1) O documento fornece instruções para um projeto de pesquisa sobre povos e culturas do mundo que alunos devem realizar. Os alunos serão divididos em grupos e cada grupo escolherá um povo de um continente diferente para pesquisar sobre sua localização, etnia, língua, religião, costumes, técnicas e patrimônio cultural e artístico.
2) Os trabalhos serão apresentados em PowerPoint e avaliados com base na estrutura, clareza da linguagem, rigor científico, apresentação est
2. EB 2, 3 de Colares
Ano lectivo 2009-10
Geografia – 8º ano
Guião de Trabalho
Repórteres Geográficos
Deixo-vos o seguinte desafio: “POVOS E CULTURAS DO MUNDO”.
O que devem fazer?
1- Cada grupo de trabalho escolhe um povo de um continente diferente e irá pesquisar em
revistas, jornais, livros… sobre os seguintes dados:
Localização;
Etnia;
Língua;
Religião;
Costumes;
Técnicas;
Património Cultural e Artístico.
2- Combinar antecipadamente com a professora o povo/cultura escolhido e os elementos do
grupo.
3- O trabalho deverá conter uma fotografia que seja representativa do povo/cultura.
4- Preparar a apresentação em PowerPoint desse tema à turma, de forma sucinta e clara, pelos 4
alunos. A apresentação não deverá exceder os 15 minutos.
Notas:
- Grupos de trabalho: 4 alunos.
- Data de Entrega: 19 Novembro em suporte informático (Word) através da Plataforma Moodle.
- Calendarização das apresentações à turma: última semana do 1º período.
- Tempo para a apresentação: até 15 minutos.
3. Como vão ser avaliados?
Parâmetros de avaliação do trabalho
Estrutura do Clareza e Rigor Apresentação Espírito Adequação
trabalho adequação da científico estética crítico do tema à
linguagem disciplina
* Trabalho bem * Utilização de * Apresentação * Capacidade
organizado e com * Expressão escrita conceitos criativa e apelativa de identificar os * O tema insere-
uma sequência correcta geográficos aspectos se nos
correcta * Utilização de vocabulário positivos e os conteúdos da
geográfico adequado aspectos a disciplina
melhorar
Alguns links úteis para a vossa pesquisa:
GERAL:
http://www.rituais.com/Paginas_I/Povos_e_Culturas.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_ethnic_groups
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Grupos_%C3%A9tnicos
América:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_dos_nativos_americanos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Povos_americanos
África:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tuaregues
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grupos_%C3%A9tnicos_do_Gab%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Khoisan
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Povos_africanos
Ásia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_dos_grupos_%C3%A9tnicos_chineses
http://pt.wikipedia.org/wiki/Curdos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Povos_asi%C3%A1ticos
Europa:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Povos_da_Europa
Oceânia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Povos_da_Oceania
O nosso grupo de trabalho é:_______________________________________________________
O dia da apresentação é:_____________________________
Prof:Ana Tiago
6. 1- Beduínos;
2- Quem são;
3- Cultura dos Beduínos;
4- Religião e organização Politica;
5- Algumas imagens dos Beduínos;
6- Conclusão;
7. Os Beduínos são um povo nómada que vive nos desertos do Oriente Médio
e do norte da África. Os beduínos representam cerca de 10% dos habitantes
do Oriente Médio e têm o nome derivado das palavras árabes al bedu
("habitantes das terras abertas") ou al beit ("povo da tenda"). O mais
provável é que essa cultura tenha surgido ainda na Antiguidade, no norte da
actual Arábia Saudita. A partir do século VII, porém, quando os árabes
conquistaram o norte da África, os beduínos se dispersaram também nesse
continente. Na Arábia, onde sempre viveram os grupos principais, as
difíceis condições de vida no deserto geraram conflitos pelo uso de poços
de água e pastagens, levando bandos de beduínos a eventuais ataques a
caravanas e outras formas de roubo contra vizinhos e forasteiros. Após a
Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o estilo de vida desse povo
começou a entrar em decadência. Submetidos ao controle dos governos dos
países onde viviam, eles passaram a enfrentar dificuldades. O número de
beduínos diminuiu e hoje o estilo de vida deles é cada vez mais sedentário.
Entretanto, a fervorosa adesão ao islamismo e o carácter tribal das
sociedades permanece. Cada grupo reúne várias famílias sob a liderança
máxima de um chefe hereditário, conhecido como "xeque". As várias tribos
também têm estatuto diferente. Algumas são consideradas "nobres", porque
teriam importantes ancestrais. Outras, "sem ancestrais", servem às de maior
status, com seus membros actuando como artesãos, ferreiros, artistas ou
fazendo outros tipos de trabalho.
8. Quem são:
Os beduínos são povos árabes que vivem no deserto, principalmente,
nas regiões da Síria, Iraque, Jordânia, Egipto e Arábia Saudita. Os
beduínos compõem 10% da população do Oriente Médio.
Cultura dos beduínos:
Os beduínos são, em sua grande maioria, nómadas, ou seja, não
possuem habitação fixa. Vivem se deslocando de região para região
para praticar o comércio e o pastoreio. Como moradia provisória,
montam tendas feitas de pele de cabras, tecidos e fibras vegetais.
