Este documento fornece informações sobre os diferentes tipos de cimento Portland, sua composição, normas de qualidade e aplicações. Descreve os principais componentes do cimento Portland, como o clinquer e adições como gesso, escória de alto-forno e materiais pozolânicos. Também discute as normas técnicas brasileiras para cimento Portland e o sistema de controle de qualidade das fábricas. Finalmente, apresenta os principais tipos de cimento Portland disponíveis e suas aplicações comuns.
Este documento fornece informações sobre os diferentes tipos de cimento Portland, sua composição, normas de qualidade e aplicações. Descreve os principais componentes do cimento Portland, como o clinquer e adições como gesso, escória de alto-forno e materiais pozolânicos. Também discute as normas técnicas brasileiras para cimento Portland e o sistema de controle de qualidade das fábricas. Finalmente, apresenta os principais tipos de cimento Portland disponíveis e suas aplicações comuns.
1. O documento descreve o processo de fabricação do cimento Portland, incluindo as matérias-primas, reações químicas e equipamentos usados.
2. Discutem-se os principais compostos formados durante a clinquerização, que compõem cerca de 90% da composição química do cimento seco, incluindo silicatos e aluminatos de cálcio.
3. Também são explicados conceitos como a importância do sulfato de cálcio e do processo de moagem para o controle da pega e endurecimento do cimento
O documento discute conceitos fundamentais sobre cimento Portland, incluindo sua fabricação, composição química, reações de hidratação e especificações normativas. É descrito o processo de produção do cimento, os principais compostos do clínquer e suas propriedades. Também são explicados os tipos de cimento de acordo com suas composições químicas e aplicações.
O documento descreve a evolução histórica da construção civil e do cimento Portland, desde os primeiros usos de pedra, madeira e barro pelos homens pré-históricos até o desenvolvimento do cimento nos últimos séculos. Também resume o processo de fabricação do cimento Portland, incluindo a obtenção das matérias-primas, calcinação, moagem e ensacamento.
O documento discute a composição química do cimento Portland, incluindo os principais óxidos (CaO, SiO2, Al2O3, Fe2O3) e compostos (C3S, C2S, C3A, C4AF). Também lista os tipos usuais de cimento Portland normalizados pela ABNT e suas composições típicas em termos de compostos. Finalmente, aborda brevemente os mecanismos de hidratação do cimento e os ensaios realizados para avaliar suas propriedades.
O documento fornece um resumo sobre o cimento portland, incluindo sua definição, composição, tipos, normas técnicas e controle de qualidade. É explicado que o cimento portland é composto principalmente de clinquer e adições como gesso, escória de alto-forno e materiais pozolânicos. Existem diversos tipos de cimento portland para diferentes aplicações e todas as fábricas brasileiras seguem normas técnicas da ABNT para garantir a qualidade do produto.
O documento descreve o processo de fabricação do cimento, incluindo a extração da matéria-prima, moagem, cozedura, moagem final e embalagem. O processo envolve moer e misturar calcário e argila, aquecê-los a altas temperaturas para formar clínquer, moer o clínquer com gesso para fazer o cimento, e embalar o produto final.
Este documento fornece informações sobre os diferentes tipos de cimento Portland, sua composição, normas de qualidade e aplicações. Descreve os principais componentes do cimento Portland, como o clinquer e adições como gesso, escória de alto-forno e materiais pozolânicos. Também discute as normas técnicas brasileiras para cimento Portland e o sistema de controle de qualidade das fábricas. Finalmente, apresenta os principais tipos de cimento Portland disponíveis e suas aplicações comuns.
1. O documento descreve o processo de fabricação do cimento Portland, incluindo as matérias-primas, reações químicas e equipamentos usados.
2. Discutem-se os principais compostos formados durante a clinquerização, que compõem cerca de 90% da composição química do cimento seco, incluindo silicatos e aluminatos de cálcio.
3. Também são explicados conceitos como a importância do sulfato de cálcio e do processo de moagem para o controle da pega e endurecimento do cimento
O documento discute conceitos fundamentais sobre cimento Portland, incluindo sua fabricação, composição química, reações de hidratação e especificações normativas. É descrito o processo de produção do cimento, os principais compostos do clínquer e suas propriedades. Também são explicados os tipos de cimento de acordo com suas composições químicas e aplicações.
