SlideShare uma empresa Scribd logo
Por John Owen
Traduzido e Adaptado por Silvio Dutra
2
A Fé da Igreja sob o Antigo Testamento na e
sobre a Pessoa de Cristo.
Uma breve visão da fé da igreja, sob o Antigo
Testamento, referente à pessoa divina de Cristo,
encerrará esses discursos e abrirá caminho
para os que se seguirem, nos quais nosso dever
com respeito a isto será declarado.
Que a fé de todos os crentes, desde a fundação
do mundo, tinha respeito a Ele, depois
demonstrarei; e negá-lo, é renunciar ao Antigo
Testamento e ao Novo. Mas que essa fé deles
respeitou principalmente à sua pessoa, é o que
deve ser declarado aqui. Nele, eles sabiam que
estava estabelecido o fundamento dos
conselhos de Deus para sua libertação,
santificação e salvação. Caso contrário, era
pouco que eles entendessem claramente de seu
ofício, ou a maneira pela qual ele redimiria a
igreja.
O apóstolo Pedro, na confissão que fez dele (Mt.
16: 16), excedeu a fé do Antigo Testamento, ao
aplicar a promessa relativa ao Messias àquela
pessoa: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” -
aquele que deveria ser o Redentor e Salvador da
igreja. No entanto, Pedro sabia pouco do
caminho e do modo pelo qual ele deveria sê-lo
principalmente. E, portanto, quando ele
3
começou a declará-los a seus discípulos - a
saber, que deveriam ser por sua morte e
sofrimentos - ele em particular não foi capaz de
cumpri-lo, mas disse: “Mestre, que isto esteja
longe de ti”, verso 22. Como “carne e sangue” -
isto é, sua própria razão e entendimento - não o
revelaram ou declararam a Pedro como sendo o
Cristo, o Filho do Deus vivo, mas o Pai que está
no céu; então ele precisava de nova assistência
da mesma mão todo-poderosa para acreditar
que Ele deveria redimir e salvar sua igreja por
sua morte. E, portanto, ele recusou a revelação e
proposição externas, embora feitas pelo próprio
Cristo, até receber ajuda interna do alto. E supor
que temos fé agora em Cristo ou em sua morte
em quaisquer outros termos, é uma evidência
de que não temos fé alguma.
Portanto, a fé dos santos sob o Antigo
Testamento respeitava principalmente à pessoa
de Cristo - tanto o que era como o que seria na
plenitude dos tempos, quando ele se tornaria a
semente da mulher. Qual seria o seu trabalho
especial, e o mistério da redenção da igreja por
meio disso, eles se referiam à sua própria
sabedoria e graça; - somente, eles acreditavam
que por ele deveriam ser salvos da mão de todos
os seus inimigos, ou de todo o mal que os abateu
por causa do primeiro pecado e apostasia de
Deus.
4
Deus lhes deu, de fato, representações e
prefigurações de seu ofício e trabalho também.
Ele o fez pelo sumo sacerdote da lei, o
tabernáculo, com todos os serviços a ele
pertencentes. Tudo o que Moisés fez, como
servo fiel na casa de Deus, foi apenas um
“testemunho daquelas coisas que seriam ditas
depois”, Hb. 3. 5. No entanto, o apóstolo nos diz
que todas essas coisas eram apenas uma
“sombra das coisas boas por vir, e não a imagem
das próprias coisas”, Hb. 10. 1. E, embora elas
estão agora para nós cheias de luz e instrução,
evidentemente expressam as principais obras
de mediação de Cristo, mas elas não eram assim
para eles. Pois agora o véu é retirado delas em
sua realização, e uma declaração é feita dos
conselhos de Deus nelas pelo Evangelho. O
crente mais fraco agora pode descobrir mais da
obra de Cristo nos tipos do Antigo Testamento,
do que qualquer profeta ou sábio poderia ter
feito antes. Portanto, eles sempre ansiavam
sinceramente por sua realização - para que o dia
pudesse romper, e as sombras voassem pelo
nascer do Sol da Justiça, com cura em suas asas.
Mas quanto à sua pessoa, eles tiveram
revelações gloriosas a respeito; e sua fé nele era
a vida de toda sua obediência.
A primeira promessa, que estabeleceu uma
nova relação entre Deus e o homem, estava
5
relacionada à sua encarnação - que ele deveria
ser da semente da mulher, Gen. 3. 15; isto é, que
o Filho de Deus seja "nascido de mulher, nascido
sob a lei", Gal. 4. 4. Desde a entrega dessa
promessa, a fé de toda a igreja foi fixada naquele
a quem Deus enviaria em nossa natureza, para
resgatar-nos e salvar-nos.
Outra forma de aceitação com ele não foi
fornecida, nenhuma declarada, senão apenas
pela fé nessa promessa. O desígnio de Deus
nesta promessa - que deveria revelar e propor o
único caminho que, em sua sabedoria e graça,
ele preparara para a libertação da humanidade
do estado de pecado e apostasia em que estavam
