Este documento fornece um resumo de três partes de um trabalho sobre linguística:
1) A primeira parte discute conceitos básicos como linguagem, língua, fala e elementos da comunicação.
2) A segunda parte aborda variação linguística e literatura de cordel.
3) A terceira parte trata de figuras de linguagem.
1. O documento discute os elementos e funções da comunicação, incluindo quem transmite a mensagem, quem a recebe, o código e contexto utilizados. 2. Aborda também os conceitos de linguagem, língua, dialeto, registro e as diferenças entre língua falada e escrita. 3. Discorre sobre vocabulário jurídico, erros, recursos gráficos e as modalidades de texto como narrativa, descrição e dissertação.
1) O documento discute os conceitos de língua, linguagem e variação linguística entre a língua falada e escrita. 2) Apresenta diferentes tipos de língua como a língua padrão, popular e variações geográficas, sociais e profissionais. 3) Também aborda a linguagem verbal e não verbal e como a leitura é importante para o desenvolvimento da escrita e do vocabulário.
O documento discute língua e linguagem, níveis de linguagem e funções de linguagem. Apresenta os conceitos de língua, variedades linguísticas e linguagem. Explica os níveis de linguagem formal, informal, técnico e literário com exemplos. Também explica as seis funções de linguagem - referencial, emotiva, conativa, metalinguística, fática e poética - com exemplos para cada uma.
O documento discute as características de diferentes tipos de linguagem, incluindo linguagem regional, literária, técnica, coloquial e oral. Também aborda conceitos como níveis de linguagem, variantes linguísticas e dialetos culto e popular.
Este documento contém informações sobre uma aula de português ministrada pelo professor Josimar Porto. Inclui uma análise de um poema de Carlos Drummond de Andrade, um roteiro de estudo sobre concepções de linguagem e elementos da comunicação, e respostas para exercícios propostos na aula.
O documento discute as funções da linguagem na comunicação e no jornalismo. Apresenta seis funções linguísticas essenciais para a comunicação: expressiva, conativa, referencial, fática, metalinguística e poética. Explora cada função e exemplifica como elas são utilizadas na linguagem jornalística para transmitir informações de maneira eficaz.
O documento apresenta os objetivos e conteúdos de uma disciplina sobre língua portuguesa. Os objetivos são: proporcionar conhecimentos teóricos e práticos sobre a língua portuguesa; efetivar a prática da leitura e produção de textos acadêmicos; e refletir sobre a estrutura de tais textos. O conteúdo aborda o processo comunicativo e seus elementos, como fonte, emissor, mensagem, entre outros; e fatores que podem atrapalhar a comunicação, como ruído e
1. O documento discute os elementos e funções da comunicação, incluindo quem transmite a mensagem, quem a recebe, o código e contexto utilizados. 2. Aborda também os conceitos de linguagem, língua, dialeto, registro e as diferenças entre língua falada e escrita. 3. Discorre sobre vocabulário jurídico, erros, recursos gráficos e as modalidades de texto como narrativa, descrição e dissertação.
1) O documento discute os conceitos de língua, linguagem e variação linguística entre a língua falada e escrita. 2) Apresenta diferentes tipos de língua como a língua padrão, popular e variações geográficas, sociais e profissionais. 3) Também aborda a linguagem verbal e não verbal e como a leitura é importante para o desenvolvimento da escrita e do vocabulário.
O documento discute língua e linguagem, níveis de linguagem e funções de linguagem. Apresenta os conceitos de língua, variedades linguísticas e linguagem. Explica os níveis de linguagem formal, informal, técnico e literário com exemplos. Também explica as seis funções de linguagem - referencial, emotiva, conativa, metalinguística, fática e poética - com exemplos para cada uma.
O documento discute as características de diferentes tipos de linguagem, incluindo linguagem regional, literária, técnica, coloquial e oral. Também aborda conceitos como níveis de linguagem, variantes linguísticas e dialetos culto e popular.
Este documento contém informações sobre uma aula de português ministrada pelo professor Josimar Porto. Inclui uma análise de um poema de Carlos Drummond de Andrade, um roteiro de estudo sobre concepções de linguagem e elementos da comunicação, e respostas para exercícios propostos na aula.
O documento discute as funções da linguagem na comunicação e no jornalismo. Apresenta seis funções linguísticas essenciais para a comunicação: expressiva, conativa, referencial, fática, metalinguística e poética. Explora cada função e exemplifica como elas são utilizadas na linguagem jornalística para transmitir informações de maneira eficaz.
O documento apresenta os objetivos e conteúdos de uma disciplina sobre língua portuguesa. Os objetivos são: proporcionar conhecimentos teóricos e práticos sobre a língua portuguesa; efetivar a prática da leitura e produção de textos acadêmicos; e refletir sobre a estrutura de tais textos. O conteúdo aborda o processo comunicativo e seus elementos, como fonte, emissor, mensagem, entre outros; e fatores que podem atrapalhar a comunicação, como ruído e
O documento discute as diferenças entre a língua oral e escrita, destacando que a língua escrita assumiu um papel importante na sociedade moderna. Também aborda os diferentes níveis de linguagem e os fatores que causam variação linguística, como aspectos geográficos, socioeconômicos, idade e sexo.
O documento discute conceitos fundamentais da linguagem humana como linguagem, língua e fala. A linguagem é exclusivamente humana e permite a comunicação de ideias através de símbolos. A língua é o código linguístico de um povo, enquanto a fala é o uso individual da língua por cada falante.
O documento discute os conceitos de linguagem, língua e fala. Apresenta as diferenças entre língua falada e escrita e explica que a língua é influenciada por fatores regionais, culturais, contextuais e profissionais. Também define os conceitos de signo, significado, significante e discurso.