Utilizam o camelo como principal meio de transporte de
mercadorias.
Alguns grupos de beduínos que vivem no norte do continente
africano possuem vida sedentária (com habitação fixa). Estes, vivem
da agricultura e da criação de animais (camelos, cabras, ovelhas,
cavalos).
Religião e organização política:
A grande maioria dos beduínos é integrante da religião islâmica. O
sistema político deste grupo baseia-se na unidade familiar extensa,
de ordem patriarcal. O grupo é comandado por um líder governante
chamado de xeque.
10. Ficamos a saber que os Beduínos são um povo nómada que vive no Oriente
Conclusão:
Médio e no sul de África. Os Beduínos são conhecidos por: “Povo da
tenda” e por “habitantes das terras abertas”. O número de beduínos
diminuiu. Entretanto, a fervorosa adesão ao islamismo e o carácter tribal
das sociedades permanece. Cada grupo reúne várias famílias sob a
liderança máxima de um chefe hereditário, conhecido como "xeque". As
várias tribos também têm estatuto diferente. Algumas são consideradas
"nobres", porque teriam importantes ancestrais. Outras, "sem ancestrais",
servem às de maior status, com seus membros actuando como artesãos,
ferreiros, artistas ou fazendo outros tipos de trabalho.
11. A sociedade Egípcia emergiu no nordeste do continente Africano.
O Egipto localiza-se a sul do mar mediterrâneo, a oeste do deserto da líbia
e a este do deserto da Arábia. O rio mais extenso do mundo intitula-se por
Nilo que se situa precisamente no Egipto.
Figura 1: Rio Nilo
A civilização egípcia foi umas das primeiras grandes civilizações da
Humanidade. Esta civilização, manteve a sua existência, uma continuidade
nas suas formas políticas e artísticas, literárias e religiosas.
Como era a sociedade Egípcia?
O Egipto era governado por um faraó, considerado por todos um Deus vivo,
filho do Deus-sol Amon Ré. O seu poder era considerado um poder
sacralizado.
Pirâmide:
Faraó
Família do Faraó
Sacerdotes
Escribas
Camponeses e Artesãos
Escravos
Privilegiados: Faraó e família, Sacerdotes e Escribas
Não privilegiados: Camponeses/Artesãos e Escravos
A religião Egípcia:
Os Egípcios eram um povo extremamente religioso. Estes acreditavam na
existência de vários deuses, isto é, eram politeístas. Deuses mais
importantes:
12. Amon-Ré: Deus do sol;
Osíris: Deus da terra;
Ísis: O deus falcão;
Anúbis: Deus dos Defuntos;
Hórus: Deus da protecção.
A arte Egípcia
A arquitectura era:
Essencialmente Grandiosa
Destinava-se a glorificar os deuses
Nota:
As três grandes pirâmides do vale de guiza,
foram construídas para albergarem os túmulos
dos faraós:
Khufu, Khafré e Menkauré .
A pintura e a escultura era:
Colossal, Solene e rígida;
Expressiva e realista;
Lei da frontalidade;
Artes decorativas.
Nota (lei da frontalidade)
Eram esculpidas para serem vistas de
frente. Apesar de todos estes
convencionalismos, possuem uma
assinalável qualidade, pela sua beleza.
Os seus costumes:
Como todos sabem, para alem da escrita dos egípcios (hieroglífica), eles
também tinham outros costumes tais como:
Arte: escultura, pintura e arquitectura;
13. Agricultura;
Pesca;
Escravos: passavam a maior parte do tempo a trabalhar nas
construções
Figura 3-imagem representante do
trabalho
Trabalho Realizado Por: Rafael Sequeira nº16 8ºA e Tiago Campos
nº22 8ºA
Fontes: Wikipédia, Livro de História 7º ano e Enciclopédia do mundo
14. Geografia
Os Esquimós
Trabalho realizado por:
João Rodrigues nº10
Leonardo Varela nº 11
Sebastião Silva nº20
Tomás Graça nº 2
16. Introdução
O tema que escolhemos para realizar este trabalho foi “Os esquimós”.
Escolhemos este povo porque o achamos muito interessante e nos
despertou interesse.
Com este trabalho pretendemos ficar a conhecer melhor os esquimós,
procurando saber como se caracterizam, onde se localizam, qual é a sua
etnia, língua, religião, quais são os seus costumes e técnicas e qual é o seu
património cultural e artístico.
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17. Caracterização
A palavra “esquimó”, adoptada pelos brancos, vem da língua dos índios
Cree e significa “Comedor de carne crua.” Contudo, os esquimós chamam-se
a si próprios inuit, que significa “gente.”
Os esquimós são um povo indígena de pele amarela, cabelos pretos, olhos
oblíquos e cílios pesados, para proteger os olhos do brilho do Sol que é
reflectido no gelo.
Possuem uma estatura baixa, membros curtos e corpos robustos,
permitindo-lhes assim conservar mais o calor. Os homens medem em média
1.60m e as mulheres 1.50m.
