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MÉTODO DE ENSAIO 
SOLO – DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE 
Turma: Edificações 2011.1 
Discente: Rayllane Santos 
Picuí/ PB, Junho 2014
INTRODUÇÃO 
A consistência do solo está entre as características mais importantes no estudo da 
engenharia. Ela determina o comportamento do solo ante determinadas tensões e 
deformações. A plasticidade do solo ou limite de consistência é determinada através 
de dois ensaios: limite de liquidez e limite de plasticidade. Este método de ensaio esta 
caracterizado nas normas da ABNT, NBR 6459/84- Determinação do Limite de Liquidez 
e NBR 7180/84- Determinação do Limite de Plasticidade. 
O foco deste ensaio foi voltado para o limite de plasticidade (LP), que é o teor de 
umidade necessário e suficiente para rolar uma porção do solo umedecido sobre uma 
placa de vidro até formar um pequeno cordão com 3 mm de diâmetro e 12 cm a 15 cm 
de comprimento. 
Para a realização desses ensaios, depende geralmente da quantidade e o tipo de argila 
presente no solo para que os resultados sejam satisfatórios. 
OBJETIVO 
Este método prescreve o procedimento para a determinação do limite de plasticidade 
para o cálculo do índice de plasticidade dos solos. 
REFEÊNCIAS E NORMAS COMPLEMENTARES 
Na aplicação deste método, é necessário consultar: 
• ME-1 - Método de Ensaio - Preparação de amostras de solo para ensaio de 
compactação e ensaios de caracterização, da PCR. 
• ME-4 - Método de Ensaio - Solo - Determinação do limite de liquidez, da PCR.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Segundo SOUZA & RAFFUL,2000, grau de consistência do solo, exerce considerável 
influência sobre o regime de água no mesmo, afetando a condutividade hidráulica e 
permitindo fazer-se inferências sobre a curva de umidade. O fator de consistência 
também é determinante na resistência do solo à penetração e na compactação e seu 
conhecimento possibilita a determinação do momento adequado do uso de técnicas 
que favoreçam um bom manejo do solo, propiciando melhor conservação do mesmo, 
além de diminuir a demanda energética nas operações mecanizadas. 
A determinação do limite de plasticidade tem grande aplicação em avaliações de solo 
para o uso em fundações, construções de estradas e estruturas para armazenamento e 
retenção de água, por isso, a quantidade e o tipo de argila presente no solo, 
representados essencialmente pelos argilominerais, são responsáveis pelos 
movimentos de retração e expansão, que se observam quando há variação de 
umidade. 
A importância de reconhecer o solo a qual será trabalhado é de suma importância e a 
forma segura de obter os resultados satisfatórios são os ensaios normalizados, onde os 
resultados possibilitam a caracterização e identificação do solo. 
A falta desta experiência do ensaio pode causar consequentemente patologias na 
construção, já que os movimentos de retração e expansão da argila podem provocar 
fissuras, que por sua vez, gerar lesões internas e ou superficiais e permitirem a 
penetração água.
APARELHAGEM 
a) Estufa capaz de manter a temperatura de 60°a 65°C e de 105° a 110°C; 
b) Cápsula de porcelana com aproximadamente 120 mm de diâmetro; 
c) Espátula de lâmina flexível, com aproximadamente 80 mm de comprimento e 20 
mm de largura; 
d) Recipientes adequados, tais como pares de vidros de relógio com grampo, que 
evitem a perda de umidade da amostra; 
e) Balança que permita pesar nominalmente 200 g, com resolução 0,01 g e 
sensibilidade compatível; 
f) Gabarito cilíndrico para comparação, com 3 mm de diâmetro e cerca de 100 m de 
comprimento; 
g) Placa de vidro de superfície esmeriIhada, com cerca de 30 cm de lado 
EXECUÇÃO DO ENSAIO 
O ensaio deve ser executado em condições ambientais que minimizem a perda de 
umidade do material por evaporação, preferencialmente em recintos climatizados 
PREPARAÇÃO DA AMOSTRA 
Tomar metade da quantidade de amostra preparada de acordo com o disposto no 
Método de Ensaio - ME-1, da PCR, correspondente à norma NBR 6457 da ABNT. 
