Capítulo I. Operações particulares do Espírito Santo sob o Antigo Testamento preparatórias para o Novo. I. Obras Extraordinárias do Espírito. 1. Profecia 2. A Escrita das Escrituras 3. Milagres II. Obras Ordinárias do Espírito. 1. Com respeito a questões políticas. 2. Com respeito às virtudes morais. 3. Com respeito às habilidades naturais. 4. Com respeito ao intelecto. Capítulo II. Dispensação geral do Espírito Santo com respeito à nova criação. Capítulo III. Obra do Espírito Santo em relação à cabeça do nova criação - a natureza humana de Cristo. Cristo como cabeça da igreja I. Relativamente à Pessoa de Jesus Cristo. Capítulo IV. Obra do Espírito Santo em e sobre a natureza humana de Cristo. II. Respeitando aos outros em nome de Cristo. Capítulo V. A obra geral do Espírito Santo na nova criação com respeito aos membros daquele corpo do qual Cristo é a cabeça.
As batalhas espirituais finais - parte 8Silvio Dutra
O documento discute as batalhas espirituais finais na vida cristã, incluindo a necessidade de mortificar o pecado através da graça de Deus e viver de acordo com os mandamentos divinos. Também alerta sobre os tempos difíceis que se aproximam, quando a iniquidade aumentará sob o domínio do Anticristo, tornando mais desafiador para os crentes permanecerem firmes na fé.
Tratado sobre o Espírito Santo -livro III - John OwenSilvio Dutra
Capítulo I. Obra do Espírito Santo na nova criação pela regeneração. Capítulo II. Obras do Espírito Santo preparatórias para a regeneração. Capítulo III. Corrupção ou depravação da mente pelo pecado. Capítulo IV. Vida e morte, natural e espiritual, comparadas. Capítulo V. A natureza, causas e meios da regeneração. Capítulo VI. A forma de conversão explicada no caso de Agostinho.
Tratado sobre o Espírito Santo - Livro III - Parte 2 - John OwenSilvio Dutra
O documento descreve o capítulo 5 do livro "Tratado Sobre o Espírito Santo" de John Owen. O capítulo discute a natureza, causas e meios da regeneração, afirmando que (1) as pessoas que vivem e morrem em estado de pecado não podem ser salvas, (2) a libertação desse estado só é possível pela regeneração, (3) o Espírito Santo é o único autor desta obra de regeneração.
A obra do espírito santo na salvação arthur walkington pinkDeusdete Soares
O documento discute a obra do Espírito Santo na salvação. Afirma que o Espírito Santo é necessário para regenerar o homem, já que o homem natural está morto espiritualmente e incapaz de crer ou se converter por si mesmo. Também argumenta que a fé é um dom sobrenatural do Espírito, não um ato da vontade humana, e que o Espírito é quem efetivamente traz as pessoas a Cristo e lhes revela a necessidade de um Salvador.
O Mistério da Santificação por Cristo Aberto - Thomas BostonSilvio Dutra
O documento resume um sermão de Thomas Boston sobre a lavagem dos pecados por Cristo. O sermão discute: 1) O que supõe ser lavado por Cristo, incluindo convicção do pecado e disposição para ser limpo. 2) Em que consiste a lavagem, removendo a corrupção e introduzindo a santidade. 3) Como é feita pela fé em Cristo como salvador e santificador.
1. O documento discute a importância de orar com entendimento espiritual, compreendendo as necessidades da alma e discernindo a vontade e misericórdia de Deus.
2. Orar com entendimento significa orar sob a orientação do Espírito Santo e perceber que Deus deseja atender às necessidades dos pecadores.
3. Um entendimento iluminado fornece argumentos para orar com fé, luta ou súplica, comovendo o coração de Deus.
O documento discute a verdadeira vida cristã segundo Paulo em Gálatas 2:20. Ele argumenta que a vida cristã envolve duas substituições: Cristo morreu no lugar do crente para perdão dos pecados e vive nele para libertá-lo do poder do pecado. Também discute que os primeiros capítulos de Romanos tratam do perdão dos pecados pelo sangue de Cristo, enquanto os próximos tratam da libertação do poder do pecado pela cruz.
Este documento consiste em um resumo de três pontos principais sobre a pregação da cruz:
1) A mensagem deve ser sobre Jesus Cristo crucificado, porém pregar a mensagem correta não é suficiente se não transmitir vida às pessoas.
2) Paulo pregava com fraqueza, temor e tremor, reconhecendo sua dependência total de Deus.
3) A pregação de Paulo não se baseava em sabedoria humana, mas na demonstração do poder do Espírito Santo.
As batalhas espirituais finais - parte 8Silvio Dutra
O documento discute as batalhas espirituais finais na vida cristã, incluindo a necessidade de mortificar o pecado através da graça de Deus e viver de acordo com os mandamentos divinos. Também alerta sobre os tempos difíceis que se aproximam, quando a iniquidade aumentará sob o domínio do Anticristo, tornando mais desafiador para os crentes permanecerem firmes na fé.
Tratado sobre o Espírito Santo -livro III - John OwenSilvio Dutra
Capítulo I. Obra do Espírito Santo na nova criação pela regeneração. Capítulo II. Obras do Espírito Santo preparatórias para a regeneração. Capítulo III. Corrupção ou depravação da mente pelo pecado. Capítulo IV. Vida e morte, natural e espiritual, comparadas. Capítulo V. A natureza, causas e meios da regeneração. Capítulo VI. A forma de conversão explicada no caso de Agostinho.
Tratado sobre o Espírito Santo - Livro III - Parte 2 - John OwenSilvio Dutra
O documento descreve o capítulo 5 do livro "Tratado Sobre o Espírito Santo" de John Owen. O capítulo discute a natureza, causas e meios da regeneração, afirmando que (1) as pessoas que vivem e morrem em estado de pecado não podem ser salvas, (2) a libertação desse estado só é possível pela regeneração, (3) o Espírito Santo é o único autor desta obra de regeneração.
A obra do espírito santo na salvação arthur walkington pinkDeusdete Soares
O documento discute a obra do Espírito Santo na salvação. Afirma que o Espírito Santo é necessário para regenerar o homem, já que o homem natural está morto espiritualmente e incapaz de crer ou se converter por si mesmo. Também argumenta que a fé é um dom sobrenatural do Espírito, não um ato da vontade humana, e que o Espírito é quem efetivamente traz as pessoas a Cristo e lhes revela a necessidade de um Salvador.
O Mistério da Santificação por Cristo Aberto - Thomas BostonSilvio Dutra
O documento resume um sermão de Thomas Boston sobre a lavagem dos pecados por Cristo. O sermão discute: 1) O que supõe ser lavado por Cristo, incluindo convicção do pecado e disposição para ser limpo. 2) Em que consiste a lavagem, removendo a corrupção e introduzindo a santidade. 3) Como é feita pela fé em Cristo como salvador e santificador.
1. O documento discute a importância de orar com entendimento espiritual, compreendendo as necessidades da alma e discernindo a vontade e misericórdia de Deus.
2. Orar com entendimento significa orar sob a orientação do Espírito Santo e perceber que Deus deseja atender às necessidades dos pecadores.
3. Um entendimento iluminado fornece argumentos para orar com fé, luta ou súplica, comovendo o coração de Deus.
O documento discute a verdadeira vida cristã segundo Paulo em Gálatas 2:20. Ele argumenta que a vida cristã envolve duas substituições: Cristo morreu no lugar do crente para perdão dos pecados e vive nele para libertá-lo do poder do pecado. Também discute que os primeiros capítulos de Romanos tratam do perdão dos pecados pelo sangue de Cristo, enquanto os próximos tratam da libertação do poder do pecado pela cruz.
Este documento consiste em um resumo de três pontos principais sobre a pregação da cruz:
1) A mensagem deve ser sobre Jesus Cristo crucificado, porém pregar a mensagem correta não é suficiente se não transmitir vida às pessoas.
2) Paulo pregava com fraqueza, temor e tremor, reconhecendo sua dependência total de Deus.
3) A pregação de Paulo não se baseava em sabedoria humana, mas na demonstração do poder do Espírito Santo.
Este documento fornece um resumo sobre o livro "Caminho a Cristo" de Ellen G. White. O livro descreve o amor e cuidado de Deus para com a humanidade, como Cristo revelou perfeitamente o caráter de Deus de amor e misericórdia, e como Deus permitiu que Cristo sofresse e morresse para providenciar a redenção da humanidade.
Este documento discute o poder do Espírito Santo e como os cristãos podem receber o "revestimento de poder do alto" prometido por Jesus. O autor descreve como os apóstolos receberam esse poder no dia de Pentecostes e como isso lhes deu a capacidade de converter milhares. Ele também compartilha sua própria experiência de receber esse poder para evangelizar com eficácia.
Este documento discute como os cristãos podem "matar o pecado" em suas vidas, baseado em Romanos 8:10-17. Ele argumenta que os cristãos devem ser "coronarianos", lutando continuamente contra o pecado por meio do Espírito Santo. A mortificação do pecado é o resultado e evidência da justificação, não a maneira de ser justificado. Lutar contra o pecado mostra que um cristão está unido a Cristo pela fé.
Muitas pessoas não conseguem receber o que eles oram por causa da faltaantonio ferreira
O documento discute a importância da confissão positiva da Palavra de Deus. A confissão é concordar com o que Deus diz sobre nós em Sua Palavra. Devemos confessar todas as promessas e bênçãos de Deus, incluindo salvação, cura e libertação. Nossa confissão deve ser baseada unicamente na Palavra de Deus, não em sentimentos ou circunstâncias.
A obra do espírito santo na salvação arthur walkington pinkpuritanosdf
1) O documento discute a obra do Espírito Santo na salvação, que é interna, imperceptível e invisível, e sempre eficaz.
2) Ele argumenta que o homem natural está morto espiritualmente e incapaz de cooperar com o Espírito ou aceitar Cristo por si mesmo.
3) A regeneração é obra do Espírito Santo, que vivifica aqueles que estão mortos em delitos e pecados.
A santificação é um processo contínuo ao longo da vida de um cristão para se tornar mais santo e semelhante a Cristo. Não é algo instantâneo, mas sim um desenvolvimento gradual através da submissão à vontade de Deus e cooperação com Sua graça. A verdadeira santificação resulta em obediência perfeita aos mandamentos de Deus.
O documento discute a obra de Deus nesta era. Ele afirma que a obra de Deus e da Igreja é formar o Corpo de Cristo. Isto é feito por meio de apóstolos, profetas, evangelistas e pastores que aperfeiçoam os santos, ao invés de apenas salvar almas. Qualquer trabalho fora da Igreja está fora da ordem de Deus.
Este capítulo discute a crucificação do "velho homem" e a libertação do poder do pecado. Afirma que quando Jesus morreu na cruz, Ele morreu não só pelos pecados, mas também com os pecadores, crucificando seus "velhos homens". Isso liberta os crentes tanto da punição quanto do poder do pecado. Para experimentar esta libertação, deve-se crer que o "velho homem" já foi crucificado com Cristo e considerar-se morto para o pecado.
Este documento fornece um resumo de três capítulos do livro "As Três Atitudes do Crente" de Watchman Nee. O capítulo 1 discute a importância de "Assentar", ou descansar totalmente em Cristo e na obra já concluída por Ele. O crente deve começar sua jornada espiritual descansando em Cristo, não tentando conquistar a salvação por obras.
Este documento discute a carta aos Hebreus no Novo Testamento:
1) A carta exorta os cristãos a permanecerem firmes na fé em tempos de apostasia.
2) Ela ensina sobre a superioridade de Cristo em relação aos anjos, Moisés e outros.
3) A carta usa o tema do progresso espiritual para encorajar os cristãos a avançarem em sua relação com Deus.
O documento discute a libertação cristã, explicando que Jesus veio para salvar, libertar e restaurar. A libertação ocorre nas esferas do espírito, alma e corpo, e envolve libertar-se de pecados, curar feridas e expulsar demônios. A verdade conhecida em Cristo é que traz verdadeira liberdade.
1) O documento discute a importância de dar honra e respeito a Deus acima de todas as coisas, como Ele merece por ser o Criador de tudo.
2) Ele critica a falta de zelo por Deus que existe na igreja moderna ocidental, onde as pessoas têm "religião suficiente apenas para aliviar suas consciências religiosas".
3) O documento argumenta que servir a Cristo deve custar tudo da nossa parte, não apenas um ato simbólico de aceitação, e que precisamos entender que tudo pertence a Deus.
A disciplina na igreja é necessária para preservar o Corpo de Cristo e restaurar aqueles que cometem pecados. Paulo repreende severamente a igreja em Corinto por sua indiferença diante de um caso de imoralidade sexual. Ele propõe a exclusão do membro culpado como forma de impedir que o "fermento do mal" se alastre e contamine toda a igreja.
O que é santificação?
Existe uma medida de santificação para se poder ver a Deus?
Qual é o propósito da santificação?
O que é necessário para se obter a santificação?
Estas e outras perguntas normativas são respondidas neste livro.
Livro ebook-perguntas-e-respostas-desde-a-cruzMateus Bragança
Este sermão explora as três perguntas feitas por Jesus na cruz: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?", "Por que te alongas do meu auxílio?" e "Por que te alongas das palavras do meu bramido?". O sermão oferece respostas para cada pergunta, explicando que Deus desamparou Jesus porque Ele estava no lugar do pecador, e não ouviu suas orações para que Jesus recebesse toda a honra pela redenção. O sermão conclui exortando os ouvintes a se conectarem com a
Lição 912016_O grande conflito e a igreja primitiva + textos_GGRGerson G. Ramos
A lição original com os textos bíblicos tem como finalidade; facilitar a leitura ou mesmo o estudo, os versos estão na sequência correta, evitando a necessidade de procurá-los, o que agiliza, para os que tem o tempo limitado, vc pode levá-la no ipad, no pendrive, celular e etc, ler a qualquer momento e em qualquer lugar que desejar, até sem a necessidade de estar conectado na internet.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
O autor descreve como o homem interior (espírito) e o homem exterior (alma) tendem a ir em direções opostas, impedindo o homem de servir a Deus plenamente. O maior impedimento é o homem exterior, que precisa ser quebrantado para que o homem interior possa ser liberado. Somente o quebrantamento pode capacitar o homem a usar seu espírito para o trabalho de Deus.
O documento discute a libertação por meio de Jesus Cristo. Ele foi ungido por Deus com o Espírito Santo e poder para libertar os oprimidos pelo diabo e curar todos os enfermos. Os discípulos de Jesus também receberam autoridade para expelir demônios e ministrar libertação aos cativos, seguindo o exemplo de Cristo.
Charles Finney experienciou um poderoso batismo do Espírito Santo na noite em que se converteu, sentindo ondas de amor de Deus perpassando seu corpo e alma. Ele começou a pregar imediatamente, convertendo muitas pessoas. Finney manteve esse fogo através de horas diárias em oração e estudo bíblico, recebendo novos batismos especialmente nesses momentos.
Hebreus 1 - versículos 1 e 2 - John OwenSilvio Dutra
1) O documento é um resumo e comentário dos versículos 1 e 2 do capítulo 1 da epístola aos Hebreus, escrito por John Owen.
2) O autor descreve como Deus revelou Sua vontade antigamente através dos profetas, e nos últimos dias através do Seu Filho.
3) Ele também compara e contrasta como Deus falou através da lei versus o evangelho.
Tratado sobre o Espírito Santo – livro i - John OwenSilvio Dutra
Capítulo I. Princípios gerais sobre o Espírito Santo e sua obra. Capítulo II. O nome e títulos do Espírito Santo. Capítulo III. A natureza divina e a personalidade do Espírito Santo provado e justificado. Capítulo IV. Obras particulares do Espírito Santo na primeira ou na velha criação. Capítulo V. Modo da dispensação divina do Espírito Santo.
Este documento fornece um resumo sobre o livro "Caminho a Cristo" de Ellen G. White. O livro descreve o amor e cuidado de Deus para com a humanidade, como Cristo revelou perfeitamente o caráter de Deus de amor e misericórdia, e como Deus permitiu que Cristo sofresse e morresse para providenciar a redenção da humanidade.
Este documento discute o poder do Espírito Santo e como os cristãos podem receber o "revestimento de poder do alto" prometido por Jesus. O autor descreve como os apóstolos receberam esse poder no dia de Pentecostes e como isso lhes deu a capacidade de converter milhares. Ele também compartilha sua própria experiência de receber esse poder para evangelizar com eficácia.
Este documento discute como os cristãos podem "matar o pecado" em suas vidas, baseado em Romanos 8:10-17. Ele argumenta que os cristãos devem ser "coronarianos", lutando continuamente contra o pecado por meio do Espírito Santo. A mortificação do pecado é o resultado e evidência da justificação, não a maneira de ser justificado. Lutar contra o pecado mostra que um cristão está unido a Cristo pela fé.
Muitas pessoas não conseguem receber o que eles oram por causa da faltaantonio ferreira
O documento discute a importância da confissão positiva da Palavra de Deus. A confissão é concordar com o que Deus diz sobre nós em Sua Palavra. Devemos confessar todas as promessas e bênçãos de Deus, incluindo salvação, cura e libertação. Nossa confissão deve ser baseada unicamente na Palavra de Deus, não em sentimentos ou circunstâncias.
A obra do espírito santo na salvação arthur walkington pinkpuritanosdf
1) O documento discute a obra do Espírito Santo na salvação, que é interna, imperceptível e invisível, e sempre eficaz.
