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POVOS E CULTURAS DO MUNDO
EB 2, 3 de Colares
                                                                             Ano lectivo 2009-10
                                                                          Geografia – 8º ano


                               Guião de Trabalho
                          Repórteres Geográficos

Deixo-vos o seguinte desafio: “POVOS E CULTURAS DO MUNDO”.

   O que devem fazer?


  1- Cada grupo de trabalho escolhe um povo de um continente diferente e irá pesquisar em
  revistas, jornais, livros… sobre os seguintes dados:
      Localização;
      Etnia;
      Língua;
      Religião;
      Costumes;
      Técnicas;
      Património Cultural e Artístico.
  2- Combinar antecipadamente com a professora o povo/cultura escolhido e os elementos do
  grupo.
  3- O trabalho deverá conter uma fotografia que seja representativa do povo/cultura.
  4- Preparar a apresentação em PowerPoint desse tema à turma, de forma sucinta e clara, pelos 4
  alunos. A apresentação não deverá exceder os 15 minutos.




  Notas:
  - Grupos de trabalho: 4 alunos.
  - Data de Entrega: 19 Novembro em suporte informático (Word) através da Plataforma Moodle.
  - Calendarização das apresentações à turma: última semana do 1º período.
  - Tempo para a apresentação: até 15 minutos.
Como vão ser avaliados?
                              Parâmetros de avaliação do trabalho
Estrutura do       Clareza e                     Rigor             Apresentação           Espírito            Adequação
trabalho           adequação da                  científico        estética               crítico             do tema à
                   linguagem                                                                                  disciplina
* Trabalho bem                                   * Utilização de   * Apresentação         * Capacidade
organizado e com   * Expressão escrita           conceitos         criativa e apelativa   de identificar os   * O tema insere-
uma sequência      correcta                      geográficos                              aspectos            se nos
correcta           * Utilização de vocabulário                                            positivos e os      conteúdos da
                   geográfico adequado                                                    aspectos a          disciplina
                                                                                          melhorar



Alguns links úteis para a vossa pesquisa:

GERAL:
http://www.rituais.com/Paginas_I/Povos_e_Culturas.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_ethnic_groups
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Grupos_%C3%A9tnicos

América:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_dos_nativos_americanos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Povos_americanos

África:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tuaregues
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grupos_%C3%A9tnicos_do_Gab%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Khoisan
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Povos_africanos

Ásia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_dos_grupos_%C3%A9tnicos_chineses
http://pt.wikipedia.org/wiki/Curdos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Povos_asi%C3%A1ticos

Europa:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Povos_da_Europa

Oceânia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Povos_da_Oceania




O nosso grupo de trabalho é:_______________________________________________________
O dia da apresentação é:_____________________________
                                                                                                           Prof:Ana Tiago
Trabalhos do 8ºD
-   História dos Rastafaris
-   O que são os rastafaris?
-   Quem foi Marcus Garvey?
-   O que é o reggae
-   A origem do reggae
-   Bob Marley
-   Curiosidades
A história dos rastafaris


O movimento rastafari nasceu no ano de 1935 na Etiópia. Esta
comunidade localiza-se principalmente na Jamaica. E é uma
comunidade de luso- africanos, a sua língua é inglesa (e também
falam outras línguas consoante o país onde estão). Tem como
costume o reggae e algumas das sua habilidades é esculpir peças de
motivo africano, como as máscaras, as estátuas e os símbolos
bíblicos. Tem como património cultural e artístico, a musica, rituais
de dança e tambores. Praticas de cura e crenças no poder mágico
das palavras.




Localização da Etiópia         Localização da Jamaica



              O que são os rastafari?

São pessoas que vivem com a natureza, plantam e colhem, e
consomem erva (maconha, cannabis, marijuana, wella, etc.). Não são
de guerras, não comem carne nenhuma, nem peixe. Usam cabelos
compridos e despenteados com rastas. Frequentemente são
considerados pessoas “desleixadas”.
Um dos símbolos mais óbvios dos Rastafari são as cores. Estas são o
preto, o vermelho, o amarelo e o verde. Estas cores foram
retiradas do movimento de Marcus Garvey.


                                         Preto - Representa a cor
                                         dos africanos, dos quais
                                         descendem     98%    dos
                                         Jamaicanos
                                         Vermelho – Simboliza a
                                         triunfante igreja dos
                                         Rastafari, representando
                                         também o sangue dos
                                         mártires que existem na
história dos rastas
Amarelo - Simboliza a abundância da sua terra natal.
Verde - Representa a beleza da vegetação da Etiópia e da terra
prometida
Quem foi Marcus Garvey?

Marcus Gavey é considerado um
dos maiores activistas da história
do movimento nacionalista negro.
Garvey liderou o movimento mais
amplo de descendentes africanos
até então; é lembrado por alguns
como o principal idealista do
movimento de “volta para a África”.
Na    realidade    ele  criou    um
movimento de profunda inspiração
para que os negros tivessem a
“redenção” da África, e para que as
potências     coloniais    europeias
desocupassem a África. Em suas
próprias palavras, “Eu não tenho
nenhum desejo de levar todas as
pessoas negras de volta para a
África, há negros que não são bons
elementos aqui e provavelmente não
o serão lá.” Apesar de ter sido criado como metodista*, Marcus
Garvey se declarava católico.

*O metodismo é de origem Anglo-Americana, organizado pelo reverendo inglês John
Wesley que enfatizou o estudo metódico da Bíblia, e busca a relação pessoal entre o
indivíduo e Deus. Iniciou-se com a adesão de egressos da Igreja Anglicana e
Presbiteriana, bem como de dissidentes da Igreja Episcopal Americana.
O que é o reggae?

O Reggae é tido pelos próprios Rastas como sendo a musica de Jah
(Deus), primeiro por ter a mesma batida do coração e depois pelas
mensagens, através das letras de carácter religioso.
O reggae é um estilo de música originário da Jamaica. Bob Marley,
cantor e compositor, é o ícone deste estilo musical. Em sentido mais
amplo, Reggae pode referir-se a outros ritmos como ska,
rocksteady, dub, dancehall e ragga.


              Qual a origem do raggae?

O reggae é um estilo de música originário da Jamaica que é
composto pelo Ska, um ritmo acelerado com instrumentos de metal,
resultantes da musica negra americana dos ano 50 e 60. Da metade
para o final da década de 60, o Ska tornou-se mais lento, dando
origem ao Rocksteady. Os metais deixaram de ser os instrumentos
que marcavam a musica , e nos seus lugares foi inserido a percussão
africana com a batida da guitarra num estilo Rock.Esse ritmo a
partir da década de 70 ainda passou a ser mais lento originando o
Reggae.




Bob Marley um dos                 Soja, uma das muitas bandas
cantores mais famosos             de reggae .
de Reggae .
Bob Marley

Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley nasceu em
Saint Ann a 6 de Fevereiro de 1945 e faleceu em Miami a 11 de
Maio de 1981 foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano, o
mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por
popularizar o género. Grande parte do seu trabalho lidava com os
problemas dos pobres e oprimidos. Ele foi chamado de “Charles
Wesley dos rastafáris” pela maneira com que divulgava a religião
através de suas músicas.
Bob foi casado com Rita Marley, uma das “I Threes”, que passou a
cantar com os Wailers depois que eles alcançaram sucesso
internacional. Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos (dois deles
adoptados), os renomados Ziggy e Stephen Marley, que continuam o
legado musical de seu pai na banda Melody Makers. Outro de seus
filhos, Damian Marley (vulgo Jr. Gong) também seguiu carreira
musical.
Curiosidades

 O Museu Bob Marley é um museu em Kingston, na Jamaica,
  dedicado ao famoso cantor de reggae (Bob Marley). Localiza-se
  na antiga residência do cantor e foi nessa casa que, ocorreu uma
  tentativa de assassinato a Bob Marley em 1976.

 Bob Marley faleceu com 36 devido a um cancro.
Trabalho realizado por:

 Ana Melo nº2

João Nunes nº10

Madalena Correia nº12

Madalena Nunes nº13

Viktoraya Hirinina nº24
Os Argentinos

Localização:
O território argentino está localizado nos hemisférios sul e
ocidental.




Etnia:
Os argentinos são caucasianos (brancos).




Língua:
A língua falada na argentina e o Espanhol e o básico mas também
há o castelhano que e uma mistura.




Religiões:
A religião oficial e a católica apostólica romana, representada
por um grande numero de igrejas.