AMOSTRA PREPARADA COM SECAGEM PRÉVIA 
a) Colocar a amostra na cápsula de porcelana, adicionar água destilada em pequenos 
incrementos, amassando e revolvendo, vigorosa e continuamente, com o auxíl io da 
espátula, de forma a obter uma pasta homogênea; de consistência plástica. 
O tempo total de homogeneização deve estar compreendido entre 15 e 30 min, sendo 
o maior intervalo de tempo para solos mais argilosos. 
b) Tomar cerca de 10 g da amostra assim preparada e formar uma pequena bola, que 
deve ser rolada sobre a placa de vidro com pressão suficiente da palma da mão para 
Ihe dar a forma de cilindro (figura 1). 
c) Se a amostra se fragmentar antes de atingir o diâmetro de 3 mm, retorná-la à 
cápsula de porcelana, adicionar água destilada, homogeneizar durante pelo menos 3 
min, amassando e revolvendo vigorosa e continuamente com auxílio da espátula e 
repetir o procedimento descrito na alínea b.
d) Se a amostra atingir o diâmetro de 3 mm sem se fragmentar, amassar o material e 
repetir o procedimento descrito na alínea b. 
e) Ao se fragmentar o cilindro, com diâmetro de 3 mm e comprimento da ordem de 
100 mm (o que se verifica com o gabarito de comparação), transferir imediatamente 
as partes do mesmo para um recipiente adequado, para determinação da umidade de 
acordo com o disposto no Método de Ensaio - ME-1, da PCR, correspondente à norma 
NBR-6457 da ABNT. 
f) Repetir as operações das alíneas “b” a “e” de modo a obter pelo menos três valores 
de umidade. 
CÁLCULOS 
O índice de plasticidade dos solos deve ser obtido utilizando a expressão: 
IP = LL - LP 
Onde: 
IP = índice de plasticidade 
LL = limite de liquidez, determinado de acordo com o Método de Ensaio - ME-4, da 
PCR, correspondente à norma NBR 6459 da ABNT; 
LP = limite de plasticidade 
Obs.: O resultado final deve ser expresso em porcentagem. 
Quando não for possível determinar o limite de liquidez ou o limite de plasticidade, 
anotar o índice de plasticidade como NP (não plástico). 
RESULTADOS 
Tabela-1
IP = LL – LP 
IP= 18,31 - 22,37= - 4.06 
ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA 
Média do teor de umidade entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade: 
Teor de umidade M (%) = 18,31+22,37/2= 20,34% 
OBS.: O valor do limite de liquidez é em relação aos valores do outro relatório de LL. 
IC= LL – w IC= 18,31 – 20,34 = (–2,03 / –4,06) = 0,50 
LL – LP 18,31– 22,37 
Portanto, a consistência média varia entre 0,5 a 0,75.
CONCLUSÃO 
A resistência do solo está diretamente relacionada com seu grau de compacidade 
quando é adensado por um determinado esforço. Para cada tipo de solo e para cada 
esforço de compactação existe uma determinada umidade, denominada umidade 
ótima de compactação, na qual ocorrem as condições em que se pode obter o melhor 
adensamento, ou seja, a maior massa específica seca. Nesta condição, o solo também 
apresenta menor porosidade, caracterizando assim um material mais durável e mais 
resistente mecanicamente. 
Para a realização do ensaio, apresentado neste relatório, utilizamos a argila como o 
elemento de avaliação. Este que desde a antiguidade tem seu uso em diversas 
aplicações. Conclui-se que a sua consistência média varia entre 0,5 a 0,75 na qual 
significa que sua característica se enquadra como Plástica média.
REFERÊNCIAS 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Solo-Determinação do Limite de 
Plasticidade.NBR 7180. 
PINTO,C.D.Curso Básico de Mecânica dos Solos.São Paulo,2006.3ed.Oficina de textos. 