2) Ele argumenta que o homem natural está morto espiritualmente e incapaz de cooperar com o Espírito ou aceitar Cristo por si mesmo.
3) A regeneração é obra do Espírito Santo, que vivifica aqueles que estão mortos em delitos e pecados.
A santificação é um processo contínuo ao longo da vida de um cristão para se tornar mais santo e semelhante a Cristo. Não é algo instantâneo, mas sim um desenvolvimento gradual através da submissão à vontade de Deus e cooperação com Sua graça. A verdadeira santificação resulta em obediência perfeita aos mandamentos de Deus.
O documento discute a obra de Deus nesta era. Ele afirma que a obra de Deus e da Igreja é formar o Corpo de Cristo. Isto é feito por meio de apóstolos, profetas, evangelistas e pastores que aperfeiçoam os santos, ao invés de apenas salvar almas. Qualquer trabalho fora da Igreja está fora da ordem de Deus.
Este capítulo discute a crucificação do "velho homem" e a libertação do poder do pecado. Afirma que quando Jesus morreu na cruz, Ele morreu não só pelos pecados, mas também com os pecadores, crucificando seus "velhos homens". Isso liberta os crentes tanto da punição quanto do poder do pecado. Para experimentar esta libertação, deve-se crer que o "velho homem" já foi crucificado com Cristo e considerar-se morto para o pecado.
Este documento fornece um resumo de três capítulos do livro "As Três Atitudes do Crente" de Watchman Nee. O capítulo 1 discute a importância de "Assentar", ou descansar totalmente em Cristo e na obra já concluída por Ele. O crente deve começar sua jornada espiritual descansando em Cristo, não tentando conquistar a salvação por obras.
Este documento discute a carta aos Hebreus no Novo Testamento:
1) A carta exorta os cristãos a permanecerem firmes na fé em tempos de apostasia.
2) Ela ensina sobre a superioridade de Cristo em relação aos anjos, Moisés e outros.
3) A carta usa o tema do progresso espiritual para encorajar os cristãos a avançarem em sua relação com Deus.
O documento discute a libertação cristã, explicando que Jesus veio para salvar, libertar e restaurar. A libertação ocorre nas esferas do espírito, alma e corpo, e envolve libertar-se de pecados, curar feridas e expulsar demônios. A verdade conhecida em Cristo é que traz verdadeira liberdade.
1) O documento discute a importância de dar honra e respeito a Deus acima de todas as coisas, como Ele merece por ser o Criador de tudo.
2) Ele critica a falta de zelo por Deus que existe na igreja moderna ocidental, onde as pessoas têm "religião suficiente apenas para aliviar suas consciências religiosas".
3) O documento argumenta que servir a Cristo deve custar tudo da nossa parte, não apenas um ato simbólico de aceitação, e que precisamos entender que tudo pertence a Deus.
A disciplina na igreja é necessária para preservar o Corpo de Cristo e restaurar aqueles que cometem pecados. Paulo repreende severamente a igreja em Corinto por sua indiferença diante de um caso de imoralidade sexual. Ele propõe a exclusão do membro culpado como forma de impedir que o "fermento do mal" se alastre e contamine toda a igreja.
O que é santificação?
Existe uma medida de santificação para se poder ver a Deus?
Qual é o propósito da santificação?
O que é necessário para se obter a santificação?
Estas e outras perguntas normativas são respondidas neste livro.
Livro ebook-perguntas-e-respostas-desde-a-cruzMateus Bragança
Este sermão explora as três perguntas feitas por Jesus na cruz: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?", "Por que te alongas do meu auxílio?" e "Por que te alongas das palavras do meu bramido?". O sermão oferece respostas para cada pergunta, explicando que Deus desamparou Jesus porque Ele estava no lugar do pecador, e não ouviu suas orações para que Jesus recebesse toda a honra pela redenção. O sermão conclui exortando os ouvintes a se conectarem com a
Lição 912016_O grande conflito e a igreja primitiva + textos_GGRGerson G. Ramos
A lição original com os textos bíblicos tem como finalidade; facilitar a leitura ou mesmo o estudo, os versos estão na sequência correta, evitando a necessidade de procurá-los, o que agiliza, para os que tem o tempo limitado, vc pode levá-la no ipad, no pendrive, celular e etc, ler a qualquer momento e em qualquer lugar que desejar, até sem a necessidade de estar conectado na internet.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
O autor descreve como o homem interior (espírito) e o homem exterior (alma) tendem a ir em direções opostas, impedindo o homem de servir a Deus plenamente. O maior impedimento é o homem exterior, que precisa ser quebrantado para que o homem interior possa ser liberado. Somente o quebrantamento pode capacitar o homem a usar seu espírito para o trabalho de Deus.
O documento discute a libertação por meio de Jesus Cristo. Ele foi ungido por Deus com o Espírito Santo e poder para libertar os oprimidos pelo diabo e curar todos os enfermos. Os discípulos de Jesus também receberam autoridade para expelir demônios e ministrar libertação aos cativos, seguindo o exemplo de Cristo.
Charles Finney experienciou um poderoso batismo do Espírito Santo na noite em que se converteu, sentindo ondas de amor de Deus perpassando seu corpo e alma. Ele começou a pregar imediatamente, convertendo muitas pessoas. Finney manteve esse fogo através de horas diárias em oração e estudo bíblico, recebendo novos batismos especialmente nesses momentos.
Hebreus 1 - versículos 1 e 2 - John OwenSilvio Dutra
1) O documento é um resumo e comentário dos versículos 1 e 2 do capítulo 1 da epístola aos Hebreus, escrito por John Owen.
2) O autor descreve como Deus revelou Sua vontade antigamente através dos profetas, e nos últimos dias através do Seu Filho.
3) Ele também compara e contrasta como Deus falou através da lei versus o evangelho.
Tratado sobre o Espírito Santo – livro i - John OwenSilvio Dutra
Capítulo I. Princípios gerais sobre o Espírito Santo e sua obra. Capítulo II. O nome e títulos do Espírito Santo. Capítulo III. A natureza divina e a personalidade do Espírito Santo provado e justificado. Capítulo IV. Obras particulares do Espírito Santo na primeira ou na velha criação. Capítulo V. Modo da dispensação divina do Espírito Santo.
A Fé da Igreja no Velho Testamento - John OwenSilvio Dutra
1) A fé da igreja sob o Antigo Testamento estava centrada principalmente na pessoa de Cristo, embora seu ofício e modo de redenção ainda não fossem totalmente compreendidos.
2) As revelações e promessas do Antigo Testamento apontavam para Cristo como o salvador e redentor enviado por Deus.
3) Com o tempo, a fé viva da igreja de Israel degenerou em uma opinião sem vida, levando à sua ruína quando Cristo veio.
Este documento discute como a luz da verdade de Deus tem crescido gradualmente ao longo das gerações. Cada geração recebeu mais luz do que a anterior, mas nenhuma compreendeu completamente os planos de Deus. A luz atual não era prova para gerações passadas. Deus revelou novas verdades à medida que Seu povo podia suportá-las.
É muito comum encontrar quem apesar de ser sincero em pretender fazer a vontade de Deus por um acurado exame das Escrituras, não logre alcançar o fim desejado pois não conhece e não busca o poder de Deus para operar em sua vida através da fé e união espiritual em Jesus, tudo aquilo que é apresentado nas próprias Escrituras.
1) O documento discute os resultados de verdadeiros e falsos avivamentos espirituais.
2) Ele explica que verdadeiros avivamentos resultam em transformação de vida e frutos do Espírito, enquanto falsos avivamentos são baseados em emoções e não resultam em mudança.
3) O autor argumenta que a lei de Deus não foi abolida e que a santificação reconciliia os crentes com Deus e sua lei por meio da renovação do coração.
1) O documento fornece um panorama geral do Novo Testamento, explicando sua importância e origem, as principais revelações nele contidas e a formação de seu cânon.
2) Detalha os critérios usados para determinar a canonicidade dos livros, incluindo apostolicidade, conteúdo, doutrina e uso nas igrejas.
3) Apresenta uma visão geral dos diferentes tipos de livros que compõem o Novo Testamento - Evangelhos, Atos, Cartas e Apocalipse.
Conquistando vidas para o Reino de DeusQuenia Damata
1. O documento discute o Pentecostes e como marcou o nascimento da Igreja e sua vocação para a missão universal.
2. A fé prática da Igreja Primitiva é destacada, mesmo sem recursos e conhecimentos humanos, eles professavam e viviam a fé em Cristo.
3. O documento conclui que é tempo de mudar e nos disponibilizarmos para evangelizar as pessoas ainda aprisionadas pelo pecado.
1) O documento discute o poder do Espírito Santo e como os cristãos podem obter o "revestimento de poder do alto" mencionado por Cristo.
2) O autor argumenta que muitos cristãos têm a paz, mas não o poder necessário para realizar a obra de Deus.
3) Ele explica que os discípulos receberam vários dons no dia de Pentecostes, mas principalmente o poder de convencer e converter as pessoas.
Lição 2 – O Fundamento e a Edificação da IgrejaÉder Tomé
Este documento discute o fundamento e a edificação da Igreja em três partes. Primeiro, mostra que Jesus Cristo é a pedra fundamental sobre a qual a Igreja está edificada. Segundo, explica que a Igreja teve início no dia de Pentecostes com o derramamento do Espírito Santo. Terceiro, apresenta algumas das bênçãos atuais desfrutadas pela Igreja, como a eleição, regeneração e justificação.
Este documento discute o poder do Espírito Santo e como os cristãos podem receber o "revestimento de poder do alto" prometido por Jesus. O autor descreve como os apóstolos receberam esse poder no dia de Pentecostes e como isso lhes deu a capacidade de converter milhares. Ele também compartilha sua própria experiência de receber esse poder para evangelizar com eficácia.
1) O documento discute as semelhanças e diferenças entre o Antigo e o Novo Testamento.
2) Há três pontos de unidade entre eles: ambos prometem a imortalidade celestial, não se baseiam nos méritos humanos, e reconhecem Cristo como mediador.
3) Passagens bíblicas como Romanos 1:1-2 e Efésios 1:13-14 mostram que o Evangelho foi prometido no Antigo Testamento.
Estudos na confissão de fé de westminsterEli Vieira
1) A vocação eficaz é destinada apenas aos predestinados por Deus para a vida.
2) Ela ocorre pela unidade do Espírito Santo e da Palavra de Deus.
3) Cristo é o meio pelo qual a Palavra e o Espírito operam para concretizar a salvação.
O maior problema das seitas é ignorar a Palavra de Deus e se estribar em pensamentos e revelações humanas. Isso gera doutrinas esdrúxulas e antibíblicas.
O caminho de deus em tempos difíceis - a. ladrierreAcontece Hoje
1) O documento discute o estado da igreja no tempo dos apóstolos e contrasta com o estado atual da cristandade; 2) Na época dos apóstolos, havia uma única igreja universal composta por muitas congregações locais unidas em comunhão e unidade; 3) Essa unidade se expressava principalmente na comunhão da Ceia do Senhor, onde todos os crentes, em qualquer lugar, participavam do mesmo corpo e do mesmo pão.
Este documento discute as doutrinas fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ele resume onze pontos de fé, incluindo a crença em Deus, Jesus Cristo, a inspiração bíblica, o batismo, a segunda vinda de Cristo, o santuário celestial, a lei de Deus e o Sábado. O documento também alerta sobre os perigos de abandonar estas doutrinas ou tentar reformar a igreja.
O documento descreve um projeto para promover o estudo bíblico na igreja através da prática da Lectio Divina. Ele também resume os principais pontos da constituição dogmática Dei Verbum do Concílio Vaticano II sobre a revelação divina, incluindo a inspiração, transmissão e interpretação das Escrituras Sagradas.
Lição 6 - Santificação: Comprometidos com a Ética do Espírito (Windscreen)Éder Tomé
Este documento discute a santificação no Antigo e Novo Testamento. No Antigo Testamento, a santificação significava separar coisas ou pessoas para uso sagrado. No Novo Testamento, a santificação é tornar-se semelhante ao caráter de Cristo através da obra da Trindade. A santificação ocorre instantaneamente na conversão, mas também de forma progressiva à medida que o crente cresce em Cristo. Os cristãos devem ter uma vida santa de acordo com a ética do Espírito Santo.
O Acordo de Salvação pela Graça com Andar em Boas ObrasSilvio Dutra
Exposição do tema a partir do seguinte texto bíblico: “Não de obras, para que ninguém se glorie. Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que andássemos nelas;” (Efésios 2: 9, 10).
Semelhante a Tratado Sobre o Espirito Santo – livro II - John Owen (20)
O que é o evangelho de Jesus Cristo, com enfoque em sua promessa; na aliança que é estabelecida nele; nas suas exigências e consequências, e conforme se cumpre integralmente na vida daqueles que creem em Cristo e que são por Ele redimidos, justificados, regenerados, santificados e glorificados. Está ordenado também QUE TODA TRANSGRESSÃO NA ALIANÇA NÃO LANÇARÁ FORA A QUALQUER DOS ALIANÇADOS.
Por isso Jesus afirma, que não lançará fora de modo nenhum, a qualquer que vier a Ele.
Assim, a segurança da salvação não é colocada nas mãos dos cristãos, mas nas mãos do Mediador. Mas isto não tira dos cristãos o dever de confirmarem pela perseverança na fé, e pela diligência cada vez maior quanto a um crescimento na graça e no conhecimento de Jesus, para a plena certeza da sua vocação e eleição por Deus.
E se diz que a aliança é segura, porque está assim bem ordenada por Deus em todas as coisas necessárias para transformar pecadores em santos e garantir-lhes a vida eterna no céu. Ela foi planejada de tal modo a poder conduzir pecadores ao céu.
Ela está tão bem estruturada, que qualquer um deles pode ter a certeza de que estará sendo aperfeiçoado na Terra, e a conclusão desta obra de aperfeiçoamento será no céu.
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...Silvio Dutra
O documento apresenta uma análise cronológica das visões do Apocalipse, dividindo-as em três etapas: 1) Os quatro cavaleiros que atuam desde a ascensão de Jesus até o final da Grande Tribulação; 2) O selamento dos judeus antes da tribulação; 3) A visão dos crentes glorificados no céu após serem lavados no sangue do Cordeiro.
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdfSilvio Dutra
1) O documento discute dois acidentes providenciais mencionados em Lucas 13:1-5: galileus mortos por Pilatos e 18 pessoas mortas pelo desabamento de uma torre.
2) Estes acidentes foram sinais enviados por Deus para alertar os judeus sobre um futuro juízo divino devido à sua falta de arrependimento e rejeição de Jesus Cristo.
3) O autor argumenta que acidentes incomuns em tempos de pecado devem ser interpretados como avisos de julgamentos divinos iminentes, a menos
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdfSilvio Dutra
(1) O documento discute os sinais e avisos que Deus dá antes de julgamentos, como na destruição de Babilônia e do dilúvio. (2) Argumenta que negligenciar tais sinais providenciais é sinal de segurança carnal. (3) Explica que os juízos de Deus são as penalidades prescritas por desobediência à Sua lei, diferente dos tribunais humanos.
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2Silvio Dutra
[1] O documento discute como o sangue de mártires como Abel e Zacarias clamam por vingança contra aqueles que os mataram. [2] A destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. foi um julgamento de Deus contra os judeus que rejeitaram Jesus. [3] Tempos de declínio e apostasia de igrejas trarão julgamentos divinos, assim como o sangue derramado pelo anticristianismo será vingado.
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdfSilvio Dutra
Desde o princípio da revelação bíblica, Deus exigiu que o Seu povo guardasse suas leis, estatutos e juízos.
A lei e o estatuto prescrevem o que deve ser obedecido, e os juízos divinos consistem nas ameaças e penalizações e sentenças atreladas ao descumprimento das leis e estatutos.
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdfSilvio Dutra
1) O texto discute a santificação contínua dos crentes pelo Espírito Santo, que inclina seus corações para a obediência a Deus de maneira constante.
2) Apesar das fraquezas humanas, o princípio divino dentro dos crentes os leva à santidade até o fim de suas vidas.
3) O Espírito produz pensamentos santos nos crentes como uma fonte interna de água viva, não dependente de esforços humanos.
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdfSilvio Dutra
1) Paulo diz que os coríntios eram carnais e não espirituais, agindo segundo os desejos da carne e não do Espírito.
2) Ser espiritual traz vida e paz, enquanto ser carnal gera contendas. Deus reserva a alegria apenas para os obedientes.
3) O novo coração dado por Deus produz um temor sincero e amor por Ele, inclinando-nos à obediência espiritual.
O documento discute como o pecado impede a paz mundial e como o mundo está se afastando dos ensinamentos bíblicos, aceitando práticas como a homossexualidade que a Bíblia condena. Também menciona que forças como a Rússia e o globalismo conspiram para um governo mundial único, impedindo a colaboração entre Oriente e Ocidente. Afirma que esses fatores são sinais do fim dos tempos profetizados na Bíblia.
O documento discute a soberania de Deus sobre a história e seu plano para a humanidade ao longo dos séculos. Deus revelou-se gradualmente e conduziu o crescimento da população mundial para permitir a disseminação do evangelho antes do retorno de Cristo.
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John OwenSilvio Dutra
1) O documento descreve a fé de Abraão na promessa de Deus de torná-lo o pai de muitas nações, apesar das dificuldades.
2) A fé de Abraão se baseava na suficiência total de Deus para cumprir Sua promessa, e não vacilou diante das dificuldades.
