Este documento apresenta um relatório sobre a identificação visual e tátil de diferentes tipos de solos, incluindo areia, argila, silte, pedregulhos e rochas. O relatório descreve as características de cada tipo de solo e como identificá-los visual e taticamente. O objetivo é auxiliar na classificação de solos no campo, sem a necessidade de testes de laboratório.
Este documento descreve um método de ensaio para determinar o limite de plasticidade do solo. O método envolve umedecer amostras de solo, formar cilindros com 3mm de diâmetro e verificar em que teor de umidade o cilindro se fragmenta. Isso permite calcular o índice de plasticidade do solo e classificar sua consistência.
O documento descreve índices físicos utilizados para caracterizar o solo, incluindo teor de umidade, grau de saturação, índice de vazios e porosidade. Esses índices medem as relações entre as fases sólida, líquida e gasosa do solo e fornecem informações sobre sua densidade, permeabilidade, compressibilidade e resistência. Exemplos demonstram como calcular esses índices a partir de medidas de massa, volume e densidade de amostras de solo.
O documento discute os princípios e técnicas de compactação de solos, incluindo a realização do ensaio de compactação Proctor para determinar a curva de compactação de um solo e seus parâmetros ótimos de umidade e densidade. Fatores como o tipo de solo, teor de umidade, energia de compactação e número de passadas influenciam o grau de compactação alcançado em campo.
Este documento é uma apostila de exercícios sobre mecânica dos solos ministrada na Universidade Federal de Viçosa. A apostila contém 27 exercícios resolvidos sobre determinação de índices físicos de solos como porosidade, índice de vazios, grau de saturação, massa específica e teor de umidade. Os exercícios abordam diferentes tipos de solo incluindo areia, argila e lama.
O documento descreve o ensaio de adensamento realizado para determinar propriedades de compressibilidade de solos. O ensaio é feito colocando uma amostra de solo em uma célula de adensamento que aplica cargas incrementais enquanto mede as deformações. Isso permite calcular o coeficiente de adensamento usado no dimensionamento de fundações.
1. O documento descreve o método de análise granulométrica de solos realizada por peneiramento ou sedimentação.
2. Os objetivos, aparelhagem necessária e procedimentos para execução do ensaio são detalhados, incluindo a preparação da amostra, peneiramento, sedimentação, leituras de densidade e secagem final.
3. O método permite determinar a distribuição de tamanhos de grãos na amostra de solo através da separação mecânica dos constituintes por suas dimensões
El documento describe los criterios de clasificación de suelos en el laboratorio. Los suelos se clasifican principalmente en base a su tamaño de partícula (suelos de partículas finas o gruesas), y su contenido de limo y arcilla (limos, arcillas, arenas, gravas). También se especifican criterios adicionales como los límites de Atterberg y coeficientes de uniformidad y curvatura para una clasificación más detallada. La clasificación resulta en grupos principales y subgrupos indicados por símbolos.
Este documento descreve os conceitos fundamentais da mecânica dos solos, incluindo a origem e formação dos solos, sua classificação e propriedades físicas. Aborda tópicos como intemperismo, textura do solo, índices físicos e regras de aproximação para cálculos.
Este documento descreve um método de ensaio para determinar o limite de plasticidade do solo. O método envolve umedecer amostras de solo, formar cilindros com 3mm de diâmetro e verificar em que teor de umidade o cilindro se fragmenta. Isso permite calcular o índice de plasticidade do solo e classificar sua consistência.
O documento descreve índices físicos utilizados para caracterizar o solo, incluindo teor de umidade, grau de saturação, índice de vazios e porosidade. Esses índices medem as relações entre as fases sólida, líquida e gasosa do solo e fornecem informações sobre sua densidade, permeabilidade, compressibilidade e resistência. Exemplos demonstram como calcular esses índices a partir de medidas de massa, volume e densidade de amostras de solo.
O documento discute os princípios e técnicas de compactação de solos, incluindo a realização do ensaio de compactação Proctor para determinar a curva de compactação de um solo e seus parâmetros ótimos de umidade e densidade. Fatores como o tipo de solo, teor de umidade, energia de compactação e número de passadas influenciam o grau de compactação alcançado em campo.
Este documento é uma apostila de exercícios sobre mecânica dos solos ministrada na Universidade Federal de Viçosa. A apostila contém 27 exercícios resolvidos sobre determinação de índices físicos de solos como porosidade, índice de vazios, grau de saturação, massa específica e teor de umidade. Os exercícios abordam diferentes tipos de solo incluindo areia, argila e lama.
O documento descreve o ensaio de adensamento realizado para determinar propriedades de compressibilidade de solos. O ensaio é feito colocando uma amostra de solo em uma célula de adensamento que aplica cargas incrementais enquanto mede as deformações. Isso permite calcular o coeficiente de adensamento usado no dimensionamento de fundações.
1. O documento descreve o método de análise granulométrica de solos realizada por peneiramento ou sedimentação.
2. Os objetivos, aparelhagem necessária e procedimentos para execução do ensaio são detalhados, incluindo a preparação da amostra, peneiramento, sedimentação, leituras de densidade e secagem final.
3. O método permite determinar a distribuição de tamanhos de grãos na amostra de solo através da separação mecânica dos constituintes por suas dimensões
El documento describe los criterios de clasificación de suelos en el laboratorio. Los suelos se clasifican principalmente en base a su tamaño de partícula (suelos de partículas finas o gruesas), y su contenido de limo y arcilla (limos, arcillas, arenas, gravas). También se especifican criterios adicionales como los límites de Atterberg y coeficientes de uniformidad y curvatura para una clasificación más detallada. La clasificación resulta en grupos principales y subgrupos indicados por símbolos.
Este documento descreve os conceitos fundamentais da mecânica dos solos, incluindo a origem e formação dos solos, sua classificação e propriedades físicas. Aborda tópicos como intemperismo, textura do solo, índices físicos e regras de aproximação para cálculos.
O documento discute a compressibilidade e adensamento dos solos. Apresenta o conceito de
consolidação unidimensional de acordo com o modelo reológico de Terzaghi, onde a dissipação da água
nos poros do solo é o fator que governa a velocidade de transferência de carga para as partículas sólidas
ao longo do tempo. Também descreve os diferentes tipos de recalque que ocorrem em função do tempo
de aplicação da carga, distinguindo recalque imediato e recalque por consolidação.
Determinación de la Gravedad Específica de Partículas Sólidasguest7fb308
Este documento describe el procedimiento para determinar la gravedad específica de partículas sólidas de un material que pasa por un tamiz de 4.75 mm utilizando un picnómetro. Presenta dos métodos: uno para muestras húmedas y otro para muestras secas. Detalla el equipo necesario, cómo calibrar el picnómetro, preparar y pesar las muestras, y realizar cálculos para obtener la gravedad específica a 20°C.
Este documento apresenta notas de aula sobre compactação de solos. Discute os conceitos de compactação e adensamento, o ensaio de Proctor normal para determinar a curva de compactação de um solo, e fatores que influenciam a compactação no campo, como o tipo de solo, umidade e energia de compactação.
Este documento descreve os procedimentos para determinar o limite de liquidez e plasticidade de um solo através de ensaios no aparelho de Casagrande. Inclui detalhes sobre os materiais utilizados, a metodologia, cálculos, normas e conclusões dos ensaios para obter os limites de consistência do solo.
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização Janaina AGUIAR PARK
Este documento apresenta os procedimentos para a realização de ensaios de caracterização de solos em laboratório, incluindo a preparação de amostras, determinação da umidade, análise granulométrica, limites de plasticidade e liquidez e massa específica dos grãos. As práticas descrevem os equipamentos, definições, execução dos ensaios e cálculos necessários de acordo com as normas técnicas aplicáveis.