PROTERRA. Projeto XIV.6, Disponível em: 
http://www.javeriana.edu.co/arquidis/deparq/documents/selecciondesuelos2.pdf 
NORMAS PREFEITURA DO RECIFE. Solo-Determinação do Limite de Plasticidade

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  • 1. MÉTODO DE ENSAIO SOLO – DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE Turma: Edificações 2011.1 Discente: Rayllane Santos Picuí/ PB, Junho 2014
  • 2. INTRODUÇÃO A consistência do solo está entre as características mais importantes no estudo da engenharia. Ela determina o comportamento do solo ante determinadas tensões e deformações. A plasticidade do solo ou limite de consistência é determinada através de dois ensaios: limite de liquidez e limite de plasticidade. Este método de ensaio esta caracterizado nas normas da ABNT, NBR 6459/84- Determinação do Limite de Liquidez e NBR 7180/84- Determinação do Limite de Plasticidade. O foco deste ensaio foi voltado para o limite de plasticidade (LP), que é o teor de umidade necessário e suficiente para rolar uma porção do solo umedecido sobre uma placa de vidro até formar um pequeno cordão com 3 mm de diâmetro e 12 cm a 15 cm de comprimento. Para a realização desses ensaios, depende geralmente da quantidade e o tipo de argila presente no solo para que os resultados sejam satisfatórios. OBJETIVO Este método prescreve o procedimento para a determinação do limite de plasticidade para o cálculo do índice de plasticidade dos solos. REFEÊNCIAS E NORMAS COMPLEMENTARES Na aplicação deste método, é necessário consultar: • ME-1 - Método de Ensaio - Preparação de amostras de solo para ensaio de compactação e ensaios de caracterização, da PCR. • ME-4 - Método de Ensaio - Solo - Determinação do limite de liquidez, da PCR.
  • 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Segundo SOUZA & RAFFUL,2000, grau de consistência do solo, exerce considerável influência sobre o regime de água no mesmo, afetando a condutividade hidráulica e permitindo fazer-se inferências sobre a curva de umidade. O fator de consistência também é determinante na resistência do solo à penetração e na compactação e seu conhecimento possibilita a determinação do momento adequado do uso de técnicas que favoreçam um bom manejo do solo, propiciando melhor conservação do mesmo, além de diminuir a demanda energética nas operações mecanizadas. A determinação do limite de plasticidade tem grande aplicação em avaliações de solo para o uso em fundações, construções de estradas e estruturas para armazenamento e retenção de água, por isso, a quantidade e o tipo de argila presente no solo, representados essencialmente pelos argilominerais, são responsáveis pelos movimentos de retração e expansão, que se observam quando há variação de umidade. A importância de reconhecer o solo a qual será trabalhado é de suma importância e a forma segura de obter os resultados satisfatórios são os ensaios normalizados, onde os resultados possibilitam a caracterização e identificação do solo. A falta desta experiência do ensaio pode causar consequentemente patologias na construção, já que os movimentos de retração e expansão da argila podem provocar fissuras, que por sua vez, gerar lesões internas e ou superficiais e permitirem a penetração água.
