SlideShare uma empresa Scribd logo
Nutrição Ortomolecular e Fitoterapia DERMATOLOGIA E ESTÉTICA Prof. José Aroldo Filho
Prof M. Sc. José Aroldo Filho Nutricionista Mestre em Ciências Médicas FCM/UERJ
Especialista em Nutrição Clínica - ASBRAN Pós-Graduado em Medicina Ortomolecular UVA
Pós-Graduado em Fitoterapia - FGF Membro da Associação Brasileira de Medicina
Ortomolecular - ABMO
2 ALOPECIA
3 ALOPECIA ANDROGENÉTICA (AAG) A alopecia androgenética é a forma mais comum de
perda de cabelos no sexo masculino e em idades avançadas. Apesar de não haver
conseqüências à saúde física, traz alterações da aparência, com conseqüências emocionais
imensas, tendo impacto importante sobre a autoestima e a personalidade do ser. Muitos
recursos são investidos em pesquisas, para melhorar o diagnóstico e, principalmente, para os
tratamentos no sentido de amenizar os sinais da alopécia ou, pelo menos, retardá-la.
4 A alopecia androgênica é resultado da estimulação dos folículos pilosos por hormônios
masculinos que começam a ser produzidos na adolescência (testosterona). Ao atingir o couro
cabeludo de pacientes com tendência genética para a calvície, a testosterona sofre a ação de
uma enzima, a 5-alfa-redutase, e é transformada em diidrotestosterona (DHT). É a DHT que vai
agir sobre os folículos pilosos promovendo a sua diminuição progressiva a cada ciclo de
crescimento dos cabelos, que vão se tornando menores e mais finos. Isso se deve à
degeneração basofílica no terço inferior da bainha dos folículos anágenos. A destruição do
tecido conectivo é responsável pela irreversibilidade do processo.
5
6 O resultado final deste processo de diminuição e afinamento dos fios de cabelo é a calvície.
Em resumo, ocorre o encurtamento da fase anágena, afinamento dos cabelos, duração
aumentada da fase de repouso e diminuição da taxa de crescimento linear dos cabelos mais
finos. A incidência da alopecia androgenética é de cerca de 30% dos homens com mais de 30
anos e mais de 50% dos homens com mais de 50 anos. Os objetivos do tratamento da AAG
são aumentar a cobertura do couro cabeludo e retardar a progressão da queda.
7 Medidas gerais como exclusão do uso de medicações que podem causar ET, dieta
balanceada, com ingestão adequada de proteínas e ferro, além de tratamento de outras
desordens do couro cabeludo, como a dermatite seborreica, são importantes para o sucesso
da terapêutica. Controle de peso em pacientes obesas reduz a transformação periférica dos
andrógenos, diminui a intolerância à glicose, aumenta SHBG e reduz testosterona livre,
melhorando o perfil hormonal. As medidas farmacológicas diferem entre os homens e as
mulheres. Duas drogas destacaram-se por apresentar maiores evidências de resultados:
finasterida via oral e minoxidil tópico, ambas necessitando de uso crônico para resultados
satisfatórios. Nenhuma delas restaura toda a perda capilar.
8 Em estudos recentes da tricologia, vem sendo possível utilizar extratos de plantas naturais
com resultados estéticos similares, ou até melhores, aos obtidos com medicamentos sintéticos.
Esses extratos, bloqueadores de DHT, apresentam muitas vezes até efeitos adversos nulos.
Exemplos são o extrato de palmeira Serenoa repens (Saw palmetto prescrição exclusiva
médica), extrato de Camellia sinensis (chá verde, que pela ação antifúngica ajuda a tratar
micoses no couro cabeludo, intensificadoras da alopecia), extrato de Polygonum multiflorum
(erva chinesa ho-show-wu) que (além de bloqueador do DHT, também apresenta ação
antimicrobiana, além da a soja.
9 ALOPECIA AREATA A alopecia areata (AA) é uma afecção crônica dos folículos pilosos e