lançados, com a natureza da fé e da obediência
da igreja - não admitirá nenhum outro caminho
de salvação, senão somente fé naquele que foi
prometido ser um salvador.
6
Supor que os homens possam cair da fé em Deus
pela revelação de si mesmo nessa promessa, e
mesmo assim serem salvos por seguir
instruções dadas pelas obras da criação e
providência, é uma imaginação que não mais
possuirá a mente dos homens do que embora
ignorem ou se esqueçam do que é acreditar e
ser salvo.
A grande promessa feita a Abraão foi que ele
deveria levar sua semente sobre ele, em quem
todas as nações da terra deveriam ser
abençoadas, Gen. 12. 3; 15 18; 22. 18; cuja
promessa é explicada pelo apóstolo e aplicada a
Cristo, Gal. 3. 8. Aqui "Abraão creu no Senhor, e
isso lhe foi imputado como justiça" , Gen. 15. 6;
pois ele viu o dia de Cristo e se alegrou, João 8.
56.
7
A fé em que Jacó instruiu seus filhos era - que
Siló viesse, e para ele deveria ser a congregação
das nações, Gen. 49. 10. A fé de Jó era que o seu
Redentor vivia, e que ele deveria se levar na
terra no último dia, Jó 19. 25.
As revelações feitas a Davi referiam-se
principalmente à Sua pessoa e à glória dela. Veja
Sl 2, 45, 68, 72, 110, 118, especialmente Sl 45 e 72,
que dão conta de suas apreensões em relação a
ele.
A fé de Daniel era que Deus iria mostrar
misericórdia, por causa do Senhor, Dan. 9. 17; e
de todos os profetas que o “ Redentor deveria vir
a Sião, e apartaria a casa de Jacó de Suas
transgressões”, Isa. 59. 20.
Da mesma natureza eram todas as suas
aparições pessoais sob o Antigo Testamento,
especialmente a representação mais ilustre
feita dele ao profeta Isaías, cap. 6, e a gloriosa
revelação de seu nome, cap.9. 6.
É verdade que esses e outros profetas também
tiveram revelações sobre seus sofrimentos. Pois
“o Espírito de Cristo que neles havia testificado
de antemão de seus sofrimentos e a glória que
se seguiria”, 1 Pedro 1. 11; - um testemunho
ilustre que nos é dado no Ps. 22. e Isa. 53. No
8
entanto, suas concepções a respeito deles eram
sombrias e obscuras. Era a pessoa dele que a fé
deles considerava principalmente. Daí eles
estavam cheios de desejos e expectativas de sua
vinda, ou sua exibição e aparição na carne. Com
as promessas renovadas, Deus atualizou
continuamente a igreja em seus problemas e
dificuldades. E por meio disso Deus evitou que o
corpo do povo confiasse em si mesmo, ou se
vangloriasse de seus privilégios presentes, aos
quais eram extremamente propensos.
No decorrer do tempo, essa fé, que operava
efetivamente na Igreja de Israel, degenerou em
uma opinião sem vida, que provou a ruína dela.
9
Enquanto eles realmente viviam na fé nele
como o Salvador e Redentor da igreja de todos os
seus adversários espirituais, como aquele que
devia “acabar com o pecado e trazer a justiça
eterna”, a quem todas as suas ordenanças
presentes eram subservientes e diretivas; toda
graça, amor, zelo e paciência que aguardam o
cumprimento da promessa floresceram entre
eles. Mas com o tempo, crescendo carnalmente,
confiando em sua própria justiça e nos
privilégios que eles tinham pela lei, sua fé em
relação à pessoa de Cristo degenerou em uma
opinião corrupta e obstinada, de que ele deveria
ser apenas um rei e libertador temporal; mas
quanto à justiça e salvação, eles deveriam
confiar em si mesmos e na lei. E essa opinião
preconceituosa, sendo de fato uma renúncia a
toda a graça das promessas de Deus, provou sua
ruína total. Pois, quando ele veio em carne,
depois de tantas eras, preenchido com
expectativas contínuas, eles o rejeitaram e o
desprezaram como alguém que não tinha forma
nem graça pela qual ele deveria ser desejado.
Assim acontece em outras igrejas. Aquilo que
era fé verdadeiramente espiritual e evangélica
em sua primeira plantação, torna-se uma
opinião sem vida nas épocas seguintes. As
mesmas verdades ainda são professadas, mas
essa profissão não brota das mesmas causas,
nem produz os mesmos efeitos no coração e na
10
vida dos homens. Portanto, no processo do
tempo, algumas igrejas continuam aparecendo
do mesmo corpo que eram no início, mas -
sendo examinadas - são como uma carcaça sem
vida e sem fôlego, na qual o Espírito animador da
graça não habita. E então sucede a qualquer
igreja, como foi a dos judeus, quase destruída,
quando corrompe verdades anteriormente
professadas, para acomodá-las às atuais
concupiscências e inclinações dos homens.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

