O documento fornece informações sobre a data de publicação do livro e enfatiza a necessidade de os leitores consultarem fontes atualizadas, já que as recomendações e legislação podem ter mudado. Também destaca que os autores se esforçaram para fornecer informações médicas precisas na época da publicação.
O diagnóstico de enfermagem em saúde mentalAroldo Gavioli
a aula aborda a concepção dos disgnósticos de enfermagem pela Nanda International, demonstrando o processo de elaboração da taxonomia da enfermagem. faz ainda um apanhado dos principais (mas não todos, é claro) diagnósticos de enfermagem encontrados em portadores de transtornos mentais.
Monitorização Hemodinâmica não invasivaresenfe2013
Este documento descreve os procedimentos de monitorização hemodinâmica não invasiva, incluindo os parâmetros vitais monitorizados, equipamentos utilizados e papel da enfermagem. A monitorização não invasiva mede sinais vitais como temperatura, frequência respiratória, saturação de oxigênio, frequência cardíaca e pressão arterial para avaliar o estado do paciente de forma segura e com menor custo em comparação com métodos invasivos.
Modelo de evolução técnico de enfermagemRaíssa Soeiro
Este documento fornece um modelo de evolução técnica de enfermagem para registrar o estado clínico e cuidados de um paciente. Ele inclui seções para anotar identificação do paciente, diagnóstico, estado mental e físico, sinais vitais, acessos venosos, alimentação, eliminações, curativos, drenos e intercorrências. O modelo exemplifica como preencher a evolução com detalhes relevantes sobre o paciente.
O documento descreve a história e fundamentos da enfermagem. Começa definindo enfermagem e sua importância. Em seguida, resume a evolução histórica da enfermagem desde civilizações antigas até figuras como Florence Nightingale e Ana Néri no Brasil. Também menciona componentes da equipe de enfermagem e seus instrumentos e funções básicas, além de definir hospitais e suas classificações e funções.
O documento descreve procedimentos realizados em unidades de terapia intensiva (UTI) pediátricas, incluindo monitorização de sinais vitais, acessos venosos, sondagens e cateteres. É fornecida informação detalhada sobre como medir e interpretar sinais vitais como frequência respiratória, cardíaca, pressão arterial e temperatura em diferentes faixas etárias. Descreve também técnicas de punção venosa periférica e central, assim como os materiais e locais de punção envolvidos.
1. Crianças são mais propensas a doenças infectocontagiosas devido ao seu sistema imunológico ainda imaturo.
2. Há 10 situações clínicas que podem indicar imunodeficiência primária em crianças, como pneumonias e infecções repetidas.
3. O papel do enfermeiro é realizar educação, prevenção e promoção da saúde, observando surtos de doenças e mobilizando equipes para o diagnóstico e tratamento rápidos.
Este documento discute bioética em enfermagem. Ele introduz o tema definindo ética e moral, e explica que a ética refere-se à reflexão crítica sobre comportamento humano e valores, enquanto a moral refere-se a normas sociais. Também distingue ética de deontologia profissional, notando que deontologia estabelece regras para conduta profissional.
O documento descreve a história da enfermagem desde suas origens até Florence Nightingale. Começa discutindo as práticas de saúde antigas baseadas na religião. Em seguida, fala sobre o trabalho pioneiro de Florence Nightingale durante a Guerra da Crimeia e como ela revolucionou a enfermagem ao estabelecer os primeiros padrões de treinamento e cuidado. Por fim, menciona brevemente o início da enfermagem no Brasil.
O diagnóstico de enfermagem em saúde mentalAroldo Gavioli
a aula aborda a concepção dos disgnósticos de enfermagem pela Nanda International, demonstrando o processo de elaboração da taxonomia da enfermagem. faz ainda um apanhado dos principais (mas não todos, é claro) diagnósticos de enfermagem encontrados em portadores de transtornos mentais.
Monitorização Hemodinâmica não invasivaresenfe2013
Este documento descreve os procedimentos de monitorização hemodinâmica não invasiva, incluindo os parâmetros vitais monitorizados, equipamentos utilizados e papel da enfermagem. A monitorização não invasiva mede sinais vitais como temperatura, frequência respiratória, saturação de oxigênio, frequência cardíaca e pressão arterial para avaliar o estado do paciente de forma segura e com menor custo em comparação com métodos invasivos.
Modelo de evolução técnico de enfermagemRaíssa Soeiro
Este documento fornece um modelo de evolução técnica de enfermagem para registrar o estado clínico e cuidados de um paciente. Ele inclui seções para anotar identificação do paciente, diagnóstico, estado mental e físico, sinais vitais, acessos venosos, alimentação, eliminações, curativos, drenos e intercorrências. O modelo exemplifica como preencher a evolução com detalhes relevantes sobre o paciente.
O documento descreve a história e fundamentos da enfermagem. Começa definindo enfermagem e sua importância. Em seguida, resume a evolução histórica da enfermagem desde civilizações antigas até figuras como Florence Nightingale e Ana Néri no Brasil. Também menciona componentes da equipe de enfermagem e seus instrumentos e funções básicas, além de definir hospitais e suas classificações e funções.
O documento descreve procedimentos realizados em unidades de terapia intensiva (UTI) pediátricas, incluindo monitorização de sinais vitais, acessos venosos, sondagens e cateteres. É fornecida informação detalhada sobre como medir e interpretar sinais vitais como frequência respiratória, cardíaca, pressão arterial e temperatura em diferentes faixas etárias. Descreve também técnicas de punção venosa periférica e central, assim como os materiais e locais de punção envolvidos.
1. Crianças são mais propensas a doenças infectocontagiosas devido ao seu sistema imunológico ainda imaturo.
2. Há 10 situações clínicas que podem indicar imunodeficiência primária em crianças, como pneumonias e infecções repetidas.
3. O papel do enfermeiro é realizar educação, prevenção e promoção da saúde, observando surtos de doenças e mobilizando equipes para o diagnóstico e tratamento rápidos.
Este documento discute bioética em enfermagem. Ele introduz o tema definindo ética e moral, e explica que a ética refere-se à reflexão crítica sobre comportamento humano e valores, enquanto a moral refere-se a normas sociais. Também distingue ética de deontologia profissional, notando que deontologia estabelece regras para conduta profissional.
O documento descreve a história da enfermagem desde suas origens até Florence Nightingale. Começa discutindo as práticas de saúde antigas baseadas na religião. Em seguida, fala sobre o trabalho pioneiro de Florence Nightingale durante a Guerra da Crimeia e como ela revolucionou a enfermagem ao estabelecer os primeiros padrões de treinamento e cuidado. Por fim, menciona brevemente o início da enfermagem no Brasil.
I. O documento descreve as estruturas e áreas do centro cirúrgico, incluindo salas de operação, lavabos, vestiários e outras áreas;
II. As áreas são classificadas em não restrita, semi-restrita e restrita dependendo dos protocolos de circulação e assepsia;
III. São detalhadas características como piso, paredes, iluminação, tomadas e equipamentos das salas cirúrgicas.
O documento discute a sistematização da assistência de enfermagem (SAE). A SAE é regulamentada pela resolução COFEN 272/2004 e é privativa do enfermeiro. A SAE utiliza métodos científicos para identificar situações de saúde/doença e subsidiar ações de enfermagem. A resolução institucionaliza a SAE como prática de trabalho e modelo assistencial aplicado por enfermeiros em todas as áreas de saúde.
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICCCíntia Costa
O documento discute a insuficiência cardíaca congestiva, definindo-a como uma síndrome na qual o coração não consegue fornecer fluxo sanguíneo adequado devido a problemas estruturais ou funcionais. Também aborda a fisiopatologia, sintomas, avaliação nutricional e terapia nutricional para pacientes com esta condição.
O documento descreve a evolução histórica da vigilância epidemiológica no Brasil desde as primeiras intervenções estatais no início do século XX até a criação do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em 1975. Também aborda os principais conceitos e objetivos da vigilância epidemiológica, como a notificação compulsória de doenças, a coleta e análise de dados, e a recomendação de medidas de prevenção e controle.
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER Karen Lira
O PAISM foi criado em 1984 para fornecer assistência integral à saúde da mulher, indo além da saúde reprodutiva. Seus objetivos são promover a saúde e qualidade de vida das mulheres e reduzir a morbidade e mortalidade femininas de forma igualitária. O programa inclui ações educativas, preventivas, de diagnóstico e tratamento para atender às necessidades da população feminina.
O documento resume as condutas gerais do pré-natal na atenção básica, incluindo o início do acompanhamento após a confirmação da gravidez, a classificação do risco gestacional e o calendário de consultas. É descrito o roteiro das consultas contendo a anamnese, exames físicos geral e específico, cálculo da idade gestacional e data provável do parto.
O documento descreve as principais teorias de enfermagem, incluindo teorias ambientalistas, de necessidades humanas, relacionais, de autocuidado e sistemas. As teorias foram desenvolvidas por pesquisadores como Nightingale, Henderson, Peplau, Orem, Rogers, Roy e Watson e focam nos aspectos físicos, mentais e sociais dos pacientes.
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)resenfe2013
Este documento discute o processo de enfermagem e o uso de taxonomias como NANDA, NIC, NOC e CIPE para diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem. Aborda as cinco etapas do processo de enfermagem, diferencia diagnósticos médicos e de enfermagem, e explica a estrutura e uso das principais taxonomias.
Este documento fornece informações sobre como verificar os sinais vitais de um paciente, incluindo temperatura, pulso, respiração e pressão arterial. Detalha os procedimentos corretos, locais de verificação, valores normais e equipamentos necessários como termômetro, esfigmomanômetro e estetoscópio.
Aula 1 - HISTÓRIA, ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEMLuziane Costa
O documento descreve a história e evolução da enfermagem desde a antiguidade até os dias atuais. Aborda os principais marcos como o trabalho de Florence Nightingale na Guerra da Criméia e a fundação das primeiras escolas de enfermagem, além de trazer informações sobre a trajetória de Anna Nery e o desenvolvimento da enfermagem no Brasil. Também discute conceitos como bioética e ética profissional na enfermagem.
A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pessoa, família e coletividade, no seu contexto e circunstâncias de vida.
O documento descreve um guia sobre exame físico em pediatria produzido pela Liga Acadêmica de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O guia inclui instruções sobre a abordagem da criança, antropometria, exame físico geral e segmentar, focando em cabeça, face, pescoço e tórax. É destacada a importância da conquista da confiança da criança e dos pais para realizar um exame físico bem-sucedido.
Aula 1- Assistência ao Paciente Grave.pdfThiagoCunha93
O documento descreve a história e definição de unidades de terapia intensiva (UTI), incluindo os requisitos para planta física, equipe, equipamentos e procedimentos de admissão, alta e óbito de pacientes. A enfermagem teve início com Florence Nightingale no século 19 e UTIs evoluíram a partir de salas de recuperação na década de 1920. UTIs no Brasil surgiram na década de 1970 e fornecem cuidados intensivos para pacientes críticos.
Este documento descreve um estudo de caso clínico realizado com uma paciente de 45 anos submetida a uma histerectomia total devido a miomas uterinos. O resumo apresenta os principais pontos do histórico de enfermagem da paciente, incluindo queixas, diagnósticos, exames realizados e tratamento farmacológico. Os diagnósticos de enfermagem identificados foram ansiedade, dor aguda e motilidade gastrintestinal disfuncional.
O documento discute os conceitos, materiais, técnicas e cuidados da punção venosa periférica. Aborda a anatomia vascular, escolha do local, tipos de cateteres, equipamentos, fixação, complicações e cuidados de enfermagem necessários para realizar o procedimento de forma segura.
O documento discute as anotações de enfermagem, destacando que elas devem registrar todos os cuidados prestados ao paciente de forma clara, objetiva e completa para assegurar a continuidade da assistência. Além disso, ressalta a importância de treinar a equipe para garantir excelência nos registros, que são fundamentais para a comprovação da assistência prestada.
O documento descreve a história da enfermagem desde suas origens como profissão exercida por prostitutas e freiras até seu desenvolvimento moderno. Destaca a pioneira Ana Néri, primeira enfermeira brasileira que prestou serviços voluntários nos hospitais militares durante a Guerra do Paraguai, e Florence Nightingale, que inaugurou a primeira escola de enfermagem na Inglaterra.
O documento discute a atenção à saúde da mulher no Brasil, abordando programas, políticas e pactos nacionais e internacionais sobre o tema, além de indicadores, sistemas de informação e o papel da equipe de saúde da família. Inclui também seções sobre atenção à mulher no planejamento familiar, no ciclo gravídico-puerperal, principais queixas e agravos e no climatério.
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológicaresenfe2013
O documento discute os principais cuidados de enfermagem relacionados à administração de fármacos em emergências cardíacas, incluindo antiagregantes plaquetários, fibrinolíticos, vasodilatadores e catecolaminas. Ele descreve as propriedades farmacológicas, indicações, contraindicações e efeitos adversos de cada classe de medicamento, além dos procedimentos de enfermagem necessários para sua administração segura.
A AIDS é uma doença causada pelo vírus HIV que enfraquece o sistema imunológico, podendo ser transmitida por relações sexuais desprotegidas, uso de seringas contaminadas, transfusões de sangue e de mãe para filho. Seus sintomas incluem infecções graves e cânceres, e é diagnosticada por exames de sangue. O tratamento envolve medicamentos antirretrovirais que não curam, mas controlam a doença.
Este documento fornece um resumo das principais informações sobre a terceira edição do livro "Ligações NANDA-NOC-NIC: Condições Clínicas". O livro apresenta as ligações entre os três sistemas de classificação de enfermagem reconhecidos pela American Nurses Association: NANDA-I, NOC e NIC. Além disso, o livro discute como essas ligações podem ser usadas no raciocínio clínico e para melhorar a qualidade da assistência de enfermagem.
O documento apresenta as conclusões e recomendações de grupos de especialistas sobre critérios para o tratamento empírico de infecção em pacientes graves hospitalizados em unidades de terapia intensiva. Aborda tópicos como resistência bacteriana em UTIs, manejo empírico de infecções em UTIs e controvérsias sobre tratamento empírico de infecções em UTIs.
I. O documento descreve as estruturas e áreas do centro cirúrgico, incluindo salas de operação, lavabos, vestiários e outras áreas;
II. As áreas são classificadas em não restrita, semi-restrita e restrita dependendo dos protocolos de circulação e assepsia;
III. São detalhadas características como piso, paredes, iluminação, tomadas e equipamentos das salas cirúrgicas.
O documento discute a sistematização da assistência de enfermagem (SAE). A SAE é regulamentada pela resolução COFEN 272/2004 e é privativa do enfermeiro. A SAE utiliza métodos científicos para identificar situações de saúde/doença e subsidiar ações de enfermagem. A resolução institucionaliza a SAE como prática de trabalho e modelo assistencial aplicado por enfermeiros em todas as áreas de saúde.
