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Tratamento de Feridas e
Curativos
Profª. Enf.Celey Coelho de
souza
Curativo – considerações gerais
Curativo é a proteção da lesão ou ferida
contra a ação de agentes externos
físicos, mecânicos ou biológicos.
É um meio que consiste na limpeza e
aplicação de uma cobertura estéril em
uma ferida.
Critérios para o curativo ideal
(Tuner, 1982)
Manter elevada umidade entre a ferida e
o curativo;
Remover excesso de secreção;
Permitir troca gasosa;
Fornecer isolamento térmico;
Ser impermeável às bactérias;
Ser isento de partículas (asséptico);
Permitir a retirada do curativo sem
trauma.
Curativos - Objetivos
Tratar e prevenir infecções;
Eliminar os fatores desfavoráveis que
retardam a cicatrização;
Diminuir a incidência de infecções
cruzadas.
Finalidades do Curativos
Remover corpos estranhos;
Reaproximar bordas separadas;
Proteger a ferida contra contaminação e
infecções;
Promover hemostasia;
Preencher espaços mortos e evitar a
formação de serohematomas;
Finalidades do Curativos
Favorecer a aplicação de medicação
tópico;
Reduzir o edema;
Absorver e facilitar a drenagem de
exsudatos;
Manter a umidade da superfície da ferida;
Finalidades do Curativos
Fornecer isolamento térmico;
Promover e proteger a cicatrização da
ferida;
Limitar a movimentação dos tecidos em
torno da ferida;
Dar conforto psicológico;
Diminuir a intensidade da dor.
Medidas de assepsia
Fazer a degermação das mãos antes de
manipular o material esterilizado;
Diminuir ao mínimo de tempo possível a
exposição da ferida e dos materiais
esterilizados;
Não falar enquanto faz o curativo;
Estando com infecção das vias aéreas,
evitar fazer curativos ou usar máscara.
Normas técnicas para a
realização do curativo
Curativos úmidos não são indicados em
locais de cateteres, introdutores, fixadores
externos e drenos;
A solução fisiológica 0,9% é indicada para
limpeza e tratamento de feridas com
cicatrização por 2ª ou 3ª intenção, porque
limpa e úmida a ferida, favorece a formação
de tecido de granulação e amolece os tecidos
desvitalizados.
Normas técnicas para a
realização do curativo
A manutenção de calor local é importante no
processo de cicatrização;
Em curativo contaminado com muito
exsudato, colocar uma bacia sob a aérea a
ser tratada com SF 0,9%;
Quando o cliente necessitar de vários
curativos, iniciar pela lesão limpa, seguido-se
as mais infectadas;
Normas técnicas para a
realização do curativo
Nas feridas com exsudato ou com suspeita
de infecção, antes do curativo, deve-se colher
uma amostra de material para bacterioscopia;
Para feridas limpas as mãos devem ser
lavadas com solução antisséptica antes e
após o curativo, realizar limpeza com solução
estéril e aplicar cobertura estéril.
Tipos de curativos
Aberto: curativo em feridas sem infecção,
que após tratamento permanecem
abertos (sem proteção de gaze).
Fechado: São curativos que
permanecem fechados com gases, sendo
fixado somente nas laterais
Tipos de curativos
Oclusivo: curativo que após a limpeza da
ferida e aplicação do medicamento é
fechado ou ocluido com gaze ou atadura,
pode ser seco ou úmido com soluções
prescritas;
Compressivo: é o que faz compressão
para estancar hemorragia ou vedar bem
uma incisão.
Tipos de curativos
Com irrigação: nos ferimentos com infecção
dentro da cavidade ou fistula, com indicação
de irrigação com soluções salinas ou anti-
séptico. A irrigação é feita com seringa.
Com drenagem: nos ferimentos com grande
quantidade de exsudato. Coloca-se dreno de
(Penrose, Kehr), tubos, cateteres ou bolsas
de colostomia.
Debridamento
 O debridamento envolve a remoção de
tecido necrótico, para permitir a
regeneração do tecido saudável
subjacente. Dependendo do tipo de
lesão, pode ser usada uma
combinação de técnicas de
desbridamento.