259656830 sobre-a-causa-da-fe-da-graca-e-da-justica-uma-refutacao-de-erros-ar...
259656830 sobre-a-causa-da-fe-da-graca-e-da-justica-uma-refutacao-de-erros-ar...259656830 sobre-a-causa-da-fe-da-graca-e-da-justica-uma-refutacao-de-erros-ar...
259656830 sobre-a-causa-da-fe-da-graca-e-da-justica-uma-refutacao-de-erros-ar...antonio ferreira
 
Lição 6 - Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia
Lição 6 - Perseverança e Fé em Tempo de ApostasiaLição 6 - Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia
Lição 6 - Perseverança e Fé em Tempo de ApostasiaÉder Tomé
 
Jesus o filho literal de deus desde a eternidade
Jesus o filho literal de deus desde a eternidadeJesus o filho literal de deus desde a eternidade
Jesus o filho literal de deus desde a eternidadeEduardo Sousa Gomes
 
Judaizaodaigreja 120418204529-phpapp02
Judaizaodaigreja 120418204529-phpapp02Judaizaodaigreja 120418204529-phpapp02
Judaizaodaigreja 120418204529-phpapp02Monteiro07
 
A doutrina da eleição joão calvino
A doutrina da eleição    joão calvinoA doutrina da eleição    joão calvino
A doutrina da eleição joão calvinoDeusdete Soares
 
Detonando o adventismo
Detonando o adventismoDetonando o adventismo
Detonando o adventismoand_psi
 
O arrependimento - Texto Básico: Salmos 32
O arrependimento - Texto Básico: Salmos 32O arrependimento - Texto Básico: Salmos 32
O arrependimento - Texto Básico: Salmos 32Pr Neto
 
1 Tessalonicenses (Estudo 3)
1 Tessalonicenses (Estudo 3)1 Tessalonicenses (Estudo 3)
1 Tessalonicenses (Estudo 3)Daniel Junior
 
“Doutrinas, normas, estatutos e preceitos” culto de doutrina
“Doutrinas, normas, estatutos e preceitos” culto de doutrina“Doutrinas, normas, estatutos e preceitos” culto de doutrina
“Doutrinas, normas, estatutos e preceitos” culto de doutrinajonasfreitasdejesus
 
Aula 6 - Cristo o Grande Sacerdote
Aula 6 - Cristo o Grande SacerdoteAula 6 - Cristo o Grande Sacerdote
Aula 6 - Cristo o Grande SacerdoteRicardo Gondim
 
Lição 5 a justificação pela fé
Lição 5 a justificação pela féLição 5 a justificação pela fé
Lição 5 a justificação pela féboasnovassena
 
A autoridade do crente kenneth e. hagin
A autoridade do crente   kenneth e. haginA autoridade do crente   kenneth e. hagin
A autoridade do crente kenneth e. haginprfavinho
 

Mais procurados (20)

OPERAÇÃO ICEBERG
OPERAÇÃO ICEBERGOPERAÇÃO ICEBERG
OPERAÇÃO ICEBERG
 
JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
JUSTIFICAÇÃO PELA FÉJUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
 
259656830 sobre-a-causa-da-fe-da-graca-e-da-justica-uma-refutacao-de-erros-ar...
259656830 sobre-a-causa-da-fe-da-graca-e-da-justica-uma-refutacao-de-erros-ar...259656830 sobre-a-causa-da-fe-da-graca-e-da-justica-uma-refutacao-de-erros-ar...
259656830 sobre-a-causa-da-fe-da-graca-e-da-justica-uma-refutacao-de-erros-ar...
 
Lição 6 - Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia
Lição 6 - Perseverança e Fé em Tempo de ApostasiaLição 6 - Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia
Lição 6 - Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia
 
Jesus o filho literal de deus desde a eternidade
Jesus o filho literal de deus desde a eternidadeJesus o filho literal de deus desde a eternidade
Jesus o filho literal de deus desde a eternidade
 
Judaizaodaigreja 120418204529-phpapp02
Judaizaodaigreja 120418204529-phpapp02Judaizaodaigreja 120418204529-phpapp02
Judaizaodaigreja 120418204529-phpapp02
 
A doutrina da eleição joão calvino
A doutrina da eleição    joão calvinoA doutrina da eleição    joão calvino
A doutrina da eleição joão calvino
 
Detonando o adventismo
Detonando o adventismoDetonando o adventismo
Detonando o adventismo
 
O arrependimento - Texto Básico: Salmos 32
O arrependimento - Texto Básico: Salmos 32O arrependimento - Texto Básico: Salmos 32
O arrependimento - Texto Básico: Salmos 32
 
1 Tessalonicenses (Estudo 3)
1 Tessalonicenses (Estudo 3)1 Tessalonicenses (Estudo 3)
1 Tessalonicenses (Estudo 3)
 
“Doutrinas, normas, estatutos e preceitos” culto de doutrina
“Doutrinas, normas, estatutos e preceitos” culto de doutrina“Doutrinas, normas, estatutos e preceitos” culto de doutrina
“Doutrinas, normas, estatutos e preceitos” culto de doutrina
 