3) A fé de Abraão é apresentada como exemplo para os cristãos, que não devem vacilar nas promessas de Deus por causa da incredulidade.
Deus requer santificação aos cristãos 74Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 73Silvio Dutra
1) Devemos buscar a santidade interior através do Espírito Santo, não apenas cumprir deveres externos. Boas ações sem um coração santificado não agradam a Deus.
2) É possível realizar boas ações por motivos errados, como mérito ou justificação. Devemos fazer tudo em fé e obediência a Cristo.
3) Onde houver santidade no coração, haverá frutos como retidão e piedade. Hipocrisia é fingir santidade interior enquanto a vida é estéril em
Deus requer santificação aos cristãos 72Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 71Silvio Dutra
Este documento discute a natureza da santidade cristã. Afirma que a santidade não consiste em atos isolados de obediência, mas em um princípio interno renovado pela graça do Espírito Santo. Este princípio opera como um hábito que prepara os crentes para todos os deveres de obediência a Deus.
Deus requer santificação aos cristãos 70Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 69Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 68Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 67Silvio Dutra
1) A união com Cristo é essencial para a santificação e produção de frutos.
2) Embora os crentes ainda possam pecar, suas pessoas permanecem santificadas em Cristo.
3) A contaminação resultante do pecado não impede totalmente a comunhão com Deus, desde que os meios de purificação sejam usados.
Deus requer santificação aos cristãos 66Silvio Dutra
1) Os soberbos não podem participar da graça de Deus, que só concede aos humildes; 2) Cristo une-se aos crentes através da regeneração, limpando suas naturezas, embora resquícios de impureza possam permanecer; 3) Essas impurezas não contaminam Cristo, que visa purificar totalmente os crentes.
Este livro serve para desmitificar a crença que o apostólo Pedro foi o primeiro Papa. Não havia papa no cristianismo nem nos tempos de Jesus, nem nos tempos apostólicos e nem nos tempos pós-apostólicos. Esta aberração estrutural do cristianismo se formou lá pelo quarto século. Nesta obra literária o genial ex-padre Anibal Pereira do Reis que faleceu em 1991 liquida a fatura em termos de boas argumentações sobre a questão de Pedro ser Papa. Sempre que lemos ou ouvimos coisas que vão contra nossa fé ou crença, criamos uma defesa para não se convencer. Fica a seu critério ler este livro com honestidade intelectual, ou simplesmente esquecer que teve esta oportunidade de confronto consigo mesmo. Qualquer leigo de inteligência mediana, ao ler o livro de Atos dos Apóstolos que é na verdade o livro da história dos primeiros anos do cristianismo, verá que até um terço do livro de Atos vários personagens se alternam em importância no seio cristão, entre eles, Pedro, Filipe, Estevão, mas dois terço do livro se dedica a conta as proezas do apóstlo Paulo. Se fosse para colocar na posição de papa, com certeza o apóstolo seria Paulo porque ele centraliza as atenções no livro de Atos e depois boa parte dos livros do Novo Testamento foram escritos por Paulo. Pedro escreveu somente duas epístolas. A criação do papado foi uma forma de uma elite criar um cargo para centralizar o poder sobre os cristãos. Estudando antropologia, veremos que sempre se formam autocratas nas sociedades para tentar manter um grupo coeso, só que no cristianismo o que faz a liga entre os cristãos é o próprio Cristo.
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
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Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfNelson Pereira
As profecias bíblicas somente são fantasias para os analfabetos bíblicos e descrentes. A Escatologia é uma doutrina central das Escrituras que anunciam a Primeira Vinda no AT e o NT a Segunda.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Tratado Sobre o Espirito Santo – livro II - John Owen
1. O97
Owen, John (1616-1683)
Tratado Sobre o Espírito Santo – Livro II -
John Owen
Traduzido e adaptado por Silvio Dutra
Rio de Janeiro, 2021.
166p, 14,8 x 21 cm
1. Teologia. 2. Vida cristã. I. Título
CDD 230
2. Capítulo I
Operações particulares do Espírito Santo sob o
AntigoTestamento preparatórias para o Novo. A
obra do Espírito de Deus na nova criação;
desprezada por alguns - Obras sob o Antigo
Testamento preparatórias para o Novo -
Distribuição das obras do Espírito - O dom de
profecia; a natureza, uso, e o fim dela - O começo
da profecia - O Espírito Santo o único autor dela -
O nome de um "profeta;" seu significado e sua
obra - Profecia por inspiração; por que é assim
chamado - Profetas, como eles são movidos pelo
Espírito Santo - Os adjuntos da profecia, ou
formas distintas de sua comunicação – Sobre
vozes articuladas - Sonhos - Visões - Acessórios
incidentais de profecia - Ações simbólicas -
movimentos locais - Se pessoas não santificadas
podem ter o dom de profecia - O caso de Balaão
respondido - Sobre escrever as Escrituras - Três
coisas necessárias para isso - De milagres - Obras
do Espírito de Deus no aperfeiçoamento das
faculdades naturais da mente dos homens em
várias coisas: política, moral, corporal, intelectual
e artificial - Na pregação da palavra.
Tendo passado por aquelas coisas gerais que
eram necessárias antes da consideração das obras
especiais do Espírito Santo, passo agora para o que
é o assunto principal de nosso projeto atual. E essa
é a dispensação e trabalho do Espírito Santo de
2
3. Deus com respeito à nova criação e à recuperação
da humanidade, ou à igreja de Deus, que vem por
meio dela. Isso é uma questão de maior
importância para aqueles que acreditam
sinceramente; mas é mais violentamente, e
virulentamente, oposta por todos os inimigos da
graça de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo. O
peso e a preocupação desta doutrina foram em
parte falados antes. No momento, não
acrescentarei outras considerações para o
mesmo propósito, mas deixe todos aqueles que
temem o nome de Deus fazerem um julgamento
sobre o que é revelado nas Escrituras a respeito
dele, e os usos para os quais é dirigido ali. Muitos,
sabemos, não receberão essas coisas. Mas em
lidar com elas, enquanto nós nos mantemos
naquela Palavra pela qual um dia nós e eles
devemos permanecer ou cair, não precisamos ser
movidos por sua ignorância ou orgulho, nem
pelos frutos e os efeitos de tais características, em
suas reprovações e desprezo: pois Deus tem um
olho justo.
Agora, as obras do Espírito, em referência à nova
criação, são de dois tipos:
Primeiro, aquelas que foram preparatórias para
ela no Antigo Testamento; pois eu acho que o
estado da velha criação, quanto a viver para Deus,
terminou com a entrada do pecado e ao dar a
primeira promessa. Tudo o que resultou disso,
3
4. por meio da graça, foi preparatório para a nova
criação.
Em segundo lugar, aquelas obras que foram
realmente trabalhadas sob o Novo.
Aqueles atos e obras dele que são comuns a
ambos os estados da igreja - como sua
dispensação eficaz da graça santificadora para os
eleitos de Deus. Tratarei em comum sob a
segunda cabeça. Sob a primeira, eu irei apenas
considerar aqueles que são específicos desse
estado. Para abrir caminho para isso eu vou ter
por premissa duas posições gerais:
1. Não há nada excelente entre os homens que não
seja atribuído ao Espírito Santo de Deus, como o
operador imediato e causa eficiente dele – seja
absolutamente extraordinário, e em todos os
sentidos acima da produção de princípios
naturais; ou se consiste em uma melhoria
eminente e particular desses princípios e
habilidades. Vamos confirmar isso depois por
várias instâncias.
Antigamente, o Espírito era tudo; agora alguns
gostariam que ele não fosse nada.
2. Tudo o que o Espírito Santo operou de maneira
eminente sob o Antigo Testamento, respeitou a
nosso Senhor Jesus Cristo e ao evangelho, em
geral e na maior parte, senão absolutamente e
sempre. E então foi preparatório para completar a
grande obra da nova criação em e por Cristo. E
4
5. essas obras do Espírito Santo podem ser referidas
aos dois tipos mencionados, a saber:
I. Aquelas que foram extraordinárias, e excedendo
todo o âmbito de habilidades da natureza, embora
melhoradas e avançadas; e,
II. Aquelas que consistem no aprimoramento e na
exaltação dessas habilidades, para abordar as
ocasiões da vida e o uso da igreja.
Aquelas do primeiro tipo (extraordinárias) podem
ser reduzidas a três cabeças: 1. Profecia. 2.
Escrever a Escritura. 3. Milagres. Aquelas de outro
tipo (comum), encontraremos nas coisas que são:
1. Política, como habilidade para governar entre os
homens. 2. Moral, como fortaleza e coragem. 3.
Natural, como um aumento da força corporal. 4.
dons intelectuais - (1.) Para coisas sagradas, como
pregar a palavra de Deus; (2.) Nas coisas artísticas,
como vemos em Bezalel e Aoliabe. A obra da graça
nos corações dos homens sendo mais plenamente
revelada sob o Novo Testamento do que antes, e
do mesmo tipo e natureza em todos os estados da
igreja desde a queda, irei abordá-la de uma vez
por todas no seu lugar mais adequado.
I. OBRAS EXTRAORDINÁRIAS DO ESPÍRITO
1. PROFECIA. O primeiro dom eminente e obra do
Espírito Santo no Antigo Testamento, e que tinha
o respeito mais direto e imediato a Jesus Cristo,
era a profecia: pois o objetivo principal disso na
igreja, era pré-significá-lo e seus sofrimentos e a
5
6. glória que deles resultaria - ou designar essas
coisas para serem observadas na adoração divina
que podem ser tipos e representações dele.
Porque o maior privilégio da igreja de outrora era
apenas ouvir notícias dessas mesmas coisas que
presentemente desfrutamos, Is 33. Assim como
Moisés no topo de Pisga viu a terra de Canaã, Nm
21.20 e em espírito viu as belezas da santidade a
serem erguidas nesta terra (que era a sua mais
elevada realização), então o melhor desses santos
foi contemplar o Rei dos santos na terra que ainda
estava muito longe deles - Cristo em carne. E esta
perspectiva, que eles obtiveram pela fé, era sua
maior alegria e glória, João 8.56. No entanto, todos
eles terminaram seus dias como Moisés, no que
diz respeito ao tipo de estado do evangelho, Deut
3.24, 25. Isto é o que se vê nos discípulos, Lucas
10,23,24, Hb 11.40 "por haver Deus provido coisa
superior a nosso respeito, para que eles, sem nós,
não fossem aperfeiçoados." Pedro declara que
este foi o objetivo principal do dom de profecia, 1
Ped 1.9-12: “obtendo o fim da vossa fé: a salvação
da vossa alma. Foi a respeito desta salvação que os
profetas indagaram e inquiriram, os quais
profetizaram acerca da graça a vós outros
destinada, investigando, atentamente, qual a
ocasião ou quais as circunstâncias oportunas,
indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava,
ao dar de antemão testemunho sobre os
sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias
que os seguiriam. A eles foi revelado que, não
6
7. para si mesmos, mas para vós outros,
ministravam as coisas que, agora, vos foram
anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo
enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas
essas que anjos anelam perscrutar." Alguns dos
antigos perceberam que algumas coisas eram
faladas obscuramente pelos profetas; e elas não
deveriam ser entendidas sem uma grande
pesquisa, especialmente aquelas coisas que
diziam respeito à rejeição dos judeus, para que
não fossem provocados para abolir a própria
Escritura. Mas a soma e a substância da obra
profética sob o Antigo Testamento, com a luz,
desígnio e ministério dos profetas, é declarado
nessas palavras. O trabalho era dar testemunho da
verdade de Deus na primeira promessa, a respeito
da vinda da bendita Semente. Este era o método
de Deus: Primeiro, ele imediatamente deu aquela
promessa que era a fundação da igreja, Gn 3.15;
então, por revelação aos profetas, ele confirmou
essa promessa; depois de tudo isso, o Senhor
Jesus Cristo foi enviado para torná-las tudo de
bom para a igreja, Rm 15.8. Com isso, eles
receberam novas revelações sobre sua pessoa e
seus sofrimentos, junto com a glória que se
seguiria disso, e da graça que deveria vir à igreja
por meio disso. Enquanto eles foram assim
empregados e movidos pelo Espírito Santo ou o
Espírito de Cristo, eles diligentemente se
esforçaram para se familiarizarem com as coisas,
em sua natureza e eficácia, que lhes foram
7
8. reveladas. E ainda assim, ao fazerem isso, eles
consideraram que não eram eles mesmos, mas
algumas gerações seguintes que iriam apreciá-los
em sua exibição real. E enquanto eles estavam
concentrados nessas coisas, eles também
procuraram (na medida em que foi intimado pelo
Espírito) para o tempo em que todas essas coisas
deveriam ser realizadas - quando seria, e em que
tempo seria - isto é, qual seria o estado e condição
do povo de Deus naqueles dias. Este foi o principal
objetivo do dom de profecia; e este era o principal
trabalho e emprego dos profetas. A primeira
promessa foi dada por Deus na pessoa do Filho,
como já provei em outro lugar, Gn 3.15; mas o todo
da explicação, confirmação e declaração dele, foi
realizada pelo dom de profecia. A comunicação
deste dom começou cedo no mundo; e continuou
sem qualquer interrupção conhecida, na posse de
alguém ou mais na igreja em todos os momentos
durante seu estado preparatório ou subserviente.
Depois de finalização do cânon do Antigo
Testamento, cessou na igreja judaica até teve um
reavivamento em João Batista; ele era, portanto,
maior do que qualquer profeta que veio antes
dele, porque ele fez a abordagem mais próxima e
mais clara descoberta do Senhor Jesus Cristo, que
foi o fim de todas as profecias. Assim Deus "falou
pela boca de seus santos profetas, que existem
desde o começo do mundo," Lucas 1.70. O próprio
Adão teve muitas coisas reveladas a ele, sem o
que ele não poderia ter adorado a Deus
8
9. corretamente naquele estado decaído e condição
em que ele tinha vindo. Pois embora sua luz
natural fosse suficiente para direcioná-lo a todos
os serviços religiosos exigidos pela lei da criação,
não era suficiente quanto a todos os deveres do
estado para o qual foi levado, pela entrega da
promessa após a entrada do pecado. Então ele foi
orientado a observar aquelas ordenanças de
adoração que eram necessárias para ele, e aceitas
por Deus - assim como os sacrifícios. A profecia de
Enoque não é apenas lembrada, mas recordada e
registrada em Judas 14, 15. É algo que não é
curioso, nem difícil de demonstrar, que todos os
patriarcas da antiguidade, antes do dilúvio, eram
guiados por um espírito profético na imposição de
nomes às crianças que deviam sucedê-los na
linha sagrada. Deus diz expressamente de Abraão,
que ele foi um profeta, Gn 20,7 - isto é, aquele que
recebeu revelações divinas. Agora, este dom de
profecia sempre foi o efeito imediato da operação
do Espírito Santo. Isso é afirmado em geral e em
todas as suas particularidades e instâncias. Na
primeira forma, temos o testemunho ilustre do
apóstolo Pedro: 2 Pe 1.20,21, "Sabendo disso
primeiro, que nenhuma profecia da Escritura é de
qualquer interpretação privada. Pois a profecia
não veio nos tempos antigos pela vontade do
homem, mas os homens santos de Deus falaram
conforme foram movidos pelo Espírito Santo."
Este é um princípio entre os crentes; eles
concedem e permitem isso, em primeiro lugar,
9
10. como aquilo em que eles resolvem sua fé, ou seja,
que a "palavra certa de profecia", a qual atendem
em todas as coisas (versículo 19), não era fruto das
concepções privadas de qualquer homem, nem
estava sujeito às vontades dos homens, de modo a
alcançá-lo ou exercê-lo por sua própria
capacidade. Em vez disso, foi dado pela
"inspiração de Deus", 2 Tim 3.16. Porque o Espírito
Santo, agindo sobre, movendo, e guiando as
mentes dos homens santos, capacitou-os para
isso. Esta foi a única fonte e causa de toda
verdadeira profecia divina que já foi dada ou
concedida para o uso da igreja. E, em particular, a
vinda do Espírito de Deus sobre os profetas,
capacitando-os a fazer seu trabalho, é
frequentemente mencionado. Miquéias declara
em sua própria instância, como foi com todos
eles: Miq 3.8, "Mas, na verdade, estou cheio de
poder do Espírito do Senhor e de julgamento, e de
força, para declarar a Jacó sua transgressão, e a
Israel seu pecado." Era somente do Espírito de
Deus que ele tinha toda a sua capacidade para
descarregar esse ofício profético para o qual foi
chamado. E quando Deus doaria setenta
presbíteros com o dom de profecia, ele disse a
Moisés que "tiraria do Espírito que estava sobre
ele", e daria a eles para esse propósito - isto é,
Deus iria comunicar a eles o mesmo Espírito
como estava em Moisés. E onde é dito sempre que
Deus falou pelos profetas, ou que a palavra de
Deus veio a eles, ou Deus falou com eles, sempre
10
11. se pretendeu que este fosse o trabalho imediato
do Espírito Santo. Então Davi disse de si mesmo
que: "O Espírito do Senhor falou por mim," ou em
mim, "e sua palavra estava em minha língua", 2
Sm 23.2. Daí o nosso apóstolo, ao repetir as
palavras de Davi, as atribui diretamente ao
Espírito Santo: Hb 3.7, "Portanto, como diz o
Espírito Santo, hoje se você ouvir a sua voz." E
novamente em Hb 4.7, “Falando por Davi”. Assim
também, as palavras que são atribuídas ao
"Senhor dos Exércitos", Is 6.9,10, são afirmadas
como as palavras do Espírito Santo, Atos 28.25-27.