Este documento discute conceitos fundamentais de comunicação e linguagem, incluindo elementos da comunicação como código, mensagem, referente e canal de comunicação. Também aborda as funções da linguagem de acordo com Jakobson, e conceitos de texto e textualidade. Por fim, apresenta as principais superestruturas textuais como descrição, narração e dissertação.
O documento discute os objetivos e funções da linguagem. Apresenta as principais funções da linguagem como a função emotiva, referencial, apelativa, fática, poética e metalinguística. Explica que cada texto possui uma função dominante de acordo com seu objetivo, embora as funções possam se entrecruzar.
Esse material foi construído para o curso de extensão realizado na Faculdade Joaquim Nabuco e oferecido aos alunos do 7º e 8º período do curso de administração.
O documento descreve as seis funções da linguagem proposta por Roman Jakobson: emotiva (emissor), apelativa (receptor), referencial (referente), fática (canal), poética (mensagem) e metalinguística (código). Cada função privilegia um elemento da comunicação e é exemplificada com gêneros textuais.
Este documento discute as funções da linguagem e como elas se relacionam com os objetivos de um texto. Ele lista as principais funções como emotiva, referencial, apelativa, fática, poética e metalingüística e fornece exemplos de cada uma. Também explica que várias funções podem estar presentes em um texto, embora geralmente uma delas predomine de acordo com o objetivo do emissor.
O documento discute os elementos e funções da comunicação. Em três frases:
Discutem-se os elementos da comunicação como emissor, receptor, mensagem, código e canal. Cada elemento possui uma função da linguagem associada: referencial, emotiva, conativa, poética, metalinguística ou fática. A ênfase dada a cada elemento determina a função de linguagem predominante no ato comunicativo.
O documento discute as características da linguagem de especialidade e dos textos técnico-científicos. Apresenta as diferentes funções da linguagem e explica como a linguagem de especialidade, usada em contextos técnicos e científicos, visa comunicação precisa através de termos com significados bem definidos, requerendo aprendizado formal. Também discute a relação entre linguagem de especialidade e linguagem geral.
1) O documento discute estratégias para o desenvolvimento da oralidade e compreensão da leitura. 2) Inclui exemplos de jogos e atividades para trabalhar a compreensão oral e produção de discursos, como analisar palavras desconhecidas e apresentações sobre temas de interesse. 3) O objetivo é melhorar as habilidades de comunicação oral e escrita dos estudantes por meio de estratégias ativas de aprendizagem.
O documento descreve as sete funções da linguagem de acordo com a análise de Roman Jakobson: 1) Função referencial ou informativa que tem como foco o assunto; 2) Função conativa ou apelativa que tem como foco o destinatário; 3) Função emotiva ou expressiva que tem como foco o emissor; 4) Função metalinguística que tem como foco o código linguístico; 5) Função fática que tem como foco o canal de comunicação; 6) Função poética que tem como foco a mensagem. Cada função é
1. O documento discute os conceitos de linguagem, língua e fala, e introduz a teoria da comunicação. 2. A teoria da comunicação inclui um emissor, receptor, mensagem, canal, código e referente. 3. Há seis funções da linguagem: referencial, emotiva, conativa, fática, metalinguística e poética. Embora uma mensagem geralmente envolva várias funções, uma tende a ser dominante.
O documento discute os conceitos de língua, fala e linguagem. A língua é o sistema de signos vocais de uma comunidade que serve para a comunicação. A fala refere-se à utilização oral ou escrita da língua. Linguagem, em sentido mais amplo, é qualquer sistema de sinais usado para comunicação.
Este documento discute as funções da linguagem e como elas são aplicadas em diferentes contextos de comunicação verbal e não verbal. No documento, são descritas as seis funções principais da linguagem - referencial, expressiva, conativa, poética, metalinguística e fática - e exemplos são fornecidos para ilustrar como cada função é manifestada tanto em linguagem verbal quanto não verbal.
O documento descreve os principais elementos da comunicação: emissor, receptor, mensagem, código e contexto. Explica também os conceitos de língua, fala, níveis de fala, linguagem e gramática. A gramática é dividida em fonologia, morfologia e sintaxe. Por fim, resume as funções da linguagem: referencial, emotiva, apelativa, fática, metalinguística e poética.
Este documento discute as funções da linguagem na propaganda de acordo com a teoria de Jakobson. Resume que a função predominante na propaganda é a conativa, que se dirige ao destinatário com o objetivo de persuadi-lo, mas também contém elementos das funções referencial e emotiva para se referir aos produtos e apelar às emoções.
1) A semântica estuda o significado e interpretação do significado de palavras, frases e expressões em determinado contexto, analisando também as mudanças de sentido que ocorrem nas formas linguísticas devido a fatores como tempo e espaço geográfico.
2) Uma língua é composta por regras gramaticais que permitem a comunicação entre falantes, enquanto a fala é a utilização individual da língua por cada falante.
3) Palavras podem ter significados semelhantes (sinônimos), opost
O documento discute os conceitos de linguagem, língua, fala e discurso. Explora as diferenças entre a linguagem oral e escrita e apresenta exemplos de variações linguísticas como diacrônica, diatópica, diastrática e idioleto. Também aborda os níveis de linguagem como culto, comum e popular.
O documento discute as diferenças entre a língua oral e escrita, destacando que a língua escrita assumiu um papel importante na sociedade moderna. Também aborda os diferentes níveis de linguagem e os fatores que causam variação linguística, como aspectos geográficos, socioeconômicos, idade e sexo.