O Credo Apostólico
O Credo ApostólicoO Credo Apostólico
O Credo Apostólico
 
Catecismo em214slides
Catecismo em214slidesCatecismo em214slides
Catecismo em214slides
 
Livro ebook-nossa-heranca-reformada
Livro ebook-nossa-heranca-reformadaLivro ebook-nossa-heranca-reformada
Livro ebook-nossa-heranca-reformada
 
Aula 6 - Cristo o Grande Sacerdote
Aula 6 - Cristo o Grande SacerdoteAula 6 - Cristo o Grande Sacerdote
Aula 6 - Cristo o Grande Sacerdote
 
Licao 12
Licao 12Licao 12
Licao 12
 
Lição 5 a justificação pela fé
Lição 5 a justificação pela féLição 5 a justificação pela fé
Lição 5 a justificação pela fé
 
Carta alegria de zaqueu
Carta   alegria de zaqueuCarta   alegria de zaqueu
Carta alegria de zaqueu
 
A autoridade do crente kenneth e. hagin
A autoridade do crente   kenneth e. haginA autoridade do crente   kenneth e. hagin
A autoridade do crente kenneth e. hagin
 
Justificação
JustificaçãoJustificação
Justificação
 

Semelhante a A Fé da Igreja no Velho Testamento - John Owen

A Confissão de Pedro - John Owen
A Confissão de Pedro - John OwenA Confissão de Pedro - John Owen
A Confissão de Pedro - John OwenSilvio Dutra
 
Tratado Sobre o Espirito Santo – livro II - John Owen
Tratado Sobre o Espirito Santo – livro II - John OwenTratado Sobre o Espirito Santo – livro II - John Owen
Tratado Sobre o Espirito Santo – livro II - John OwenSilvio Dutra
 
1 salvação pela fé
1   salvação pela fé1   salvação pela fé
1 salvação pela féAlex Lotti
 
Reavivamento e seus resultados
Reavivamento e seus resultadosReavivamento e seus resultados
Reavivamento e seus resultadosiasdvilaveronica
 
Somente a Fé - John Owen
Somente a Fé - John OwenSomente a Fé - John Owen
Somente a Fé - John OwenSilvio Dutra
 
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John Owen
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John OwenA firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John Owen
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John OwenSilvio Dutra
 
Epístola aos romanos
Epístola aos romanosEpístola aos romanos
Epístola aos romanosLaisinha Dias
 
Tratado sobre o Espírito Santo – livro i - John Owen
Tratado sobre o Espírito Santo – livro i - John OwenTratado sobre o Espírito Santo – livro i - John Owen
Tratado sobre o Espírito Santo – livro i - John OwenSilvio Dutra
 
Lição 2 - Uma Salvação Grandiosa
Lição 2 - Uma Salvação GrandiosaLição 2 - Uma Salvação Grandiosa
Lição 2 - Uma Salvação GrandiosaÉder Tomé
 
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGRRespostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
O Velho e o Novo Homem em Crentes – Thomas Boston
O Velho e o Novo Homem em Crentes –  Thomas BostonO Velho e o Novo Homem em Crentes –  Thomas Boston
O Velho e o Novo Homem em Crentes – Thomas BostonSilvio Dutra
 
Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)
Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)
Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)FABIANO FERREIRA
 
A força eficaz da fe diante dos desafios
A força eficaz da fe diante dos desafiosA força eficaz da fe diante dos desafios
A força eficaz da fe diante dos desafiosIvan Barreto
 
Um único evangelho - Estudo de Gálatas - Parte 02 - - 15/05/2016
Um único evangelho - Estudo de Gálatas - Parte 02 -  - 15/05/2016Um único evangelho - Estudo de Gálatas - Parte 02 -  - 15/05/2016
Um único evangelho - Estudo de Gálatas - Parte 02 - - 15/05/2016Camila Guimarães
 
As batalhas espirituais finais – parte 5
As batalhas espirituais finais – parte 5As batalhas espirituais finais – parte 5
As batalhas espirituais finais – parte 5Silvio Dutra
 

Semelhante a A Fé da Igreja no Velho Testamento - John Owen (20)

A Confissão de Pedro - John Owen
A Confissão de Pedro - John OwenA Confissão de Pedro - John Owen
A Confissão de Pedro - John Owen
 
Tratado Sobre o Espirito Santo – livro II - John Owen
Tratado Sobre o Espirito Santo – livro II - John OwenTratado Sobre o Espirito Santo – livro II - John Owen
Tratado Sobre o Espirito Santo – livro II - John Owen
 
1 salvação pela fé
1   salvação pela fé1   salvação pela fé
1 salvação pela fé
 
Reavivamento e seus resultados
Reavivamento e seus resultadosReavivamento e seus resultados
Reavivamento e seus resultados
 
Somente a Fé - John Owen
Somente a Fé - John OwenSomente a Fé - John Owen
Somente a Fé - John Owen
 
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John Owen
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John OwenA firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John Owen
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John Owen
 
Epístola aos romanos
Epístola aos romanosEpístola aos romanos
Epístola aos romanos
 