Os esquimós não formam nem pertencem a nenhuma nação. São por
natureza um povo nómada. Os esquimós são solidários, acolhedores e
pacíficos.
A sua civilização baseia-se na família patriarcal e poligâmica, em que o
homem pode ter mais do que uma mulher, dependendo da sua riqueza.
Fig.1 – Esquimós
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18. Localização
Os esquimós vivem nas regiões árcticas e subárcticas do Canadá, da
Gronelândia, Alasca e Sibéria. O seu território engloba o extremo nordeste
da Sibéria, as ilhas do Mar de Bering, o litoral continental do Alasca, a
costa continental norte canadense, algumas ilhas do norte do Canadá,
grande parte da costa oeste e partes da costa leste da Gronelândia.
As regiões povoadas pelos esquimós são das mais frias e das que
possuem as piores condições de vida do mundo. Os Invernos são longos e
frios e os Verões curtos e frescos. Nos meses mais frios, as temperaturas
variam entre os 29ºC negativos e os 34ºC negativos. Os lagos e os rios
ficam cobertos de gelo durante nove meses por ano.
A zona de terra firme do Árctico é composta por imensas planícies, que
se chamam tundras. Durante o Verão, a parte superior da tundra
descongela-se e então, surgem, pântanos, charcos e brejos. A terra cobre-se
de líquenes, musgos, arbustos e flores silvestres.
Fig.2 – Regiões habitadas pelos esquimós
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19. Etnia
Os esquimós dividem-se em dois grandes grupos, que são: os inuit e os Yupik.
Os Inuit são etnias que habitam nas regiões do Norte do Alasca, Canadá e
Gronelândia.
Os Yupik são etnias que habitam nas regiões do Alasca e da Sibéria.
Língua
A língua dos esquimós é o inuctitut. Esta língua pertence à família
esquimó-aleutiana de línguas. As línguas esquimó-aleutianas ou línguas
inuit-aleutianas, são uma família de idiomas falados na Gronelândia, no
Norte do Canadá, no Alasca e em algumas partes da Sibéria. Os esquimós
têm uma língua própria, que se divide em dialectos idênticos, que só têm
substantivos e verbos.
O inuctitut é falado por cerca de 30.000 pessoas no mundo.
Religião
Os esquimós acreditam que a natureza é controlada por espíritos
poderosos. Eles crêem na existência de seres superiores em que não é
necessário prestar culto nem fazer orações.
Para eles, as crianças são muito importantes, porque segundo as suas
crenças, elas são as reencarnações dos seus antepassados.
Os esquimós não têm nenhuma palavra para designar Deus.
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20. Os costumes
Os esquimós vivem em grupos distintos e utilizam o seu próprio dialecto,
tradições e maneira de viver.
Os costumes do povo esquimó são passados de geração em geração,
incluindo as técnicas de caça e os comportamentos em sociedade, embora o
contacto com outras civilizações, como os comerciantes e os exploradores,
no século XVII, tenha modificado alguns dos seus hábitos, permitindo-lhes
ter acesso a novas ferramentas e armas de fogo. Esse contacto contribui
também para o aparecimento de doenças características do homem branco.
Os esquimós têm como hábito partilhar as suas esposas com os visitantes,
com a finalidade de confundir os maus espíritos, no caso de acontecer
catástrofes ambientais ou outras situações inesperadas.
Nas regiões do Árctico, o Inverno é longo e rigoroso e para sobreviverem,
os esquimós dedicam-se à pesca e à caça de animais árcticos, como: as
focas, as baleias, as morsas e os ursos. Para se alimentarem também
recolhem plantas combustíveis.
Os esquimós aproveitam tudo dos animais que caçam e pescam: a carne, a
gordura, a pele, os ossos e os intestinos.
No início, os esquimós cozinhavam a carne, mas devido a esse processo
se lento e o combustível animal necessário ser escasso, eles passaram a
comê-la crua, inclusive o fígado, que é a sua única fonte de vitamina C.
Os esquimós vivem em casas feitas de gelo, que são os iglus, em casas
construídas com ossos de baleia, pedras e musgos e revestidas com pele de
animais ou em casas de madeira, se nessa região houver esse material.
As casas são aquecidas e iluminadas com lâmpadas de pedra, em que o
combustível é o óleo de baleia.
No interior das suas casas, as mulheres dedicam-se a cozinhar e a
costurar. Os homens preparam os seus utensílios para caçar e pescar.
Durante o Inverno é comum os alimentos escassearem, por isso, os
homens partem para outras zonas à procura de caça. Quando essas
expedições duram muitos dias, eles constroem habitações temporárias feitas
de gelo, os iglus.
O vestuário dos esquimós é feito com pele de foca, em que a pelagem é
voltada para o interior, para se manter mais próxima do corpo e proporcionar
um melhor aquecimento. Depois é forrado com pele de urso ou de raposa.
Para se deslocarem no Inverno, os esquimós utilizam os trenós puxados
por cães e no Verão utilizam barcos, o caiaque, que é um barco individual e
o umiak, que é um barco colectivo.
