O documento resume um sermão de Thomas Boston sobre a lavagem dos pecados por Cristo. O sermão discute: 1) O que supõe ser lavado por Cristo, incluindo convicção do pecado e disposição para ser limpo. 2) Em que consiste a lavagem, removendo a corrupção e introduzindo a santidade. 3) Como é feita pela fé em Cristo como salvador e santificador.
Este documento fornece um resumo sobre o livro "Caminho a Cristo" de Ellen G. White. O livro descreve o amor e cuidado de Deus para com a humanidade, como Cristo revelou perfeitamente o caráter de Deus de amor e misericórdia, e como Deus permitiu que Cristo sofresse e morresse para providenciar a redenção da humanidade.
A conversão da natureza na salvação e como ela é operada solomon stoddardSilvio Dutra
Solomon Stoddard era o avó de Jonathan Edwards, de quem este herdou o caráter piedoso e o sólido conhecimento das Escrituras. Em estilo muito claro e preciso ele apresenta aqui tudo o que é necessário para uma conversão genuína a Cristo.
Tratado sobre o Espírito Santo – livro i - John OwenSilvio Dutra
Capítulo I. Princípios gerais sobre o Espírito Santo e sua obra. Capítulo II. O nome e títulos do Espírito Santo. Capítulo III. A natureza divina e a personalidade do Espírito Santo provado e justificado. Capítulo IV. Obras particulares do Espírito Santo na primeira ou na velha criação. Capítulo V. Modo da dispensação divina do Espírito Santo.
O documento discute o Espírito Santo e o batismo no Espírito Santo. Primeiro, apresenta o Espírito Santo como a terceira pessoa da Trindade, Deus, e descreve Sua atuação no Velho Testamento. Em seguida, fala sobre o batismo no Espírito Santo, esclarecendo conceitos e como recebê-lo.
“Doutrinas, normas, estatutos e preceitos” culto de doutrinajonasfreitasdejesus
Este documento descreve os princípios, regras e diretrizes que governam a Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Brasil. Ele define os requisitos para se tornar membro, incluindo a profissão de fé no Credo da igreja. Também lista os direitos e deveres dos membros, como pagar dízimos e frequentar cultos regularmente. Por fim, explica as penalidades aplicáveis aos membros que violarem os estatutos da igreja.
O documento apresenta o perfil biográfico de José Gonçalves, um pastor batista graduado em Teologia e Filosofia. Ele ensinou matérias bíblicas e teológicas e escreveu diversos livros tratando de temas como a prosperidade, o pentecostalismo e conselhos para a vida cristã. Gonçalves também ocupou cargos de liderança em convenções evangélicas.
Este documento é um resumo de 3 frases ou menos do livro "A Autoridade do Crente" de Kenneth E. Hagin. O documento discute a importância dos crentes entenderem a autoridade que possuem em Cristo sobre o diabo e as forças espirituais malignas, mas que muitas vezes não reconhecem ou exercem. O autor descreve como orou repetidamente passagens bíblicas para si mesmo para compreender melhor essa autoridade.
Este documento é um capítulo de um livro sobre a autoridade do crente. Nele, o autor discute como orou repetidamente duas orações de Paulo em Efésios para descobrir a verdade sobre a autoridade do crente. Ele também enfatiza a importância de os crentes saberem o que lhes pertence por direito em Cristo, incluindo a autoridade sobre o diabo e as forças espirituais malignas.
Este documento fornece um resumo sobre o livro "Caminho a Cristo" de Ellen G. White. O livro descreve o amor e cuidado de Deus para com a humanidade, como Cristo revelou perfeitamente o caráter de Deus de amor e misericórdia, e como Deus permitiu que Cristo sofresse e morresse para providenciar a redenção da humanidade.
A conversão da natureza na salvação e como ela é operada solomon stoddardSilvio Dutra
Solomon Stoddard era o avó de Jonathan Edwards, de quem este herdou o caráter piedoso e o sólido conhecimento das Escrituras. Em estilo muito claro e preciso ele apresenta aqui tudo o que é necessário para uma conversão genuína a Cristo.
Tratado sobre o Espírito Santo – livro i - John OwenSilvio Dutra
Capítulo I. Princípios gerais sobre o Espírito Santo e sua obra. Capítulo II. O nome e títulos do Espírito Santo. Capítulo III. A natureza divina e a personalidade do Espírito Santo provado e justificado. Capítulo IV. Obras particulares do Espírito Santo na primeira ou na velha criação. Capítulo V. Modo da dispensação divina do Espírito Santo.
O documento discute o Espírito Santo e o batismo no Espírito Santo. Primeiro, apresenta o Espírito Santo como a terceira pessoa da Trindade, Deus, e descreve Sua atuação no Velho Testamento. Em seguida, fala sobre o batismo no Espírito Santo, esclarecendo conceitos e como recebê-lo.
“Doutrinas, normas, estatutos e preceitos” culto de doutrinajonasfreitasdejesus
Este documento descreve os princípios, regras e diretrizes que governam a Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Brasil. Ele define os requisitos para se tornar membro, incluindo a profissão de fé no Credo da igreja. Também lista os direitos e deveres dos membros, como pagar dízimos e frequentar cultos regularmente. Por fim, explica as penalidades aplicáveis aos membros que violarem os estatutos da igreja.
O documento apresenta o perfil biográfico de José Gonçalves, um pastor batista graduado em Teologia e Filosofia. Ele ensinou matérias bíblicas e teológicas e escreveu diversos livros tratando de temas como a prosperidade, o pentecostalismo e conselhos para a vida cristã. Gonçalves também ocupou cargos de liderança em convenções evangélicas.
Este documento é um resumo de 3 frases ou menos do livro "A Autoridade do Crente" de Kenneth E. Hagin. O documento discute a importância dos crentes entenderem a autoridade que possuem em Cristo sobre o diabo e as forças espirituais malignas, mas que muitas vezes não reconhecem ou exercem. O autor descreve como orou repetidamente passagens bíblicas para si mesmo para compreender melhor essa autoridade.
Este documento é um capítulo de um livro sobre a autoridade do crente. Nele, o autor discute como orou repetidamente duas orações de Paulo em Efésios para descobrir a verdade sobre a autoridade do crente. Ele também enfatiza a importância de os crentes saberem o que lhes pertence por direito em Cristo, incluindo a autoridade sobre o diabo e as forças espirituais malignas.
O documento discute a superioridade do amor sobre outros dons do Espírito Santo. Afirma que o amor é o fruto mais essencial e duradouro, enquanto outros dones como profecia e conhecimento cessarão. O amor é o único dom que permanecerá eternamente na igreja.
Este documento discute a perspectiva batista sobre a Ceia do Senhor. Ele afirma que:
1) A Ceia do Senhor é uma ordenança da igreja, não um sacramento, e deve ser observada usando pão ázimo e vinho como elementos simbólicos.
2) A Ceia do Senhor não é o cumprimento da Páscoa judaica e usa elementos diferentes.
3) Apenas pão ázimo e vinho são elementos prescritos nas Escrituras para a Ceia do Senhor.
1) O documento discute a importância de estudar as profecias bíblicas e entender os eventos finais;
2) Aponta sinais dos últimos dias em áreas como política, natureza e teologia;
3) Reforça que o método adventista de interpretação profética é o historicismo e o princípio do dia-ano.
O documento resume o livro de Romanos, discutindo seu autor (Paulo), data de escrita (por volta de 57 d.C.), e objetivos (traçar claramente a revelação do evangelho da graça e justificação pela fé, acabar com influências judaizantes e liberdade perniciosa dos gentios convertidos). Também aborda o contexto histórico de Roma e paralelos entre Romanos e os evangelhos.
Razões porque ser cheio do Espírito SantoSidinei Kauer
O documento discute as razões para ser cheio do Espírito Santo, incluindo a necessidade de agradar a Deus e viver uma vida santa e cheia de paz, e como o Espírito Santo oferece poder, sabedoria e frutos como amor e alegria. Também enfatiza que os cristãos devem receber o batismo no Espírito Santo.
1. O documento discute a vida cheia do Espírito Santo, comparando o Homem Natural, o Homem Espiritual e o Homem Carnal.
2. Argumenta-se que apenas o Homem Espiritual, sob o controle do Espírito Santo, pode experimentar a vida abundante e frutífera prometida por Cristo.
3. Explica-se que todos os cristãos podem ser cheios do Espírito Santo pela fé, orando para receber Sua plenitude e poder.
I - Paulo pede que a Igreja seja fortalecida com o poder do Espírito Santo, habitada por Cristo e compreenda o amor de Deus.
II - Ele também roga para que os crentes sejam arraigados e fundamentados no amor.
III - O apóstolo lembra que as bênçãos de Deus excedem todo pensamento humano e encerra convidando à adoração divina.
(1) Paulo instrui a igreja de Corinto sobre o comportamento adequado no culto público, incluindo o uso do véu pelas mulheres como símbolo de submissão à autoridade masculina e a celebração correta da Ceia do Senhor. (2) Ele argumenta que a ordem de criação estabelece a autoridade do homem sobre a mulher e que a igreja deve evitar causar discórdia ou ofensa. (3) A liberdade cristã deve ser exercida de forma a edificar os outros e glorificar a Deus, sem colocar tropeços para
Lição 6 perseverança e fé em tempo de apostasiaHamilton Souza
1. Crescer espiritualmente significa ir além dos rudimentos doutrinários da fé, batismo, ressurreição e juízo.
2. A apostasia é uma possibilidade real para quem foi iluminado e regenerado, experimentou a Palavra e o Espírito, e viveu as expectativas do Reino.
3. Devemos ter vigilância espiritual e confiar nas promessas de Deus à luz da perseverança de Abraão e da fidelidade de Cristo, nosso sumo sacerdote e precursor.
1) A doutrina da Trindade foi desenvolvida pela Igreja Católica Romana durante a Idade Média e não está claramente estabelecida na Bíblia.
2) Os pioneiros da IASD inicialmente não aceitavam a doutrina da Trindade e acreditavam que ela fazia parte da "grande apostasia".
3) A IASD oficializou a doutrina da Trindade apenas em 1980, contrariando as crenças originais da denominação e dos pioneiros.
1) O documento discute sobre o Espírito Santo, descrevendo-o como uma pessoa divina, parte da Trindade, que tem papel fundamental na vida do crente.
2) É destacada a importância de não entristecer, resistir ou extinguir o Espírito Santo, e da necessidade de deixá-lo operar e guiar a vida do crente.
3) São apresentadas as obras do Espírito Santo, como o novo nascimento, regeneração e santificação do crente, bem como Seus atributos como onipresença e
Lição 4 paulo, a vocação para ser apóstoloMarcus Wagner
1. O documento discute a vocação de Paulo para ser apóstolo, como Deus o chamou desde o ventre de sua mãe. 2. Paulo teve um encontro com o Cristo ressurreto que mudou o rumo de sua vida, vocacionando-o para pregar entre os gentios. 3. Paulo passou três anos no deserto da Arábia, onde aperfeiçoou sua vocação através de lições como dependência de Deus e simplicidade.
O documento discute o batismo no Espírito Santo, que foi prometido por profetas e Jesus e foi derramado sobre os discípulos no Dia de Pentecostes. O batismo no Espírito Santo enche o crente com poder para testemunhar sobre Cristo e evidencia-se inicialmente pelo dom de falar em línguas estranhas, embora seja um dom de Deus recebido por fé.
Este documento discute o significado e a natureza da regeneração. Em três frases:
1) A regeneração é uma mudança radical no coração e na natureza humana, transformando o homem em um novo ser através da participação na vida de Cristo.
2) Ela é obra de Deus, não podendo ser alcançada pelo homem ou por meios humanos, sendo necessária para se tornar um verdadeiro cristão.
3) Embora os meios e momentos sejam variados, a regeneração produz sempre os mesmos frutos espirituais em quem
Este documento discute a produção de compilações dos escritos de Ellen White após sua morte. Contém uma declaração de A. L. White, neto de Ellen White e administrador do White Estate, sobre como as compilações foram produzidas de forma cuidadosa para preservar os ensinamentos originais sem influência de visões pré-concebidas.
Este documento discute o poder do Espírito Santo e como os cristãos podem receber o "revestimento de poder do alto" prometido por Jesus. O autor descreve como os apóstolos receberam esse poder no dia de Pentecostes e como isso lhes deu a capacidade de converter milhares. Ele também compartilha sua própria experiência de receber esse poder para evangelizar com eficácia.
1. O documento apresenta 99 esboços de sermões de Samuel Nyström, missionário sueco que atuou no Brasil por 30 anos.
2. Inclui agradecimentos, apresentação e prefácio sobre a vida e obra missionária de Nyström.
3. Tem como objetivo resgatar momentos históricos do pentecostalismo brasileiro por meio das mensagens simples, porém diretas, de Nyström que levaram muitos à salvação.
O documento discute a obra do Espírito Santo na igreja, incluindo como Ele habita na igreja, fala à igreja, e dá dons e poder à igreja. O texto introduz o tema definindo o que é a igreja e quem é o Espírito Santo, e então explica vários aspectos de como o Espírito Santo opera na igreja, como derramando Seu poder sobre os crentes, designando líderes, e dirigindo a obra missionária.
1) O documento discute a revelação de Deus ao homem através da criação, da Bíblia e da Tradição, e a Igreja como guardiã desta revelação.
2) Deus se revelou inicialmente a Adão e Eva, depois a Abraão e ao povo de Israel, e finalmente de forma completa em Jesus Cristo.
3) A revelação divina está contida na Sagrada Escritura e na Tradição, e cabe à Igreja preservar, interpretar e ensinar esta revelação aos fiéis.
Um breve resumo do significado e necessidade da obra de santificação operada por Deus mediante instrumentalidade do Espírito Santo no uso da Palavra revelada.
O ITG - Instituto Teológico Gamaliel, atualmente na condição de Maior Portal de Teologia do Brasil, atua na formação teológica de homens e mulheres das mais diferentes denominações eclesiásticas, fornecendo-lhes cursos de teologia nos níveis. http://www.institutogamaliel.com
Acesse nosso canal de notícias:
www.institutogamaliel.com/portaldateologia
www.institutogamaliel.com
www.pastoreseteologos.com
www.facebook.com/ITG.Gamaliel
O documento discute a superioridade do amor sobre outros dons do Espírito Santo. Afirma que o amor é o fruto mais essencial e duradouro, enquanto outros dones como profecia e conhecimento cessarão. O amor é o único dom que permanecerá eternamente na igreja.
Este documento discute a perspectiva batista sobre a Ceia do Senhor. Ele afirma que:
1) A Ceia do Senhor é uma ordenança da igreja, não um sacramento, e deve ser observada usando pão ázimo e vinho como elementos simbólicos.
2) A Ceia do Senhor não é o cumprimento da Páscoa judaica e usa elementos diferentes.
3) Apenas pão ázimo e vinho são elementos prescritos nas Escrituras para a Ceia do Senhor.
1) O documento discute a importância de estudar as profecias bíblicas e entender os eventos finais;
2) Aponta sinais dos últimos dias em áreas como política, natureza e teologia;
3) Reforça que o método adventista de interpretação profética é o historicismo e o princípio do dia-ano.
O documento resume o livro de Romanos, discutindo seu autor (Paulo), data de escrita (por volta de 57 d.C.), e objetivos (traçar claramente a revelação do evangelho da graça e justificação pela fé, acabar com influências judaizantes e liberdade perniciosa dos gentios convertidos). Também aborda o contexto histórico de Roma e paralelos entre Romanos e os evangelhos.
Razões porque ser cheio do Espírito SantoSidinei Kauer
O documento discute as razões para ser cheio do Espírito Santo, incluindo a necessidade de agradar a Deus e viver uma vida santa e cheia de paz, e como o Espírito Santo oferece poder, sabedoria e frutos como amor e alegria. Também enfatiza que os cristãos devem receber o batismo no Espírito Santo.
1. O documento discute a vida cheia do Espírito Santo, comparando o Homem Natural, o Homem Espiritual e o Homem Carnal.
2. Argumenta-se que apenas o Homem Espiritual, sob o controle do Espírito Santo, pode experimentar a vida abundante e frutífera prometida por Cristo.
3. Explica-se que todos os cristãos podem ser cheios do Espírito Santo pela fé, orando para receber Sua plenitude e poder.
I - Paulo pede que a Igreja seja fortalecida com o poder do Espírito Santo, habitada por Cristo e compreenda o amor de Deus.
II - Ele também roga para que os crentes sejam arraigados e fundamentados no amor.
III - O apóstolo lembra que as bênçãos de Deus excedem todo pensamento humano e encerra convidando à adoração divina.
(1) Paulo instrui a igreja de Corinto sobre o comportamento adequado no culto público, incluindo o uso do véu pelas mulheres como símbolo de submissão à autoridade masculina e a celebração correta da Ceia do Senhor. (2) Ele argumenta que a ordem de criação estabelece a autoridade do homem sobre a mulher e que a igreja deve evitar causar discórdia ou ofensa. (3) A liberdade cristã deve ser exercida de forma a edificar os outros e glorificar a Deus, sem colocar tropeços para
Lição 6 perseverança e fé em tempo de apostasiaHamilton Souza
1. Crescer espiritualmente significa ir além dos rudimentos doutrinários da fé, batismo, ressurreição e juízo.
2. A apostasia é uma possibilidade real para quem foi iluminado e regenerado, experimentou a Palavra e o Espírito, e viveu as expectativas do Reino.