1pedro traduzido
1pedro traduzido1pedro traduzido
1pedro traduzido
 
Tratado sobre o Espírito Santo – livro i - John Owen
Tratado sobre o Espírito Santo – livro i - John OwenTratado sobre o Espírito Santo – livro i - John Owen
Tratado sobre o Espírito Santo – livro i - John Owen
 
Lição 2 - Uma Salvação Grandiosa
Lição 2 - Uma Salvação GrandiosaLição 2 - Uma Salvação Grandiosa
Lição 2 - Uma Salvação Grandiosa
 
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGRRespostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
 
Aplicação da redenção
Aplicação da redençãoAplicação da redenção
Aplicação da redenção
 
O Velho e o Novo Homem em Crentes – Thomas Boston
O Velho e o Novo Homem em Crentes –  Thomas BostonO Velho e o Novo Homem em Crentes –  Thomas Boston
O Velho e o Novo Homem em Crentes – Thomas Boston
 
Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)
Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)
Os trinta e nove artigos da religião2015 (2)
 
A força eficaz da fe diante dos desafios
A força eficaz da fe diante dos desafiosA força eficaz da fe diante dos desafios
A força eficaz da fe diante dos desafios
 
Um único evangelho - Estudo de Gálatas - Parte 02 - - 15/05/2016
Um único evangelho - Estudo de Gálatas - Parte 02 -  - 15/05/2016Um único evangelho - Estudo de Gálatas - Parte 02 -  - 15/05/2016
Um único evangelho - Estudo de Gálatas - Parte 02 - - 15/05/2016
 
39 artigos da religiao.pdf
39 artigos da religiao.pdf39 artigos da religiao.pdf
39 artigos da religiao.pdf
 
6 galatas.pptx
6 galatas.pptx6 galatas.pptx
6 galatas.pptx
 
Traducaoknox libre
Traducaoknox libreTraducaoknox libre
Traducaoknox libre
 
As batalhas espirituais finais – parte 5
As batalhas espirituais finais – parte 5As batalhas espirituais finais – parte 5
As batalhas espirituais finais – parte 5
 

Mais de Silvio Dutra

A Vida Alcançada por uma Aliança
A Vida Alcançada por uma AliançaA Vida Alcançada por uma Aliança
A Vida Alcançada por uma AliançaSilvio Dutra
 
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...Silvio Dutra
 
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdfSinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdfSilvio Dutra
 
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdfSinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdfSilvio Dutra
 
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2
Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2Silvio Dutra
 
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdfSinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdfSilvio Dutra
 
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdf
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdfDeus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdf
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdfSilvio Dutra
 
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdf
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdfDeus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdf
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdfSilvio Dutra
 
O Pecado Inviabiliza a Paz Mundial
O Pecado Inviabiliza a Paz MundialO Pecado Inviabiliza a Paz Mundial
O Pecado Inviabiliza a Paz MundialSilvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 74
Deus requer santificação aos cristãos 74Deus requer santificação aos cristãos 74
Deus requer santificação aos cristãos 74Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 73
Deus requer santificação aos cristãos 73Deus requer santificação aos cristãos 73
Deus requer santificação aos cristãos 73Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 72
Deus requer santificação aos cristãos 72Deus requer santificação aos cristãos 72
Deus requer santificação aos cristãos 72Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 71
Deus requer santificação aos cristãos 71Deus requer santificação aos cristãos 71
Deus requer santificação aos cristãos 71Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 70
Deus requer santificação aos cristãos 70Deus requer santificação aos cristãos 70
Deus requer santificação aos cristãos 70Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 69
Deus requer santificação aos cristãos 69Deus requer santificação aos cristãos 69
Deus requer santificação aos cristãos 69Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 68
Deus requer santificação aos cristãos 68Deus requer santificação aos cristãos 68
Deus requer santificação aos cristãos 68Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 67
Deus requer santificação aos cristãos 67Deus requer santificação aos cristãos 67
Deus requer santificação aos cristãos 67Silvio Dutra
 
Deus requer santificação aos cristãos 66
Deus requer santificação aos cristãos 66Deus requer santificação aos cristãos 66
Deus requer santificação aos cristãos 66Silvio Dutra
 

Mais de Silvio Dutra (20)

Poder
PoderPoder
Poder
 
A Vida Alcançada por uma Aliança
A Vida Alcançada por uma AliançaA Vida Alcançada por uma Aliança
A Vida Alcançada por uma Aliança
 
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...
 