Ele falou para eles, ou neles, por suas santas
inspirações; e ele falou por eles em sua orientação
infalível eficaz neles, para proferir, declarar e
escrever o que receberam dele, sem erro ou
variação. E isto a profecia, quanto ao seu
exercício, é considerada de duas formas:
Primeiro, precisamente para a predição das
coisas que estão por vir. Então a profecia é divina a
predição de coisas futuras, proveniente de
revelação divina. Mas o hebraico naba "profetizar"
- do qual obtemos "um profeta" (Heb. nabiy) e
"profecia" (Heb. Nebuw'ah) - não se limita a
qualquer significado, mesmo que as previsões de
revelação sobrenatural sejam constantemente
expressadas por ele. Mas em geral, Em segundo
lugar, a palavra significa nada mais do que falar,
interpretar e declarar a mente ou palavras de
outro. Então Deus disse a Moisés que ele "faria
dele um deus ao Faraó", Êxodo 7.1 - aquele que
11
12. trataria com ele em nome, lugar, e poder de Deus;
e "Aarão seu irmão seria seu profeta," Êx 7.1 - isto
é, aquele que interpretaria seu significado e
declararia suas palavras ao Faraó, porque Moisés
havia reclamado do defeito de sua própria
expressão. Portanto, os profetas são os
"intérpretes", os declarantes da palavra, vontade,
mente ou oráculos de Deus para os outros. Tal
pessoa é descrita em Jó 33.23. Portanto, aqueles
que expuseram as Escrituras para a igreja sob o
Novo Testamento foram chamados de "profetas",
e sua obra era "profecia", Rm 12.6, 1 Cor 14.31,32. E
sob o Antigo Testamento, aqueles que
celebravam os louvores a Deus como cantando no
templo, de acordo com a instituição de Davi, é dito
que “profetizavam”, ao fazer isso 1 Cr 25.2. Este
nome, nabiy, um "profeta", era de uso antigo; pois
Deus chamou Abraão de profeta, Gn 20.7.
Posteriormente, um profeta foi comumente
chamado de "um vidente" por causa de suas visões
divinas (e isso foi ocasionado pelas palavras de
Deus a respeito de Moisés, em Num 12.6-8. E esta
sendo a maneira comum de Deus se revelar - a
saber, por sonhos e visões - profetas daqueles
dias, mesmo desde a morte de Moisés em diante,
eram comumente chamados de videntes, que
continuaram em uso até os dias de Samuel, 1 Sm
9.9; e, "um homem de Deus", 1 Sm 2.27. Este é o
nome que Paulo dá aos pregadores do evangelho,
1 Tim 6.11, 2 Tim 3.17. O que Kimchi observa não é
totalmente indigno de observação, que o verbo
12
13. naba (profetizar) é mais frequentemente usado no
nifal de conjugação passiva, pois denota recepção
de Deus, por meio de revelação, o que é falado a
outros por meio de profecia. E como está diante
de nós, como um dom extraordinário do Espírito
Santo, a profecia não deve ser confinado à noção
estrita de predição, nem deve ser estendido a
cada declaração verdadeira da mente de Deus -
senão apenas aquilo que é obtido por revelação
imediata. Podemos agora inquirir um pouco mais
distintamente sobre este dom particular do
Espírito Santo. E duas coisas a respeito podem ser
consideradas: Primeiro, sua natureza geral; em
segundo lugar, as formas particulares pelas quais
a revelação especial foi concedida a alguém.
PRIMEIRO. Pela sua generalidade, consistia na
inspiração. O apóstolo fala desta forma das
profecias registradas na Escritura, 2 Tm 3.16:
theopneustos, inspiração divina, foi a origem e
causa disso. E a atuação do Espírito Santo em
comunicar sua mente aos profetas foi chamado
"inspiração" em uma conta dupla: Primeiro,
correspondendo ao nome e natureza do Espírito.
O nome pelo qual ele é revelado a nós significa
"respiração"; e ele é chamado de "sopro de Deus",
pelo qual sua relação essencial com o Pai e o Filho
é expressada, junto com sua eterna emanação
natural deles. E, portanto, quando nosso Salvador
deu o Espírito aos seus discípulos, como um
emblema instrutivo adequado do que ele deu, ele
soprou sobre eles, João 20.22. Assim também no
13
14. grande trabalho de infusão da alma razoável no
corpo do homem, é dito que Deus "soprou em sua
narina o fôlego da vida", Gn 2.7. Eu digo que é a
partir disso - ou seja, da natureza e nome do
Espírito Santo - que seus atos imediatos nas
mentes dos homens, na comunicação
sobrenatural de revelações divinas a eles, é
chamado de "inspiração". E o espírito impuro,
falsificando os atos do Espírito de Deus, inspirou
seus adoradores com um pretensa inspiração, por
meios adequados à sua própria vileza imunda. Em
segundo lugar, esta obra sagrada do Espírito de
Deus, assim como é expressa adequadamente
para seu nome e natureza, por isso pretende a
mansidão, gentileza e facilidade com que ele
trabalha. Ele soprou suavemente neles, por assim
dizer, o conhecimento e compreensão das coisas
sagradas. É um especial e imediato trabalho, no
qual ele atua adequadamente à sua natureza
como um espírito - o espírito ou sopro deDeus - e
adequadamente às suas propriedades pessoais
peculiares de mansidão, gentileza e paz. Assim, a
atuação do Espírito é inspiração, pela qual ele
entrou nas faculdades das almas dos homens,
agindo sobre eles com um poder que não era seu.
Isto é verdade, quando ele inspirou alguém com a
mente de Deus, eles não tiveram descanso, nem
poderiam, a menos que declarassem em sua
maneira e estação adequadas: Jr 20.9, "Quando
pensei: não me lembrarei dele e já não falarei no
seu nome, então, isso me foi no coração como
14
15. fogo ardente, encerrado nos meus ossos; já
desfaleço de sofrer e não posso mais." Mas essa
perturbação era de um senso moral de seu dever,
e não de quaisquer agitações violentas do Espírito
sobre suas naturezas. E às vezes quando
problemas e consternação de espírito se abateu
sobre alguns dos profetas dentro e sob as
revelações que receberam dele, foi por uma conta
dupla: Primeiro, a partir das terríveis
representações de coisas que foram feitas para
eles em visões. Coisas de grande pavor e terror
foram representadas para suas imaginações. Em
segundo lugar, pela grandeza e pavor das coisas
que foram reveladas, que às vezes eram terríveis e
destrutivas, como em Dan 7.15, 28, 8.27; Hab 3.16;
Isa 21.2-4. Mas as inspirações do Espírito eram
gentis e plácidas.
SEGUNDO. Os efeitos imediatos e particulares
desta inspiração foram, que aqueles que foram
inspirados foram movidos ou agidos pelo Espírito
Santo: "Homens santos deDeus falaram": 2 Ped 1.21
– "movido" ou agido "pelo Espírito Santo". E duas
coisas são pretendidas por isto: Primeiro, a
preparação e elevação de suas faculdades
intelectuais (suas mentes e entendimentos) nas
quais suas revelações deveriam ser recebidas. Ele
preparou para receber as impressões que ele fez
sobre eles, e confirmou suas memórias para retê-
las. Ele, no entanto, não iluminou e elevou suas
mentes a fim de dar-lhes uma distinta e plena
compreensão de todas as coisas que foram
15
16. declaradas a eles; havia mais em suas inspirações
do que eles poderiam pesquisar até o fundo.
Portanto, embora os profetas sob o Antigo
Testamento foram usados para comunicar as
revelações mais claras e predições sobre Jesus
Cristo, mas no conhecimento e compreensão de
seu significado, eles eram todos inferiores a João
Batista, pois ele era inferior neste aspecto ao
crente mais humilde, ou o "menor no reino dos
céus." Mat 11.11. Portanto, para sua própria
iluminação e edificação, eles inquiriram
diligentemente, pelos meios comuns de oração e
meditação, quanto ao significado do Espírito de
Deus nas profecias que receberam por revelação
extraordinária, 1 Pe 1.10,11. Nem Daniel (que tinha
essas representações expressas e visões gloriosas
sobre as monarquias do mundo, e as
providenciais alterações que seriam trabalhadas
neles) entendeu o que e como as coisas seriam
realizadas. Este é o relato que ele dá de si mesmo
no final de suas visões, Dan 12.8-9. Mas o Espírito
levantou e preparou suas mentes, para que eles
pudessem ser capazes de receber e reter as
impressões de coisas que ele comunicou a eles.
Assim, um homem afina as cordas de um
instrumento, para que possa receber
devidamente as impressões de seu dedo, e
produzir o som que ele pretende. O Espírito não
falou neles ou por eles, e deixou-o para o uso de
suas faculdades naturais - suas mentes ou
memórias – para compreender e lembrar as
16
17. coisas faladas por ele, e assim declará-las a outros.
Mas o próprio Espírito agia por meio de suas
faculdades, fazendo uso delas para expressar suas
palavras, e não suas próprias concepções. E isso
(além de outras coisas) é a diferença entre a
inspiração do Espírito Santo e as chamadas
inspirações do diabo. O máximo que Satanás pode
fazer é deixar fortes impressões na imaginação
dos homens, ou influenciar suas faculdades por
possuir, torcer e distorcer os órgãos do corpo e os
espíritos do sangue. O Espírito Santo está nas
faculdades e as usa como seus órgãos. Em
segundo lugar, ele fez isso com aquela luz e
evidência de si mesmo - de seu poder, verdade e
santidade - o que não deixou nenhuma suspeita se
suas mentes estavam sob sua conduta e
influência ou não. Homens estão sujeitos a cair,
então muito sob o poder de sua própria
imaginação - através da prevalência de uma
fantasia corrupta e distorcida - a ponto de supor
que essas imaginações são revelações
sobrenaturais. Satanás pode (ele fez antigamente,
e talvez ainda faça) impor na mente de alguns, e
comunicar a eles, tal concepção de suas
insinuações, de que por algum tempo eles
pensarão que são do próprio Deus. Mas nas
inspirações do Espírito Santo, e em seu
movimento das mentes dos homens santos da
antiguidade, ele lhes deu a certeza infalível de que
era ele somente por quem eles foram movidos, Jer
23.28.
17
18. Se alguém perguntasse por quais sinais infalíveis,
certamente saberia as inspirações do Espírito
Santo, e ficaria satisfeito que em tal persuasão
não foi sujeito a erro (que não foi imposto), devo
dizer claramente que eu não posso contar. Pois
essas são coisas das quais não temos experiência;
nem é qualquer coisa desta natureza pretendia -
tudo o que alguns podem falsamente e tolamente
imputar àqueles que professam e confessam
interesse pelos trabalhos comuns graciosos do
Espírito Santo. Que pessoas frenéticas têm se
gabado em suas fraquezas, ou sob suas ilusões,
nenhum homem sóbrio ou sábio estima dignas de
qualquer consideração calma. Mas digo o
seguinte: foi o desígnio do Espírito Santo dar
àqueles a quem ele extraordinariamente inspirou
desta forma, uma garantia de que foi suficiente
para suportá-los no cumprimento de seu dever, e
uma garantia de que foram movidos apenas por
ele. Pois na busca de seu trabalho, para o qual
foram chamados por ele, deveriam encontrar
vários perigos; e alguns deles foram chamados
para dar suas vidas como um testemunho da
verdade da mensagem que transmitiram. Eles não
poderiam estar envolvidos nestes em uma
evidência tão completa de que ele os move, como
a natureza do homem é capaz em tais casos. O
caso de Abraão confirma isso totalmente. É
impossível, nessas operações extraordinárias do
Espírito, não haver deixado uma impressão em
suas mentes dele e de sua santidade e autoridade,
18
19. para protegê-los de todo o medo da ilusão. Mesmo
com a palavra entregue por eles a outros, ele
colocou essas características da verdade divina,
santidade e poder que o tornavam "digno de
crédito"; 1 Tim 1.15 não poderia ser rejeitado sem o
maior pecado por aqueles a quem veio. Porque
para aqueles que desfrutaram de sua inspiração
original, havia muito mais de tais evidências
neles.
Em segundo lugar. Ele os moveu e guiou quanto
aos próprios órgãos de seus corpos, aqueles pelos
quais expressaram a revelação que haviam
recebido por inspiração dele. Eles falaram
conforme foram movidos pelo Espírito Santo. Ele
guiou suas línguas na declaração de suas
revelações, como a mente de um homem guia sua
mão na escrita, para expressar suas concepções.
Daí Davi, tendo recebido revelações do Espírito,
ou sendo inspirado por ele, afirma em sua
expressão deles, que "sua língua era a pena de um
escritor pronto", Salmos 45,1; isto é, foi guiado
pelo Espírito de Deus para expressar as
concepções que Davi recebeu dele. Por esta razão,
Deus fala por suas bocas: "Como ele falava pela
boca de seus santos profetas", Lucas 1.70. Todos
eles tinham apenas uma boca, por conta de seu
consentimento e concordância absolutos nessas
previsões; este é o significado de "uma voz" ou
"uma boca" em uma multidão. “O Espírito Santo
falou pela boca de Davi”, Atos 1.16. Para tudo o que
receberam por revelação, eles foram apenas os
19
20. tubos através dos quais suas águas foram
transportadas, sem a menor mistura de qualquer
liga de suas próprias fragilidades ou fraquezas.
Davi recebeu o padrão do templo, e a maneira de
toda a adoração a Deus neste, pelo Espírito, 1 Cr
28.12. Ele diz: "Tudo isso o Senhor me fez entender
por escrito por sua mão sobre mim, até mesmo
todas as obras deste padrão," versículo 19. O
Espírito de Deus não só revelou a ele, mas Ele
guiou Davi ao escrevê-lo, para que ele pudesse
entender a mente de Deus no que ele escreveu;
ou seja, o Espírito deu a ele tão clara e
evidentemente, que era como se cada detalhe
tivesse sido expressado por escrito pelo dedo de
Deus.
(1.) Quanto a este primeiro trabalho
extraordinário e dom do Espírito Santo, de
profecia, resta-nos considerar essas formas e
meios especiais que ele fez uso de comunicar sua
mente aos profetas, com algum outro adjunto de
profecia. Porque uma forma é preferida acima de
outra nas várias maneiras que as revelações
divinas são comunicadas, algumas distinguem os
graus de profecia, ou de seu dom. Eles seguem
Maimônides em seu "Mais Nebuchim". Eu refutei
isso em outro lugar, na "Exposição da Epístola aos
Hebreus", cap. 1. Nem, de fato, há a menor
ocasião, seja a partir deste ou de qualquer outro
fundamento, pretender aqueles onze graus de
profecia que ele pensava ter descoberto. Muito
menos pode o espírito ou dom de profecia ser
20
21. alcançado pelas formas que ele prescreve, e com
que Tatianus parece concordar. As maneiras
exteriores distintas e as formas de revelação
mencionadas nas Escrituras podem ser reduzidas
a três cabeças:
1. Vozes;
2. Sonhos; e
3. Visões.
E há dois acessórios incidentais dela: 1. Ações
simbólicas; e 2. movimentos locais.
Os escolásticos, seguindo Tomás de Aquino, cap
22, Q. 174, a. 1, geralmente reduzem os meios de
revelação a três cabeças, pois existem três
maneiras pelas quais nós chegamos a saber
qualquer coisa -
1. Por nossos sentidos externos;
2. Por impressões em fantasia ou imaginação; e
3. Por atos puros de entendimento.
Portanto, Deus revelou sua vontade aos profetas
de três maneiras -
1. Por objetos de seus sentidos, como vozes
audíveis;
2. Por impressões na imaginação em sonhos e
visões;
3. Por ilustração ou iluminação de suas mentes.
21
22. Mas porque esta última forma expressa
inspiração divina, não posso reconhecer como
uma forma distinta de revelação por si só - pois
era absolutamente necessário dar uma certeza
infalível de mente também de outras maneiras.
Portanto, definindo isso à parte, não há nenhuma
dessas maneiras que não seja passível de ilusão.
1. Deus às vezes fazia uso de uma voz articulada,
dizendo aquelas coisas que ele pretendia declarar
em palavras que as significassem. Assim ele se
revelou sua mente para Moisés, quando ele "falou
com ele cara a cara, como um homem fala com
seu amigo", Êxodo 33.11; Nm 12.8. E, tanto quanto
posso observar, o todo da revelação feita a Moisés
foi por vozes externas, audíveis e articuladas, cujo
sentido foi impresso em sua mente pelo Espírito
Santo. Para uma voz externa sem uma elevação
interior e disposição da mente, não é suficiente
para dar segurança e certeza da verdade para
quem a recebe. Assim Deus falou com Elias, 1 Rs
19.12-18, a Samuel e Jeremias, e pode ser a todos os
outros dos profetas em seu primeiro chamado e
entrada em seu ministério. Por palavras formado
milagrosamente por Deus, e transmitido
sensatamente aos ouvidos exteriores de homens,
carreguem uma grande majestade e autoridade
com eles. Este não era a maneira usual de Deus
revelar sua mente, nem é significado por aquela
frase de fala, "A palavra do Senhor veio a mim."