3. Devemos ter vigilância espiritual e confiar nas promessas de Deus à luz da perseverança de Abraão e da fidelidade de Cristo, nosso sumo sacerdote e precursor.
1) A doutrina da Trindade foi desenvolvida pela Igreja Católica Romana durante a Idade Média e não está claramente estabelecida na Bíblia.
2) Os pioneiros da IASD inicialmente não aceitavam a doutrina da Trindade e acreditavam que ela fazia parte da "grande apostasia".
3) A IASD oficializou a doutrina da Trindade apenas em 1980, contrariando as crenças originais da denominação e dos pioneiros.
1) O documento discute sobre o Espírito Santo, descrevendo-o como uma pessoa divina, parte da Trindade, que tem papel fundamental na vida do crente.
2) É destacada a importância de não entristecer, resistir ou extinguir o Espírito Santo, e da necessidade de deixá-lo operar e guiar a vida do crente.
3) São apresentadas as obras do Espírito Santo, como o novo nascimento, regeneração e santificação do crente, bem como Seus atributos como onipresença e
Lição 4 paulo, a vocação para ser apóstoloMarcus Wagner
1. O documento discute a vocação de Paulo para ser apóstolo, como Deus o chamou desde o ventre de sua mãe. 2. Paulo teve um encontro com o Cristo ressurreto que mudou o rumo de sua vida, vocacionando-o para pregar entre os gentios. 3. Paulo passou três anos no deserto da Arábia, onde aperfeiçoou sua vocação através de lições como dependência de Deus e simplicidade.
O documento discute o batismo no Espírito Santo, que foi prometido por profetas e Jesus e foi derramado sobre os discípulos no Dia de Pentecostes. O batismo no Espírito Santo enche o crente com poder para testemunhar sobre Cristo e evidencia-se inicialmente pelo dom de falar em línguas estranhas, embora seja um dom de Deus recebido por fé.
Este documento discute o significado e a natureza da regeneração. Em três frases:
1) A regeneração é uma mudança radical no coração e na natureza humana, transformando o homem em um novo ser através da participação na vida de Cristo.
2) Ela é obra de Deus, não podendo ser alcançada pelo homem ou por meios humanos, sendo necessária para se tornar um verdadeiro cristão.
3) Embora os meios e momentos sejam variados, a regeneração produz sempre os mesmos frutos espirituais em quem
Este documento discute a produção de compilações dos escritos de Ellen White após sua morte. Contém uma declaração de A. L. White, neto de Ellen White e administrador do White Estate, sobre como as compilações foram produzidas de forma cuidadosa para preservar os ensinamentos originais sem influência de visões pré-concebidas.
Este documento discute o poder do Espírito Santo e como os cristãos podem receber o "revestimento de poder do alto" prometido por Jesus. O autor descreve como os apóstolos receberam esse poder no dia de Pentecostes e como isso lhes deu a capacidade de converter milhares. Ele também compartilha sua própria experiência de receber esse poder para evangelizar com eficácia.
1. O documento apresenta 99 esboços de sermões de Samuel Nyström, missionário sueco que atuou no Brasil por 30 anos.
2. Inclui agradecimentos, apresentação e prefácio sobre a vida e obra missionária de Nyström.
3. Tem como objetivo resgatar momentos históricos do pentecostalismo brasileiro por meio das mensagens simples, porém diretas, de Nyström que levaram muitos à salvação.
O documento discute a obra do Espírito Santo na igreja, incluindo como Ele habita na igreja, fala à igreja, e dá dons e poder à igreja. O texto introduz o tema definindo o que é a igreja e quem é o Espírito Santo, e então explica vários aspectos de como o Espírito Santo opera na igreja, como derramando Seu poder sobre os crentes, designando líderes, e dirigindo a obra missionária.
1) O documento discute a revelação de Deus ao homem através da criação, da Bíblia e da Tradição, e a Igreja como guardiã desta revelação.
2) Deus se revelou inicialmente a Adão e Eva, depois a Abraão e ao povo de Israel, e finalmente de forma completa em Jesus Cristo.
3) A revelação divina está contida na Sagrada Escritura e na Tradição, e cabe à Igreja preservar, interpretar e ensinar esta revelação aos fiéis.
Um breve resumo do significado e necessidade da obra de santificação operada por Deus mediante instrumentalidade do Espírito Santo no uso da Palavra revelada.
O ITG - Instituto Teológico Gamaliel, atualmente na condição de Maior Portal de Teologia do Brasil, atua na formação teológica de homens e mulheres das mais diferentes denominações eclesiásticas, fornecendo-lhes cursos de teologia nos níveis. http://www.institutogamaliel.com
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O documento discute a natureza do pecado, sua origem, como é introduzido na vida humana e como afeta nossas ações. Também aborda conceitos como arrependimento, perdão e justificação, destacando que só há perdão divino mediante a fé em Jesus Cristo e não por obras da lei.
Confissão e arrependimento: as condições do reavivamento_Lição_original com t...Gerson G. Ramos
A lição original com os textos bíblicos tem como finalidade facilitar a leitura ou mesmo o estudo, os versos estão na sequência correta, evitando a necessidade de procurá-los, o que agiliza, para os que tem o tempo limitado, vc pode levá-la no ipad, no pendrive, celular e etc, ler a qualquer momento e em qualquer lugar que desejar, até sem a necessidade de estar conectado na internet.
Também facilita se for imprimir por usar bem menos tinta que a lição convencional.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
O documento discute a natureza do pecado e do perdão divino de acordo com a Bíblia. Apresenta passagens que descrevem o pecado como desobediência a Deus e como algo que separa o homem de Sua glória. Também mostra que o perdão requer arrependimento sincero e que Deus promete perdoar os pecados de Seu povo e não mais se lembrar deles.
“...Quem pode discernir os próprios erros? Purifica-me tu dos que me são ocultos...” (Salmos 19.12).
MÁS. NÃO CONSEGUIMOS AGIR DE IGUAL MODO.
O pecado nos impressionam.
Tem sabor que acompanham os prazeres.
E, impotentes, não temos forças para reagir-nos.
E CONTINUAMOS, COMO SE NADA TIVESSE ACONTECIDO.
E SEM CONTRIÇÃO, VAMOS A IGREJA.
LEVANTAMOS AS MÃOS E LOUVAMOS.
E, “ADORAMOS A DEUS”.
A Dificuldade de Salvação - Richard SibbesSilvio Dutra
1) O documento discute a dificuldade de salvação para os justos segundo a passagem bíblica 1 Pedro 4:18.
2) Afirma que os justos já estão salvos por sua fé em Cristo, mas o caminho para a salvação é cheio de dificuldades devido aos pecados, tentações de Satanás e perseguições dos ímpios.
3) Argumenta que, apesar das dificuldades, a salvação dos justos é certa graças à graça e proteção de Deus.
Estudo adicional_As bênçãos dos justos_512015Gerson G. Ramos
O Estudo adicional e para as pessoas terem acesso aos trechos dos livros pedido na parte de sexta, da lição da Escola Sabatina.
Quando estes não forem indicados pela lição, então colocarei temas relacionados que utilizo para meu estudo.
Meu desejo é que você tenha uma boa semana, e um ótimo estudo da lição!
Resumo_Reavivamento: nossa grande necessidade_132013Gerson G. Ramos
1) A lição discute a necessidade de reavivamento e reforma na igreja, que estava defeituosa e precisava de repreensão. Cristo, no entanto, repreende com amor e oferece restauração a todos que ouvem Sua voz.
2) Jesus repreendeu severamente a igreja de Laodiceia por estar "morna", ou seja, sem compromisso com Deus ou o mundo. Eles se achavam ricos espiritualmente, mas estavam na verdade nus, cegos e miseráveis.
3) Tanto as virgens
O documento discute a remissão dos pecados no Credo Apostólico. Explica que a remissão dos pecados ocorre pelo sacrifício de Jesus Cristo na cruz, que levou sobre si as penalidades dos pecados para perdoá-los. Também aborda a diferença entre remissão e remição, e analisa passagens bíblicas sobre o tema no Antigo e Novo Testamento.
O documento discute a importância de Cristo crescer e o homem diminuir, como João Batista exemplificou. Três pontos principais são: 1) João Batista aceitou humildemente seu papel de precursor de Cristo e desejou que Ele crescesse em influência. 2) Os cristãos devem se afastar da autoconfiança e confiar apenas em Cristo para a salvação. 3) Ao receber Cristo e Sua palavra, os cristãos produzirão os frutos do Espírito e revelarão Seu caráter.
O documento discute a natureza do pecado de acordo com diversos versículos bíblicos. Ele afirma que o pecado é transgressão da lei divina, que leva à morte e à escravidão, e que só Cristo pode libertar do pecado. Vários trechos também destacam que é pecado negligenciar as leis da saúde do corpo.
Deus requer santificação aos cristãos 60Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de sua santidade e caráter.
Confissão e arrependimento: as condições do reavivamento_Resumo_632013Gerson G. Ramos
O Objetivo do resumo da lição não é substituí-la, pelo contrário e dar mais amplitude ao estudo do tema.
A ideia e colocar os textos bíblicos diretos que respondam as questões da lição, somados aos escritos de Ellen White que dão luz sobre o assunto, eu procuro comentar o mínimo possível, só detalhes referentes as questões e algumas definições todas neste tom de azul, pois se os textos forem realmente claros, que é intenção, não há necessidade de ficar comentando, e a aplicação, como e mais extensa, procuro fazer na nossa classe.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
1. O documento discute a importância da confissão dos pecados para a libertação interior e a vitória do cristão sobre as tentações de Satanás. 2. A confissão específica dos pecados cometidos traz perdão e purifica a consciência, privando Satanás de base legal para acusar o cristão. 3. Isso é ilustrado na vida de Pedro, que só conseguiu vencer após confessar seu pecado de negar Jesus.
Este documento discute a vida cristã e o que significa permanecer em Cristo. Ele afirma que 1) Jesus é nossa salvação e satisfação completa, 2) Jesus habita em nós por meio do Espírito Santo, e 3) permanecer em Cristo significa deixar Sua presença perfeita ser formada em nós para que possamos ser como Ele. O documento também diz que, embora enfrentemos aflições neste mundo, podemos ter paz interior porque Cristo venceu o mundo.
Deus, o Senhor Supremo - Negando a Vontade Própria - Thomas MantonSilvio Dutra
Sexta Parte do tratado de Thomas Manton sobre Autonegação, versando sobre o desenvolvimento do seguinte texto bíblico: “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” (Mateus 16.24)
Deus requer santificação aos cristãos 65Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 61Silvio Dutra
1) O texto discute a importância da fé em Jesus Cristo e em seu sangue para a purificação dos pecados.
2) Somente pela fé no sangue de Cristo podemos receber perdão e nos unir espiritualmente a ele.
3) A fé é um dom de Deus e requer arrependimento dos pecados antes de podermos exercê-la e receber Cristo.
Slide li c ao 2 - 3t - 2019 - a mordomia do corpo para faceVilma Longuini
Este documento apresenta uma lição sobre a mordomia do corpo cristão. Aborda a dimensão material e espiritual do corpo, explicando que o corpo do cristão é o templo do Espírito Santo e deve ser preservado para glória de Deus. Também discute a santificação do corpo, que envolve tanto a obra de Deus quanto a responsabilidade humana.
Semelhante a O Mistério da Santificação por Cristo Aberto - Thomas Boston (20)
É muito comum encontrar quem apesar de ser sincero em pretender fazer a vontade de Deus por um acurado exame das Escrituras, não logre alcançar o fim desejado pois não conhece e não busca o poder de Deus para operar em sua vida através da fé e união espiritual em Jesus, tudo aquilo que é apresentado nas próprias Escrituras.
O que é o evangelho de Jesus Cristo, com enfoque em sua promessa; na aliança que é estabelecida nele; nas suas exigências e consequências, e conforme se cumpre integralmente na vida daqueles que creem em Cristo e que são por Ele redimidos, justificados, regenerados, santificados e glorificados. Está ordenado também QUE TODA TRANSGRESSÃO NA ALIANÇA NÃO LANÇARÁ FORA A QUALQUER DOS ALIANÇADOS.
Por isso Jesus afirma, que não lançará fora de modo nenhum, a qualquer que vier a Ele.
Assim, a segurança da salvação não é colocada nas mãos dos cristãos, mas nas mãos do Mediador. Mas isto não tira dos cristãos o dever de confirmarem pela perseverança na fé, e pela diligência cada vez maior quanto a um crescimento na graça e no conhecimento de Jesus, para a plena certeza da sua vocação e eleição por Deus.
E se diz que a aliança é segura, porque está assim bem ordenada por Deus em todas as coisas necessárias para transformar pecadores em santos e garantir-lhes a vida eterna no céu. Ela foi planejada de tal modo a poder conduzir pecadores ao céu.
Ela está tão bem estruturada, que qualquer um deles pode ter a certeza de que estará sendo aperfeiçoado na Terra, e a conclusão desta obra de aperfeiçoamento será no céu.
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...Silvio Dutra
O documento apresenta uma análise cronológica das visões do Apocalipse, dividindo-as em três etapas: 1) Os quatro cavaleiros que atuam desde a ascensão de Jesus até o final da Grande Tribulação; 2) O selamento dos judeus antes da tribulação; 3) A visão dos crentes glorificados no céu após serem lavados no sangue do Cordeiro.
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdfSilvio Dutra
1) O documento discute dois acidentes providenciais mencionados em Lucas 13:1-5: galileus mortos por Pilatos e 18 pessoas mortas pelo desabamento de uma torre.
2) Estes acidentes foram sinais enviados por Deus para alertar os judeus sobre um futuro juízo divino devido à sua falta de arrependimento e rejeição de Jesus Cristo.
3) O autor argumenta que acidentes incomuns em tempos de pecado devem ser interpretados como avisos de julgamentos divinos iminentes, a menos
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdfSilvio Dutra
(1) O documento discute os sinais e avisos que Deus dá antes de julgamentos, como na destruição de Babilônia e do dilúvio. (2) Argumenta que negligenciar tais sinais providenciais é sinal de segurança carnal. (3) Explica que os juízos de Deus são as penalidades prescritas por desobediência à Sua lei, diferente dos tribunais humanos.
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2Silvio Dutra
[1] O documento discute como o sangue de mártires como Abel e Zacarias clamam por vingança contra aqueles que os mataram. [2] A destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. foi um julgamento de Deus contra os judeus que rejeitaram Jesus. [3] Tempos de declínio e apostasia de igrejas trarão julgamentos divinos, assim como o sangue derramado pelo anticristianismo será vingado.
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdfSilvio Dutra
Desde o princípio da revelação bíblica, Deus exigiu que o Seu povo guardasse suas leis, estatutos e juízos.
A lei e o estatuto prescrevem o que deve ser obedecido, e os juízos divinos consistem nas ameaças e penalizações e sentenças atreladas ao descumprimento das leis e estatutos.
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdfSilvio Dutra
1) O texto discute a santificação contínua dos crentes pelo Espírito Santo, que inclina seus corações para a obediência a Deus de maneira constante.
2) Apesar das fraquezas humanas, o princípio divino dentro dos crentes os leva à santidade até o fim de suas vidas.
3) O Espírito produz pensamentos santos nos crentes como uma fonte interna de água viva, não dependente de esforços humanos.
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdfSilvio Dutra
1) Paulo diz que os coríntios eram carnais e não espirituais, agindo segundo os desejos da carne e não do Espírito.
2) Ser espiritual traz vida e paz, enquanto ser carnal gera contendas. Deus reserva a alegria apenas para os obedientes.
3) O novo coração dado por Deus produz um temor sincero e amor por Ele, inclinando-nos à obediência espiritual.
O documento discute como o pecado impede a paz mundial e como o mundo está se afastando dos ensinamentos bíblicos, aceitando práticas como a homossexualidade que a Bíblia condena. Também menciona que forças como a Rússia e o globalismo conspiram para um governo mundial único, impedindo a colaboração entre Oriente e Ocidente. Afirma que esses fatores são sinais do fim dos tempos profetizados na Bíblia.
O documento discute a soberania de Deus sobre a história e seu plano para a humanidade ao longo dos séculos. Deus revelou-se gradualmente e conduziu o crescimento da população mundial para permitir a disseminação do evangelho antes do retorno de Cristo.
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John OwenSilvio Dutra
1) O documento descreve a fé de Abraão na promessa de Deus de torná-lo o pai de muitas nações, apesar das dificuldades.
2) A fé de Abraão se baseava na suficiência total de Deus para cumprir Sua promessa, e não vacilou diante das dificuldades.
3) A fé de Abraão é apresentada como exemplo para os cristãos, que não devem vacilar nas promessas de Deus por causa da incredulidade.