Debridamento
Debridamento instrumental:
- conservador: realizada uma retirada
seletiva de tecido necrosado, sem atingir
tecidos vivos;
- cirúrgico: retirada maciça de material
necrosado ou desvitalizado (proc. Médico).
Debridamento cirúrgico
Debridamento
Debridamento mecânico: não seletivo,
consiste em remover tecidos necrosados
e corpos estranhos, feito por fricção com
gaze ou esponja macia, ou através do
uso de instrumentos.
Debridamento mecânico
Fricção:
 Gazes
 Esponjas macias umedecidas
 Do centro para fora da ferida
Úmido seco:
 Deixar gaze úmida até secar e depois se puxa.
 Dolorosa
 Não seletiva, remove também tecido vivo.
Debridamento mecânico
Hidroterapia
 Tanques com turbilhonamento
 Hidratação e ação da força da água
 Pouco seletivo
 Riscos de infecção cruzada.
Irrigação:
 Remoção pela força do jato de soro
 Seringa e agulha
 Irrigador pulsátil.
• Para essa irrigação é utilizado agulha
de calibre 12 e seringa de 20ml, ou
frasco de soro perfurado de diferentes
maneiras;
Irrigação de feridas
Irrigação com
bulbo da seringa
Irrigação com soro
Irrigação com
seringa e agulha
40x12
Irrigação de feridas
• Em feridas profundas, estreitas ou com
espaço morto, a limpeza é eficaz com o
uso de um cateter conectado a uma
seringa, o qual deve ser introduzido
com cuidado no local, e irrigado.
Irrigação de feridas
Irrigação de feridas
Debridamento
Debridamento químico: ação de enzimas,
atóxicas não irritantes (colagenase,
papaína).
Debridamento autolítico: debridamento
natural da ferida, ocorre por
autodesintegração das células degeneradas
pela ação de leucócitos e enzimas, manter o
local úmido (hidrocolóides, ácidos graxos).
Debridamento autolítico
Necessidade de escarotomia: feita para que
a cobertura penetre mais facilmente na
escara
Debridamento autolítico
Debridamento autolítico
Curativos – Técnicas básicas
Material necessário
Pacote estéril de curativo: 1 pinça
anatômica, 1 pinça dente-de-rato e 1 pinça
kelly;
Solução Fisiológica 0,9%;
Seringa de 20ml + agulha 40x12;
Pacote com gaze estéreis;
Esparadrapo, fita crepe ou micropore;
Curativos – Técnicas básicas
Material necessário
Tesoura;
Saco plástico;
Luvas de procedimentos ou esterilizadas;
Forro de papel, pano ou impermeável para
proteger a roupa de cama;
Quando indicado: almotolia com
antisséptico, pomadas, cremes, ataduras,
chumaço de algodão
Procedimentos
Lavar as mãos e organizar o material;
Explicar o procedimento ao paciente e dar
assistência às suas necessidades;
Avaliar o nível de dor do paciente, usar
medicação e esperar que a medicação faça
efeito antes de começar, quando necessário;
Procedimentos
Abrir o pacote de curativo;
Abrir mais pacotes de gazes;
Colocar a mesa ao lado da cama próxima
ao local em que será feito o curativo;
Colocar o material na mesa ao lado da
cama;
Saco de lixo ao lado da cama;
Procedimentos
Perfurar o frasco de solução salina,
previamente aquecida à temperatura
corporal;
Calçar as luvas de procedimentos;
Retirar a fita adesiva, puxando em direção
à ferida e remover o curativo sujo;
Molhar o curativo com solução salina, se
estiver aderido á ferida, então puxar
suavemente;
Procedimentos
Colocar o curativo no saco de lixo;
Colocar a cuba rim abaixo da ferida;
Lavar a ferida com jato de soro morno;
Pegar a pinça e fazer uma torunda de
gaze;
Passar a gaze, em áreas que não tenha
tecido de granulação, trocando a gaze
sempre que necessário;
Procedimentos
Usar a cobertura mais indicada;
Colocar as gazes sobre a área da ferida ou
incisão até que a área esteja completamente
coberta;
Fixar o curativo com fita adesiva;
Dispensar as luvas;
Lavar as mãos.