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdfSinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdf
 
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdfSinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdf
 
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2
Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2
 
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdfSinais e Ameaças de Julgamentos  de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdf
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdf
 
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdf
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdfDeus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdf
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdf
 
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdf
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdfDeus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdf
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdf
 
O Pecado Inviabiliza a Paz Mundial
O Pecado Inviabiliza a Paz MundialO Pecado Inviabiliza a Paz Mundial
O Pecado Inviabiliza a Paz Mundial
 
O Começo e o Fim
O Começo e o FimO Começo e o Fim
O Começo e o Fim
 
Deus requer santificação aos cristãos 74
Deus requer santificação aos cristãos 74Deus requer santificação aos cristãos 74
Deus requer santificação aos cristãos 74
 
Deus requer santificação aos cristãos 73
Deus requer santificação aos cristãos 73Deus requer santificação aos cristãos 73
Deus requer santificação aos cristãos 73
 
Deus requer santificação aos cristãos 72
Deus requer santificação aos cristãos 72Deus requer santificação aos cristãos 72
Deus requer santificação aos cristãos 72
 
Deus requer santificação aos cristãos 71
Deus requer santificação aos cristãos 71Deus requer santificação aos cristãos 71
Deus requer santificação aos cristãos 71
 
Deus requer santificação aos cristãos 70
Deus requer santificação aos cristãos 70Deus requer santificação aos cristãos 70
Deus requer santificação aos cristãos 70
 
Deus requer santificação aos cristãos 69
Deus requer santificação aos cristãos 69Deus requer santificação aos cristãos 69
Deus requer santificação aos cristãos 69
 
Deus requer santificação aos cristãos 68
Deus requer santificação aos cristãos 68Deus requer santificação aos cristãos 68
Deus requer santificação aos cristãos 68
 
Deus requer santificação aos cristãos 67
Deus requer santificação aos cristãos 67Deus requer santificação aos cristãos 67
Deus requer santificação aos cristãos 67
 
Deus requer santificação aos cristãos 66
Deus requer santificação aos cristãos 66Deus requer santificação aos cristãos 66
Deus requer santificação aos cristãos 66
 

Último

Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptx
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptxLição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptx
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptxCelso Napoleon
 
1- Chuvas de Graça - Hino da Harpa Cristã.ppt
1- Chuvas de Graça - Hino da Harpa Cristã.ppt1- Chuvas de Graça - Hino da Harpa Cristã.ppt
1- Chuvas de Graça - Hino da Harpa Cristã.pptNuno724230
 
CARTA AOS ROMANOS COMENTADA [BIBLIOLOGIA]
CARTA AOS ROMANOS COMENTADA [BIBLIOLOGIA]CARTA AOS ROMANOS COMENTADA [BIBLIOLOGIA]
CARTA AOS ROMANOS COMENTADA [BIBLIOLOGIA]ESCRIBA DE CRISTO
 
Bíblia sagrada - JOel - slides powerpoint.pptx
Bíblia sagrada - JOel - slides powerpoint.pptxBíblia sagrada - JOel - slides powerpoint.pptx
Bíblia sagrada - JOel - slides powerpoint.pptxIgreja Jesus é o Verbo
 
Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado.pptxLição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado.pptxCelso Napoleon
 
GUIA DE ESTUDO BIBLICO [Teologia sistemática e Vida Cristã]
GUIA DE ESTUDO BIBLICO [Teologia sistemática e Vida Cristã]GUIA DE ESTUDO BIBLICO [Teologia sistemática e Vida Cristã]
GUIA DE ESTUDO BIBLICO [Teologia sistemática e Vida Cristã]ESCRIBA DE CRISTO
 
A CÚPULA DO VATICANO É HOMOSSEXUAL [CATOLICISMO]
A CÚPULA DO VATICANO É HOMOSSEXUAL [CATOLICISMO]A CÚPULA DO VATICANO É HOMOSSEXUAL [CATOLICISMO]
A CÚPULA DO VATICANO É HOMOSSEXUAL [CATOLICISMO]ESCRIBA DE CRISTO
 
JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]
JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]
JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]ESCRIBA DE CRISTO
 
João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...
João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...
João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...edsonjsmarques
 

Último (9)

Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptx
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptxLição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptx
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptx
 
1- Chuvas de Graça - Hino da Harpa Cristã.ppt
1- Chuvas de Graça - Hino da Harpa Cristã.ppt1- Chuvas de Graça - Hino da Harpa Cristã.ppt
1- Chuvas de Graça - Hino da Harpa Cristã.ppt
 
CARTA AOS ROMANOS COMENTADA [BIBLIOLOGIA]
CARTA AOS ROMANOS COMENTADA [BIBLIOLOGIA]CARTA AOS ROMANOS COMENTADA [BIBLIOLOGIA]
CARTA AOS ROMANOS COMENTADA [BIBLIOLOGIA]
 
Bíblia sagrada - JOel - slides powerpoint.pptx
Bíblia sagrada - JOel - slides powerpoint.pptxBíblia sagrada - JOel - slides powerpoint.pptx
Bíblia sagrada - JOel - slides powerpoint.pptx
 
Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado.pptxLição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
 
GUIA DE ESTUDO BIBLICO [Teologia sistemática e Vida Cristã]
GUIA DE ESTUDO BIBLICO [Teologia sistemática e Vida Cristã]GUIA DE ESTUDO BIBLICO [Teologia sistemática e Vida Cristã]
GUIA DE ESTUDO BIBLICO [Teologia sistemática e Vida Cristã]
 
A CÚPULA DO VATICANO É HOMOSSEXUAL [CATOLICISMO]
A CÚPULA DO VATICANO É HOMOSSEXUAL [CATOLICISMO]A CÚPULA DO VATICANO É HOMOSSEXUAL [CATOLICISMO]
A CÚPULA DO VATICANO É HOMOSSEXUAL [CATOLICISMO]
 
JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]
JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]
JUIZO FINAL [ DOUTRINA DA ESCATOLOGIA E FIM DOS TEMPOS]
 
João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...
João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...
João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...
 