Deus requer santificação aos cristãos 74Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 73Silvio Dutra
1) Devemos buscar a santidade interior através do Espírito Santo, não apenas cumprir deveres externos. Boas ações sem um coração santificado não agradam a Deus.
2) É possível realizar boas ações por motivos errados, como mérito ou justificação. Devemos fazer tudo em fé e obediência a Cristo.
3) Onde houver santidade no coração, haverá frutos como retidão e piedade. Hipocrisia é fingir santidade interior enquanto a vida é estéril em
Deus requer santificação aos cristãos 72Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 71Silvio Dutra
Este documento discute a natureza da santidade cristã. Afirma que a santidade não consiste em atos isolados de obediência, mas em um princípio interno renovado pela graça do Espírito Santo. Este princípio opera como um hábito que prepara os crentes para todos os deveres de obediência a Deus.
Deus requer santificação aos cristãos 70Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 69Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 68Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 67Silvio Dutra
1) A união com Cristo é essencial para a santificação e produção de frutos.
2) Embora os crentes ainda possam pecar, suas pessoas permanecem santificadas em Cristo.
3) A contaminação resultante do pecado não impede totalmente a comunhão com Deus, desde que os meios de purificação sejam usados.
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptxCelso Napoleon
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
de volta as estrelas - Erich von Däniken.pdfmarcobueno2024
De volta às estrelas! De volta?! Então nós viemos das estrelas! A ânsia pela paz, a procura da imortalidade, a saudade das estrelas - tudo isso fervilha na consciência humana e procura, desde tempos imemoriais, irresistivelmente, tornar-se realidade. É natural essa aspiração profundamente implantada no ser humano!
São realmente só "desejos" humanos! Ou esconde-se, atrás daqueles anseios de realização, daquela saudade das estrelas, algo bem diferente! Estou convicto de que a saudade que sentimos das estrelas é mantida acordada em nosso ser como uma espécie de herança deixada pelos"deuses". Atuam em nós, da mesma forma, lembranças de nossos antepassados terrestres e lembranças de nossos mestres cósmicos. Não me parece que a formação da inteligência humana tenha sido o resultado de um interminável desenvolvimento, pois esse processo se realizou muito repentinamente.
Acredito que nossos antepassados receberam sua inteligência dos "deuses", os quais deviam dispor de conhecimentos que possibilitaram esse processo em curto prazo.
Provas da minha assertiva dificilmente poderemos encontrar sobre a Terra, se nos contentarmos em procurá-las com os métodos até agora usados na investigação do passado. Com isso, sem dúvida, iremos apenas aumentar gradativamente as coleções já existentes de relíquias humano animais. Cada achado, depois de receber sua etiqueta numerada, terá seu lugar nas vitrinas dos museus e será conservado limpo pelos serventes.
Com tais métodos, somente, jamais chegaremos ao âmago do problema. Pois o âmago do problema, segundo a minha convicção, está na grande pergunta: Quando e de que maneira tornaram-se inteligentes nossos antepassados?
Lição 13 – A Cidade Celestial
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Teresa Gerhardinger - corajosa mulher de fé e de visão mundial (1989)Elton Zanoni
Biografia em quadrinhos de Carolina Gerhardinger, a Madre Teresa, fundadora da Congregação das Irmãs Escolares de Nossa Senhora.
Publicação de 1989.
Divulgação para fins educacionais.
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfNelson Pereira
As profecias bíblicas somente são fantasias para os analfabetos bíblicos e descrentes. A Escatologia é uma doutrina central das Escrituras que anunciam a Primeira Vinda no AT e o NT a Segunda.
O Mistério da Santificação por Cristo Aberto - Thomas Boston
1. B747
Boston, Thomas (1676-1732)
O mistério da santificação por Cristo,
aberto – Thomas Boston
Traduzido e adaptado por Silvio Dutra
Rio de Janeiro, 2021.
123p, 14,8 x 21 cm
1. Teologia. 2. Vida cristã. I. Título
CDD 230
2. Se eu não te lavar, você não tens parte comigo.
I. O que é ser lavado de nossos pecados por Cristo,
para uma limpeza nos termos do evangelho.
II. O pecador não lavado ou não santificado não
tem parte com Cristo.
III. Aplicação
Conclusão com algumas inferências práticas.
“Se eu não te lavar, não tens parte comigo.” (João
13.8)
Entrei nestas palavras no último dia do Senhor,
por ocasião da solenidade sacramental que então
foi celebrada entre nós; observando uma
doutrina, propus um método, que foi brevemente
processado, e eu fiz alguma melhoria prática do
assunto. Mas como este texto abre um grande
campo do discurso, e contém um amplo assunto
para direcionar a fé e prática, devo agora me
esforçar para processar o desígnio das palavras
mais totalmente, em uma série de discursos. Para
este fim, observo a seguinte doutrina:
DOUTRINA. Essa conexão inseparável que existe
entre o pecador tendo parte com Cristo e sendo
lavado de seus pecados por Cristo em uma obra
de santificação, que se um pecador não é
purificado de seus pecados por Cristo, ele não
tem parte com Ele, enquanto ele permancer
assim.
2
3. Resumidamente, se um pecador não é purificado
de seus pecados por Cristo, ele não tem parte com
Ele.
Ao lidar com este assunto importante, devo
considerar:
I. Vou considerar o que deve ser lavado de nossos
pecados por Cristo, para uma limpeza nos termos
do evangelho. E sobre este assunto, devo mostrar:
1. O que esta lavagem supõe.
2. Em que consiste.
3. Como isso é feito e realizado.
Em primeiro lugar, devo mostrar o que ser
purificados de nossos pecados por Cristo supõe.
1. Supõe no pecador a convicção da imundície do
pecado, e sua repugnância por isso. Daí a igreja
dizer: Is 64: 6, "Mas todos nós somos como o
imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da
imundícia; todos nós murchamos como a folha, e
as nossas iniquidades, como um vento, nos
arrebatam." Que nunca viram a vileza e natureza
abominável do pecado, não são lavados dele; Prov.
30:12, "Há uma geração que é pura a seus próprios
olhos, e ainda não foi lavada de sua imundície." O
homem clama não somente, com o criminoso:
culpado, culpado; mas, com o leproso: impuro,
impuro. O pecado não é apenas assustador, mas
odioso e repulsivo para ele, como a mais vil
sujeira. Agora, se vocês não estão convencidos da
3
4. imundície do pecado, vocês não têm nenhuma
parte com Cristo.
1º, Essa convicção é obtida olhando para o espelho
da lei, representando a santidade imaculada de
Deus: Rom 7:12-14: "Por conseguinte, a lei é santa;
e o mandamento, santo, e justo, e bom. Acaso o
bom se me tornou em morte? De modo nenhum! Pelo
contrário, o pecado, para revelar-se como pecado, por
meio de uma coisa boa, causou-me a morte, a fim de
que, pelo mandamento, se mostrasse sobremaneira
maligno. Porque bem sabemos que a lei é espiritual;
eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do
pecado." A gritante beleza da santidade de Deus
expressa na lei, atingindo o pecador, ele se vê
imundo e repugnante diante do Deus santo, como
muito diferente dele.
Em segundo lugar, fixa uma impressão de
vergonha no pecador. Ele tem vergonha de si
mesmo, do que ele é, o que ele fez, e o que ele
deixou de fazer; como o publicano fez, Lucas 18:13.
"O publicano, estando em pé, longe, não ousava
nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no
peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim,
pecador!" Ele é como uma criança, que tendo uma
vida limpa e vestido branco sobre ele, caiu na
lama e fica envergonhado diante de sua mãe
naquele estado.
2. Supõe a disposição de ser purificado: Sal. 19:12,
"Quem há que possa discernir as próprias faltas?
Absolve-me das que me são ocultas." Não é fácil
4
5. trazer um pecador da condição citada em Jer.
13:27, "Tenho visto as tuas abominações sobre os
outeiros e no campo, a saber, os teus adultérios,
os teus rinchos e a luxúria da tua prostituição. Ai
de ti, Jerusalém! Até quando ainda não te
purificarás?" O pecado está tão entrelaçado na
nossa natureza, e assim fortalecido pelo costume
no pecado, que é uma segunda natureza, que é
mais difícil fazer um pecador querer ser limpo, do
que trazer um porco para longe do lamaçal e da
sujeira em que ele adora se chafurdar. Mas no dia
da lavagem de um pecador, ele está disposto a ser
lavado como a criança envergonhada de sua
própria sujeira. Então, se você não está disposto a
ser limpo, não tem parte com Cristo.
3. Supõe a convicção de que não podemos nos
lavar, por qualquer coisa que possamos fazer ou
sofrer: Rom. 7:24, "Desventurado homem que sou!
Quem me livrará do corpo desta morte?" O que
estraga a lavagem de Cristo em muitos, é que eles
pensam que podem se lavar e limpar o suficiente
por si próprios. Eles não veem o quão rápido a
sujeira do pecado adere a eles, e então eles
pensam que sua oração, confissão, reforma e
lágrimas, vão fazer isso. Mas ouça o que Jó diz,
cap. 9:30, 31, "Ainda que me lave com água de neve
e purifique as mãos com cáustico, mesmo assim
me submergirás no lodo, e as minhas próprias
vestes me abominarão." A isto toda alma que é
santificada é trazida. Portanto, se vocês não estão
convencidos, que não podem lavar-se e limpar,
5
6. por qualquer coisa que possam fazer, vocês não
participam com Cristo.
4. Supõe um consentimento sincero da alma em
ser lavada por Cristo. Cristo não lava ninguém
contra sua vontade: Jer. 13:27, "Ai de ti, Jerusalém,
não queres ficar limpo?" Aqueles que não querem
precisam permanecer deitados em sua
imundície, jazerão e apodrecerão nela para
sempre por ele: Apo 22:11: "Continue o injusto
fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo
imundo; o justo continue na prática da justiça, e o
santo continue a santificar-se."
Oséias 4:17: "Efraim se juntou aos ídolos; deixe-o
em paz." Cristo faz com que todos os seus eleitos
desejem ser santos, mas ele não força a santidade
em ninguém. Portanto, se não tiver dado o
consentimento sincero de tua alma para ser
lavado, não tens parte com Cristo.
5. Por último, supõe uma apresentação de nossas
almas contaminadas a Cristo para ser lavado por
ele. Esta é a obra da fé, pela qual a alma vem às
águas: Is 55: 1, "Ah! Todos vós, os que tendes sede,
vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro,
vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai,
sem dinheiro e sem preço, vinho e leite." A alma
vem a Cristo, como o leproso ao sacerdote para
ser purificado: Sal. 51: 7, "Purifica-me com
hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais
alvo que a neve." Comparado com Lev. 14: 6,
"Tomará a ave viva, e o pau de cedro, e o estofo
6
7. carmesim, e o hissopo e os molhará no sangue da
ave que foi imolada sobre as águas correntes." Isso
o vê como um Salvador da sujeira, bem como da
culpa do pecado; como um santificador do
impuro, bem como um justificador dos ímpios.
Portanto, se vocês não têm apresentado suas
almas contaminadas a Cristo, para serem lavados
por ele, vocês não têm parte com Cristo.
Em segundo lugar, mostrarei em que sermos
lavados de nossos pecados por Cristo consiste.
Como a lavagem em geral consiste em remover a
sujeira, e tornar limpo; o mesmo acontece com a
lavagem de uma alma por Cristo, consiste em
remover a imundície do pecado do pecador, e
torná-lo limpo à semelhança de Deus. Agora,
1. Cristo lava os pecadores no homem interior: Sal.
45:13, "Toda formosura é a filha do Rei no interior
do palácio; a sua vestidura é recamada de ouro."
Lavagens farisaicas alcançam apenas o homem
exterior; mas a lavagem de Cristo vai ao homem
oculto do coração. Adão nos lançou na lama do
pecado, com uma natureza corrupta e suja, o
próprio oposto da natureza de Deus; todas as
faculdades de nossas almas contaminadas, Tito
1:15. Mas Cristo lava nossa natureza e nossas
faculdades. E isso consiste em duas coisas.
1º. Removendo e lavando aquela sujeira do
pecado, que se apegou a nós desde o nosso
nascimento, ou foi adicionada a nós desde então:
Tito 3: 5. "não por obras de justiça praticadas por
7
8. nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos
salvou mediante o lavar regenerador e renovador
do Espírito Santo," Viemos ao mundo com tal
corrupção aderindo a nossa natureza e
faculdades, pois não apenas nos incapacitou para
o bem, mas nos fez propensos a todo mal e
avessos a todo bem. Isso é fortalecido e
aumentado durante o tempo em que a pessoa vive
não regenerada. E a corrupção da natureza se
espalha e tem muitas raízes na alma, em diversas
luxúrias particulares, Rom 6:12. Agora, Cristo
lavando esta sujeira da alma,
(1.) Purga toda a nossa natureza e faculdades,
dessa corrupção, Rom. 6:14, "Porque o pecado não
terá domíniosobre vós, porque não estais debaixo
da lei, mas debaixo da graça." A cegueira total
quanto ao recebimento das coisas de Deus, é
eliminada da mente; aquela aversão ao bem,
procedente da vontade; e a reinante carnalidade,
procedente dos afetos. A inclinação natural
corrupta do coração é tirada, removida e
quebrada; o coração de pedra é tirado, e um
coração de carne é dado, Eze 36:26.
(2.) Ele purga a alma de seus desejos antigos,
soltando-os pela raiz: Gal. 5:24, "Os que são de
Cristo, crucificaram a carne, com as suas paixões
e concupiscências." Como no dilúvio das águas
que se abateu sobre a terra, as árvores
profundamente enraizadas foram lavadas pelas
raízes e ficaram flutuando aqui e ali, e assim pode
8
9. causar alguma perturbação para a arca: assim a
eficácia do sangue de Cristo vem sobre a alma,
arranca os desejos antigos pela raiz, embora não
sejam totalmente tirados, mas incomodam o
crente. Eles estão dentro dele como um dente
quebrado, eles se penduram nele como uma
perna fora da junta.
Em segundo lugar, consiste em introduzir a
beleza da santidade habitual em nossas almas, em
nos conformar à imagem de Cristo: Tito 3: 5.
2 Cor. 3:18, "E todos nós, com o rosto desvendado,
contemplando, como por espelho, a glória do
Senhor, somos transformados, de glória em
glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor,
o Espírito." Como o vaso de bronze ou prata, sendo
revestido com maldade, não tem nada de seu
brilho primitivo; ainda quando é lavado, ele
recupera um pouco do seu brilho anterior: então
o pecador sujo perdeu toda a sua glória espiritual
primitiva: mas Cristo lavando-o no dia da graça,
ele o recupera um pouco; e a lavagem sendo
aperfeiçoada na glória, ele será mais brilhante e
mais glorioso do que nunca. Agora, Cristo
introduzindo isso em nossa alma,
(1.) Implanta em nós uma nova natureza, que
abrange todas as faculdades da alma. É uma
natureza divina, 2 Ped. 1: 4, como vindo de Deus, e
tornando a alma como Deus, João 3: 6, "O que é
nascido do Espírito é espírito."
Consequentemente o homem é uma nova
9
10. criatura; todas as suas faculdades são renovadas,
mente, vontade e consciência: 2 Cor. 5:17, "E,
assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura;
as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram
novas.” Esta natureza tem uma inclinação e
propensão para o bem e uma aversão ao mal, e
não pode perdê-lo enquanto estiver em
existência: e será para sempre, pois é uma
natureza imortal. Daí o combate, Gal. 5:17, "A
carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra
a carne: e estes são contrários um ao outro; para
que não possais fazer as coisas que quereis."
(2.) Esta nova natureza contém em si as sementes
de todas as graças salvadoras: 1 João 3: 9, “Todo
aquele que é nascido de Deus não vive na prática
de pecado; pois o que permanece nele é a divina
semente; ora, esse não pode viver pecando,
porque é nascido de Deus." Comparado com Deut.
30: 6, "O SENHOR, teu Deus, circuncidará o teu
coração e o coração de tua descendência, para
amares o SENHOR, teu Deus, de todo o coração e
de toda a tua alma, para que vivas." Temos uma
amostra disso, Gl 5:22, 23, "Mas o fruto do Espírito
é: amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão,
domínio próprio. Contra estas coisas não há lei." E
eles são tirados dessa plenitude da graça que está
em Cristo, a cabeça, e comunicado ao pecador
como membro: João 1:16. "E de sua plenitude todos
nós recebemos,e graça sobre graça." E assim eles
levam a imagem de Cristo, que como ele era
10
11. manso, humilde, etc. assim são eles em certa
medida. E aqui eles são habilitados para todos os
atos de santa obediência, pois um princípio de
vida dá poder a movimento. Esta é a lavagem do
pecador no homem interior: e se vocês não são
assim lavados por Cristo, vocês não têm parte
com ele.