Muitos dos esquimós abandonaram a antiga vida e integraram-se na
civilização do povo branco.
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21. No Canadá, Gronelândia e Alasca, frequentam a escola e trabalham nas
estações de radar, executam trabalhos relacionadas com a defesa e trabalham
na indústria da pesca
Fig.3 – Esquimós a pescar
Fig.4 – Trenó puxado por cães
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22. Técnicas
Muitos esquimós ainda caçam de acordo com as técnicas ensinadas
pelos seus antepassados. Caçam o urso polar com os seus cães e uma lança
rústica, os mamíferos marinhos com um arpão articulado. Mas a maioria
dos caçadores utilizam também o trenó, os binóculos e as armas de fogo.
Na confecção do vestuário, as mulheres utilizam a técnica de mascar as
peles de urso e de raposa e de curti-las com urina. Para costurar as peles
utilizam os tendões dos animais que são usados como linha.
Na construção dos barcos, os homens fazem os cascos com ossos de
morsa e revestem-nos com pele de foca ou de baleia.
Na construção das habitações, os homens utilizam os blocos de gelo
sobrepostos para construir os iglus. E utilizam os ossos de morsa, as pedras
e os musgos para construir a estrutura das casas do tipo tendas e as peles
dos animais para as revestir.
Fig.5 – Iglus
9
23. Fig.6 – Barco colectivo (Umiak)
Património cultural e artístico
Os esquimós possuem uma arte muito desenvolvida, trabalhando com
habilidade os ossos e a pele dos animais. Todos os utensílios são feitos com
materiais de origem animal.
Eles decoram os objectos do seu uso quotidiano.
Enfeitam o vestuário com peles, fivelas, botões de marfim, peixes e
outros animais.
Decoram instrumentos, armas e outros objectos com esculturas e
pinturas.
Fazem esculturas de animais em osso ou marfim.
Fabricam ferramentas, utensílios e apetrechos, como o arpão articulado,
em osso.
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24. Conclusão
Nós gostamos muito de fazer este trabalho, porque com a pesquisa que
fizemos, descobrimos coisas muito interessantes acerca dos esquimós e
também ficamos a conhecer melhor este povo.
Mas durante a realização deste trabalho, tivemos algumas dificuldades,
porque a documentação que encontramos para trabalhar alguns dos pontos,
foi pouca, como por exemplo: os costumes, as técnicas e o património
cultural e artístico. Contudo, pensamos que com o que adquirimos
conseguimos fazer um bom trabalho.
11
25. Bibliografia
Castelão, Raul, Matos, M. J. (2007). “À Descoberta de Geografia, 8º ano,
3º ciclo”. Carnaxide: Santillana Constância.
http://societaslogos.blogspot.com/2009/10/cultura-esquimo.html
http://www.amora.cap.ufrgs.br/.../osesquimós.htm
http://www.klickeducacao.com.br/2006/enciclo/encicloverb/0,5977,IGP-
8790,00.html
pt.wikipedia.org/wiki/Esquimós
12
26. Mulheres Girafas
Esta é a tribo Ndebele em Lesedi na África.
As Mulheres-girafas da tribo Padaung.
Na Ásia, entre a Tailândia e o Mianmar (antiga Birmânia)
vive uma tribo em que as mulheres utilizam argolas de
metal para aumentar o comprimento de seus pescoços.
Elas utilizam essas argolas desde a infância e conforme
vão crescendo o número de argolas vão aumentando,
podendo atingir um comprimento de 30 cm. Além do
pescoço, estas argolas podem também ser colocadas em
volta das pernas.
Elas têm algumas outras características distintas que
somente o pescoço, usam aros nos pulsos e tornozelos,
afinando esses membros também.
(Mulher girafa)
27. Mais sobres elas!
De acordo com os mais velhos, as mulheres da tribo Kayan
(conhecida pelos estrangeiros como Padaung) têm os pescoços
envoltos no colar de latão em um costume que data de centenas
de anos. Os colares, que são presos permanentemente e parecem
anéis individuais, pesam mais de 5 kg e parecem apertar o
pescoço das mulheres em um comprimento de 25 a 30 cm. Mas na
verdade os pescoços não são alongados. Ao invés disso, o peso
dos colares, alargados na base, empurra a clavícula e a caixa
torácica, abaixando o ombro.
30. Localização;
Etnia;
Língua;
Religião;
Costumes;
Património cultural e artístico;
Extra.
31. Localização:
Os Incas viviam (e vivem) no Peru (América do Sul) mais
precisamente no Machu Picchu.
Cidade dos incas:
32. Etnia:
Os incas eram índios.
Língua:
A língua dos Incas é Peruano e Boliviano.
Religião:
A religião dos incas é politeísta, pois
acreditavam em diversos deuses da
natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e O Deus do Sol
uma deusa representada por uma
Serpente Emplumada.
Costumes:
Costumes funerários:
Os incas acreditavam na reencarnação. Aqueles que obedeciam à
regra, ama sua, ama llulla, ama chella (não roube, não minta e
não seja preguiçoso), quando morressem iriam viver ao calor do
sol enquanto os desobedientes passariam os dias eternamente
na terra fria.