A Fé da Igreja no Velho Testamento - John Owen

  • 1. Por John Owen Traduzido e Adaptado por Silvio Dutra
  • 2. 2 A Fé da Igreja sob o Antigo Testamento na e sobre a Pessoa de Cristo. Uma breve visão da fé da igreja, sob o Antigo Testamento, referente à pessoa divina de Cristo, encerrará esses discursos e abrirá caminho para os que se seguirem, nos quais nosso dever com respeito a isto será declarado. Que a fé de todos os crentes, desde a fundação do mundo, tinha respeito a Ele, depois demonstrarei; e negá-lo, é renunciar ao Antigo Testamento e ao Novo. Mas que essa fé deles respeitou principalmente à sua pessoa, é o que deve ser declarado aqui. Nele, eles sabiam que estava estabelecido o fundamento dos conselhos de Deus para sua libertação, santificação e salvação. Caso contrário, era pouco que eles entendessem claramente de seu ofício, ou a maneira pela qual ele redimiria a igreja. O apóstolo Pedro, na confissão que fez dele (Mt. 16: 16), excedeu a fé do Antigo Testamento, ao aplicar a promessa relativa ao Messias àquela pessoa: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” - aquele que deveria ser o Redentor e Salvador da igreja. No entanto, Pedro sabia pouco do caminho e do modo pelo qual ele deveria sê-lo principalmente. E, portanto, quando ele
  • 3. 3 começou a declará-los a seus discípulos - a saber, que deveriam ser por sua morte e sofrimentos - ele em particular não foi capaz de cumpri-lo, mas disse: “Mestre, que isto esteja longe de ti”, verso 22. Como “carne e sangue” - isto é, sua própria razão e entendimento - não o revelaram ou declararam a Pedro como sendo o Cristo, o Filho do Deus vivo, mas o Pai que está no céu; então ele precisava de nova assistência da mesma mão todo-poderosa para acreditar que Ele deveria redimir e salvar sua igreja por sua morte. E, portanto, ele recusou a revelação e proposição externas, embora feitas pelo próprio Cristo, até receber ajuda interna do alto. E supor que temos fé agora em Cristo ou em sua morte em quaisquer outros termos, é uma evidência de que não temos fé alguma. Portanto, a fé dos santos sob o Antigo Testamento respeitava principalmente à pessoa de Cristo - tanto o que era como o que seria na plenitude dos tempos, quando ele se tornaria a semente da mulher. Qual seria o seu trabalho especial, e o mistério da redenção da igreja por meio disso, eles se referiam à sua própria sabedoria e graça; - somente, eles acreditavam que por ele deveriam ser salvos da mão de todos os seus inimigos, ou de todo o mal que os abateu por causa do primeiro pecado e apostasia de Deus.
  • 4. 4 Deus lhes deu, de fato, representações e prefigurações de seu ofício e trabalho também. Ele o fez pelo sumo sacerdote da lei, o tabernáculo, com todos os serviços a ele pertencentes. Tudo o que Moisés fez, como servo fiel na casa de Deus, foi apenas um “testemunho daquelas coisas que seriam ditas depois”, Hb. 3. 5. No entanto, o apóstolo nos diz que todas essas coisas eram apenas uma “sombra das coisas boas por vir, e não a imagem das próprias coisas”, Hb. 10. 1. E, embora elas estão agora para nós cheias de luz e instrução, evidentemente expressam as principais obras de mediação de Cristo, mas elas não eram assim para eles. Pois agora o véu é retirado delas em sua realização, e uma declaração é feita dos conselhos de Deus nelas pelo Evangelho. O crente mais fraco agora pode descobrir mais da obra de Cristo nos tipos do Antigo Testamento, do que qualquer profeta ou sábio poderia ter feito antes. Portanto, eles sempre ansiavam sinceramente por sua realização - para que o dia pudesse romper, e as sombras voassem pelo nascer do Sol da Justiça, com cura em suas asas. Mas quanto à sua pessoa, eles tiveram revelações gloriosas a respeito; e sua fé nele era a vida de toda sua obediência. A primeira promessa, que estabeleceu uma nova relação entre Deus e o homem, estava
  • 5. 5 relacionada à sua encarnação - que ele deveria ser da semente da mulher, Gen. 3. 15; isto é, que o Filho de Deus seja "nascido de mulher, nascido sob a lei", Gal. 4. 4. Desde a entrega dessa promessa, a fé de toda a igreja foi fixada naquele a quem Deus enviaria em nossa natureza, para resgatar-nos e salvar-nos. Outra forma de aceitação com ele não foi fornecida, nenhuma declarada, senão apenas pela fé nessa promessa. O desígnio de Deus nesta promessa - que deveria revelar e propor o único caminho que, em sua sabedoria e graça, ele preparara para a libertação da humanidade do estado de pecado e apostasia em que estavam lançados, com a natureza da fé e da obediência da igreja - não admitirá nenhum outro caminho de salvação, senão somente fé naquele que foi prometido ser um salvador.