O documento apresenta as propriedades das partículas sólidas do solo, incluindo a formação do solo, tamanho das partículas, classificação da textura, estado do solo, formas de partículas e densidades. Discute o tamanho da partícula, forma e composição como fatores importantes para entender as propriedades mecânicas do solo.
O documento discute os processos de infiltração e escoamento de água no solo, definindo termos como capacidade de infiltração, zona de saturação e não saturação. Apresenta equações empíricas e físicas para modelar a infiltração e fatores que a afetam, como tipo de solo, umidade, vegetação e compactação.
[1] O documento discute compressibilidade e adensamento de solos, incluindo conceitos como compressão, expansão, compressibilidade e adensamento. [2] Ele também explica o ensaio de compressão confinada usado para determinar parâmetros de compressibilidade do solo e interpretar os resultados do ensaio. [3] O documento fornece detalhes sobre como o ensaio é realizado, como os resultados são representados em gráficos e como os parâmetros são calculados.
1) O documento discute a capilaridade da água nos solos, incluindo a tensão superficial, ascensão capilar em tubos e solos, e pressão negativa da água.
2) É explicado como a água sobe nos poros dos solos devido à capilaridade, variando de acordo com o tamanho dos grãos.
3) O fluxo da água nos solos depende de gradientes de carga hidráulica e é afetado pelas forças de percolação geradas pela perda de carga ao longo do caminho.
Unidade 5 classificacão e identificacão dos solosSamuel Nolasco
O documento discute sistemas de classificação de solos. Apresenta o Sistema de Classificação Textural, o Sistema Unificado de Classificação dos Solos (SUCS) e o Sistema HRB/AASHO, que classificam os solos baseados em parâmetros como tamanho de partículas, limites de consistência e índice de grupo. O SUCS classifica os solos em grossos, finos e orgânicos usando símbolos que indicam tipo e características do solo.
Ensaio do limite de liquidez e plasticidadeErick Silva
Este relatório apresenta os resultados dos ensaios de limite de liquidez e plasticidade realizados em amostras de solo. Os ensaios foram conduzidos por estudantes de engenharia civil da Universidade Potiguar e resultaram em um limite de liquidez de 15,15%, limite de plasticidade de 2% e índice de plasticidade de 13%.
O documento discute análise granulométrica de solos, incluindo objetivos, métodos como peneiramento e sedimentação, categorias de tamanho de partículas, coeficientes de uniformidade e curvatura, e um exemplo de aplicação para avaliar susceptibilidade a derrames de óleo.
Sistema unificado-de-classificacao-dos-solos (s.u.c.s)Samuel Nolasco
1) O documento descreve o Sistema Unificado de Classificação de Solos (SUCS), que fornece um método padronizado para classificar solos com base em suas propriedades físicas.
2) O SUCS distribui os solos em 6 grupos principais e fornece símbolos para cada tipo de solo.
3) A classificação de um solo envolve examinar sua granulometria e realizar testes de dilação, resistência e rigidez no campo para identificar suas características.
Este documento apresenta uma coleção de problemas resolvidos e propostos sobre diversos tópicos de mecânica dos fluidos, incluindo propriedades dos fluidos, pressão, viscosidade, cinemática, conservação da massa e quantidade de movimento, escoamento em dutos e análise dimensional. As soluções dos problemas resolvidos ilustram o cálculo de grandezas como massa específica, peso específico, densidade, número de Reynolds, altura equivalente de pressão e conversão entre unidades de pressão.
O documento apresenta os principais métodos de classificação de solos, incluindo:
1) Classificação ABNT que categoriza os solos de acordo com o tamanho de grãos;
2) Sistema AASHTO que classifica os solos em sete grupos considerando teor de areia, silte e argila;
3) Sistema Unificado de Classificação de Solos (SUCS) que analisa a granulometria e plasticidade dos solos.
Este documento apresenta um conjunto de exercícios sobre mecânica dos solos com o objetivo de auxiliar no ensino e aprendizado do tema. Está organizado em dez capítulos abordando propriedades de solos, classificação, permeabilidade, distribuição de pressões, compressibilidade, resistência ao cisalhamento, empuxos de terras, estabilidade de taludes e capacidade de carga superficial. Inclui também símbolos e fórmulas úteis para resolução dos exercícios.
Este documento describe el procedimiento para determinar el equivalente de arena de una muestra de suelo o agregado fino. El equivalente de arena es una medida de la cantidad de limo y arcilla presente. Se realiza un ensayo en el que la muestra se agita en una solución y se deja sedimentar, luego se miden las capas de arena y arcilla. Con estos datos se calcula el equivalente de arena, el cual indica la proporción de finos presente. El procedimiento requiere seguir varios pasos como tamizado, agitación y medición, y se debe real
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMANRayane Anchieta
Este relatório descreve um experimento para determinar a massa específica de areia usando o método do frasco Chapman. O procedimento envolveu pesar 500g de areia, adicioná-la ao frasco com água, agitar para remover bolhas de ar, e medir o volume de água deslocado. Os resultados mostraram que a massa específica da areia era de 2,57g/cm3.
Apresentação ensaios de palheta (vane tests)engdidi
[1] O documento descreve o ensaio de palheta (Vane Test), utilizado para determinar a resistência ao cisalhamento de depósitos de argilas moles saturadas. [2] É detalhado o histórico, normatização, equipamentos, procedimentos, tipos de ensaios e resultados possíveis do ensaio de palheta. [3] Através deste ensaio é possível obter a resistência não-drenada nas condições naturais e amolgadas do solo, além da sensibilidade da estrutura da argila
O documento discute a origem e classificação de solos. Abrange tópicos como origem dos solos através de processos de intemperismo físico, químico e biológico das rochas, tamanhos de partículas, tipos de solos de acordo com origem e classificações como tátil-visual, granulométrica e Unificada.
O documento apresenta as principais classificações de solos, incluindo classificação pedológica (zonais, intrazonais e azonais), classificação de acordo com origem (residuais, transportados e orgânicos) e classificação textural com base na granulometria. Também discute classificações visual-tátil e geotécnicas como o Sistema Unificado de Classificação de Solos (SUCS). O objetivo é compreender os diferentes tipos de classificação e identificar o melhor uso de cada uma.
O documento discute a compressibilidade e adensamento dos solos. Apresenta o conceito de
consolidação unidimensional de acordo com o modelo reológico de Terzaghi, onde a dissipação da água
nos poros do solo é o fator que governa a velocidade de transferência de carga para as partículas sólidas
ao longo do tempo. Também descreve os diferentes tipos de recalque que ocorrem em função do tempo
de aplicação da carga, distinguindo recalque imediato e recalque por consolidação.
Determinación de la Gravedad Específica de Partículas Sólidasguest7fb308
Este documento describe el procedimiento para determinar la gravedad específica de partículas sólidas de un material que pasa por un tamiz de 4.75 mm utilizando un picnómetro. Presenta dos métodos: uno para muestras húmedas y otro para muestras secas. Detalla el equipo necesario, cómo calibrar el picnómetro, preparar y pesar las muestras, y realizar cálculos para obtener la gravedad específica a 20°C.
Este documento apresenta notas de aula sobre compactação de solos. Discute os conceitos de compactação e adensamento, o ensaio de Proctor normal para determinar a curva de compactação de um solo, e fatores que influenciam a compactação no campo, como o tipo de solo, umidade e energia de compactação.
Este documento descreve os procedimentos para determinar o limite de liquidez e plasticidade de um solo através de ensaios no aparelho de Casagrande. Inclui detalhes sobre os materiais utilizados, a metodologia, cálculos, normas e conclusões dos ensaios para obter os limites de consistência do solo.