33. Património Cultural e Artístico:
Desenvolveram várias construções com enormes blocos de
pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade
de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou
toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A agricultura
era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados
terraços (degraus formados nas costas das montanhas).
Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata.
Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios
para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos
de ouro, prata, tecidos e jóias.
Domesticaram a lama (animal da família do camelo) e
utilizaram como meio de transporte, além de retirar a lã. carne
e leite deste animal. Além da lama, alpacas e vicunhas também
eram criadas
A maior representação do artesanato inca está nos seus
tecidos, pois a vestimenta era uma das formas de se verificar a
posição social de uma pessoa. Elas eram resultado de um
trabalho artesanal, feito de algodão ou lã, principalmente de
vicunhas, ricamente ornamentado com a utilização de formas
geométricas, desenhos de animais e homens.
A cerâmica, utilizada na fabricação de vasilhas e jarros, era pintada
com figuras geométricas, animais, pássaros, vegetais, seres humanos
e divindades. As cores mais empregadas eram o negro, o branco,
amarelo, roxo e alaranjado. As formas mais utilizadas para as
vasilhas eram de pratos com bordas estendidas, caracterizando o
corpo de uma ave. Os jarros possuíam uma base cónica e suas alças
permitiam que se passasse por elas uma corda de forma que eles
pudessem ser carregados no peito, para transportar água. Madeira e
conchas também foram bastante utilizadas nos artesanatos imperiais.
34. Extras:
A cidade histórica de Machu Picchu localiza-se na
Cordilheira dos Andes, na região do Peru.
Encontra-se a 2400 metros de altitude, no vale do rio
Urubamba.
Foi construída pelos incas no século XV, antes da chegada
dos europeus ao continente americano.
É formada por um conjunto de construções de pedras em
ruínas. São casas, templos, aquedutos, praças e degraus
(terraços em que os incas praticavam agricultura). Mostra o
grau de desenvolvimento de conhecimentos urbano,
arquitectónico e tecnológico da civilização inca.
Em função de sua localização de difícil acesso, foi apelidada
de "a cidade perdida".
Foi encontrada pelo professor e antropólogo norte-
americano Hiran Bingham, em 1911.
Foi construída numa região alta, pois os incas acreditavam
que assim estariam mais próximos dos deuses.
Em 2007, foi eleita como uma das Sete Novas Maravilhas
do Mundo.
É considerada Património Mundial da Unesco.
É um dos pontos de turismo cultural mais visitados do
Peru.
35. Pirâmide Social:
O imperador Ruca
A Moeda:
Os incas não usavam dinheiro propriamente dito. Eles faziam trocas ou
escambos nos quais mercadorias eram trocadas por outras e mesmo o
trabalho era remunerado com mercadorias e comida. Serviam como
moedas sementes de cacau e também conchas coloridas, que eram
consideradas de grande valor.
36. Culinária:
A comida inca consistia principalmente de vegetais, pães, bolos,
mingaus de cereais (notadamente de milho ou aveia), e carne
(assados ou guisados), comumente de caititus (porcos selvagens) e
de lhama. Apesar da dieta dos incas ser muito variada, havia muitas
diferenças entre os alimentos consumidos pelos diversos sectores da
sociedade.
A gente do povo só comia duas refeições por dia. O prato comum dos
Andes era o chuño, ou farinha de batata desidratada. Adicionava-se
água, pimentão ou pimenta, e sal para então servir. Eles também
preparavam o locro com carne seca ou cozida, com muito pimentão,
pimenta, batatas e feijão. Eles comiam ainda grandes quantidades de
frutas, como a pêra picada ou o tarwi. O milho era bastante
consumido e era preparado fervido ou torrado.
Os nobres e a família real se alimentavam muito melhor do que o
povo. Na mesa do Inca não podia faltar carne, mas era escassa para
o povo. Ele comia carne de lhama, de vicunha, patos selvagens,
perdizes da puna, rãs, caracóis e peixe.
A refeição começava com frutas. Depois vinham as iguarias,
apresentadas sobre uma esteira de juncos trançados eram estendidos
no solo. O Inca se acomodava em seu assento de madeira, coberto
com uma tela fina de lã e indicava o que lhe agradava. Daí, uma das
mulheres de seu séqüito o servia em um prato de barro ou de metal
precioso, que segurava entre suas mãos enquanto o Inca comia. As
sobras e tudo que o Inca havia tocado, devia ser guardado em um
cofre e queimado logo depois, dispersando as cinzas.
37. Vestuário:
O homem inca usava uma túnica sem mangas que descia à altura do
joelho e às vezes uma pequena capa. A mulher inca tinha diversas
roupas que a cobriam integralmente e frequentemente usavam
sandálias de couro. Nas estações mais frias todos usavam longos
mantos de lã sobre os ombros presos por alfinetes na frente.
Os incas gostavam de se adornar. Quanto mais ricos e elaborados os
tecidos mais dispendiosos e caros, e acabavam por demonstrar o
nível social do usuário.