Costumes:
Depene das religiões mas por ex: Em Buenos Aires tomam banho
pelo menos duas vezes por dia, usam perfumes franceses lêem
muito e trabalho muito, e tem todos o habito de se
cumprimentarem com apenas um beijinho na cara.
Técnicas: -------------




Património cultural e artístico:
Os governos de Angola e da Argentina assinaram sexta-feira na
cidade de Buenos Aires um acordo de cooperação no domínio do
ensino superior e o processo verbal da primeira sessão da
comissão bilateral, no termo de dois dias de conversações entre
delegações de ambos os países.Foram signatários dos dois
documentos, pela parte angolana, o ministro das Obras Públicas,
Higino Carneiro, e pela parte argentina, o ministro do
Planeamento Federal, Investimento Público e Serviços, Júlio de
Vido, e o secretário de Estado do Comércio e Relações
Internacionais, Alfredo Chiarodia.No encontro, que decorreu no
Palácio San Martin, sede do Ministério das Relações Exteriores
Comércio Internacional e Culto da Argentina, Angola procedeu à
entrega de uma proposta de acordo no domínio cultural, a qual foi
acolhida com satisfação pelos governantes argentinos.
O documento em causa estabelece um conjunto de acções que
abrangem áreas como a formação artística, artes plásticas,
dança, cinema e património cultural.




                             Trabalho realizado por:
                        Ana Catarina Araújo Serôdio
                                   nº1 8ºD
Os Aborígenes
Quem são os Aborígenes?
Os Aborígenes são um povo que vive no deserto da Austrália, utilizando os seus métodos
para viver.

Os Aborígenes existem desde cerca de há 50 000 anos, e nunca mudaram desde esse
tempo. Existiam várias tribos de Aborígenes espalhadas na Austrália, mas hoje restam
poucas, devido ao avanço dos imigrantes ingleses, que se fixaram no litoral.

Desde as primeiras expedições realizadas na Austrália que os Aborígenes se mostraram
como bons guias. Este povo conhece o deserto como ninguém.

Existem vários objectos associados aos Aborígenes, como o boomerang ou o didjeridoo.


Onde se localizam os Aborígenes?
Os Aborígenes localizam-se no deserto da Austrália, o qual conhecem perfeitamente. Um
dos locais mais sagrados para este povo do deserto é uma grande pedra vermelha,
denominada “Ayers Rock”, ou “Uluru”.

Para os Aborígenes, a Austrália é um local sagrado, devido à sua grandeza, e à fauna e flora
que aí existe. As miragens, as rochas “esculpidas” pela natureza e grandes planícies secas
levam os Aborígenes a pensar que tudo pode ser sagrado.


Mitologia e Religião
Os Aborígenes, embora sejam um povo primitivo, desenvolveram muitas crenças e mitos.
Cada tribo pode representar a mitologia à sua maneira, mas certas crenças continuam iguais
para todos os Aborígenes.

Por exemplo, a lenda da baleia Lumaluma:

“Durante o “tempo do sonho” (a época da criação do universo), a baleia Lumaluma decidiu
sair do mar e tomar uma forma humana para ensinar várias coisas importantes aos homens.
Contudo, pouco a pouco, a baleia começa a abusar do poder. Assim que encontra uma
especiaria apetitosa, como mel selvagem, declara-a sagrada. Desta forma, os homens não a
podem comer, e apenas a baleia pode saborear esses deliciosos petiscos. Quando ela tentou
apreciar carne humana, os homens revoltam-se e matam a baleia. Mas todos os
ensinamentos e objectos sagrados que Lumaluma deixou são essenciais para os Aborígenes.”
Como comunicam entre si?
Os Aborígenes não são um povo de falar muito, mas têm uma grande quantidade de
dialectos. Entre estes dialectos, o mais utilizado em mais de 80% da Austrália denomina-se
“Greater Pama-Nyungan”, mas existem muitos mais, e a maioria deles é utilizado no norte
da Austrália. Existem mais de 120 dialectos diferentes em toda a Austrália.


Como sobrevivem?
Os Aborígenes são homens primitivos, que vivem no deserto, onde o solo é pouco fértil, a
água é pouca e os animais sobrevivem como podem. A agricultura não é uma das opções,
devido à qualidade do solo, por isso sobrevivem caçando e comendo animais. Como qualquer
outro povo primitivo, utilizam lanças para caçar e fazem fogo com paus e pedras, e comem à
mão. As danças rituais também fazem parte do dia-a-dia, para assegurarem a sua
sobrevivência.




                                                                              Realizado por:

                                                                     Daniel Schiffart Nº 4

                                                                          Filipe Costa Nº 7

                                                                       Gonçalo Xavier Nº 8

                                                                           Joel Mota Nº 11
º
            º
        º
º
- Arte e Arquitectura
- Civilizacao Maia
- Economia dos Maias
- Escrita Maia
- Governo Maia
- Lingua Maia
   A arte e a arquitectura Maia era uma forma de expressão
    social, politica ideológica de um dos povos pré-
    colombianos mais desenvolvidos. Durante mais de 2 mil
    anos, os maias utilizaram, em suas construções, variados
    materiais e técnicas. Como consequência, a escultura destes
    povos acompanhou o desenvolvimento arquitectónico e
    alcançou um grau de sofisticação não encontrado entre os
    demais povos da América. A arquitectura maia tem carácter
    cerimonial, o que proporcionou o surgimento de estruturas
    suntuosas. As grandes plataformas eram feitas de pedras. As
    paredes, de terra batida e, depois, revestidas por pedra
    talhada ou argamassa. Os tetos tinham forma de falsa
    abóbada. Os exteriores de palácios e pirâmides
    apresentavam esculturas em suas decorações.
   Assim como os Olmecas*, a civilização maia instiga uma
    série de questões não respondidas aos diversos
    paleontólogos, historiadores e antropólogos que investigam
    este povo. Os indícios da origem da civilização maia
    repousam nos sítios arqueológicos da península do Iucatã,
    que datam entre 700 e 500 a.C.
   Ao contrário de outras grandes civilizações, os maias não se
    organizaram politicamente através de uma estrutura de poder
    político centralizado. Em um vasto território que ia da
    Guatemala até a porção sul do México.
   Entre as principais cidades integradas a esse sistema
    podemos destacar Piedras, Negras, Palenque, Tikal,
    Yaxchilán, Copán, Uxmal e Labná.

                                      * Os Olmecas eram uma
                                      civilização, civilização
                                      essa que dominava
                                      México antes dos Astecas
   A base económica dos maias era a agricultura,
    principalmente do milho, praticada com a ajuda da irrigação,
    utilizando técnicas rudimentares e itinerantes, o que
    contribuiu para a destruição de florestas tropicais nas regiões
    onde habitavam, desenvolveram também actividades
    comerciais cuja classe dos comerciantes gozavam de
    grandes privilégios.

   Como unidade de troca, utilizavam sementes de cacau e
    sinetas de cobre, material que empregavam também para
    trabalhos ornamentais, ao lado do ouro, da prata, do jade,
    das conchas do mar e das plumas coloridas. Entretanto,
    desconheciam as ferramentas metálicas.
   Entre todos os sistemas de escrita existentes na
    Mesoamérica, segundo alguns especialistas, a escrita
    maia é considerada uma das mais desenvolvidas.
    Esse sistema de escrita, de fato, foi fruto do
    intercâmbio cultural estabelecido com a civilização
    olmeca, que anteriormente ocupou a região mexicana
    entre os anos de 1500 e 400 a.C.. Desprovido de um
    sistema alfabético, a escrita maia contava com um
    extenso conjunto de caracteres que representavam
    sons ou símbolos.
   No período de apogeu da civilização
    maia, é muito provável que as cidades
    maias tivessem sido sociedades
    teocráticas e pacíficas. As guerras que
    ocorriam na maioria delas eram para
    obterem prisioneiros para serem
    sacrificados aos deuses.
   São inúmeros os dialectos falados na área correspondente
    ao Yucatàn, Guatemala, El Salvador e Belize. De qualquer
    forma, os linguistas dividem-nos em dois grandes ramos: o
    huasteca e o maia. Este segundo ramo se subdividiu em
    outras línguas (como o Chol, Chintal, Mopan, etc.).
    A língua maia, falada no Yucatãn, sofreu inúmeras
    transformações com as invasões toltecas e também devido
    às influência da língua Náuatle falada pelos astecas.
    Em seus monumentos deixaram uma série de inscrições que
    até hoje não foram decifradas. Infelizmente muitos
    documentos maias foram destruídos chegando até nós
    apenas três livros. São eles o Códice de Dresde, o Códice
    de Madrid e o Códice de Paris.
O Povo (civilização) Maia foi…

Uma cultura “mesoamericana pré-colombiana” com uma grande história
  ma                            pré colombiana”
de 3000 anos. A civilização Maia (ao contrario de muitas outras), nunca
                                                   muitas
se deu por “extinta”. Entre muitos estudos, mas, nada certo, pode
                                                              pode-se
dizer que os maias começaram a edificar a sua arquitectura cerimonial à
cerca de 300 anos.        Os Maias habitaram, durante cinco séculos, a
                            s
região (actual) do Sul do México. Até, terem sido expulsos e ininvadidos
pelos TOLTECAS. Os Mais, nunca formaram um império unificado, facto
esse, que, favorece a invasão dos outros povos. As cidades formavam o
núcleo político e, religioso do povo. Eram governadas por um estado
TEOCRÁTICO.A Arte Maia, foi, antigamente, considerada a mais bela e
                 A
sofisticada de todo o Mundo. A arquitectura maia abarca vários
                                                          váriosmilénios;
ainda assim, mais dramática e facilmente reconhecíveis como maias são
as fantásticas pirâmides escalonadas do final do período pré-
                                                          pré-clássico em
diante. Durante este período da cultura maia, os centros de poder
religioso, comercial e burocrático cresceram para se tornarem incríveis
cidades como “Chichén Itzá, Tikal e Uxmal”. Devido às suas muitas
                Chichén                      .
semelhanças assim como diferenças estilísticas, os restos da
arquitectura maia são uma chave importante para o entendimento da
evolução de sua antiga civilização.
Rastafári


Quem são os Rastafári?