O documento descreve a evolução histórica da construção civil e do cimento Portland, desde os primeiros usos de pedra, madeira e barro pelos homens pré-históricos até o desenvolvimento do cimento nos últimos séculos. Também resume o processo de fabricação do cimento Portland, incluindo a obtenção das matérias-primas, calcinação, moagem e ensacamento.
O documento discute a composição química do cimento Portland, incluindo os principais óxidos (CaO, SiO2, Al2O3, Fe2O3) e compostos (C3S, C2S, C3A, C4AF). Também lista os tipos usuais de cimento Portland normalizados pela ABNT e suas composições típicas em termos de compostos. Finalmente, aborda brevemente os mecanismos de hidratação do cimento e os ensaios realizados para avaliar suas propriedades.
O documento fornece um resumo sobre o cimento portland, incluindo sua definição, composição, tipos, normas técnicas e controle de qualidade. É explicado que o cimento portland é composto principalmente de clinquer e adições como gesso, escória de alto-forno e materiais pozolânicos. Existem diversos tipos de cimento portland para diferentes aplicações e todas as fábricas brasileiras seguem normas técnicas da ABNT para garantir a qualidade do produto.
O documento descreve o processo de fabricação do cimento, incluindo a extração da matéria-prima, moagem, cozedura, moagem final e embalagem. O processo envolve moer e misturar calcário e argila, aquecê-los a altas temperaturas para formar clínquer, moer o clínquer com gesso para fazer o cimento, e embalar o produto final.
O documento descreve o processo de fabricação do cimento Portland, incluindo: (1) extração de calcário e argila nas minas, (2) moagem e mistura dos ingredientes, (3) calcinação para formar o clínquer, e (4) moagem final e adição de gesso antes do embalamento. O cimento Portland é um aglomerante hidráulico usado amplamente na construção civil.
O documento descreve o processo de fabricação do cimento Portland, incluindo as matérias-primas necessárias (calcário, argila e gesso), os métodos de produção úmido e seco, e os tipos de cimento com suas respectivas aplicações.
O documento discute a qualidade da cal hidratada para argamassas de construção civil, comparando as propriedades da cal de qualidade com produtos de baixa qualidade contendo inertes. A cal de qualidade confere resistência e durabilidade às argamassas devido a suas propriedades aglomerantes e de retenção de água. A ABPC promove um programa de qualidade para garantir a conformidade dos produtores associados.
O documento descreve o processo de fabricação do cimento Portland, incluindo a história, matérias-primas, processos úmido e seco, fornos rotativos, compostos do cimento e endurecimento. Resume os principais pontos do processo, desde a moagem das matérias-primas até a saída do clínquer do forno, bem como as reações químicas envolvidas.
1) Os aglomerantes são materiais ativos que promovem a união entre os grãos do agregado em argamassas e concretos. 2) Eles podem ser classificados em aéreos, hidráulicos ou poliméricos. 3) A pega é o processo de perda de fluidez da pasta até sua solidificação completa.
1. Materiais e Componentes do concreto
2. Aditivo para o Concreto
3. Ensaios de laboratório
4.Propriedades do concreto Fresco
5.Propriedades do concreto Endurecido
6. Pricípios de dosagem de concreto em centrais
7.Prática sobre Dosagem
8.Controle de Qualidade em Concreto
O documento descreve o processo de fabricação do cimento, incluindo as matérias-primas, processo de produção e tipos de cimento Portland. Também discute brevemente o mercado brasileiro de cimento e processos de impermeabilização.
O documento descreve as características e aplicações do cimento Cp IV, que é mais resistente e impermeável que o cimento Portland comum e é indicado para obras expostas à água ou ambientes agressivos, como saneamento e esgoto. Ele gera menos calor de hidratação e é adequado para grandes volumes de concreto, evitando fissuras. Seus componentes pozolânicos melhoram a durabilidade do concreto.