Pontos a serem observados na
realização do curativo
a) Na preparação:
 a lavagem das mãos deve preceder a
organização e ordenação dos materiais;
 Utilizar EPI’s em feridas grandes;
 proceder a degermação das mãos e
utilizar luvas de procedimento.
Pontos a serem observados na
realização do curativo
b) remoção do curativo sujo:
 Remover primeiro a atadura do curativo e
descartar;
 Remover o curativo com pinça estéril ou
luvas de procedimento;
 Fazer o registro da ferida, tamanho,
profundidade, etc.
 Para registro fotográfico deve-se ter o
consentimento do paciente.
Pontos a serem observados na
realização do curativo
c) Em feridas sépticas:
 Limpar de fora para dentro;
 Desbridamento e lavagem da ferida
ocorre de acordo com o grau de
contaminação;
 A ferida é preenchida com material
curativo;
 Cobrir a ferida com materiais
absorventes.
Pontos a serem observados na
realização do curativo
d) Em feridas assépticas:
 Utilizar material esterilizado;
 Limpar de dentro para fora;
 Trocar as compressas durante a
limpeza.
Pontos a serem observados na
realização do curativo
e) Na dispensão e documentação:
 Desprezar ou dispor no expurgo o
material utilizado;
 Desprezar as luvas;
 Documentar no prontuário todos os
procedimentos.
AVALIAÇÃO
Os resultados esperados foram
alcançados?
Tipos de Cobertura
A avaliação da ferida deve ser
periódica, e é de fundamental
importância acompanhar a evolução do
processo cicatricial e escolher bem a
cobertura utilizada.
As coberturas devem:
manter umidade na interface
ferida/cobertura,
remover o excesso de exsudato, permitir a
troca gasosa, promover isolamento
térmico,
proporcionar proteção contra infecção, ser
isento de partículas e contaminantes e,
permitir a remoção sem causar traumas.
As coberturas devem
 Manter umidade na interface
ferida/cobertura,
 Remover o excesso de exsudato, permitir a
troca gasosa, promover isolamento térmico,
 Proporcionar proteção contra infecção,
 Permitir a remoção sem causar traumas.
• Não existe o melhor produto ou aquele
que possa ser utilizado durante todo o
processo cicatricial.
• Cada um possui indicação e contra-
indicação, beneficio e custo, o importante
é ponderar e utilizar o bom senso sempre!
Relato de
Casos
03.04.20
08
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  • 1. Tratamento de Feridas e Curativos Profª. Enf.Celey Coelho de souza
  • 2. Curativo – considerações gerais Curativo é a proteção da lesão ou ferida contra a ação de agentes externos físicos, mecânicos ou biológicos. É um meio que consiste na limpeza e aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida.
  • 3. Critérios para o curativo ideal (Tuner, 1982) Manter elevada umidade entre a ferida e o curativo; Remover excesso de secreção; Permitir troca gasosa; Fornecer isolamento térmico; Ser impermeável às bactérias; Ser isento de partículas (asséptico); Permitir a retirada do curativo sem trauma.
  • 4. Curativos - Objetivos Tratar e prevenir infecções; Eliminar os fatores desfavoráveis que retardam a cicatrização; Diminuir a incidência de infecções cruzadas.
  • 5. Finalidades do Curativos Remover corpos estranhos; Reaproximar bordas separadas; Proteger a ferida contra contaminação e infecções; Promover hemostasia; Preencher espaços mortos e evitar a formação de serohematomas;
  • 6. Finalidades do Curativos Favorecer a aplicação de medicação tópico; Reduzir o edema; Absorver e facilitar a drenagem de exsudatos; Manter a umidade da superfície da ferida;
  • 7. Finalidades do Curativos Fornecer isolamento térmico; Promover e proteger a cicatrização da ferida; Limitar a movimentação dos tecidos em torno da ferida; Dar conforto psicológico; Diminuir a intensidade da dor.
  • 8. Medidas de assepsia Fazer a degermação das mãos antes de manipular o material esterilizado; Diminuir ao mínimo de tempo possível a exposição da ferida e dos materiais esterilizados; Não falar enquanto faz o curativo; Estando com infecção das vias aéreas, evitar fazer curativos ou usar máscara.