Os rastafáris são pessoas normalmente da etnia negróide, tranças em desalinho que
escorrem pelo corpo ou então sob toucas de lá coloridas. Provavelmente, sempre
com um cigarro de marijuana pela mão. A sua alimentação baseia-se em frutas,
hortaliças e raízes. A calma reina entre si e sempre com um olhar sereno, e acima de
tudo têm um bom sentido de humor. A sua imagem é igual ao ex-imperador etíope
Hailé Selassié, “o messias”. Clama pela volta à África, de onde os seus antepassados
foram cruelmente arrancados durante um período de escravatura. A Bíblia é uma
leitura diária que ilustra os cânticos ao lado das críticas ao sistema que têm, a
“Babilônia”. Embora não permitam qualquer tipo de opressão, e por vezes tornam-
se agressivos com esta situação, continuam generosos e receptivos a todos
indistintamente. Acreditam na vitória do bem contra o mal e sobretudo acreditam
na vida eterna. Praticam a máxima paz e amor, e principalmente o seu cenário é:



                     Jamaica
                     Cores: Vermelho, Amarelo e Verde.




Movimento Rastafári
O movimento Rastafari surgiu com a coroação de Hailé Selassié, em 1930. Através
da música popular jamaicana, o reggae, foi notado internacional na década de 70 e
ganhou seguidores em todo o mundo. Aquilo que em tempos era “a vergonha da
Jamaica” – indivíduos de péssima aparência e hábitos “criminosos” – tornou-se
rapidamente uma atracção para visitantes, que fazem do turismo a segunda maior
fonte de renda do país. Isso, no entanto, não os poupa dos constantes problemas
com a polícia, que os toma por vadios e drogados. O certo é que o rastafari possui
elementos de grande interesse. Não obstante o etnocentrismo de alguns
observadores, que os consideram de loucos e alienados, os rastas conquistaram
uma identidade, dentro e fora da Jamaica. Ganhando assim paulatinamente, força
social e política.
O sistema escravagista implantado na Jamaica foi um dos mais cruéis em todos os
tempos. Os primeiros escravos chegaram à ilha em 1509; eram diariamente trazidos
para o trabalho nas plantações de cana-de-açúcar, que sustentaram a economia
europeia nos séculos XVII e XVIII. Capturados na costa da Guiné, Congo, Angola e
Sudão, pertenciam a grupos tribais importantes, como os coromantees, achantis,
mandingas, fantis, dagombas, mamprusis e talenses. Isolados entre si na África, sem
intercâmbios, fundaram as suas tradições e culturas no Caribe, descobrindo-se
como um só povo, partilhando dos mesmos sofrimentos.

Os coromantees provinham de uma tradição guerreira, que os tornavam rebeldes e
violentos. Foram a espinha dorsal dos maroons, escravos fugitivos e de atribuições
míticas, que se concentraram no interior da ilha, onde estão até hoje. Garantidos
por lei, os seus territórios preservam as tradições tribais africanas de seus
primeiros. É correcto afirmar que os núcleos maroons são uma espécie de
quilombos que deram certo. Oliver Cromwell, a serviço da Coroa Britânica,
conquistou a ilha em 1655.




       O imperador etíope Hailé Selassié, "Senhor dos senhores, Rei dos reis!
Os homens de coração Negro


A Jamaica é um caso singular no que diz respeito à tradição e folclore. Ao contrário
de outros sistemas de escravatura, os negros não eram forçados a adoptar a cultura
europeia. Por exemplo os ingleses possuíam objectivos mercantilistas, não se
importando com qualquer tipo de catequese ou nenhum ensinamento. Os escravos
por sua vez tinham uma cultura própria, fruto da junção tribal que foram
submetidos.

Os trabalhos eram feitos ao ritmo de canções africanas, do tipo de chamada-
resposta, que segundo os ingleses aumentava a produtividade. As primeiras
práticas religiosas foram o myalism e o obeah, ambos de uma herança africana, que
misturavam com exarcebado, culto aos mortos, voduísmo e curandeirismo. Umas
das outras expressões foram a kumina e o junkunnu, que actualmente ainda são
vingadas. A primeira a ser considerada como um dos mais antigos cultos afro-
caribenhos, está bastante ligada ao myialism.

As suas funções incluem a possessão espiritual, o bater frenético de palmas e o
ritmo dos tambores. O junkunnu é a mais tadicional festividade jamaicana que tem
muita dança, música, teatralização e paródia.


Arraigados com as suas tradições, os negros jamaicanos atravessaram praticamente
três séculos imunes à cultura e religião brancas. Em 1774, várias práticas de folclore
à condição underground. Os seus padrões tinham consciência do perigo em permitir
vários escravos unidos, em comunicação constante, sendo assim o fim de um ciclo.
Com o começo das práticas religiosas de descendência estritamente africana, criou-
se um vazio espiritual na Jamaica. as suas cerimónias nas Igrejas tradicionais eram
frias e não se identificavam com os escravos. No ano de 1784, George Liele, afro-
americano e também ex-escravo, fundou a Igreja Baptista na Jamaica. Atraídos pelo
discurso acessível dos novos sacerdotes, os negros tomaram contacto com a Bíblia,
mesmo chegando a descobrir semelhanças entre a histórias dos judeus bíblicos e a
deles própria.
Etiópia: a origem da civilização cristã

George Liele já possuía algum conhecimento sobre o etiopianismo, teoria baseada
na Bíblia que diz ser a Etiópia e a raça negra a protocélula da civilização cristã. As
diversas traduções disponíveis da Bíblia e as muitas interpretações a que se
permitem tornam a questão um poço de dúvidas. A cada conquista árabe ou
europeia na antiga África mudavam-se os nomes dos territórios. Assim, as origens
da civilização etíope confundem-se no passado com a de Kush ou Méroe, Núbia e até
do Egipto. Segundo os gregos, o antigo Egipto era habitado pelas mesmas tribos da
antiga Etiópia, indivíduos de pele negra e cabelos como lã.
A Igreja Batista tornou-se um lugar de reclamação para os escravos. Os pastores
baptistas exortavam os negros à resistência e foram os primeiros a clamar em favor
da descolonização e citar a frase, hoje muito reconhecida, “África para os africanos”.
O sincretismo entre as imagens e valores bíblicos e afro-americanos foi uma
consequência lógica nesse processo.
Mesmo após a abolição da escravatura, em 1838, a insatisfação na ilha era
generalizada. O apego à fé e às lideranças político-religiosas foi responsável por
uma série de rebeliões. O sincretismo catalizou-se em 1860 com o revivalismo,
quando a religiosidade e o espiritualismo foram levados a extremos, num episódio
sem precedentes na história da Jamaica.
No começo deste século, amparados num movimento nacionalista, alguns
pregadores lançaram mão de sua influência e retórica para mesclar elementos
bíblicos e da teoria etiopanista com reivindicações de cunho social e político. O mais
destacado de todos eles era o jovem Marcus Mosiah Garvey. Após liderar
movimentos grevistas e revelar um enorme poder de comunicação junto às massas,
Garvey fundou a UNIA – Universal Negro Improvement Association (Associação
Universal para o progresso Negro) – uma das primeiras tentativas de peso
realizadas para a garantia dos direitos dos negros no mundo ocidental. Para que se
tenha uma ideia, somente entre 1914 (data da sua instauração) e 1920, a UNIA
chegou a agregar quase seis milhões de membros, espalhados por todo o mundo.