2. Cristo lava os pecadores também no homem
exterior: Sal. 45:13. "Toda formosura é a filha do
Rei no interior do palácio; a sua vestidura é
recamada de ouro." Esses dois vão juntos, o último
emanando do primeiro: Sal. 24: 3,4 - "Quem subirá
ao monte do SENHOR? Quem há de permanecer
no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro
de coração, que não entrega a sua alma à
falsidade, nem jura dolosamente." Tiago 4: 8:
“Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de
ânimo dobre, limpai o coração." Assim como a luz
brilha através da lanterna, então a graça no
coração aparece na conduta externa: Mat 6:22. “A
luz do corpo são os olhos: se, pois, os teus olhos
forem bons, todo o teu corpo terá luz." A
corrupção da natureza reinando, desabafa em
obras abomináveis, Salmos. 14: 1; assim, a limpeza
e purificação de nossa natureza, se expande em
boas obras, Tito 2:14. "Cristo se entregou por nós,
para nos redimir de toda iniquidade, e purificar
para si mesmo um povo peculiar zeloso de boas
obras." "Pois como a árvore é, assim será o fruto."
Agora, Cristo lavando pecadores no homem
exterior.
11
12. 1º, remove a sujeira que antes se apegava à sua
vida e conduta, Ef. 4:22. Não é mais uma conduta
vil, nem vã, 1 Pedro 1:18; não uma conduta
desordenada, mas uma bem ordenada, Sal. 50:23.
Aqueles que voltam à conduta anterior, seja por
vaidade ou vileza, mostram-se como os porcos
lavados de Satanás, não os santos lavados de
Cristo 2. Ped 2:22. Alcança:
(1.) Suas palavras, e os purifica da conversação
corrupta. Se o coração for circuncidado, os lábios
também: Tiago 1:26. "Se alguém supõe ser
religioso, deixando de refrear a língua, antes,
enganando o próprio coração, a sua religião é vã."
Se a graça governar no coração, a língua não
poderá ir ao acaso. A liberdade que alguns falam
em obscenidade, mentindo, xingando, zombando
da religião séria, etc, proclama que não foram
lavados por Cristo. Veja o Salmo 15.
(2.) Alcança o curso de suas ações e o purifica:
Heb. 9:14. "muito mais o sangue de Cristo, que,
pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem
mácula a Deus, purificará a nossa consciência de
obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!" Isso
purifica sua conduta da impiedade contra Deus e
injustiça contra o homem; ensinando-os a andar,
como em Tito 2:12. "educando-nos para que,
renegadas a impiedade e as paixões mundanas,
vivamos, no presente século, sensata, justa e
piedosamente," Suas mãos são lavadas, bem como
12
13. seus corações: e seus pés são lavados, para que
não andem no caminho de pecadores como antes.
Em segundo lugar, Ele os embeleza em suas vidas
e condutas: Cant. 7: 1. "Que formosos são os teus
passos dados de sandálias, ó filha do príncipe! Os
meneios dos teus quadris são como colares
trabalhados por mãos de artista." Comparado com
Ef 6:15. "E seus pés calçados com a preparação do
evangelho da paz. "Ele os faz "brilhar como luzes
no meio de uma geração corrupta e perversa;" e os
ajuda a uma conduta segundo o evangelho. E isso
também atinge,
(1.) Suas palavras. Sua língua se torna sua glória,
por meio da qual eles glorificam a Deus. Em vez de
comunicação corrupta, eles produzem algo para o
uso de edificação. Sendo transladados do poder
das trevas para o reino do querido Filho de Deus,
eles aprendem a linguagem dele.
(2.) O curso de suas obras. Eles não apenas param
de fazer o mal, mas aprendem a fazer o bem,
Isaías 1:16. 17. Eles se tornam "zelosos de boas
obras", Tito 2:14. Como isso é apenas meia
lavagem que tira apenas a sujeira grosseira, mas
não torna limpo: isso é apenas metade do
cristianismo, onde as pessoas se satisfazem com
não fazer o mal, mas não se propondo a fazer o
bem.
Em terceiro lugar, devo mostrar como o fato de
sermos lavados de nossos pecados por Cristo é
13
14. realizado. Cristo lava pecadores, fazendo uso de
várias coisas para esse propósito abençoado.
Primeiro, Cristo lava os pecadores, usando
algumas coisas mais imediatamente para esse
propósito para eles. E, primeiro, Cristo lava
pecadores com seu sangue, como a causa mais
imediata de sua limpeza. Daí a igreja atribui
louvor a Cristo, “que os amou e os lavou de seus
pecados em seu próprio sangue", Apocalipse 1: 5.
O sangue de Cristo tem aquele lugar na lavagem
das almas contaminadas, que a água tem na
lavagem de corpos contaminados. Portanto, é
chamado de fonte, e não somente para beber, mas
para se lavar em Zac 13: 1, "Naquele dia haverá
uma fonte aberta para a casa de Davi e para os
habitantes de Jerusalém, para o pecado e para a
impureza." Comparado com 1 João 1: 7, "O sangue
de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo
pecado." Este ser de sangue aplicado à alma
poluída com o pecado, remove efetivamente a
sujeira do pecado da alma. Para entender isso,
essas coisas devem ser observadas.
1. A contaminação ou impureza que o pecado
deixa na alma, não é corporal e coisa visível, como
maldade em nossos corpos ou roupas, que podem
ser tirados com as mãos: mas é uma impureza
moral e espiritual, uma dessemelhança ou
contrariedade com a santidade de Deus expressa
em sua lei; então que a lavagem de uma alma é a
representação dessa alma como Deus em suas
14
15. perfeições imitáveis, expressas nos dez
mandamentos, que expressam sua imagem para
nós, que apareceu perfeitamente no homem
Cristo, estando e caminhando exatamente em
cada ponto de acordo com estes dez
mandamentos, em toda a sua espiritualidade e
extensão.
2. Pelo sangue de Cristo neste assunto, não
significa simplesmente o sangue que correu de
suas veias em sua circuncisão, os sofrimentos de
sua vida, e crucificação; mas o próprio Cristo se
sacrificou por nós; qual sacrifício foi iniciado
desde o momento de sua encarnação, continuou
por toda a sua vida, foi aperfeiçoado na cruz e na
sepultura, e recebeu sua purificação real e
eficácia em sua ressurreição, como um sacrifício
totalmente oferecido e aceito para os fins para os
quais foi oferecido: Tito 2:14, "o qual a si mesmo se
deu por nós, a fim de remir-nos de toda
iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo
exclusivamente seu, zeloso de boas obras.” Rom
4:23, "Quem foi entregue por nossas ofensas, e foi
levantado novamente para nossa justificação."
1 Cor. 6:11, "Tais fostes alguns de vós; mas vós vos
lavastes, mas fostes santificados, mas fostes
justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e
no Espírito do nosso Deus." Portanto, devemos
nossa santificação à santidade de sua natureza, e à
justiça de sua vida, bem como à sua morte; o
primeiro sendo como essencial para torná-lo um
15
16. sacrifício eficaz por nós, e o último; uma vez que
nenhum sacrifício poderia expiar, senão o que era
natural e sem mancha acidental. Mas seu sangue
é especialmente nomeado no caso,
1º. Para que a vida vá embora com o sangue em
todas as criaturas vivas, e assim, no homem
Cristo, o derramamento de seu sangue foi o golpe
perfeito em seu sacrifício por nós: para que
sejamos lavados com seu sangue, já que do
prisioneiro é dito ser livrado pelo pagamento do
último centavo de sua dívida. Veja Rom. 1:17, "visto
que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé
em fé, como está escrito: O justo viverá por fé."
Comparado com Rom. 3:25, "a quem Deus
estabeleceu para ser uma propiciação, através da
fé em seu sangue, para declarar sua justiça para
remissão de pecados."
Em segundo lugar, para decência de expressão, o
termo sangue sendo mais agradável para o termo
lavagem, que se refere a algum líquido. Agradável
aqui foi, que depois que Cristo nasceu santo, viveu
santo e morreu na cruz, seu lado foi perfurado, e
saiu sangue e água para lavar: o Espírito Santo
ensinando assim que a lavagem ou santificação
dos pecadores deveriam proceder de Cristo, em
seu santo nascimento, vida e morte; daí foi a fonte
da virtude purificadora do pecado.
3. Como é pela aplicação de água sobre a coisa
impura que se lava: assim é aplicando em nossas
almas, Cristo se sacrificou por nós, para que
16
17. sejamos santificados e lavados do pecado. Um
homem pode estar em um rio com lama e sujeira,
até que ele morra; e, ainda assim, nunca ser nem
um pouco mais limpo se a água daquele rio, não
se aproximar dele: assim, Cristo, na purificação da
virtude de seu sangue, pode estar ao alcance das
mãos do pecador todos os seus dias, e ainda assim
ele pode morrer em sua sujeira de pecado, e ficar
no inferno para sempre, se Cristo e ele nunca
chegarem perto de uma união espiritual. O
sangue de sacrifícios era primeiro oferecido a
Deus para expiação, e então era aspergido sobre
pessoas ou coisas para sua purificação: Heb. 9:19,
Porque quando Moisés havia falado cada preceito
a todo o povo de acordo com a lei, ele tomou o
sangue de bezerros e de cabras, com água, e lã
escarlate, e hissopo, e borrifou o livro e todas as
pessoas. Como se vê em Èxodo 24: 5–8:
"5 E enviou alguns jovens dos filhos de Israel, os
quais ofereceram ao SENHOR holocaustos e
sacrifícios pacíficos de novilhos.
6 Moisés tomou metade do sangue e o pôs em bacias; e
a outra metade aspergiu sobre o altar.
7 E tomou o livro da aliança e o leu ao povo; e eles
disseram: Tudo o que falou o SENHOR faremos e
obedeceremos.
8 Então, tomou Moisés aquele sangue, e o
aspergiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue
da aliança que o SENHOR fez convosco a respeito
de todas estas palavras."
17
18. A oferta do sangue de Cristo a Deus acabou, quase
dois mil anos atrás: mas a aspersão ou aplicação
dele ainda está acontecendo: Heb. 12:22, 24, "Mas
tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus
vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes
de anjos, e à universal assembleia e igreja dos
primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de
todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e a
Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da
aspersão que fala coisas superiores ao que fala o
próprio Abel." Onde é aspergido, eles são limpos;
onde não, eles jazem ainda em sua sujeira, não
tendo mais purificação do pecado por eles, como
se nunca tivesse sido derramado.
4. Não é toda água que pode lavar; mas há uma
virtude purificadora em alguma água, que não
está em outra água. Eu não devo inquirir sobre a
causa dessa diferença; mas sobre a causa da
virtude purificadora do sangue de Cristo, pelo
qual somos lavados do pecado, que não está em
qualquer outra coisa, embora os homens tenham
multiplicado coisas para esse fim. Se
investigarmos a fonte da virtude purificadora que
está em Cristo sacrificado por nós, e em nenhuma
outra coisa, encontramos esses dois.
Primeiro, há um mérito real e adequado da
santificação dos pecadores nele. Por seu sacrifício
de si mesmo, ele mereceu das mãos de Deus a
santificação para nós, e purificação de nossos
pecados: Ef. 5:25, 26, "Cristo amou a igreja e a si
18
19. mesmo se entregou por ela, para que a
santificasse, tendo-a purificado por meio da
lavagem de água pela palavra," Cristo como
realmente mereceu nossa santidade pessoal, e
todo bom trabalho que fazemos, das mãos de
Deus, como ele mereceu o perdão do ateísmo e da
blasfêmia para nós: tão absurdo é o mérito de
nossas obras: Tito 2:14, " o qual a si mesmo se deu
por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e
purificar, para si mesmo, um povo
exclusivamente seu, zeloso de boas obras." 1
Pedro 1:18, 19: "sabendo que não foi mediante
coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que
fostes resgatados do vosso fútil procedimento que
vossos pais vos legaram, mas pelo precioso
sangue, como de cordeiro sem defeito e sem
mácula, o sangue de Cristo." Agora, não há tal
mérito em qualquer outra coisa, que eles
deveriam se lavar. Portanto, Cristo sendo aplicado
à alma, ou seu sangue aspergido sobre ela, tem
uma tal eficácia, que a sujeira do pecado é solta da
alma que nela grudou antes: mesmo quando o
pagamento do resgate aplicado ao cativo,
realmente remove o vínculo de seu cativeiro;
então, como um juiz justo não pode mais deixá-lo
ser um cativo, um prisioneiro. Eu mostrei antes,
que é a culpa que é esse vínculo. Portanto, para as
pessoas parecerem ter parte com Cristo,
enquanto ainda a sujeira do pecado fica tão perto
deles, e eles para isso, como sempre, são para
blasfemar da justiça do Pai ou do mérito do Filho;
19
20. como se qualquer um que recebeu o resgate, mas
não libertou o cativo; se não o mérito do outro era
defeituoso e, portanto, ineficaz.
Em segundo lugar, há uma plenitude do Espírito
de santidade nele, ou em seu sangue.
Consequentemente, é dito, em Apocalipse 3: 1,
que ele possui "os sete Espíritos de Deus". Cristo
sacrificado por nós, é o receptáculo do Espírito de
santificação, como a vida animal está no sangue
enquanto fresco e quente, como o sangue de
Cristo sempre é: isto é, o próprio Cristo como
sacrificado, Heb. 10:20. E aquele espirito da
santificação não está em outras coisas, nem nas
penitências papistas, nem nas execuções legais de
orações, lágrimas, confissões, resoluções, etc.
Que muitos protestantes usam para se lavar.
Todos estes neste caso são senão água morta,
sangue coagulado sem vida, que contamina, mas
não pode lavar. Portanto, Cristo sendo aplicado,
ou seu sangue aspergido sobre uma alma, tem
uma eficácia de limpeza, remoção da sujeira do
pecado, e limpeza e iluminação da alma em
semelhança a Deus: 2 Cor. 3:18, "E todos nós, com
o rosto desvendado, contemplando, como por
espelho, a glória do Senhor, somos
transformados, de glória em glória, na sua própria
imagem, como pelo Senhor, o Espírito." Cristo
falando dessa aplicação de si mesmo aos
pecadores, como comendo e bebendo, de Sua
carne e sangue, João 6:53, 54, "Respondeu-lhes
Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não
20
21. comerdes a carne do Filho do Homem e não
beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós
mesmos. Quem comer a minha carne e beber o
meu sangue tem a vida eterna, e eu o
ressuscitarei no último dia."; dá isso como a razão
da eficácia, ver. 63, "É o espírito quevivifica, a
carne para nada aproveita: as palavras que eu vos
disse, são espírito e são vida." Como feridas sujas
são lavadas e limpas com unguentos, as almas
sujas são lavadas e limpas com o sangue de Cristo,
cheio do Espírito de santidade. Portanto, para
fingir que está separado para Cristo, e ainda assim
viver em seus pecados, sem arrependimento, ou
reforma e emenda, é blasfemar o sangue de
Cristo, ou seu Espírito; como se não houvesse
Espírito de santidade em seu sangue, ou então
aquele Espírito de santidade não tem eficácia para
purificar a sujeira do pecado e tornar o homem
santo.
5. Lavar a sujeira e fazer a limpeza é de acordo
com o grau da aplicação da água com sua virtude
purificadora. É uma mancha muito pequena que
será bem lavada na primeira lavagem. Existe
virtude suficiente no rio, imediatamente para
lavar e limpar um objeto sujo; mas a lavadora
aplica aos poucos, para que possa demorar muito
antes de ficar perfeitamente limpo: então há
virtude o suficiente em Cristo para lavar tudo que
ele lava, perfeitamente e imediatamente; mas
essa virtude é aplicada apenas por graus, como
previsto em 2 Cor. 3:18, Prov. 4:18, "O caminho dos
21
22. justos é como uma luz brilhante, que brilha mais e
mais até o dia perfeito."
Há uma tríplice lavagem de pecadores, de acordo
com uma tríplice aplicação do sangue de Cristo a
eles.
1º. A aplicação da lavagem foi iniciada no trabalho
de conversão. Tito 3: 5, é chamado de lavagem da
regeneração. Aqui a alma que antes o tempo todo
jazia na maldade junto com o mundo impuro,
sendo tirada do meio deles por uma chamada
eficaz, e unida a Cristo pela fé, e assim tendo parte
com ele, é lavada de sua imundície, por uma
aplicação do sangue de Cristo, que nunca o tocou
antes, mas agora corre sobre ele em união com
Cristo: Eze. 16: 8, 9, "Passando eu por junto de ti,
vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores;
estendi sobre ti as abas do meu manto e cobri a
tua nudez; dei-te juramento e entrei em aliança
contigo, diz o SENHOR Deus; e passaste a ser
minha. Então, te lavei com água, e te enxuguei do
teu sangue, e te ungi com óleo." Em relação à
lavagem, o efeito desta aplicação, observe,
(1.) É uma lavagem completa; uma lavagem de
todas as partes, embora não totalmente limpa em
qualquer parte: 2 Cor. 5:17, "Se alguém está em
Cristo, é uma nova criatura: as coisas velhas já
passaram, eis que tudo se fez novo." Portanto, é
chamado de novo nascimento: Tito 3: 5, "não por
obras de justiça praticadas por nós, mas segundo
sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar
22
23. regenerador e renovador do Espírito Santo,”. João
3: 5, "A menos que o homem nasça da água e do
Espírito, não pode entrar no reino de Deus." Não
dizemos que uma criança nasce, quando sua
cabeça, ou pés, ou um braço vêm para a luz; mas
quando toda a criança é saída. Alguns mostram
uma cabeça, que, com noções dos princípios da
religião nela, e uma língua para falar deles,
parece ser lavado; outros mostram os pés, que,
indo na estrada de reforma externa, e alguns
deveres externos, parecem ser lavados. Mas não é
a lavagem da regeneração; pois não acaba neles:
eles são novos em algumas coisas, mas são apenas
o que eram em outras coisas. Rastreie-os em sua
caminhada em seus empregos e relações, para o
entretenimento dado à luxúria amada, para o
homem interior, e empenho no que diz respeito à
pureza da santa lei; e eles são exatamente o
mesmo com o mundo que jaz na maldade. Isso é
uma evidência, que sua lavagem é com seu
próprio nitrato e sabão, não com o sangue de
Cristo.