Não há mais intenção com isso, do que uma
revelação imediata por qualquer maneira ou meio
22
23. que tenha sido concedida. Principalmente isso foi
por aquela impressão eficaz secreta em suas
mentes que descrevemos antes. E essas vozes
foram criadas imediatamente pelo próprio Deus,
como quando ele falou com Moisés (a eminência
da revelação feita a ele, consistia principalmente
nisto) - ou quando o ministério dos anjos foi usado
em formar e pronunciar essas revelações. Mas,
como observamos antes, a certeza divina das
mentes daqueles a quem essas coisas foram
faladas, junto com sua capacidade de declará-las
infalivelmente aos outros, foi uma obra interna
do Espírito de Deus sobre eles. Sem isso, os
profetas poderiam ter sido impostos por um
sistema audível externo de vozes - nem estas, por
si mesmas, dariam a suas mentes uma infalível
garantia.
2. Os sonhos eram usados no Antigo Testamento
para o mesmo propósito, e também me refiro a
todas as visões que eles tiveram durante o sono,
embora não chamados sonhos. E estes, neste
caso, foram a operação imediata do Espírito Santo
quanto às impressões divinas e infalíveis que
transmitiram às mentes dos homens. Portanto, os
sonhos são mencionados na promessa da
abundância derramar do Espírito, ou na
comunicação de seus dons: Atos 2.17, "Derramarei
o meu Espírito sobre toda a carne: e os vossos
filhos e as vossas filhas profetizarão e seus rapazes
terão visões, e seus velhos vão ter sonhos." Não é
que Deus pretendesse fazer muito uso dessa
23
24. forma de sonhos e visões noturnas sob o Novo
Testamento; em vez disso, a intenção das palavras
é mostrar que haveria uma efusão abundante
daquele Espírito que agiu por essas várias
maneiras e meios no Antigo Testamento. Apenas,
como para algumas direções particulares, Deus às
vezes continuou suas sugestões por visões à noite.
Paulo teve essa visão em Atos 16.9. Mas isso era
mais frequente no Velho Testamento. Assim,
Deus fez uma revelação sinalizadora a Abraão
quando o "sono profundocaiu sobre ele, e terror
de grandes trevas", Gn 15.12-16; e Daniel "ouviu a
voz das palavras" daquele que falava com ele
"quando ele estava em um sono profundo", Dan
10.9. Mas eu não vejo esse sono deles como
natural, mas como aquilo que Deus enviou e os
lançou, para que neste sono ele pudessem
representar a imagem das coisas para sua
imaginação. Então, antigamente, Deus causou um
"sono profundo para cair sobre Adão", Gn 2.21. Os
judeus distinguem entre sonhos, e aquelas visões
tiveram no sono, como distintamente
consideradas; mas eu jogo elas juntas sob a
mesma cabeça: revelação no sono. Esta forma de
revelação foi tão comum, que alguém que fingiu
profetizar gritaria: "Eu sonhei, eu sonhei", Jr 23.25.
E pela imitação do diabo de Deus lidar com sua
igreja, isso se tornou uma forma de vaticínio
entre o pagão também: Hom. I. 63 - "Um sonho é
de Júpiter." E quando os judeus réprobos foram
abandonados quanto a todas as revelações
24
25. divinas, eles fingiram ter uma habilidade única
em interpretar sonhos. Eles se tornaram
suficientemente famosos por causa de seu
engano. Deus se revelou em e por visões ou
representações das coisas para os profetas. Esse
caminho era tão frequente que, uma vez, o nome
visão foi aplicado a todas as revelações proféticas -
pois como nós observamos antes, um profeta
antigo era chamado de "vidente", e isso porque,
em recebendo suas profecias, eles também
tiveram visões. Então Isaías define toda a sua
gloriosa profecia, "A visão que ele viu", Is 1.1. Isso
foi em parte das representações especiais de
coisas que foram feitas para ele, Is 6.1-4; e em
parte, pode ser, a partir da evidência das coisas
reveladas a ele, que foram tão claras para sua
mente como se tivesse feito uma inspeção ocular
delas. Então, do assunto contido nelas, as
profecias começaram a ser comumente
chamadas de "O peso do Senhor", pois ele
sobrecarregou suas consciências com sua
palavra, e suas pessoas com sua execução. Mas
quando os falsos profetas começaram a fazer uso
frequente dela, e para servir a si próprios por esta
expressão, foi proibido, Jer 23.33, 36. No entanto,
descobrimos que isso é mencionado ao mesmo
tempo, em Hab 1.1; e também após seu retorno do
cativeiro, Zac 9.1, Mal 1.1. Portanto, ou isto
respeitou à única época em que falsos profetas
abundaram (a quem Deus, assim, privaria de sua
pretensão); ou de fato, por desprezo, o povo usava
25
26. essa expressão, "o fardo do Senhor", que era
familiar aos profetas em sua denúncia de
julgamentos contra eles (que Deus os repreende
por aqui, e ameaça vingança). Mas nenhum dos
profetas teve todas as suas revelações por visões;
nem diz respeito à comunicação do dom de
profecia, mas sim a seu exercício. E suas visões
são particularmente registradas. Tais eram
aqueles em Isa 6; Jer 1.11-16; Eze 1; e similares.
Agora, essas visões eram de dois tipos:
1. Representações externas de coisas aos olhos
corporais dos profetas;
2. Representações internas para suas mentes.
1. Às vezes havia aparições de pessoas ou coisas
feitas para seus sentidos externos; e nisso Deus
fez uso do ministério dos anjos. Portanto três
homens apareceram a Abraão, Gn 18.1,2, um dos
quais era o Filho do próprio Deus (os outros dois
eram anjos ministradores, como foi provado em
outro lugar). Assim foi a sarça ardente que Moisés
viu, Êxodo 3.2; as aparições no Monte Sinai na
promulgação da lei, Êx 19, que foram diferentes
de qualquer coisa viva; o homem que Josué viu no
cerco de Jericó, Jos 5.13,14; a panela fervendo e
vara de amêndoa vistas por Jeremias, Jr 1.11, 13, e
também seus cestos de figos, Jr 24.1-3 - muitos
mais do mesmo tipo podem ser exemplificados.
Nesses casos, Deus fez representações das coisas
para seus sentidos exteriores.
26
27. 2. Eles às vezes eram feitos apenas para suas
mentes. Portanto, é dito expressamente que
quando Pedro teve a visão de um lençol que foi
tricotado nos quatro cantos, e deixou descer do
céu para a terra, ele estava em "transe", Atos 10.10.
Um "êxtase agarrou-o", pelo qual foi privado do
uso de seus sentidos corporais por um tempo. Eu
atribuo a Daniel e as visões apocalípticas para este
tipo - especialmente todas aquelas em que uma
representação foi feita do próprio Deus e de seu
glorioso trono; tal como o de Micaías, 1 Rs 22.19-
22; Isa 6; e Ezequiel. É evidente que em tudo isso,
não havia uso dos sentidos corporais dos profetas;
só suas mentes foram afetadas pelas idéias e
representações das coisas. Mas isso foi tão eficaz
que eles não entenderam que também fizeram
uso de sua faculdade visual. Daí Pedro, quando ele
foi realmente libertado da prisão, pensou por um
bom tempo que ele tinha apenas "tido uma visão",
Atos 12.9; porque ele sabia quão poderosamente a
mente geralmente era afetada por ela. Agora,
essas visões de ambos os tipos foram concedidas
aos profetas para confirmar suas mentes na
apreensão das coisas comunicadas a eles para a
instrução de outros. Pois eles foram
profundamente afetados por elas, o que é uma
ideia clara e a representação das coisas
efetivamente tende a fazer. No entanto, duas
coisas foram exigidas para tornar essas visões
partes diretas e completas da revelação divina:
27
28. 1. As mentes dos profetas foram atuadas, guiadas
e levantadas da maneira devida pelo Espírito
Santo, para recebê-las. Isso lhes deu a garantia de
que suas visões eram de Deus.
2. Ele os capacitou a reter fielmente e declarar
infalivelmente o que era representado para eles.
Por exemplo, Ezequiel recebe uma visão de uma
representação para sua mente de um glorioso
tecido de um templo, para instruir a igreja na
glória espiritual e beleza da adoração do
evangelho que era para ser apresentado, caps. 41-
46. Parece totalmente impossível para a mente do
homem conceber e reter de uma só vez todas as
estruturas harmoniosas, dimensões e leis do
tecido representado. Esta foi a obra particular do
Espírito Santo - a saber, implantar e preservar a
ideia apresentada a Ezequiel em sua mente, e para
capacitá-lo a declará-lo precisa e infalivelmente.
Então Davi afirma que o Espírito de Deus o fez
entender o padrão do templo construído por
Salomão, "por escrito, por Sua mão sobre ele".
(2.) Houve alguns complementos acidentais de
profecia que em alguns momentos acompanhou:
Primeiro, na revelação da vontade de Deus aos
profetas, ações simbólicas às vezes eram
ordenadas. Então Isaías foi ordenado a "andar nu e
descalço", Is 20.1-3; Jeremias, para obter uma
"faixa de linho", Jr 13.1-5; Ezequiel, para "ficar em
cerco", Ez 4.1-3, e para remover o "material de sua
casa", Ez 12.3,4; e Oséias foi ordenado a tomar
28
29. "uma esposa de prostituição e filhos de
prostituição," Oséias 1.2. Serei breve no que é
frequentemente falado. Algumas dessas coisas,
como Isaías saindo nu, e Oséias tomando uma
esposa de prostituição, contêm coisas que são
contra a luz da natureza e da lei de Deus e um mau
exemplo para os outros. Nenhum destes,
portanto, pode ser concedido para ter sido
realmente feito; era só que essas coisas eram
representadas a eles em visões, para causar uma
impressão mais profunda sobre eles. E o que
viram ou fizeram em uma visão, eles falam
positivamente em ver ou fazê-las: ver Ezequiel
cap. 8. Para os outros casos, não sei nada, exceto
que as coisas relatadas podem ser realmente
realizadas, e não apenas na visão. Isto é claro que
Ezequiel foi ordenado a fazer as coisas que fez aos
olhos das pessoas, por sua convicção mais
evidente, Ez 12.4-6; e ao ver isso, eles perguntaram
o que aquelas coisas significavam para eles,
Ezequiel 24.19.
Em segundo lugar, suas revelações foram
acompanhadas de movimentos locais, ou melhor,
sendo carregados e transportados de um lugar
para outro. Foi assim com Eze 8.3, 11.24. E é
expressamente dito que foi "nas visões de Deus".
Cair em transe ou êxtase pela dispensação divina
foi efetuado apenas por uma representação divina
e eficaz dessas coisas para eles, feita em lugares
em que eles não estavam realmente presentes -
em que seus sentidos externos estavam
29
30. suspensos em sua operação, e suas mentes e
entendimentos estavam (em sua própria
apreensão) carregados em um êxtase sagrado de
um lugar para outro.
Estes são alguns dos incidentes de revelações
proféticas que são registrados na Escrituras; e é
possível que algumas outras instâncias da
natureza pode ser observada. Todos estes
pertencem à variedade multifacetada das divinas
revelações aludidas em Hb 1.1. Mas aqui uma
dúvida de grande dificuldade (nem de menor
importância) se apresenta a nós - ou seja, se o
Espírito Santo alguma vez concedeu santas
inspirações, e daí o dom de profecia, para homens
ímpios e não santificados. Porque o apóstoloPedro
nos diz que "os homens santos falavam em tempos
passados ao serem movidos pelo Espírito Santo", 2
Ped 1.21. Isso parece indicar que todos aqueles que
foram inspirados e movidos por ele, quanto a este
dom de profecia, foram os homens santos de
Deus. E ainda, por outro lado, vamos descobrir
que verdadeiras profecias foram dadas por
homens que parecem estar completamente
destituídos de toda graça santificadora. E para
aumentar a dificuldade, é certo que grandes
previsões, e aquelas com respeito a Cristo ele
mesmo, foram dados e feitos por homens que
foram guiados e movidos em sua maior parte pelo
diabo. Assim foi com Balaão, que era um
feiticeiro; ele era dado a encantamentos e
adivinhações diabólicas; e como tal, ele foi
30
31. destruído pela designação de Deus. Num 31. 8. De
fato, ou quase ao mesmo tempo em que ele
proferiu uma profecia mais gloriosa a respeito do
Messias (a Estrela de Jacó), e sendo deixado com
seu próprio espírito e inclinação, ele deu
conselhos malditos e conselho para levar o povo
de Deus à destruição e ao julgamento por adquirir
pecados, Nm 31.16. Em toda a sua empresa, Balaão
pensou em satisfazer sua cobiça com uma
recompensa por amaldiçoá-los com seus
encantamentos. E, no entanto, este homem não
apenas professa sobre si mesmo que "ouviu as
palavras de Deus" e "teve a visão do Todo-
Poderoso", Nm 24.4, mas ele realmente predisse e
profetizou coisas gloriosas a respeito de Cristo e
seu reino. Devemos então pensar que o Espírito
Santo de Deus irá misturar suas próprias
inspirações com as sugestões perversas do diabo
em um adivinho? Ou deveríamos supor que o
diabo foi o autor dessas previsões - quando na
verdade Deus reprova os falsos deuses e seus
profetas, então eles não podem declarar as coisas
que vão acontecer, nem mostrar as coisas que
virão depois? Isa 41.22,23. Então é também dito de
Saul que "o Espírito do Senhor se retirou dele, e
um espírito mau aterrorizou-o", 1 Sm 16.14; e
ainda, depois, o "Espírito de Deus desceu sobre
ele, e ele profetizou," 1 Sm 19.23. O velho profeta
de Betel mentiu para o profeta que veio de Judá, e
ele fez isso em nome do Senhor, seduzindo o
profeta judeu ao pecado e à destruição. Ele
31
32. provavelmente foi contaminado com a idolatria e
falsa adoração a Jeroboão; e ainda assim ele era
considerado um profeta, e predisse o que
realmente aconteceu, 1 Rs 13.11-29. Várias coisas
podem ser oferecidas como uma solução para
esta dificuldade; porque -
1. Quanto a essa passagem do apóstolo Pedro (2 Pe
1.21),
(1.) Não pode ser considerado universalmente que
todos os que profetizaram em qualquer momento
foram pessoalmente santos , mas apenas que eles
eram santos na maior parte.
(2.) Ele parece falar particularmente apenas
daqueles que eram escritores da Escritura, e das
profecias que permanecem nelas para a instrução
da Igreja. Quanto a eles, não tenho dúvidas de que
foram todos santificados e piedosos.
(3.) Pode ser que Pedro não se refira à verdadeira
santidade inerente, mas apenas a uma separação
e dedicação a Deus por ofício especial; e isso é
algo de outra natureza.
2. O dom de profecia não é concedido para ser
uma graça santificadora em si mesmo e em sua
própria natureza; nem é a inspiração pela qual a
profecia é operada uma graça santificadora. Pois o
dom consiste em afetar a mente com uma
transitória irradiação de luz em coisas ocultas; e,
portanto, por si só, não poderia produzir fé, amor
32
33. ou santidade no coração. Outra obra do Espírito
Santo era necessária para isso.
3. Portanto, não há inconsistência em Deus
conceder uma inspiração imediata para alguns
que não foram realmente santificados. No
entanto, eu não diria que isso foi realmente feito
sem uma limitação justa; pois alguns foram
estabelecidos para serem profetas da igreja em
todo o curso de suas vidas, após seu primeiro
chamado de Deus – tais como Samuel, Elias,
Eliseu, Jeremias e o resto dos profetas
mencionados na Escritura. Da mesma forma, não
tenho dúvidas de que todos eles foram realmente
santificados pelo Espírito Santo de Deus. Mas
havia outros que tinham apenas algumas
revelações ocasionais feitas a eles sobre coisas
ocultas ou futuras; ou quem para um pouco
tempo caiu em alguns êxtases ou arrebatamentos,
com uma agitação sobrenatural de suas mentes
(como é dito duas vezes de Saul). E não vejo razão
para não podermos conceder - na verdade, a
partir dos testemunhos das Escrituras devemos
conceder - que muitas dessas pessoas podem ser
movidas pelo Espírito Santo de Deus. Assim foi
com o perverso Caifás de quem se diz "profetizar",
João 11.51 - e fez realmente uma ótima profecia
que suas palavras expressam - não há nenhuma
maior na Escritura. Mas o próprio desgraçado
nada sabia da importância do que dizia. Uma
impressão repentina do Espírito de Deus causou-
lhe, contra sua intenção, proferir uma verdade
33
34. sagrada. E isso porque ele era o sumo sacerdote, e
suas palavras tinham grande reputação com o
povo. Assim como Balaão foi derrotado a fim de
profetizar e falar bem de Israel, quando ele
realmente pretendia e desejava amaldiçoá-los,
então Caifás, pretendendo a destruição de Jesus
Cristo, produziu aquelas palavras que expressam
a salvação do mundo pela morte de Cristo.
4. Pela dificuldade sobre o próprio Balaão, que era
um feiticeiro e profeta do diabo, reconheço que é
importante. Mas várias coisas podem ser
oferecidas para removê-lo. Alguns afirmam que
Balaão foi um profeta apenas de Deus. Eles dizem
que de fato ele pode ter se entregado à astrologia
judicial e conjectura sobre eventos futuros de
causas naturais - mas quanto às suas profecias,
elas eram todas divinas. Qualquer luz dada sobre
essas coisas, afetou apenas a parte especulativa de
sua mente, e não teve nenhuma influência em
sua vontade, coração e afetos, que ainda estavam
corrompidos. Tostatus implora por isso. Mas
porque é dito expressamente que Balaão "buscava
encantamentos", Nm 24.1, toda a descrição de seu
curso e fim revela que ele é um feiticeiro
amaldiçoado: e ele é expressamente chamado de
"o adivinho", Js 13.22. Esta palavra é traduzida uma
vez como "prudente" - isto é, aquele que
conjectura com prudência sobre eventos futuros
de acordo com as causas de aparentes dons, Isa
3.2 - ainda é usado principalmente para um
adivinho ou adivinho diabólico. E pelo que ele
34
35. disse sobre si mesmo, que ele "ouviu as palavras
de Deus" e "teve a visão do Todo-Poderoso", pode
ser apenas sua própria vanglória para obter
veneração por seus encantamentos diabólicos.