O documento descreve a história e o processo de produção do policloropreno. Foi descoberto em 1925 por pesquisadores da DuPont Company através da reação do cloreto de hidrogênio com butadieno. Produz-se em forma de emulsão aquosa e pode ser usado para fabricar adesivos e artefatos vulcanizados. Sua estrutura microestrutural confere propriedades mecânicas e químicas valiosas para aplicações industriais.
O documento fornece informações sobre o processo de fabricação do cimento Portland em uma fábrica no Brasil, incluindo detalhes sobre as matérias-primas, o forno rotativo, o resfriamento do clínquer e os tipos de cimento produzidos. É descrito o fluxograma do processo e apresentados resultados de ensaios de caracterização realizados no produto final.
Materiais aglomerantes, agregados e adições minerais.pptxCleisianne Barbosa
O documento discute os principais tipos de aglomerantes e agregados utilizados na produção de argamassas e concretos, com foco no cimento Portland. Resume os principais componentes do cimento Portland, o processo de produção, as propriedades e aplicações dos diferentes tipos de cimento, incluindo cimento comum, composto, de alto-forno e pozolânico.
O documento discute os principais materiais utilizados na fabricação de cimento, incluindo calcário, argila e gesso. Descreve o processo de fabricação, que envolve moer os materiais, cozinhá-los a altas temperaturas para formar o clínquer, e moer o clínquer com gesso para produzir o cimento. Também explica as reações químicas que ocorrem durante a fabricação do clínquer.
Relatório técnico de visita (bowman) a fabrica de cimento nassau itautingaBowman Guimaraes
1. O documento descreve o relatório de uma visita técnica à fábrica de cimento Nassau Itautinga em Manaus realizada por um engenheiro civil.
2. O processo de produção de cimento inclui a extração de matérias-primas, moagem, homogeneização, queima no forno, moagem do clinquer, ensacamento e controle de qualidade.
3. A fábrica produz cimento de alta qualidade para atender a demanda crescente da construção civil na região, com investimentos em pesquisa para desenvolver
Este documento discute a borracha butílica (IIR), incluindo sua história, processamento, características e propriedades. Apresenta exemplos de aplicações como luvas, aventais, pneus, chicletes e outros produtos que requerem alta impermeabilidade.
O documento descreve os processos de moldagem para fundição de metais, incluindo:
1) Moldes são feitos de materiais refratários como areia misturada com aglomerantes e são usados para colocar o metal fundido e dar forma às peças desejadas.
2) Existem diferentes tipos de moldes como de areia, casca, cera perdida e gesso usados dependendo do material e complexidade da peça.
3) A escolha do tipo de areia, preparo e tratamentos influenciam a precisão, resistência e outros atributos do molde e
1) O cimento Portland é um tipo de cimento muito utilizado na construção civil devido à sua resistência e foi nomeado em homenagem à ilha britânica de Portland.
2) Foi desenvolvido em 1824 pelo químico britânico Joseph Aspdin através da mistura de pedras calcárias e argila que, após secagem, tornava-se tão dura quanto pedra.
3) É amplamente usado na construção civil em obras como edifícios, pontes e estradas graças às suas propriedades de trabalhabilidade quando fresco e alta
O documento descreve os principais tipos de ligantes usados na construção civil, incluindo gesso, cal e cimento. Explica que o gesso é produzido a partir da pedra de gesso e tem presa rápida, mas baixa resistência mecânica. A cal pode ser aérea ou hidráulica dependendo da matéria-prima, e tem presa lenta ao absorver dióxido de carbono. O cimento é produzido pela calcinação de calcário e argila a altas temperaturas para formar clínquer, que é moído
O documento descreve o processo de fundição em moldes de areia, detalhando suas principais etapas: confecção do modelo, fabricação do molde, fusão do metal, vazamento no molde, desmoldagem e acabamento da peça fundida. Explica também os diferentes tipos de moldes de areia usados e suas características, como a areia verde, seca e cimento, além de apresentar um estudo de caso sobre o gerenciamento de areias de fundição no Paraná.
1. O documento apresenta informações sobre os tipos e usos do cimento portland, incluindo sua composição, normas técnicas e controle de qualidade.
2. São descritos os principais componentes do cimento portland, clínquer e adições, e seus efeitos sobre as propriedades do produto final.