Os incas usavam seus gorros de lã com cores tribais que
designavam-lhes as origens.
Os homens incas usavam muito mais jóias que as mulheres. Os mais
ricos usavam pulseiras de ouro e brincos enormes, quanto maior o
brinco mais importante era a pessoa que o usava. Os guerreiros
usavam colares feitos com os dentes de suas vítimas.
38. Onde se localizam:
Localizam-se na América do
Sul.
Localizam-se nas seguintes
regiões:
Argentina;
Brasil;
Paraguai;
Bolívia;
Uruguai.
Etnia:
Situam-se nas regiões mencionadas, são chamados povos (no
plural) pois a sua ampla população encontra-se dividida em
diversos subgrupos étnicos dos quais os mais significativos em
termos populacionais são as parcialidades caiouás, embiás,
nhandevas, ava-xiriguanos, guaraios, izozeños e tapietés. Cada
um destes subgrupos possui especificidades dialetais*, culturais
e cosmológicas*, diferenciando assim a sua forma de ser guarani.
39. A sua língua:
O guarani é uma língua indígena do sul da América do Sul, falada
pelos povos da etnia guarani, estes pertencentes ao grupo maior
dos tupis-guaranis.
Uma variante, popularmente conhecida como língua tupi ou
nheengatu, foi usada pelos colonizadores portugueses e
missionários jesuítas desde o descobrimento até fins do século
XVIII. Desse modo acabou influenciado fortemente o idioma
falado no Brasil legando várias expressões e vocábulos ao
português brasileiro, preponderantemente na toponímia.
A sua Religião:
O povo Guarani sempre foi um povo religioso. Eles acreditam
num deus chamado Tupã considerado um Deus supremo, que
criou a terra, os animais, as plantas, um Homem e uma Mulher.
40. Os seus costumes:
Os costumes do povo Guarani são:
O principal é a agricultura o que eles costumam plantar é:
O milho, a batata-doce, o aipim, o amendoim etc. …
As suas técnicas:
O Povo Guarani contribuiu muito na construção da nossa própria
cultura: Alimentos, nomes, técnicas agrícolas e tantos valores
significativos que sempre permanecem.
Património Cultural e Artístico:
Património Cultural:
Herança paterna.
Bens de família.
Bens necessários para tomar ordens eclesiásticas.
Arte, modo de cultivar.
Lavoura.
Conjunto das operações necessárias para que a terra produza.
Vegetal cultivado.
Meio de conservar, aumentar e utilizar certos produtos naturais.
41. Aplicação do espírito a (determinado estudo ou trabalho
intelectual).
Apuro; perfeição; cuidado.
Património Artístico:
Tem que ter arte e tem que ser feito com arte.
Trabalho Realizado por: Samanta, Barbara, e Raquel. 8ºA
42. Localização:
México, oficialmente denominado Estados Unidos
Mexicanos, é uma república democrática, representativa e federal integrada por 32
,
entidades federais que ocupa a parte meridional da América do Norte. De acordo com
Norte.
a Constituição, a sede dos poderes da federação é a Cidade do México, cujo território
foi designado como Distrito Federal
Federal.
Etnia:
Indígenas
Por outro lado, a população falante de línguas indígenas (único critério estabelecido no
censo do INEGI para contabilizar a população indígena do país) caiu de 17% em 1985
para apenas 7% em 2000.
Entretanto, os números absolutos houve um aumento, pois passou de pouco mais de
um milhão para sete milhões no censo de 2000. São as comunidades indígenas lãs que
expulsam uma maior população. A emigração indígena, até 1980, teve como destinos
opulação. ,
principais as cidades médias e grandes próximas às regiões de origem. A partir da
década de noventa, a migração indígena tem carácter principalmente internacional, e
hoje se dirige principalmente aos Estados Unidos.
43. Língua - Espanhol ou castelhano; são reconhecidas oficialmente como línguas
nacionais 62 línguas indígenas.
Religião - O artigo 24 da Constituição mexicana garante que “cada pessoa é livre
para professar a crença religiosa que mais lhe agradar”. Entretanto, os cristãos
evangélicos enfrentam perseguições incessantes no estado mexicano de Chiapas,
muitas vezes sob olhares complacentes das autoridades eleitas. Eles são vítimas de
uma mistura corrupta de religião e política.
Costumes:
O cumprimento é normal sempre que se entra ou se sai de
uma loja, café ou restaurante. Mesmo sendo
completamente desconhecidos, o mexicano sempre
cumprimenta o potencial cliente.
Todo ano, por exemplo, muitas pessoas no México vão a
cemitérios no dia 2 de Novembro para comemorar o Dia de
Finados, também conhecido como Dia dos Mortos. Às vezes, flores, comida e bebidas
alcoólicas são deixadas para parentes ou amigos achegados que morreram, e alguns
até contratam grupos musicais para tocar as músicas predilectas de seus entes
queridos falecidos. Muitos católicos também fazem um altar em casa e talvez
coloquem ali uma foto da pessoa que morreu.