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICCCíntia Costa
O documento discute a insuficiência cardíaca congestiva, definindo-a como uma síndrome na qual o coração não consegue fornecer fluxo sanguíneo adequado devido a problemas estruturais ou funcionais. Também aborda a fisiopatologia, sintomas, avaliação nutricional e terapia nutricional para pacientes com esta condição.
O documento descreve a evolução histórica da vigilância epidemiológica no Brasil desde as primeiras intervenções estatais no início do século XX até a criação do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em 1975. Também aborda os principais conceitos e objetivos da vigilância epidemiológica, como a notificação compulsória de doenças, a coleta e análise de dados, e a recomendação de medidas de prevenção e controle.
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER Karen Lira
O PAISM foi criado em 1984 para fornecer assistência integral à saúde da mulher, indo além da saúde reprodutiva. Seus objetivos são promover a saúde e qualidade de vida das mulheres e reduzir a morbidade e mortalidade femininas de forma igualitária. O programa inclui ações educativas, preventivas, de diagnóstico e tratamento para atender às necessidades da população feminina.
O documento resume as condutas gerais do pré-natal na atenção básica, incluindo o início do acompanhamento após a confirmação da gravidez, a classificação do risco gestacional e o calendário de consultas. É descrito o roteiro das consultas contendo a anamnese, exames físicos geral e específico, cálculo da idade gestacional e data provável do parto.
O documento descreve as principais teorias de enfermagem, incluindo teorias ambientalistas, de necessidades humanas, relacionais, de autocuidado e sistemas. As teorias foram desenvolvidas por pesquisadores como Nightingale, Henderson, Peplau, Orem, Rogers, Roy e Watson e focam nos aspectos físicos, mentais e sociais dos pacientes.
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)resenfe2013
Este documento discute o processo de enfermagem e o uso de taxonomias como NANDA, NIC, NOC e CIPE para diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem. Aborda as cinco etapas do processo de enfermagem, diferencia diagnósticos médicos e de enfermagem, e explica a estrutura e uso das principais taxonomias.
Este documento fornece informações sobre como verificar os sinais vitais de um paciente, incluindo temperatura, pulso, respiração e pressão arterial. Detalha os procedimentos corretos, locais de verificação, valores normais e equipamentos necessários como termômetro, esfigmomanômetro e estetoscópio.
Aula 1 - HISTÓRIA, ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEMLuziane Costa
O documento descreve a história e evolução da enfermagem desde a antiguidade até os dias atuais. Aborda os principais marcos como o trabalho de Florence Nightingale na Guerra da Criméia e a fundação das primeiras escolas de enfermagem, além de trazer informações sobre a trajetória de Anna Nery e o desenvolvimento da enfermagem no Brasil. Também discute conceitos como bioética e ética profissional na enfermagem.
A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pessoa, família e coletividade, no seu contexto e circunstâncias de vida.
O documento descreve um guia sobre exame físico em pediatria produzido pela Liga Acadêmica de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O guia inclui instruções sobre a abordagem da criança, antropometria, exame físico geral e segmentar, focando em cabeça, face, pescoço e tórax. É destacada a importância da conquista da confiança da criança e dos pais para realizar um exame físico bem-sucedido.
Aula 1- Assistência ao Paciente Grave.pdfThiagoCunha93
O documento descreve a história e definição de unidades de terapia intensiva (UTI), incluindo os requisitos para planta física, equipe, equipamentos e procedimentos de admissão, alta e óbito de pacientes. A enfermagem teve início com Florence Nightingale no século 19 e UTIs evoluíram a partir de salas de recuperação na década de 1920. UTIs no Brasil surgiram na década de 1970 e fornecem cuidados intensivos para pacientes críticos.
Este documento descreve um estudo de caso clínico realizado com uma paciente de 45 anos submetida a uma histerectomia total devido a miomas uterinos. O resumo apresenta os principais pontos do histórico de enfermagem da paciente, incluindo queixas, diagnósticos, exames realizados e tratamento farmacológico. Os diagnósticos de enfermagem identificados foram ansiedade, dor aguda e motilidade gastrintestinal disfuncional.
O documento discute os conceitos, materiais, técnicas e cuidados da punção venosa periférica. Aborda a anatomia vascular, escolha do local, tipos de cateteres, equipamentos, fixação, complicações e cuidados de enfermagem necessários para realizar o procedimento de forma segura.
O documento discute as anotações de enfermagem, destacando que elas devem registrar todos os cuidados prestados ao paciente de forma clara, objetiva e completa para assegurar a continuidade da assistência. Além disso, ressalta a importância de treinar a equipe para garantir excelência nos registros, que são fundamentais para a comprovação da assistência prestada.
O documento descreve a história da enfermagem desde suas origens como profissão exercida por prostitutas e freiras até seu desenvolvimento moderno. Destaca a pioneira Ana Néri, primeira enfermeira brasileira que prestou serviços voluntários nos hospitais militares durante a Guerra do Paraguai, e Florence Nightingale, que inaugurou a primeira escola de enfermagem na Inglaterra.
O documento discute a atenção à saúde da mulher no Brasil, abordando programas, políticas e pactos nacionais e internacionais sobre o tema, além de indicadores, sistemas de informação e o papel da equipe de saúde da família. Inclui também seções sobre atenção à mulher no planejamento familiar, no ciclo gravídico-puerperal, principais queixas e agravos e no climatério.
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológicaresenfe2013
O documento discute os principais cuidados de enfermagem relacionados à administração de fármacos em emergências cardíacas, incluindo antiagregantes plaquetários, fibrinolíticos, vasodilatadores e catecolaminas. Ele descreve as propriedades farmacológicas, indicações, contraindicações e efeitos adversos de cada classe de medicamento, além dos procedimentos de enfermagem necessários para sua administração segura.
A AIDS é uma doença causada pelo vírus HIV que enfraquece o sistema imunológico, podendo ser transmitida por relações sexuais desprotegidas, uso de seringas contaminadas, transfusões de sangue e de mãe para filho. Seus sintomas incluem infecções graves e cânceres, e é diagnosticada por exames de sangue. O tratamento envolve medicamentos antirretrovirais que não curam, mas controlam a doença.
Este documento fornece um resumo das principais informações sobre a terceira edição do livro "Ligações NANDA-NOC-NIC: Condições Clínicas". O livro apresenta as ligações entre os três sistemas de classificação de enfermagem reconhecidos pela American Nurses Association: NANDA-I, NOC e NIC. Além disso, o livro discute como essas ligações podem ser usadas no raciocínio clínico e para melhorar a qualidade da assistência de enfermagem.
O documento apresenta as conclusões e recomendações de grupos de especialistas sobre critérios para o tratamento empírico de infecção em pacientes graves hospitalizados em unidades de terapia intensiva. Aborda tópicos como resistência bacteriana em UTIs, manejo empírico de infecções em UTIs e controvérsias sobre tratamento empírico de infecções em UTIs.
O documento discute a integração de cuidados paliativos na unidade de cuidados intensivos (UCI). Apresenta três frases que resumem as principais ideias:
1) Cuidados paliativos devem ser considerados para pacientes na UCI com sintomas físicos ou psicológicos de angústia ou quando há necessidade de apoio à família ou desacordo sobre objetivos de tratamento.
2) Enfermeiros desempenham um papel importante na integração de cuidados paliativos na UCI através da liderança em grupos de
tratado de enfermagem médico-cirúrgica lewisJuninho Spina
Este documento é um livro-texto sobre avaliação e assistência de enfermagem para problemas clínicos médico-cirúrgicos. O livro aborda avaliação e cuidados de enfermagem para diversas condições de saúde. É escrito por professoras de enfermagem de universidades nos Estados Unidos e destina-se a estudantes e profissionais de enfermagem.
Boron Fisiologia Médica, 2ª Edição (Elsevier) (1).pdfAlineLopesRJ
Este documento apresenta o prefácio da segunda edição do livro "Fisiologia Médica: Uma Abordagem Celular e Molecular". O livro aborda a fisiologia humana de forma integrada, desde o nível molecular até os sistemas de órgãos, ilustrando conceitos fisiológicos com exemplos fisiopatológicos. Para esta segunda edição, os autores atualizaram o conteúdo com novos conhecimentos e melhorias sugeridas por leitores, mantendo os mesmos princípios da primeira edição de criar um
1) O documento discute a importância da busca de evidências para a prática médica através de revisões sistemáticas e meta-análises.
2) Apresenta dois casos clínicos em que há discordância entre profissionais e a necessidade de se basear em evidências para tomar a decisão correta.
3) Discorre sobre o caso da terapia de reposição hormonal e como as evidências evoluíram ao longo do tempo, levando a mudanças nas recomendações.
O documento discute o impacto da nutrição nas feridas na unidade de cuidados intensivos. A nutrição adequada é fundamental para a cicatrização de feridas, mas muitos pacientes na UCI recebem menos calorias e proteínas do que o necessário. Isto aumenta o risco de feridas crônicas e úlceras de pressão, além de atrasar a cicatrização. É importante rastrear a nutrição dos pacientes, fornecer suporte nutricional e monitorar os resultados.
O documento discute a gestão da clínica no SUS, incluindo: 1) as mudanças no modelo de gestão visam melhorar a eficiência e qualidade do sistema; 2) é necessário equilibrar a gestão de recursos e a gestão clínica; 3) as tecnologias de gestão clínica, como diretrizes, protocolos e estratificação de risco, podem melhorar resultados e reduzir custos.
Livro Enfermagem em Centro Cirúrgico e Recuperação.pdfLaercio Ferreira
Este documento fornece informações sobre o livro "Enfermagem em Centro Cirúrgico e Recuperação", incluindo os organizadores, edição, série a qual pertence e biografias dos autores. O livro aborda aspectos assistenciais do paciente no período perioperatório, como recursos, equipamentos e assistência de enfermagem nesse período crítico.
1. A medicina é uma ciência em constante evolução, exigindo modificações no tratamento e farmacoterapia à medida que novas pesquisas e experiência clínica ampliam o conhecimento.
2. Os organizadores consultaram fontes confiáveis para oferecer informações completas e de acordo com os padrões aceitos na época da publicação.
3. Entretanto, devido à possibilidade de erros humanos ou alterações nas ciências médicas, os leitores devem confirmar as informações com outras fontes e conferir a b
1. O documento apresenta uma revisão bibliográfica sobre a conduta dietoterápica em pacientes pediátricos com leucemia linfoblástica aguda durante o tratamento quimioterápico.
2. A leucemia linfoblástica aguda é o tipo mais comum de câncer infantil e o tratamento quimioterápico pode causar efeitos colaterais que afetam o estado nutricional.
3. A intervenção nutricional durante o tratamento é importante para promover a tolerância aos medicamentos e auxiliar na
A inadequação da dieta via oral no ambiente hospitalar pode levar à desnutriç...Unicesumar
A paciente apresenta diagnóstico de desnutrição leve decorrente de ingestão inadequada de dieta oral após alta hospitalar. Sua disfagia moderada requer dieta pastosa e orientações sobre consistências seguras para evitar broncoaspirações. O nutricionista deve prescrever dieta adequada e instruir a família sobre a importância do acompanhamento nutricional.
Semelhante a tratado de enfermagem medico cirurgico.pdf (12)
6. 14. ed.
v.1
Hinkle, Janice L.
Brunner & Suddarth : tratado de enfermagem médicocirúrgica / Janice L. Hinkle, Kerry H. Cheever ; revisão técnica Sônia
Regina de Souza 14. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2020.
il. ; 28 cm.