3. Também são explicados os diferentes tipos de cimento portland disponíveis, suas aplicações comuns e as normas que regem cada tipo.
O documento discute os tipos e classificações de agregados e cimento, incluindo areia, pedra britada e cimento Portland. Explica como os agregados são classificados por origem, tamanho de grão e densidade, e discute as propriedades e usos de diferentes tipos de cimento Portland.
O documento descreve o cimento Portland, definindo-o como um pó fino com propriedades aglomerantes que endurece sob a ação da água. Detalha a história do cimento Portland desde as primeiras descobertas no século 18 até a produção no Brasil a partir de 1888. Também resume os principais componentes, compostos e tipos de cimento Portland.
O documento descreve o processo de fabricação do cimento Portland, incluindo: (1) extração de calcário e argila nas minas, (2) moagem e mistura dos ingredientes, (3) calcinação para formar o clínquer, e (4) moagem final e adição de gesso antes do embalamento. O cimento Portland é um aglomerante hidráulico usado amplamente na construção civil.
O documento descreve o processo de fabricação do cimento Portland, incluindo as matérias-primas necessárias (calcário, argila e gesso), os métodos de produção úmido e seco, e os tipos de cimento com suas respectivas aplicações.
O documento discute a qualidade da cal hidratada para argamassas de construção civil, comparando as propriedades da cal de qualidade com produtos de baixa qualidade contendo inertes. A cal de qualidade confere resistência e durabilidade às argamassas devido a suas propriedades aglomerantes e de retenção de água. A ABPC promove um programa de qualidade para garantir a conformidade dos produtores associados.
O documento descreve o processo de fabricação do cimento Portland, incluindo a história, matérias-primas, processos úmido e seco, fornos rotativos, compostos do cimento e endurecimento. Resume os principais pontos do processo, desde a moagem das matérias-primas até a saída do clínquer do forno, bem como as reações químicas envolvidas.
1) Os aglomerantes são materiais ativos que promovem a união entre os grãos do agregado em argamassas e concretos. 2) Eles podem ser classificados em aéreos, hidráulicos ou poliméricos. 3) A pega é o processo de perda de fluidez da pasta até sua solidificação completa.
1. Materiais e Componentes do concreto
2. Aditivo para o Concreto
3. Ensaios de laboratório
4.Propriedades do concreto Fresco
5.Propriedades do concreto Endurecido
6. Pricípios de dosagem de concreto em centrais
7.Prática sobre Dosagem
8.Controle de Qualidade em Concreto
O documento descreve o processo de fabricação do cimento, incluindo as matérias-primas, processo de produção e tipos de cimento Portland. Também discute brevemente o mercado brasileiro de cimento e processos de impermeabilização.
O documento descreve as características e aplicações do cimento Cp IV, que é mais resistente e impermeável que o cimento Portland comum e é indicado para obras expostas à água ou ambientes agressivos, como saneamento e esgoto. Ele gera menos calor de hidratação e é adequado para grandes volumes de concreto, evitando fissuras. Seus componentes pozolânicos melhoram a durabilidade do concreto.
O documento descreve a história e o processo de produção do policloropreno. Foi descoberto em 1925 por pesquisadores da DuPont Company através da reação do cloreto de hidrogênio com butadieno. Produz-se em forma de emulsão aquosa e pode ser usado para fabricar adesivos e artefatos vulcanizados. Sua estrutura microestrutural confere propriedades mecânicas e químicas valiosas para aplicações industriais.
O documento fornece informações sobre o processo de fabricação do cimento Portland em uma fábrica no Brasil, incluindo detalhes sobre as matérias-primas, o forno rotativo, o resfriamento do clínquer e os tipos de cimento produzidos. É descrito o fluxograma do processo e apresentados resultados de ensaios de caracterização realizados no produto final.
Materiais aglomerantes, agregados e adições minerais.pptxCleisianne Barbosa
O documento discute os principais tipos de aglomerantes e agregados utilizados na produção de argamassas e concretos, com foco no cimento Portland. Resume os principais componentes do cimento Portland, o processo de produção, as propriedades e aplicações dos diferentes tipos de cimento, incluindo cimento comum, composto, de alto-forno e pozolânico.