44. Técnicas:
Pelo volume líquido de seu Produto Interno Bruto (PIB), o México é considerado a
,
décima terceira economia mundial - apesar de, em 2001, representar a nona maior
economia. Entretanto, a repartição da riqueza é tão desigual que no país coexistem
município com índices de desenvolvimento humano similares ao de nações como
m
Alemanha e Síria. Durante uma boa parte do século XX, a principal fonte de divisas
. ,
estrangeiras do país foi a venda do petróleo. Entretanto durante este século teve lugar
.
um processo de industrialização que permitiu ao país diversificar sua economia. As
rialização
remessas dos trabalhadores mexicanos no exterior vêm crescendo a cada ano, sendo
3% do PIB nacional e uma das principais fontes de renda para o país, precisamente ao
lado da quantidade por expor
exportações de petróleo e o turismo.
Património Cultural e Artístico
Artístico:
45. A cultura do México reflecte a complexidade da história mexicana, resultante da
mistura das civilizações pré-hispânicas da Mesoamérica com a cultura de Espanha,
transmitida durante os 300 anos de colonização espanhola do México. São ainda
sentidas na cultura mexicana influências dos Estados Unidos da América e, em menor
grau, da Europa, África e Ásia.
As artes plásticas do México contam com a enorme riqueza herdada das antigas
civilizações indígenas.
A história do Cinema do México começa no início do século XX, quando vários
entusiastas do novo meio documentaram acontecimentos históricos — em especial a
revolução mexicana — e produziram alguns filmes que só recentemente foram
redescobertos.
A música do México encontra suas raízes na música folclórica como o mariachi e o
Jarana. Atualmente, grupos como Molotov adquiriram notoriedade internacional
dentro do que se chama de música popular.
A gastronomia mexicana, em termos de
variedade de sabores e texturas, é uma das mais ricas do mundo, embora seja por
vezes caracterizada por algumas pessoas como gordurosa e condimentada. É uma
culinária rica em proteínas, vitaminas e minerais.
Trabalho Realizado por:
Ricardo Calhau nº18 / 8ºA
Pedro Braz nº15 / 8ºA
46. 1.
Localização:
Os sherpas são um povo que habitava no Tibete, há mais de 500 anos, mas
actualmente moram entre os picos da maior montanha do mundo – Monte Everest,
numa região chamada Solu-khumbu.
Os sherpas desenvolveram uma cultura e um modo de vida fascinantes, misturados
aos perigosos picos entre os quais moram.
Etnia:
Os sherpas são uma etnia do Monte Everest.
Língua:
Este povo tem a sua própria língua, que se assemelha a um dialecto do tibetano, e não
têm nenhuma linguagem escrita.
Dias da semana em Sherpa
Português Sherpa
Domingo Ngi`ma
Segunda-feira Dawa
Terça-feira Mingma
Quarta-feira Lhakpa
Quinta-feira Phurba
Sexta-feira Pasanga
Sábado Pemba
Tradicionalmente (embora não seja seguido sempre), os nomes dos homens sherpa reflectem
frequentemente o dia da semana em que nasceram.
47. Religião:
Os sherpas praticam uma forma de Budismo tibetano. O vale de Khumbu foi citado
na literatura budista como sagrado. Esta religião é pacifista focada na preservação
e no respeito das coisas vivas, e as práticas religiosas dos sherpas foram-se
fortalecendo à medida que as aplicavam no dia-a-dia. Os sacerdotes daquele povo
chamavam-se lamas e os seus líderes, rinpoches, que eram aqueles que serviam
de guias espirituais aos sherpas.
O mosteiro de Tengboche, que foi criado em 1916 pelo Lama Gulu a uma altura de
3.870m,é um lugar espiritual para os sherpas, tendo, também, uma escola e um
convento de freiras associados.
Este povo tem a festa popular de Mani Rindu, que é uma cerimónia de dança com
máscaras, que pretende mostrar os aspectos coloridos da sua religião, celebrando
10dias de oração ao Buda da Compaixão.
Para eles, para alcançar a iluminação, não devem realizar os seus actos para seu
benefício, mas para ou outros. Esse altruísmo traduz-se nprofissão dos sherpas
de guiar os alpinistas e, às vezes sacrificam a sua própria segurança pelos outros.
Muitos deles, não vêem o objectivo de chegar ao topo do Monte Everest como uma
glória pessoal, pois vai contra a natureza da sua religião.
Tenzing Norgay descreve o Monte Everest como uma “mãe super protectora”, a
escalada da montanha é uma maneira de se aproximar dos Budas. Por essa
razão, Norgay e outros sherpas deixaram oferendas aos deuses no topo do
Everest.
Costumes:
Quando se trata de domesticação de animais pelos sherpas, podemos referir os
iaques, animais de carga preferidos pelos sherpas, pois eles adaptam-se bem à vida de
grandes altitudes. Têm corpos fortes e cascos enormes que podem andar na neve,
pulmões grandes, o que implica terem uma quantia de glóbulos vermelhos elevada o
que os ajuda a suportar os baixos níveis de oxigénio, e camadas espessas de pêlo que
os protegem das temperaturas geladas.