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização Janaina AGUIAR PARK
Este documento apresenta os procedimentos para a realização de ensaios de caracterização de solos em laboratório, incluindo a preparação de amostras, determinação da umidade, análise granulométrica, limites de plasticidade e liquidez e massa específica dos grãos. As práticas descrevem os equipamentos, definições, execução dos ensaios e cálculos necessários de acordo com as normas técnicas aplicáveis.
O documento apresenta as propriedades das partículas sólidas do solo, incluindo a formação do solo, tamanho das partículas, classificação da textura, estado do solo, formas de partículas e densidades. Discute o tamanho da partícula, forma e composição como fatores importantes para entender as propriedades mecânicas do solo.
O documento discute os processos de infiltração e escoamento de água no solo, definindo termos como capacidade de infiltração, zona de saturação e não saturação. Apresenta equações empíricas e físicas para modelar a infiltração e fatores que a afetam, como tipo de solo, umidade, vegetação e compactação.
[1] O documento discute compressibilidade e adensamento de solos, incluindo conceitos como compressão, expansão, compressibilidade e adensamento. [2] Ele também explica o ensaio de compressão confinada usado para determinar parâmetros de compressibilidade do solo e interpretar os resultados do ensaio. [3] O documento fornece detalhes sobre como o ensaio é realizado, como os resultados são representados em gráficos e como os parâmetros são calculados.
1) O documento discute a capilaridade da água nos solos, incluindo a tensão superficial, ascensão capilar em tubos e solos, e pressão negativa da água.
2) É explicado como a água sobe nos poros dos solos devido à capilaridade, variando de acordo com o tamanho dos grãos.
3) O fluxo da água nos solos depende de gradientes de carga hidráulica e é afetado pelas forças de percolação geradas pela perda de carga ao longo do caminho.
Unidade 5 classificacão e identificacão dos solosSamuel Nolasco
O documento discute sistemas de classificação de solos. Apresenta o Sistema de Classificação Textural, o Sistema Unificado de Classificação dos Solos (SUCS) e o Sistema HRB/AASHO, que classificam os solos baseados em parâmetros como tamanho de partículas, limites de consistência e índice de grupo. O SUCS classifica os solos em grossos, finos e orgânicos usando símbolos que indicam tipo e características do solo.
Ensaio do limite de liquidez e plasticidadeErick Silva
Este relatório apresenta os resultados dos ensaios de limite de liquidez e plasticidade realizados em amostras de solo. Os ensaios foram conduzidos por estudantes de engenharia civil da Universidade Potiguar e resultaram em um limite de liquidez de 15,15%, limite de plasticidade de 2% e índice de plasticidade de 13%.
O documento discute análise granulométrica de solos, incluindo objetivos, métodos como peneiramento e sedimentação, categorias de tamanho de partículas, coeficientes de uniformidade e curvatura, e um exemplo de aplicação para avaliar susceptibilidade a derrames de óleo.
Sistema unificado-de-classificacao-dos-solos (s.u.c.s)Samuel Nolasco
1) O documento descreve o Sistema Unificado de Classificação de Solos (SUCS), que fornece um método padronizado para classificar solos com base em suas propriedades físicas.
2) O SUCS distribui os solos em 6 grupos principais e fornece símbolos para cada tipo de solo.
3) A classificação de um solo envolve examinar sua granulometria e realizar testes de dilação, resistência e rigidez no campo para identificar suas características.
Este documento apresenta uma coleção de problemas resolvidos e propostos sobre diversos tópicos de mecânica dos fluidos, incluindo propriedades dos fluidos, pressão, viscosidade, cinemática, conservação da massa e quantidade de movimento, escoamento em dutos e análise dimensional. As soluções dos problemas resolvidos ilustram o cálculo de grandezas como massa específica, peso específico, densidade, número de Reynolds, altura equivalente de pressão e conversão entre unidades de pressão.
O documento apresenta os principais métodos de classificação de solos, incluindo:
1) Classificação ABNT que categoriza os solos de acordo com o tamanho de grãos;
2) Sistema AASHTO que classifica os solos em sete grupos considerando teor de areia, silte e argila;
3) Sistema Unificado de Classificação de Solos (SUCS) que analisa a granulometria e plasticidade dos solos.
Este documento apresenta um conjunto de exercícios sobre mecânica dos solos com o objetivo de auxiliar no ensino e aprendizado do tema. Está organizado em dez capítulos abordando propriedades de solos, classificação, permeabilidade, distribuição de pressões, compressibilidade, resistência ao cisalhamento, empuxos de terras, estabilidade de taludes e capacidade de carga superficial. Inclui também símbolos e fórmulas úteis para resolução dos exercícios.
Este documento describe el procedimiento para determinar el equivalente de arena de una muestra de suelo o agregado fino. El equivalente de arena es una medida de la cantidad de limo y arcilla presente. Se realiza un ensayo en el que la muestra se agita en una solución y se deja sedimentar, luego se miden las capas de arena y arcilla. Con estos datos se calcula el equivalente de arena, el cual indica la proporción de finos presente. El procedimiento requiere seguir varios pasos como tamizado, agitación y medición, y se debe real
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMANRayane Anchieta
Este relatório descreve um experimento para determinar a massa específica de areia usando o método do frasco Chapman. O procedimento envolveu pesar 500g de areia, adicioná-la ao frasco com água, agitar para remover bolhas de ar, e medir o volume de água deslocado. Os resultados mostraram que a massa específica da areia era de 2,57g/cm3.
Apresentação ensaios de palheta (vane tests)engdidi
[1] O documento descreve o ensaio de palheta (Vane Test), utilizado para determinar a resistência ao cisalhamento de depósitos de argilas moles saturadas. [2] É detalhado o histórico, normatização, equipamentos, procedimentos, tipos de ensaios e resultados possíveis do ensaio de palheta. [3] Através deste ensaio é possível obter a resistência não-drenada nas condições naturais e amolgadas do solo, além da sensibilidade da estrutura da argila
O documento discute a origem e classificação de solos. Abrange tópicos como origem dos solos através de processos de intemperismo físico, químico e biológico das rochas, tamanhos de partículas, tipos de solos de acordo com origem e classificações como tátil-visual, granulométrica e Unificada.
O documento apresenta as principais classificações de solos, incluindo classificação pedológica (zonais, intrazonais e azonais), classificação de acordo com origem (residuais, transportados e orgânicos) e classificação textural com base na granulometria. Também discute classificações visual-tátil e geotécnicas como o Sistema Unificado de Classificação de Solos (SUCS). O objetivo é compreender os diferentes tipos de classificação e identificar o melhor uso de cada uma.
Trabalho de mecânica dos solos propriedade das particulas sólidas dos solosengenhar
1. O documento discute a formação dos solos a partir da alteração de rochas pela ação de fatores climáticos, químicos e biológicos ao longo do tempo.
2. Os processos de alteração incluem decomposição física e química das rochas, resultando em partículas de diferentes formas e tamanhos.
3. A forma das partículas depende do tamanho, podendo ser equidimensional em solos grossos e achatada em solos finos, influenciando o comportamento mecânico do
O documento apresenta 10 exercícios sobre índices físicos de solos como teor de umidade, massa específica natural e seca, índice de vazios, porosidade e grau de saturação. Os exercícios envolvem cálculos com dados como massa, volume, diâmetro e altura de corpos de prova cilíndricos de solo, antes e depois de secagem.