O documento discute conceitos fundamentais da linguagem humana como linguagem, língua e fala. A linguagem é exclusivamente humana e permite a comunicação de ideias através de símbolos. A língua é o código linguístico de um povo, enquanto a fala é o uso individual da língua por cada falante.
O documento discute os conceitos de linguagem, língua e fala. Apresenta as diferenças entre língua falada e escrita e explica que a língua é influenciada por fatores regionais, culturais, contextuais e profissionais. Também define os conceitos de signo, significado, significante e discurso.
Este documento discute conceitos fundamentais de comunicação e linguagem, incluindo elementos da comunicação como código, mensagem, referente e canal de comunicação. Também aborda as funções da linguagem de acordo com Jakobson, e conceitos de texto e textualidade. Por fim, apresenta as principais superestruturas textuais como descrição, narração e dissertação.
O documento discute os objetivos e funções da linguagem. Apresenta as principais funções da linguagem como a função emotiva, referencial, apelativa, fática, poética e metalinguística. Explica que cada texto possui uma função dominante de acordo com seu objetivo, embora as funções possam se entrecruzar.
Esse material foi construído para o curso de extensão realizado na Faculdade Joaquim Nabuco e oferecido aos alunos do 7º e 8º período do curso de administração.
O documento descreve as seis funções da linguagem proposta por Roman Jakobson: emotiva (emissor), apelativa (receptor), referencial (referente), fática (canal), poética (mensagem) e metalinguística (código). Cada função privilegia um elemento da comunicação e é exemplificada com gêneros textuais.
Este documento discute as funções da linguagem e como elas se relacionam com os objetivos de um texto. Ele lista as principais funções como emotiva, referencial, apelativa, fática, poética e metalingüística e fornece exemplos de cada uma. Também explica que várias funções podem estar presentes em um texto, embora geralmente uma delas predomine de acordo com o objetivo do emissor.
O documento discute os elementos e funções da comunicação. Em três frases:
Discutem-se os elementos da comunicação como emissor, receptor, mensagem, código e canal. Cada elemento possui uma função da linguagem associada: referencial, emotiva, conativa, poética, metalinguística ou fática. A ênfase dada a cada elemento determina a função de linguagem predominante no ato comunicativo.
O documento discute as características da linguagem de especialidade e dos textos técnico-científicos. Apresenta as diferentes funções da linguagem e explica como a linguagem de especialidade, usada em contextos técnicos e científicos, visa comunicação precisa através de termos com significados bem definidos, requerendo aprendizado formal. Também discute a relação entre linguagem de especialidade e linguagem geral.
1) O documento discute estratégias para o desenvolvimento da oralidade e compreensão da leitura. 2) Inclui exemplos de jogos e atividades para trabalhar a compreensão oral e produção de discursos, como analisar palavras desconhecidas e apresentações sobre temas de interesse. 3) O objetivo é melhorar as habilidades de comunicação oral e escrita dos estudantes por meio de estratégias ativas de aprendizagem.
O documento descreve as sete funções da linguagem de acordo com a análise de Roman Jakobson: 1) Função referencial ou informativa que tem como foco o assunto; 2) Função conativa ou apelativa que tem como foco o destinatário; 3) Função emotiva ou expressiva que tem como foco o emissor; 4) Função metalinguística que tem como foco o código linguístico; 5) Função fática que tem como foco o canal de comunicação; 6) Função poética que tem como foco a mensagem. Cada função é
1. O documento discute os conceitos de linguagem, língua e fala, e introduz a teoria da comunicação. 2. A teoria da comunicação inclui um emissor, receptor, mensagem, canal, código e referente. 3. Há seis funções da linguagem: referencial, emotiva, conativa, fática, metalinguística e poética. Embora uma mensagem geralmente envolva várias funções, uma tende a ser dominante.
O documento discute os conceitos de língua, fala e linguagem. A língua é o sistema de signos vocais de uma comunidade que serve para a comunicação. A fala refere-se à utilização oral ou escrita da língua. Linguagem, em sentido mais amplo, é qualquer sistema de sinais usado para comunicação.
Este documento discute as funções da linguagem e como elas são aplicadas em diferentes contextos de comunicação verbal e não verbal. No documento, são descritas as seis funções principais da linguagem - referencial, expressiva, conativa, poética, metalinguística e fática - e exemplos são fornecidos para ilustrar como cada função é manifestada tanto em linguagem verbal quanto não verbal.
O documento descreve os principais elementos da comunicação: emissor, receptor, mensagem, código e contexto. Explica também os conceitos de língua, fala, níveis de fala, linguagem e gramática. A gramática é dividida em fonologia, morfologia e sintaxe. Por fim, resume as funções da linguagem: referencial, emotiva, apelativa, fática, metalinguística e poética.
Este documento discute as funções da linguagem na propaganda de acordo com a teoria de Jakobson. Resume que a função predominante na propaganda é a conativa, que se dirige ao destinatário com o objetivo de persuadi-lo, mas também contém elementos das funções referencial e emotiva para se referir aos produtos e apelar às emoções.
1) A semântica estuda o significado e interpretação do significado de palavras, frases e expressões em determinado contexto, analisando também as mudanças de sentido que ocorrem nas formas linguísticas devido a fatores como tempo e espaço geográfico.
2) Uma língua é composta por regras gramaticais que permitem a comunicação entre falantes, enquanto a fala é a utilização individual da língua por cada falante.