das unhas, de etiologia desconhecida, provavelmente multifatorial com evidentes componentes
auto-imunes e genéticos. Determina queda dos cabelos e/ou pêlos, por interrupção de sua
síntese, sem que ocorra destruição ou atrofia dos folículos, motivo pelo qual pode ser
reversível. A afecção pode iniciar-se em qualquer idade, havendo um pico de incidência entre
os 20 e os 50 anos, sendo que 60% dos pacientes apresentam o primeiro episódio da doença
antes dos 20 anos.
10 A alopecia areata compreende 2% das primeiras consultas dermatológicas no Reino Unido
e Estados Unidos. A prevalência de AA nos Estados Unidos, entre 1971 e 1974, variou de
0,1% a 0,2% da população. Alguns trabalhos estimam que cerca de 1,7% da população
apresente pelo menos um episódio de AA durante a vida. Em geral, os clientes relatam perda
importante de cabelos e presença abrupta de área ou áreas alopécicas. A lesão característica
da AA é uma placa alopécica lisa com coloração da pele normal atingindo o couro cabeludo ou
qualquer área pilosa do corpo.
11 NUTRIENTES DE APOIO À NUTRIÇÃO DO FOLÍCULO PILOSO A. Aminoácidos isolados
Os aminoácidos mais utilizados no tratamento de alopecia são cistina, cisteína e taurina. A
cistina afeta de modo positivo os processos melanogenéticos, contribuindo, dessa maneira,
para manter a pigmentação de cabelos. No que diz respeito à ceratogênese, a cistina parece
modular a atividade, implicando em possibilidade terapêutica na alopecia androgênica. A
suplementação dietética de cistina parece produzir modificação aminoacídica das ceratinas de
cabelos. Dose usual de 25 a 100mg diários.
12 Outro aminoácido implicado é a cisteína que faz parte da estrutura da queratina, sendo
importante para saúde de pele, cabelo e unhas. Pacientes com queda acentuada possuem
frequentemente níveis reduzidos de cisteína sérica. Comumente utilizam-se doses de 200 a
600mg. A taurina é implicada na proteção do folículo capilar, além de estimular o crescimento
natural de cabelos. As doses de estudos são contraditórias, de 50 a 250mg diários.
13 B.Silício A associação de silício a colágeno hidrolisado parece ser benéfico tanto para a
estrutura de cabelos quanto de unhas, por estimular a síntese de proteínas fibrosas.
Recomenda-se em torno de 150mcg de silício ao dia.
14 C. Zinco O sulfato de zinco é um inibidor da produção de DHT com eficácia comprovada,
não pela inibição da 5α-redutase mas por limitar o cofator Nicotinamida-Adenina-Dinucleótido-
Fosfato (NADPH) necessário para a ação da 5α-redutase, diretamente envolvida na AAG. A
incorporação do zinco é favorecida por um outro mineral, o cobre. O zinco é um fator de
crescimento de cabelos, e, em casos de deficiência de zinco, tem-se alopecia como um dos
principais sinais, em especial alopecia difusa. Recomenda-se o uso de 15 a 30mg. Atentar-se À
UL do elemento (45mg).
15 D.Ômega 3 Na alopecia androgênica, sugere-se que a liberação de citocinas inflamatórias,
como IL-1, parecem contribuir para a queda capilar. O excesso de citocina pró-inflamatórias
levam à transformação de anágeno em telógeno, relacionados à alopecia areata. Recomenda-
se 1 a 3g de W3.
16 E.Biotina A biotina é importante para o desenvolvimento do folículo piloso. Sua deficiência
causa alopecia difusa e despigmentação de cabelos. A biotina pode prevenir a progressão da
calvície, pois estimula a biossíntese capilar. Utilizam-se doses de 10 a 400mcg, sendo que
doses de 200mcg estão associadas a melhora da dermatite seborréica.
17 FIM DA AULA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

BIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICA
BIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICABIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICA
BIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICA
MARIA ELIZABETE DE LIMA MONTEIRO
 
Otorrinolaringologia ( perfuração de ouvido , corpo estranho e epistaxe)
Otorrinolaringologia ( perfuração de ouvido , corpo estranho e epistaxe)Otorrinolaringologia ( perfuração de ouvido , corpo estranho e epistaxe)
Otorrinolaringologia ( perfuração de ouvido , corpo estranho e epistaxe)
jaddy xavier
 
Primeiros socorros - Queimaduras
Primeiros socorros - QueimadurasPrimeiros socorros - Queimaduras
Primeiros socorros - Queimaduras
Rhuan Ornilo
 
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
Franco Danny Manciolli
 
Metotrexato
MetotrexatoMetotrexato
Metotrexato
Tamires Fernandes
 
Hipotireoidismo e Hipertireoidismo
Hipotireoidismo e HipertireoidismoHipotireoidismo e Hipertireoidismo
Hipotireoidismo e Hipertireoidismo
Taillany Caroline
 
Tratamento de feridas - Aula 01
Tratamento de feridas - Aula 01Tratamento de feridas - Aula 01
Tratamento de feridas - Aula 01
SMS - Petrópolis
 
Aula: Câncer de Pele, Protetores Solar e Envelhecimento Cutâneo
Aula: Câncer de Pele, Protetores Solar e Envelhecimento CutâneoAula: Câncer de Pele, Protetores Solar e Envelhecimento Cutâneo
Aula: Câncer de Pele, Protetores Solar e Envelhecimento Cutâneo
Herbert Cristian de Souza
 
Morfologia da síndrome de cushing
Morfologia da síndrome de cushingMorfologia da síndrome de cushing
Morfologia da síndrome de cushing
Thiago Henrique
 
Toxina Botulínica em Odontologia
Toxina Botulínica em OdontologiaToxina Botulínica em Odontologia
Toxina Botulínica em Odontologia
Alessandra Areas E Souza
 
Avc principais causas, sintomas e tratamentos
Avc   principais causas, sintomas e tratamentosAvc   principais causas, sintomas e tratamentos
Avc principais causas, sintomas e tratamentos
Dropsdebeleza
 
Sugestoes formulas volumes_1_a_4
Sugestoes formulas volumes_1_a_4Sugestoes formulas volumes_1_a_4
Sugestoes formulas volumes_1_a_4
Jumara Varolo
 
Sindromes diarreicas 2019
Sindromes diarreicas 2019 Sindromes diarreicas 2019
Sindromes diarreicas 2019
pauloalambert
 
Hipertireoidismo e hipotireoidismo
Hipertireoidismo e hipotireoidismoHipertireoidismo e hipotireoidismo
Hipertireoidismo e hipotireoidismo
JCesar Peix
 
3ª aula atendimento inicial no trauma
3ª aula   atendimento inicial no trauma3ª aula   atendimento inicial no trauma
3ª aula atendimento inicial no trauma
Prof Silvio Rosa
 
Anestesia geral
Anestesia geralAnestesia geral
Anestesia geral
dapab
 
Diabetes mellitus
Diabetes mellitusDiabetes mellitus
Diabetes mellitus
Fernanda Marinho
 
Resumo lei 8142
Resumo lei 8142Resumo lei 8142
Resumo lei 8142
Taís Flores
 
Seminário cuidado ao idoso
Seminário cuidado ao idosoSeminário cuidado ao idoso
Seminário cuidado ao idoso
Laíz Coutinho
 
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRISINFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
Renara Kran
 

Mais procurados (20)

BIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICA
BIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICABIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICA
BIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICA
 
Otorrinolaringologia ( perfuração de ouvido , corpo estranho e epistaxe)
Otorrinolaringologia ( perfuração de ouvido , corpo estranho e epistaxe)Otorrinolaringologia ( perfuração de ouvido , corpo estranho e epistaxe)
Otorrinolaringologia ( perfuração de ouvido , corpo estranho e epistaxe)
 
Primeiros socorros - Queimaduras
Primeiros socorros - QueimadurasPrimeiros socorros - Queimaduras
Primeiros socorros - Queimaduras
 
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
 
Metotrexato
MetotrexatoMetotrexato
Metotrexato
 
Hipotireoidismo e Hipertireoidismo
Hipotireoidismo e HipertireoidismoHipotireoidismo e Hipertireoidismo
Hipotireoidismo e Hipertireoidismo
 
Tratamento de feridas - Aula 01
Tratamento de feridas - Aula 01Tratamento de feridas - Aula 01
Tratamento de feridas - Aula 01
 
Aula: Câncer de Pele, Protetores Solar e Envelhecimento Cutâneo
Aula: Câncer de Pele, Protetores Solar e Envelhecimento CutâneoAula: Câncer de Pele, Protetores Solar e Envelhecimento Cutâneo
Aula: Câncer de Pele, Protetores Solar e Envelhecimento Cutâneo
 
Morfologia da síndrome de cushing
Morfologia da síndrome de cushingMorfologia da síndrome de cushing
Morfologia da síndrome de cushing
 
Toxina Botulínica em Odontologia
Toxina Botulínica em OdontologiaToxina Botulínica em Odontologia
Toxina Botulínica em Odontologia
 
Avc principais causas, sintomas e tratamentos
Avc   principais causas, sintomas e tratamentosAvc   principais causas, sintomas e tratamentos
Avc principais causas, sintomas e tratamentos
 