  • 4. APARELHAGEM a) Estufa capaz de manter a temperatura de 60°a 65°C e de 105° a 110°C; b) Cápsula de porcelana com aproximadamente 120 mm de diâmetro; c) Espátula de lâmina flexível, com aproximadamente 80 mm de comprimento e 20 mm de largura; d) Recipientes adequados, tais como pares de vidros de relógio com grampo, que evitem a perda de umidade da amostra; e) Balança que permita pesar nominalmente 200 g, com resolução 0,01 g e sensibilidade compatível; f) Gabarito cilíndrico para comparação, com 3 mm de diâmetro e cerca de 100 m de comprimento; g) Placa de vidro de superfície esmeriIhada, com cerca de 30 cm de lado EXECUÇÃO DO ENSAIO O ensaio deve ser executado em condições ambientais que minimizem a perda de umidade do material por evaporação, preferencialmente em recintos climatizados PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Tomar metade da quantidade de amostra preparada de acordo com o disposto no Método de Ensaio - ME-1, da PCR, correspondente à norma NBR 6457 da ABNT. AMOSTRA PREPARADA COM SECAGEM PRÉVIA a) Colocar a amostra na cápsula de porcelana, adicionar água destilada em pequenos incrementos, amassando e revolvendo, vigorosa e continuamente, com o auxíl io da espátula, de forma a obter uma pasta homogênea; de consistência plástica. O tempo total de homogeneização deve estar compreendido entre 15 e 30 min, sendo o maior intervalo de tempo para solos mais argilosos. b) Tomar cerca de 10 g da amostra assim preparada e formar uma pequena bola, que deve ser rolada sobre a placa de vidro com pressão suficiente da palma da mão para Ihe dar a forma de cilindro (figura 1). c) Se a amostra se fragmentar antes de atingir o diâmetro de 3 mm, retorná-la à cápsula de porcelana, adicionar água destilada, homogeneizar durante pelo menos 3 min, amassando e revolvendo vigorosa e continuamente com auxílio da espátula e repetir o procedimento descrito na alínea b.
  • 5. d) Se a amostra atingir o diâmetro de 3 mm sem se fragmentar, amassar o material e repetir o procedimento descrito na alínea b. e) Ao se fragmentar o cilindro, com diâmetro de 3 mm e comprimento da ordem de 100 mm (o que se verifica com o gabarito de comparação), transferir imediatamente as partes do mesmo para um recipiente adequado, para determinação da umidade de acordo com o disposto no Método de Ensaio - ME-1, da PCR, correspondente à norma NBR-6457 da ABNT. f) Repetir as operações das alíneas “b” a “e” de modo a obter pelo menos três valores de umidade. CÁLCULOS O índice de plasticidade dos solos deve ser obtido utilizando a expressão: IP = LL - LP Onde: IP = índice de plasticidade LL = limite de liquidez, determinado de acordo com o Método de Ensaio - ME-4, da PCR, correspondente à norma NBR 6459 da ABNT; LP = limite de plasticidade Obs.: O resultado final deve ser expresso em porcentagem. Quando não for possível determinar o limite de liquidez ou o limite de plasticidade, anotar o índice de plasticidade como NP (não plástico). RESULTADOS Tabela-1
  • 6. IP = LL – LP IP= 18,31 - 22,37= - 4.06 ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA Média do teor de umidade entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade: Teor de umidade M (%) = 18,31+22,37/2= 20,34% OBS.: O valor do limite de liquidez é em relação aos valores do outro relatório de LL. IC= LL – w IC= 18,31 – 20,34 = (–2,03 / –4,06) = 0,50 LL – LP 18,31– 22,37 Portanto, a consistência média varia entre 0,5 a 0,75.
  • 7. CONCLUSÃO A resistência do solo está diretamente relacionada com seu grau de compacidade quando é adensado por um determinado esforço. Para cada tipo de solo e para cada esforço de compactação existe uma determinada umidade, denominada umidade ótima de compactação, na qual ocorrem as condições em que se pode obter o melhor adensamento, ou seja, a maior massa específica seca. Nesta condição, o solo também apresenta menor porosidade, caracterizando assim um material mais durável e mais resistente mecanicamente. Para a realização do ensaio, apresentado neste relatório, utilizamos a argila como o elemento de avaliação. Este que desde a antiguidade tem seu uso em diversas aplicações. Conclui-se que a sua consistência média varia entre 0,5 a 0,75 na qual significa que sua característica se enquadra como Plástica média.
  • 8. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Solo-Determinação do Limite de Plasticidade.NBR 7180. PINTO,C.D.Curso Básico de Mecânica dos Solos.São Paulo,2006.3ed.Oficina de textos. PROTERRA. Projeto XIV.6, Disponível em: http://www.javeriana.edu.co/arquidis/deparq/documents/selecciondesuelos2.pdf NORMAS PREFEITURA DO RECIFE. Solo-Determinação do Limite de Plasticidade