3) Palavras podem ter significados semelhantes (sinônimos), opost
O documento discute os conceitos de linguagem, língua, fala e discurso. Explora as diferenças entre a linguagem oral e escrita e apresenta exemplos de variações linguísticas como diacrônica, diatópica, diastrática e idioleto. Também aborda os níveis de linguagem como culto, comum e popular.
Este documento apresenta os conceitos de linguagem, tipos de linguagem, signo e intertextualidade. Discute linguagem verbal, não verbal e mista, dando exemplos de cada. Também aborda língua e fala, explicando as diferenças entre ambas. Dois exercícios sobre tipos de linguagem são fornecidos no final.
1) As funções da linguagem direcionam as mensagens para os elementos da comunicação, como emissor, receptor, canal etc.
2) A linguagem pode ser verbal, não-verbal ou mista, utilizando palavras, gestos ou ambos.
3) As variações linguísticas incluem diferenças históricas, regionais e sociais no vocabulário e estrutura da linguagem.
1) O documento fornece orientações aos estudantes sobre como continuar estudando durante a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia de COVID-19. Os estudantes receberão planos de estudos tutorados e terão acesso a atividades e conceitos para realizar de forma remota.
2) O documento explica as diferenças entre fala e escrita e como a escrita requer mais cuidado para transmitir ideias de forma clara e coerente ao leitor.
3) O plano de estudo tutorado fornece conceitos básicos sobre comunic
Linguagem, Adequação da linguagem, língua e códigoefcamargo1968
O documento discute conceitos sobre linguagem, língua e comunicação. Aborda a origem e funções da linguagem, diferenciando-a da fala e da língua. Explora também as funções da linguagem, incluindo persuadir, emocionar, informar, abrir canais de comunicação, explicar a própria linguagem e recriar códigos.
1) O documento discute os conceitos de compreensão e interpretação de texto, afirmando que a compreensão depende do que está escrito no texto enquanto a interpretação requer raciocínio e descoberta das relações no texto.
2) Apresenta três tipos de textos: descrição, narração e dissertação, explicando as características de cada um.
3) Discorre sobre conceitos semânticos como sinonímia, antonímia e homonímia e sobre os níveis de linguagem.
Este documento fornece um resumo de uma apresentação sobre a relação entre oralidade e letramento. Apresenta uma introdução sobre como a língua é uma atividade social e cognitiva. Discute oralidade e letramento como práticas sociais complementares e a presença da oralidade e escrita na sociedade em diferentes domínios. Também aborda perspectivas sobre a relação entre fala e escrita, análise de gêneros textuais e distribuição desses gêneros no continuum entre oralidade e letramento.
O documento discute as características da oralidade e da escrita. Apresenta as diferenças entre língua e linguagem e revisa os conceitos de signo linguístico e sistema de escrita. Explora as relações entre oralidade e escrita, comparando suas características e usos.
O documento apresenta uma introdução aos estudos linguísticos, abordando tópicos como mitos de criação, o poder da palavra no Antigo Egito, definições de linguística e seus objetos de estudo. É apresentada a diferença entre linguística e gramática tradicional e discutidas suas abordagens. Por fim, conceitos como comunicação humana, elementos da comunicação e suas interfaces com outras áreas são explicados.
O documento discute os principais conceitos relacionados aos processos de comunicação, incluindo a linguagem, língua, elementos da comunicação e funções da linguagem. Explica a diferença entre linguagem e língua, e apresenta os elementos essenciais da comunicação como emissor, receptor, mensagem, código e contexto. Por fim, descreve as principais funções da linguagem como a função referencial, emotiva, conativa, metalinguística e fática.
Este documento discute os conceitos de estilo e coerência textual na linguagem. Explica que estilística estuda a linguagem criada com os elementos da língua, diferente da gramática. Também aborda como a coerência depende da articulação entre as partes do texto e do contexto, para criar um sentido unificado.
O documento discute a comunicação verbal e suas implicações na modalidade oral e escrita da linguagem. Apresenta conceitos como texto, discurso, língua e comunicação. Aborda também a Teoria das Faces de Goffman e aspectos linguísticos relacionados à produção de textos acadêmicos e profissionais.
O documento discute os objetivos da leitura segundo Isabel Solé, identificando 4 principais objetivos: 1) Ler para obter informação precisa; 2) Ler para seguir instruções; 3) Ler para obter uma informação geral sobre um texto; 4) Ler para aprender, ampliando conhecimentos através da leitura de textos selecionados. A autora enfatiza a importância de tornar a leitura uma atividade prazerosa na escola.
Este documento discute conceitos básicos de linguística para preparar estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele define linguagem e língua, explica a diferença entre comunicação humana e animal, e discute diferentes tipos de linguagens e tradução entre elas.
O documento fornece informações sobre um curso de Licenciatura em Computação na disciplina de Comunicação, com 30 horas de carga horária e sob a instrução da professora Mirelle Freitas. O plano de curso inclui tópicos como língua, cultura e variação linguística, comunicação, linguagem e elaboração de textos, e referências bibliográficas.
O documento discute os conceitos de leitura, comunicação e produção de textos. Aborda os elementos essenciais da comunicação e da leitura crítica, além de definir os conceitos de texto, coerência e coesão na construção de significado.
O documento discute as funções da linguagem e as diferenças entre linguagem verbal e não-verbal. Resume as seis funções da linguagem proposta por Roman Jakobson: referencial, emotiva, conativa, fática, metalinguística e poética. Também explica o que é linguagem padrão versus não-padrão e dá exemplos de linguagem verbal e não-verbal.
1. Instituição
Assunto
Ferraz de Vasconcelos
2012
1
2. Instituição
nome Nº
PP de Lpl
1º Bimestre
Esta pesquisa destina-se
a obtenção de nota da
disciplina (diciplina)
(professor).