Sugestoes formulas volumes_1_a_4
Sugestoes formulas volumes_1_a_4Sugestoes formulas volumes_1_a_4
Sugestoes formulas volumes_1_a_4
 
Sindromes diarreicas 2019
Sindromes diarreicas 2019 Sindromes diarreicas 2019
Sindromes diarreicas 2019
 
Hipertireoidismo e hipotireoidismo
Hipertireoidismo e hipotireoidismoHipertireoidismo e hipotireoidismo
Hipertireoidismo e hipotireoidismo
 
3ª aula atendimento inicial no trauma
3ª aula   atendimento inicial no trauma3ª aula   atendimento inicial no trauma
3ª aula atendimento inicial no trauma
 
Anestesia geral
Anestesia geralAnestesia geral
Anestesia geral
 
Diabetes mellitus
Diabetes mellitusDiabetes mellitus
Diabetes mellitus
 
Resumo lei 8142
Resumo lei 8142Resumo lei 8142
Resumo lei 8142
 
Seminário cuidado ao idoso
Seminário cuidado ao idosoSeminário cuidado ao idoso
Seminário cuidado ao idoso
 
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRISINFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
INFARTO AGUDO MIOCÁRDIO E ANGINA PECTÓRIS
 

Semelhante a Tratamento ortomolecular e fitoterapico para alopecia

Eflúvio do telógeno
Eflúvio do telógenoEflúvio do telógeno
Eflúvio do telógeno
Gloria Grazziotin
 
hairloss blocker bula contra indicações
hairloss blocker bula contra indicaçõeshairloss blocker bula contra indicações
hairloss blocker bula contra indicações
erachjiv2
 
hairloss blocker receita
hairloss blocker receitahairloss blocker receita
hairloss blocker receita
bitine1e5h
 
hairloss blocker aprovado pela anvisa
hairloss blocker aprovado pela anvisahairloss blocker aprovado pela anvisa
hairloss blocker aprovado pela anvisa
annilanjyh
 
Tratamento para calvície 2020
Tratamento para calvície 2020Tratamento para calvície 2020
Tratamento para calvície 2020
RenataSousa47
 
hairloss blocker londrina
hairloss blocker londrinahairloss blocker londrina
hairloss blocker londrina
camerc4ld8
 
Eflúvio do telógeno
Eflúvio do telógenoEflúvio do telógeno
Eflúvio do telógeno
Gloria Grazziotin
 
hairloss blocker facebook
hairloss blocker facebookhairloss blocker facebook
hairloss blocker facebook
tirgon1gng
 
Bloqueador De DHT
Bloqueador De DHT Bloqueador De DHT
Bloqueador De DHT
dannellyfritz68
 
Hairloss Blocker Ingredientes
Hairloss Blocker IngredientesHairloss Blocker Ingredientes
Hairloss Blocker Ingredientes
camrusredc
 
10 principais tratamentos naturais para cabelos finos
10 principais tratamentos naturais para cabelos finos10 principais tratamentos naturais para cabelos finos
10 principais tratamentos naturais para cabelos finos
Tookmed
 
MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...
MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...
MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...
Clínica Higashi
 
Hairloss Blocker Quem Usou
Hairloss Blocker Quem UsouHairloss Blocker Quem Usou
Hairloss Blocker Quem Usou
merlenrwch
 
Oniconutracêuticos e seus efeitos adversos – como conduzir
Oniconutracêuticos e seus efeitos adversos – como conduzirOniconutracêuticos e seus efeitos adversos – como conduzir
Oniconutracêuticos e seus efeitos adversos – como conduzir
Tatiana Gabbi
 
Alopecia
Alopecia Alopecia
Alopecia
Marcio Luiz
 
hairloss blocker na ultrafarma
hairloss blocker na ultrafarmahairloss blocker na ultrafarma
hairloss blocker na ultrafarma
daronemn49
 
Crescimento baixa estatura relação com tireóide comprometida.
Crescimento  baixa estatura relação com tireóide comprometida.Crescimento  baixa estatura relação com tireóide comprometida.
Crescimento baixa estatura relação com tireóide comprometida.
Van Der Häägen Brazil
 
hairloss blocker usei
hairloss blocker useihairloss blocker usei
hairloss blocker usei
gessarh8by
 
Manual técnico dos produtos cepav2
Manual técnico dos produtos cepav2Manual técnico dos produtos cepav2
Manual técnico dos produtos cepav2
fabio_aralves
 