O documento discute a classificação de solos baseada em critérios granulométricos. Ele define os termos técnicos relacionados ao tamanho de partículas em solos, como areia, silte e argila. Também descreve os tipos de curvas granulométricas, como densa, aberta e do tipo macadame, e índices para medir a uniformidade e curvatura da graduação granulométrica.
O documento descreve os procedimentos para realizar o ensaio de granulometria de solos, que inclui análises granulométricas por peneiramento e sedimentação para determinar a distribuição de tamanhos de grãos. O objetivo é conhecer a composição granular do solo e representá-la em uma curva granulométrica para avaliar suas características físicas. Os métodos envolvem preparar a amostra, separar frações por peneiramento e medir sedimentação de partículas finas ao longo do tempo com base na le
Este documento fornece instruções sobre como formatar e estruturar artigos científicos de acordo com as normas da ABNT, incluindo seções como resumo, introdução, desenvolvimento, referências e bibliografia.
1. O relatório descreve um teste de reconhecimento de solos tátil-visual realizado por estudantes de engenharia civil. 2. Foram analisadas 15 amostras de solo usando testes visuais, táteis e de sujamento das mãos para identificar a granulometria dominante e cor. 3. A maioria das amostras consistiu de argila, principalmente argila siltosa, com algumas amostras de areia e argila pura, mas nenhuma amostra predominante de silte.
O documento discute as propriedades das partículas sólidas que formam os solos e como isso influencia o tipo de fundação de edifícios. Detalha as origens dos solos, as frações de solo, como areia, silte e argila, e como isso afeta as propriedades do solo como drenagem e capacidade de carga. Também descreve métodos de investigação do subsolo para escolha da fundação.
O documento discute argilas e superfície específica de solos. Argila é formada por partículas muito pequenas que desenvolvem plasticidade quando úmidas e endurecem quando secas ou cozidas. Na construção civil, argila expandida é usada como agregado leve em concreto e sua impermeabilidade é útil para materiais cerâmicos. Superfície específica é definida como a área total de uma amostra de solo dividida por sua massa, geralmente em metros quadrados por grama, sendo inversamente proporcional
Este documento discute as propriedades de partículas sólidas. Explica que partículas sólidas são materiais compostos de sólidos de tamanho reduzido e descreve as naturezas das partículas do solo, incluindo grãos minerais e matéria orgânica. Também discute a importância do conhecimento das propriedades dos sólidos particulados para estudar operações unitárias e lista propriedades como tamanho, forma, densidade e porosidade.
O documento apresenta as características de diferentes tipos de argilas, incluindo bentonite, ball clay e argilas fibrosas. Discutem-se também a classificação granulométrica de solos, a troca iônica e a superfície específica dos minerais argilosos. O documento fornece detalhes sobre as propriedades dessas argilas e sua aplicação em diferentes usos, como em massas cerâmicas.
O documento discute as propriedades das partículas sólidas do solo, incluindo seu tamanho, classificação e como afetam a textura do solo. É apresentada uma tabela com as classes de tamanho de partículas de solo de acordo com a ABNT e explica como a proporção de areia, silte e argila determina a classe textural do solo.
Este documento apresenta 5 questões sobre propriedades dos solos na Engenharia Civil. A primeira pergunta trata dos índices físicos do solo e a alternativa que não se aplica é "Índice rochoso". A segunda pergunta calcula o peso específico dos grãos de um solo e a alternativa correta é 2,65 KN/m3. A terceira pergunta trata da formação dos solos e a opção que não se aplica é "Tenarização".
Este documento trata sobre as propriedades das partículas sólidas dos solos. Apresenta três questões sobre a forma das partículas, a divisão controlada dos grãos de solo e a definição de porosidade do solo.
Caracterização Física e Classificação dos Solos (ALMEIDA, 2005)Arquiteturando
Este documento descreve os procedimentos para caracterização física e classificação de solos. Apresenta os principais instrumentos utilizados, como trados, escavadeiras e balanças de campo. Detalha os processos para coleta e preparação de amostras de solo, assim como os ensaios para determinação de índices físicos, como teor de umidade, densidade e granulometria. Por fim, descreve os principais sistemas de classificação de solos utilizados, incluindo classificações granulométrica, AASHTO,
Este documento estabelece a simbologia a ser utilizada para representar termos geológicos, rochas, solos e suas propriedades em mapas e relatórios técnicos. Ele define símbolos para investigações geotécnicas, texturas de solo, tipos de rochas, atitudes geológicas, contatos, dobras, falhas e outros elementos. A simbologia deve ser usada em conjunto com a NBR 6502 que define a terminologia técnica relacionada a rochas e solos.
O documento descreve o histórico e método do ensaio CBR (California Bearing Ratio), desenvolvido na década de 1920 na Califórnia para prever o comportamento de solos em subleitos. O método envolve a compactação de amostras de solo a diferentes umidades, medição da expansão quando saturadas e da resistência à penetração de um pistão. O valor CBR é a pressão necessária para a penetração do pistão no solo em relação à pressão necessária no solo de brita.
O documento apresenta exercícios sobre mecânica dos solos, resolvendo questões sobre teor de umidade, porosidade, grau de saturação e outros índices físicos de solo a partir de dados como peso úmido, peso seco, volume do molde e peso específico dos grãos. Também mostra como determinar esses e outros índices quando dados parciais como grau de saturação, porosidade, peso específico dos grãos e volume.
O documento discute a amostragem de solos, distinguindo entre amostras deformadas e indeformadas. Amostra deformada é aquela retirada com destruição de suas características originais e é usada principalmente para ensaios de laboratório. Amostra indeformada mantém a estrutura natural do solo e serve para determinar propriedades in situ, sendo coletada com equipamentos especiais como amostradores de parede fina. O texto também descreve técnicas de amostragem para diferentes tipos de solo.
Conheça os três tipos principais de solo ABC Ambiental
O documento descreve os três principais tipos de solo - areia, silte e argila - e suas características. A areia tem grãos visíveis e separáveis e boa drenagem. A argila tem grãos microscópicos e alta coesão e impermeabilidade. O silte fica entre a areia e a argila, sem características marcantes.
Conheça os três tipos principais de solo areia, silte e argila fórum da co...ABC Ambiental
O documento descreve os três principais tipos de solo: areia, silte e argila. Areia é composta por grãos visíveis e separáveis, enquanto argila tem grãos microscópicos que lhe conferem plasticidade. Silte fica entre areia e argila. Cada solo tem características de drenagem, compactação e comportamento sob cargas que devem ser consideradas em projetos de construção.
O documento descreve testes táteis e visuais para identificação preliminar de tipos de solo no campo. Os testes incluem análise da cor, odor, textura ao tato, capacidade de sujar as mãos, plasticidade, mobilidade da água, desagregação quando submerso e resistência quando seco. Esses testes simples permitem uma primeira classificação do solo e coleta de amostras para análises posteriores no laboratório.
Este relatório experimental resume três processos geomorfológicos: 1) Abarrancamentos ocorrem quando a água remove sedimentos e rochas das encostas, formando sulcos. 2) Chaminés de fada se formam quando a água transporta sedimentos finos, deixando rochas maiores para trás. 3) Dunas são construídas pelo vento, mas se desfazem quando o vento espalha a areia. Experimentos ilustram cada processo.
O documento discute vários tipos de materiais usados na construção civil, incluindo areia, cascalho, argila expandida e escória de alto-forno. Apresenta definições, composições, usos e onde cada material pode ser encontrado.
O documento descreve o que é um solo arenoso, notando que é composto principalmente de grãos de areia entre 2mm e 0,075mm de tamanho. Solos arenosos são permeáveis e pobres em nutrientes, tornando difícil a sobrevivência de plantas e microrganismos. São definidos como tendo mais de 70% de areia.