(2.) É uma lavagem que coloca a pessoa em estado
de limpeza, trazendo-a para fora de um estado de
imundície: João 13:10, "Declarou-lhe Jesus: Quem
já se banhou não necessita de lavar senão os pés;
quanto ao mais, está todo limpo. Ora, vós estais
limpos, mas não todos." Há uma diferença entre
um deitado na lama e outro que contaminou seus
pés; embora ambos precisem ser lavado, este só
precisa lavar os pés. Esse é o caso do não
23
24. regenerado e o regenerado: Cant. 6:10, "Quem é
esta que aparece como a alva do dia, formosa
como a lua, pura como o sol, formidável como um
exército com bandeiras?" Quando chega o
amanhecer, é verdade que não é dia em ampla luz;
mas ainda é dia, não noite. A lua tem suas
manchas, mas ela não é imunda, mas justa.
(3.) Esse estado de limpeza nunca pode ser
perdido, como se afirma em João 13:10. Muitos
parecem ser levados a um estado de limpeza, mas
finalmente apostatam: isso diz, que eles nunca
saíram do estado de imundície, e a igreja de Deus
foi apenas seduzida por eles, quando os tomaram
por pessoas em estado de limpeza. Aqueles que
são lavados, nunca irão apostatar, nem voltar a
chafurdar na lama: 1 João 2:19, "Eles saíram de
nosso meio; entretanto, não eram dos nossos;
porque, se tivessem sido dos nossos, teriam
permanecido conosco; todavia, eles se foram para
que ficasse manifesto que nenhum deles é dos
nossos."
Também, uma lavagem, por uma contínua e
progressiva aplicação do sangue de Cristo à alma.
Isso é feito e executado em todos ao longo da
primeira conversão de um pecador, até sua
morte. Portanto, embora os anciãos estivessem ao
redor do trono vestidos de branco, ainda assim
havia um mar de vidro diante dele, Apocalipse 4:
4, 6. E a fonte está aberta para a casa de Davi, bem
como para os habitantes de Jerusalém, Zac 13: 1;
24
25. para santos bem como para os pecadores. Aqueles
que, julgando-se uma vez lavados, não têm
necessidade de se lavar mais, proclamam-se não
lavados por Cristo, pois fazem aqueles que se
dirigem para outra pia. Aqueles que estão vindo a
Cristo para se lavar, ainda estão vindo, 1 Ped. 2: 4.
Duas coisas tornam necessária esta lavagem
contínua.
(1.) A imperfeição contínua na lavagem da alma
durante esta vida, Fp. 3:12. Os crentes em nenhum
momento estão perfeitamente limpos. Para que
eles nunca deixem de se exercitar na purificação
para que eles possam chegar a uma pureza
perfeita, o apóstolo escreveu: 1 João 3: 3, "E a si
mesmo se purifica todo o que nele tem esta
esperança, assim como ele é puro."
(2.) Novas impurezas são contraídas
continuamente. Embora eles nunca percam o
estado de limpeza, mas eles estão sempre
precisando lavar os pés: João 13:10, "Declarou-lhe
Jesus: Quem já se banhou não necessita de lavar
senão os pés; quanto ao mais, está todo limpo.
Ora, vós estais limpos, mas não todos." Uma
alusão aos sacerdotes no serviço do templo. Eles
são todos sacerdotes para Deus, e assim lavados:
mas enquanto andam, tal é a contaminação do
mundo em que andam, os restos de
contaminação neles, que em todas as coisas eles
contraem em algum ponto: Tiago 3: 2, "Porque
todos tropeçamos em muitas coisas." Seu coração
25
26. e vida têm tantas sementes remanescentes de
corrupção, que eles nunca deixam de ter ocasião
para arrancar ervas daninhas.
Agora, essa lavagem contínua é pela aplicação
contínua do sangue, e de nenhuma outra
maneira: 1. João 1: 7, "O sangue de Jesus Cristo seu
Filho nos purifica de todo pecado." Pois,
[1.] Esta é a maneira que os santos têm procurado;
como Davi, Salmos. 51: 2. "Lava-me
completamente da minha iniquidade e purifica-
me do meu pecado." Ver. 7, "Purifica-me com
hissopo, e ficarei limpo: lava-me e ficarei mais
branco do que a neve." Como os leprosos não
podiam, por nenhuma arte própria, ser tão
purificados para serem admitidos na sociedade,
senão pelos sacerdotes aspergindo-os; assim, os
pecadores, por nenhuma arte ou esforço próprio,
podem ser purificados de modo a ser admitido à
comunhão com Deus, senão pela aspersão do
sangue de Cristo sobre eles. Portanto, o mar de
vidro, que é o sangue de Cristo, está diante do
trono, para que quem quer que tenha comunhão
com Deus, pode se lavar lá, e assim estar
preparado para isso.
[2.] Não há mérito de santidade, nem plenitude do
Espírito em nenhum outro. As ações e
sofrimentos dos santos são tão livres de mérito
quanto os de pecadores impenitentes: Lucas 17:10,
"Assim também vós, depois de haverdes feito
quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos
26
27. inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos
fazer." Nem há nada do Espírito neles, senão na
medida em que o sangue de Cristo é aspergido
sobre eles, tornando-os aceitáveis, Apocalipse
7:14; 2 Cor. 2:16. Mas no sangue de Cristo, há um
mérito que nunca falha, uma plenitude constante
do Espírito, para que a alma possa ter recurso
contínuo para se lavar, como a uma fonte nunca
secar.
[3.] Uma lavagem perfeita, por uma aplicação
completa do sangue de Cristo. E isso ocorre na
morte, Heb. 12: 23 - "Aos espíritos dos justos,
aperfeiçoados." Então os crentes lavados na
conversão, e que foram todos juntamente lavados
no sangue de Cristo, são pelos mesmos meios
tornados completamente limpos e sem manchas:
Ef. 5:25-27, "Cristo amou a igreja e a si mesmo se
entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a
purificado por meio da lavagem de água pela palavra,
para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem
mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém
santa e sem defeito." Isso consiste em duas coisas.
(1.) Eliminar totalmente os resquícios do pecado.
O poder reinante do pecado sendo quebrado pela
primeira aplicação, é gradualmente removido por
mais aplicação, e realizado pela aplicação
completa na morte. Nem a menor mancha, nem
marca dela, será então deixada na alma crente.
Mas a sujeira do pecado agora tirada em parte do
27
28. homem total, será então totalmente lavado em
todas as partes.
(2.) O aperfeiçoamento da imagem de Deus: 1 João
3: 2, "Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda
não se manifestou o que haveremos de ser.
Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos
semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo
como ele é." Os vários traços disso são de fato
desenhados agora sobre o crente, mas misturado
com corrupção em todas as partes: mas então
será sem mistura, cada parte recebendo o traço
de acabamento naquela imagem, 1 Cor. 13:10.
"Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é
em parte será eliminado." Assim eles" brilharão
como o brilho dofirmamento, e como as estrelas
para todo o sempre," Dan. 12: 3. "Os justos
brilharão como o sol, no reino de seu Pai", Mat.
13:43. Agora, é por uma aplicação completa do
sangue de Cristo, isto é, por uma completa
participação de Cristo crucificado em sua virtude
purificadora, que esta lavagem é feita: Apocalipse
7:14, 15, "Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes.
Ele, então, me disse: São estes os que vêm da
grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as
alvejaram no sangue do Cordeiro, razão por que
se acham diante do trono de Deus e o servem de
dia e de noite no seu santuário; e aquele que se
assenta no trono estenderá sobre eles o seu
tabernáculo." A virtude purificadora saindo dele
para a alma em certa medida agora, então sairá
em plena medida, como quando uma comporta é
28
29. aberta e leva tudo adiante: 2 Cor. 3:18, "E todos
nós, com o rosto desvendado, contemplando,
como por espelho, a glória do Senhor, somos
transformados, de glória em glória, na sua própria
imagem, como pelo Senhor, o Espírito."
Comparado com 1 João 3: 2.
A alma deixando de lado o corpo, se une mais
intimamente com Cristo do que nunca, e assim
participa de seu mérito e plenitude de Espírito, a
um grau de perfeição: Ef. 4:13, "até que todos
cheguemos à unidade da fé e do pleno
conhecimento do Filho de Deus, à perfeita
varonilidade, à medida da estatura da plenitude
de Cristo."
Em segundo lugar, Cristo lava os pecadores pelo
seu Espírito: Tito 3: 5, "Não por obras de justiça,
que temos feito, mas de acordo com a sua
misericórdia, ele nos salvou, pela lavagem da
regeneração e renovação do Espírito Santo.". 2 Tes
2:13, "Entretanto, devemos sempre dar graças a
Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque
Deus vos escolheu desde o princípio para a
salvação, pela santificação do Espírito e fé na
verdade,". E o Espíritode Cristo tem aquele lugar
na lavagem de almas contaminadas, que a mão do
lavador tem ao lavar o corpo contaminado de
outro. A mão sendo o instrumento de ação com os
homens, o Espírito de Cristo é apresentado sob
essa noção, toda a obra da aplicação da redenção
de Cristo para nós sendo feitos por ele: Atos 11:21,
29
30. "E a mão do Senhor estava com eles: e um grande
número creu e se converteu ao Senhor." Is. 53: 1,
"Quem creu em nossa pregação? E a quem foi
revelado o braço do SENHOR?" Mateus 12:28, "Se,
porém, eu expulso demônios pelo Espírito de
Deus, certamente é chegado o reino de Deus
sobre vós." Comparado com Lucas 11:20, "Se,
porém, eu expulso os demônios pelo dedo de
Deus, certamente, é chegado o reino de Deus
sobre vós." Portanto, Cristo lava os pecadores com
seu sangue, por seu Espírito: João 3: 5, "Se o
homem não nascer da água e do Espírito, não
pode entrar no reino de Deus." 1 João 5: 8, "E três
são os que testificam na terra]: o Espírito, a água e
o sangue, e os três são unânimes num só
propósito." Isto o apóstolo ensina muito
claramente, 1 Coríntios 6:11, "Tais fostes alguns de
vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados,
mas fostes justificados em o nome do Senhor
Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus."
Portanto, a mão de Cristo nunca veio para lavar,
aquela alma que é destituída do Espírito de Cristo:
Rom. 8: 9, "Vós, porém, não estais na carne, mas
no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita
em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo,
esse tal não é dele."
Agora, da obra do Espírito de Cristo na lavagem de
um pecador, podemos ver as seguintes
informações.
30
31. 1. O Espírito de Cristo descobre ao pecador sua
poluição e contaminação da alma: João 16: 8, "E
quando ele vier, convencerá o mundo do pecado,
e da justiça e do juízo." Ele ilumina o espelho dos
santos mandamentos da palavra, e ele abre os
olhos do pecador, e determina que ele olhe para
aquele espelho: e assim o pecador, obtendo uma
nova visão da santidade e pureza de Deus, Hab.
1:13, obtém uma nova visão de si mesmo, que
clama, com o leproso, imundo, imundo; e diz, com
a igreja, Is. 64: 6, "Somos todos como uma coisa
impura, e todas as nossas justiças são como trapos
imundos." Então ele vê aquela repugnância em
pecado que ele não viu antes; a repugnância de
sua natureza, coração e vida; não excetuando
aqueles pecados que ele considerava
anteriormente como belos lugares, gloriando-se
neles, Fp 3:19. E ele está cheio de vergonha e
confusão diante do Senhor; como aqueles em Jer.
3:22, "Eis que vamos a ti, porque tu és o Senhor
nosso Deus". Verso 25, "Deitemo-nos em nossa
vergonha, e cubra-nos a nossa ignomínia, porque
temos pecado contra o SENHOR, nosso Deus, nós
e nossos pais, desde a nossa mocidade até ao dia
de hoje; e não demos ouvidos à voz do SENHOR,
nosso Deus." E, se não tendes disso, vós não
tendes parte com Cristo.
2. Ele descobre para o pecador a pia onde ele pode
ser lavado daquela poluição espiritual, a fonte
onde ele pode ser purificado, o sangue de Cristo,
ou o próprio Cristo crucificado e sacrificado por
31
32. nós: 1 Co 2:12, "Agora nós recebemos, não o
espírito do mundo, mas o Espírito que é de Deus;
para que possamos saber as coisas que nos são
dadas gratuitamente por Deus." Aqui está o único
meio eficaz de purificação, o único verdadeiro
purgatório, Jesus Cristo na virtude purificadora
de seu sangue, Heb. 1: 3. E o Espírito mostra isso
ao pecador. Isso é chamado de "revelação do
Filho", Gal 1:16; em nosso Catecismo, "iluminando
nossas mentes no conhecimento de Cristo." A
respeito do que podeis notar,
1º. Que é natural para os homens, sob a sensação
de sua imundície, olharem para e correrem para
suas próprias pias para se lavarem, no entanto
elas são ineficazes: Os 5:13, "Quando Efraim viu a
sua enfermidade, e Judá, a sua chaga, subiu
Efraim à Assíria e se dirigiu ao rei principal, que o
acudisse; mas ele não poderá curá-los, nem sarar
a sua chaga." Daí a primeira pergunta: "O que
devemos fazer para ser salvos?" Eles não têm nem
olhos para ver, nem corações para o sangue de
Cristo, como o único meio de lavar do pecado.
Toda a lei cerimonial indicava aos israelitas Cristo
como o único remédio para a poluição da alma,
mas ele é tão grande estranho para eles, como se
nunca tivessem ouvido falar dele. Portanto, temos
essas perguntas, com a resposta do Senhor, Miq.
6: 6-8, "Com que me apresentarei ao SENHOR e
me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante
ele com holocaustos, com bezerros de um ano?
Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de
32
33. dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito
pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo
pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o
que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que
pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes
humildemente com o teu Deus."
Em segundo lugar, é obra do Espírito apenas
descobri-lo, de modo a trazer a alma impura a ele.
Como Hagar não viu o poço embora estivesse
perto dela, até o Senhor abriu seus olhos; então o
pecador não vê a fonte aberta para o pecado e
impureza, até que o Espírito ilumine a mente: João
16:14, "Ele me glorificará: porque ele receberá do
que é meu, e vo-lo anunciará."
E ele mostra isso efetivamente ao pecador, junto
com a ineficácia de todas as outras coisas para
esse propósito.
E, (1.) O Espírito mostra a ineficácia de todos os
outros, no espelho da lei em sua espiritualidade e
extensão. Lá, o pecador vê tudo o que ele pode
fazer ou sofrer e que precisa ser lavado, sendo
poluído e contaminado, e para o que pode
contaminá-lo, mas não pode lavá-lo. Por isso, diz a
igreja: Is 64: 6, "Mas todos nós somos como o
imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da
imundícia; todos nós murchamos como a folha, e
as nossas iniquidades, como um vento, nos
arrebatam."
33
34. (2.) No espelho da promessa do evangelho, ele
mostra a verdadeira pia, Cristo Jesus: João 3:16,
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que
deu a seu Filho unigênito, para que todo aquele
que nele crê não pereça,mas tenha a vida eterna."
O Espírito traz para casa a promessa do evangelho,
e o demonstra ao pecador, 1 Cor. 2: 4. E ele
demonstra,
[1.] A eficácia infalível dela para limpar do pecado:
1 Tes. 1: 5, "porque o nosso evangelho não chegou
até vós tão-somente em palavra, mas, sobretudo,
em poder, no Espírito Santo e em plena
convicção, assim como sabeis ter sido o nosso
procedimento entre vós e por amor de vós." Não
obstante tudo o que a palavra diz da eficácia do
sangue de Cristo para purificar o pecado, esse
mistério é apenas tolice para os homens carnais,
até que venha a demonstração do Espírito: 1 Co.
1:23, 24, "mas nós pregamos a Cristo crucificado,
escândalo para os judeus, loucura para os gentios;
mas para os que foram chamados, tanto judeus
como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e
sabedoria de Deus.” Então a alma diz, como em
Mat 9:21, "porque dizia consigo mesma: Se eu
apenas lhe tocar a veste, ficarei curada."