Ascenção de Selassié


Em 1916, Marcus Garvey viajou para os Estados Unidos com o objectivo de
apresentar propósitos educacionais para Washington. Terminou instalando-se
nesse país e, sempre estimulando o retorno dos negros à África, fundou a Black Star
Line (Companhia Estrela Negra) de navegação para garantir o comércio do novo
mundo negro e simbolizar a repatriação. Durante os anos 20, ganhou tal eminência
junto às comunidades negras dos EUA que o governo daquele país, actuado pelas
constantes insinuações do jornal da UNIA, Negro World, expulsou-o em 1928.
“Olhem para a África. Quando um rei negro for coroado, a redenção estará
próxima.” A afirmação de Garvey em seu retorno à Jamaica foi tomada como uma
profecia. A vinda do messias haveria de pôr fim aos sofrimentos e amarguras
daquele povo, crente de ser a extensão infausta dos judeus das escrituras. Em 1930,
Ras Tafari Makonnen foi coroado imperador da Etiópia. Adoptou o nome de Hailé
Selassié I e adicionou os títulos de Rei dos reis, Senhor dos senhores, Leão
Conquistador e Tribo de Judá, Eleito de Deus e Luz do Mundo. A analogia, pois, foi
rápida e contundente: Hailé Selassié é o messias. Os acontecimentos históricos que
se sucederam na Etiópia passaram a ser relacionados com as escrituras,
consolidando a suposta divindade do imperador. A invasão do país pelas tropas de
Mussolini e a heróica resistência do povo etíope comandado por Selassié. A trágica
epopeia dos negros jamaicanos, os sentimentos nacionalistas, o etiopanismo, o
sincretismo afro-bíblico, os clamores pela volta à África ganhavam, enfim, um
direcionamento, um objecto de adoração e esperança. O nome baptismal do
imperador, Ras Tafari, rotulou a fé que lhe era dedicada.

Durante uma visita à Jamaica em 1966, Hailé Selassié negou ser o salvador (Jah,
para os rastas), mas não foi ouvido.
O rastafari foi manipulado por falsos líderes ao longo dos anos 30, 40 e 50. os
projectos económicos e educacionais instituídos por Marcus Garvey na década de 20
juntamente com os navios imprestáveis comprados de armadores brancos a preços
de mercado negro. O profeta, aliás, morreu miseravelmente em Londres, no ano de
1940. As situações em que se viram atirados os rastas, a violência insuflada por
interesses pessoais de alguns e a inadvertida relação com os rude boys na década de
60, ao contrário do que seria presumível, fortaleceram os ideais legitimamente
rastas, aos seguidores contemporâneos uma doutrina mais realista e urbana, sem
abrir mão de seus preceitos dogmáticos.




Os caminhos da redenção
Os rastas somam hoje 10% da população jamaicana, estimada em 2,5 milhões de
habitantes. Malgrado a morte de Selassié, em 1975, adoram-no ainda, como um ente
de vida. Estão espalhados em todo o país, invariavelmente em guetos onde há
miséria e práticas de subsistência. Integram-se à sociedade como músicos,
soldadores, motoristas, pescadores, artesãos e agricultores. As crianças, com
raríssimas excepções, não vão à escola, “centros de lavagem cerebral e maus
ensinamentos”. Seja por hábitos, palavras ou aparência, os rastas são facilmente
identificáveis.
O rastafari é pró-Cristo e anti-papa. Reconhece a Igreja Católica Romana, mas vê no
papa a personificação do Satanás, por liderar aqueles que fazem das verdades da
Bíblia recurso de dominação de seus seguidores. O totalitarismo das grandes
potências e as muitas formas de exploração do homem são, para os rastas,
garantidos pela Igreja e seus falsos pregadores; a destruição disso tudo está
próxima, e somente os que seguem os ensinamentos da Bíblia, os justos dos justos,
serão poupados. A Bíblia, pois, é companheira inseparável dos rastas.

Guiando e iluminando os caminhos que hão de leva-los à redenção.
A linguagem rasta possui particularidades que vão desde a descaracterização do
inglês, a língua oficial jamaicana, até incluir termos do amárico etíope e de origem
crioula. A sabedoria discursiva resume-se no conceito de word (razão), sound (fala)
e power (coração). A palavra I (literalmente, “eu”) concentra inúmeros predicados
de interacção divina e, consequentemente, desmedidas utilizações. Tudo que
converge no sagrado inicia-se com I. Daí termos Itation para meditation
(meditação), Ivine para divine (divino) e assim por diante. Nos lábios dos rastas o
inglês transforma-se.




       Através de suas canções, Bob marley popularizou os rastas no mundo.
Os costumes dos rastas
Os hábitos alimentares dos rastas são basicamente vegetarianos. A justificativa,
como sempre, é bíblica: “ e a todos os animais da terra, a todas as aves do céu e a
todos os seres vivos que rastejam sobre a terra, eu lhes dou os vegetais por
alimento” (Gênesis 1, 30).
Aém de não comerem carne, alimentos como ovo, queijo, pães, e massas de farinha
branca, os rastas mantêm-se com uma variada gama de frutas e hortaliças
encontradas na Jamaica. Arroz, feijão, ervilha, mandioca, coco, banana, mamão,
abacaxi, laranja, ackee (a fruta típica da ilha), pimenta, batata e uma infinidade de
sucos e extractos compõem a mesa do rasta no dia-a-dia.

A bebida alcoólica é evitada, bem como os refrigerantes e enlatados de qualquer
tipo. Plantar o que come, quando possível, é o ideal.
A alimentação rasta é chamada Ital, termo oriundo de natural e vital. Na urbana
Kingston, por exemplo, onde as dificuldades em se encontrar a comida Ital se
pronunciam, existem restaurantes especializados em prepará-la, normalmente
dirigidos por rastas.


As dreadlocks (literalmente, “tranças horrendas”) surgiram por volta de 1935,
inspiradas em fotos de guerreiros massais e somalis da África Oriental. A ideia
corrente de que sejam sujas, nunca lavadas, não é verdadeira. Uma espécie de touca
de lã, a tam, guarnece a dreadlocks do sol e do vento e é, quase sempre, tecida nas
cores etíopes: vermelha, amarela e verde. Se nas ruas de Kingston um rasta for
insistentemente fitado por um turista curioso, certamente arrancará de um só golpe
a tam, expondo as dreadlocks num ato de afirmação de sua atitude e crença.
Os próprios rastas costumam recitar: “nem todos os rastas usam dreadlocks, nem
todos que usam são rastas”. Sem dúvida, a popularização do uso das dreadlocks, na
Jamaica e no mundo, deu margem às más interpretações sobre os rastas, não de um
modo muito correcto. Mais importante que as dreadlocks, afirmam, é ser rasta no
coração.
De todos os hábitos rastas, o mais problemático, o mais susceptível a implicações
sociais e até legais é o consumo da marijuana, conhecida popularmente como ganza,
a erva sagrada. Fumar ganza é um sacramento, comparável à hóstia ou ao incenso
na Igreja cristã. Sob o efeito da ganza, os rastas dizem manter íntima relação com
divindades, unidade com o mundo e raciocínio lógico. É indispensável durante
meditações, cânticos e orações. Na forma de chá, é utilizada para relaxar crianças
pequenas que choram muito ou se mostram tensas. Inúmeros pratos da cozinhas
fazem uso da erva, também usada contra males do corpo, como infecções, febres e
dores de cabeça.
Não se sabe quando a marijuana chegou à ilha ou até se já existia antes do
descobrimento, mas é certo que ela se encontra na ilegalidade desde 1913. Os
problemas com a polícia foram sempre marcantes, mas, actualmente, existe uma
relativa conivência para com o porte e consumo em pequenas quantidades. O
 rastafári encontra-se intrinsecamente relacionado com a música.


 Através dos anos e das progressivas evoluções dos ritmos jamaicanos, a mensagem
 rasta foi cantada na lida diária, nas praias, mas clareiras escondidas das Montanhas
 Azuis (no interior da ilha), nas favelas e palcos mambembes. A música é hoje o mais
 importante veículo de pregação rastafari e reivindicações sociais. Basta citar o
 reggae, mundialmente conhecido, para se ter uma ideia do casamento entre ritmo,
 melodia e doutrina fomentados pelos rastas. A base de tudo são os tambores burru,
 tradição rítmica africana difundida nos tempos da escravidão e adoptada pelos
 rastas como nyahbinghi drums.
 Os rastas reúnem-se constantemente para cantar, para louvar Jah, com tambores e
 ganza na mão. O ritual é conhecido como grounation e ilustra todas as datas
 importantes do calendário rasta. Dificilmente a presença de um estranho é tolerada
 nessas ocasiões, tal a importância e mística que lhe são atribuídas.
 O rastafari conquistou espaços na sociedade jamaicana inimagináveis há alguns
 anos. Embora muitos recusem-se a votar, nenhuma campanha política prescinde da
 inclusão de seus problemas, tal é a força do movimento junto à opinião pública do
 país. Está gravada na história da Jamaica a imagem do primeiro-ministro branco,
 Edward Seaga, unificando os brados de “Jah, rastafari!”, durante os funerais de Bob
 Marley, um rasta que levou, através de sua música, a realidade jamaicana às
 primeiras páginas dos jornais em todo o mundo.
 Aninhados sob o sol enérgico da Jamaica, esperam tranquilos a chegada do
 Apocalipse. Têm certeza de que sobreviverão. Seu canto mavioso e as palavras de
 sabedoria, como na lenda milenar do rouxinol, mantêm vivo o imperador e
 distantes os fantasmas das más acções que cometeu.