Nesta primeira parada, os estudantes identificaram arenitos e argilitos na região de Barra do Garças. Eles aprenderam sobre as características desses tipos de rochas sedimentares e como elas influenciam a formação dos solos locais, principalmente latossolos e solos argilosos. Os alunos também discutiram os processos geomorfológicos e geológicos que levaram à formação dessas rochas naquela bacia sedimentar.
- Documento discute diferentes tipos de pedras naturais, suas características e usos em construção civil. Aborda processos de extração, corte e aplicação das pedras.
1) O documento discute agregados para construção civil, definindo-os como materiais granulares usados em engenharia civil como pedra britada, cascalho e areia.
2) Detalha as características de diferentes tipos de agregados naturais e artificiais derivados de rochas sedimentares, metamórficas e ígneas.
3) Explica os usos comuns de agregados como em concreto, asfalto e drenagem, e discute substitutos como entulho reciclado e resíduos industriais.
O documento discute os tópicos de mecânica dos solos ao longo de um semestre. Ele inclui a programação de aulas sobre origem e formação dos solos, sondagens, estudo de tensões, permeabilidade e adensamento, entre outros.
[1] O documento discute os processos de infiltração e movimento da água no solo, incluindo conceitos como zona de aeração, zona de saturação, infiltração, percolação e propriedades físicas do solo como textura, estrutura e porosidade.
[2] As propriedades físicas do solo, como textura, estrutura e porosidade afetam diretamente a infiltração e o movimento da água no subsolo. Solos com alta porosidade e estrutura granular promovem maior infil
Este documento fornece um resumo sobre pedologia, abordando:
1) O solo como um sistema trifásico composto por fases sólida, gasosa e líquida;
2) As propriedades morfológicas dos solos incluindo textura, estrutura e composição;
3) A classificação de solos com base em sua textura.
O documento fornece uma introdução à pedologia, abordando conceitos como o sistema trifásico do solo, textura, estrutura, minerais e propriedades morfológicas. Detalha as diferentes fases do solo, classes de tamanho de partículas, tipos de estrutura e a norma NBR 6502 sobre termos relacionados a solos e rochas.
1. O documento discute as propriedades físicas do solo e como elas influenciam o ecossistema e a escolha do melhor manejo.
2. As propriedades incluem a textura, cor, tamanho de partículas e estrutura, que afetam a retenção de água, nutrientes, crescimento de raízes e erosão.
3. A textura é determinada pelas proporções de areia, silte e argila, sendo que quanto menor o tamanho da partícula, maior é sua área superficial e capacidade de reten
O documento descreve os principais tipos e classificações de agregados utilizados em construção civil, incluindo areia, britas e cascalho. Detalha propriedades, usos e especificações técnicas de cada agregado, além de fornecer definições importantes sobre granulometria e ensaios realizados. O objetivo é desenvolver conhecimentos sobre materiais de construção, especialmente agregados, para alunos do curso técnico em edificações.
O documento discute propriedades físicas do solo, incluindo: 1) Solo é um meio poroso formado por partículas de tamanhos e formas variadas; 2) Propriedades como textura, estrutura e porosidade afetam a produção de plantas; 3) Conhecimento das propriedades físicas permite melhor manejo do solo.
1) O documento discute areia industrial, seu uso em várias indústrias e como é extraída e processada. 2) A areia industrial é constituída principalmente de quartzo e é extraída por dragas ou escavadeiras. 3) O processamento inclui lavagem, classificação e peneiramento para remover impurezas e obter diferentes tamanhos de grão.
O documento discute a importância de vários fatores ambientais para a vida na Terra, incluindo rochas, solo, água e ar. Detalha como esses fatores sustentam a vida e suas funções vitais, como a formação do solo a partir de rochas, o ciclo da água, a composição e tratamento da água, e a composição e propriedades da atmosfera. Também discute a diversidade entre animais e plantas e como eles se adaptam aos diferentes ambientes.
1) O documento descreve as características do perfil do solo, dividido em três camadas - superficial, subsolo e rocha - e discute a textura, estrutura, profundidade e declives do solo, importantes para irrigação.
2) A textura do solo depende da proporção de areia, limo e argila, e influencia a capacidade de retenção e infiltração de água. Solos arenosos retêm pouca água e solos argilosos retêm muita água.
3) A estrutura do solo depende
O documento discute os usos de rochas como materiais de construção, destacando que rochas são amplamente utilizadas em enrocamentos, fundações, agregados para concreto e revestimentos. Detalha as qualidades exigidas em rochas para construção, como resistência, durabilidade e trabalhabilidade, e descreve como rochas são usadas em diferentes aplicações como lastro de ferrovias, pavimentos, gabiões e calçadas.
1. 1
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS
CURSO ENGENHARIA CIVIL
ADEMIR RIBEIRO
ANDRÉ LUIZ VICENTE
CARLOS RIBEIRO
DANIEL FARIAS
LUCAS SENA
TAMIRES SILVA
WADSON LÉCIO
MECÂNICA DOS SOLOS I
Identificação visual e táctil dos solos
ITABUNA
Setembro – 2013
2. 2
ADEMIR RIBEIRO
ANDRÉ LUIZ VICENTE
CARLOS RIBEIRO
DANIEL FARIAS
LUCAS SENA
TAMIRES SILVA
WADSON LÉCIO
MECÂNICA DOS SOLOS I
Identificação visual e táctil dos solos
Atividade apresentada à disciplina Mecânica
dos Solos I do curso de Engenharia Civil da
FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências
Unidade de Itabuna, para avaliação da I
Unidade, tendo como professor orientador
Prof. Antônio Carlos Totti Junior.
ITABUNA
Setembro – 2013
3. 3
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 4
1.1 Apresentação............................................................................................................... 4
1.2 Objetivo Geral............................................................................................................ 4
1.3 Objetivos Específicos................................................................................................. 4
1.4 Metodologia................................................................................................................ 4
2 IDENTIFICAÇÃO VISUAL E TACTIL DOS SOLOS................................................... 5
2.1 Areia........................................................................................................................... 6
2.2 Argila.......................................................................................................................... 8
2.3 Siltes........................................................................................................................... 10
2.4 Pedregulhos................................................................................................................ 11
2.5 Rochas......................................................................................................................... 11
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 13
3.1 Relação do solo com a construção civil...................................................................... 13
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 14
QUESTIONÁRIO ................................................................................................................. 16
4. 4
1 INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação
O presente trabalho acadêmico tem como princípio a identificação visual e táctil
dos solos.
1.2 Objetivo Geral
a) Identificar os solos .
1.3 Objetivos Específicos
a) Identificar visualmente os solos;
b) Identificar de forma táctil os solos: areia, argila, siltes, pedregulho e rocha.
1.4 Metodologia
O método utilizado para a execução desta atividade, primeiro foi feito uma visita
de campo ao Laboratório de Solos do Centro de Pesquisa da CEPLAC (Comissão Executiva
do Plano da Lavoura Cacaueira), e segundo coletamos amostras de solos utilizados na
construção civil local.
5. 5
2 IDENTIFICAÇÃO VISUAL E TÁCTIL DOS SOLOS
Souza Pinto (2006) informa que devido a impossibilidades de realizar ensaios de
laboratórios para a identificação e classificação dos solos, é possível identificar o tipo de solo
e o seu estado através da identificação tátil-visual, manuseando-se o solo e sentido sua reação
e manuseio, o mesmo afirma que cada profissional deve desenvolver sua própria habilidade, é
claro que isto exige experiências.
O primeiro aspecto a considerar é a provável quantidade de grossos (areia e
pedregulho) existente no solo. Os grãos de pedregulhos são bastante visíveis a olho nu.