Os iaques servem, também, de alimento para os sherpas, dando-lhes leite, manteiga e
carne.
Muitos sherpas sobrevivem com o comércio e com a agricultura de subsistência (trigo
e batatas), e na criação de animais, tais como os iaques já referidos. Eles podem
comercializar estes bens para suprir outras necessidades.
O turismo é a tendência económica mais lucrativa para os sherpas. Embora maior
parte deles não trabalhe com empresas de trekking e de expedição, no alto do vale de
Khumbu, lucram bastante. Também ganham dinheiro extra como carregadores em
escaladas de montanhas, transportando, por vezes, mais de 45kg pelo caminho.
48. Técnicas:
Quando chegaram ao Monte Everest, este povo teve vários imprevistos e, para
sobreviver nas encostas montanhosas, teve, literalmente, de esculpir campos
terraplanados para a agricultura, transformando as encostas em amplas escadarias de
terra. As paredes de pedra construídas nos degraus sustentam os pedaços de terra
abalados.
Como já referimos, os sherpas transportavam muitas cargas, e como não têm
transportes, quando precisam de transportar algo (lenha, frutos ou materiais de
construção) eles usam os iaques ou carreguem nas próprias costas. Muitos deles,
especialmente os mais pobres, estão habituados a carregar essas cargas desde jovens,
transportando coisas da sua família, ou mesmo, trabalhando como carregadores. Para
isso, utilizam cestas enormes com uma tira feita de corda que passa pela testa. Essa
corda transfere parte do peso das costas para o pescoço. Andam apoiados em pedaços
de paus, como se fossem bengalas, ajudando, também a aliviar o peso.
Quando os sherpas trabalham como guias ou assistentes para turistas recebem elogios
como sendo ousados e amistosos, incrivelmente fortes, mas fisicamente pequenos.
Património Cultural e Artístico:
Os sherpas têm uma capacidade impressionante. Alguns desses sherpas têm grande
fama, não devido à religião, mas à capacidade e à ajuda que dão a grandes nomes que
subiram até ao ponto mais elevado da cordilheira dos Himalaias, como por exemplo a
subida de Hillary com o famoso sherpa Norgay, em 1953.
Devido a Tenzing Norgay, o campeão em montanhismo nos Himalaias, os sherpas
passaram a ter uma reputação internacional.
Mas sabemos que a grandiosidade da montanha tem sempre os seus riscos. Ser um
guia sherpa nas expedições ao monte Everest representa um grande risco de lesões ou
de mortes. Mas a publicidade que os ocidentais recebem pelas suas escaladas de alto
risco, ofusca a que é dada aos sherpas. Depois da escalada de Hillary-Norgay, por
exemplo, o neozelandês Hillary recebeu um título de nobreza, enquanto Norgay,
apenas uma medalha de honra, mas devido à sua religião, os sherpas não se importam
com isso.
.
49. Sherpas famosos:
Embora Tenzing Norgay seja o sherpa mais famoso por ter
acompanhado Edmund Hillary, em 1953, outros sherpas notáveis
estabeleceram marcas incríveis relacionadas ao Monte Everest.
Apa - chegou ao topo do Monte Everest 17 vezes,
mais do que qualquer outra pessoa do mundo.
Babu Chhiri - acampou no pico do Monte Everest por
21 horas sem oxigênio.
Lhakpa Gelu - detém o recorde mundial pela subida
mais rápida ao Monte Everest, em 10 horas, 56
minutos e 46 segundos.
Ming Kipa - é a pessoa mais jovem a subir, com 15
anos de idade.
Pasang Lhambu - foi a primeira mulher sherpa a subir.
Curiosidades:
A escola sherpa:
Até ao recebimento de ajuda financeira da fundação de Edmud Hillary, não havia
nenhuma educação formalizada na região. A instituição Himalayan Fund construiu
várias escolas na região de Solu-Khumbu. Apesar de nos dias de hoje, algumas estarem
em péssimo estado.
A saúde sherpa:
A saúde também é um desafio. Felizmente a fundação de Hillary, teve a brilhante ideia
de construir uma pista de descolagem e hospitais na área distante, que levavam
medicamentos e tratamentos odontológicos às aldeias. Como por exemplo, no
hospital de Kunde oferecem atendimento gratuito aos sherpas e possui médicos
permanentes e voluntários.
As mulheres sherpa:
Elas têm um papel importante no dia-a-dia, carregam as crianças, e têm uma grande
responsabilidade com a agricultura ou com o rebanho de iaques da família. Se o
marido de uma delas for carregador ou guia, ela será o chefe da casa durante as
expedições.
Trabalho realizado por:
Beatriz Louro Nº3
Maria Firmino Nº12 8ºA
50.
51. Um homem sherpa em Namche Bazaar, na região
de Solu-Khumbu, no nordeste do Nepal
Os iaques são os animais de
carga preferidos dos sherpas
Como não há veículos, muitos produtos são
Tenzing Norgay Sherpa transportados nas costas
Para a agricultura, os sherpas esculpiram
campos terraplanados nas encostas da
montanha