  • 9. Normas técnicas para a realização do curativo Curativos úmidos não são indicados em locais de cateteres, introdutores, fixadores externos e drenos; A solução fisiológica 0,9% é indicada para limpeza e tratamento de feridas com cicatrização por 2ª ou 3ª intenção, porque limpa e úmida a ferida, favorece a formação de tecido de granulação e amolece os tecidos desvitalizados.
  • 10. Normas técnicas para a realização do curativo A manutenção de calor local é importante no processo de cicatrização; Em curativo contaminado com muito exsudato, colocar uma bacia sob a aérea a ser tratada com SF 0,9%; Quando o cliente necessitar de vários curativos, iniciar pela lesão limpa, seguido-se as mais infectadas;
  • 11. Normas técnicas para a realização do curativo Nas feridas com exsudato ou com suspeita de infecção, antes do curativo, deve-se colher uma amostra de material para bacterioscopia; Para feridas limpas as mãos devem ser lavadas com solução antisséptica antes e após o curativo, realizar limpeza com solução estéril e aplicar cobertura estéril.
  • 12. Tipos de curativos Aberto: curativo em feridas sem infecção, que após tratamento permanecem abertos (sem proteção de gaze). Fechado: São curativos que permanecem fechados com gases, sendo fixado somente nas laterais
  • 13. Tipos de curativos Oclusivo: curativo que após a limpeza da ferida e aplicação do medicamento é fechado ou ocluido com gaze ou atadura, pode ser seco ou úmido com soluções prescritas; Compressivo: é o que faz compressão para estancar hemorragia ou vedar bem uma incisão.
  • 14. Tipos de curativos Com irrigação: nos ferimentos com infecção dentro da cavidade ou fistula, com indicação de irrigação com soluções salinas ou anti- séptico. A irrigação é feita com seringa. Com drenagem: nos ferimentos com grande quantidade de exsudato. Coloca-se dreno de (Penrose, Kehr), tubos, cateteres ou bolsas de colostomia.
  • 15. Debridamento  O debridamento envolve a remoção de tecido necrótico, para permitir a regeneração do tecido saudável subjacente. Dependendo do tipo de lesão, pode ser usada uma combinação de técnicas de desbridamento.
  • 16. Debridamento Debridamento instrumental: - conservador: realizada uma retirada seletiva de tecido necrosado, sem atingir tecidos vivos; - cirúrgico: retirada maciça de material necrosado ou desvitalizado (proc. Médico).
  • 18. Debridamento Debridamento mecânico: não seletivo, consiste em remover tecidos necrosados e corpos estranhos, feito por fricção com gaze ou esponja macia, ou através do uso de instrumentos.
  • 19. Debridamento mecânico Fricção:  Gazes  Esponjas macias umedecidas  Do centro para fora da ferida Úmido seco:  Deixar gaze úmida até secar e depois se puxa.  Dolorosa  Não seletiva, remove também tecido vivo.
  • 20. Debridamento mecânico Hidroterapia  Tanques com turbilhonamento  Hidratação e ação da força da água  Pouco seletivo  Riscos de infecção cruzada. Irrigação:  Remoção pela força do jato de soro  Seringa e agulha  Irrigador pulsátil.
  • 21. • Para essa irrigação é utilizado agulha de calibre 12 e seringa de 20ml, ou frasco de soro perfurado de diferentes maneiras; Irrigação de feridas
  • 22. Irrigação com bulbo da seringa Irrigação com soro Irrigação com seringa e agulha 40x12 Irrigação de feridas
  • 23. • Em feridas profundas, estreitas ou com espaço morto, a limpeza é eficaz com o uso de um cateter conectado a uma seringa, o qual deve ser introduzido com cuidado no local, e irrigado. Irrigação de feridas
  • 25. Debridamento Debridamento químico: ação de enzimas, atóxicas não irritantes (colagenase, papaína). Debridamento autolítico: debridamento natural da ferida, ocorre por autodesintegração das células degeneradas pela ação de leucócitos e enzimas, manter o local úmido (hidrocolóides, ácidos graxos).