Tradução de: Brunner & Suddarth’s textbook of medical surgical nursing
Inclui bibliografia e índice
ISBN 9788527736947
1. Enfermagem. 2. Enfermagem perioperatória. I. Cheever, Kerry H. II. Souza, Sônia Regina de. III. Título.
2064695 CDD: 617.0231
CDU: 616089
Leandra Felix da Cruz Candido Bibliotecária CRB7/6135
7. Marianne Adam, PhD, RN, CRNP
Assistant Professor of Nursing
RN to BSN Program Coordinator
Pennsylvania State University
Schuykill Haven, Pennsylvania
Capítulo 43: Avaliação das Funções Digestória e Gastrintestinal
Julie Adkins, DNP, APN, FNPBC, FAANP
Family Nurse Practitioner
West Frankfort, Illinois
Capítulo 63: Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios Oculares e Visuais
Jennifer L. Bartlett, PhD, RNBC, CNE, CHSE
Assistant Professor
Georgia Baptist College of Nursing of Mercer University
Atlanta, Georgia
Capítulo 45: Manejo de Pacientes com Distúrbios Orais e Esofágicos
Susan Bonini, MSN, RN
Senior Instructor
Integrated Nursing Pathway Program Coordinator
University of Colorado College of Nursing
Anschutz Medical Campus
Aurora, Colorado
Capítulo 31: Avaliação e Manejo de Pacientes com Hipertensão Arterial
Lisa Bowman, RN, MSN, CRNP, CNRN
Nurse Practitioner
Jefferson Hospital for Neuroscience
Thomas Jefferson University Hospital
Philadelphia, Pennsylvania
Capítulo 67: Manejo de Pacientes com Distúrbios Vasculares Encefálicos
Jo Ann Brooks, PhD, RN, FAAN, FCCP
System Vice President, Quality and Safety
8. Indiana University Health
Indianapolis, Indiana
Capítulo 23: Manejo de Pacientes com Distúrbios do Tórax e das Vias Respiratórias Inferiores
Capítulo 24: Manejo de Pacientes com Doenças Pulmonares Crônicas
Sherry Burrell, PhD, RN, CNE
Assistant Professor
Villanova University College of Nursing
Villanova, Pennsylvania
Capítulo 46: Manejo de Pacientes com Distúrbios Gástricos e Duodenais
Wendy Cantrell, DNP, CRNP
Assistant Professor
Manager of Clinical Research
University of Alabama Birmingham Department of Dermatology
Birmingham, Alabama
Capítulo 61: Manejo de Pacientes com Distúrbios Dermatológicos
Lauren Cantwell, RN, MS, ACNPBC, ACNPC, CNS, CCNS, CCRN, CHFN
Advanced Heart Failure/Transplant Nurse Practitioner
Inova Heart and Vascular Institute
Falls Church, Virginia
Capítulo 28: Manejo de Pacientes com Distúrbios Cardíacos Estruturais, Infecciosos e Inflamatórios
Kim CantwellGab, MN, ACNPBC, ANPBC, CVN, RVT, RDMS
Nurse Practitioner, Cardiology
Providence Medical Group Cardiology
Medford, Oregon
Capítulo 30: Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios Vasculares e Problemas de Circulação Periférica
Patricia E. Casey, MSN, RN, CPHQ, AACC
Associate Director, NCDR Training and Orientation
American College of Cardiology
Washington, DC
Capítulo 26: Manejo de Pacientes com Arritmias e Problemas de Condução
Jill Cash, RN, MSN, APRNBC
Vanderbilt University Medical Center
Westhaven Family Practice
Franklin, Tennessee
Capítulo 38: Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios Reumáticos
Capítulo 64: Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios da Audição e do Equilíbrio
Kerry H. Cheever, PhD, RN
Professor and Chairperson
Helen S. Breidegam School of Nursing
Moravian College
9. Bethlehem, Pennsylvania
Capítulo 1: Prestação de Cuidados de Saúde e Prática de Enfermagem Baseada em Evidências
Capítulo 47: Manejo de Pacientes com Distúrbios Intestinais e Retais
Capítulo 48: Avaliação e Manejo de Pacientes com Obesidade
Elise Colancecco, MSN, RN
Instructor
Helen S. Breidegam School of Nursing
Moravian College
Bethlehem, Pennsylvania
Capítulo 42: Manejo de Pacientes com Traumatismo Osteomuscular
Moya Cook RN, MSN, APN
Family Nurse Practitioner
Marion, Illinois
Capítulo 13: Líquidos e Eletrólitos | Equilíbrio e Distúrbios
Linda Carman Copel, PhD, RN, PMHCNS, BC, CNE, ANEF, NCC, FAPA
Professor
Villanova University College of Nursing
Villanova, Pennsylvania
Capítulo 4: Orientação e Promoção da Saúde
Capítulo 6: Homeostase, Estresse e Adaptação Individuais e Familiares
Capítulo 59: Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios Reprodutivos Masculinos
Tara Bilofsky, ACNPBC, MS
Acute Care Nurse Practitioner
St. Luke’s University Health NetworkAllentown
Allentown, Pennsylvania
Capítulo 21: Modalidades de Cuidados Respiratórios
Elizabeth Petit deMange, PhD, RN
Assistant Professor
Villanova University College of Nursing
Villanova, Pennsylvania
Capítulo 52: Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios Endócrinos
Nancy Donegan, MPH, RN
Independent Consultant
Washington, DC
Capítulo 71: Manejo de Pacientes com Doenças Infecciosas
Paulette Dorney, PhD, RN, CCRN
Assistant Professor
Helen S. Breidegam School of Nursing
Moravian College
Bethlehem, Pennsylvania
10. Capítulo 21: Modalidades de Cuidados Respiratórios
Diane Dressler, MSN, RN, CCRNR
Clinical Assistant Professor Emerita
Marquette University College of Nursing
Milwaukee, Wisconsin
Capítulo 27: Manejo de Pacientes com Distúrbios Coronarianos
Capítulo 29: Manejo de Pacientes com Complicações de Cardiopatia
Debra Drew, MS, RNBC (retired), ACNSBC (retired), APPMN
Clinical Nurse Specialist, Pain Management
Minneapolis, Minnesota
Capítulo 12: Manejo da Dor
Phyllis Dubendorf, MSN, RN, CCNS, CNRN, CRNPBC
Clinical Nurse Specialist
Hospital of the University of Pennsylvania
Philadelphia, Pennsylvania
Capítulo 66: Manejo de Pacientes com Disfunção Neurológica
Susan M. Fallone, MS, RN, CNN
Retired Clinical Nurse Specialist Adult and Pediatric Dialysis
Albany Medical Center Hospital
Albany, New York
Capítulo 53: Avaliação das Funções Renal e Urinária
Janice Farber, PhD, RN, CNOR
Assistant Professor
Helen S. Breidegam School of Nursing
Moravian College
Bethlehem Pennsylvania
Capítulo 7: Visão Geral da Enfermagem Transcultural
Eleanor Fitzpatrick, RN, MSN, CCRN, AGCNSBC, ACNPBC
Clinical Nurse Specialist
Thomas Jefferson University Hospital
Philadelphia, Pennsylvania
Capítulo 49: Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios Hepáticos
Capítulo 50: Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios das Vias Biliares
Trudy Gaillard, PhD, RN, CDE
Assistant Professor
University of Cincinnati College of Nursing
Cincinnati, Ohio
Capítulo 51: Avaliação e Manejo de Pacientes com Diabetes Melito
Dawn Goodolf, PhD, RN
Assistant Professor
11. Director of RN to BSN and Accelerated Postbaccalaureate Programs
Helen S. Breidegam School of Nursing
Moravian College
Bethlehem, Pennsylvania
Capítulo 39: Avaliação da Função Musculoesquelética
Beth Gotwals, PhD, RN
Associate Professor
Helen S. Breidegam School of Nursing
Moravian College
Bethlehem Pennsylvania
Capítulo 2: Prática de Enfermagem Comunitária
Theresa Lynn Green, PhD, MScHRM, BScN, RN
Professor
School of Nursing, Queensland University of Technology
Queensland, Australia
Capítulo 10: Princípios e Práticas de Reabilitação
Debbie Gunter, MSN, APRN, ACHPN
Palliative Care and Family Nurse Practitioner
Emory Healthcare
Atlanta, Georgia
Capítulo 22: Manejo de Pacientes com Distúrbios das Vias Respiratórias Superiores
Jamie Heffernan MSN, RN, CCRNK, NEBC
Patient Care Director
New YorkPresbyterian Weill Cornell
New York, New York
Capítulo 62: Manejo de Pacientes com Lesões por Queimadura
Janice L. Hinkle, PhD, RN, CNRN
Fellow
Villanova University College of Nursing
Villanova, Pennsylvania
Capítulo 55: Manejo de Pacientes com Distúrbios Urinários
Lisa J. Jesaitis, RN, MS, CHFN, ACNP
Acute Care Nurse Practitioner
MedStar Georgetown University Hospital Arrhythmia Service
Washington, DC
Capítulo 28: Manejo de Pacientes com Distúrbios Cardíacos Estruturais, Infecciosos e Inflamatórios
Tamara Kear, PhD, RN, CNS, CNN
Assistant Professor
Villanova University College of Nursing
Villanova, Pennsylvania
12. Capítulo 54: Manejo de Pacientes com Distúrbios Renais
Elizabeth Keech, RN, PhD
Adjunct Clinical Assistant Professor
Villanova University College of Nursing
Villanova, Pennsylvania
Capítulo 11: Cuidados com a Saúde do Adulto mais Velho
Kathleen Kelleher, DMH, WHNPBC, CBCN, DVS
Coordinator, Women’s Health Nurse Practitioner
Breast Surgery Atlantic Health System
Pompton Plains, New Jersey
Capítulo 58: Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios da Mama
Lynne Kennedy, PhD, MSN, RN, RNFA, CHPN, CNOR, CLNC, CHTP, Alumnus CCRN
Program Coordinator
Women’s Services, Minimally Invasive Gynecology and Palliative Care
Inova Fair Oaks Hospital
Fairfax, Virginia
Capítulo 17: Manejo de Enfermagem no Período PréOperatório
Capítulo 18: Manejo de Enfermagem no Período Intraoperatório
Capítulo 19: Manejo de Enfermagem no Período PósOperatório
Mary Beth Flynn Makic, PhD, CNS, CCNS, CCRNK, FAAN, FNAP
Professor
University of Colorado College of Nursing
Denver, Colorado
Capítulo 14: Choque e Síndrome da Disfunção de Múltiplos Órgãos
Katrina Nice Masterson, RN, DNP, FNPBC, DCNP
Educational Coordinator
Randall Dermatology
West Lafayette, Indiana
Capítulo 60: Avaliação da Função Tegumentar
Jennifer McCaughey, MSN, BS, RNCMNN, CCE
Clinical Educator
Women and Children’s Services
Inova Fair Oaks Hospital
Fairfax, Virginia
Capítulo 57: Manejo de Pacientes com Distúrbios do Sistema Genital Feminino
Melissa V. Moreda, BSN, RN, CCRN, CNRN, SCRN
Clinical Nurse IV
Duke Raleigh Hospital
Raleigh, North Carolina
Capítulo 70: Manejo de Pacientes com Distúrbios Oncológicos ou Neurológicos
13. Donna Nayduch, MSN, RN, ACNP, TCRN
Assistant Vice President of Trauma
North Florida Division HCA
Ocala, Florida
Capítulo 72: Enfermagem de Emergência
Capítulo 73: Atuação da Enfermagem em Terrorismo, Vítimas em Massa e Desastres Naturais
Kathleen Nokes, PhD, RN, FAAN
Professor Emerita
Hunter College and Graduate Center, CUNY
New York, New York
Capítulo 36: Manejo de Pacientes com Distúrbios de Deficiência Imune
Kristen Overbaugh, PhD, RN, ACNSBC, CHP
Clinical Assistant Professor
School of Nursing
University of Texas Health Science Center San Antonio
San Antonio, Texas
Capítulo 20: Avaliação da Função Respiratória
Janet Parkosewich, DNSc, RN, FAHA
Nurse Researcher
YaleNew Haven Hospital
New Haven, Connecticut
Capítulo 25: Avaliação da Função Cardiovascular
Mae Ann Pasquale, PhD, RN
Assistant Professor of Nursing
Cedar Crest College
Allentown, Pennsylvania
Capítulo 40: Modalidades de Cuidados Musculoesqueléticos
Beth A. Bednarz Pruski, RN, MSN, CCRN
Program Manager, National Cardiovascular Data Registries (NCDR)
American College of Cardiology
Washington, DC
Capítulo 26: Manejo de Pacientes com Arritmias e Problemas de Condução
Sue Pugh, MSN, RN, CNRN, CRRN, CNSBC, FAHA
Patient Care Manager
Neuroscience Unit (NSU) & Neuroscience Critical Care Unit (NSCCU)
Johns Hopkins Bayview Medical Center
Baltimore, Maryland
Capítulo 69: Manejo de Pacientes com Infecções Neurológicas, Distúrbios Autoimunes e Neuropatias
JoAnne Reifsnyder, PhD, RN, FAAN
Executive Vice President and Chief Nursing Officer
14. Genesis Health Care
Kennett Square, Pennsylvania
Capítulo 16: Cuidados em Fim de Vida
Rebecca Wildman Repetti, RN, ANPBC
Nurse Practitioner, Thoracic Oncology Service
Memorial Sloan Kettering Cancer Center
New York, New York
Capítulo 35: Avaliação da Função Imune
Marylou V. Robinson, PhD, FNP
Associate Professor of Nursing
Pacific Lutheran University
Tacoma, Washington
Capítulo 41: Manejo de Pacientes com Distúrbios Osteomusculares
Erin Sarsfield, MSN, RN, CCRNK
Clinical Nurse Specialist, Medical and Heart and Vascular Critical Care
Penn State Health Hershey Medical Center
Hershey, Pennsylvania
Capítulo 44: Modalidades Terapêuticas para o Sistema Digestório
Susan Scholtz, PhD, RN
Associate Professor
Helen S. Breidegam School of Nursing
Moravian College
Bethlehem, Pennsylvania
Capítulo 3: Pensamento Crítico, Tomada de Decisão Ética e Processo de Enfermagem
Lindsey R. Siewert, RN, MSN, APRN, CCNS, CCRNK
Clinical Nurse Specialist Neuroscience/Stroke Coordinator
Norton Healthcare
Louisville, Kentucky
Capítulo 65: Avaliação da Função Neurológica
Suzanne C. Smeltzer, RN, EdD, ANEF, FAAN
Professor and Director, Center for Nursing Research
Villanova University College of Nursing
Villanova, Pennsylvania
Capítulo 9: Doenças Crônicas e Incapacidade
Jennifer Specht, PhD, RN
Assistant Professor
Widener University
Chester, Pennsylvania
Capítulo 5: Avaliação de Saúde e Nutricional do Adulto
Capítulo 48: Avaliação e Manejo de Pacientes com Obesidade
15. Cindy Stern, RN, MSN, CCRP
Senior Administrator, Penn Cancer Network
Abramson Cancer Center of the University of Pennsylvania
Philadelphia, Pennsylvania
Capítulo 15: Manejo de Pacientes com Distúrbios Oncológicos
Julie G. Stover, RN, MSN, CRNP
Women’s Health Nurse Practitioner
Lancaster, Pennsylvania
Capítulo 56: Avaliação e Manejo de Pacientes com Processos Fisiológicos Femininos
Kimberly A. Subasic, PhD, MS, RN
Associate Professor
University of Scranton
Scranton, Pennsylvania
Capítulo 8: Visão Geral de Genética e Genômica na Enfermagem
Carole Sullivan, DNP, RN
Director
Deaconess VNA Home Care and Hospice
Eldorado, Illinois
Capítulo 37: Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios Alérgicos
Estudos de casos das aberturas das Partes 1 a 9
Mary Laudon Thomas, MS, CNS, AOCN
Hematology Clinical Nurse Specialist
VA Palo Alto Health Care System
Palo Alto, California
Capítulo 32: Avaliação da Função Hematológica e Modalidades de Tratamento
Capítulo 33: Manejo de Pacientes com Distúrbios Hematológicos não Malignos
Capítulo 34: Manejo de Pacientes com Neoplasias Hematológicas
Kristin Weitmann, RN, MSN, ACNP
Acute Care Nurse Practitioner
Optum
Wauwatosa, Wisconsin
Capítulo 27: Manejo de Pacientes com Distúrbios Coronarianos
Capítulo 29: Manejo de Pacientes com Complicações de Cardiopatia
Marie Wilson, RN, MSN, CCRN, CNRN, CRNP
Nurse Manager
Neuroscience Intensive Care Unit
Thomas Jefferson University Hospital
Philadelphia, Pennsylvania
Capítulo 68: Manejo de Pacientes com Traumatismo Neurológico
16. Mike Aldridge, CNE
Concordia University Texas
Austin, Texas
Lori Bell, DrPH, MSN, RN
Cecil College
North East, Maryland
Deborah Beyer, MSN, RN
Miami University—Hamilton Campus
Hamilton, Ohio
Charemon Brooks, RN, MSN
Piedmont Virginia Community College
Charlottesville, Virginia
Schvon Bussey, MSN, FNP
Albany Technical College
Albany, Georgia
Michelle Edmonds, RN, MSN, DNP
Southside Virginia Community College
Alberta, Virginia
Janice Eilerman, MSN, RN
Rhodes State College
Lima, Ohio
Jennifer Ellis, DNP, MSN, RN
UC Blue Ash College
University of Cincinnati
Blue Ash, Ohio
Tiffany LosekampRoberts, RN, MSN
University of Cincinnati
Cincinnati, Ohio
17. Larry Maturin, MSN, APN, ACNSBC, CEN, CCRN
DePaul University
Chicago, Illinois
Anna Moore, MS, RN
J. Sargeant Reynolds Community College
Richmond, Virginia
Darcy Nelson, MSN, RN, ABD
Crown College
St. Bonifacius, Minnesota
Maureen O’Shea, DNP, AGPCNPBC
Curry College
Milton, Massachusetts
Vicki Plagenz, PhD candidate
Montana State University—Northern
Havre, Montana
Sigrid Sexton, RN, MSN
Long Beach City College
Long Beach, California
Ellis Siegel, RN, BSN, MSN
Norfolk State University
Norfolk, Virginia
Rebecca Sutter, RN, MSN, BCFNP, DNP
George Mason University
Fairfax, Virginia
Megan Talbot, DNP, MSN, BSN, RN, CNE
Merritt College
Sacramento, California
Virginia Tufano, EdD, MSN, RN
College of Saint Mary
Omaha, Nebraska
18. ■
■
Este livro conta com o seguinte material suplementar:
Apêndice A | Exames diagnósticos e interpretação
Diretrizes de procedimento.