Ferraz de Vasconcelos
2012
3. SÚMARIO
Parte I- Linguagem, língua e fala, Elementos da comunicação, Funções da
linguagem e Denotação e conotação.
Parte II- Variação linguística e literatura de Cordel.
Parte III – Figura de Linguagens.
Parte IV – Gêneros e tipos textuais, textos teatrais.
Parte V – Uso do Hífen.
4. Parte I
LINGUAGEM: é todo sistema de sinais convencionais que nos permite realizar atos de
comunicação. Pode ser verbal e não verbal.
(a). Verbal: aquela cujos sinais são as palavras
(b). Não verbal: aquela que utiliza outros sinais que não as palavras. LIBRAS – Linguagem
Brasileira de Sinais, o conjunto dos sinais de trânsito, mímica etc. constituem tipos de
linguagem não verbal.
LÍNGUA: é um tipo de linguagem; é a única modalidade de linguagem baseado em palavras. O
alemão e o português são línguas diferentes.
Língua é a linguagem verbal utilizada por um grupo de indivíduos que constitui uma
comunidade.
FALA: é a realização concreta da língua, feita por um indivíduo da comunidade num
determinado momento. É um ato individual que cada membro pode efetuar com o uso da
linguagem.
NÍVEIS DE LINGUAGEM
A linguagem tem normas, princípios que precisam ser obedecidos. Geralmente,
achamos que essas regras dizem respeito apenas à gramática normativa. Para a grande
maioria das pessoas, expressar-se corretamente em língua portuguesa significa não cometer
erros de ortografia, concordância verbal, acentuação etc. Há, no entanto, outro erro, mais
comprometedor do que o gramatical, que é o de inadequação de linguagem ao contexto.
Em casa ou com amigos, nós empregamos uma linguagem mais informal do que nas
provas da escola ou em uma entrevista para emprego. Ao conversar com os avós, não convém
utilizar algumas gírias, pois eles poderiam ter dificuldades em nos compreender. Numa
dissertação solicitada num vestibular ou um concurso público já precisamos empregar um
vocabulário mais formal. Esses fatos nos levam a concluir que existem níveis de linguagem.
5. Vejamos alguns níveis de linguagem:
d) NÍVEL FORMAL-CULTO OU PADRÃO: trata-se de uma linguagem mais formal, que
segue os princípios da gramática normativa. É empregada na escola, no trabalho, nos
jornais e nos livros em geral. Observe este trecho de jornal:
A polêmica não é nova, nem deve extinguir-se tão cedo. Afinal qual a legitimidade e o limite do
uso de recursos públicos para salvaguardar a integridade do sistema financeiro? (...)
(Folha de São Paulo, 14 de março de 1996, Editorial)
b) NÍVEL COLOQUIAL-POPULAR: é a linguagem empregada no cotidiano. Geralmente é
informal, incorpora gírias e expressões populares e não obedece às regras da gramática
normativa. Veja estes exemplos:
“Sei lá! Acho que tudo vai ficar legal. Pra que então ficar esquentando muito? Me parece que
as coisas no fim sempre dão certo”.
Estou preocupado. (norma culta)
To preocupado. (língua popular)
To grilado. (gíria, limite da língua popular )
c) PROFISSIONAL OU TÉCNICO: é a linguagem que alguns profissionais, como advogados,
economistas, médicos, dentistas etc. utilizam no exercício de suas atividades.
d) ARTÍSTICO OU LITERÁRIO: é a utilização da linguagem com finalidade expressiva pelos
artistas da palavra (poetas e romancistas, por exemplo) alguma gramática já incluem este item
na linguagem culta ou padrão.
Dominar uma língua, portanto, não significa apenas conhecer normas gramaticais, mas,
sobretudo empregar adequadamente essa língua em várias situações do dia-a-dia: na escola,
no trabalho, com os amigos, num exame de seleção, no trabalho.
6. Elementos da Comunicação
Emissor – o que emite a mensagem.
Receptor – o que recebe a mensagem.
Mensagem – o conjunto de informações transmitidas.
Código – a combinação de signos utilizados na transmissão de uma mensagem. A
comunicação só se concretizará, se o receptor souber decodificar a mensagem.
Canal de Comunicação – por onde a mensagem é transmitida: TV, rádio, jornal, revista,
cordas vocais, ar…
Contexto – a situação a que a mensagem se refere, também chamado de referente.
Ruído – qualquer perturbação na comunicação.
Funções da Linguagem
Função Referencial: também chamada de denotativa ou informativa, é quando o objetivo é
passar uma informação objetivas e impessoal no texto. É valorizado o objeto ou a situação de
que se trata a mensagem sem manifestações pessoais ou persuasivas.
Função expressiva: também chamada de emotiva, passa para o texto marcas de atitudes
pessoais como emoções, opiniões, avaliações. Na função expressiva, o emissor ou destinador
é o produtor da mensagem. O produtor mostra que está presente no texto mostrando aos olhos
de todos seus pensamentos.
Função conativa: é quando a mensagem do texto busca seduzir, envolver o leitor levando-o a
adotar um determinado comportamento. Na função conativa a presença do receptor está
marcada sempre por pronomes de tratamento ou da segunda pessoa e pelo uso do imperativo
e do vocativo.
Função fática: é o canal por onde a mensagem caminha de quem a escreve para quem a
recebe. Também designa algumas formas que se usa para chamar atenção.
Função metalinguística: é quando a linguagem fala de si própria. Predominam em análises
literárias, interpretações e críticas diversas.