Mas descobrimos, por reputação, que ele vivia no
mundo naquela época, e ele deveria
supostamente proferir oráculos divinos aos
homens. Deus em sua providência fez uso disto,
para dar um testemunho às nações sobre a vinda
do Messias, cujo relato quase se perdeu entre os
homens. Nesta condição, pode ser concedido que
o bom Espírito de Deus, sem a menor reflexão
sobre a majestade e pureza de sua própria
santidade, derrotou o poder do diabo, jogou tirou
suas sugestões da mente do homem, e deu a
Balaão tal impressão de verdades sagradas em seu
lugar, que ele não podia deixar de enunciá-las e
declará-las. Naquele instante, o Espírito tirou o
instrumento das mãos de Satanás, e ao colocar
sua impressão sobre ele, fez com que emitisse um
som de acordo para sua própria mente. Quando
ele terminou com o instrumento, ele novamente
o deixou para Possessão de Satanás. Eu não sei,
mas o Espírito pode às vezes fazer o mesmo com
os outros entre os gentios que professamente se
entregaram a receber e distribuir os oráculos do
diabo. Então, o Espírito fez a jovem possuída por
um espírito de adivinhação, reconhecer que Paulo
e seus companheiros eram "servos do Deus
Altíssimo" para "mostrar aos homens o caminho
de salvação", Atos 16.16,17. E isso deve ser
35
36. reconhecido por aqueles que supunham que as
sibilas deram predições sobre Jesus Cristo, e
viram toda a linha de seus oráculos proféticos
como expressamente diabólica. Nenhuma
conspiração de homens ou demônios fará com
que o Espírito renuncie à sua soberania sobre tais
profetas, e usando-os para sua própria glória.
5. O caso de Saul é claro. 1 Sm 16.14. O Espírito do
Senhor que partiu dele era o Espírito de
sabedoria, moderação e coragem, para prepará-lo
para governar, isto é, os dons do Espírito Santo
para esse propósito, que ele se retirou de Saul. E o
espírito maligno que estava sobre Saul não
procedeu além de despertar afeições mentais
vexatórias e inquietantes. Não obstante este
molestamento e punição infligida a Saul, o
Espírito de Deus pode cair por um tempo sobre
ele, de modo a lançá-lo em um arrebatamento ou
êxtase, no qual a mente de Saul foi movida e
exercitada de uma forma extraordinária. E ele foi
transportado para ações que não estavam de
acordo com suas próprias inclinações. Este caso
foi bem resolvido por Agostinho. Quanto ao velho
profeta em Betel, 1 Rs 13.11-32, embora pareça ter
sido um mau homem, ele era aquele a quem Deus
às vezes fazia uso para revelar Sua mente àquelas
pessoas. Nem é provável que ele estivesse sob
ilusões satânicas como os profetas de Baal; pois
ele é chamado de profeta absolutamente, e a
palavra do Senhor realmente veio a ele, v. 20-22.
36
37. 2. A ESCRITA DAS ESCRITURAS foi outro efeito
extraordinário do Espírito Santo, que teve seu
início no Antigo Testamento. Acho que este foi
um dom distinto da profecia em geral, ou melhor,
uma espécie distinta ou tipo de profecia. Porque
houve muitos profetas que foram divinamente
inspirados, que ainda nunca escreveram qualquer
uma de suas profecias, nem qualquer outra coisa
para o uso da igreja; e muitos escritores da
Escritura não eram profetas no sentido estrito
desse nome. E o apóstolo nos diz que a própria
escritura ou escrita foi por "inspiração deDeus," 2
Tim 3.16 - assim como Davi afirma que ele tinha o
padrão do templo do Espírito de Deus por escrito,
porque o Espírito o guiou ao colocar sua descrição
por escrito, 1 Cr 28.19. Agora, este ministério foi
primeiro comprometido com Moisés; além dos
cinco livros da Lei, ele provavelmente também
escreveu a história de Jó. Houve muitos profetas
antes dele, mas ele foi o primeiro que submeteu a
vontade de Deus na forma escrita, seguindo o que
o próprio Deus escreveu a lei em tábuas de pedra;
este foi o começo e padrão das Escrituras. Os
escritores dos livros históricos do Antigo
Testamento antes do cativeiro são desconhecidos.
Os judeus os chamam de "os primeiros" ou "ex-
profetas". Quem eles eram em particular é não
conhecido; mas é certo que eles eram do mesmo
número daqueles homens santos de Deus que,
antigamente, escreveram e falaram conforme
eles eram movidos pelo Espírito Santo. 2 Ped 1.21.
37
38. Portanto, eles são chamados de "profetas". Pois
embora eles tenham escrito, como Moisés fez, em
uma forma histórica, sobre coisas que já
passaram e se foram em seus dias (ou talvez que
estavam acontecendo atualmente em seus
próprios tempos), eles também não os que
escreveram de sua própria memória ou da
tradição. Nem os escreveram dos rolos ou
registros de seu tempo (embora pudessem ser
fornecidos com eles e fossem hábeis nessas
coisas). Em vez disso, eles os escreveram pela
inspiração, orientação e direção do Espírito Santo.
Portanto, eles são chamados de "profetas", com tal
latitude como a palavra permite, para significar
qualquer um que seja divinamente inspirado ou
receba revelações imediatas de Deus. E foi assim
com todos os escritores da Escritura sagrada.
Assim como suas mentes estavam sob a plena
certeza da divina inspiração que descrevemos
antes, então as palavras que escreveram foram
sob o cuidado especial do mesmo Espírito; e elas
eram de sua sugestão. Havia, portanto, três coisas
concorrendo neste trabalho:
Primeiro, a inspiração das mentes desses profetas
com o conhecimento e a apreensão das coisas que
lhes são comunicadas.
Em segundo lugar, a sugestão de palavras para
expressar o que pensam ser concebido.
Em terceiro lugar, a orientação de suas mãos para
definir as palavras sugeridas, ou de suas línguas
38
39. ao pronunciá-las àqueles por quem estavam
comprometidos escrevendo, assim como Baruque
escreveu a profecia de Jeremias de sua boca, Jer
36.4, 18. Se algum desses estivesse faltando, a
Escritura não poderia estar absolutamente e em
todo o caminho divino e ser infalível. Pois se seus
escritores fossem abandonados a si mesmos em
alguma coisa no que diz respeito àquela escrita,
quem pode nos assegurar que nihil humani, não
há imperfeição humana, misturada com ela? Eu
sei que alguns pensam que só a substância das
coisas foi comunicada a eles, mas as palavras
pelas quais foi expressa, foi deixada para eles e
suas próprias habilidades. E isso eles supõem que
é evidente daquela variedade de estilos que, de
acordo com suas várias capacidades, educação e
habilidades são encontradas entre eles. "Isso
argumenta", dizem eles, "que a redação de suas
revelações foi deixada por conta própria e foi o
produto de suas habilidades naturais." Eu falei
sobre isso em geral em outro lugar e manifestei
que erros várias pessoas cometeram sobre o estilo
dos santos calígrafos da Escritura. Não vou
abordar aqui o que foi argumentado e
evidenciado em outro lugar. Direi apenas que a
variedade pretendida surge principalmente da
variedade dos assuntos tratados; nem é tal que irá
aprovar a profanação desta opinião. Porque o
Espírito Santo em sua obra nas mentes dos
homens não os força, ou os move de forma
contrária às suas naturezas, com seus dons e
39
40. qualificações, como adequadas para serem
aplicados e usados. Ele os conduz nos caminhos
que eles são capazes de andar. As palavras que ele,
portanto, sugere a eles, são aquelas que eles estão
acostumados a elas; e ele os faz usar expressões
que lhes são familiares. Alguém que usa vários
selos causa diferentes impressões com eles,
mesmo que eles sejam todos guiados igualmente
e iguais; alguém que habilmente toca vários
instrumentos musicais, afinados de várias
maneiras, farão notas musicais diferentes. Nós
também podemos conceder que eles usaram suas
próprias habilidades mentais e compreensão na
escolha de palavras e expressões: assim o
Pregador "procurou encontrar palavras
aceitáveis," Ec 12.10. Mas o Espírito Santo, que é
mais íntimo com as mentes e habilidades dos
homens do que eles próprios, assim guiou, moveu
e operou neles, que as palavras em que se fixaram
eram tão direta e certamente dele como se
tivessem sido faladas aos escritores por uma voz
audível. Consequentemente “o que foi escrito era
reto, sim, palavras de verdade”, como em Ec 12.10.
Isso deve ser assim, ou eles não poderiam falar
como eram movidos pelo Espírito Santo, nem
poderia sua escrita ser considerada de inspiração
divina. Portanto, muitas vezes no original,
grandes sentidos e significados dependem de
uma única letra; como por exemplo, na mudança
do nome de Abraão. E nosso Salvador afirma que
cada til e jota da lei está sob o cuidado de Deus,
40
41. dada por inspiração dele, Mat 5.18. Mas eu
abordei essas coisas em outras ocasiões, e não
vou, portanto, ampliá-las aqui.
MILAGRES. Terceiro tipo de operações
extraordinárias do Espírito Santo, que excede
absolutamente os atos e conformidade das
faculdades humanas, são milagres de todo tipo;
estes eram frequentes no Antigo Testamento.
Muitas das coisas trabalhadas por Moisés e Josué,
Elias e Eliseu, com alguns outros, foram milagres.
Aqueles feitos por Moisés - se os judeus estiverem
corretos - excederam todos os que estão
registrados na Escritura. Agora, esses foram todos
os efeitos imediatos do poder divino do Espírito
Santo. Ele é o único autor de todas as reais
operações milagrosas; pois entendemos
"milagres" como significando tais efeitos que
estão realmente além e acima do poder das
causas naturais, embora aplicadas à sua operação.
Agora, é expressamente dito que nosso Senhor
Jesus Cristo operou milagres pelo Espírito Santo
(por exemplo, expulsar demônios de pessoas
possuídas). E se eles fossem imediatamente
produzidos pela natureza humana de Jesus Cristo,
pessoalmente unido ao Filho de Deus, então
quanto mais deve ser concedido que foi somente
o Espírito por cujo poder eles foram trabalhados
aqueles que não tinham tal relação com a
natureza divina! E, portanto, onde eles são
considerados trabalhados pela "mão" ou "dedo de
Deus", é a pessoa do Espírito Santo que é
41
42. precisamente intencionada, como declaramos
antes. As pessoas por quem foram trabalhados
nunca foram os verdadeiros sujeitos do poder
pelo qual eram trabalhados, como se esse poder
fosse inerente e residisse neles como uma
qualidade, Atos 3.12, 16. Acontece que eles foram
infalivelmente dirigidos pelo Espírito Santo, por
palavra ou ação, para pré-significar sua operação.
Então foi com Josué quando ele ordenou que o sol
e a lua parassem. Houve nenhum poder em Josué,
nem mesmo extraordinariamente comunicado a
ele, para ter tal influência real em toda a estrutura
de sua natureza que teria um efeito de tão grande
alteração nele. Só que ele tinha uma garantia
divina de falar o que Deus mesmo efetuaria; a
partir do qual é dito que nisto "o Senhor ouviu a
voz de homem", Jos 10.14. É uma vaidade da maior
magnitude em alguns dos judeus, como
Maimônides, ("More Nebuch.", página 2, cap. 35),
Levi B. Gerson, e outros nessa passagem, que
negam que o sol e a lua foram parados, e julgam
que foi apenas a velocidade de Josué em subjugar
seus inimigos antes do encerramento desse dia,
que se pretende ali. Eles lutam por isso, para que
de Josué não seja pensado que operou um milagre
maior do que Moisés! Mas o profeta Habacuque
diz expressamente o contrário, Hab 3.11, e seus
próprios Sirachides, camaradas. 45, 46. Portanto,
não é pouca prevaricação em alguns cristãos dar
semblante para tal ficção (ver Grot. in loc ). Isso é
verdade em todas as outras operações milagrosas,
42
43. mesmo onde partes dos corpos dos homens
foram feitas instrumentais para o próprio
milagre, como no dom de línguas. Aqueles que
tinham esse dom não falavam de nenhuma
habilidade residente em si, mas eram meramente
órgãos do Espírito Santo, aqueles a quem Ele
movia conforme sua vontade. Agora, o fim de
todas essas operações milagrosas foi dar estima a
essas pessoas, e para confirmar o ministério
daqueles por quem os milagres foram realizados.
Porque embora no início tenham sido motivo de
admiração e surpresa, ainda assim esses milagres
evidenciaram o respeito e consideração de Deus
para com tais pessoas e seu trabalho. Assim,
quando Deus enviou Moisés para declarar sua
vontade em uma extraordinária maneira para o
povo de Israel, Ele o comanda a trabalhar vários
milagres ou sinais diante deles, para que
pudessem acreditar que ele foi enviado por Deus,
Êxo 4.8,9. Essas obras eram chamadas de sinais,
porque eram símbolos e garantias da presença do
Espírito de Deus com aqueles por quem foram
trabalhados. Nem foi este dom concedido a
qualquer homem por si mesmo; sempre foi
subordinado à obra de revelar ou declarar a
mente de Deus. Estas são as cabeças gerais das
operações extraordinárias do Espírito Santo de
Deus em obras que excedem todas as habilidades
humanas ou naturais, em toda a sua espécie.
43
44. OBRAS ORDINÁRIAS DO ESPÍRITO
O próximo tipo de operação do Espírito Santo sob
o Antigo Testamento (aquelas que eu pretendia
explicar), foram aquelas pelas quais Ele
melhorou, através de impressões imediatas de
seu próprio poder, as faculdades e habilidades
naturais das mentes dos homens. E essas, como
sugeridas, respeitavam a coisas que eram
relativas a política, moral, natural e intelectual,
com algumas de natureza mista:
1. EM RESPEITO ÀS COISAS POLÍTICAS. Tais
eram os seus dons, pelos quais ele capacitou
várias pessoas para governar civilmente entre os
homens. Governo, ou regra suprema, é de grande
preocupação para a glória de Deus no mundo, e é
da maior utilidade para a humanidade. Sem isso, o
mundo inteiro se encheria de violência e se
tornaria um palco para que toda maldade se
manifeste visível e abertamente na desordem e
no caos. Todos os homens confessam que
administrar devidamente isso para seus fins
próprios, diversos e específicos dons e
habilidades mentais são exigidos e necessários
para aqueles que são chamados para governar.
Eles devem se esforçar por essas coisas eles
próprios, e diligentemente melhorar a medida
que eles alcançaram deles - onde isto é
negligenciado por qualquer um, o mundo e eles
próprios se alimentarão rapidamente dos frutos
dessa negligência. No entanto, o máximo do que
44
45. os homens podem obter deste tipo de habilidade
por seus esforços ordinários, e por uma bênção
ordinária sobre ele, não é suficiente para alguns
fins especiais que Deus almejou, em e por seu
governo. Então, o Espírito Santo frequentemente
deu uma melhora especial em suas habilidades
mentais, por sua própria operação imediata e
extraordinária. E em alguns casos, ele manifestou
os efeitos de seu poder por alguns sinais externos
e visíveis de sua vinda sobre aqueles em quem ele
trabalhou. Foi assim na primeira instituição do
Sinédrio, ou tribunal de setenta anciãos, que
suportaria junto com Moisés o peso do povo em
seu governo. Do Senhor é dito "colocar seu
Espírito sobre eles"; e é dito que "o Espírito
repousou sobre eles:" Nm 11.16,17. "Disse o
SENHOR a Moisés: Ajunta-me setenta homens
dos anciãos de Israel, que sabes serem anciãos e
superintendentes do povo; e os trarás perante a
tenda da congregação, para que assistam ali
contigo. Então, descerei e ali falarei contigo;
tirarei do Espírito que está sobre ti e o porei sobre
eles; e contigo levarão a carga do povo, para que
não a leves tu somente." Versículo 25, "E o Senhor
tirou o Espírito que estava sobre Moisés, e deu aos
setenta anciãos, e o Espírito repousava sobre eles."
Ao que esses anciãos foram chamados, foi uma
participação no supremo papel e governo do povo,
que antes estava nas mãos de Moisés sozinho. A
ocasião de seu chamado declara isso, versículos
11-15. E aqueles que influenciaram as pessoas por
45
46. seus conselhos e arbitragem eram anteriormente
"oficiais inferiores" no Egito, Êx 3.16; 5.6; 24.1, 9.
Agora eles tinham um poder supremo em
julgamento cometido a eles e, portanto, eram
chamados de elohiym, ou "deuses". Pois estes
foram aqueles "a quem veio a palavra de Deus",
que foram assim chamados deuses, João 10.34-36,
Salmos 82.6, e não os profetas, que não tinham
poder nem governo. O Espírito de Deus que estava
em Moisés repousou sobre eles; esse é o espírito
que trabalhou as mesmas habilidades para o
governo neles que Moisés recebeu - sabedoria,
retidão, diligência, coragem e assim por diante -
para que eles pudessem julgar o povo com
sabedoria e procurar executar a lei com
imparcialidade. Agora quando o Espírito de Deus
repousou sobre eles, é dito que "Eles
profetizaram; mas, depois, nunca mais.", Num
11.25,26; ou seja, eles cantaram ou falaram os
louvores a Deus de tal forma, que era evidente
para todos que eles foram extraordinariamente
tocados pelo Espírito Santo. Essa palavra
"profetizar" é usada desta forma em 1 Sm 10.10 e
em outro lugar. Mas este dom e obra de profecia
não era o fim especial para o qual eles foram
dotados pelo Espírito. Pois eles agora eram
chamados para governar, como foi declarado.