Tambores Burru, um dos
instrumentos com que                                  Rastas, especialmente utilizadas
realizavam as cerimónias                              pelos dreadlocks.
“Groudantion”.

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  • 1. POVOS E CULTURAS DO MUNDO
  • 2. EB 2, 3 de Colares Ano lectivo 2009-10 Geografia – 8º ano Guião de Trabalho Repórteres Geográficos Deixo-vos o seguinte desafio: “POVOS E CULTURAS DO MUNDO”.  O que devem fazer? 1- Cada grupo de trabalho escolhe um povo de um continente diferente e irá pesquisar em revistas, jornais, livros… sobre os seguintes dados:  Localização;  Etnia;  Língua;  Religião;  Costumes;  Técnicas;  Património Cultural e Artístico. 2- Combinar antecipadamente com a professora o povo/cultura escolhido e os elementos do grupo. 3- O trabalho deverá conter uma fotografia que seja representativa do povo/cultura. 4- Preparar a apresentação em PowerPoint desse tema à turma, de forma sucinta e clara, pelos 4 alunos. A apresentação não deverá exceder os 15 minutos. Notas: - Grupos de trabalho: 4 alunos. - Data de Entrega: 19 Novembro em suporte informático (Word) através da Plataforma Moodle. - Calendarização das apresentações à turma: última semana do 1º período. - Tempo para a apresentação: até 15 minutos.
  • 3. Como vão ser avaliados? Parâmetros de avaliação do trabalho Estrutura do Clareza e Rigor Apresentação Espírito Adequação trabalho adequação da científico estética crítico do tema à linguagem disciplina * Trabalho bem * Utilização de * Apresentação * Capacidade organizado e com * Expressão escrita conceitos criativa e apelativa de identificar os * O tema insere- uma sequência correcta geográficos aspectos se nos correcta * Utilização de vocabulário positivos e os conteúdos da geográfico adequado aspectos a disciplina melhorar Alguns links úteis para a vossa pesquisa: GERAL: http://www.rituais.com/Paginas_I/Povos_e_Culturas.htm http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_ethnic_groups http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Grupos_%C3%A9tnicos América: http://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_dos_nativos_americanos http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Povos_americanos África: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tuaregues http://pt.wikipedia.org/wiki/Grupos_%C3%A9tnicos_do_Gab%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Khoisan http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Povos_africanos Ásia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_dos_grupos_%C3%A9tnicos_chineses http://pt.wikipedia.org/wiki/Curdos http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Povos_asi%C3%A1ticos Europa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Povos_da_Europa Oceânia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Povos_da_Oceania O nosso grupo de trabalho é:_______________________________________________________ O dia da apresentação é:_____________________________ Prof:Ana Tiago
  • 5.
  • 6. - História dos Rastafaris - O que são os rastafaris? - Quem foi Marcus Garvey? - O que é o reggae - A origem do reggae - Bob Marley - Curiosidades
  • 7. A história dos rastafaris O movimento rastafari nasceu no ano de 1935 na Etiópia. Esta comunidade localiza-se principalmente na Jamaica. E é uma comunidade de luso- africanos, a sua língua é inglesa (e também falam outras línguas consoante o país onde estão). Tem como costume o reggae e algumas das sua habilidades é esculpir peças de motivo africano, como as máscaras, as estátuas e os símbolos bíblicos. Tem como património cultural e artístico, a musica, rituais de dança e tambores. Praticas de cura e crenças no poder mágico das palavras. Localização da Etiópia Localização da Jamaica O que são os rastafari? São pessoas que vivem com a natureza, plantam e colhem, e consomem erva (maconha, cannabis, marijuana, wella, etc.). Não são de guerras, não comem carne nenhuma, nem peixe. Usam cabelos compridos e despenteados com rastas. Frequentemente são considerados pessoas “desleixadas”.
  • 8. Um dos símbolos mais óbvios dos Rastafari são as cores. Estas são o preto, o vermelho, o amarelo e o verde. Estas cores foram retiradas do movimento de Marcus Garvey. Preto - Representa a cor dos africanos, dos quais descendem 98% dos Jamaicanos Vermelho – Simboliza a triunfante igreja dos Rastafari, representando também o sangue dos mártires que existem na história dos rastas Amarelo - Simboliza a abundância da sua terra natal. Verde - Representa a beleza da vegetação da Etiópia e da terra prometida
  • 9. Quem foi Marcus Garvey? Marcus Gavey é considerado um dos maiores activistas da história do movimento nacionalista negro. Garvey liderou o movimento mais amplo de descendentes africanos até então; é lembrado por alguns como o principal idealista do movimento de “volta para a África”. Na realidade ele criou um movimento de profunda inspiração para que os negros tivessem a “redenção” da África, e para que as potências coloniais europeias desocupassem a África. Em suas próprias palavras, “Eu não tenho nenhum desejo de levar todas as pessoas negras de volta para a África, há negros que não são bons elementos aqui e provavelmente não o serão lá.” Apesar de ter sido criado como metodista*, Marcus Garvey se declarava católico. *O metodismo é de origem Anglo-Americana, organizado pelo reverendo inglês John Wesley que enfatizou o estudo metódico da Bíblia, e busca a relação pessoal entre o indivíduo e Deus. Iniciou-se com a adesão de egressos da Igreja Anglicana e Presbiteriana, bem como de dissidentes da Igreja Episcopal Americana.
  • 10. O que é o reggae? O Reggae é tido pelos próprios Rastas como sendo a musica de Jah (Deus), primeiro por ter a mesma batida do coração e depois pelas mensagens, através das letras de carácter religioso. O reggae é um estilo de música originário da Jamaica. Bob Marley, cantor e compositor, é o ícone deste estilo musical. Em sentido mais amplo, Reggae pode referir-se a outros ritmos como ska, rocksteady, dub, dancehall e ragga. Qual a origem do raggae? O reggae é um estilo de música originário da Jamaica que é composto pelo Ska, um ritmo acelerado com instrumentos de metal, resultantes da musica negra americana dos ano 50 e 60. Da metade para o final da década de 60, o Ska tornou-se mais lento, dando origem ao Rocksteady. Os metais deixaram de ser os instrumentos que marcavam a musica , e nos seus lugares foi inserido a percussão africana com a batida da guitarra num estilo Rock.Esse ritmo a partir da década de 70 ainda passou a ser mais lento originando o Reggae. Bob Marley um dos Soja, uma das muitas bandas cantores mais famosos de reggae . de Reggae .
  • 11. Bob Marley Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley nasceu em Saint Ann a 6 de Fevereiro de 1945 e faleceu em Miami a 11 de Maio de 1981 foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o género. Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Ele foi chamado de “Charles Wesley dos rastafáris” pela maneira com que divulgava a religião através de suas músicas. Bob foi casado com Rita Marley, uma das “I Threes”, que passou a cantar com os Wailers depois que eles alcançaram sucesso internacional. Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos (dois deles adoptados), os renomados Ziggy e Stephen Marley, que continuam o legado musical de seu pai na banda Melody Makers. Outro de seus filhos, Damian Marley (vulgo Jr. Gong) também seguiu carreira musical.
  • 12. Curiosidades  O Museu Bob Marley é um museu em Kingston, na Jamaica, dedicado ao famoso cantor de reggae (Bob Marley). Localiza-se na antiga residência do cantor e foi nessa casa que, ocorreu uma tentativa de assassinato a Bob Marley em 1976.  Bob Marley faleceu com 36 devido a um cancro.
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  • 14. Trabalho realizado por: Ana Melo nº2 João Nunes nº10 Madalena Correia nº12 Madalena Nunes nº13 Viktoraya Hirinina nº24
  • 15. Os Argentinos Localização: O território argentino está localizado nos hemisférios sul e ocidental. Etnia: Os argentinos são caucasianos (brancos). Língua: A língua falada na argentina e o Espanhol e o básico mas também há o castelhano que e uma mistura. Religiões: A religião oficial e a católica apostólica romana, representada por um grande numero de igrejas. Costumes: Depene das religiões mas por ex: Em Buenos Aires tomam banho pelo menos duas vezes por dia, usam perfumes franceses lêem muito e trabalho muito, e tem todos o habito de se cumprimentarem com apenas um beijinho na cara.