O acesso ao material suplementar é gratuito. Basta que o leitor se cadastre e faça seu login em
nosso site (www.grupogen.com.br), clicando em GENIO, no menu superior do lado direito.
O acesso ao material suplementar online fica disponível até seis meses após a edição do livro ser retirada do mercado.
Caso haja alguma mudança no sistema ou dificuldade de acesso, entre em contato conosco (gendigital@grupogen.com.br).
19. •
•
Capitaneada por Lillian Sholtis Brunner e Doris Smith Suddarth, a primeira edição de Brunner & Suddarth | Tratado de
Enfermagem MédicoCirúrgica foi publicada em 1964. Lillian e Doris foram pioneiras neste tratado, que se tornou uma fonte
confiável e renomada, e escolheram Suzanne Smeltzer e Brenda Bare como suas sucessoras. Durante diversas décadas, Suzanne
e Brenda continuaram o legado da excelência em enfermagem médicocirúrgica estabelecida por Lillian e Doris,
supervisionando meticulosamente todas as atualizações e as revisões das edições subsequentes. Suzanne e Brenda, por sua vez,
atuaram como nossas mentoras durante as diversas edições anteriores, e o resultado do planejamento de sucessão ininterrupta e
meticulosa para a atualização deste tratado é esta 14ª edição.
A enfermagem médicocirúrgica avançou significativamente desde 1964, mas continua a ser fortemente influenciada pela
expansão de diversas disciplinas e novos desenvolvimentos em tecnologia, bem como uma infinidade de mudanças sociais,
culturais, econômicas e ambientais em todo o mundo. Nos dias atuais, a atuação do enfermeiro deve ser focada especialmente
no pensamento crítico e na tomada de decisões clínicas, bem como na relação com outros profissionais da equipe de saúde
multidisciplinar, seja para consulta ou colaboração.
Junto com os desafios que os enfermeiros atuais confrontam, há muitas oportunidades para prover cuidados de enfermagem
especializados e humanizados para pacientes nos diferentes estágios de enfermidades e em todas as faixas etárias, bem como
estimular atividades de promoção da saúde para indivíduos e grupos. Continuando a tradição das 13 edições anteriores, esta 14ª
edição de Brunner & Suddarth | Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica foi aprimorada para preparar os enfermeiros a
pensarem criticamente e atuarem de modo cooperativo no desafiador e complexo sistema de administração de saúde atual. O
tratado enfoca conceitos fisiológicos, fisiopatológicos e psicossociais, à medida que eles se relacionam aos cuidados de
enfermagem, e enfatiza a integração de conceitos de outras disciplinas, tais como nutrição, farmacologia e gerontologia. O
conteúdo relativo a pacientes com necessidades especiais, achados de pesquisas de enfermagem, considerações éticas, práticas
baseadas em evidências, bariatria e prioridade foi expandido para proporcionar oportunidades para que o enfermeiro aprimore
as habilidades de tomada de decisões clínicas.
Organização
A 14ª edição de Brunner & Suddarth | Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica, tal como as edições anteriores, está
organizada em 17 Partes, porém, com a incorporação de algumas alterações. Em todas as partes, foram incluídas referências
cruzadas a capítulos específicos para agilizar o acesso a determinado conteúdo.
Nas Partes 1 a 4 são abordados os conceitos centrais relacionados com a prática da enfermagem médicocirúrgica, e
nas Partes 5 a 16 são discutidas as condições de saúde de adultos que são tratados clínica ou cirurgicamente. Para facilitar ainda
mais a compreensão do leitor, cada uma dessas partes foi estruturada do seguinte modo:
O primeiro capítulo de cada parte abrange a avaliação e inclui uma visão geral da anatomia e da fisiologia do sistema do
corpo que está sendo discutido
Os demais capítulos de cada parte englobam o manejo de distúrbios específicos. São apresentadas a fisiopatologia, as
manifestações clínicas, as avaliações e os achados diagnósticos, o manejo clínico e o manejo de enfermagem. As
seções Processo de enfermagem esclarecem e expandem o papel do enfermeiro nos cuidados dos pacientes com condições
selecionadas.
Características especiais
20. Ao cuidar dos pacientes, os enfermeiros assumem muitos papéis diferentes, incluindo o da atuação clínica, o de orientador,
defensor e pesquisador. Muitas das características deste tratado foram desenvolvidas para auxiliar os enfermeiros a
preencherem esses diversos papéis. As principais atualizações das características orientadas na prática nesta 14ª edição incluem
os novos Estudos de caso com Focos de competência QSEN nas abertura das partes – uma característica que destaca uma
competência do Quality and Safety Education for Nurses (QSEN) Institute que é aplicável ao estudo de caso e que impõe
questões a serem consideradas pelos estudantes em relação ao conhecimento relevante, às habilidades e às atitudes (CHAs).
Os Alertas de enfermagem | Qualidade e segurança, os boxes Genética na prática de enfermagem, e os boxes Dilemas
éticos oferecem informações atualizadas.
O texto também fornece recursos pedagógicos desenvolvidos para auxiliar os leitores a se envolverem e aprenderem o
conteúdo relevante. Os Alertas de domínio do conceito continuam a esclarecer os conceitos fundamentais de enfermagem para
melhorar a compreensão de tópicos complexos.
Veja o Guia do leitor, a seguir, para uma explicação mais abrangente de todas as características e recursos especiais da obra.
Janice L. Hinkle, PhD, RN, CNRN
Kerry H. Cheever, PhD, RN
21. •
Brunner & Suddarth | Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica, 14ª edição, foi revisado e atualizado para refletir a natureza
complexa da prática de enfermagem atual. Este tratado inclui muitos recursos para auxiliálo na obtenção e na aplicação do
conhecimento de que necessita e conquistar com sucesso os desafios e as oportunidades da prática clínica. Além disso, foram
desenvolvidos recursos especificamente para auxiliálo a preencher os diversos papéis da enfermagem na prática.
Recursos das aberturas de partes
Os recursos das aberturas de partes põem o paciente em primeiro lugar e destacam a enfermagem competente, bem como a
aplicação do processo de enfermagem.
Novos Estudos de caso com Foco de competência QSEN abrem cada parte do livro e proporcionam pontos de
discussão que enfocam uma competência do QSEN Institute: cuidado centrado no paciente, trabalho colaborativo em
equipe interdisciplinar, prática baseada em evidências, melhora da qualidade, segurança e informática. Este recurso auxilia
o leitor a considerar os conhecimentos, as habilidades e as atitudes (CHAs) necessários para a administração dos cuidados
seguros e de qualidade para o paciente. Para fácil localização, veja a lista desses estudos de caso na seção Estudos de caso do
livro, mais adiante.
22. •
•
Os Objetivos de aprendizagem fornecem uma visão geral de cada capítulo e identificam os objetivos do aprendizado
para auxiliar no enfoque da leitura e do estudo.
O Glossário fornece uma lista dos principais termos e definições no início de cada capítulo, proporcionando um resumo
do vocabulário antes da leitura do material. É uma ferramenta útil de referência e estudo.
23. •
Recursos para o desenvolvimento do enfermeiro como profissional
Um dos papéis fundamentais do enfermeiro é fornecer os cuidados holísticos aos pacientes e às suas famílias, de modo
independente e por meio da colaboração com outros profissionais de saúde. Os recursos especiais em todos os capítulos são
projetados para auxiliar os leitores na prática clínica.
As seções Processo de enfermagem estão organizadas de acordo com a estrutura do processo de enfermagem – a base
para toda a prática de enfermagem – e auxiliam no esclarecimento das responsabilidades do enfermeiro quanto aos
cuidados dos pacientes com distúrbios específicos.
24. •
•
Os boxes Plano de cuidado de enfermagem, fornecidos em relação a distúrbios específicos, ilustram como o processo
de enfermagem é aplicado para atender às necessidades de cuidados de saúde e enfermagem do paciente.
Os boxes Avaliação enfocam os dados que devem ser coletados como parte da etapa de avaliação do processo de
enfermagem.
25. •
•
Os boxes Fatores de risco resumem os fatores que podem comprometer a saúde.
Os boxes e as tabelas de farmacologia demonstram considerações importantes relacionadas com a administração de
medicamentos e o monitoramento do tratamento medicamentoso.
26. •
•
•
Os quadros Alerta de enfermagem | Qualidade e segurança foram atualizados e oferecem dicas para a melhor
prática clínica e alertas de segurança assinalados com bandeiras para ajudar a evitar erros comuns.
Os ícones Cuidados críticos identificam considerações de enfermagem em relação ao paciente criticamente enfermo.
Os boxes Genética na prática de enfermagem, totalmente revisados nesta edição, resumem e destacam as avaliações
de enfermagem e as questões do manejo relacionadas ao papel da genética em distúrbios específicos.
27. • Complementando o novo capítulo sobre obesidade, os ícones Considerações sobre obesidade identificam o conteúdo
relacionado com a obesidade ou os cuidados de enfermagem dos pacientes obesos.
28. •
•
As Considerações gerontológicas, identificadas com um ícone aplicado em títulos, boxes e tabelas, destacam as
informações que pertencem especificamente aos cuidados dos pacientes adultos mais velhos, que nos Estados Unidos, por
exemplo, compreendem o segmento de mais rápido crescimento populacional.
As figuras Fisiologia/Fisiopatologia incluem ilustrações e algoritmos que descrevem os processos fisiológicos e
fisiopatológicos normais.
Recursos para o desenvolvimento do enfermeiro como orientador
29. •
•
•
A orientação em saúde é uma responsabilidade primária da enfermagem. Os cuidados de enfermagem são direcionados à
promoção, à manutenção e à restauração da saúde; à prevenção de enfermidades; e ao auxílio aos pacientes e às famílias na
adaptação aos efeitos residuais das enfermidades. As orientações do paciente e a promoção da saúde são centrais em todas essas
atividades de enfermagem.
Os ícones e os boxes de orientações ao paciente auxiliam o enfermeiro a preparar o paciente e a família para
procedimentos, ajudálos na compreensão da condição do paciente, e explicarlhes como fornecer autocuidado.
Os boxes Promoção da saúde revisam os pontos importantes que o enfermeiro deve discutir com o paciente para
prevenir o desenvolvimento de problemas de saúde comuns.
Totalmente atualizados nesta edição, os boxes Lista de verificação do cuidado domiciliar revisam os tópicos que
devem ser abrangidos como parte das instruções dos cuidados domiciliares antes da alta da instalação de saúde.
30. •
•
Recursos para o desenvolvimento do enfermeiro como defensor
Os enfermeiros defendem os pacientes ao proteger os seus direitos (incluindo o direito aos cuidados de saúde) e ao auxiliálos e
a suas famílias na tomada de decisões livres e esclarecidas a respeito dos cuidados de saúde.
Os boxes Dilemas éticos foram revisados e fornecem uma situação clínica, pontos de discussão e questões para auxiliar
na análise dos princípios éticos fundamentais relacionados aos dilemas.
Recursos para o desenvolvimento do enfermeiro como pesquisador
Os enfermeiros identificam possíveis problemas de pesquisa e questões para aumentar o conhecimento de enfermagem e para
melhorar os cuidados dos pacientes. A utilização e a avaliação dos achados de pesquisas na prática de enfermagem são
essenciais para o avanço da ciência da enfermagem.
Os boxes Perfil de pesquisa de enfermagem, totalmente reformulados nesta edição, identificam as implicações e as
aplicações dos achados de pesquisas de enfermagem para a prática da enfermagem baseada em evidências.
31. •
•
Recursos para facilitar o aprendizado
Além dos recursos relacionados à prática, foram desenvolvidos recursos especiais para facilitar o aprendizado e destacar
conceitos importantes.
Os quadros Alerta de domínio de conceito destacam e esclarecem os conceitos de enfermagem fundamentais para
melhorar a compreensão de tópicos complexos. Centenas de estudantes de cursos médicocirúrgicos norteamericanos
identificaram conceituações errôneas comuns, para que fossem esclarecidas pelas autoras neste novo recurso.
Os novos quadros Desfechos clínicos de histórias de pacientes, desenvolvidos pela National League for Nursing,
são uma maneira interessante de iniciar conversas significativas na sala de aula. Para fácil localização, veja a lista desses
estudos de caso na seção Estudos de caso do livro, mais adiante.
32. •
•
Os Exercícios de pensamento crítico, completamente reformulados, estimulam o raciocínio e desafiam o leitor a
aplicar o conteúdo estudado em situações práticas. As questões de prática baseada em evidências (pbe) encorajam o leitor a
aplicar as melhores evidências dos achados de pesquisas nas intervenções de enfermagem. As questões de prioridade (qp)
fazem com que sejam consideradas as prioridades para os cuidados de enfermagem para condições e pacientes específicos.
As Referências bibliográficas são listadas no fim de cada capítulo e incluem fontes atualizadas.
33. • Os Recursos, localizados no fim de cada capítulo, oferecem uma lista com fontes de informações adicionais, sites,
organizações e material de orientações aos pacientes.
34. Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9
Parte 10
Parte 11
Parte 12
Parte 13
Parte 14
Estudos de caso das aberturas das Partes
Conceitos Básicos em Enfermagem
Uso da tecnologia para melhorar o atendimento na enfermagem comunitária
Conceitos Biofísicos e Psicossociais na Prática da Enfermagem
Como atender um paciente com barreira de comunicação
Conceitos e Desafios no Manejo de Pacientes
Manejo da dor nos cuidados de fim de vida
Conceitos e Manejo de Enfermagem no Período Perioperatório
Capacitação por meio do consentimento informado
Troca Gasosa e Função Respiratória
Prevenção de reinternações de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica
Funções Cardiovascular e Circulatória
Como evitar erros na terapia anticoagulante
Função Hematológica
Prevenção de infecção no paciente com leucemia
Função Imunológica
Suporte para o paciente com lúpus eritematoso sistêmico
Função Musculoesquelética
Como elaborar uma abordagem de equipe multiprofissional para prestar cuidados no ambiente
domiciliar
Funções Digestória e Gastrintestinal
Promoção do cuidado do paciente com estoma novo
Funções Metabólica e Endócrina
Garantia de comunicação aberta e delegação apropriada
Funções dos Rins e das Vias Urinárias
Redução em infecções de corrente sanguínea relacionadas a cateter venoso central
Função Reprodutiva
Como incorporar tecnologia ao manejo de um paciente com câncer de próstata recém
diagnosticado
Função Tegumentar
Manejo do paciente com uma lesão por pressão
35. Parte 15
Parte 16
Parte 17
Capítulo 4
Capítulo 6
Capítulo 12
Capítulo 15
Capítulo 17
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 32
Capítulo 37
Capítulo 42
Capítulo 47
Capítulo 51
Capítulo 53
Capítulo 57
Capítulo 60
Função Sensorial
Apoio a um paciente que valoriza a independência
Função Neurológica
Avaliação do aumento da hipertensão em uma clínica neurológica
Desafios Comunitários Agudos
Como assegurar alocação equitativa dos pacientes no setor de emergência
Desfechos clínicos de histórias de pacientes
Orientação e Promoção da Saúde
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Vincent Brody | Parte 1
Homeostase, Estresse e Adaptação Individuais e Familiares
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Skyler Hansen | Parte 1
Manejo da Dor
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Stan Checketts | Parte 1
Manejo de Pacientes com Distúrbios Oncológicos
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Doris Bowman | Parte 1
Manejo de Enfermagem no Período PréOperatório
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Vernon Watkins | Parte 1
Manejo de Pacientes com Distúrbios do Tórax e das Vias Respiratórias Inferiores
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Kenneth Bronson | Parte 1
Manejo de Pacientes com Doenças Pulmonares Crônicas
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Jennifer Hoffman | Parte 1
Manejo de Pacientes com Arritmias e Problemas de Condução
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Kenneth Bronson | Parte 2
Manejo de Pacientes com Distúrbios Coronarianos
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Carl Shapiro | Parte 1
Avaliação da Função Hematológica e Modalidades de Tratamento
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Lloyd Bennett | Parte 1
Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios Alérgicos
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Jennifer Hoffman | Parte 2
Manejo de Pacientes com Traumatismo Osteomuscular
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Marilyn Hughes | Parte 1
Manejo de Pacientes com Distúrbios Intestinais e Retais
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Stan Checketts | Parte 2
Avaliação e Manejo de Pacientes com Diabetes Melito
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Skyler Hansen | Parte 2
Avaliação das Funções Renal e Urinária
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Lloyd Bennett | Parte 2
Manejo de Pacientes com Distúrbios do Sistema Genital Feminino
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Doris Bowman | Parte 2
Avaliação da Função Tegumentar
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Vincent Brody | Parte 2
36. Capítulo 63
Capítulo 65
Capítulo 72
Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios Oculares e Visuais
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Vernon Watkins | Parte 2
Avaliação da Função Neurológica
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Marilyn Hughes | Parte 2
Enfermagem de Emergência
Desfechos clínicos de histórias de pacientes: Carl Shapiro | Parte 2
37. 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
Conceitos Básicos em Enfermagem
Prestação de Cuidados de Saúde e Prática de Enfermagem Baseada em Evidências
Prática de Enfermagem Comunitária
Pensamento Crítico, Tomada de Decisão Ética e Processo de Enfermagem
Orientação e Promoção da Saúde
Avaliação de Saúde e Nutricional do Adulto
Conceitos Biofísicos e Psicossociais na Prática da Enfermagem
Homeostase, Estresse e Adaptação Individuais e Familiares
Visão Geral da Enfermagem Transcultural
Visão Geral de Genética e Genômica na Enfermagem
Doenças Crônicas e Incapacidade
Princípios e Práticas de Reabilitação
Cuidados com a Saúde do Adulto mais Velho
Conceitos e Desafios no Manejo de Pacientes
Manejo da Dor
Líquidos e Eletrólitos | Equilíbrio e Distúrbios
Choque e Síndrome da Disfunção de Múltiplos Órgãos
Manejo de Pacientes com Distúrbios Oncológicos
Cuidados em Fim de Vida
38. 17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
Conceitos e Manejo de Enfermagem no Período Perioperatório
Manejo de Enfermagem no Período PréOperatório
Manejo de Enfermagem no Período Intraoperatório
Manejo de Enfermagem no Período PósOperatório
Troca Gasosa e Função Respiratória
Avaliação da Função Respiratória
Modalidades de Cuidados Respiratórios
Manejo de Pacientes com Distúrbios das Vias Respiratórias Superiores
Manejo de Pacientes com Distúrbios do Tórax e das Vias Respiratórias Inferiores
Manejo de Pacientes com Doenças Pulmonares Crônicas
Funções Cardiovascular e Circulatória
Avaliação da Função Cardiovascular
Manejo de Pacientes com Arritmias e Problemas de Condução
Manejo de Pacientes com Distúrbios Coronarianos
Manejo de Pacientes com Distúrbios Cardíacos Estruturais, Infecciosos e Inflamatórios
Manejo de Pacientes com Complicações de Cardiopatia
Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios Vasculares e Problemas de Circulação
Periférica
Avaliação e Manejo de Pacientes com Hipertensão Arterial
Função Hematológica
Avaliação da Função Hematológica e Modalidades de Tratamento
Manejo de Pacientes com Distúrbios Hematológicos não Malignos
Manejo de Pacientes com Neoplasias Hematológicas
Função Imunológica
39. 35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
Avaliação da Função Imune
Manejo de Pacientes com Distúrbios de Deficiência Imune
Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios Alérgicos
Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios Reumáticos
Função Musculoesquelética
Avaliação da Função Musculoesquelética
Modalidades de Cuidados Musculoesqueléticos
Manejo de Pacientes com Distúrbios Osteomusculares
Manejo de Pacientes com Traumatismo Osteomuscular
Funções Digestória e Gastrintestinal
Avaliação das Funções Digestória e Gastrintestinal
Modalidades Terapêuticas para o Sistema Digestório
Manejo de Pacientes com Distúrbios Orais e Esofágicos
Manejo de Pacientes com Distúrbios Gástricos e Duodenais
Manejo de Pacientes com Distúrbios Intestinais e Retais
Funções Metabólica e Endócrina
Avaliação e Manejo de Pacientes com Obesidade
Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios Hepáticos
Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios das Vias Biliares
Avaliação e Manejo de Pacientes com Diabetes Melito
Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios Endócrinos
Funções dos Rins e das Vias Urinárias
Avaliação das Funções Renal e Urinária
Manejo de Pacientes com Distúrbios Renais
Manejo de Pacientes com Distúrbios Urinários
40. 56
57
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71
72
73
Função Reprodutiva
Avaliação e Manejo de Pacientes com Processos Fisiológicos Femininos
Manejo de Pacientes com Distúrbios do Sistema Genital Feminino
Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios da Mama
Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios Reprodutivos Masculinos
Função Tegumentar
Avaliação da Função Tegumentar
Manejo de Pacientes com Distúrbios Dermatológicos
Manejo de Pacientes com Lesões por Queimadura
Função Sensorial
Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios Oculares e Visuais
Avaliação e Manejo de Pacientes com Distúrbios da Audição e do Equilíbrio
Função Neurológica
Avaliação da Função Neurológica
Manejo de Pacientes com Disfunção Neurológica
Manejo de Pacientes com Distúrbios Vasculares Encefálicos
Manejo de Pacientes com Traumatismo Neurológico
Manejo de Pacientes com Infecções Neurológicas, Distúrbios Autoimunes e Neuropatias
Manejo de Pacientes com Distúrbios Oncológicos ou Neurológicos
Desafios Comunitários Agudos
Manejo de Pacientes com Doenças Infecciosas
Enfermagem de Emergência
Enfermagem em Terrorismo, Vítimas em Massa e Desastres Naturais
41. Apêndice A | Exames Diagnósticos e Interpretação
Diretrizes de Procedimento
42. Estudo de caso
Uso da tecnologia para melhorar o atendimento na enfermagem
comunitária
O enfermeiro trabalha em um serviço de atendimento domiciliar que cuida de idosos – muitos deles com
doenças crônicas que exigem acompanhamento. A instituição recebeu um subsídio para implementar um
programa de telessaúde domiciliar para pacientes na comunidade. O enfermeiro sabe que o telessaúde
é uma tecnologia emergente com potencial para aumentar a adesão ao tratamento, prescrita para
pacientes com doenças crônicas, tais como diabetes melito, insuficiência cardíaca e doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC). Além disso, se o enfermeiro identificar sinais de alerta precoces e intervier de
modo apropriado, será possível evitar a internação desses pacientes. Para que este programa seja bem
sucedido, é necessário que o enfermeiro se familiarize com a tecnologia e seu funcionamento, além de
se capacitar em telemonitoramento domiciliar e ser capaz de orientar os pacientes e a família sobre a
tecnologia e como esta pode melhorar sua qualidade de vida.
43. Foco de competência QSEN | Informática
As complexidades inerentes ao atual sistema de saúde desafiam o enfermeiro a demonstrar a integração de
competências centrais interdisciplinares específicas. Tais competências visam garantir a prestação de
cuidados de qualidade e seguros ao paciente (Institute of Medicine, 2003). O projeto QSEN (do inglês
Quality and Safety Education for Nurses [em tradução livre: orientação de qualidade e segurança para
enfermeiros] (QSEN, 2017; Cronenwett, Sherwood, Barnsteiner, et al., 2007) é uma referência para o
conhecimento, as habilidades e as atitudes necessários para o enfermeiro demonstrar competência em
suas áreas principais, a saber: cuidado centrado no paciente; trabalho colaborativo em equipe
interdisciplinar; prática baseada em evidências; melhora da qualidade; segurança; informática.
Definição de informática: uso de dados e tecnologia para se comunicar, gerenciar conhecimento, mitigar
erros e dar suporte à tomada de decisões.
COMPETÊNCIAS SELECIONADAS PRÉ
LICENCIAMENTO
APLICAÇÃO E REFLEXÃO
Conhecimento
Identificar informações essenciais que devem estar
disponíveis em um banco de dados comum para
dar suporte ao atendimento ao paciente.
Descrever que tipo de informação o enfermeiro
precisará incluir no relatório de resultados a ser
direcionado ao gestor do projeto para aprovação.
Descrever maneiras pelas quais o uso do telessaúde
tenha o potencial de reduzir as taxas de
hospitalização de pacientes monitorados em
domicílio para acompanhamento das condições
crônicas.
Habilidades
Buscar orientação sobre como a informação é
administrada em unidades de atendimento antes
de atender o paciente.
Descrever o tipo de treinamento necessário para o
enfermeiro utilizar o telessaúde com competência.
Identificar como o enfermeiro pode garantir
resultados de qualidade para pacientes idosos.
Atitudes
Valorizar a participação do enfermeiro no projeto, na
seleção, na implementação e na avaliação das
tecnologias de informação para dar suporte aos
cuidados do paciente.
O papel do enfermeiro é vital na escolha de quais
pacientes monitorar. Como o enfermeiro poderia
determinar quais pacientes devem ser
selecionados para o programa de telessaúde?
Quais barreiras o enfermeiro pode prever com o uso
domiciliar da tecnologia?
Cronenwett, L., Sherwood, G., Barnsteiner, J., et al. (2007). Quality and safety education for nurses. Nursing
Outlook, 55(3), 122131.
Institute of Medicine. (2003). Health professions education: A bridge to quality. Washington, DC: National
Academies Press.
QSEN Institute. (2017). QSEN competencies: Definitions and prelicensure KSAs. Retirado em 1/3/2017
de: www.qsen.org/competencies/prelicensureksas.
44. 1
2
3
4
5
Objetivos de aprendizagem
Após ler este capítulo, você será capaz de:
Definir cuidados, saúde, bemestar e promoção da saúde.
Descrever como as alterações na demografia da população, as mudanças nos padrões de doenças e
bemestar e os avanços na tecnologia e na genética influenciaram o sistema de prestação de
cuidados de saúde.
Discutir leis, disposições e práticas recentes que melhoram a qualidade e a segurança e garantem o
uso de práticas baseadas em evidências no sistema de saúde.
Discutir as competências comportamentais e as características da prática profissional de
enfermagem.
Descrever os modelos que promovem a prática colaborativa interdisciplinar e os resultados de
segurança e qualidade na prática de cuidados de saúde.