Nutrição com foco na terceira idade e tratamento
Nutrição com foco na terceira idade e tratamentoNutrição com foco na terceira idade e tratamento
Nutrição com foco na terceira idade e tratamento
Pharmavie Manipulação
 

Semelhante a Tratamento ortomolecular e fitoterapico para alopecia (20)

Eflúvio do telógeno
Eflúvio do telógenoEflúvio do telógeno
Eflúvio do telógeno
 
hairloss blocker bula contra indicações
hairloss blocker bula contra indicaçõeshairloss blocker bula contra indicações
hairloss blocker bula contra indicações
 
hairloss blocker receita
hairloss blocker receitahairloss blocker receita
hairloss blocker receita
 
hairloss blocker aprovado pela anvisa
hairloss blocker aprovado pela anvisahairloss blocker aprovado pela anvisa
hairloss blocker aprovado pela anvisa
 
Tratamento para calvície 2020
Tratamento para calvície 2020Tratamento para calvície 2020
Tratamento para calvície 2020
 
hairloss blocker londrina
hairloss blocker londrinahairloss blocker londrina
hairloss blocker londrina
 
Eflúvio do telógeno
Eflúvio do telógenoEflúvio do telógeno
Eflúvio do telógeno
 
hairloss blocker facebook
hairloss blocker facebookhairloss blocker facebook
hairloss blocker facebook
 
Bloqueador De DHT
Bloqueador De DHT Bloqueador De DHT
Bloqueador De DHT
 
Hairloss Blocker Ingredientes
Hairloss Blocker IngredientesHairloss Blocker Ingredientes
Hairloss Blocker Ingredientes
 
10 principais tratamentos naturais para cabelos finos
10 principais tratamentos naturais para cabelos finos10 principais tratamentos naturais para cabelos finos
10 principais tratamentos naturais para cabelos finos
 
MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...
MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...
MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...
 
Hairloss Blocker Quem Usou
Hairloss Blocker Quem UsouHairloss Blocker Quem Usou
Hairloss Blocker Quem Usou
 
Oniconutracêuticos e seus efeitos adversos – como conduzir
Oniconutracêuticos e seus efeitos adversos – como conduzirOniconutracêuticos e seus efeitos adversos – como conduzir
Oniconutracêuticos e seus efeitos adversos – como conduzir
 
Alopecia
Alopecia Alopecia
Alopecia
 
hairloss blocker na ultrafarma
hairloss blocker na ultrafarmahairloss blocker na ultrafarma
hairloss blocker na ultrafarma
 
Crescimento baixa estatura relação com tireóide comprometida.
Crescimento  baixa estatura relação com tireóide comprometida.Crescimento  baixa estatura relação com tireóide comprometida.
Crescimento baixa estatura relação com tireóide comprometida.
 
hairloss blocker usei
hairloss blocker useihairloss blocker usei
hairloss blocker usei
 
Manual técnico dos produtos cepav2
Manual técnico dos produtos cepav2Manual técnico dos produtos cepav2
Manual técnico dos produtos cepav2
 
Nutrição com foco na terceira idade e tratamento
Nutrição com foco na terceira idade e tratamentoNutrição com foco na terceira idade e tratamento
Nutrição com foco na terceira idade e tratamento
 

Mais de Marcia Rebelo

Resolucao cff572
Resolucao cff572Resolucao cff572
Resolucao cff572
Marcia Rebelo
 
Boas%20 pr%e1ticas%20de%20fabrica%e7%e3o%20e%20valida%e7%e3o
Boas%20 pr%e1ticas%20de%20fabrica%e7%e3o%20e%20valida%e7%e3oBoas%20 pr%e1ticas%20de%20fabrica%e7%e3o%20e%20valida%e7%e3o
Boas%20 pr%e1ticas%20de%20fabrica%e7%e3o%20e%20valida%e7%e3o
Marcia Rebelo
 
Good manufacturing practices (gmp)
Good manufacturing practices (gmp)Good manufacturing practices (gmp)
Good manufacturing practices (gmp)
Marcia Rebelo
 
O processo sol gel umva visão da fisico quimica
O processo sol gel umva visão da fisico quimicaO processo sol gel umva visão da fisico quimica
O processo sol gel umva visão da fisico quimica
Marcia Rebelo
 
Emulsion technology
Emulsion technologyEmulsion technology
Emulsion technology
Marcia Rebelo
 