  • 26. Debridamento autolítico Necessidade de escarotomia: feita para que a cobertura penetre mais facilmente na escara
  • 29. Curativos – Técnicas básicas Material necessário Pacote estéril de curativo: 1 pinça anatômica, 1 pinça dente-de-rato e 1 pinça kelly; Solução Fisiológica 0,9%; Seringa de 20ml + agulha 40x12; Pacote com gaze estéreis; Esparadrapo, fita crepe ou micropore;
  • 30. Curativos – Técnicas básicas Material necessário Tesoura; Saco plástico; Luvas de procedimentos ou esterilizadas; Forro de papel, pano ou impermeável para proteger a roupa de cama; Quando indicado: almotolia com antisséptico, pomadas, cremes, ataduras, chumaço de algodão
  • 31. Procedimentos Lavar as mãos e organizar o material; Explicar o procedimento ao paciente e dar assistência às suas necessidades; Avaliar o nível de dor do paciente, usar medicação e esperar que a medicação faça efeito antes de começar, quando necessário;
  • 32. Procedimentos Abrir o pacote de curativo; Abrir mais pacotes de gazes; Colocar a mesa ao lado da cama próxima ao local em que será feito o curativo; Colocar o material na mesa ao lado da cama; Saco de lixo ao lado da cama;
  • 33. Procedimentos Perfurar o frasco de solução salina, previamente aquecida à temperatura corporal; Calçar as luvas de procedimentos; Retirar a fita adesiva, puxando em direção à ferida e remover o curativo sujo; Molhar o curativo com solução salina, se estiver aderido á ferida, então puxar suavemente;
  • 34. Procedimentos Colocar o curativo no saco de lixo; Colocar a cuba rim abaixo da ferida; Lavar a ferida com jato de soro morno; Pegar a pinça e fazer uma torunda de gaze; Passar a gaze, em áreas que não tenha tecido de granulação, trocando a gaze sempre que necessário;
  • 35. Procedimentos Usar a cobertura mais indicada; Colocar as gazes sobre a área da ferida ou incisão até que a área esteja completamente coberta; Fixar o curativo com fita adesiva; Dispensar as luvas; Lavar as mãos.
  • 36. Pontos a serem observados na realização do curativo a) Na preparação:  a lavagem das mãos deve preceder a organização e ordenação dos materiais;  Utilizar EPI’s em feridas grandes;  proceder a degermação das mãos e utilizar luvas de procedimento.
  • 37. Pontos a serem observados na realização do curativo b) remoção do curativo sujo:  Remover primeiro a atadura do curativo e descartar;  Remover o curativo com pinça estéril ou luvas de procedimento;  Fazer o registro da ferida, tamanho, profundidade, etc.  Para registro fotográfico deve-se ter o consentimento do paciente.
  • 38. Pontos a serem observados na realização do curativo c) Em feridas sépticas:  Limpar de fora para dentro;  Desbridamento e lavagem da ferida ocorre de acordo com o grau de contaminação;  A ferida é preenchida com material curativo;  Cobrir a ferida com materiais absorventes.
  • 39. Pontos a serem observados na realização do curativo d) Em feridas assépticas:  Utilizar material esterilizado;  Limpar de dentro para fora;  Trocar as compressas durante a limpeza.
  • 40. Pontos a serem observados na realização do curativo e) Na dispensão e documentação:  Desprezar ou dispor no expurgo o material utilizado;  Desprezar as luvas;  Documentar no prontuário todos os procedimentos.
  • 42. Tipos de Cobertura A avaliação da ferida deve ser periódica, e é de fundamental importância acompanhar a evolução do processo cicatricial e escolher bem a cobertura utilizada.
  • 43. As coberturas devem: manter umidade na interface ferida/cobertura, remover o excesso de exsudato, permitir a troca gasosa, promover isolamento térmico, proporcionar proteção contra infecção, ser isento de partículas e contaminantes e, permitir a remoção sem causar traumas.
  • 44. As coberturas devem  Manter umidade na interface ferida/cobertura,  Remover o excesso de exsudato, permitir a troca gasosa, promover isolamento térmico,  Proporcionar proteção contra infecção,  Permitir a remoção sem causar traumas.
  • 45. • Não existe o melhor produto ou aquele que possa ser utilizado durante todo o processo cicatricial. • Cada um possui indicação e contra- indicação, beneficio e custo, o importante é ponderar e utilizar o bom senso sempre!