  • 16. Técnicas: ------------- Património cultural e artístico: Os governos de Angola e da Argentina assinaram sexta-feira na cidade de Buenos Aires um acordo de cooperação no domínio do ensino superior e o processo verbal da primeira sessão da comissão bilateral, no termo de dois dias de conversações entre delegações de ambos os países.Foram signatários dos dois documentos, pela parte angolana, o ministro das Obras Públicas, Higino Carneiro, e pela parte argentina, o ministro do Planeamento Federal, Investimento Público e Serviços, Júlio de Vido, e o secretário de Estado do Comércio e Relações Internacionais, Alfredo Chiarodia.No encontro, que decorreu no Palácio San Martin, sede do Ministério das Relações Exteriores Comércio Internacional e Culto da Argentina, Angola procedeu à entrega de uma proposta de acordo no domínio cultural, a qual foi acolhida com satisfação pelos governantes argentinos. O documento em causa estabelece um conjunto de acções que abrangem áreas como a formação artística, artes plásticas, dança, cinema e património cultural. Trabalho realizado por: Ana Catarina Araújo Serôdio nº1 8ºD
  • 17. Os Aborígenes Quem são os Aborígenes? Os Aborígenes são um povo que vive no deserto da Austrália, utilizando os seus métodos para viver. Os Aborígenes existem desde cerca de há 50 000 anos, e nunca mudaram desde esse tempo. Existiam várias tribos de Aborígenes espalhadas na Austrália, mas hoje restam poucas, devido ao avanço dos imigrantes ingleses, que se fixaram no litoral. Desde as primeiras expedições realizadas na Austrália que os Aborígenes se mostraram como bons guias. Este povo conhece o deserto como ninguém. Existem vários objectos associados aos Aborígenes, como o boomerang ou o didjeridoo. Onde se localizam os Aborígenes? Os Aborígenes localizam-se no deserto da Austrália, o qual conhecem perfeitamente. Um dos locais mais sagrados para este povo do deserto é uma grande pedra vermelha, denominada “Ayers Rock”, ou “Uluru”. Para os Aborígenes, a Austrália é um local sagrado, devido à sua grandeza, e à fauna e flora que aí existe. As miragens, as rochas “esculpidas” pela natureza e grandes planícies secas levam os Aborígenes a pensar que tudo pode ser sagrado. Mitologia e Religião Os Aborígenes, embora sejam um povo primitivo, desenvolveram muitas crenças e mitos. Cada tribo pode representar a mitologia à sua maneira, mas certas crenças continuam iguais para todos os Aborígenes. Por exemplo, a lenda da baleia Lumaluma: “Durante o “tempo do sonho” (a época da criação do universo), a baleia Lumaluma decidiu sair do mar e tomar uma forma humana para ensinar várias coisas importantes aos homens. Contudo, pouco a pouco, a baleia começa a abusar do poder. Assim que encontra uma especiaria apetitosa, como mel selvagem, declara-a sagrada. Desta forma, os homens não a podem comer, e apenas a baleia pode saborear esses deliciosos petiscos. Quando ela tentou apreciar carne humana, os homens revoltam-se e matam a baleia. Mas todos os ensinamentos e objectos sagrados que Lumaluma deixou são essenciais para os Aborígenes.”
  • 18. Como comunicam entre si? Os Aborígenes não são um povo de falar muito, mas têm uma grande quantidade de dialectos. Entre estes dialectos, o mais utilizado em mais de 80% da Austrália denomina-se “Greater Pama-Nyungan”, mas existem muitos mais, e a maioria deles é utilizado no norte da Austrália. Existem mais de 120 dialectos diferentes em toda a Austrália. Como sobrevivem? Os Aborígenes são homens primitivos, que vivem no deserto, onde o solo é pouco fértil, a água é pouca e os animais sobrevivem como podem. A agricultura não é uma das opções, devido à qualidade do solo, por isso sobrevivem caçando e comendo animais. Como qualquer outro povo primitivo, utilizam lanças para caçar e fazem fogo com paus e pedras, e comem à mão. As danças rituais também fazem parte do dia-a-dia, para assegurarem a sua sobrevivência. Realizado por: Daniel Schiffart Nº 4 Filipe Costa Nº 7 Gonçalo Xavier Nº 8 Joel Mota Nº 11
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  • 20. - Arte e Arquitectura - Civilizacao Maia - Economia dos Maias - Escrita Maia - Governo Maia - Lingua Maia
  • 21. A arte e a arquitectura Maia era uma forma de expressão social, politica ideológica de um dos povos pré- colombianos mais desenvolvidos. Durante mais de 2 mil anos, os maias utilizaram, em suas construções, variados materiais e técnicas. Como consequência, a escultura destes povos acompanhou o desenvolvimento arquitectónico e alcançou um grau de sofisticação não encontrado entre os demais povos da América. A arquitectura maia tem carácter cerimonial, o que proporcionou o surgimento de estruturas suntuosas. As grandes plataformas eram feitas de pedras. As paredes, de terra batida e, depois, revestidas por pedra talhada ou argamassa. Os tetos tinham forma de falsa abóbada. Os exteriores de palácios e pirâmides apresentavam esculturas em suas decorações.
  • 22. Assim como os Olmecas*, a civilização maia instiga uma série de questões não respondidas aos diversos paleontólogos, historiadores e antropólogos que investigam este povo. Os indícios da origem da civilização maia repousam nos sítios arqueológicos da península do Iucatã, que datam entre 700 e 500 a.C.  Ao contrário de outras grandes civilizações, os maias não se organizaram politicamente através de uma estrutura de poder político centralizado. Em um vasto território que ia da Guatemala até a porção sul do México.  Entre as principais cidades integradas a esse sistema podemos destacar Piedras, Negras, Palenque, Tikal, Yaxchilán, Copán, Uxmal e Labná. * Os Olmecas eram uma civilização, civilização essa que dominava México antes dos Astecas
  • 23. A base económica dos maias era a agricultura, principalmente do milho, praticada com a ajuda da irrigação, utilizando técnicas rudimentares e itinerantes, o que contribuiu para a destruição de florestas tropicais nas regiões onde habitavam, desenvolveram também actividades comerciais cuja classe dos comerciantes gozavam de grandes privilégios.  Como unidade de troca, utilizavam sementes de cacau e sinetas de cobre, material que empregavam também para trabalhos ornamentais, ao lado do ouro, da prata, do jade, das conchas do mar e das plumas coloridas. Entretanto, desconheciam as ferramentas metálicas.
  • 24. Entre todos os sistemas de escrita existentes na Mesoamérica, segundo alguns especialistas, a escrita maia é considerada uma das mais desenvolvidas. Esse sistema de escrita, de fato, foi fruto do intercâmbio cultural estabelecido com a civilização olmeca, que anteriormente ocupou a região mexicana entre os anos de 1500 e 400 a.C.. Desprovido de um sistema alfabético, a escrita maia contava com um extenso conjunto de caracteres que representavam sons ou símbolos.
  • 25. No período de apogeu da civilização maia, é muito provável que as cidades maias tivessem sido sociedades teocráticas e pacíficas. As guerras que ocorriam na maioria delas eram para obterem prisioneiros para serem sacrificados aos deuses.
  • 26. São inúmeros os dialectos falados na área correspondente ao Yucatàn, Guatemala, El Salvador e Belize. De qualquer forma, os linguistas dividem-nos em dois grandes ramos: o huasteca e o maia. Este segundo ramo se subdividiu em outras línguas (como o Chol, Chintal, Mopan, etc.). A língua maia, falada no Yucatãn, sofreu inúmeras transformações com as invasões toltecas e também devido às influência da língua Náuatle falada pelos astecas. Em seus monumentos deixaram uma série de inscrições que até hoje não foram decifradas. Infelizmente muitos documentos maias foram destruídos chegando até nós apenas três livros. São eles o Códice de Dresde, o Códice de Madrid e o Códice de Paris.
  • 27. O Povo (civilização) Maia foi… Uma cultura “mesoamericana pré-colombiana” com uma grande história ma pré colombiana” de 3000 anos. A civilização Maia (ao contrario de muitas outras), nunca muitas se deu por “extinta”. Entre muitos estudos, mas, nada certo, pode pode-se dizer que os maias começaram a edificar a sua arquitectura cerimonial à cerca de 300 anos. Os Maias habitaram, durante cinco séculos, a s região (actual) do Sul do México. Até, terem sido expulsos e ininvadidos pelos TOLTECAS. Os Mais, nunca formaram um império unificado, facto esse, que, favorece a invasão dos outros povos. As cidades formavam o núcleo político e, religioso do povo. Eram governadas por um estado TEOCRÁTICO.A Arte Maia, foi, antigamente, considerada a mais bela e A sofisticada de todo o Mundo. A arquitectura maia abarca vários váriosmilénios; ainda assim, mais dramática e facilmente reconhecíveis como maias são as fantásticas pirâmides escalonadas do final do período pré- pré-clássico em diante. Durante este período da cultura maia, os centros de poder religioso, comercial e burocrático cresceram para se tornarem incríveis cidades como “Chichén Itzá, Tikal e Uxmal”. Devido às suas muitas Chichén . semelhanças assim como diferenças estilísticas, os restos da arquitectura maia são uma chave importante para o entendimento da evolução de sua antiga civilização.