(nota do Tradutor: Aqui está o mistério do
evangelho que é revelado apenas àqueles que são
atraídos por Deus Pai a Cristo. Somente estes são
assim convencidos pelo Espírito Santo, e somente
neles são realizadas todas as operações relativas à
34
35. salvação. De modo que nehum crente deve ficar
abalado em sua fé em Cristo quanto ao Seu poder
purificador, por conta desta resistência que os
ímpios fazem não somente ao Senhor mas a tudo
que se refira ao evangelho e à santidade.)
[2.] O acesso do pecador a ele em particular; que a
fonte não é somente aberta, mas aberta para ele, 1
Cor. 2: 4, 5. Se assim não for, o pecador nunca
pode aplicá-lo a si mesmo pela fé. E isso o Espírito
faz abrindo a garantia geral da palavra, e
aplicando-a particularmente ao pecador.
3. Ele traz o pecador para a pia, o coloca na água,
por assim dizer. Estamos naturalmente no caso
daquele homem no tanque de Betesda, que disse:
João 5: 7, "Senhor, não tenho ninguém que me
ponha no tanque, quando a água é agitada; pois,
enquanto eu vou, desce outro antes de mim."
Embora a pia do sangue de Cristo esteja perto de
nós, não podemos nos colocar nela para nos
lavar. Agora, o Espírito faz ao pecador este bom
ofício: e ele faz isso unindo-o a Cristo, pelo qual a
alma impura é mergulhada na fonte aberta para o
pecado: 1 Cor. 12:13, "Pois, em um só Espírito, todos
nós fomos batizados em um corpo, quer judeus,
quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos
nós foi dado beber de um só Espírito." E o Espírito
traz o pecador para a pia.
1º. Passivamente, entrando na alma morta e
contaminada, por meio do que a alma é vivificada:
Eze 36:27: "Porei dentro de vós o meu Espírito e
35
36. farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os
meus juízos e os observeis.". Rom. 8: 9, "Vós,
porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de
fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se
alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é
dele." Cristo comunica o Espírito, que é seu
próprio Espírito habitando nele, para a alma
morta e contaminada; e assim a alma é
passivamente unida a Cristo e vivificada. Assim,
Cristo atrai o pecador para Si para se lavar, pelo
Espírito.
2º. Ativamente, trabalhando a fé no pecador, por
meio da qual ele vem a Cristo, e se une a ele:
Colossenses 2:12, "tendo sido sepultados,
juntamente com ele, no batismo, no qual
igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no
poder de Deus que o ressuscitou dentre os
mortos." Comparado com 2 Coríntios 4:13, "Tendo,
porém, o mesmo espírito da fé, como está escrito:
Eu cri; por isso, é que falei. Também nós cremos;
por isso, também falamos,”. Efésios 3:17, “Que
Cristo habite em seus corações pela fé." A alma
sendo atraída, corre; estando unida a Cristo, une-
se a ele; sendo colocada na fonte aberta,
mergulha a cabeça nela, Rom. 3:25. Este crer real
que o Espírito produz no pecador imediatamente
a partir da vida espiritual dada pela comunicação
de si mesmo a ele: Filipenses 2:13, "porque Deus é
quem efetua em vós tanto o querer como o
realizar, segundo a sua boa vontade." João 5:25:
"Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora
36
37. e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do
Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão."
Comparado com o capítulo 1:12, 13, "Mas, a todos
quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no
seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem
da vontade da carne, nem da vontade do homem,
mas de Deus." Agora, o pecador impuro assim
trazido a Cristo, e unido a ele está na fonte, e não
pode deixar de ser lavado de seus pecados com o
sangue de Cristo: e a única mão que o traz lá é o
Espírito de Cristo.
Agora, ele tem parte com Cristo, comunhão
necessariamente se seguindo à União.
4. Por último, o Espírito lava a alma impura na pia,
aplicando Cristo a ele na virtude purificadora de
seu sangue; como alguém lava uma pessoa suja
na água, aplicando a água nele; 1 Pe 1: 2, "Eleito de
acordo com a presciência de Deus Pai, por meio
da santificação do Espírito para a obediência e
aspersão do sangue de Jesus Cristo. "E de acordo
com o grau dessa aplicação de Cristo ao pecador,
na virtude purificadora de seu sangue, feito pelo
Espírito, tal é o grau da santificação ou lavagem do
pecador.
Para entender este mistério, considerar,
1º. A alma sendo unida a Cristo, é vestida com seu
mérito, quanto à justificação, assim também para
santificação: Ap. 3:18, "Aconselho-te que de mim
37
38. compres ouro refinado pelo fogo para te
enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires,
a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua
nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de
que vejas." A santificação é um grande privilégio e
custosa, comprado com o sangue do Redentor: 1
Ped. 1:18, 19: "sabendo que não foi mediante coisas
corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes
resgatados do vosso fútil procedimento que
vossos pais vos legaram, mas pelo precioso
sangue, como de cordeiro sem defeito e sem
mácula, o sangue de Cristo,". Tito 2:14, "Quem se
entregou por nós, para nos redimir de toda
iniquidade, e purificar para si um povo peculiar,
zeloso de boas obras." E o mérito ou justiça de
Cristo estando sobre um homem, por união com
Cristo, é o fundamento da lei para sua
participação no benefício de santificação, como
um benefício adquirido para ele.
2º. Os pecadores unidos a Jesus Cristo, têm
comunhão com ele em sua morte e ressurreição;
ou seja, eles têm um interesse comum com ele aí,
eles estão por lei contando sua morte e
ressurreição também: Col. 2:12, "tendo sido
sepultados, juntamente com ele, no batismo, no
qual igualmente fostes ressuscitados mediante a
fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os
mortos." A razão é porque Cristo morreu e
ressuscitou como uma pessoa pública, sua
cabeça, em seu nome: Rom. 6: 4, "Fomos, pois,
sepultados com ele na morte pelo batismo; para
38
39. que, como Cristo foi ressuscitado dentre os
mortos pela glória do Pai, assim também
andemos nós em novidade de vida." E esta
comunhão com Cristo em sua morte e
ressurreição, é a fonte de sua santificação; é isso
que coloca todas as rodas em movimento, que
concorre para lavá-los de seus pecados: Rom. 6: 3-
6, "Ou, porventura, ignorais que todos nós que
fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados
na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na
morte pelo batismo; para que, como Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim
também andemos nós em novidade de vida. Porque, se
fomos unidos com ele na semelhança da sua morte,
certamente, o seremos também na semelhança da sua
ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com
ele o nosso velho homem, para que o corpo do
pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado
como escravos."
3º. A morte de Cristo tirou de si todo o corpo de
todos os nossos pecados,que antes estavam sobre
ele por imputação; e ressuscitou sem pecado
imputado, pois ele sempre foi sem pecado
inerente: Rom. 6:10, "Pois, quanto a ter morrido,
de uma vez para sempre morreu para o pecado;
mas, quanto a viver, vive para Deus." Ele, por sua
morte, tendo totalmente feito satisfação pelos
pecados, a culpa deles pela qual eles se apegaram
a ele, foi dissolvida, é claro, e ele se livrou de todos
eles como Paulo colocou a víbora no fogo, não
tendo mais poder para se apegar a ele ou
39
40. machucá-lo. Sendo a morte e ressurreição de uma
pessoa pública, sua cabeça, tem, pelo mérito da
mesma, o poder de conformar todos os seus
membros a isso, morrendo para o pecado e
ressuscitando para uma vida nova; mesmo que
houvesse um poder contrário no pecado e na
morte de Adão: Filipenses 3:10, "para o conhecer,
e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos
seus sofrimentos, conformando-me com ele na
sua morte;" comparado com Rom. 6: 5, 6, citado
acima.
4º. Os pecadores tendo comunhão com Cristo
nesta sua morte e ressurreição, estão nele
legalmente mortos para o pecado, libertos dele na
verdade,e vivos espiritualmente para Deus: Rom.
6:10, 11, "Pois, quanto a ter morrido, de uma vez
para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a
viver, vive para Deus. Assim também vós
considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos
para Deus, em Cristo Jesus." O corpo dos pecados
da carne é legalmente retirado deles, e eles são
limpos: assim como o cativo ou prisioneiro a
quem é legalmente aplicado o pagamento do
resgate ou da dívida, seja, no momento dessa
aplicação, legalmente livre, e não mais um cativo
ou prisioneiro da justiça; embora possa demorar
algum tempo antes de ser trazido livremente fora
da masmorra, e suas roupas de prisão sejam
tiradas, e seus ferros sejam arrancados.
40
41. 5º. Sobre este fundamento o Espírito aplica a
morte e ressurreição de Cristo realmente a eles,
conformando-os em suas próprias pessoas a isso:
do mesmo modo como quando o juiz aplicou
legalmente o pagamento do resgate ao cativo,
sustentando-o como pago por ele; um mensageiro
aplica isso realmente por abrir as portas da prisão,
arrancando as correntes e trazendo-o para fora:
Gal 6:14, "Mas Deus me livre de me gloriar, a não
ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por
quem o mundo está crucificado para mim e eu
para omundo." Filipenses 3:10, " para o conhecer, e
o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos
seus sofrimentos, conformando-me com ele na
sua morte;" comparado com 1 Pedro 1: 2, "eleitos,
segundo a presciência de Deus Pai, em
santificação do Espírito, para a obediência e a
aspersão do sangue de Jesus Cristo,” que pelo
Espírito eles são transformados à imagem de
Cristo morto e ressuscitado: 2 Cor. 3:18, "E todos
nós, com o rosto desvendado, contemplando,
como por espelho, a glória do Senhor, somos
transformados, de glória em glória, na sua própria
imagem, como pelo Senhor, o Espírito.", Rom. 6: 5,
"Porque, se fomos unidos com ele na semelhança
da sua morte, certamente, o seremos também na
semelhança da sua ressurreição."
6º. O Espírito aplica o sangue, morte e
ressurreição de Cristo, a pecadores, realmente,
transmitindo de Cristo - a cabeça, para eles como
seus membros, uma certa medida e grau daquela
41
42. plenitude da graça que é alojada nele, que ele
morreu para comprar, e ressuscitou para
derramar: Col. 1:19, "Porque aprouve ao Pai que
nele habitasse toda a plenitude’, João1:16, "E da sua
plenitude todos nós recebemos, graça sobre
graça." Comparado com João 16:14, 15, "Ele me
glorificará, porque há de receber do que é meu e
vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é
meu; por isso é que vos disse que há de receber do
que é meu e vo-lo há de anunciar." Toda a graça
que há nos santos no céu ou na terra, ou que
sempre existirá, vem da plenitude da graça no
homem Jesus Cristo; como toda a luz do mundo
do sol: e o Espírito comunica-lhes a partir dele.
Agora, todas as graças estão em Cristo, e o
Espírito se comunica com seus membros de todos
eles, como se diz em João 1:16.
7º. Assim o sangue de Cristo aplicado pelo Espírito
penetra ou busca na alma imunda, para lavá-la de
sua imundície; Eze 36:25, "Então, aspergirei água
pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as
vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos
purificarei." Porque onde quer que a graça venha,
deve ter um efeito duplo:
(1.) Para remover o pecado de acordo com sua
medida, e assim lavar a sujeira espiritual. Onde
humildade vem, orgulho vai; onde o paraíso da
mente ocorre, ali a sensualidade e o mundanismo
são desalojados; e assim com outras graças. Pois a
42
43. graça e o pecado são dois contrários; do qual
como um ganha, o outro deve perder.
(2.) Para embelezar e iluminar a alma. Por isso ela
é, como "a filha do rei, toda gloriosa por dentro;
suas roupas são de ouro forjado", Sal. 45:13. Pois
quanto mais graça alguém tem, mais ele se
parece com Deus. E esta graça é imediatamente
derivada para nós de Cristo; quem é a imagem do
Deus invisível e, portanto, mais justo do que os
filhos dos homens, Salmos. 45: 2; para que sendo
assim tornados semelhantes a Cristo, possamos
ser processados como Deus, em suas perfeições
imitáveis.
8º. Esta comunicação da graça, pelo Espírito, de
Cristo, para nós sendo unido a Cristo, está o
Espírito aplicando o sangue de Cristo a nós; na
medida em que o sangue de Cristo é como se
fosse o veículo de sua graça, assim como a água é
o sabonete, aquela coisa de limpeza, Mal. 3: 2,
Cristo é como sabão dos lavandeiros. Nessa visão
é aquela oração por santificação, Salmos. 51: 2,
"Lave-me completamente de minha iniquidade, e
purifica-me do meu pecado." Em vão se usa o
sabão sem a água para a lavagem; e em vão
buscaremos a santificação pela graça de Cristo,
sem o mérito de seu sangue em nós. É na corrente
de seu sangue que percorre nossas almas, que sua
graça é introduzida e deixada nelas, para o
embelezamento delas em santidade. Porque o
mérito disso, tem um efeito duplo. Um parente, e
43
44. imediato, para nossa justificação. Daí o apóstolo,
Heb. 12:24, fala de "vir a Jesus, o Mediador da nova
aliança, e ao sangue de aspersão, que fala melhor
do que o de Abel." Outro efeito é real e imediato, a
nossa santificação. Daí o apóstolo descreve os
cristãos como, 1 Ped. 1: 2, "Eleitos de acordo com a
presciênciade Deus Pai, por meio da santificação
do Espírito para a obediência, e aspersão do
sangue de Jesus Cristo." E isso é efetuado por meio
da graça de Cristo. É o trilhar do tribo para que
possa com ele se fazer pão; a morte do grão de
trigo, que traz mais trigo: por isso é a crucificação
de Cristo, que o equipou para ser uma fonte de
graça, da qual os pecadores podem beber; é o
sangue ou morte de Cristo que torna os cristãos,
homens à sua imagem, João 12.24. Assim, a
transmissão da graça do Espírito de Cristo para
nós, é sua aspersão com o sangue de Cristo para
nossa santificação, 1 Ped. 1: 2; para ser distinguido,
embora não dividido, da aspersão para a nossa
justificação, Heb. 12.24. Por último, de acordo com
a medida da antiga aspersão ou aplicação do
sangue de Cristo, assim é a medida de nossa
santificação e purificação do pecado. O outro
tendo apenas um parente e imediato efeito, não é
capaz de graus: por isso é igual em todos os
crentes. Mas isso tendo um efeito real e imediato
através da graça veiculada nele, é feito em graus e
medidas muito diferentes, como uma fonte
correndo em um vaso. E existem três graus desta
44
45. aplicação do sangue pelo Espírito, como antes
observado.
1º. A aplicação começou dele, na união da alma
com Cristo em primeira chamada eficaz. Naquele
momento, o pecador se torna um membro de
Cristo, o Espírito começa a aplicação do sangue de
Cristo a ele por sua santificação, transmitindo
verdadeira graça inerente a ele de Cristo, sua
cabeça, 2 Tes. 2:13, em comparação com João 16:14
e 1:16. A eclusa da graça em Cristo que antes
estava completamente fechada para o pecador, é
então aberta em uma medida para atingi-lo para
sua purificação do pecado. E quanto a essa
medida,
1. É uma medida de toda a graça salvadora que é
então comunicada ao crente de Cristo, sua
cabeça, pelo Espírito: João 1:16, "E de sua plenitude
todos temos recebido, e graça sobre graça." Como
a cera recebe cada ponto no selo, então o crente
recebe toda graça no homem Jesus Cristo.
Consequentemente, o apóstolo, Ef. 1:13, fala de
crentes sendo "selados com o Santo Espírito dea
promessa.” Como todas as graças salvadoras estão
alojadas em Cristo sem medida, Jo 3:34, então
uma semente de todos eles é comunicada aos
seus membros, 1 João 3: 9, de fé, amor,
arrependimento ou um coração voltando
orientado por Deus, com humildade, mansidão,
etc. E embora algumas graças possam ser mais
aparentes e superiores em um crente, do que
45
46. outras; ainda ele não tem falta de nenhuma delas,
Heb. 8:10. O efeito disso é a santificação habitual
do crente, pela qual o domínio do pecado é
quebrado; a poluição e a contaminação pelo
pecado começa a ser removido, e a alma é
habitualmente feita piedosa. Mais
particularmente, por meio disto,
1º. A natureza do crente é renovada, Ef. 4:23, 24.
Ele é renovado no homem inteiro, todo o seu
espírito, alma e corpo, 1 Tes. 5:23. Tem qualidades
bastante novas derivadas de Cristo, em sua
mente, vontade e afetos; hábitos de graça
infundidos neles pelo Espírito de Cristo, quais
hábitos de graça são o princípio imediato de atos
graciosos, distinto dos novos poderes vitais que
precedem a fé. O corpo é renovado em comunhão
com a alma renovada. Daí o apóstolo exortar os
romanos, Rom. 6:13, "nem ofereçais cada um os
membros do seu corpo ao pecado, como
instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a
Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os
vossos membros, a Deus, como instrumentos de
justiça." Portanto, a santificação é outra coisa do
que a simples alteração de nossas vidas; e a
santidade é bem diferente da virtude moral, que
nunca pode nos dar essa nova natureza celestial.