Palestra 10 tecnologia farmacêutica de fitoterápicos - uezo
Palestra 10 tecnologia farmacêutica de fitoterápicos - uezoPalestra 10 tecnologia farmacêutica de fitoterápicos - uezo
Palestra 10 tecnologia farmacêutica de fitoterápicos - uezo
Marcia Rebelo
 
Liberação modificada (2)
Liberação modificada (2)Liberação modificada (2)
Liberação modificada (2)
Marcia Rebelo
 
Liberação modificada (2)
Liberação modificada (2)Liberação modificada (2)
Liberação modificada (2)
Marcia Rebelo
 
Avanços, propriedades e aplicações de dispersões
Avanços, propriedades e aplicações de dispersõesAvanços, propriedades e aplicações de dispersões
Avanços, propriedades e aplicações de dispersões
Marcia Rebelo
 

Mais de Marcia Rebelo (9)

Resolucao cff572
Resolucao cff572Resolucao cff572
Resolucao cff572
 
Boas%20 pr%e1ticas%20de%20fabrica%e7%e3o%20e%20valida%e7%e3o
Boas%20 pr%e1ticas%20de%20fabrica%e7%e3o%20e%20valida%e7%e3oBoas%20 pr%e1ticas%20de%20fabrica%e7%e3o%20e%20valida%e7%e3o
Boas%20 pr%e1ticas%20de%20fabrica%e7%e3o%20e%20valida%e7%e3o
 
Good manufacturing practices (gmp)
Good manufacturing practices (gmp)Good manufacturing practices (gmp)
Good manufacturing practices (gmp)
 
O processo sol gel umva visão da fisico quimica
O processo sol gel umva visão da fisico quimicaO processo sol gel umva visão da fisico quimica
O processo sol gel umva visão da fisico quimica
 
Emulsion technology
Emulsion technologyEmulsion technology
Emulsion technology
 
Palestra 10 tecnologia farmacêutica de fitoterápicos - uezo
Palestra 10 tecnologia farmacêutica de fitoterápicos - uezoPalestra 10 tecnologia farmacêutica de fitoterápicos - uezo
Palestra 10 tecnologia farmacêutica de fitoterápicos - uezo
 
Liberação modificada (2)
Liberação modificada (2)Liberação modificada (2)
Liberação modificada (2)
 
Liberação modificada (2)
Liberação modificada (2)Liberação modificada (2)
Liberação modificada (2)
 
Avanços, propriedades e aplicações de dispersões
Avanços, propriedades e aplicações de dispersõesAvanços, propriedades e aplicações de dispersões
Avanços, propriedades e aplicações de dispersões
 

Último

doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptxdoenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
ccursog
 
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptxAULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
DiegoFernandes857616
 
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
jhordana1
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de    espaços e equipamentoshigienização de    espaços e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
Manuel Pacheco Vieira
 
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdfCartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Camila Lorranna
 
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptxBioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
BeatrizLittig1
 
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na EnfermagemMICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
sidneyjmg
 
Pompoarismo - uma abordagem para a saúde
Pompoarismo - uma abordagem para a saúdePompoarismo - uma abordagem para a saúde
Pompoarismo - uma abordagem para a saúde
FernandaCastro768379
 
Principios do treinamento desportivo. Ed Física
Principios do treinamento desportivo. Ed FísicaPrincipios do treinamento desportivo. Ed Física
Principios do treinamento desportivo. Ed Física
AllanNovais4
 
Historia de FLORENCE NIGHTINGALE na enfermagem
Historia de FLORENCE NIGHTINGALE na enfermagemHistoria de FLORENCE NIGHTINGALE na enfermagem
Historia de FLORENCE NIGHTINGALE na enfermagem
sidneyjmg
 
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdfTeoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
jhordana1
 
643727227-7233-Afetvidade-e-sexualidade-das-pessoas-com-deficie-ncia-mental.pptx
643727227-7233-Afetvidade-e-sexualidade-das-pessoas-com-deficie-ncia-mental.pptx643727227-7233-Afetvidade-e-sexualidade-das-pessoas-com-deficie-ncia-mental.pptx
643727227-7233-Afetvidade-e-sexualidade-das-pessoas-com-deficie-ncia-mental.pptx
SusanaMatos22
 

Último (12)

doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptxdoenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
 
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptxAULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
 
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de    espaços e equipamentoshigienização de    espaços e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
 