O documento discute os principais materiais utilizados na fabricação de cimento, incluindo calcário, argila e gesso. Descreve o processo de fabricação, que envolve moer os materiais, cozinhá-los a altas temperaturas para formar o clínquer, e moer o clínquer com gesso para produzir o cimento. Também explica as reações químicas que ocorrem durante a fabricação do clínquer.
Relatório técnico de visita (bowman) a fabrica de cimento nassau itautingaBowman Guimaraes
1. O documento descreve o relatório de uma visita técnica à fábrica de cimento Nassau Itautinga em Manaus realizada por um engenheiro civil.
2. O processo de produção de cimento inclui a extração de matérias-primas, moagem, homogeneização, queima no forno, moagem do clinquer, ensacamento e controle de qualidade.
3. A fábrica produz cimento de alta qualidade para atender a demanda crescente da construção civil na região, com investimentos em pesquisa para desenvolver
Este documento discute a borracha butílica (IIR), incluindo sua história, processamento, características e propriedades. Apresenta exemplos de aplicações como luvas, aventais, pneus, chicletes e outros produtos que requerem alta impermeabilidade.
O documento descreve os processos de moldagem para fundição de metais, incluindo:
1) Moldes são feitos de materiais refratários como areia misturada com aglomerantes e são usados para colocar o metal fundido e dar forma às peças desejadas.
2) Existem diferentes tipos de moldes como de areia, casca, cera perdida e gesso usados dependendo do material e complexidade da peça.
3) A escolha do tipo de areia, preparo e tratamentos influenciam a precisão, resistência e outros atributos do molde e
1) O cimento Portland é um tipo de cimento muito utilizado na construção civil devido à sua resistência e foi nomeado em homenagem à ilha britânica de Portland.
2) Foi desenvolvido em 1824 pelo químico britânico Joseph Aspdin através da mistura de pedras calcárias e argila que, após secagem, tornava-se tão dura quanto pedra.
3) É amplamente usado na construção civil em obras como edifícios, pontes e estradas graças às suas propriedades de trabalhabilidade quando fresco e alta
O documento descreve os principais tipos de ligantes usados na construção civil, incluindo gesso, cal e cimento. Explica que o gesso é produzido a partir da pedra de gesso e tem presa rápida, mas baixa resistência mecânica. A cal pode ser aérea ou hidráulica dependendo da matéria-prima, e tem presa lenta ao absorver dióxido de carbono. O cimento é produzido pela calcinação de calcário e argila a altas temperaturas para formar clínquer, que é moído
O documento descreve o processo de fundição em moldes de areia, detalhando suas principais etapas: confecção do modelo, fabricação do molde, fusão do metal, vazamento no molde, desmoldagem e acabamento da peça fundida. Explica também os diferentes tipos de moldes de areia usados e suas características, como a areia verde, seca e cimento, além de apresentar um estudo de caso sobre o gerenciamento de areias de fundição no Paraná.
1. O documento apresenta informações sobre os tipos e usos do cimento portland, incluindo sua composição, normas técnicas e controle de qualidade.
2. São descritos os principais componentes do cimento portland, clínquer e adições, e seus efeitos sobre as propriedades do produto final.
3. Também são explicados os diferentes tipos de cimento portland disponíveis, suas aplicações comuns e as normas que regem cada tipo.
O documento discute os tipos e classificações de agregados e cimento, incluindo areia, pedra britada e cimento Portland. Explica como os agregados são classificados por origem, tamanho de grão e densidade, e discute as propriedades e usos de diferentes tipos de cimento Portland.
O documento descreve o cimento Portland, definindo-o como um pó fino com propriedades aglomerantes que endurece sob a ação da água. Detalha a história do cimento Portland desde as primeiras descobertas no século 18 até a produção no Brasil a partir de 1888. Também resume os principais componentes, compostos e tipos de cimento Portland.
O documento descreve o processo de produção industrial do cimento Portland, desde a extração das matérias-primas até o produto final. Detalha os principais tipos de cimento de acordo com suas composições e aplicações, além dos equipamentos e controles de qualidade necessários.