Souza, afirma que para sentir os grãos de areia, é necessário que o solo seja
umedecido, de forma que os torrões de argila se desmanchem. É importante salientar o
cuidado que se deve ter com as agregações de partículas argilossiltosas.
Se amostra coletada do solo estiver seca, a proporção de finos e grossos pode ser
estimada esfregando-se uma pequena porção do solo sobre uma folha de papel. As
partículas finas (siltes e argilas) impregnam-se no papel, fiando isoladas as partículas
arenosas.
Para estimar os finos, ou seja, se eles apresentam características de siltes ou de
argilas, alguns procedimentos podem ser feitos, tais como ( Souza Pinto ,2006):
a) Resistência a seco - ao se umedecer uma argila, moldar uma pequena pelota
irregular (dimensões da ordem de 2cm) e deixá-la secar ao ar, a pelota fica
muita dura e, quando quebrada, divide-se em pedaços bem distintos. Ao
contrário, pelotas semelhantes de siltes são menos resistentes e se pulverizam
quando quebradas.
b) Shaking Test - ao se formar uma pasta úmida (saturada) de silte na palma da
mão, quando se bate esta mão contra a outra, nota-se o surgimento de água na
superfície. Ao se apertar torrão com os dedos polegar e indicador da outra
mão, a água reflui para o interior da pasta ( é semelhante à aparente secagem
da areia da praia, ao redor do pé, quando se pisa no trecho saturado, bem
junto ao mar). No caso de argilas, o impacto das mãos não provoca o
aparecimento de água.
c) Ductibilidade - ao se moldar um solo com umidade em torno do limite de
plasticidade com as mãos, nota-se que as argilas apresentam-se mais
resistentes nessa umidade do que os siltes.
6. 6
d) Velocidade de secagem - a umidade que se sente de um solo é uma indicação
relativa ao Limite de Liquidez - LL e o Limite de Plasticidade - LP do solo.
Secar um solo na mão do LL até o LP, por exemplo, é tanto mais rápido
quanto menor o intervalo entre os dois limites, ou seja, o Índice de
Plasticidade -IP do solo.
Segundo Souza Pinto (2006), "para os projetos de engenharia, deve ser feito um
reconhecimento dos solos envolvidos, para sua identificação, a avaliação do seu estado e,
eventualmente, para amostragem, visando à realização de ensaios especiais. Amostragem em
taludes, abertura de poços e perfurações no subsolo são os procedimentos empregados com
esse propósito.
2.1 Areia
Areia é um material de origem mineral finamente dividido em grânulos, composta
basicamente de dióxido de silício, com 0,063 a 2 mm.
Forma-se à superfície da Terra pela fragmentação das rochas por erosão, por ação do
vento ou da água. Através de processos de sedimentação pode ser transformada em arenito.
É utilizada nas obras de engenharia civil, em aterros, execução de argamassas,
concretos e também na fabricação de vidros. O tamanho de seus grãos tem importância nas
características dos materiais que a utilizam como componente.
Constituída por fragmentos de mineral ou de rocha, cujo o tamanho varia, conforme
a escala de Wentworth, maior que 64 µm (1/16 mm) e menor que 2 mm.
O constituinte mais comum da areia em ambientes continentais interiores e em
ambientes costeiros não tropicais é a sílica (dióxido de silício, ou SiO2), usualmente na forma
de quartzo, o qual, devido a sua inércia química e elevada dureza (7,0 na escala de Mohs), é o
mais comum dos minerais resistentes ao solo. A composição da areia é altamente variável,
dependendo da rocha-fonte e das condições locais. As brilhantes areias brancas encontradas
em zonas costeiras tropicais e subtropicais são calcários e podem conter corais e fragmentos
de concha, além de outros materiais orgânicos, sugerindo que a formação da areia depende
também de organismos vivos. Muitas areias, especialmente aquelas encontradas em grandes
extensões da Europa meridional, possuem impurezas de ferro dentro dos cristais de quartzo,
dando uma cor amarelo-escura. Depósitos de areia em algumas áreas contêm granadas e
outros minerais resistentes à erosão, incluindo algumas pequenas pedras preciosas (turmalina,
7. 7
zircão, Egipto, China, etc.)
Divisão granulométrica
O tamanho de areia, segundo a NBR 7211/83, divide-se, granulometricamente, em:
• areia fina (entre 0,06 mm e 0,2 mm);
• areia média (entre 0,2 mm e 0,6 mm);
• areia grossa (entre 0,6 mm e 2,0 mm).
Formas de extração
Normalmente é extraída do fundos dos rios com dragas, chamado dragagem, pode
ser lavada em seguida, peneirada e posta para secar e utilizada conforme sua granulação.
Sua extração pode contribuir para o meio ambiente, pois em algumas situações o
processo de extração contribui para o desassoreamento dos leitos dos rios onde é realizado,
quando não há o devido acompanhamento por especialistas.
Usos
• A areia é geralmente o principal componente do concreto;
• É o principal componente na produção de vidro.
• Em nevascas ou quando há presença de gelo, a areia é espalhada nas estradas
para dar maior tração aos pneus evitando acidentes;
• Fábricas de tijolos utilizam areia como aditivo à mistura de argila para o
fabrico de tijolos;
• A areia é muitas vezes misturada com tinta para criar um acabamento
texturizado para paredes e tetos ou uma superfície não escorregadia ao chão;
• Areia fina é usada, junto com outras substâncias, como composto de filtros de
água;
• Solos arenosos são ideais para certos tipos de culturas, como melancia,
pêssegos, e amendoim e muitas vezes são preferidas para a produção leiteira intensiva devido
às suas excelentes características de drenagem;
• A areia é utilizada em paisagismo para fazer pequenas colinas e declives (por
exemplo, na construção de campos de golfe);
• Sacos de areia são usados para proteção contra inundações e, eventualmente,
contra armas de fogo. Os sacos podem ser facilmente transportados quando vazios e, em
seguida, preenchidos com areia local;
• Ferrovias usam areia para melhorar a tração das rodas sobre os trilhos;
• Areia é usada como peso para diversos usos, como, por exemplo, pesos de
8. 8
academia e o componente interno do suporte das fitas adesivas de escritório.
2.2 Argila
As argilas são rochas sedimentares compostas de grãos muito finos de silicatos de
alumínio, associados a óxidos que lhes dão tonalidades diversas, pode ser encontrada próxima
de rios, muitas vezes formando barrancos nas margens é da família dos minerais
filossilicáticos hidratados, aluminosos de baixa cristalinidade sua dimensões no geral são
partículas menores do que 1/256 mm ou 4 µm de diâmetro. A argila divide-se em dois tipos:
argilas primárias, originadas da decomposição do solo por ações físico-químicas do ambiente
natural, através dos anos, apresentando-se normalmente na forma de pó; argilas secundárias,
decorrentes da sedimentação de partículas transportadas através das chuvas e dos ventos, que
se apresentam na forma pastosa ou de lama.
Tipos de argila
1. Argila natural: É uma argila que foi extraída e limpa, e que pode ser utilizada em
seu estado natural, sem a necessidade de adicionar outras substâncias;
2. Argila refratária: Argila que adquire este nome em função de sua qualidade de
resistência ao calor. Suas características físicas variam, umas são muito plásticas finas, outras
não. Apresentam geralmente alguma proporção de ferro e se encontram associadas com os
depósitos de carvão. São utilizadas nas massas cerâmicas dando maior plasticidade e
resistência em altas temperaturas, bastante utilizadas na produção de placas refratárias que
atuam como isolantes e revestimentos para fornos;
3. Caulim ou argila da china: Argila primária, utilizada na fabricação de massas para
porcelanas. É de coloração branca e funde a 1800°C - pouco plástica, deve ser moldada em
moldes ou formas, pois com a mão é impossível;
4. Argilas de bola (Ball-Clay): São argilas secundárias muito plásticas, de cor
azulada ou negra, apresenta alto grau de contração tanto na secagem quanto na queima. Sua
grande plasticidade impede que seja trabalhada sozinha, fica pegajosa com a água. É
adicionada em massas cerâmicas para proporcionar maior plasticidade e tenacidade à massa.