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdfCartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
 
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptxBioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
 
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na EnfermagemMICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
 
Pompoarismo - uma abordagem para a saúde
Pompoarismo - uma abordagem para a saúdePompoarismo - uma abordagem para a saúde
Pompoarismo - uma abordagem para a saúde
 
Principios do treinamento desportivo. Ed Física
Principios do treinamento desportivo. Ed FísicaPrincipios do treinamento desportivo. Ed Física
Principios do treinamento desportivo. Ed Física
 
Historia de FLORENCE NIGHTINGALE na enfermagem
Historia de FLORENCE NIGHTINGALE na enfermagemHistoria de FLORENCE NIGHTINGALE na enfermagem
Historia de FLORENCE NIGHTINGALE na enfermagem
 
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdfTeoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
 
643727227-7233-Afetvidade-e-sexualidade-das-pessoas-com-deficie-ncia-mental.pptx
643727227-7233-Afetvidade-e-sexualidade-das-pessoas-com-deficie-ncia-mental.pptx643727227-7233-Afetvidade-e-sexualidade-das-pessoas-com-deficie-ncia-mental.pptx
643727227-7233-Afetvidade-e-sexualidade-das-pessoas-com-deficie-ncia-mental.pptx
 

Tratamento ortomolecular e fitoterapico para alopecia

  • 1. Nutrição Ortomolecular e Fitoterapia DERMATOLOGIA E ESTÉTICA Prof. José Aroldo Filho Prof M. Sc. José Aroldo Filho Nutricionista Mestre em Ciências Médicas FCM/UERJ Especialista em Nutrição Clínica - ASBRAN Pós-Graduado em Medicina Ortomolecular UVA Pós-Graduado em Fitoterapia - FGF Membro da Associação Brasileira de Medicina Ortomolecular - ABMO 2 ALOPECIA 3 ALOPECIA ANDROGENÉTICA (AAG) A alopecia androgenética é a forma mais comum de perda de cabelos no sexo masculino e em idades avançadas. Apesar de não haver conseqüências à saúde física, traz alterações da aparência, com conseqüências emocionais imensas, tendo impacto importante sobre a autoestima e a personalidade do ser. Muitos recursos são investidos em pesquisas, para melhorar o diagnóstico e, principalmente, para os tratamentos no sentido de amenizar os sinais da alopécia ou, pelo menos, retardá-la. 4 A alopecia androgênica é resultado da estimulação dos folículos pilosos por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência (testosterona). Ao atingir o couro cabeludo de pacientes com tendência genética para a calvície, a testosterona sofre a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, e é transformada em diidrotestosterona (DHT). É a DHT que vai agir sobre os folículos pilosos promovendo a sua diminuição progressiva a cada ciclo de crescimento dos cabelos, que vão se tornando menores e mais finos. Isso se deve à degeneração basofílica no terço inferior da bainha dos folículos anágenos. A destruição do tecido conectivo é responsável pela irreversibilidade do processo. 5 6 O resultado final deste processo de diminuição e afinamento dos fios de cabelo é a calvície. Em resumo, ocorre o encurtamento da fase anágena, afinamento dos cabelos, duração aumentada da fase de repouso e diminuição da taxa de crescimento linear dos cabelos mais finos. A incidência da alopecia androgenética é de cerca de 30% dos homens com mais de 30 anos e mais de 50% dos homens com mais de 50 anos. Os objetivos do tratamento da AAG são aumentar a cobertura do couro cabeludo e retardar a progressão da queda. 7 Medidas gerais como exclusão do uso de medicações que podem causar ET, dieta balanceada, com ingestão adequada de proteínas e ferro, além de tratamento de outras desordens do couro cabeludo, como a dermatite seborreica, são importantes para o sucesso da terapêutica. Controle de peso em pacientes obesas reduz a transformação periférica dos andrógenos, diminui a intolerância à glicose, aumenta SHBG e reduz testosterona livre, melhorando o perfil hormonal. As medidas farmacológicas diferem entre os homens e as mulheres. Duas drogas destacaram-se por apresentar maiores evidências de resultados: finasterida via oral e minoxidil tópico, ambas necessitando de uso crônico para resultados satisfatórios. Nenhuma delas restaura toda a perda capilar. 