Mas porque sua autoridade e governo eram novos
entre o povo, Deus deu aquele sinal visível e
promessa de chamá-los para seu cargo, para que
possam ser devidamente venerados e aquiescidos
46
47. em sua autoridade. Que a palavra yacaph , "nunca
mais" (Nm 11.25), é ambígua; pode significar
"adicionar", bem como "cessar". E a partir disso,
muitos dos judeus afirmam que eles não
profetizaram mais, exceto naquele dia apenas:
"Eles profetizaram então, e não mais,"- isto é, não
continuaram a fazê-lo. Então, quando Deus
ergueu um reino entre eles, que era um novo tipo
de governo a eles, e designou Saul para ser a
pessoa que reinaria, é dito que ele "deu a Saul
outro coração", 1 Samuel 10.9 - isto é, "o Espírito de
Deus veio sobre ele", como está expresso em
outro lugar, para dotá-lo com essa sabedoria e
magnanimidade que poderia torná-lo apto para o
governo real. E porque ele era recém-chamado de
uma condição inferior à dignidade real, a
comunicação a ele do Espírito de Deus, foi
acompanhada por um sinal visível e símbolo, para
que aquelas pessoas que estavam dispostas a
desprezá-lo, pudessem concordar com seu
governo; porque ele também teve uma inspiração
extraordinária do Espírito, expressando-se em um
“arrebatamento visível”, versículos 10,11. Deus
tratou os outros da mesma maneira. Por esta
razão também, ele instituiu a cerimônia de unção
em sua inauguração; pois era um símbolo da
comunicação dos dons do Espírito Santo para eles
- embora isso fosse em relação a Jesus Cristo, que
era para ser ungido com toda a plenitude do
Espírito, de quem estes homens eram tipos em
suas pessoas. Agora, esses dons para o governo
47
48. são habilidades naturais e morais das mentes dos
homens, como prudência, retidão, coragem, zelo,
clemência e semelhantes. E quando o Espírito
Santo desceu sobre alguém, para capacitá-lo para
políticas de governo e para a administração do
poder civil, ele não comunicou dons e habilidades
de outro tipo, mas ele só lhes deu uma melhoria
extraordinária de suas próprias habilidades
normais. E, de fato, tão grande é o fardo com que
um governo justo e útil é participante - tão
grandes e muitas são as tentações que o poder e
uma confluência de coisas terrenas vai convidar e
atrair para eles - que sem alguma assistência
especial do Espírito Santo de Deus, os homens não
têm escolha senão afundar sob o peso dele, ou
abortar miseravelmente em seu exercício e
gestão. Isso fez com que Salomão, no início de seu
reinado, quando Deus deu a ele sua opção de
qualquer coisa terrestre desejável, prefere
sabedoria e conhecimento para governar, acima
de todos eles, 2 Cr 1.7-12. Ele recebeu isso daquele
que é o“Espírito de sabedoria e entendimento”, Is
11.2. Se os governantes da terra fossem seguir este
exemplo e serem zelosos com Deus pelas
provisões do seu Espírito que poderia capacitá-los
para um desempenho santo e justo de seu cargo,
seria,em muitos lugares, melhor com eles e com
o mundo do que é, ou pode ser, onde o estado de
coisas é como descrito em Os 7.3-5. Agora, Deus,
da antiguidade, tirou esta dispensação do âmbito
da igreja, para efetuar alguns fins especiais
48
49. próprios; e eu de forma alguma questiono que ele
ainda continua a fazer isso. Assim, ele ungiu Ciro,
e consequentemente o chama de seu "ungido", Isa
45.1; pois Ciro tinha um trabalho duplo a fazer
para Deus, em ambas as partes da qual ele se
posicionou precisando da ajuda especial de Deus.
Ele deveria executar os julgamentos de Deus e
vingança na Babilônia, e também libertar o povo
de Deus, para que eles possam reconstruir o
templo. Para ambos, ele precisava e recebeu ajuda
especial do Espírito de Deus, embora ele fosse em
si mesmo, senão um "pássaro voraz" de rapina, Is
46.11 - porque os dons deste tipo, não trabalham
nenhuma santidade real naqueles a quem foram
concedidos. Eles foram dados a eles apenas para o
bem e benefício dos outros, com seu próprio
sucesso. Sim, e muitos a quem esses dons são
concedidos nunca consideram o autor deles, mas
sacrificam para suas próprias redes e arrastam, e
olham para eles próprios como fontes de sua
própria sabedoria e habilidade. Mas não é de
admirar que toda consideração pelos dons do
Espírito Santo no governo do mundo é
desprezado, quando todo o seu trabalho na e para
a própria igreja é abertamente ridicularizado.
2. EM RESPEITO ÀS VIRTUDES MORAIS.
Podemos adicionar a isso aquelas dotações
especiais, com algumas virtudes morais, que o
Espírito tem concedido a várias pessoas para
realizar algum projeto especial. Então ele veio
49
50. sobre Gideão e sobre Jefté, para ungí-los para a
obra de libertação do povo de seus adversários em
batalha, Jz 6.34, 11.29. Foi dito de ambos, de
antemão, que eram "homens valorosos", Jz 6.12,
11.1. Portanto, o Espírito de Deus vindo sobre eles,
e os revestindo, era sua excitação especial de sua
coragem existente, e seu fortalecimento de suas
mentes contra aqueles perigos que eles deveriam
encontrar. Ele fez isso por uma impressão tão
eficaz de seu poder sobre eles, que ambos
receberam uma confirmação de sua chamada por
ele, para que outros pudessem discernir a
presença de Deus com eles. Por isso, é dito que o
"Espírito do Senhor vestiu-os;" Pelos dons do
Espírito a eles, e agindo neles, eles eram
reconhecidos pelos outros.
3. EM RESPEITO ÀS HABILIDADES NATURAIS.
Existem vários exemplos de sua adição aos dons
da mente pelos quais ele qualifica pessoas para
suas funções, até mesmo com força corporal,
quando isso também era necessário para o
trabalho para o qual ele os chamou. Esse foi o seu
dom para Sansão. Sua força corporal era
sobrenatural, um mero efeito do poder do Espírito
de Deus; e, portanto, quando ele o exerceu em sua
vocação, é dito que "o Espírito do Senhor veio
poderosamente sobre ele", Juízes 14.6, 15.14, ou
funcionou poderosamente nele. E o Espírito deu-
lhe essa força na forma de uma ordenança,
designando o crescimento de seu cabelo como
50
51. sinal e garantia disso - o cuidado de ser violado
por Sansão, ele perdeu por um tempo o próprio
dom.
4. EM RESPEITO AO INTELECTO.
Ele também comunicou dons intelectuais, para
serem exercidos em e sobre coisas que são
naturais e artísticas. Então ele dotou Bezalel e
Aoliabe de sabedoria e habilidade em todos os
tipos de mão de obra elaborada, sobre todos os
tipos de coisas, para construir e embelezar o
tabernáculo, Êxodo 31.2,3. Se Bezalel era um
homem que anteriormente se entregou à
aquisição dessas artes e ciências é totalmente
incerto; mas é certo que seus dotes atuais eram
extraordinários. O Espírito de Deus aumentou,
melhorou e fortaleceu as faculdades naturais de
sua mente para perceber e compreender todas as
obras elaboradas mencionados naquele lugar, e a
habilidade de planejá-las e fazê-las na ordem
projetada pelo próprio Deus. E, portanto, embora
a habilidade e sabedoria mencionadas não
diferiam em espécie do que outros alcançaram
pela indústria, ele recebeu-o por uma inspiração
imediata do Espírito Santo, quanto a esse grau,
pelo menos, do qual ele foi feito participante.
Por último, o Espírito deu assistência a homens
santos para publicar e pregar a palavra de Deus a
outros - como Noé, "um pregador da justiça", 2 Ped
2.5. Isso era para convencer o mundo e converter
os eleitos, no que o Espírito de Deus lutou com os
51
52. homens, Gn 6.3, e pregou para aqueles que eram
desobedientes, 1 Ped 3.19,20. Embora isso possa
ser considerado aqui, a explicação de todo o seu
trabalho naquele aspecto particular será dado em
um local mais apropriado.
Assim, passei brevemente pela dispensação do
Espírito de Deus sob o Antigo Testamento. Nem
pretendo reunir todo o seu trabalho e todos seus
atos, pois então tudo o que é louvável na igreja
deve ser inquirido; porque tudo sem Ele é morte,
escuridão e pecado. Toda a vida, luz, e o poder
vem somente dele. E as instâncias de coisas
expressamente atribuídas a ele, em que temos
insistido, são suficientes para manifestar que todo
o ser e o bem-estar da igreja dependia
unicamente de Sua vontade e de Suas operações.
Esta será ainda mais evidente quando
considerarmos também esses outros efeitos e
operações suas que, sendo comuns a ambos os
estados da igreja (sob o Antigo Testamento e
Novo), são propositalmente omitidas aqui. Isso é
porque sua natureza é mais completamente
esclarecida no evangelho, onde seus exemplos
também são mais ilustrados. Do Espírito,
portanto, veio a palavra de promessa e o dom de
profecia, sobre a qual a igreja foi fundada e pela
qual foi construída; dele era a revelação e
instituição de todas as ordenanças do culto
religioso; dele era aquela comunicação de dons e
habilidades graciosas que qualquer pessoa
recebeu para a edificação, governo, proteção e
52
53. libertação da igreja. Todas essas coisas foram
trabalhadas por "aquele único e o mesmo Espírito,
que distribui a cada homem individualmente
como lhe aprouver." 1 Co 12.11. Se este era o estado
de coisas sob o Antigo Testamento, então um
julgamento pode ser feito a partir disso, sobre
como está sob o Novo. A principal vantagem do
estado presente, acima do passado (ao lado de
Cristo vindo em carne), consiste no
derramamento do Espírito Santo sobre os
discípulos de Cristo de uma maneira mais ampla
do que antes. E ainda eu não sei como é que
alguns homens pensam que nem o Espírito, nem
seu trabalho é de grande utilidade para nós.
Encontramos tudo o que é bom, mesmo sob o
Antigo Testamento, sendo atribuído a ele como o
único e imediato autor dele. E ainda é difícil
persuadir muitos de que agora ele continua a
fazer quase qualquer bem em absoluto; e o que ele
admitiu ter alguma participação, certamente será
declarado de forma que o principal elogio dela
pode redundar em nós mesmos. Isso é tão diverso
- na verdade, quão adversos - os pensamentos de
Deus e dos homens são nessas coisas, quando
nossos pensamentos não são cativados pela
obediência da fé! Mas devemos encerrar este
discurso. É um ditado comum entre os mestres
judeus que o dom do Espírito Santo cessou sob o
segundo templo, ou depois de terminado. Seu
significado deve ser que cessou quanto aos dons
de ministério e profecia, de milagres e de
53
54. escrever a mente de Deus por inspiração para o
uso da Igreja. Caso contrário, não há verdade em
sua observação. Porque depois, revelações
especiais do Espírito Santo foram concedidas a
muitos, como Simeão e Ana, Lucas 2.25-38. E
outros recebem constantemente seus dons e
graças, para capacitá-los à obediência e prepará-
los para seus empregos - sem uma continuação
desses suprimentos, a própria igreja deve cessar
absolutamente.
54
55. Capítulo II
Dispensação geral do Espírito Santo com respeito
à nova criação. A obra do Espírito de Deus na nova
criação é proposta para consideração - A
importância desta doutrina - A efusão abundante
do Espírito é a grande promessa a respeito dos
tempos do Novo Testamento - Ministério do
evangelho baseado na promessa do Espírito -
Como esta promessa é feita para todos os crentes
- Instrução a todos para orar pelo Espírito de Deus
- A promessa solene de Cristo de enviar seu
Espírito quando ele deixou o mundo - Os fins
pelos quais ele lhe prometeu - A obra da nova
criação é o principal meio da revelação de Deus e
sua glória - Como esta revelação é feita
particularmente nisto.
Agora chegamos à parte do nosso trabalho que
se destinava principalmente ao todo; e isso é
porque nossa fé e obediência estão
principalmente preocupadas na dispensação e
obra do Espírito Santo com respeito ao evangelho
– ou a nova criação de todas as coisas em e por
Jesus Cristo. E isso, se houver alguma coisa na
Escritura é digna de nossa mais diligente
investigação e meditação; nem há nenhum
princípio e tópico mais importante daquela
religião que professamos. A doutrina do ser e
unidade da natureza divina é comum a nós e ao
resto da humanidade, e tem sido desde a
55
56. fundação do mundo, não importa como, "como
bestas brutas", alguns "se corromperam" nisso.
Judas 1.10 A doutrina da Trindade, ou a
subsistência de três pessoas em uma natureza
divina ou ser, era conhecido por todos os que
desfrutaram da revelação divina, mesmo sob o
Antigo Testamento - embora seja manifestado a
nós com mais luz e convincentes evidências. A
encarnação do Filho de Deus foi prometida e
esperada da primeira entrada do pecado; e
recebeu sua realização real na plenitude do
tempo, durante a continuação da pedagogia
mosaica. Mas esta dispensação do Espírito Santo,
que agora tratamos, é tão exclusiva do Novo
Testamento, falando nisso, o evangelista diz: "O
Espírito Santo ainda não havia sido dado, porque
Jesus ainda não havia sido glorificado", João 7.39; e
aqueles que foram instruídos na doutrina de João
Batista apenas, não sabiam "se havia qualquer
Espírito Santo", Atos 19.2. Ambas as declarações
dizem respeito à Sua dispensação sob o Novo
Testamento; pois eles não eram ignorantes de seu
eterno ser e existência, nem então ele começou a
existir, como nos manifestamos totalmente em
nossos discursos anteriores. Portanto, para nos
incitar à diligência nesta investigação, eu irei
adicionar ao que foi estabelecido em geral antes,
algumas considerações que evidenciam a
grandeza e a necessidade deste dever. E então vou
prosseguir para a matéria em si que nos
propusemos a tratar e explicar:
56
57. A efusão abundante do Espírito é o que foi
principalmente profetizado e predito como o
grande privilégio e preeminência da igreja do
evangelho; isto foi o bom vinho que se guardou
para o fim. João 2.10. Todos os profetas têm
testemunhado isso: ver Is 35.6, 44.3; Joel 2.28; Eze
11.19, 36.27, junto com inúmeros outros lugares. A
grande promessa do Antigo Testamento dizia
respeito à vinda de Cristo na carne. Mas ele
deveria vir para consumar com isso todo o estado
da igreja em que sua vinda era esperada. Era o
principal desígnio do apóstolo em sua epístola aos
Hebreus provar isso. Mas esta promessa do
Espírito, cuja realização foi reservada para os
tempos do evangelho, era para ser a fundação de
outro estado da igreja, e os meios de sua
continuação. Se, portanto, temos algum interesse
no próprio evangelho, ou qualquer desejo de ter
um interesse; se temos parte neste assunto, ou
um desejo de ser tornado participante dos
benefícios que o acompanham - que não são
menos que a nossa aceitação por Deus aqui, e
nossa salvação no futuro - então é nosso dever
examinar as Escrituras e investigar
diligentemente essas coisas. Não deixemos
nenhum homem nos enganar com palavras vãs,
como se as coisas faladas a respeito do Espírito de
Deus e seu trabalho para aqueles que acreditam,
fossem de alguma forma fanáticas e ininteligíveis
para homens racionais. Pois, por causa desse
desprezo pelo Espírito, a ira de Deus virá sobre os
57
58. filhos da desobediência. Mesmo que o "mundo em
sua sabedoria" e sua razão "não o conhece", 1 Cor
1.21 e não pode "recebê-lo", ainda aqueles que
acreditam podem conhecê-lo; pois "ele mora com
eles, e estará neles," João 14.17. E a prática atual do
mundo, em desprezar o Espírito de Deus e sua
obra, dá luz e evidência para aquelas palavras de
nosso Salvador, que “o mundo não pode recebê-
lo”; e não pode fazer isso, porque "não o vê nem o
conhece" ou não tem experiência de seu trabalho
neles, ou de seu poder e graça.
Consequentemente, isso aconteceu. Portanto,
não confessar o Espírito de Deus em sua obra, é
ter vergonha do evangelho e da promessa de
Cristo, como se fosse algo que não se deve possuir
no mundo.
2. O ministério do evangelho - pelo qual nascemos
de novo para ser uma espécie de primeiros frutos
de suas criaturas para Deus - é da presença
prometida do Espírito com o Evangelho e sua obra
no Evangelho. Isso é chamado de "ministério do
Espírito", a saber, do "Espírito que dá vida". 2 Cor
3.6,8 E é um "ministério do evangelho" como
oposto ao "ministério da lei", em que ainda havia
uma multidão de ordenanças de adoração e
cerimônias gloriosas. Alguém que não sabe mais
do ministério do evangelho do que o que consiste
em atender à letra de instituições, e a maneira de
seu desempenho, nada sabe sobre isso.