7. Função poética: é usada para despertar a surpresa e prazer estético. É elaborada de forma
imprevista e inovadora.
Denotação e conotação
A Conotação: é uma palavra que tem significado distinto do original. Exemplo: Hoje estou em um mar de
rosas.
A Denotação: A palavra é usada em seu próprio significado. Ex: O mar e as rosas são lindos.
Toda palavra ou signo abrange duas faces:
Significado: que é o aspecto conceitual; corresponde a uma imagem mental abstrata.
Significante: que é o aspecto concreto; corresponde a imagem acústica ou gráfica.
Quando não sabemos o significado de uma palavra, a significação torna-se incompleta, pois só
conhecemos o significante. Ao unir a palavra ao seu significado, ela deixará de ser apenas um conjunto
sonoro ou gráfico (significante).
Existe uma pluralidade de significados, chamada polissemia, pois podemos atribuir a uma palavra mais
de um significado, ou seja, uma palavra pode adquirir sentidos diferentes dependendo do contexto em
que é empregada.
Ao escrever, utilizamos o significado das palavras para expressar nossas ideias. Quando o propósito for
escrever um texto objetivo, devemos usar uma linguagem denotativa, na qual o significado é encontrado
no dicionário.
Quando escrevemos um texto em que pretendemos colocar nossas ideias emotivas e subjetivas,
utilizamos a linguagem conotativa, na qual transfere o significado real da palavra para um sentido
figurado.
Exemplo:
Por causa da chuva o rio da cidade transbordou. (linguagem denotativa)
Marina chorou um rio de lágrimas. (linguagem conotativa)
8. Parte II
Variação linguística
Compondo o quadro do padrão informal da linguagem, estão as chamadas variedades
linguísticas, as quais representam as variações de acordo com as condições sociais,
culturais, regionais e históricas em que é utilizada. Dentre elas destacam-se:
Variações históricas:
Dado o dinamismo que a língua apresenta, a mesma sofre transformações ao longo do tempo.
Um exemplo bastante representativo é a questão da ortografia, se levarmos em consideração a
palavra farmácia, uma vez que a mesma era grafada com “ph”, contrapondo-se à linguagem
dos internautas, a qual se fundamenta pela supressão do vocábulos.
Antigamente
“Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito
prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas,
mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam
longos meses debaixo do balaio." Carlos Drummond de Andrade
Variações regionais:
São os chamados dialetos, que são as marcas determinantes referentes a diferentes regiões.
Como exemplo, citamos a palavra mandioca que, em certos lugares, recebe outras
nomenclaturas, tais como: macaxeira e aipim. Figurando também esta modalidade estão os
sotaques, ligados às características orais da linguagem.
Variações sociais ou culturais:
Estão diretamente ligadas aos grupos sociais de uma maneira geral e também ao grau de
instrução de uma determinada pessoa. Como exemplo, citamos as gírias, os jargões e o
linguajar caipira.
As gírias pertencem ao vocabulário específico de certos grupos, como os surfistas, cantores
de rap, tatuadores, entre outros.
Os jargões estão relacionados ao profissionalismo, caracterizando um linguajar técnico.
Representando a classe, podemos citar os médicos, advogados, profissionais da área de
informática, dentre outros.
Vejamos um poema e o trecho de uma música para entendermos melhor sobre o assunto:··.
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
Oswald de Andrade
9. CHOPIS CENTIS
Eu “di” um beijo nela
E chamei pra passear.
A gente fomos no shopping
Pra “mode” a gente lanchar.
Comi uns bicho estranho, com um tal de gergelim.
Até que “tava” gostoso, mas eu prefiro
aipim.
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade é um crediário nas
Casas Bahia.
Esse tal Chopis Centis é muito legalzinho.
Pra levar a namorada e dar uns
“rolezinho”,
Quando eu estou no trabalho,
Não vejo a hora de descer dos andaime.
Pra pegar um cinema, ver Schwarzneger
E também o Van Damme.
(Dinho e Júlio Rasec, encarte CD Mamonas Assassinas, 1995.)
Literatura de Cordel
Literatura de Cordel é uma modalidade impressa de poesia, original do Nordeste do Brasil, que
já foi muito estigmatizada mas hoje em dia é bem aceita e respeitada, tendo, inclusive, uma
Academia Brasileira de Literatura de Cordel. Devido ao linguajar despreocupado, regionalizado
e informal utilizado para a composição dos textos essa modalidade de literatura nem sempre foi
respeitada, e já houve até quem declarasse a morte do cordel, mas ainda não foi dessa vez.
A cada dia os textos são mais valorizados por todo o Brasil e pelo mundo. Os textos são
publicados em livretos fabricados praticamente de forma manual pelo próprio autor. Eles têm
geralmente 8 páginas mas podem ter mais, variando entre 8 e 32. As páginas medem 11x16cm
e são comercializadas pelos próprios autores. Há alguns livros publicados, mas no geral a
venda acontece dessa maneira. Leandro Gomes de Barros e João Martins de Atahyde são dois
dentre os primeiros poetas; e estes já possuem livretos publicados por editoras, sendo
vendidos e reeditados constantemente. Não há como contar a quantidade de exemplares, pois
a cada tiragem milhares de exemplares são vendidos.
Assim como muitos itens dos que compõem a nossa cultura, a literatura de cordel tem origem
em Portugal. Os autores das poesias se denominam trovadores e geralmente quando as
declamam são acompanhados por uma viola, que eles mesmos tocam.