Glossário
bemestar: capacidade de ter bom desempenho, ajustarse e adaptarse a situações variadas e sentirse
bem e em harmonia
enfermagem: de acordo com a American Nurses Association (2015b), “a proteção, a promoção e a
otimização da saúde e de capacidades, a prevenção de doenças e lesões, a facilitação de cicatrização, o
alívio do sofrimento por meio de diagnóstico e tratamento das respostas humanas e a defesa no
atendimento de indivíduos, famílias, grupos, comunidades e populações” (p. 1)
enfermagem médicocirúrgica: área de especialidade que fornece serviços de enfermagem desde a
adolescência até o fim da vida em unidades médicocirúrgicas hospitalares, clínicas, unidades de
atendimento ambulatorial, centros de cuidados de urgência, serviços de atendimento domiciliar e
unidades de longa permanência
informática na saúde: uso da tecnologia da informação em saúde para melhorar a qualidade, a eficiência
ou a prestação de cuidados de saúde
Joint Commission: organização sem fins lucrativos que credencia hospitais e organizações de saúde
(ver http://pt.jointcommissioninternational.org/)
medicina de precisão: uso dos avanços em pesquisa, tecnologia e políticas para elaborar planos
individualizados de cuidados para prevenir e tratar doenças
medidas centrais: padrões de referência de melhores práticas usados para avaliar a qualidade da
assistência de um hospital a seus pacientes que são admitidos para tratamento de uma doença
específica (p. ex., insuficiência cardíaca) ou que precisam de um determinado tratamento (p. ex.,
imunização)
45. National Patient Safety Goals (NPSGs): metas nacionais de segurança do paciente que envolvem áreas
da segurança anualmente identificadas pela Joint Commission como preocupantes e que, se corrigidas,
podem ter impacto mais positivo sobre a melhora no atendimento ao paciente e em seus resultados
paciente: termo tradicionalmente usado para identificar aquele que recebe cuidados de saúde
pacotes de medidas ou bundles: conjunto de três a cinco práticas baseadas em evidências que, quando
implementadas adequadamente, conseguem melhorar de modo mensurável os resultados do paciente
pagamento por desempenho: modelo de seguro de saúde que reembolsa grupos de profissionais da
saúde, hospitais e instituições de saúde que atendam ou excedam parâmetros que demonstrem que os
cuidados e os tratamentos prestados são custoeficientes e da melhor qualidade; também chamado de
pagamento por performance
prática baseada em evidências (PBE): a melhor prática derivada de estudos de pesquisa válidos e
confiáveis que também consideram a instituição de cuidados de saúde, as preferências e os valores do
paciente e o julgamento clínico
prática colaborativa interprofissional: interação de múltiplos profissionais de saúde com pacientes,
famílias e comunidades para realizar as melhores práticas, garantindo, assim, melhores resultados para
o paciente
práticas avançadas de enfermagem (APRN; do inglês, advanced practice registered nurse): de
acordo com o International Council of Nurses (ICN) (Conselho Internacional de Enfermagem [CIE]), que
representa os interesses da enfermagem em mais de 128 países, para o enfermeiro exercer essas
práticas, é necessário pelo menos grau de mestre em enfermagem, mestrado profissionalizante ou
algum título de pósgraduação em práticas avançadas ou especializadas de enfermagem
promoção da saúde: concentrase no potencial de bemestar e visa a alterações apropriadas dos hábitos
pessoais, no estilo de vida e no ambiente, de forma a reduzir os riscos e promover a saúde e o bem
estar
Quality and Safety Education for Nurses (QSEN): projeto de orientação de qualidade e segurança para
enfermeiros cujo objetivo é desenvolver currículos que preparem os futuros profissionais de enfermagem
com as habilidades, as atitudes e os conhecimentos necessários para melhorar continuamente a
qualidade e a segurança do sistema de saúde por meio da demonstração de competência no cuidado
centrado no paciente, do trabalho em equipe e colaboração, da prática baseada em evidências, da
melhora da qualidade, da segurança e da informática
saúde: de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) (2006), um “estado de bemestar físico,
mental e social completo e não meramente a ausência de doenças e enfermidades” (p. 1); muitas vezes
vista como equivalente ao bemestar
telessaúde: uso de tecnologias para prestar cuidados de saúde, informações de saúde ou orientações em
saúde a distância
Assim como a sociedade norteamericana passa por mudanças, seu sistema nacional de saúde também se modifica. A
enfermagem, como a profissão de saúde com a maior quantidade de trabalhadores e um dos principais contribuintes para o
sistema de prestação de cuidados de saúde, foi significativamente afetada por essas mudanças. A enfermagem tem
desempenhado papel importante no sistema de saúde e o continuará fazendo. Este capítulo fornece uma visão geral da prática
de enfermagem atual nos EUA.
ENFERMAGEM
Desde o tempo de Florence Nightingale, que escreveu, em 1858, que o objetivo da enfermagem era “colocar o paciente na
melhor condição para que a natureza pudesse agir sobre ele”, líderes e estudiosos de enfermagem têm descrito a enfermagem
tanto como uma arte quanto como uma ciência. No entanto, a definição de enfermagem tem evoluído ao longo do tempo.
No Scope and Standards of Practice (ANA, 2015b, p. 1) da American Nurses Association (ANA), a enfermagem é definida
como “a proteção, a promoção e a otimização da saúde e da capacidade, a prevenção de doenças e lesões, a facilitação da
cicatrização, o alívio do sofrimento por meio de diagnóstico e tratamento das respostas humanas e a defesa no cuidado de
46. pessoas, famílias, grupos, comunidades e populações”. O enfermeiro tem a responsabilidade de desempenhar seu papel,
conforme descrito na Social Policy Statement (ANA, 2010; Fowler, 2015), para atender à lei de prática de enfermagem do
Estado norteamericano em que atua e em conformidade com o Code of Ethics for Nurses, tal como preconizado pela ANA
(2015a) e pelo International Council of Nurses (ICN, 2012).
O PACIENTE | CONSUMIDOR DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM E DE SAÚDE
O termo paciente, derivado de um verbo latino que significa “sofrer”, tem sido tradicionalmente empregado para descrever a
pessoa que recebe cuidados. A conotação comumente associada à palavra é a de dependência. Por esse motivo, muitos
enfermeiros preferem usar o termo cliente, derivado de um verbo latino que significa “alguém que precisa da minha ajuda”,
conotando aliança e interdependência. No entanto, a opção por utilizar paciente ao longo deste livro é proposital; este é o termo
que é mais empregado por médicos, conforme evidenciado por seu uso pelo Interprofissional Education Collaborative (IPEC;
2016), cujos membros incluem 15 associações nacionais de escolas de profissões da saúde, incluindo enfermagem, medicina
alopática, osteopatia, farmácia, odontologia e saúde pública, para citar alguns (ver discussão posterior do IPEC).
O paciente que procura atendimento por causa de um ou vários problemas de saúde (cada vez mais pessoas apresentam
múltiplos problemas de saúde) é também um indivíduo, membro de uma família e de vários grupos sociais e um cidadão da
comunidade. As necessidades dos pacientes variam dependendo dos problemas, das circunstâncias associadas e das experiências
pregressas. Muitos pacientes – que como consumidores de cuidados de saúde se tornaram mais bem informados sobre suas
opções – esperam uma abordagem colaborativa com a enfermagem na busca da saúde ideal (van den Hooff & Goossensen,
2015). Entre as funções importantes do enfermeiro ao prestar cuidados de saúde, estão a identificação das necessidades
imediatas, contínuas e a longo prazo do paciente e o trabalho em conjunto com ele para o atendimento de tais necessidades.
Necessidades básicas do paciente | Hierarquia das necessidades de Maslow
Certas necessidades são primordiais a todos – algumas, mais importantes que outras. Uma vez que uma necessidade essencial é
atendida, as pessoas muitas vezes apresentam outra demanda em um nível mais alto de prioridade. O atendimento por
prioridade reflete a hierarquia das necessidades de Maslow (Figura 1.1).
Maslow classificou as necessidades humanas do seguinte modo: necessidades fisiológicas, segurança e proteção, sociais e de
afeto, estima e autorrespeito e realização pessoal. A necessidade de realização pessoal abrange o desempenho pessoal, o desejo
de conhecer e compreender e a necessidade estética. As necessidades da parte mais baixa da pirâmide permanecem; contudo, a
capacidade de uma pessoa de atender às necessidades da parte mais elevada da pirâmide indica movimento em direção à saúde e
ao bemestar psicológico (Maslow, 1954). Esta hierarquia de necessidades é um arcabouço útil que pode ser aplicado a muitos
modelos de enfermagem para a avaliação dos pontos fortes, limitações e necessidade de intervenções de enfermagem de um
paciente.
SAÚDE
O modo como a saúde é percebida depende de sua definição. A Organização Mundial da Saúde (OMS, 2006) define saúde no
preâmbulo de sua constituição como um “estado de bemestar físico, mental e social completo, e não meramente a ausência de
doenças e enfermidades” (p. 1). Tal definição implica que saúde e doença devem ser entendidas como processos. Teoricamente,
portanto, é possível que um paciente tenha uma doença física e ainda se esforce para ter e talvez apresente saúde em outro
domínio (p. ex., mental, social). Embora comumente citada em todo o mundo, essa definição tem sido criticada por ser muito
utópica – afinal, não é possível alcançar bemestar físico, mental e social pleno (Pender, Murdaugh, & Parsons, 2015).
47. Figura 1.1 Este esquema da hierarquia das necessidades de Maslow mostra como uma pessoa se move considerando a
satisfação de suas necessidades básicas para níveis mais elevados de necessidade, sendo o objetivo final a integração do
funcionamento e da saúde do indivíduo.
Bemestar
O bemestar é definido como equivalente à saúde; envolve a proatividade e a participação em atividades de autocuidado
direcionadas para um estado de bemestar físico, psicológico e espiritual. O conceito de bemestar abrange quatro
componentes: (1) capacidade de realizar o melhor de sua habilidade, (2) capacidade de se ajustar e se adaptar a diferentes
situações, (3) relato da sensação de bemestar e (4) sensação de que “tudo está interligado” e em harmonia (Hood, 2013). Com
isso em mente, os enfermeiros precisam ter como objetivo promover mudanças positivas que sejam direcionadas à saúde e ao
bemestar. A sensação de bemestar tem um aspecto subjetivo que aborda a importância de reconhecer e responder à
individualidade do paciente e à diversidade nos cuidados de saúde e de enfermagem.
Promoção da saúde
Na atualidade, colocase cada vez mais ênfase na saúde, no bemestar, na promoção da saúde e no autocuidado. A saúde é vista
como resultante de um estilo de vida voltado para o bemestar. A promoção da saúde concentrase no potencial de bemestar e
visa a alterações adequadas nos hábitos pessoais, no estilo de vida e no ambiente, de forma a reduzir os riscos e melhorar a saúde
e o bemestar (ver Capítulo 4).
As pessoas estão cada vez mais bem informadas sobre saúde e têm mais interesse e responsabilidade por sua saúde e bem
estar. Programas organizados de orientação para o autocuidado enfatizam a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o
manejo da doença, o autocuidado e o uso colaborativo do sistema de saúde profissional. Sites, grupos de discussão e aplicativos
de mídia social promovem o compartilhamento de experiências e informações sobre o autocuidado com outras pessoas que têm
condições, doenças crônicas ou circunstâncias incapacitantes semelhantes. O advento das tecnologias de computador móvel e
sem fio (p. ex., Fitbit™) e das novas ferramentas de informática (p. ex., Step counts) tiveram o efeito de adaptar as atividades de
promoção da saúde de modo a atender preferências individuais (Pender et al., 2015). Os pesquisadores começaram a incorporar
esses avanços tecnológicos populares, desenvolvendo registros com base na população. Por exemplo, em 2015, mais de 41.000
pessoas consentiram que dados específicos de aplicativos para smartphones pudessem ser usados para estudar os efeitos da
atividade física na saúde cardíaca (Keller, 2015; Stanford University Medicine, 2016).
INFLUÊNCIAS NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE
O sistema de prestação de cuidados de saúde está em constante adaptação às mudanças nas necessidades e expectativas de saúde.
A mudança na demografia da população, as mudanças nos padrões de doenças e bemestar, os avanços tecnológicos e na
genética e a maior ênfase na qualidade dos cuidados de saúde, custos e esforços de reforma têm influenciado a prestação de
cuidados de saúde e de enfermagem.
48. Dados demográficos da população
As mudanças na população em geral estão afetando a necessidade de cuidados de saúde e a sua prestação. O U.S. Bureau of the
Census estima que cerca de 309 milhões de pessoas residam nos EUA (Mackun & Wilson, 2011). Não apenas a população está
aumentando, mas também sua composição está mudando. Com o declínio na taxa de natalidade e a elevação do tempo de vida
da população, há proporcionalmente cada vez menos crianças em idade escolar e mais cidadãos idosos, sendo grande parte do
sexo feminino. Muitas pessoas residem em áreas urbanas com alta densidade demográfica, com migração constante de
membros de minorias étnicas para ambientes urbanos. A pobreza é altamente preocupante. Estimase que mais de 400.000
norteamericanos estejam vivendo em situação de rua, com mais de 1,5 milhão de semteto anualmente. Desse total, 37,2% das
pessoas em situação de rua são provenientes de famílias desabrigadas, que são principalmente chefiadas por mulheres com dois
filhos, e tendem a ser das etnias minoritárias (Substance Abuse and Mental Health Services Administration [SAMHSA], 2011).
Considerações gerontológicas
Tanto o número quanto a proporção de norteamericanos com 65 anos de idade ou mais cresceram substancialmente no século
XX. Em 2013, estimavase que 44,7 milhões de idosos residiam nos EUA; este número deve aumentar para 79,7 milhões até
2040. A taxa de crescimento de todos os idosos continuará a se elevar, sendo maior o crescimento da população hispânica
(Administration on Aging [AoA], 2014).
As necessidades de cuidados de saúde de idosos são complexas e exigem investimentos significativos, tanto profissionais
quanto financeiros. Muitos idosos sofrem de múltiplas condições crônicas, que são agravadas por episódios agudos. As
mulheres mais velhas, cujas condições são frequentemente subdiagnosticadas e subtratadas, são motivo de maior preocupação.
Embora a quantidade de mulheres idosas continue superando a de homens idosos, a quantidade total de homens idosos também
tem aumentado ao longo da última década (Howden & Meyer, 2011) (ver Capítulo 11).
Diversidade cultural
É importante avaliar as diversas características e necessidades de cuidados de saúde e de enfermagem das pessoas de origens
étnicas e culturais variadas. Algumas projeções indicam que, até 2030, as populações raciais e étnicas minoritárias dos EUA
triplicarão. O censo de 2010 classificou cinco raças distintas (branca, negra, asiática, indígena americana e originária do
Havaí/ilhas do Pacífico). A raça asiática mostrou a maior taxa de crescimento desses cinco grupos raciais. Observouse que a
população hispânica, classificada basicamente na raça branca, é responsável por mais da metade do crescimento elevado da
população. Com o aumento da imigração, tanto legal quanto ilegal, esse número poderia se aproximar de 50% até 2030
(Humes, Jones, & Ramerez, 2011). Até meados do século XXI, projetase que ocorrerá o cruzamento maioriaminoria,
significando que a população caucasiana não hispânica irá diminuir proporcionalmente de modo que deixará de incluir a
população majoritária, e outras populações minoritárias étnicas e raciais irão representar coletivamente a maioria de todos os
norteamericanos (Ortman & Guarneri, 2011). Conforme muda a composição cultural da população, é cada vez mais
importante abordar aspectos culturais ao prestar cuidados de saúde. Os pacientes dos diversos grupos socioculturais, além de
trazerem várias crenças, valores e práticas de saúde para a instituição de saúde, também apresentam fatores de risco únicos para
algumas doenças e reações específicas ao tratamento. Esses fatores afetam significativamente as respostas de uma pessoa aos
problemas de saúde ou doenças, aos cuidadores e ao cuidado propriamente dito. A menos que esses fatores sejam avaliados,
compreendidos e respeitados pelos enfermeiros, o atendimento prestado não será efetivo e os resultados de saúde talvez sejam
afetados negativamente (ver Capítulo 7).
Mudanças nos padrões de doença e bemestar
Durante as últimas décadas, os problemas de saúde da população norteamericana mudaram significativamente. As doenças
crônicas – incluindo doenças cardiovasculares, cânceres, diabetes melito e doenças pulmonares crônicas – são responsáveis por
sete das dez principais causas de morte (Centers for Disease Control and Prevention [CDC], 2015). Quase metade dos adultos
vive com uma condição crônica diagnosticada; 60 milhões vivem com duas ou mais (Mereya, Raval & Sambamoorthi, 2015).