  • 6. 6 Supor que os homens possam cair da fé em Deus pela revelação de si mesmo nessa promessa, e mesmo assim serem salvos por seguir instruções dadas pelas obras da criação e providência, é uma imaginação que não mais possuirá a mente dos homens do que embora ignorem ou se esqueçam do que é acreditar e ser salvo. A grande promessa feita a Abraão foi que ele deveria levar sua semente sobre ele, em quem todas as nações da terra deveriam ser abençoadas, Gen. 12. 3; 15 18; 22. 18; cuja promessa é explicada pelo apóstolo e aplicada a Cristo, Gal. 3. 8. Aqui "Abraão creu no Senhor, e isso lhe foi imputado como justiça" , Gen. 15. 6; pois ele viu o dia de Cristo e se alegrou, João 8. 56.
  • 7. 7 A fé em que Jacó instruiu seus filhos era - que Siló viesse, e para ele deveria ser a congregação das nações, Gen. 49. 10. A fé de Jó era que o seu Redentor vivia, e que ele deveria se levar na terra no último dia, Jó 19. 25. As revelações feitas a Davi referiam-se principalmente à Sua pessoa e à glória dela. Veja Sl 2, 45, 68, 72, 110, 118, especialmente Sl 45 e 72, que dão conta de suas apreensões em relação a ele. A fé de Daniel era que Deus iria mostrar misericórdia, por causa do Senhor, Dan. 9. 17; e de todos os profetas que o “ Redentor deveria vir a Sião, e apartaria a casa de Jacó de Suas transgressões”, Isa. 59. 20. Da mesma natureza eram todas as suas aparições pessoais sob o Antigo Testamento, especialmente a representação mais ilustre feita dele ao profeta Isaías, cap. 6, e a gloriosa revelação de seu nome, cap.9. 6. É verdade que esses e outros profetas também tiveram revelações sobre seus sofrimentos. Pois “o Espírito de Cristo que neles havia testificado de antemão de seus sofrimentos e a glória que se seguiria”, 1 Pedro 1. 11; - um testemunho ilustre que nos é dado no Ps. 22. e Isa. 53. No
  • 8. 8 entanto, suas concepções a respeito deles eram sombrias e obscuras. Era a pessoa dele que a fé deles considerava principalmente. Daí eles estavam cheios de desejos e expectativas de sua vinda, ou sua exibição e aparição na carne. Com as promessas renovadas, Deus atualizou continuamente a igreja em seus problemas e dificuldades. E por meio disso Deus evitou que o corpo do povo confiasse em si mesmo, ou se vangloriasse de seus privilégios presentes, aos quais eram extremamente propensos. No decorrer do tempo, essa fé, que operava efetivamente na Igreja de Israel, degenerou em uma opinião sem vida, que provou a ruína dela.
  • 9. 9 Enquanto eles realmente viviam na fé nele como o Salvador e Redentor da igreja de todos os seus adversários espirituais, como aquele que devia “acabar com o pecado e trazer a justiça eterna”, a quem todas as suas ordenanças presentes eram subservientes e diretivas; toda graça, amor, zelo e paciência que aguardam o cumprimento da promessa floresceram entre eles. Mas com o tempo, crescendo carnalmente, confiando em sua própria justiça e nos privilégios que eles tinham pela lei, sua fé em relação à pessoa de Cristo degenerou em uma opinião corrupta e obstinada, de que ele deveria ser apenas um rei e libertador temporal; mas quanto à justiça e salvação, eles deveriam confiar em si mesmos e na lei. E essa opinião preconceituosa, sendo de fato uma renúncia a toda a graça das promessas de Deus, provou sua ruína total. Pois, quando ele veio em carne, depois de tantas eras, preenchido com expectativas contínuas, eles o rejeitaram e o desprezaram como alguém que não tinha forma nem graça pela qual ele deveria ser desejado. Assim acontece em outras igrejas. Aquilo que era fé verdadeiramente espiritual e evangélica em sua primeira plantação, torna-se uma opinião sem vida nas épocas seguintes. As mesmas verdades ainda são professadas, mas essa profissão não brota das mesmas causas, nem produz os mesmos efeitos no coração e na
  • 10. 10 vida dos homens. Portanto, no processo do tempo, algumas igrejas continuam aparecendo do mesmo corpo que eram no início, mas - sendo examinadas - são como uma carcaça sem vida e sem fôlego, na qual o Espírito animador da graça não habita. E então sucede a qualquer igreja, como foi a dos judeus, quase destruída, quando corrompe verdades anteriormente professadas, para acomodá-las às atuais concupiscências e inclinações dos homens.