Este tipo de literatura marcou também a cultura francesa, espanhola e portuguesa, através dos
trovadores. Estes eram artistas populares que compunham e apresentavam poesias
acompanhadas de viola e muitas vezes com melodia. Se apresentavam para o povo e falavam
da cultura popular da localidade, dos acontecimentos mais falados nas redondezas, de amor,
etc. Assim como no trovadorismo, movimento literário que abriga essa prática, hoje é a
literatura de cordel. Até mesmo as competições entre dois trovadores, com suas violas, é
presenciada hoje por nós e já foi muito praticada nos três países citados, especialmente em
Portugal.
10. No Brasil prevalece a produção poética, mas em outros locais nota-se a forte presença da
prosa. A forma mais frequentemente utilizada é a redondilha maior, ou seja, o verso de
sete sílabas poéticas. A estrofe mais comum é a de seis versos, chamada sextilha. E o
esquema de rimas mais comum é ABCBDB.
Os temas são os mais variados, indo desde narrativas tradicionais transmitidas pelo povo
oralmente até aventuras, histórias de amor, humor, ficção, e o folheto de caráter jornalístico,
que conta um fato isolado, muitas vezes um boato, modificando-o para torná-lo divertido. Ao
mesmo tempo em que falam de temas religiosos, também falam de temas profanos. Escrevem
de maneira jocosa, mas por vezes retratam realidades desesperadoras. Outra característica é
o uso de recursos textuais como o exagero, os mitos, as lendas, e atualmente o uso
de ironia ou sarcasmo para fazer críticas sociais ou políticas. Usar uma imagem estereotipada
como personagem também é muito comum, às vezes criticando a exclusão social e o
preconceito, às vezes fazendo uso dos mesmos através do humor sarcástico. Além dos temas
“engajados”, se assim podemos chamá-los, há também cordéis que falam de amor,
relacionamentos pessoais, profissionais, cotidiano, personalidades públicas, empresas,
cidades, regiões, etc.
Uma das características desse tipo de produção é a manifestação da opinião do autor a
respeito de algo dentro da sua sociedade. Os cordéis não tem a característica de serem
impessoais ou imparciais, pelo contrário, na maioria das vezes usam várias técnicas de
persuasão e convencimento para que o leitor acate a ideia proposta.
Ai! Se sêsse!…
Autor: Zé da Luz
Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dois se impariásse,
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse
qui São Pêdo não abrisse
as portas do céu e fosse,
te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse
e tu cum insistisse,
prá qui eu me arrezorvesse
e a minha faca puxasse,
e o buxo do céu furasse?…
Tarvez qui nós dois ficasse
tarvez qui nós dois caísse
e o céu furado arriasse
e as virge tôdas fugisse!!!
11. Parte - III
Figuras de Linguagem
Entre os vários modos de se falar uma língua, existe um que se institui como língua-padrão e
corresponde ao modo de falar das pessoas de mais prestígio dentro do grupo social. É a partir
desse uso que a Gramática determina as normas daquilo que seria “falar corretamente” uma
língua.
Essas normas, estabelecidas pelo uso das pessoas de prestígio e explicitadas pela Gramática,
estão sujeitas ao que a própria Gramática chama de “desvios”, podendo ocorrer pelo
desconhecimento que o falante tem das normas. Isso a Gramática considera como “erro
linguístico” ou “vício de linguagem”.
Entretanto, há quem use esse suposto desvio de maneira intencional. Ou seja, o
falante conhece as regras da Gramática, mas desvia-se delas com o intuito de imprimir
expressividade ao seu discurso. A esse recurso denominamos figuras.
O ramo da Linguística que estuda essa expressividade é a Estilística. Leo Spitzer, linguista,
define como seu objeto de estudo “a organização verbal da obra literária e o modo como o
escritor usa a língua para realizar uma obra de arte”.
As figuras de linguagem são divididas em três tipos pela Gramática:
1. Figuras de palavras ou tropos – ocorre quando um vocábulo adquire um significado novo,
diferente daquele comumente conhecido.
2. Figuras de construção – ocorre quando a lógica da organização frasal é alterada.
3. Figuras de pensamento – ocorre no campo das ideias, imprimindo um sentido novo àquele
convencional.
Em outras palavras, figura de linguagem é uma forma de expressão que consiste no emprego
de palavras ou expressões no sentido figurado, isto é, assumem um sentido diferente daquele
em que são normalmente empregados.
12. Parte IV
Gênero e tipos textuais
Caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis e dinâmicos.
Passemos para uma simples observação histórica do surgimento dos gêneros que revela um
conjunto limitado dos mesmos. Após a invenção da escrita alfabética por volta do século VII
A.C., multiplicam-se os gêneros, surgindo os tipos da escrita; os gêneros expandem-se com o
surgimento da cultura impressa e atualmente a fase denominada cultura eletrônica,
particularmente computador (internet) aparece como uma explosão de novo gênero e forma de
comunicação, tanto na oralidade como na escrita.
Os gêneros textuais caracterizam-se muito mais por suas funções comunicativas; cognitivas e
institucionais, do que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais.
Este artigo trás estudos sobre três gêneros textuais relacionados ao meio de comunicação e
analisa-os em sua funcionalidade, apontando aspectos de interesse do educador e do
educando.
DEFINIÇÃO E FUNCIONALIDADE.
Muito se tem falado sobre a diferença entre “tipos textuais” e “gêneros textuais”.
Alguns teóricos denominam narração; descrição e dissertação como “modos de organização
textual”, diferenciando-os das terminologias que são considerados “gêneros textuais”.
Partindo desse pressuposto e pautando-se no estudo de Marcuschi definimos a seguir:
Tipos textuais: sequencia definida pela natureza linguística de sua composição (narração,
descrição e dissertação);
Gêneros textuais: são os textos encontrados no nosso cotidiano e apresentam características
sócio-comunicativas (carta pessoal ou comercial, diários, agendas, e-mail, Orkut, lista de
compras, cardápio entre outros).