O documento discute as propriedades do cimento Portland, incluindo: 1) A massa específica é determinada usando um frasco de Le Chatelier; 2) A finura afeta a velocidade de hidratação, com cimentos mais finos reagindo mais rápido com a água; 3) Há vários tipos de cimento Portland classificados de acordo com suas composições e usos.
O documento descreve as propriedades e fabricação do cimento, incluindo os tipos de cimento, matérias-primas, processo de fabricação, propriedades e ensaios realizados. É apresentada a história do desenvolvimento do cimento desde a antiguidade até a produção atual no Brasil. Normas técnicas que regulamentam os diferentes tipos de cimento são também citadas.
1) O documento descreve o processo de produção de cimento e avalia indicadores de produtividade em uma linha de produção de cimento. 2) É apresentada a origem e história do cimento, as matérias-primas, composição, descrição do processo de produção em 5 etapas e objetivos do estudo. 3) O objetivo geral é avaliar indicadores de produtividade em uma linha de produção de cimento.
Aula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptxrodrigo428042
O documento descreve os tipos de cimento Portland, seu processo de fabricação e propriedades. O cimento Portland é fabricado através de processos de extração, britagem, mistura, moagem, queima e resfriamento de matérias-primas como calcário e argila. Pode conter adições como gesso, escória e materiais pozolânicos. Existem diferentes tipos de cimento Portland classificados de acordo com sua composição e resistência.
1) O documento discute os aglomerantes usados em construção civil, incluindo cal, gesso e cimento Portland.
2) Os aglomerantes podem ser classificados como aéreos, hidráulicos ou poliméricos dependendo de como endurecem.
3) A cal é obtida da calcinação de rochas calcárias e pode ser virgem, hidratada ou hidráulica. O cimento Portland é produzido a partir de calcário e argila moídos e queimados a altas temperaturas.
O documento apresenta um resumo sobre concreto armado, abordando sua história, conceitos gerais, componentes e tipos de cimento. Discute a composição do concreto, incluindo cimento, agregados, água e aditivos. Fornece detalhes sobre os diferentes tipos de agregados e cimentos utilizados.
CATÁLOGO SOBRE ADITIVOS PARA CONCRETOS E ARGAMASSASprofNICODEMOS
O documento discute aditivos para concretos, argamassas e caldas de cimento. Apresenta uma introdução sobre o histórico do uso de aditivos desde os romanos e incas, e sobre o desenvolvimento dos aditivos modernos a partir da invenção do cimento Portland no século XIX. Também define aditivos e descreve seus efeitos genéricos, além de explicar aspectos químicos do cimento Portland e seu processo de hidratação e endurecimento.
Trabalho de aditivos para concreto e argamassa grupo 1Marcio Wres
1. O documento discute os tipos e usos de aditivos para concreto. 2. Os principais tipos de aditivos incluem plastificantes, incorporadores de ar, superplastificantes, retardadores de pega e aceleradores de pega. 3. Exemplos de aditivos comumente usados no Brasil incluem aceleradores, aditivos para concreto alto adensável e aditivos para concreto de abatimento zero.
Este documento apresenta informações gerais sobre concreto armado de acordo com a NBR 6118/2014. Resume os principais conceitos como a história do concreto armado, composição do concreto, componentes como cimento, agregados e água, além de conceitos gerais sobre dimensionamento de elementos estruturais.
1. Este documento estabelece as especificações para o cimento Portland pozolânico (CP IV), definindo suas classes, composição, embalagem e requisitos químicos, físicos e mecânicos.
2. Foi realizada uma errata para corrigir termos em duas seções da norma, relacionadas a materiais pozolânicos artificiais e cinzas volantes.
3. A norma substitui a versão anterior EB-758/1990 e fornece detalhes sobre amostras, inspeção, aceitação e requis
O documento descreve o processo produtivo da indústria do cimento Portland e da cerâmica. No caso do cimento, descreve as etapas de extração de matérias-primas, moagem, calcinação, e resfriamento para formação do clinquer, que é depois moído e misturado com gesso. Para a cerâmica, explica as matérias-primas usadas, reações químicas durante a queima e etapas como extração, moagem, mistura e filtragem antes do produto final.