2º. Ele se torna uma nova criatura, 2 Cor. 5:17; não
apenas uma vida espiritual criada, como na
vivificação da alma morta, João 5:25, antes da fé
em chamada eficaz, chamada de primeira
46
47. regeneração, João 1:12, 13, respondendo à
concepção em geração natural; mas uma nova
criatura em todas as suas partes, pela obra de
santificação; uma segunda regeneração, seguindo
a fé, e respondendo à formação da concepção nos
membros distintos no útero, por menor que seja,
Tito 3: 5; Ef. 2:10; 1:13. Portanto, não há apenas uma
nova cabeça, pés ou vida, no caso; mas um novo
homem, onde todas as graças salvadoras
convergem, como todos os vários membros de
um corpo humano.
Em terceiro lugar, ele é feito novamente à
imagem de Deus, tendo sua imagem como um
filho do pai, Colossenses 3:10. E isso acontece, na
medida em que a nova criatura sendo
inteiramente nascida de Cristo, sendo feita por
receber graça sobre graça nele, deve ser sua
imagem, Gal. 4:19. E ele é a imagem de Deus;
portanto, deve ser a imagem de Deus também.
Assim Eva foi feita à imagem de Deus, mas
mediatamente, sendo feita à imagem de Adão,
que foi feito imediatamente por Deus, Gn 2:18, 1
Coríntios. 11: 7, 8.
Em quarto lugar, ele se torna um espírito com
Cristo, que é a unidade com Cristo - esse é o
resultado de nossa união com ele, 1 Cor. 6:17,
"Aquele que está unido ao Senhor, é um espírito
com ele." O Espírito é a causa principal, a fé a
causa instrumental, nos unindo a Cristo; mas é
aqui que Cristo e o crente formalmente se unem
47
48. ou caminham juntos em um espírito, ou seja, uma
natureza espiritual, Heb. 2:11: assim como Eva era
uma carne com Adão, sendo feita dele, de sua
carne e ossos; ao qual o apóstolo alude, Ef. 5:30.
"Pois nós somos membros de seu corpo, de sua
carne e de seus ossos." Suponha que uma árvore
tivesse a virtude de transformar o enxerto em sua
própria natureza, como Cristo tem; os enxertos de
jardineiro, o enxerto de sua arte de se unir com o
caule: então o caule transporta sua seiva para o
ramo,em que a natureza do ramo é alterada; aqui
está a unidade surgindo da união, eles são uma
árvore, de uma natureza. Então o Espírito coloca a
alma em Cristo, pela fé une-se a ele: então Cristo
pelo seu Espírito transmite suas graças à alma,
que muda sua natureza para a Sua, e assim eles
vão ser um, uma natureza espiritual ou divina, 2
Ped. 1: 4, compartilhando com ele, e isso dele.
Então eles são sua semente, Is. 53:10.
Por último, Ele é colocado em uma posição quase
perfeita para todos os atos de santa obediência,
seja em fazer ou sofrer, Deut. 30: 6; Heb. 8:10; a
semente de várias graças salvadoras derivadas de
Cristo, e implantadas nele, cuidando de suas
próprias naturezas a saltar de acordo com seus
vários tipos. Se a semente de alguma graça
estivesse faltando nele, então ele não estaria nem
perto da capacidade de agir por necessidade de
graça. Como um homem morto, que não é apenas
vivificado por um milagre, mas ressuscitado e
saiu da sepultura, está em uma disposição para as
48
49. ações comuns da vida; então neste caso de
santificação, a alma não é apenas vivificada, como
é na chamada eficaz, mas está na capacidade mais
próxima de andar da maneira que o Senhor
chama: Rom. 6: 4, "Fomos, pois, sepultados com
ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo
foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do
Pai, assim também andemos nós em novidade de
vida." Na vocação eficaz, Cristo diz ao pecador,
levanta-te; na santificação, ele diz: Solta-o e deixa-
o ir.
2. Mas não é uma medida completa de qualquer
graça que é então comunicada de Cristo pelo seu
Espírito ao crente: "Pois sabemos apenas em
parte", diz o apóstolo Paulo, 1 Cor. 13: 9. E diz o
mesmo apóstolo, Rom. 7:23, "mas vejo, nos meus
membros, outra lei que, guerreando contra a lei
da minha mente, me faz prisioneiro da lei do
pecado que está nos meus membros. "
O crente derivou para ele de Cristo, as graças da
fé, amor, etc. Mas nenhuma delas em perfeição:
assim como quando a criança está perfeitamente
formada no útero, há cabeça, olhos, mãos, pés,
etc. mas todos eles muito pequenos, nenhum
deles chega à perfeição. Agora, no que elas vão,
elas removem o pecado com sua poluição da
alma: mas elas não podem preencher a sala em
qualquer parte; portanto, há vestígios de
corrupção em todas as partes, mente, vontade,e
afeições, e o corpo em comunhão com a parte
49
50. corrupta, Rom. 7:14. Agora, a consequência disso é
uma imperfeição da santificação: o crente é
santificado, mas não perfeitamente santificado.
Mais particularmente, consequentemente,
1º. Existem dois princípios contrários nos crentes;
a carne e o espírito, o homem novo e o velho, a
nova natureza derivou para eles do segundo Adão,
a velha natureza não renovada do primeiro Adão:
aquela é um velho habitante, a outra é o novo
entrante; como a casa de Saul, e a casa de Davi,
em Israel. Portanto, os crentes são um mistério
para o mundo, sim, até para si mesmos: Cant. 6:13,
"Volta, volta, ó sulamita, volta, volta, para que nós
te contemplemos. Por que quereis contemplar a
sulamita na dança de Maanaim?" Rom. 7:16, 17,
"Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei,
que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu,
mas o pecado que habita em mim.”
2º. Há um combate contínuo neles, entre estes
dois princípios contrários, estando juntos lado a
lado, por assim dizer, em todas as partes: Gal. 5:17,
"Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito
contra a carne:e estes são contrários um ao outro;
de modo que não possais fazer as coisas que vós
quereis." Assim, o crente é como Rebeca, Gênesis
25:22, 23,que teve os filhos lutando dentro dela; e
que foi informada pelo Senhor, ao inquirir sobre o
caso, que duas nações estavam no seu útero, e
dois tipos de pessoas devem sair de suas
entranhas. A guerra dos dois exércitos na
50
51. Sulamita, Cant. 6:13. Porque o coração crente , por
isso, é muitas vezes como um campo de batalha,
onde há muita confusão e luta. Há algo assim
encontrado às vezes no não regenerado; mas
neles a luta é entre a carne em uma parte que
cobiça, e a carne em outra parte que é temente, 2
Ped. 2:15, comparado com Números 22:18. Nos
santos é entre a carne e o espírito em uma e a
mesma parte, recebendo e recusando a mesma
verdade espiritual ou falsidade, desejando e
anulando o mesmo bem ou mal, como em Rom.
7:15, 16.
Em terceiro lugar, nem suas boas nem más ações
são levadas à perfeição, Gal. 5:17. Porque os dois
princípios contrários sendo assim unidos,
nenhum deles obtêm seu andamento completo.
Quando a graça prevalece para levar o ponto bom,
ainda a corrupção o obstrui em alguma medida: e
quando a corrupção prevalece, a graça obstrui em
alguma medida; Cant 4: 2, "São os teus dentes
como o rebanho das ovelhas recém-tosquiadas,
que sobem do lavadouro, e das quais todas
produzem gêmeos, e nenhuma delas há sem
crias." Santos no céu, no bem, e homens não
regenerados no mal, são como homens fortes
viajando em um ambiente calmo de dia; santos na
terra, para o bem ou para o mal, são como
homens que viajam com um forte vento soprando
em seu rosto, que não pode fazer o caminho que
caso contrário ele faria.
51
52. 3. No entanto, é uma medida predominante de
graça que é então transmitida pelo Espírito de
Cristo para a alma: Rom. 6:14, "Pois o pecado não
terá domínio sobre vós; porque não estais debaixo
da lei, mas debaixo da graça.” É colocado no
coração para governar, embora no meio de seus
inimigos, o que torna difícil manter sua
superioridade. Não que seja predominante em
todos eventos e encontros particulares; a
experiência testemunha o contrário.
Consequentemente, diz o apóstolo, Rom. 7:23,
"Vejo outra lei em meus membros, em guerra
contra a lei da minha mente, e levando-me cativo
à lei do pecado, que está em meus membros." Mas
é fundamental e habitualmente predominante;
isto é, está mais firmemente enraizado como uma
semente imortal contra uma mortal, e em geral
prevalece. Consequentemente,
1º. O domínio e o poder reinante do pecado são
quebrados, Rom. 6:14. Ele é desligado do trono
que tinha antes e é colocado sob a verificação de
um princípio superior. Daí o apóstolo diz, 1 João 3:
9, “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na
prática de pecado; pois o que permanece nele é a
divina semente; ora, esse não pode viver pecando,
porque é nascido de Deus.” Assim, Cristo livra a
alma daquele inimigo, para servi-lo. Portanto, é o
do profeta, Is. 9: 4, "Você quebrou o jugo do seu
fardo, e o cajado de seu ombro, a vara de seu
opressor, como no dia de Midiã." Morar nele pode
ser por um tempo e, como um convidado
52
53. problemático, cria muitoperturbação na casa:
mas já não é dono da casa. Este foi tipificado pelos
restantes cananeus na terra, que Israel não
poderia expulsar, mas ainda assim os trouxe sob
tributo, Juízes 1:19, etc.
Em segundo lugar, deve ser completamente
expulso: Rom. 16:20, "O Deus da paz em breve
ferirá Satanás sob vossos pés." Qualquer que seja a
batalha em particular vitórias, as guerras
terminarão em sua ruína: 1 João 5: 4, "Tudo o que é
nascido de Deus vence o mundo." Quando o
verdadeiro israelita chega ao Mar Vermelho da
morte, aqueles egípcios serão engolidos lá, e ele
os verá todos mortos na costa. O pecado é
crucificado pela chegada da graça, e embora o
ladrão estando na cruz possa se enfurecer e
blasfemar, ainda ele nunca descerá até que exale
seu último suspiro.
Em segundo lugar, há uma aplicação contínua do
sangue de Cristo feita ao crente pelo Espírito,
durante sua continuação no mundo. Para a alma
uma vez unida a Cristo, seu Espírito habita nela
para sempre, nunca desiste de sua habitação. Por
isso, Cristo disse aos seus discípulos, João 14:16, 17:
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro
Consolador, a fim de que esteja para sempre
convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não
pode receber, porque não o vê, nem o conhece;
vós o conheceis, porque ele habita convosco e
estará em vós.” E o Espírito continua essa
53
54. aplicação a ele de vez em quando até a morte,
transportando novos suprimentos da graça de
Cristo, a cabeça. Daí a graça de Cristo transmitida
a crentes é apresentada sob a noção de uma fonte;
João 4:14, "Mas todo aquele que beber da água que
eu lhe der, nunca terá sede: mas a água que eu der
a ele será nele uma fonte de água brotando para a
vida eterna"; que ainda está proporcionando
novas águas. A plenitude da graça em Cristo é a
fonte principal, Colossenses 2:19. Os receptores
em que funciona, são os crentes, seus membros,
que recebem suprimentos de graça dele, como os
ramos recebem seiva do caule: João 15: 5, "Eu sou a
videira, vós as varas: aquele que permanece em
mim e eu nele, esse dá muito fruto." E o
transportador destes suprimentos da cabeça para
os membros, Fp 1:18, com verso 11, é o Espírito.
Para clarear este propósito, considere,
1. Embora alguém seja renovado e tenha a
semente de toda graça plantada nele, na aplicação
iniciada emitindo em santificação habitual; ainda
ele não é capaz de si mesmo para exercitar uma
graça, para lavar uma mancha remanescente ou
adicionar para si mesmo um golpe de pureza: mas
para isso é necessário um novo suprimento pelo
Espírito, 2 Cor. 3: 4, 5. Até mesmo porque por
nossa bondade não podemos fazer nada; não
podemos produzir fruto da graça, João 15: 5,
mesmo quando fornecido com qualidades
graciosas. Isso não é tão estranho, se
considerarmos, que embora temos o poder do
54
55. movimento natural, mas não podemos mover um
dedo sem uma influência providencial comum do
Espírito, Atos 17:28, "Pois enele vivemos, nos
movemos e existimos." Embora uma nova
semente seja lançada na terra, se a influência do
sol e da chuva for retida, ela não brotará.
2. Portanto, cada ato de graça nosso é um fruto do
Espírito produzido por ele em nós, por meio
dessas fontes de graça; como a germinação da
semente é pelo calor e a umidade que recebe dos
céus, Gal. 5:22, 23; Ef. 5: 8. Portanto, do Espírito é
dito que luta contra a carne, Gal. 5:17, como
produzindo esses desejos em nós; mesmo quando
se diz que ele geme, Rom. 8:26. Então todo ato de
mortificação é pelo Espírito, Rom. 8:13, "Se vós
através do Espírito mortificardes as obras do
corpo, vivereis." E assim também é todo ato de
obediência, Fp. 2:13, "Porque é Deus que opera em
você, tanto o querer quanto o efetuar segundo a
sua boa vontade." De modo que tire o Espírito, e
você tira toda a verdadeira santidade.
3. Esses suprimentos de graça são dados em tal
medida apenas, na aplicação continuada, como na
aplicação iniciada. Há alguma medida de toda
graça fornecida, Colossenses 2:19. Portanto, (Ef 5:
9), "O fruto do Espírito está em toda bondade,
justiça e verdade." Mas não há uma medida
completa de qualquer graça: 1 Cor. 13: 9, "Pois
sabemos apenas em parte." Ainda há uma medida
predominante, 2 Cor. 12: 9. Daí a imperfeição de
55
56. santificação real; ainda há algumas manchas para
lavar enquanto estiver aqui. Lavar roupas sujas
leva tempo; há muito trabalho para as mãos. Mas
a lavagem de almas sujas normalmente leva mais
do que o trabalho mais longo desse tipo. O Espírito
poderia nos lavar perfeitamente e limpar em um
instante, por uma aplicação completa do sangue;
mas é ordenado de outra forma. O ladrão na cruz
foi lavado em um momento: mas normalmente a
lavagem é gradual.
4. Por último, esses suprimentos contínuos de
graça continuam a lavar a alma; visto que assim,
1º. A graça implantada é preservada, para que não
morra, em meio a tantas armadilhas e tentações.
É apenas uma qualidade criada, e por si mesma
iria definhar, desaparecer e morrer, e assim
deixar a alma novamente oprimida pela sujeira do
pecado, se não fosse alimentada. Por isso o
Senhor diz: Is 27: 3, "Eu, o SENHOR, a vigio e a cada
momento a regarei; para que ninguém lhe faça
dano, de noite e de dia eu cuidarei dela." João 15: 5,
6, "Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem
permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito
fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se
alguém não permanecer em mim, será lançado
fora, à semelhança do ramo, e secará; e o
apanham, lançam no fogo e o queimam.” Mas o
contínuo suprimento de Cristo pelo Espírito,
torna-o uma semente permanente e imortal, 1
56
57. Cor. 1: 8, 9, em comparação com João 14:19; Judas
1.
Em segundo lugar, a graça implantada é excitada,
para que não fique ociosa, Cant. 5: 4. Às vezes isso
jaz como fogo sob as cinzas; novos suprimentos
entrando pelo Espírito, desperta e espalha sua luz
na alma. Portanto, o Espírito é comparado com o
vento, Cant. 4:16. Estando animado para a ação,
remove o pecado; e elimina a lama. E,
3º. É aumentado e fortalecido, para que possa
atuar de forma mais vigorosa para a expulsão de
seu inimigo, Colossenses 1:10; Ef. 3:16; Is. 40:29.
Como uma adição de sabão faz com que a lavagem
prossiga mais completamente, de modo que os
suprimentos da graça de Cristo pelo Espírito
continuam a lavar a alma, fazendo com que o
riacho corra mais alto para carregar mais da
sujeira de pecado, e embelezando mais a alma.
Em terceiro lugar, há uma aplicação completa do
sangue de Cristo à alma feita pelo Espírito na
morte. Naquele momento, a alma e o corpo são
separados, o Espírito traz um fluxo completo de
graça de Cristo para a alma, Ef. 3:19; 1 Cor. 13: 8-10.
A comunicação da graça que existia antes em
parte, é então aperfeiçoada.
Para clarear este propósito, observe que,
1. A perfeição da graça ocorrendo nas almas dos
crentes na morte, vem da mesma fonte que na
conversão, e depois, até a morte. Isso é tudo
57
58. comunicado a eles de Cristo sua cabeça, com esta
diferença apenas, que o fluxo que antes corria
pequeno e escasso, é então feito para correr
cheio, como quando uma eclusa está totalmente
aberta. Como, de sua plenitude, eles obtiveram
graça sobre graça em Cristo, em alguma medida,
antes; então, da mesma plenitude, eles obtêm
plenitude de graça por graça nele. Pois eles
crescem para sua perfeição nele, como membros
dele e, portanto, pela comunicação dele, Ef. 4:13. A
nova criatura é formada e aperfeiçoada da mesma
maneira.