Com referência a Bakhtin (1997), concluímos que é impossível se comunicar verbalmente a
não ser por um texto e obriga-nos a compreender tanto as características estruturais (como ele
é feito) como as condições sociais (como ele funciona na sociedade).
TIPOS TEXTUAIS VOLTADOS PARA AS FUNÇÕES SOCIAIS DOS TEXTOS.
Informativos;
Expositivos;
Numerados;
Prescritivos;
Literário;
Argumentativo.
Segundo Bakhtin (1997), os gêneros são tipos relativamente estáveis de enunciados
elaborados pelas mais diversas esferas da atividade humana. Por essa relatividade a que se
refere o autor, pode-se entender que o gênero permite certa flexibilidade quanto à sua
composição, favorecendo uma categorização no próprio gênero, isto é, a criação de um
subgênero.
TIPOS TEXTUAIS COMO FERRAMENTA.
Para Bakhtin (1997), quando um indivíduo utiliza a língua, sempre o faz por meio de um tipo de
texto ainda que possa não ter consciência dessas, ou seja, a escolha de um tipo é um dos
passos- se não o primeiro- a ser seguido no processo de comunicação.
Por isso, os tipos textuais podem ser uma ferramenta que está a disposição do falante, sendo
por ele escolhidos da maneira que melhor lhe convém para, no processo de comunicação,
auxiliá-lo na sua expressão linguística.
Tomar um tipo textual como uma estrutura básica normalmente usada em uma determinada
situação o torna uma valiosa “ferramenta” que o falante procura, guia e controla para poder
expressar a função maior da linguagem que é atingir uma comunicação, em maior ou menor
grau argumentativo, ou seja, uma comunicação cujo objetivo é efetivamente alcançado e
concretizado; daí dizer que a argumentação está inscrita no uso da língua.
13. QUADRO 1 – Tipos de composição textual:
Descrição Narração Dissertação
(é um texto de defesa de um
(é um texto narrativo com (texto narrativo em 1ª ou 3ª
argumento “tese” que possui
predomínio de verbos de pessoa que contém enredo,
introdução, desenvolvimento e
ligação que retratam conflito, cenário, tempo e
conclusão; a linguagem é objetiva
detalhadamente espaço com predomínio de
prevalecendo à denotação; ele pode
personagens, ambientes e verbos de ação, portanto o
ser expositivo ou argumentativo de
objetos). diálogo direto é frequente).
caráter científico).
Retrato de pessoas, Relato de fatos; Defesa de um argumento;
ambientes, objetos;
Presença de narrador, Apresentação de uma tese que será
Predomínio de atributos; personagens, enredo, cenário, defendida;
tempo;
Uso de verbos de ligação; Desenvolvimento ou a argumentação;
Apresentação de um conflito;
Frequente emprego de Fechamento:
metáforas, comparações e Uso de verbos de ação;
outras figuram de Predomínio da linguagem objetiva;
linguagem; Geralmente, é mesclada de
descrições; Prevalece
Tem como resultado a
imagem física e psicológica. O diálogo direto é frequente. Denotação.
Textos Teatrais
O texto teatral assemelha-se ao narrativo quanto às características, uma vez que o mesmo
se constitui de fatos, personagens e história (o enredo representado), que sempre ocorre em
um determinado lugar, dispostos em uma sequência linear representada pela introdução (ou
apresentação), complicação, clímax e desfecho.
A história em si é retratada pelos atores por meio do diálogo, no qual o objetivo maior pauta-se
por promover uma efetiva interação com o público expectador, onde razão e emoção
se fundem a todo momento, proporcionando prazer e entretenimento.
Pelo fato de o texto teatral ser representado e não contado, ele dispensa a presença do
narrador, pois como anteriormente mencionado, os atores assumem um papel de destaque no
trabalho realizado por meio de um discurso direto em consonância com outros recursos que
tendem a valorizar ainda mais a modalidade em questão, como pausas, mímica, sonoplastia,
gestos e outros elementos ligados à postura corporal.
A questão do tempo difere-se daquele constituído pelo narrativo, pois o tempo da ficção, ligado
à duração do espetáculo, coincide com o tempo da representação.
14. Parte V –
Hífen
O Hífen é um sinal utilizado sobre/entre algumas letras/palavras para alterar a pronúncia ou
o resultado fonético.
O que mudou com o novo acordo ortográfico
Quando a palavra termina vogal e o segundo termo começa com “r” ou “s”, passa-se
a duplicar as consoantes.
Exemplo:
Interreligioso
Minissaia
Microssistema
Quando o prefixo ou o pseudoprefixo termina em vogal e o segundo termo começa
com vogal diferente, não se usa o hífen.
Exemplo:
Extraescolar
Coeducação
Autoestrada
Nas palavras que contem os prefixos dês – e in – e o segundo elemento perdeu o “h”
inicial:
Exemplos:
Desumano – (Dês-Humano)
Inábil – (In-Hábil)
Desabilitar (Des-Habilitar)
Nas palavras com o prefixo co-, mesmo quando o 2º palavra começar com a letra “o”
Exemplos:
Cooperação – (Co-operação)
Coobrigação – (Co-obrigação)
Coordenar – (Co-ordenar)
15. Em certas palavras que com o uso adquiriram noção de composição
Exemplos:
Pontapé
Girassol
Paraquedista
Em algumas palavras com o advérbio “bem”.
Exemplos:
Benquerer
Benquerido