  • 28. Rastafári Quem são os Rastafári? Os rastafáris são pessoas normalmente da etnia negróide, tranças em desalinho que escorrem pelo corpo ou então sob toucas de lá coloridas. Provavelmente, sempre com um cigarro de marijuana pela mão. A sua alimentação baseia-se em frutas, hortaliças e raízes. A calma reina entre si e sempre com um olhar sereno, e acima de tudo têm um bom sentido de humor. A sua imagem é igual ao ex-imperador etíope Hailé Selassié, “o messias”. Clama pela volta à África, de onde os seus antepassados foram cruelmente arrancados durante um período de escravatura. A Bíblia é uma leitura diária que ilustra os cânticos ao lado das críticas ao sistema que têm, a “Babilônia”. Embora não permitam qualquer tipo de opressão, e por vezes tornam- se agressivos com esta situação, continuam generosos e receptivos a todos indistintamente. Acreditam na vitória do bem contra o mal e sobretudo acreditam na vida eterna. Praticam a máxima paz e amor, e principalmente o seu cenário é:  Jamaica  Cores: Vermelho, Amarelo e Verde. Movimento Rastafári O movimento Rastafari surgiu com a coroação de Hailé Selassié, em 1930. Através da música popular jamaicana, o reggae, foi notado internacional na década de 70 e ganhou seguidores em todo o mundo. Aquilo que em tempos era “a vergonha da Jamaica” – indivíduos de péssima aparência e hábitos “criminosos” – tornou-se rapidamente uma atracção para visitantes, que fazem do turismo a segunda maior fonte de renda do país. Isso, no entanto, não os poupa dos constantes problemas com a polícia, que os toma por vadios e drogados. O certo é que o rastafari possui elementos de grande interesse. Não obstante o etnocentrismo de alguns observadores, que os consideram de loucos e alienados, os rastas conquistaram uma identidade, dentro e fora da Jamaica. Ganhando assim paulatinamente, força social e política.
  • 29. O sistema escravagista implantado na Jamaica foi um dos mais cruéis em todos os tempos. Os primeiros escravos chegaram à ilha em 1509; eram diariamente trazidos para o trabalho nas plantações de cana-de-açúcar, que sustentaram a economia europeia nos séculos XVII e XVIII. Capturados na costa da Guiné, Congo, Angola e Sudão, pertenciam a grupos tribais importantes, como os coromantees, achantis, mandingas, fantis, dagombas, mamprusis e talenses. Isolados entre si na África, sem intercâmbios, fundaram as suas tradições e culturas no Caribe, descobrindo-se como um só povo, partilhando dos mesmos sofrimentos. Os coromantees provinham de uma tradição guerreira, que os tornavam rebeldes e violentos. Foram a espinha dorsal dos maroons, escravos fugitivos e de atribuições míticas, que se concentraram no interior da ilha, onde estão até hoje. Garantidos por lei, os seus territórios preservam as tradições tribais africanas de seus primeiros. É correcto afirmar que os núcleos maroons são uma espécie de quilombos que deram certo. Oliver Cromwell, a serviço da Coroa Britânica, conquistou a ilha em 1655. O imperador etíope Hailé Selassié, "Senhor dos senhores, Rei dos reis!
  • 30. Os homens de coração Negro A Jamaica é um caso singular no que diz respeito à tradição e folclore. Ao contrário de outros sistemas de escravatura, os negros não eram forçados a adoptar a cultura europeia. Por exemplo os ingleses possuíam objectivos mercantilistas, não se importando com qualquer tipo de catequese ou nenhum ensinamento. Os escravos por sua vez tinham uma cultura própria, fruto da junção tribal que foram submetidos. Os trabalhos eram feitos ao ritmo de canções africanas, do tipo de chamada- resposta, que segundo os ingleses aumentava a produtividade. As primeiras práticas religiosas foram o myalism e o obeah, ambos de uma herança africana, que misturavam com exarcebado, culto aos mortos, voduísmo e curandeirismo. Umas das outras expressões foram a kumina e o junkunnu, que actualmente ainda são vingadas. A primeira a ser considerada como um dos mais antigos cultos afro- caribenhos, está bastante ligada ao myialism. As suas funções incluem a possessão espiritual, o bater frenético de palmas e o ritmo dos tambores. O junkunnu é a mais tadicional festividade jamaicana que tem muita dança, música, teatralização e paródia. Arraigados com as suas tradições, os negros jamaicanos atravessaram praticamente três séculos imunes à cultura e religião brancas. Em 1774, várias práticas de folclore à condição underground. Os seus padrões tinham consciência do perigo em permitir vários escravos unidos, em comunicação constante, sendo assim o fim de um ciclo. Com o começo das práticas religiosas de descendência estritamente africana, criou- se um vazio espiritual na Jamaica. as suas cerimónias nas Igrejas tradicionais eram frias e não se identificavam com os escravos. No ano de 1784, George Liele, afro- americano e também ex-escravo, fundou a Igreja Baptista na Jamaica. Atraídos pelo discurso acessível dos novos sacerdotes, os negros tomaram contacto com a Bíblia, mesmo chegando a descobrir semelhanças entre a histórias dos judeus bíblicos e a deles própria.
  • 31. Etiópia: a origem da civilização cristã George Liele já possuía algum conhecimento sobre o etiopianismo, teoria baseada na Bíblia que diz ser a Etiópia e a raça negra a protocélula da civilização cristã. As diversas traduções disponíveis da Bíblia e as muitas interpretações a que se permitem tornam a questão um poço de dúvidas. A cada conquista árabe ou europeia na antiga África mudavam-se os nomes dos territórios. Assim, as origens da civilização etíope confundem-se no passado com a de Kush ou Méroe, Núbia e até do Egipto. Segundo os gregos, o antigo Egipto era habitado pelas mesmas tribos da antiga Etiópia, indivíduos de pele negra e cabelos como lã. A Igreja Batista tornou-se um lugar de reclamação para os escravos. Os pastores baptistas exortavam os negros à resistência e foram os primeiros a clamar em favor da descolonização e citar a frase, hoje muito reconhecida, “África para os africanos”. O sincretismo entre as imagens e valores bíblicos e afro-americanos foi uma consequência lógica nesse processo. Mesmo após a abolição da escravatura, em 1838, a insatisfação na ilha era generalizada. O apego à fé e às lideranças político-religiosas foi responsável por uma série de rebeliões. O sincretismo catalizou-se em 1860 com o revivalismo, quando a religiosidade e o espiritualismo foram levados a extremos, num episódio sem precedentes na história da Jamaica. No começo deste século, amparados num movimento nacionalista, alguns pregadores lançaram mão de sua influência e retórica para mesclar elementos bíblicos e da teoria etiopanista com reivindicações de cunho social e político. O mais destacado de todos eles era o jovem Marcus Mosiah Garvey. Após liderar movimentos grevistas e revelar um enorme poder de comunicação junto às massas, Garvey fundou a UNIA – Universal Negro Improvement Association (Associação Universal para o progresso Negro) – uma das primeiras tentativas de peso realizadas para a garantia dos direitos dos negros no mundo ocidental. Para que se tenha uma ideia, somente entre 1914 (data da sua instauração) e 1920, a UNIA chegou a agregar quase seis milhões de membros, espalhados por todo o mundo. Ascenção de Selassié Em 1916, Marcus Garvey viajou para os Estados Unidos com o objectivo de apresentar propósitos educacionais para Washington. Terminou instalando-se nesse país e, sempre estimulando o retorno dos negros à África, fundou a Black Star