Vitrifica aos 1300°C;
5. Argilas para grês: Argila de grão fino, plástica, sedimentária e refratária - que
suporta altas temperaturas. Vitrificam entre 1250 - 1300°C. Nelas o feldspato atua como
material fundente. Após a queima sua coloração é variável, vai do vermelho escuro ao rosado
9. 9
e até mesmo acinzentado do claro ao escuro;
6. Argilas vermelhas: São plásticas com alto teor de ferro resistem a temperaturas de
até 1100°C, porém fundem em uma temperatura maior e podem ser utilizadas com vidrados
para grês. Sua coloração é avermelhada escuro quando úmida chegando quase ao marrom,
quando biscoitada a coloração se intensifica para o escuro de acordo com seu limite de
temperatura de queima;
7. Bentonite: Argila vulcânica muito plástica, contém mais sílica do que alumínio, se
origina das cinzas vulcânicas. Apresenta uma aparência e tato gorduroso, pode aumentar
entre 10 e 15 vezes seu volume ao entrar em contato com a água. Adicionada a argilas para
aumentar sua plasticidade. Funde por volta de 1200°C;
8. Argilas expandida: A argila expandida é produzida em grandes fornos rotativos,
utilizando argilas especiais que se expandem a altas temperaturas (1100oC), transformando-as
em um produto leve, de elevada resistência mecânica, ao fogo e aos principais ambientes
ácidos e alcalinos, como os outros materiais cerâmicos. Suas principais características são:
leveza, resistência, inércia química, estabilidade dimensional, incombustibilidade, além de
excelentes propriedades de isolamento térmico e acústico.
Características do material
Hidroplasticidade: adquire plasticidade ao adiciona-se com a água.
Granulométrica: Apresenta dimensão granulométrica muito pequena na faixa de
2micron. A granulométrica é uma das características mais importantes da argila,
influenciando diretamente na resistência, plasticidade da pasta e permeabilidade dos materiais
cerâmicos.
Elevada superfície especifica: essa propriedade é muito importante, pois se torna
mais reativa.
Sonoridade: a argila tem a propriedade de emitir sons, através de pequenos
batimentos após a cozedura.
Impermeabilidade: Após cozimento e vidrada a peça se tona mais impermeável.
Resistência - é a propriedade que as argilas adquirem após a secagem e depois da
cozedura, de não sofrer deformações do seu aspecto, resistindo ao calor e à corrosão.
Temos o uso da argila em muitos ramos da indústria, que utilizam o material de
acordo com sua propriedade de interesse a atividade tais como:
1. Indústria Farmacêutica: devido a argila ser rica em sais minerais (ferro, silício e
magnésio), que lhe conferem propriedades terapêuticas, assim é usada para tratamento para
10. 10
cicatrizante e desintoxicação celular.
2. Indústria da Construção Civil: Há uso de argila expandida como agregado em
concreto leve, devido sua baixa densidade. A impermeabilidade também é interessante, assim
o uso de argila para elaborar telhas cerâmicas, que possuem resistência mecânica satisfatória a
sua solicitação. A capacidade de manter suas propriedades em altas temperaturas é
interessante para elaboração de fornos rotativos com capacidade de até 1.500°C.
3. Outros. Cada indústria consome um de tipo de argila de acordo com sua
propriedade favorável, assim mais uso industriais dessas argilas serão mencionados a baixo
quando descritos outros tipos de argila.
Estado das argilas – consistência
Quando se manuseia uma argila, percebe-se certa consistência, ao contrário das
areias que se desmancham facilmente. Por esta razão, o estado em que se encontra uma argila
costuma ser indicado pela resistência que ela apresenta. A consistência das argilas pode ser
quantificada por meio de um ensaio de compressão simples, que consiste na ruptura por
compressão de um corpo de prova de argila, geralmente cilíndrico. A carga que leva o corpo
de prova a ruptura, dividida pela área deste corpo é denominada resistência à compressão
simples da argila (a expressão simples expressa que o corpo de prova não é confinado,
procedimento muito empregado em Mecânica dos Solos).
2.3 Siltes
Chama-se silte ou limo a todo e qualquer fragmento de mineral ou rocha menor do
que areia fina e maior do que argila e que na escala de Wentworth, de amplo uso em geologia,
corresponde a diâmetro > 4 µm e < 64 µm (1/256 = 0,004 a 1/16 = 0,064 mm).Classe de
sedimentos não consolidados, cujas partículas tem um diâmetro entre 0,062 e 0,004
milímetros.
Material sedimentar composto de pequenas partículas de minerais diversos, de
tamanho compreendido entre a areia e a greda, ou seja, entre 0,05mm e 0,005mm de diâmetro,
que normalmente constituem mantos situados no solo.
Os solos coesos de tabuleiros costeiros ocupam extensão de mais de 64.000 km2 ao
longo da faixa costeira do Brasil; cerca de 82 % desses solos estão situados na região
Nordeste do País (Jacomine, 1996). Esses solos são derivados de sedimentos da Formação
Barreiras e têm como característica peculiar horizontes minerais subsuperficiais, que
apresentam consistência friável quando úmidos; contudo, quando secos, apresentam
consistência dura, muito dura ou extremamente dura, exibindo forte coesão (Jacomine, 1996;
Ribeiro, 2001b).
11. 11
O Silte está entre a areia e a argila e é o “primo pobre” destes dois materiais nobres.
É um pó como a argila, mas não tem coesão apreciável. Também não tem plasticidade digna
de nota quando molhado. Estradas feitas com solo siltoso formam barro na época de chuva e
muito pó quando na seca. Cortes feitos em terreno siltoso não têm estabilidade prolongada,
sendo vítima fácil da erosão e da desagregação natural precisando de mais manutenção e
cuidados para se manter.
2.4 Pedregulhos
Solos oriundos dos minerais ou partículas de rocha, possuem diâmetro compreendido
entre 2,0 e 6,0 mm. Sendo arredondados ou semi-arredondados, recebem o nome cascalho
ou seixos. As partículas dos solos grossos, dentre as quais apresentam-se os pedregulhos, são
constituídas algumas vezes de agregações de minerais distintos, sendo mais comum,
entretanto, que as partículas sejam constituídas de um único mineral. Estes solos são
formados, na sua maior parte, por silicatos (90%) e apresentam também na sua composição
óxidos, carbonatos e sulfatos.
As partículas são equidimensionais, como cubos ou esferas e ele apresenta baixa
atividade superficial (devido ao tamanho de seus grãos). Por conta disto, o quartzo é o
componente principal na maioria dos solos grossos (areias e pedregulhos).
Grupos Minerais:
Óxidos
- hematita, magnetita, limonita
Carbonatos
- calcita, dolomita
Sulfatos
- gesso, anidrita quartzo, presente na maioria das rochas, é bastante estável, e em
geral resiste bem ao processo de transformação rocha-solo. Sua composição química é
simples, SiO2.
2.5 Rochas
As rochas naturais são muito utilizadas na construção e decoração de edifícios. A
variedade é enorme, quer em termos geológicos, quer em termos cromáticos, o que dificulta o
trabalho dos leigos que apenas querem comprar uma “pedra decorativa”. Para facilitar esse
trabalho, abaixo são mostradas as definições do ponto de vista comercial, diferente das
definições científicas.