Tabagismo, uso abusivo de substâncias psicoativas (p. ex., álcool etílico, drogas ilícitas), atividade física irregular, maus hábitos
alimentares e obesidade se tornaram grandes preocupações de saúde e têm associação a múltiplas condições crônicas, tais como
hipertensão arterial, doença arterial coronariana, diabetes melito e câncer (CDC, 2015).
Com a prevalência do aumento das condições crônicas, os cuidados de saúde são ampliados; inicialmente direcionados à
cura e à erradicação da doença, passam a incluir a promoção da saúde, a prevenção ou o tratamento rápido das exacerbações de
49. doenças crônicas. A enfermagem, que sempre incentivou os pacientes a assumirem o controle de sua saúde e bemestar, tem
papel de destaque no foco atual do manejo de doença crônica e incapacidade (ver Capítulo 9).
Healthy People 2020
As iniciativas Healthy People identificaram metas periódicas importantes que, se alcançadas, poderiam ter grande impacto
sobre a melhora da saúde nos EUA (U.S. Department of Health and Human Services [HHS], 2014). O Healthy People
2020 (HHS, 2014), a mais recente dessas iniciativas, definiu várias metas que visam reduzir ou eliminar a doença, a
incapacidade e a morte prematura de indivíduos e comunidades. Os Leading Health Care Indicators (LHIs) do Healthy People
2020 incluem 26 metas ou indicadores importantes que são organizados em torno de tópicos que visam melhorar o acesso aos
serviços de saúde, melhorar a qualidade ambiental, diminuir as taxas de lesão e violência, abordar os determinantes sociais da
saúde, aprimorar o uso de serviços clínicos preventivos, melhorando os padrões de nutrição e atividade física enquanto
diminuem as taxas de obesidade, de tabagismo e de uso abusivo de substâncias psicoativas, entre outros (HHS, 2014). A adoção
de metas estabelecidas pelos LHIs e de outras reformas nos cuidados de saúde contribuiu para a mudança contínua na
organização e na prestação de cuidados de saúde nos EUA.
Avanços da tecnologia e genética
Os avanços da tecnologia e genética ocorreram rapidamente durante as últimas décadas. Técnicas e dispositivos sofisticados,
como a tecnologia assistida por robôs, revolucionaram os tratamentos, tornando possível a realização de muitos procedimentos
e exames em esquema ambulatorial. Os maiores conhecimento e compreensão da genética e da genômica resultaram na
ampliação do rastreamento, dos exames complementares e dos tratamentos de diversas condições (ver Capítulo 8).
Em janeiro de 2015, o então presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou o lançamento da Precision Medicine Initiative
(PMI), que tem o objetivo ambicioso de alavancar avanços em pesquisa, tecnologia e políticas para desenvolver planos
individualizados de assistência para prevenir e tratar doenças (White House, 2015). A medicina de precisão é possível graças
ao recente desenvolvimento de bancos de dados biológicos (p. ex., sequenciamento do genoma humano), aos avanços
tecnológicos que possibilitam a identificação de características únicas de pessoas (p. ex., genômica, testes de ensaio celular) e
aos sistemas controlados por computador que podem explorar e analisar conjuntos de dados. A meta imediata da medicina de
precisão é focar a prevenção e a cura de cânceres, todavia, há implicações a longo prazo que são promissoras para a prevenção e
o tratamento de muitas outras condições e doenças (Collins & Varmus, 2015).
Informática na saúde
Os sofisticados sistemas de comunicação que conectam a maioria dos países do mundo, com a capacidade de armazenamento,
recuperação e disseminação rápida das informações, têm estimulado avanços na tecnologia da informação em saúde. A
utilização de tecnologia de informação em saúde para melhorar a qualidade, a eficiência ou a prestação de cuidados de saúde é
um campo interdisciplinar de estudo denominado informática na saúde. Exemplos cruciais de avanços recentes da tecnologia
de informação em saúde incluem o sistema de codificação da CID10, o prontuário eletrônico e o uso de telessaúde. É crucial
que os enfermeiros conheçam bem os avanços da tecnologia de informação em saúde e os empreguem de acordo com as
demandas da prática assistencial e da população de pacientes. A iniciativa Technology Informatics Guiding Education Reform
(TIGER) – agora uma subsidiária da Healthcare Information Management Systems Society (HIMSS) – fornece diretrizes e
relatórios de painéis de especialistas para a incorporação da tecnologia de informação em saúde na prática de enfermagem (The
TIGER Initiative Foundation, 2014).
A Classificação Internacional de Doenças (CID) (International Classification of Diseases (ICD) (WHO, 2016) lançou sua
décima edição para uso nos EUA em 2015. A CID10 atribui quase 70.000 códigos a doenças e condições. O Centers for
Medicare and Medicaid Services (CMS) (2015) e a maioria dos outros programas de segurança de saúde exigem a utilização
dos códigos da CID10 quando do reembolso da prestação de serviços de saúde. Esse sistema possibilita uma nomenclatura em
comum e a determinação da incidência e da prevalência de várias condições e doenças em todo o planeta. O CMS (2016)
também exige que os profissionais de saúde e os sistemas de saúde usem prontuários eletrônicos. Sua norma final para o estágio
3 do Electronic Health Record (EHR) Incentive Program exigia que, até 2018, os profissionais de saúde usassem prontuários
eletrônicos sob pena de redução dos reembolsos.
Além desses avanços da tecnologia de informação em saúde, a telessaúde, que utiliza tecnologia para prestar cuidados de
saúde, informações em saúde ou educação de saúde a distância, está sendo empregada por profissionais de saúde e sistemas de
prestação de cuidados cada vez mais frequentemente. Os serviços de atendimento domiciliar, em especial, utilizam a telessaúde
para elaborar planos de assistência mais individualizados para os pacientes (ver Boxe 1.1, Perfil de pesquisa de enfermagem).
50. Uma das aplicações de telessaúde é empregar comunicação em tempo real, caracterizada pela troca de informações entre as
pessoas em dado momento. Por exemplo, por meio de uma webcam, um enfermeiro em uma unidade de saúde na região rural
pode solicitar o parecer de um especialista sobre a condição de um paciente. Outra aplicação de telessaúde é a técnica de store
andforward, caracterizada pela transmissão de imagens digitais que podem ser recuperadas e revisadas posteriormente (HHS,
2016b).
Boxe 1.1
Perfil de pesquisa de enfermagem
Serviços de atendimento domiciliar
Radhakrishnan, K., Jacelon, C. S., Bigelow, C. et al. (2013). Association of comorbidities with home care
service utilization of patients with heart failure while receiving telehealth. Journal of Cardiovascular
Nursing, 28(3), 216227.
Finalidade
Pacientes com insuficiência cardíaca frequentemente têm distúrbios e doenças concomitantes. O
telessaúde está sendo mais frequentemente utilizado por enfermeiros que atuam em atendimento
domiciliar para prestar atendimento a pacientes com insuficiência cardíaca, porque possibilita reduzir o
número de visitas presenciais sem diminuir a qualidade dos cuidados prestados. As metas desse estudo
eram identificar as comorbidades mais comumente relatadas pelos pacientes com insuficiência cardíaca
que recebem serviços de telessaúde e reconhecer as características dos pacientes com insuficiência
cardíaca que mais provavelmente não fariam adesão aos serviços de telessaúde.
Metodologia
Foi utilizada uma metodologia correlacional descritiva que analisou dados obtidos de revisões
retrospectivas de prontuários. Os prontuários de pacientes com insuficiência cardíaca que usaram um
programa de telessaúde associado a um serviço de atendimento domiciliar na Nova Inglaterra entre os
anos 2008 e 2010 eram elegíveis para a pesquisa, desde que os pacientes tivessem um diagnóstico
primário de insuficiência cardíaca, fossem receptores de Medicare e não tivessem doença de Alzheimer
concomitante, feridas extensas ou fraturas concomitantes ou cirurgia recente (N = 403).
Achados
A amostra era majoritariamente branca (94%), com mais de 75 anos de idade (70%), do sexo feminino
(55%), urbana (79%) e residia com outras pessoas (69%). Os contatos da enfermagem eram, em
média, de quase 10 visitas de telessaúde. A análise de regressão logística identificou que os pacientes
com insuficiência cardíaca que mais provavelmente usam telessaúde apresentavam com mais
frequência ansiedade, queixas musculoesqueléticas (p. ex., osteoartrite), depressão, eventos cardíacos
agudos (p. ex., arritmias) ou anemia (p < 0,05). As variáveis comórbidas significativamente associadas à
saída do programa de telessaúde incluíram distúrbio renal, câncer e depressão (p < 0,05).
Implicações para a enfermagem
Os resultados desse estudo sugerem que os pacientes com insuficiência cardíaca que precisam de
acompanhamento mais frequente de telessaúde incluem aqueles com ansiedade, distúrbios muscu
loesqueléticos, depressão, eventos cardíacos agudos recentes e anemia. Os pacientes sob risco de
desistir de um programa de telessaúde são aqueles com distúrbio renal, câncer e depressão
concomitantes. O reconhecimento das complicações comórbidas que exigem intervenções mais
frequentes de telessaúde ou do risco de saída do programa de telessaúde pode ajudar o enfermeiro de
51. atendimento domiciliar a elaborar planos de cuidados que mais bem se ajustem às demandas dos
pacientes com insuficiência cardíaca que recebem serviços de telessaúde.
QUALIDADE, SEGURANÇA E PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS
Na virada do milênio, o Institute of Medicine (IOM (2000) relatou uma degradação alarmante no controle da qualidade no
sistema de saúde norteamericano. O relatório To Err Is Human: Building a Safer Health System (2000) do IOM observou que
cerca de 100 mil norteamericanos morreram por ano em decorrência de erros evitáveis nos hospitais e sofreram muitas outras
lesões não fatais pelos erros. Um relatório posterior do IOM, Crossing the Quality Chasm: A New Health System for the 21st
Century (2001), descreveu um sistema de saúde fragmentado e ineficiente, rico em injustiças e inacessível. Vislumbrou um
sistema de saúde reformulado baseado em evidências e orientado para sistemas. Propôs seis objetivos para melhora, incluindo
garantir que o atendimento ao paciente seja seguro, efetivo, centrado no paciente, oportuno, eficiente e equitativo (IOM, 2001).
As seções a seguir descrevem uma série de leis, disposições e práticas recentes que visam melhorar a qualidade e a segurança e
garantir o uso de práticas baseadas em evidências dentro do sistema de saúde norteamericano.
The Patient Protection and Affordable Care Act
The Patient Protection and Affordable Care Act (ACA), tornado lei tem 2010, visa reformar o sistema de saúde de tal forma que
todos os norteamericanos tenham acesso a cuidados de saúde aceitáveis e de boa qualidade. A meta do ACA é melhorar o
acesso a programas de saúde inovadores e preventivos e terapias, além de expandir a cobertura do seguro. Cláusulas cruciais do
ACA incluem expansão da cobertura do seguro para adultos com até 26 anos de idade no plano de saúde dos pais, eliminação de
limites de idade na cobertura dos benefícios, eliminação de rescisões arbitrárias da cobertura do seguro e retirada de barreiras
ao uso de serviços de emergência. O ACA busca estabelecer um sistema de saúde mais equilibrado e equitativo (HHS, 2016a).
Pagamento por desempenho
Como resultado dos relatórios históricos do IOM (IOM, 2000; IOM, 2001) já mencionados, e por causa de disposições no ACA
(HHS, 2016a), o cenário dos cuidados de saúde está mudando rapidamente para garantir que sejam estabelecidos padrões de
qualidade. Podese então comunicar publicamente aos consumidores de cuidados de saúde se os profissionais ou sistemas de
saúde atendem ou não a esses padrões. Muitas companhias de seguros de saúde estão adotando medidas de pagamento por
desempenho, também conhecido como pagamento por performance. O pagamento por desempenho é um modelo de seguro
de saúde que reembolsa grupos de profissionais, hospitais e instituições de saúde que atendam ou excedam parâmetros que
demonstrem que os cuidados e os tratamentos prestados tenham bom custobenefício e sejam da melhor qualidade. Do mesmo
modo, essas mesmas companhias de seguro podem se recusar a reembolsar cuidados ou tratamentos que não atendam a um
parâmetro de qualidade predeterminado ou ao cuidado necessário por causa de algum erro de um funcionário (ou seja,
iatrogênico).
Iniciativas de melhores práticas da Joint Commission
A Joint Commission é uma organização sem fins lucrativos que credencia hospitais e instituições de saúde. Ao longo da última
década, tem atualizado e publicado anualmente suas metas nacionais de segurança do paciente: National Patient Safety Goals
(NPSGs). As NPSGs específicas incluem áreas de preocupação com a segurança do paciente que, se corrigidas, podem ter o
impacto mais positivo sobre a melhora no atendimento ao paciente e em seus resultados. As NPSGs recentemente adotadas
concentramse na identificação adequada dos pacientes, na melhor comunicação pessoal, no uso seguro de medicamentos e
alarmes, na prevenção de infecções, na identificação de riscos de segurança ao paciente e na prevenção de erros relacionados
com a cirurgia (Joint Commission, 2016a). Cada NPSG tem implicações para examinar e, talvez, mudar e melhorar as práticas
de enfermagem. Além disso, a Joint Commission oferece soluções práticas baseadas em evidências para essas NPSGs.
Uma prática baseada em evidências (PBE) é a melhor conduta derivada de estudos de pesquisa válidos e confiáveis que
também consideram instituição de saúde, preferências e valores do paciente e avaliação clínica. A facilitação da PBE envolve a
identificação e a avaliação da literatura atual e dos achados das pesquisas e, em seguida, a incorporação desses achados ao
cuidado do paciente, de modo a garantir sua qualidade (Melnyk & FineoutOverholt, 2014).
Além das NPSGs, a Joint Commission, em cooperação com o CMS, desenvolveu um conjunto de medidas de desempenho
para os hospitais, chamadas de medidas centrais. Tais medidas são usadas para avaliar a qualidade da assistência de um hospital
a seus pacientes admitidos para tratamento de uma doença específica (p. ex., insuficiência cardíaca) ou que precisam de um
determinado tratamento (p. ex., imunização) em comparação com as diretrizes baseadas em evidências e padrões de
atendimento. Os padrões de referência de qualidade são usados para comparar o cuidado ou o tratamento que os pacientes
52. •
•
•
recebem com os padrões de melhores práticas (Joint Commission, 2016b). Assim, calculase e relatase a porcentagem dos
pacientes que receberam o melhor atendimento ou tratamento em determinado hospital, para que essa instituição possa aplicar
esses resultados para continuar a melhorar os processos e o desempenho, até que atendam de modo uniforme às normas de boas
práticas em 100% das vezes.