58
59. Nem pretendemos ou atendemos a qualquer
inspiração extraordinária, pois somos
caluniosamente acusados de o fazer, e como
alguns afirmam que fingimos fazer. Mas, o
Espírito de Deus está presente com o ministério
do evangelho - em sua autoridade, assistência,
comunicação de dons e habilidades, orientação e
direção - sem os quais seria inútil e não lucrativo
para todos os que assumiriam este trabalho. Isso
será declarado de forma mais completa
posteriormente; porque -
3. A promessa e o dom do Espírito segundo o
evangelho não é feito ou concedido a qualquer
tipo particular de pessoas apenas, mas para todos
os crentes, conforme suas condições e as ocasiões
exigem. A promessa e o dom não são, portanto, o
interesse especial de uns poucos, mas a
preocupação comum de todos os cristãos. Os
papistas garantem que esta promessa do Espírito
continua; mas eles limitariam a seu papa ou a
seus conselhos, coisas que não são mencionadas
em nenhuma parte das Escrituras, nem são o
objeto de qualquer promessa do evangelho. É a
todo crente em seus lugares e estações, igrejas
em sua ordem e ministros em seus ofícios, a
quem a promessa do Espírito é feita, e para quem
é cumprida, como será mostrado.
Outros, também, concedem a continuação deste
dom; mas eles entendem não mais por ele do que
uma bênção comum sobre os esforços racionais
59
60. dos homens, e dado a todos igualmente. Isso nada
menos do que derruba todo o seu trabalho, leva
sua soberania fora de suas mãos, e priva a igreja
de todo o seu interesse especial na promessa de
Cristo a respeito do Espírito. Neste inquérito,
portanto, visamos ao que atualmente nos
pertence, se somos discípulos de Cristo, e
esperamos o cumprimento de suas promessas.
Pois seja o que for que os homens possam
pretender até hoje, Rm 8.9 “se não têm o Espírito
de Cristo, não são dele”. Pois nosso Senhor Jesus
Cristo prometeu o Espírito como um consolador,
para permanecer com seus discípulos para
sempre, João 14.16; e é por ele que o Espírito está
presente com eles e entre eles até o fim do
mundo, Mat 28.20, 18.20. Nós ainda não falamos
de sua obra santificadora, pela qual somos
capacitados a crer e somos feitos participantes
daquela santidade sem a qual nenhum homem
verá a Deus. Isso é por que, sem ele, toda religião é
apenas um corpo sem alma, uma carcaça sem um
espírito animador. É verdade que na continuação
da sua obra, o Espírito cessa de produzir aqueles
efeitos extraordinários de seu poder que eram
necessários para estabelecer o fundamento da
igreja no mundo. Mas todo o trabalho da sua
graça, de acordo com a promessa da aliança, não é
menos verdadeiro e realmente continuado hoje,
em e para todos os eleitos de Deus, do que era no
dia de Pentecostes em diante - e, portanto, sua
comunicação de dons ainda é necessária para a
60
61. edificação da igreja, Ef 4.11-13. Portanto, possuir e
declarar o trabalho do Espírito Santo nos corações
e nas mentes dos homens, de acordo com o teor
da aliança da graça, é a parte principal da
profissão a que todos os crentes são chamados
neste dia. Somos ensinados de uma maneira
especial a orar para que Deus dê seu Espírito
Santo para nós, para que através de sua ajuda e
assistência possamos viver para Deus naquela
obediência que ele requer de nossas mãos, Lucas
11.9-13. Nos versos 9 e 10, nosso Salvador ordena
que sejamos importunos em nossas súplicas; e
nos versos 11 e 12 ele nos encoraja que teremos
sucesso em nossos pedidos; no verso 13, ele faz do
Espírito Santo o assunto desses pedidos: "Seu Pai
celestial dará o Espírito Santo àqueles que lhe
pedirem" - que são as "boas coisas" mencionadas
no outro evangelista, Mat 7.11. Isso ocorre porque
o Espírito é o autor de todas elas, em nós e para
nós; nem Deus concede qualquer coisa boa a nós,
exceto por seu Espírito. Portanto, a promessa de
conceder o Espírito é acompanhada de uma
receita de dever para conosco, que devemos pedir
por ele ou orar por ele; que está incluído em cada
promessa onde Deus está enviando e dando é
mencionada. O Espírito, portanto, é o grande
assunto de todas as nossas orações. E essa
promessa de sinal do nosso bendito Salvador – de
enviar o Espírito como um consolador, para
permanecer conosco para sempre - é um
diretório para as orações da igreja em todas as
61
62. gerações. Nem qualquer igreja no mundo caiu sob
tal degeneração, que em seus cargos públicos, em
que não haja testemunhos de sua antiga fé e
prática, e orando para que o Espírito venha a eles
de acordo com esta promessa de Cristo. Portanto,
em todas as suas orações mais solenes pelas
igrejas em seus dias, nosso apóstolo faz esta sua
petição principal: que Deus lhes dê, e aumente
neles, os dons e graças do Espírito Santo, com o
Espírito em si mesmo, por seus vários efeitos
especiais e operações que essas igrejas
precisavam, como em Ef 1.17, 3.16; Col 2.2. Esta é
uma convicção total de que importância tem para
nós a consideração do Espírito de Deus e sua obra.
Nós devemos lidar neste assunto com aquela
confiança que a verdade nos instrui. E portanto,
podemos dizer que aquele que não ora constante
e diligentemente pelo Espírito de Deus - para que
ele se torne participante do Espírito para os fins
para o qual Ele é prometido - é um estranho a
Cristo e seu evangelho. Nós devemos prestar
atenção a isso como aquilo de que depende nossa
felicidade eterna. Deus conhece o nosso estado e
condição, e podemos aprender melhor nossos
desejos de sua prescrição do que devemos orar,
do que de nosso próprio sentido e experiência.
Porque nós estamos no escuro quanto às nossas
próprias preocupações espirituais (através do
poder de nossas corrupções e tentações) e,
portanto, "não sabemos pelo que devemos orar
como devemos", Rm 8.26; mas nosso Pai celestial
62
63. sabe perfeitamente em que estamos em
necessidade. E, portanto, sejam quais forem as
nossas apreensões atuais em relação a nós
mesmos, que devem ser examinadas pela Palavra,
nossas orações devem ser reguladas pelo que
Deus nos ordenou pedir, e o que ele prometeu
conceder.
5. O que foi mencionado antes pode ser lembrado
aqui novamente e melhorado; na verdade, é
necessário que assim seja. Esta é a promessa
solene de Jesus Cristo quando ele estava prestes a
deixar este mundo pela morte, João 14.15-17. E
porque nesta promessa ele fez e confirmou seu
testamento, Hb 9.15-17, ele deixou seu Espírito
como seu grande legado a seus discípulos. E ele
deu isso para eles como o grande penhor de sua
herança futura, 2 Cor 1.22, pelo qual eles deviam
viver neste mundo. Ele realmente legou todas as
outras coisas boas aos crentes, como diz da paz
com Deus em particular: "Deixo-vos a paz,a minha
paz vos dou", João 14.27. Mas ele dá graças e
misericórdias particulares para fins e propósitos
específicos. Ele legou o Espírito Santo para suprir
sua própria ausência, João 16.13; isto é, para todos
os fins da vida espiritual e eterna. Vamos,
portanto, considerar este dom do Espírito tanto
formalmente - sob esta noção de que ele foi o
principal legado deixado à igreja por nosso
Salvador moribundo - ou materialmente - quanto
aos fins e propósitos para os quais ele foi assim
legado - e então será evidente o valor que
63
64. devemos dar a ele e sua obra. Como alguns se
alegrariam se pudessem possuir uma relíquia de
qualquer coisa que pertencia ao nosso Salvador
nos dias de sua carne, embora não seja útil ou
benéfico para eles! Na verdade, quantos cristãos
se vangloriam em algumas pretensas partes da
cruz em que ele sofreu! O amor abusado pela
superstição está na base desta vaidade; pois tais
pessoas aceitariam qualquer coisa deixada por
seu Salvador moribundo. Mas ele não deixou
essas coisas; nem as abençoou e santificou para
quaisquer fins sagrados; e, portanto, o abuso
dessas coisas foi punido com cegueira e idolatria.
Mas este dom do Espírito é abertamente
testificado no evangelho. Quando o coração de
Cristo estava transbordando de amor por seus
discípulos e cuidado por eles, ele tomou uma
sagrada perspectiva de quais seriam suas
condições, trabalho, dever e tentações no mundo
- e nessa perspectiva, ele tomou providências para
tudo o que eles poderiam precisar. Ele promete
dar e deixar com eles o seu Espírito Santo para
habitar com eles para sempre, direcionando-nos a
buscar no Espírito todos os nossos confortos e
suprimentos. Portanto, nossa consideração pelo
amor, cuidado e sabedoria de nosso bendito
Salvador é para ser medido de acordo com a nossa
avaliação e estima do Espírito, de acordo com
nossa satisfação e aquiescência nele. E, de fato, é
apenas em sua palavra e Espírito no qual podemos
honrar ou desprezar a Cristo neste mundo. Ele
64
65. está exaltado à direita de Deus, muito acima de
todos os principados e potestades, para que nada
nosso possa alcançá-lo ou afetá-lo imediatamente.
Mas é em nosso respeito por estes que ele testa
nossa fé, amor e obediência. É lamentável
considerar o desprezo que, sob vários pretextos, é
lançado sobre este Espírito Santo, e a obra para a
qual ele foi enviado por Deus Pai e por Jesus Cristo
- pois um desprezo por eles também está incluído
nisso! Nem uma pretensão de honrar a Deus à sua
própria maneira, garantirá àquelas pessoas que
irão contrair a culpa desta abominação. Pois tudo
o que não funciona eficazmente nos eleitos pelo
Espírito Santo, de acordo com as Escrituras, é um
ídolo - e não o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo. E se considerarmos os fins desta promessa
de que o Espírito nos será dado, então -
6. Ele é prometido e dado como a única causa e
autor de todo o bem neste mundo do qual somos
ou podemos ser participantes; porque,
1). Não há bem comunicado a nós por Deus, que
não seja concedido a nós ou operado em nós pelo
Espírito Santo. Não há dom, nem graça, nem
misericórdia, nem privilégio, nem consolo, que
recebemos, possuímos ou usamos, que não seja
trabalhado em nós, conferido a nós, ou
manifestado a nós, por ele sozinho.
2). Nem há qualquer bem em nós para com Deus,
qualquer fé, amor, dever ou obediência, que não
seja efetivamente operado em nós por ele, e
65
66. somente por ele; porque "em nós, isto é, em nossa
carne" (e por natureza somos apenas carne), "nada
de bom habita." Rom 7.18. Todas essas coisas são
dele e por ele, como se verá (Deus auxiliando) por
instâncias de todos os tipos em nosso discurso
subsequente. Eu pensei que as seguintes
considerações foram adequadas para a premissa
de nossa introdução nesse trabalho que agora
está diante de nós.
(1.) A grande obra pela qual Deus planejou
glorificar a si mesmo, em última análise, neste
mundo, foi a nova criação, ou a recuperação e
restauração de todas as coisas por Jesus Cristo,
Hb 1.1-3; Ef 1.10. E porque isso é geralmente
confessado por todos os cristãos, tenho insistido
em sua demonstração em outro lugar.
(2.) O que Deus ordena e projeta como o principal
meio de manifestar sua glória, deve conter a mais
perfeita e absoluta revelação e declaração de si
mesmo: sua natureza, seu ser, sua existência e
suas excelências. Porque sua descoberta e
manifestação, com os deveres que (como são
conhecidos) exigem criaturas racionais, a glória
de Deus surge, e não de outra forma.
(3.) Portanto, esta revelação era para ser feita
nesta grande obra da nova criação; e foi feita em
conformidade. Daí do Senhor Jesus Cristo, em sua
obra de mediação, é dito ser "A imagem do Deus
invisível", Col 1.15; "O brilho de sua glória, e a
imagem expressa de sua pessoa", Hb 1.3; em cujo
66
67. conhecimento da glória de Deus brilha para nós, 2
Cor 4.6 - Porque nele e por ele, em sua obra da
nova criação, todas as propriedades gloriosas da
natureza de Deus são manifestadas e exibidas
incomparavelmente acima do que eram na
criação de todas as coisas no início. Digo,
portanto, ao conceber, projetar, produzir, dispor e
realizar esta grande obra, Deus fez a mais
eminente e gloriosa revelação de si mesmo aos
anjos e aos homens, Ef 3.8-10, 1 Ped 1.10-12 - de
modo a podermos conhecer, amar, confiar,
honrar e obedecê-lo em todas as coisas como
Deus , e de acordo com sua vontade.
(4.) Em particular, nesta nova criação, ele se
revelou em uma especial maneira como três em
um. Não houve mais mistério glorioso trazido à
luz em e por Jesus Cristo do que o da Santíssima
Trindade, ou a subsistência das três pessoas na
unidade da mesma natureza divina. E isso não foi
feito tanto em expressar proposições ou
testemunhos verbais para esse propósito - pois
Deus não se revela a nós meramente doutrinária
e dogmaticamente - mas pela declaração do que
ele faz por nós, e em nós, e para nós, no
cumprimento do "conselho de sua própria
vontade"; veja Ef 1.4-12. E ainda, isto também foi
expressado pela declaração dos atos mútuos,
divinos, internos das pessoas em relação umas às
outras, e os atos distintos, imediatos, divinos e
externos de cada pessoa no trabalho que fizeram e
realizam. E esta revelação é feita para nós, não
67
68. para que nossas mentes possam ter noções sobre
isso, mas para que possamos saber corretamente
como colocar nossa confiança nele, e como
obedecê-lo e viver para ele, e como obter e
exercer comunhão com ele, até que venhamos a
desfrutar dele. Podemos aplicar essas coisas e
exemplificá-las ainda mais no trabalho sob
consideração. Três coisas em geral são propostas
nele para a nossa fé:
1. O propósito supremo, projetar, planejar e dispor
dele.
2. A causa de compra e aquisição e os meios dos
efeitos desse projeto, junto com sua realização,
tanto em si como com respeito a Deus.
3. A aplicação do projeto supremo e sua realização
real, para fazê-lo eficaz para nós. A primeira delas
é absolutamente atribuída ao Pai nas Escrituras; e
isso é feito uniformemente e em todos os lugares.
Sua vontade, conselho, amor, graça, autoridade,
propósito e desígnio são constantemente
propostos como a base de todo trabalho, como
aquelas coisas que deviam ser perseguidas,
efetuadas e realizadas. Veja Isa 42.1-4; Sl 40.6-8;
João 3.16; Isa 53.10-12; Ef 1.4-12, e inúmeros outros
locais. Por isso, porque o Filho se comprometeu a
efetuar tudo o que o Pai tinha planejado e
proposto, houve muitos atos da vontade do Pai
para o Filho - enviando, dando e nomeando-o; em
preparar-lhe um corpo; em confortá-lo e apoiá-lo;
em recompensar e dar um povo a ele - que
68
69. pertencem ao Pai, por conta da autoridade, amor
e sabedoria que havia nele, embora sua operação
real pertencesse em particular a outra pessoa. E
nessas coisas, a pessoa do Pai no ser divino nos é
proposto para ser conhecido e adorado.
Em segundo lugar, o Filho condescende, consente
e se compromete a fazer e cumprir em sua
própria pessoa todo o trabalho que - na
autoridade, conselho e sabedoria do Pai - foi
nomeado para ele, Fp 2.5-8. E nestas divinas
operações, a pessoa do Filho é revelada a nós para
ser "honrada assim como nós honramos o Pai."
Em terceiro lugar, o Espírito Santo
imediatamente opera e efetua o que quer que seja
feito em referência à pessoa do Filho, ou os filhos
dos homens, para aperfeiçoar e cumprir o
conselho do Pai e a obra do Filho, em uma
aplicação especial de ambos para seus efeitos
especiais e fins. Por isso, o Filho é dado a
conhecer a nós; e por isso nossa fé concernente a
ele, e nele, é dirigida. E assim, nesta grande obra
da nova criação de Jesus Cristo, Deus faz com que
toda a sua glória passe diante de nós, para que
possamos conhecê-lo e adorá-lo, em uma devida
maneira. E agora vamos declarar a obra particular
do Espírito Santo nisto.
69
70. Capítulo III
Obra do Espírito Santo em relação à cabeça da
nova criação - a natureza humana de Cristo. Obras
especiais do Espírito Santo na nova criação - Sua
obra na natureza humana de Cristo - Como esse
trabalho poderia ser, considerando a união da
natureza humana com, e na, pessoa do Filho de
Deus - A assunção da natureza humana na união é
o único ato da pessoa do Filho em relação a ela – A
união pessoal é a única consequência necessária
desta suposição - Todos os outros atos da pessoa
do Filho, em e na natureza humana, são
voluntários - O Espírito Santo é a causa eficiente
imediata de todos as operações divinas - -Ele é o
Espírito do Filho ou do Pai - Como todas as obras
da Trindade são indivisas - O corpo de Cristo foi
formado no ventre pelo Espírito Santo, mas era a
substância da bem-aventurada Virgem; por que
isso era necessário - Cristo não é assim o Filho do
Espírito Santo de acordo com a natureza humana -
A diferença entre a assunção da natureza humana
pelo Filho, e sua criação pelo Espírito Santo - A
concepção de Cristo, como é atribuída ao Espírito
Santo e à bendita Virgem - Razões para o
casamento da bem-aventurada Virgem com José
antes da concepção de Cristo - A real pureza e
santidade da alma e corpo de Cristo desde sua
concepção miraculosa.
70