Rocha ornamental é, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
um material rochoso natural, que, depois de submetido a diferentes graus ou tipos de
beneficiamento ou afeiçoamento, pode ser utilizado para exercer uma função estética.
12. 12
Rocha para revestimento, também segundo a ABNT, é uma rocha natural que,
submetida a processos diversos e graus variados de desdobramento e beneficiamento, é
utilizada no acabamento de superfícies, especialmente pisos e fachadas, em obras de
construção civil.
As pedras ornamentais e de revestimento também são conhecidas por pedras
naturais. Podem ser empregadas in natura como placas ou lajotas, sem qualquer polimento,
em revestimentos.
Comercialmente, as rochas ornamentais são definidas em duas principais categorias:
os granitos e os mármores. Os granitos abrangem as rochas silicatadas, ao passo que os
mármores incluem as rochas carbonáticas. Outras categorias são os quartzitos, serpentinitos,
travertinos e ardósias.
As designações comerciais são muitas vezes enganosas, pois têm critérios estéticos e
decorativos sem qualquer relação com a natureza geológica da rocha. O padrão cromático é o
principal critério utilizado para a qualificação comercial de uma rocha. Assim, e segundo as
suas características cromáticas, os materiais são enquadrados em:
Clássicos - Os materiais clássicos não sofrem influência de modismos. Inclui os
mármores vermelhos, brancos, amarelos e negros, bem como granitos negros e vermelhos
Comuns - Os materiais comuns são muito utilizados em revestimento. Neste grupo
estão os mármores beges e acinzentados, além dos granitos acinzentados, rosados e
amarronzados.
Excepcionais - Os materiais excepcionais, pela sua raridade e preço, são
normalmente utilizados para peças isoladas e pequenos revestimentos. Abrange os mármores
azuis, violeta e verdes, além de granitos azuis, amarelos, multicores e brancos.
Principais propriedades das rochas
Dureza
Os granitos (rochas silicáticas e silicosas) são mais resistentes ao desgaste abrasivo e
também a riscos. Entre os granitos será tanto maior a resistência quanto maior a quantidade de
quartzo.
Entre os mármores (rochas carbonáticas), tanto maior é a resistência quanto maior o
caráter dolomítico.
Absorção de água
13. 13
Traduz-se pela porcentagem de espaços vazios intercomunicantes, ou seja, a
porosidade efetiva dos materiais, os valores observados para as rochas silicáticas e silicosas
são geralmente maiores que os das rochas carbonáticas. Os granitos e quartzitos, mesmo
polidos e lustrados, estão assim mais sujeitos que os mármores ao manchamento por
infiltração de líqüidos.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
3.1 Relação do Solo com a Construção Civil
A análise do solo torna-se fundamental para que a construção civil não traga
desdobramentos inesperados para a sociedade e, logicamente, para a natureza. Afinal, o solo é
a base sobre a qual o projeto será erguido.
O solo é um material de construção natural, produzido ao longo dos tempos, que se
apresenta sob diversas formas. Do ponto de vista puramente técnico, aplica-se o termo solo a
materiais da crosta terrestre que servem de suporte à construção. Tais materiais reagem sob as
fundações e sofrem deformações, influenciando as obras segundo suas propriedades e seu
comportamento. Aí nasce a importância da análise.
O engenheiro florestal e técnico em geoprocessamento Marcos Paulo Ribeiro Kern, da
Ecotech Consultoria Ambiental, destaca que verificar previamente o solo é indispensável para
obras de qualquer tamanho. “Para as de pequeno porte e de caráter passageiro, muitas vezes a
avaliação primária já identifica se é possível ou não construir naquela área. Em construções de
casas e obras que não transferem muita carga para o solo, a análise não é imprescindível, mas
recomendada para garantir a estabilidade de qualquer empreendimento”, destaca.
Já as grandes obras devem ter atividades de maior cobrança e aos envolvidos atribui-se
responsabilidade maior. Para empreendimentos maiores, é de suma importância avaliar a
qualidade do solo e sua resistência, pois este deverá suportar uma enorme transferência de
carga sem romper ou escoar.
O processo e os riscos de uma análise mal feita ou não realizada no solo, as estacas são
cravadas para dar sustentação a toda à obra. É o receptor final da carga dividida por elas, que
nas obras maiores são chamadas fundações. Não analisá-lo traz um risco muito grande e o
14. 14
esforço que ele requer para suportar cargas, somado às variações de umidade que suporta,
precisa ser avaliado sempre. Devem-se conhecer bem os limites de resistência do solo e a que
ponto de umidade ele perde sua resistência.
É importante observar a inclinação dos terrenos. Solos de encostas tendem a
escorregar ao perder resistência. Já em locais planos eles tendem a ceder. Isso acontece
devido à má impermeabilização e compactação que permitem à água ocupar os espaços vazios
do solo, aumentando sua umidade e tornando-o menos resistente.
Um caso recente que ficou nacionalmente conhecido aconteceu em uma obra do
governo federal: o desabamento do teto do túnel Cuncas I, localizado entre a Paraíba e o
Ceará, o qual integra as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Nordeste
relativas à transposição do rio São Francisco.
O incidente ocorreu no último mês de abril em Fortaleza e provocou a publicação, por
parte do Ministério de Integração Nacional, de uma nota de esclarecimento na qual o órgão
dizia que o solo possui consistência não uniforme nos arredores do desabamento. O governo
garantiu que a análise do solo foi previamente realizada.
Dickran Berberian, engenheiro, professor da Universidade de Brasília (UnB) e
presidente da empresa Infrassolo, estabelece uma ligação interessante que ajuda a entender a
importância da análise do solo.
“As chamadas sondagens de terreno estão hoje para a
engenharia na mesma proporção que os exames clínicos
preliminares apresentam-se para a medicina. Da mesma
forma que um médico não opera o paciente sem examiná-
lo, não deve haver obra sem sondagem”, compara.
.
15. 15
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PINTO, Carlos de Souza. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 aulas. 3ª Edição. São
Paulo: Oficina de Textos, 2006.
Outras referências para consultas, acessadas em 11 de setembro de 2013
www.btsinstitutokirimure.ufba.br/
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-06832007000500003&script=sci_arttext>
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=9&Cod=59>
16. 16
QUESTIONÁRIO
1) Moldou-se um corpo de prova cilíndrico do solo, com 3, 57cm de diâmetro e 9cm de
altura, que apresentou uma massa de 173,74g. Determine a massa específica natural do
solo.
Solução:
O volume do corpo de prova, com as dimensões descritas, é de 90 cm³. Portanto, a massa
específica é:
2) Quais são os índices físicos diretamente determinados por meio de ensaios de
laboratório?
Solução:
Os índices diretamente determinados em laboratório são: a umidade, a massa específica dos
grãos e a massa específica natural do solo. Os demais índices são calculados a partir desses,
por meio de expressões que os correlacionam com os três citados.
3) Uma amostra indeformada de solo foi recebida no laboratório. Com ela realizou o
seguinte ensaio:
a) Determinação do teor de umidade (w). Tomou-se uma amostra que, junto com a cápsula em
que foi colocada, pesava 119,92g. Essa amostra permaneceu numa estufa a 105ºC até
constância de peso (por cerca de 18 horas), após o que o conjunto solo seco mais cápsula
pesava 109,05g. A massa da cápsula, chamada tara, era de 34,43g. Qual é o valor da
umidade?
Solução:
Massa de água:
Massa da amostra seca :
A partir da definição de umidade, tem -se :