1. O documento descreve a norma brasileira NBR 5736 sobre cimento Portland pozolânico, especificando seus requisitos químicos, físicos e mecânicos.
2. A norma define cimento Portland pozolânico e estabelece suas classes de resistência, composição, embalagem, armazenamento e critérios de inspeção e aceitação.
3. Erros na norma anterior são corrigidos, modificando definições de materiais pozolânicos e resíduos de combustão de carvão.
Nbr 13116 cimento portland de baixo calor de hidrataçãoprofNICODEMOS
1. Este documento estabelece os requisitos para cimentos Portland de baixa liberação de calor durante a hidratação.
2. Esses cimentos devem atender aos requisitos químicos, físicos e mecânicos dos cimentos Portland normais, além de ter liberação máxima de calor de 260 J/g em 3 dias e 300 J/g em 7 dias.
3. O documento descreve procedimentos de amostragem, ensaios, aceitação e rejeição para garantir a qualidade desses cimentos.
Nbr 5737 cimento portland resistente a sulfatosprofNICODEMOS
1. Este documento estabelece as condições exigíveis no recebimento de cimentos Portland resistentes a sulfatos.
2. Define cimento Portland resistente a sulfatos e especifica os requisitos químicos, físicos e mecânicos.
3. Detalha procedimentos de inspeção, amostragem e ensaios para verificação de conformidade dos cimentos.
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Os nanomateriais são materiais com dimensões na escala nanométrica, apresentando propriedades únicas devido ao seu tamanho reduzido. Eles são amplamente explorados em áreas como eletrônica, medicina e energia, promovendo avanços tecnológicos e aplicações inovadoras.
Sobre os nanomateriais, analise as afirmativas a seguir:
-6
I. Os nanomateriais são aqueles que estão na escala manométrica, ou seja, 10 do metro.
II. O Fumo negro é um exemplo de nanomaterial.
III. Os nanotubos de carbono e o grafeno são exemplos de nanomateriais, e possuem apenas carbono emsua composição.
IV. O fulereno é um exemplo de nanomaterial que possuí carbono e silício em sua composição.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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O presente trabalho consiste em realizar um estudo de caso de um transportador horizontal contínuo com correia plana utilizado em uma empresa do ramo alimentício, a generalização é feita em reserva do setor, condições técnicas e culturais da organização
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
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Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Introdução ao GNSS Sistema Global de PosicionamentoGeraldoGouveia2
Este arquivo descreve sobre o GNSS - Globas NavigationSatellite System falando sobre os sistemas de satélites globais e explicando suas características
2. 1
GUIA BÁSICO DE UTILIZAÇÃO
DO CIMENTO PORTLAND
São Paulo
dezembro de 2002
Revisão: 7
3. 2
1a
edição - 1989 (com o código de ETE-8)
2a
edição - 1994 (rev. atual.)
3a
edição - 1997 (rev. atual.)
4a
edição - 1998
5a
edição - 1999
6a
edição - 2000
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
Guia básico de utilização do cimento portland.
7.ed. São Paulo, 2002. 28p. (BT-106)
ISBN 85-87024-23-X
Cimento portland
Escória de alto-forno
Pozolanas
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4. 3
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Guia básico de
utilização do cimento portland. 7.ed. São Paulo, 2002. 28p. (BT-106)
RESUMO
O cimento portland é o material de construção de mais extenso uso
no mundo. Apesar de sua invenção ter ocorrido há mais de um século e, em
nosso País, sua efetiva produção ter-se iniciado há cerca de 75 anos, muitos
são os que fazem uso dele sem conhecê-lo com maior rigor.
Assim sendo, este Boletim foi preparado em uma linguagem acessível
para que todos aqueles que utilizem o cimento portland possam adquirir um
conhecimento mais amplo desse produto quanto ao seu histórico, matérias-
primas, produção, controle de qualidade, tipos disponíveis, principais
aplicações e cuidados na estocagem.