8 Em estudos recentes da tricologia, vem sendo possível utilizar extratos de plantas naturais com resultados estéticos similares, ou até melhores, aos obtidos com medicamentos sintéticos. Esses extratos, bloqueadores de DHT, apresentam muitas vezes até efeitos adversos nulos. Exemplos são o extrato de palmeira Serenoa repens (Saw palmetto prescrição exclusiva médica), extrato de Camellia sinensis (chá verde, que pela ação antifúngica ajuda a tratar micoses no couro cabeludo, intensificadoras da alopecia), extrato de Polygonum multiflorum (erva chinesa ho-show-wu) que (além de bloqueador do DHT, também apresenta ação antimicrobiana, além da a soja. 9 ALOPECIA AREATA A alopecia areata (AA) é uma afecção crônica dos folículos pilosos e das unhas, de etiologia desconhecida, provavelmente multifatorial com evidentes componentes auto-imunes e genéticos. Determina queda dos cabelos e/ou pêlos, por interrupção de sua síntese, sem que ocorra destruição ou atrofia dos folículos, motivo pelo qual pode ser reversível. A afecção pode iniciar-se em qualquer idade, havendo um pico de incidência entre
  • 2. os 20 e os 50 anos, sendo que 60% dos pacientes apresentam o primeiro episódio da doença antes dos 20 anos. 10 A alopecia areata compreende 2% das primeiras consultas dermatológicas no Reino Unido e Estados Unidos. A prevalência de AA nos Estados Unidos, entre 1971 e 1974, variou de 0,1% a 0,2% da população. Alguns trabalhos estimam que cerca de 1,7% da população apresente pelo menos um episódio de AA durante a vida. Em geral, os clientes relatam perda importante de cabelos e presença abrupta de área ou áreas alopécicas. A lesão característica da AA é uma placa alopécica lisa com coloração da pele normal atingindo o couro cabeludo ou qualquer área pilosa do corpo. 11 NUTRIENTES DE APOIO À NUTRIÇÃO DO FOLÍCULO PILOSO A. Aminoácidos isolados Os aminoácidos mais utilizados no tratamento de alopecia são cistina, cisteína e taurina. A cistina afeta de modo positivo os processos melanogenéticos, contribuindo, dessa maneira, para manter a pigmentação de cabelos. No que diz respeito à ceratogênese, a cistina parece modular a atividade, implicando em possibilidade terapêutica na alopecia androgênica. A suplementação dietética de cistina parece produzir modificação aminoacídica das ceratinas de cabelos. Dose usual de 25 a 100mg diários. 12 Outro aminoácido implicado é a cisteína que faz parte da estrutura da queratina, sendo importante para saúde de pele, cabelo e unhas. Pacientes com queda acentuada possuem frequentemente níveis reduzidos de cisteína sérica. Comumente utilizam-se doses de 200 a 600mg. A taurina é implicada na proteção do folículo capilar, além de estimular o crescimento natural de cabelos. As doses de estudos são contraditórias, de 50 a 250mg diários. 13 B.Silício A associação de silício a colágeno hidrolisado parece ser benéfico tanto para a estrutura de cabelos quanto de unhas, por estimular a síntese de proteínas fibrosas. Recomenda-se em torno de 150mcg de silício ao dia. 14 C. Zinco O sulfato de zinco é um inibidor da produção de DHT com eficácia comprovada, não pela inibição da 5α-redutase mas por limitar o cofator Nicotinamida-Adenina-Dinucleótido- Fosfato (NADPH) necessário para a ação da 5α-redutase, diretamente envolvida na AAG. A incorporação do zinco é favorecida por um outro mineral, o cobre. O zinco é um fator de crescimento de cabelos, e, em casos de deficiência de zinco, tem-se alopecia como um dos principais sinais, em especial alopecia difusa. Recomenda-se o uso de 15 a 30mg. Atentar-se À UL do elemento (45mg). 15 D.Ômega 3 Na alopecia androgênica, sugere-se que a liberação de citocinas inflamatórias, como IL-1, parecem contribuir para a queda capilar. O excesso de citocina pró-inflamatórias levam à transformação de anágeno em telógeno, relacionados à alopecia areata. Recomenda- se 1 a 3g de W3. 16 E.Biotina A biotina é importante para o desenvolvimento do folículo piloso. Sua deficiência causa alopecia difusa e despigmentação de cabelos. A biotina pode prevenir a progressão da calvície, pois estimula a biossíntese capilar. Utilizam-se doses de 10 a 400mcg, sendo que doses de 200mcg estão associadas a melhora da dermatite seborréica. 17 FIM DA AULA