Satisfação dos pacientes | Um parâmetro de qualidade
A satisfação dos pacientes com os cuidados que recebem enquanto hospitalizados também é um parâmetro de qualidade
importante. O CMS, em parceria com a Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ), lançou a pesquisa Hospital
Consumer Assessment of Healthcare Providers and Systems (HCAHPS) – tratase de uma pesquisa administrada a uma
amostra aleatória de pacientes recentemente hospitalizados no prazo de 6 semanas depois da alta. A maioria dos itens da
pesquisa HCAHPS avalia a satisfação do paciente com a qualidade dos cuidados de enfermagem que recebem, incluindo a sua
satisfação com a comunicação com o enfermeiro, a capacidade de resposta da equipe do hospital, a tranquilidade do ambiente, o
manejo da dor, a comunicação sobre seus medicamentos e as informações que recebem na alta. Os pacientes que receberam alta
também são convidados a fornecer uma avaliação geral do hospital e informar se o recomendariam a outros pacientes. As
pontuações do HCAHPS dos hospitais são calculadas e divulgadas publicamente no site do HCAHPS (CAHPS Hospital
Survey, 2015).
Meta tripla de sistemas de saúde efetivos
O Institute for Healthcare Improvement (IHI) é uma organização sem fins lucrativos que preconiza que sistemas de saúde
efetivos precisam realizar o seguinte (Stiefel & Nolan, 2012):
Melhorar a saúde da população
Melhorar a experiência do atendimento do paciente
Reduzir os custos per capita.
Nesse modelo, para os pacientes sentirem que receberam cuidados excelentes, é necessário que eles acreditem que o
atendimento foi seguro, efetivo, centrado no paciente, oportuno, eficiente e equitativo, refletindo o relatório Crossing the
Quality Chasm do IOM (IOM, 2001).
Teste de ciclo rápido | Modelo para melhorar a qualidade
A credibilidade dos métodos de melhora da qualidade do IHI encorajou os hospitais a modificar os processos de
aprimoramento de qualidade e as práticas de atendimento. Por exemplo, muitos hospitais têm adotado o modelo de mudança do
IHI (também chamado de modelo de teste de ciclo rápido) para integrar mais rapidamente processos que comprovadamente
melhorem o desempenho. Os princípios e as etapas que norteiam o Modelo para Melhora são apresentados no Boxe 1.2 (IHI,
2016a). Esse modelo é comumente usado por enfermeiros e outros profissionais de saúde para monitorar os processos de
melhora na qualidade e no desempenho em hospitais norteamericanos.
Pacotes de medidas da prática baseada em evidências
O IHI desenvolveu inúmeros conjuntos de séries de PBE de rápida implementação para uso por hospitais. Esses pacotes de
medidas (bundles) incluem uma série de três a cinco PBE que, quando implementadas adequadamente, conseguem melhorar
de modo mensurável os resultados dos pacientes. Muitas dessas práticas estão dentro do âmbito da prática independente de
enfermagem. Por exemplo, o bundle da ventilação mecânica do IHI defende que se deve elevar a cabeceira do leito e prestar
higiene bucal usando clorexidina a todos os pacientes em ventilação mecânica (IHI, 2016b; ver Capítulo 23).
As ferramentas de PBE utilizadas para o planejamento da assistência ao paciente podem incluir não apenas os pacotes de
medidas (bundles), mas também diretrizes de prática clínica, algoritmos, mapas de cuidado, planos de ação multidisciplinares
(PAM) e percursos clínicos. Essas ferramentas são usadas para que os pacientes alcancem resultados predeterminados. Os
algoritmos são mais frequentemente utilizados em situações agudas para determinar um tratamento específico com base em
informações ou nas respostas do paciente. Mapas de cuidado, diretrizes de prática clínica e PAM (a mais detalhada dessas
ferramentas) ajudam a facilitar a coordenação dos cuidados e as orientações ao longo de toda a internação e após a alta. O
enfermeiro que presta cuidados diretos tem papel importante no desenvolvimento e uso dessas ferramentas durante a sua
participação na pesquisa da literatura e, depois, desenvolvimento, guia, implementação e revisão dessas ferramentas, quando
necessário.
TeamSTEPPS
53. Team Strategies and Tools to Enhance Performance and Patient Safety (TeamSTEPPS) é um programa baseado em evidências
que treina os profissionais de saúde para alcançar melhores habilidades de trabalho em equipe e comunicação. Baseiase na
pressuposição de que, se o trabalho em equipe melhora, a qualidade e a segurança também aumentarão (AHRQ, 2015). A
premissa subjacente ao desenvolvimento das TeamSTEPPS é que equipes que treinam juntas cometem menos erros. Assim, as
TeamSTEPPS desenvolveram competências de trabalho de equipe a partir de quatro habilidades que podem ser ensinadas e
aprendidas, incluindo comunicação, liderança, monitoramento da situação e suporte mútuo. As equipes que se tornam
competentes demonstram conhecimento de um modelo mental compartilhado, atitudes de confiança mútua e orientação de
equipe. Além disso, demonstram desempenho adaptável, acurado, produtivo, eficiente e seguro (AHRQ, 2013). O programa
TeamSTEPPS inclui ferramentas que podem ser utilizadas pelos membros das equipes para otimizar uma determinada
competência. Um exemplo comumente empregado de uma dessas ferramentas é o formato SBAR para comunicação de
informações críticas. SBAR é um acrônimo que inclui os seguintes componentes:
Boxe 1.2
Modelo para melhora (conhecido como teste de ciclo rápido)
Formar a equipe
Incluir as pessoas certas na equipe é fundamental para que haja a melhora. As equipes variam em
tamanho e composição. Cada organização constrói equipes que atendam às suas próprias
necessidades.
Definir metas
A melhora requer a definição de metas. A meta deve ser estipulada em um período de tempo específico
e ser mensurável; também deve definir a população específica de pacientes ou outros sistemas que
serão afetados.
Estabelecer medidas
54. •
•
•
•
•
As equipes usam medidas quantitativas para determinar se uma mudança específica realmente
proporciona melhora.
Selecionar mudanças
As ideias para mudanças podem vir de informações daqueles que trabalham no sistema, de conceitos
de mudança ou de outras técnicas de pensamento criativo, ou por meio de experiências de outras
pessoas que obtiveram melhora.
Testar as mudanças
O ciclo PlanejarFazerVerificarAgir (PlanDoStudyAct, PDSA) é uma abreviação para testar uma
mudança no local real de uso – planejandoa, experimentandoa, observando seus resultados e agindo
sobre o que foi aprendido. É o método científico adaptado para a aprendizagem orientada à ação (ver
figura à direita).
Implantar as mudanças
Depois de testar uma mudança em pequena escala, aprender com cada teste e refinar a mudança ao
longo de vários ciclos PDCA, a equipe pode implantar a mudança em uma escala mais ampla – por
exemplo, em uma populaçãopiloto inteira ou em uma unidade inteira.
Disseminar as mudanças
Depois da implantação bemsucedida de uma mudança ou de um pacote de mudanças a uma
populaçãopiloto ou a uma unidade inteira, a equipe pode disseminar as mudanças para outras partes da
organização ou a outras organizações.
Reproduzido, com autorização, de Institute for Healthcare Improvement. (2016a). Science of improvement:
How to improve. Extraído em 5/3/2016
de: www.ihi.org/resources/Pages/HowtoImprove/ScienceofImprovementHowtoImprove.aspx
S – Situação – O que está acontecendo com o paciente?
B – Background – Qual é a história clínica ou o contexto clínico?
A – Avaliação – Qual é o provável problema?
R – Recomendação – O que farei para corrigir isso?
A Figura 1.2 mostra a estrutura e o modelo de competências TeamSTEPPS 2.0.
Orientação de qualidade e segurança para enfermeiros
O projeto Orientação de Qualidade e Segurança para Enfermeiros (QSEN; do inglês, Quality and Safety Education for
Nurses) foi inicialmente financiado pela entidade sem fins lucrativos Robert Wood Johnson Foundation (RWJF) para
desenvolver currículos que preparem os futuros enfermeiros com os conhecimentos, as habilidades e as atitudes necessários
para melhorar continuamente a qualidade e a segurança do sistema de saúde. Em particular, os enfermeiros orientados sob os
conceitos do QSEN demonstram os conhecimentos, as habilidades e as atitudes consoantes com a competência no cuidado
centrado no paciente, trabalho em equipe e colaboração, PBE, melhora da qualidade, segurança e informática (QSEN, 2014).
A Tabela 1.1 destaca a definição do QSEN de segurança e conhecimentos, habilidades e atitudes associados.
PRÁTICA PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NO ATUAL SISTEMA DE SAÚDE
Tanto os enfermeiros recémformados quanto aqueles com formação avançada que trabalham em ambientes altamente
especializados se envolvem na prática da enfermagem. A ANA (2015b, p. 2) observa que a profissão de enfermagem tem um
âmbito de prática que engloba a prática geral e de especialidades: “A profundidade e a amplitude em que cada enfermeiro e
enfermeiros de prática avançada exercem a extensão completa da prática de enfermagem dependem de sua formação,
experiência, função e da população atendida”. A ANA (2015b, pp. 79) também identifica os seguintes princípios
característicos de toda a prática de enfermagem:
O cuidado e a saúde são o foco da prática do enfermeiro
55. •
•
•
•
A prática da enfermagem é individualizada
Enfermeiros utilizam o processo de enfermagem para planejar e prestar atendimento individualizado aos consumidores de
cuidados de saúde (ver Capítulo 2)
Enfermeiros coordenam os cuidados estabelecendo parcerias
Há forte ligação entre o ambiente de trabalho e a capacidade do enfermeiro de prestar cuidados de saúde de qualidade e
alcançar resultados ideais.
Figura 1.2 Estrutura e competências do TeamSTEPPS 2.0. Há cinco princípioschave. Fundamentase na estrutura da equipe e
em quatro habilidades que podem ser ensinadas e aprendidas: comunicação, liderança, monitoramento de situação e suporte
mútuo. As setas mostram uma interrelação dinâmica e bidirecional entre as quatro habilidades e os desfechos relacionados com
a equipe. A interação dos desfechos e das habilidades é a base de uma equipe que aspira prestar cuidados seguros e de boa
qualidade e aprimoramento da qualidade de suporte. Envolvendo as quatro habilidades, está a estrutura da equipe que atende
pacientes, representando não apenas o paciente e os cuidados diretos, mas também as pessoas que têm papel de suporte no
sistema de prestação de cuidados de saúde. De Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ). (2013). Pocket guide:
TeamSTEPPS 2.0: Team strategies & tools to enhance performance and patient safety. Rockville, MD: Author, AHRQ Pub. No. 14
00012. Reproduzida com autorização.
Tabela 1.1 Definição de segurança e conhecimentos, habilidades e atitudes da orientação de qualidade e segurança para
enfermeiros (QSEN) para estudantes de enfermagem prélicenciamento.
Segurança
Definição: minimizar o risco de lesão para os pacientes e profissionais de saúde por meio de efetividade do
sistema e desempenho individual.
Conhecimento Habilidades Atitudes
Examinar os fatores humanos e
outros princípios de segurança
básicos, bem como as práticas
inseguras comumente usadas (p.
ex., soluções alternativas e
abreviaturas nas prescrições)
Demonstrar o uso efetivo de
tecnologia e práticas
padronizadas que apoiem a
segurança e a qualidade
Demonstrar uso efetivo de
estratégias para reduzir o risco de
Valorizar as contribuições de
padronização/confiabilidade
para a segurança
Levar em conta os limites
cognitivos e físicos do
desempenho humano
56. •
•
•
•
•
•
Descrever os benefícios e as
limitações de algumas tecnologias
que reforçam a segurança (p. ex.,
códigos de barra, Computer
Provider Order Entry [CPOE],
bombas de infusão e
alertas/alarmes automáticos)
Discutir estratégias efetivas para
reduzir a dependência da
memória
lesão para si mesmo ou para
outras pessoas
Usar estratégias apropriadas para
reduzir a dependência da
memória (p. ex., promovendo
funções, listas de conferência)
Delinear as categorias gerais de
erros e perigos na prestação de
cuidados
Descrever fatores que criam uma
cultura de segurança (p. ex.,
estratégias de comunicação
franca e sistemas de relato de
erro da organização)
Comunicar observações ou
preocupações relacionadas com
perigos e erros aos pacientes,
familiares e equipe de saúde
Usar os sistemas de relato de erro
da organização para informar
erros e quase erros
Valorizar a própria atuação na
prevenção de erros
Descrever os processos usados na
compreensão das causas de erro
e alocação de responsabilidade e
prestação de contas (p. ex.,
análise da causa raiz e análise
dos efeitos do insucesso)
Participar de modo apropriado na
análise de erros e elaboração de
aprimoramentos do sistema
Engajarse na análise da causa raiz
em vez de atribuir culpa quando
ocorrem erros ou quase erros
Valorizar a vigilância e o
monitoramento (mesmo do
próprio desempenho em
atividades de cuidado) pelos
pacientes, familiares e
outros membros da equipe
de saúde
Discutir o impacto potencial e
verdadeiro de recursos de
segurança do paciente, iniciativas
e regulação em nível nacional
Usar recursos de segurança
nacionais para seu
desenvolvimento profissional e
focar a atenção na segurança em
ambientes de atendimento de
saúde
Valorizar a relação entre
campanhas de segurança
nacionais e implementação
nas unidades de
atendimento e em outros
locais de prestação de
cuidados
Reproduzida, com autorização, de Cronenwett L, Sherwood G, Barnsteiner J, et al. (2007). Quality and safety
education for nurses. Nursing Outlook, 55(3), 122131; QSEN Institute & Frances Payne Bolton School of
Nursing, Case Western Reserve University (2014). Competencies: Prelicensure KSAs. Retirada em 5/3/2016
de: qsen.org/competencies/prelicensureksas/#safety.
A profissão de enfermagem tem um órgão disciplinar de conhecimento, orientação e prática especializada (ANA, 2015b);
contrato social (ANA, 2010; Fowler, 2015); e código de ética (ANA, 2015a). Nos EUA, os Nursing’s Standards of Practice
descrevem competências básicas na prestação de cuidados de enfermagem utilizando o processo de enfermagem (ver Capítulo
2), enquanto os Standards of Professional Perfomance descrevem as expectativas para as competências comportamentais
(ANA, 2015b, pp. 56), de modo que o enfermeiro:
Atue de modo ético
Atue de modo que seja congruente com a diversidade cultural e os princípios de inclusão
Comuniquese efetivamente em todas as áreas de prática
Colabore com os consumidores de serviços de saúde e outros na condução da prática de enfermagem
Demonstre liderança no ambiente da prática profissional e na profissão
Busque conhecimento e competência que reflitam os padrões de prática de enfermagem atuais e promovam o pensamento
orientado para o futuro