2. É o mesmo Espírito que transmite a perfeição
da graça de Cristo para crentes na morte, que
transmitiu a primeira graça, e seus suprimentos:
o mesmo Espírito que forma e nutre a nova
criatura, no tempo desta vida, leva-a à sua
perfeição e crescimento total na morte, Fp. 1: 6;
Sal. 138: 8. E quanto à medida que ele então
comunica.
1. É uma medida completa, tal como os renova
totalmente em todas as partes, aperfeiçoando a
imagem de Cristo e, portanto, de Deus, neles, e
totalmente abole todos os restos de pecado neles,
2 Cor. 4:16, com Heb. 12:23; Apo .7:14, 15. Assim,
eles são lavados perfeitamente e limpos,
nenhuma mancha é deixada neles, todos sendo
levados pela cheia de graça transmitida então de
Cristo para eles. E assim eles estão habilitados a
58
59. servir ao Senhor em perfeição para sempre, Apo.
22: 3; 1 Cor. 13:10.
2º, No entanto, não é uma medida, de modo que
eles nunca precisam de mais: não, mas eles serão
sempre mantidos cheios, pelo Espírito se
comunicando eternamente com todos os
suprimentos da graça de Cristo, sua cabeça:
Apocalipse 7:17, "Porque o Cordeiro, que está no
meio do trono, os alimentará e os conduzirá às
fontes de águas vivas : e Deus enxugará todas as
lágrimas de seus olhos.” Comparado com João
16:14, "Ele me glorificará, pois ele receberá do que
é meu, e o mostrará." Não haverá nada mais para
parar ou retardar o fluir da graça de Cristo para
eles; mas a fonte esvaziará de sua plenitude neles
sem interrupção. Que deve haver uma
comunicação eterna a eles de Cristo por meio do
Espírito, é evidente, em que eles continuam para
sempre membros de Cristo; e membros não
podem agir, senão por comunicações contínuas
de influências de sua cabeça: João 14:16, 17, "E eu
rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a
fim de que esteja para sempre convosco, o
Espírito da verdade, que o mundo não pode
receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o
conheceis, porque ele habita convosco e estará
em vós.” João 15: 4, 5: “permanecei em mim, e eu
permanecerei em vós. Como não pode o ramo
produzir fruto de si mesmo, se não permanecer
na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não
permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os
59
60. ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele,
esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis
fazer." Do que é dito sobre esse assunto, tiramos
essas inferências.
1. Não são lavados de sua imundície, aqueles que
nunca tiveram uma descoberta da sujeira do
pecado feita a eles pelo Espírito. Os homens
podem obter uma visão da culpa do pecado, que
os encherá de medo e terror; que ainda
peguenenhuma visão gentil da imundície do
pecado, enchendo-os de vergonha eódio diante do
Senhor. Mas sem isso, não há santificação: Eze.
36:31, "Então, vos lembrareis dos vossos maus
caminhos e dos vossos feitos que não foram bons;
tereis nojo de vós mesmos por causa das vossas
iniquidades e das vossas abominações." Portanto,
nunca pensem em ver o pecado corretamente, até
que o vejam em sua monstruosa imundície, como
oposto à santidade de Deus: é somente o que vai
virar o estômago e fazê-los vomitar pelo
verdadeiro arrependimento.
2. A imundície da alma pelo pecado, nunca é
devidamente vista, até que pareça enraizada
como nada, senão o sangue de Cristo pode lavá-lo.
Aquelas evidências, mas leves pensamentos da
imundície do pecado, que pensam que pode ser
lançado fora por orações, confissões, lágrimas e
reforma externa: portanto, o Espírito leva os
eleitos além de tudo isso para a pia do sangue de
Cristo. Daí Davi orou, Sal. 51: 2, "Lava-me
60
61. completamente da minha iniquidade, e purifica-
me do meu pecado." Só nele há mérito e eficácia
suficiente para lavar a poluição.
3. Quem realmente vem a Cristo pela fé, vem a ele
para santificação, bem como justificação; para
que eles possam ser lavados da imundície do
pecado por ele, bem como libertados da culpa do
pecado por meio dele.
Portanto, a fé é uma vinda às águas, Is. 55: 1, em
que devem ser lavados, Zac. 13: 1. É apenas a falsa
fé que olha para Cristo para a liberdade de culpa e
da ira de Deus, e não por conformidade com Deus
em santidade.
4. Para se afastar de Cristo e se unir a ele pela fé
nele, até que alguém se torne limpo e apto para
Cristo, é a obra de um falso coração, estragando a
lavagem da alma; não a obra do Espírito,
continuando a lavagem da alma. Pois é a obra do
Espírito colocar a alma impura na pia, unindo-a a
Cristo, para que seja purificada. Portanto que
nenhuma poluição do pecado o afaste de Cristo;
mas deixe a consideração de sua poluição levar
você a ele; e o maior é, vocês têm mais
necessidade de se unir o mais estreitamente com
Cristo.
5. Todos os que estão unidos a Cristo pelo Espírito
são pessoas santificadas, verdadeiramente
regeneradas, novas criaturas: 2 Coríntios. 5:17, "Se
alguém está em Cristo, ele é uma nova criatura: as
61
62. coisas velhas já passaram, eis que todas as coisas
se tornaram novas."
Em vão os homens fingem ser membros de
Cristo, enquanto permanecem não santificados
em sua natureza e vida. Pode alguém estar unido a
Cristo em quem a plenitude da graça está alojada,
e ainda não há comunicação da graça dele para
eles? Ou pode haver tal comunicação, e ainda
assim eles não serem renovados segundo a Sua
imagem? E se há uma nova natureza, não deve
haver uma vida nova?
6. Por último, o verdadeiro Cristianismo é em sua
própria natureza uma coisa progressiva, indo em
direção à perfeição. Por isso diz o apóstolo
Filipenses 3:12: "Não que eu o tenha já recebido ou
tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para
conquistar aquilo para o que também fui
conquistado por Cristo Jesus." É um sinal muito
sombrio, onde uma pessoa, como pensa, abraçou
Cristo para a salvação, e assim assegurou-se para
a eternidade, não é mais cuidado para avançar na
religião prática, mas continua fácil, estando em
um ficar de pé; vendo que "o caminho dos justos é
como a luz da aurora que brilhamais e mais até
ser dia perfeito", Prov. 4:18. É verdade, um
verdadeiro crente pode não apenas ficar parado
por um tempo, mas pode estar voltando: mas é da
natureza da graça, como de uma semente, ou a luz
da manhã, ir em frente e aumentar até chegar à
perfeição, João 4:14; Ef. 4:13. Este é o resultado da
62
63. contínua aplicação do sangue de Cristo ao crente
pelo Espírito. Portanto, observe se você cresce ou
não.
Em terceiro lugar, Cristo lava os pecadores pela
fé. Daí o apóstolo fala em Atos15: 9, de “purificar o
coração pela fé”; e 26:18, de ser “enviado para
abrir os olhos dos homens", e “transportá-los das
trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus,
para que recebam o perdão dos pecados, e
herança entre aqueles que são santificados pela fé
que está em Cristo." E a fé tem esse lugar na
lavagem de almas contaminadas, que a mão do
que é lavado tem parter na lavagem de si mesmo,
sob a gestão da lavadora principal. Pois a fé é a
mão da alma, João 1:12. E na lavagem espiritual é
ativo. A alma sendo primeiro lavada passivamente
pelo Espírito, se lava pela fé; sendo colocada na
pia pelo Espírito,aplica a água pela fé, 2 Cor. 7: 1.
No entanto, Cristo por seu Espírito ainda é a causa
principal da lavagem; visto que ele trabalha a fé na
alma, e então por novas influências a coloca em
exercício: Fp. 2:13, "Pois é Deus que opera em nós,
tanto o querer como o fazer, segundo a sua boa
vontade." E assim a fé é a causa instrumental de
nossa purificação do pecado, Atos 15: 9.
(Nota do tradutor: O trabalho do Espírito Santo na
nossa alma é de tal forma silencioso que pode
parecer ao santificado que a causa de ter sua alma
em um estado bom e adequado diante de Deus e
no cumprimento dos Seus mandamentos,
63
64. encontra-se em si mesmo, por sua vigilância,
orações e meditação da Palavra, quando na
verdade é a ação contínua do Espírito Santo no
seu interior que lhe dá tal santificação em todo o
seu procedimento. Tanto é assim que caso se
eleve em seu coração por conta de sua
santificação, Deus pode, por Sua providência,
permitir que enfrente circunstâncias adversas
sem a assistência de sua graça, e logo poderá
verificar que aquele bom estado de alma se foi, e
que não procedia de si mesmo, mas da ação do
Espírito Santo nele. Assim, conclui que os meios
de graça são necessários para a santificação, mas
não são eles a causa primeira da sua realização.)
Agora, a eficácia da fé na lavagem da alma reside
nestas seguintes coisas, sob essas duas cabeças.
1. É o olho da alma nesse assunto, e por isso é uma
causa impulsiva movendo o pecador para lavar
seu pecado, Gal. 2:16; e é suposto em tais
chamadas, como isso em Is. 1:16, "Lavai-vos,
purificai-vos, afastai-vos do mal de suas ações
diante dos meus olhos, pare de fazer o mal,
aprenda a fazer o bem." Agora, pelos olhos da fé,
1º. O homem percebe sua poluição, que ele está
totalmente contaminado e diferente de Deus - Is.
64: 6, "Mas todos nós somos como o imundo, e
todas as nossas justiças, como trapo da imundícia;
todos nós murchamos como a folha, e as nossas
iniquidades, como um vento, nos arrebatam." Ele
olha para o espelho da palavra, que é uma
64
65. representação da santidade de Deus, e assim
apresenta o pecador como vil e repugnante. O
homem acredita que a apresentação seja
verdadeira, e então clama, como Jó 40: 4, "Eis que
sou vil, o que te hei de responder? Ponho minha
mão sobre minha boca." Este espelho é dirigido
aos olhos dos outros; mas,apesar de serem
incrédulos, eles não veem sua poluição universal.
Mas assim que o crente vê a necessidade de se
lavar.
Em segundo lugar, ele discerne a profundidade da
mancha, que pode ser lavada por nenhumaarte
humana. A fé traz, a partir do testemunho da
palavra, esse relatório para a alma, Jer. 2:22, "Pelo
que ainda que te laves com salitre e amontoes
potassa, continua a mácula da tua iniquidade
perante mim, diz o SENHOR Deus." Os descrentes
estão arruinados em sua poluição por falta disso;
eles não veem quão profunda é sua
contaminação; então eles pensam que seu
próprio sabão irão fazer seu trabalho, para que os
rios Abana e Farpar possam limpar o leproso,
também como qualquer outra água, Os. 5:13. Mas
a fé vê todos eles como médicos de nenhum valor:
e assim o crente vê a necessidade de outra pia, a
saber, o sangue de Cristo.
(Nota do tradutor: É somente assim que cessam os
argumentos em favor de um procedimento
pecaminoso e descuidado, porque quando é
grande a iniquidade na sociedade, como a que
65
66. temos em nossos dias, é comum existir a ilusão de
que tudo é permitido e lícito. Que tudo é
inofensivo, e que os grandes crimes são apenas
raras exceções que acontecem com pessoas que
possuem uma má índole. Muitos ainda
argumentam contra os mandamentos de Deus
alegando que se trata de uma moralidade antiga e
já ultrapassada, para estes dias em que a razão
humana alcançou um grande desenvolvimento. E
que sendo assim, o próprio homem pode ser o
capitão de seu destino e vontade, sem ter que se
submeter a regras e mandamentos de outros,
ainda que sejam ditos originados no próprio Deus.
Mas a própria natureza indica que não há como se
sustentar e manter uma sociedade em que todos
se odeiem, ainda que em seus pensamentos, em
que o egoísmo e amor próprio irregular exclua
qualquer forma de amor ao próximo, em que
conflitos e guerras sejam justificados, em que
palavras como humildade, simplicidade,
bondade, mansidão, submissão, dentre tantas
outras, tenham perdido completamente o seu
significado. Por que Deus, sendo o Criador da
humanidade, deveria permitir que este estado de
coisas permaneça e até mesmo evolua? Foi para
isto que Ele fez a Terra para ser habitada pelo
homem? Então, nada se pode esperar que uma
vez ultrapassada a linha da Sua longanimidade Ele
traga juízos exterminadores de ímpios, tal como
fizera nos dias de Noé com o dilúvio, e com fogo
em Sodoma e Gomorra, e como ainda fará na
66
67. segunda vinda de Jesus. Daí a promessa de
habitação futura tanto do céu quanto da Terra ter
sido feita por Jesus nas Bem-Aventuranças no
Sermão do Monte, aos que são humildes, que
choram por causa do pecado, que são mansos em
cumprir a vontade de Deus, que são anunciadores
da paz por meio da reconciliação do pecador com
Deus, etc.
1 Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como
se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos;
2 e ele passou a ensiná-los, dizendo:
3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque
deles é o reino dos céus.
4 Bem-aventurados os que choram, porque serão
consolados.
5 Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a
terra.
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão fartos.
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque
alcançarão misericórdia.
8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque
verão a Deus.
9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão
chamados filhos de Deus.
10 Bem-aventurados os perseguidos por causa da
justiça, porque deles é o reino dos céus.
67
68. 11 Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos
injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem
todo mal contra vós.
12 Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso
galardão nos céus; pois assim perseguiram aos
profetas que viveram antes de vós.
13 Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser
insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais
presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos
homens.
14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a
cidade edificada sobre um monte;
15 nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo
do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se
encontram na casa.
16 Assim brilhe também a vossa luz diante dos
homens, para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.
17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas;
não vim para revogar, vim para cumprir.
18 Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra
passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até
que tudo se cumpra.
19 Aquele, pois, que violar um destes mandamentos,
posto que dos menores, e assim ensinar aos homens,
será considerado mínimo no reino dos céus; aquele,
porém, que os observar e ensinar, esse será
considerado grande no reino dos céus.
68
69. 20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não
exceder em muito a dos escribas e fariseus,
jamais entrareis no reino dos céus. (Mateus 5.1-
20).
Em terceiro lugar, Ele discerne o mal de sua
poluição, por um lado, e o bem da lavagem por
outro. Pela fé, o homem é persuadido da
destrutiva natureza do pecado, e sua
contrariedade à natureza e vontade de Deus: e ele
é persuadido também da beleza e excelência da
santidade, ou purificação do pecado. Aquilo que
ele vê no espelho da lei, suas ameaças e
comandos; e o outro no espelho do evangelho, na
face de Jesus. E estes são um incentivo para incitá-
lo a buscar ser lavado, Lucas 15:17, 18. Em quarto
lugar, ele discerne a pia, Cristo crucificado, Is.
45:22. Com a ajuda do espelho do evangelho, ele
pega o mar do sangue de Cristo, como a única pia
para almas impuras, Mat 9:20, 21. E pela fé a alma
impura discerne Cristo na pia,
(1.) Como uma pia eficaz em todos os casos, 1 João
1: 7, "O sangue de JesusCristo nos purifica de todo
pecado." O homem acredita que Cristo é capaz de
lavar a mancha mais profunda, para limpar a alma
mais suja, de acordo com a palavra em Is. 1:18,
"Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda
que os vossos pecados sejam como a escarlata,
eles se tornarão brancos como a neve; ainda que
sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão
como a lã." Isso é necessário, como parece no caso
69
70. dos cegos, Mat. 9:28, 29, "Tendo ele entrado em
casa, aproximaram-se os cegos, e Jesus lhes
perguntou: Credes que eu posso fazer isso?
Responderam-lhe: Sim, Senhor! Então, lhes tocou
os olhos, dizendo: Faça-se-vos conforme a vossa
fé.”
(2.) Como uma pia aberta em seu próprio caso,
Zac. 13: 1, "Naquele dia, haverá uma fonte aberta
para a casa de Davi e para os habitantes de
Jerusalém, para remover o pecado e a impureza."
Comparado com Hebreus 11: 6, "De fato, sem fé é
impossível agradar a Deus, porquanto é
necessário que aquele que se aproxima de Deus
creia que ele existe e que se torna galardoador dos
que o buscam." Isso é crer no evangelho, a
garantia de vir a Cristo, sem o qual ninguém pode
vir. Pois se alguém olhar para a fonte como aberta
a todo o mundo, mas apenas selada para ele, isso
irá efetivamente estragar seu acesso a Ele, Jer.
2:25, "Guarda-te de que os teus pés andem
desnudos e a tua garganta tenha sede. Mas tu
dizes: Não, é inútil; porque amo os estranhos e
após eles irei." Mas a fé diz: Salmos 65: 2,3, "Ó tu
que escutas a oração, a ti virão todos os homens,
por causa de suas iniquidades. Se prevalecem as
nossas transgressões, tu no-las perdoas."
2. A fé é a mão da alma nesse assunto e, portanto,
é uma causa instrumental de lavar o pecado. E
pela mão da fé,
70