  • 32. Line (Companhia Estrela Negra) de navegação para garantir o comércio do novo mundo negro e simbolizar a repatriação. Durante os anos 20, ganhou tal eminência junto às comunidades negras dos EUA que o governo daquele país, actuado pelas constantes insinuações do jornal da UNIA, Negro World, expulsou-o em 1928. “Olhem para a África. Quando um rei negro for coroado, a redenção estará próxima.” A afirmação de Garvey em seu retorno à Jamaica foi tomada como uma profecia. A vinda do messias haveria de pôr fim aos sofrimentos e amarguras daquele povo, crente de ser a extensão infausta dos judeus das escrituras. Em 1930, Ras Tafari Makonnen foi coroado imperador da Etiópia. Adoptou o nome de Hailé Selassié I e adicionou os títulos de Rei dos reis, Senhor dos senhores, Leão Conquistador e Tribo de Judá, Eleito de Deus e Luz do Mundo. A analogia, pois, foi rápida e contundente: Hailé Selassié é o messias. Os acontecimentos históricos que se sucederam na Etiópia passaram a ser relacionados com as escrituras, consolidando a suposta divindade do imperador. A invasão do país pelas tropas de Mussolini e a heróica resistência do povo etíope comandado por Selassié. A trágica epopeia dos negros jamaicanos, os sentimentos nacionalistas, o etiopanismo, o sincretismo afro-bíblico, os clamores pela volta à África ganhavam, enfim, um direcionamento, um objecto de adoração e esperança. O nome baptismal do imperador, Ras Tafari, rotulou a fé que lhe era dedicada. Durante uma visita à Jamaica em 1966, Hailé Selassié negou ser o salvador (Jah, para os rastas), mas não foi ouvido. O rastafari foi manipulado por falsos líderes ao longo dos anos 30, 40 e 50. os projectos económicos e educacionais instituídos por Marcus Garvey na década de 20 juntamente com os navios imprestáveis comprados de armadores brancos a preços de mercado negro. O profeta, aliás, morreu miseravelmente em Londres, no ano de 1940. As situações em que se viram atirados os rastas, a violência insuflada por interesses pessoais de alguns e a inadvertida relação com os rude boys na década de 60, ao contrário do que seria presumível, fortaleceram os ideais legitimamente rastas, aos seguidores contemporâneos uma doutrina mais realista e urbana, sem abrir mão de seus preceitos dogmáticos. Os caminhos da redenção Os rastas somam hoje 10% da população jamaicana, estimada em 2,5 milhões de habitantes. Malgrado a morte de Selassié, em 1975, adoram-no ainda, como um ente de vida. Estão espalhados em todo o país, invariavelmente em guetos onde há miséria e práticas de subsistência. Integram-se à sociedade como músicos, soldadores, motoristas, pescadores, artesãos e agricultores. As crianças, com raríssimas excepções, não vão à escola, “centros de lavagem cerebral e maus ensinamentos”. Seja por hábitos, palavras ou aparência, os rastas são facilmente identificáveis. O rastafari é pró-Cristo e anti-papa. Reconhece a Igreja Católica Romana, mas vê no
  • 33. papa a personificação do Satanás, por liderar aqueles que fazem das verdades da Bíblia recurso de dominação de seus seguidores. O totalitarismo das grandes potências e as muitas formas de exploração do homem são, para os rastas, garantidos pela Igreja e seus falsos pregadores; a destruição disso tudo está próxima, e somente os que seguem os ensinamentos da Bíblia, os justos dos justos, serão poupados. A Bíblia, pois, é companheira inseparável dos rastas. Guiando e iluminando os caminhos que hão de leva-los à redenção. A linguagem rasta possui particularidades que vão desde a descaracterização do inglês, a língua oficial jamaicana, até incluir termos do amárico etíope e de origem crioula. A sabedoria discursiva resume-se no conceito de word (razão), sound (fala) e power (coração). A palavra I (literalmente, “eu”) concentra inúmeros predicados de interacção divina e, consequentemente, desmedidas utilizações. Tudo que converge no sagrado inicia-se com I. Daí termos Itation para meditation (meditação), Ivine para divine (divino) e assim por diante. Nos lábios dos rastas o inglês transforma-se. Através de suas canções, Bob marley popularizou os rastas no mundo.
  • 34. Os costumes dos rastas Os hábitos alimentares dos rastas são basicamente vegetarianos. A justificativa, como sempre, é bíblica: “ e a todos os animais da terra, a todas as aves do céu e a todos os seres vivos que rastejam sobre a terra, eu lhes dou os vegetais por alimento” (Gênesis 1, 30). Aém de não comerem carne, alimentos como ovo, queijo, pães, e massas de farinha branca, os rastas mantêm-se com uma variada gama de frutas e hortaliças encontradas na Jamaica. Arroz, feijão, ervilha, mandioca, coco, banana, mamão, abacaxi, laranja, ackee (a fruta típica da ilha), pimenta, batata e uma infinidade de sucos e extractos compõem a mesa do rasta no dia-a-dia. A bebida alcoólica é evitada, bem como os refrigerantes e enlatados de qualquer tipo. Plantar o que come, quando possível, é o ideal. A alimentação rasta é chamada Ital, termo oriundo de natural e vital. Na urbana Kingston, por exemplo, onde as dificuldades em se encontrar a comida Ital se pronunciam, existem restaurantes especializados em prepará-la, normalmente dirigidos por rastas. As dreadlocks (literalmente, “tranças horrendas”) surgiram por volta de 1935, inspiradas em fotos de guerreiros massais e somalis da África Oriental. A ideia corrente de que sejam sujas, nunca lavadas, não é verdadeira. Uma espécie de touca de lã, a tam, guarnece a dreadlocks do sol e do vento e é, quase sempre, tecida nas cores etíopes: vermelha, amarela e verde. Se nas ruas de Kingston um rasta for insistentemente fitado por um turista curioso, certamente arrancará de um só golpe a tam, expondo as dreadlocks num ato de afirmação de sua atitude e crença. Os próprios rastas costumam recitar: “nem todos os rastas usam dreadlocks, nem todos que usam são rastas”. Sem dúvida, a popularização do uso das dreadlocks, na Jamaica e no mundo, deu margem às más interpretações sobre os rastas, não de um modo muito correcto. Mais importante que as dreadlocks, afirmam, é ser rasta no coração. De todos os hábitos rastas, o mais problemático, o mais susceptível a implicações sociais e até legais é o consumo da marijuana, conhecida popularmente como ganza, a erva sagrada. Fumar ganza é um sacramento, comparável à hóstia ou ao incenso na Igreja cristã. Sob o efeito da ganza, os rastas dizem manter íntima relação com divindades, unidade com o mundo e raciocínio lógico. É indispensável durante meditações, cânticos e orações. Na forma de chá, é utilizada para relaxar crianças pequenas que choram muito ou se mostram tensas. Inúmeros pratos da cozinhas fazem uso da erva, também usada contra males do corpo, como infecções, febres e dores de cabeça. Não se sabe quando a marijuana chegou à ilha ou até se já existia antes do descobrimento, mas é certo que ela se encontra na ilegalidade desde 1913. Os problemas com a polícia foram sempre marcantes, mas, actualmente, existe uma
  • 35. relativa conivência para com o porte e consumo em pequenas quantidades. O rastafári encontra-se intrinsecamente relacionado com a música. Através dos anos e das progressivas evoluções dos ritmos jamaicanos, a mensagem rasta foi cantada na lida diária, nas praias, mas clareiras escondidas das Montanhas Azuis (no interior da ilha), nas favelas e palcos mambembes. A música é hoje o mais importante veículo de pregação rastafari e reivindicações sociais. Basta citar o reggae, mundialmente conhecido, para se ter uma ideia do casamento entre ritmo, melodia e doutrina fomentados pelos rastas. A base de tudo são os tambores burru, tradição rítmica africana difundida nos tempos da escravidão e adoptada pelos rastas como nyahbinghi drums. Os rastas reúnem-se constantemente para cantar, para louvar Jah, com tambores e ganza na mão. O ritual é conhecido como grounation e ilustra todas as datas importantes do calendário rasta. Dificilmente a presença de um estranho é tolerada nessas ocasiões, tal a importância e mística que lhe são atribuídas. O rastafari conquistou espaços na sociedade jamaicana inimagináveis há alguns anos. Embora muitos recusem-se a votar, nenhuma campanha política prescinde da inclusão de seus problemas, tal é a força do movimento junto à opinião pública do país. Está gravada na história da Jamaica a imagem do primeiro-ministro branco, Edward Seaga, unificando os brados de “Jah, rastafari!”, durante os funerais de Bob Marley, um rasta que levou, através de sua música, a realidade jamaicana às primeiras páginas dos jornais em todo o mundo. Aninhados sob o sol enérgico da Jamaica, esperam tranquilos a chegada do Apocalipse. Têm certeza de que sobreviverão. Seu canto mavioso e as palavras de sabedoria, como na lenda milenar do rouxinol, mantêm vivo o imperador e distantes os fantasmas das más acções que cometeu. Tambores Burru, um dos instrumentos com que Rastas, especialmente utilizadas realizavam as cerimónias pelos dreadlocks. “Groudantion”.