Palavras-chave: Cimento portland - Escória de alto-forno - Pozolanas
5. 4
SUMÁRIO
RESUMO
1 INTRODUÇÃO: DEFINIÇÃO, UTILIDADE E HISTÓRICO.................7
2 COMPOSIÇÃO DO CIMENTO PORTLAND
(MATÉRIAS-PRIMAS)........................................................................8
2.1 Clínquer ..............................................................................................8
2.2 Adições...............................................................................................8
3 NORMAS TÉCNICAS E CONTROLE DE QUALIDADE DO
CIMENTO PORTLAND ....................................................................10
4 PRINCIPAIS TIPOS DE CIMENTO PORTLAND.............................11
4.1 Cimentos Portland Comuns e Compostos........................................12
4.2 Cimentos Portland de Alto-Forno e Pozolânicos...............................13
4.3 Cimento Portland de Alta Resistência Inicial.....................................14
4.4 Cimentos Portland Resistente aos Sulfatos......................................16
4.5 Cimentos Portland de Baixo Calor de Hidratação.............................16
4.6 Cimento Portland Branco..................................................................17
4.7 Cimento para Poços Petrolíferos......................................................18
5 PRESCRIÇÕES NORMATIVAS DOS DIFERENTES
TIPOS DE CIMENTO PORTLAND ..................................................18
6 INFLUÊNCIA DOS TIPOS DE CIMENTO NAS
ARGAMASSAS E CONCRETOS ....................................................22
7 O USO DOS DIVERSOS TIPOS DE CIMENTO NAS
DIFERENTES APLICAÇÕES...........................................................24
8 ESTOCAGEM DO CIMENTO ..........................................................26
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................28
6. 5
1 INTRODUÇÃO: DEFINIÇÃO, UTILIDADE E HSTÓRICO
Cimento portland é a denominação convencionada mundialmente para
o material usualmente conhecido na construção civil como cimento.
O cimento portland é um pó fino com propriedades aglomerantes,
aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da água. Depois de
endurecido, mesmo que seja novamente submetido à ação da água, o cimento
portland não se decompõe mais.
O cimento portland, misturado com água e outros materiais de
construção, tais como a areia, a pedra britada, o pó-de-pedra, a cal e outros,
resulta nos concretos e nas argamassas usadas na construção de casas,
edifícios, pontes, barragens etc.
As características e propriedades desses concretos e argamassas vão
depender da qualidade e proporções dos materiais com que são compostos.
Dentre eles, entretanto, o cimento é o mais ativo, do ponto de vista químico.
Pode-se dizer que o cimento é o principal responsável pela transformação da
mistura dos materiais componentes dos concretos e das argamassas no
produto final desejado (uma laje, uma viga, um revestimento etc.).
Portanto, é de fundamental importância utilizá-lo corretamente. Para
isto, é preciso conhecer bem suas características e propriedades, para poder
aproveitá-las da melhor forma possível na aplicação que se tem em vista.
O cimento portland foi criado por um construtor inglês, Joseph Aspdin,
que o patenteou em 1824. Nessa época, era comum na Inglaterra construir
com pedra de Portland, uma ilha situada no sul desse país. Como o resultado
da invenção de Aspdin se assemelhasse na cor e na dureza a essa pedra de
Portland, ele registrou esse nome em sua patente. É por isso que o cimento é
chamado cimento portland.
Há tempos havia no Brasil, praticamente, um único tipo de cimento
portland. Com a evolução dos conhecimentos técnicos sobre o assunto, foram
sendo fabricados novos tipos. A maioria dos tipos de cimento portland hoje
existentes no mercado servem para o uso geral. Alguns deles, entretanto, tem
certas características e propriedades que os tornam mais adequados para
determinados usos, permitindo que se obtenha um concreto ou uma
argamassa com a resistência e durabilidade desejadas, de forma bem
econômica.
Esta publicação descreve resumida e objetivamente os conhecimentos
básicos sobre o cimento portland.
7. 6
2 COMPOSIÇÃO DO CIMENTO PORTLAND (MATÉRIAS-PRIMAS)
Uma das melhores maneiras de conhecer as características e
propriedades dos diversos tipos de cimento portland é estudar sua
composição.
O cimento portland é composto de clínquer e de adições. O clínquer é o
principal componente e está presente em todos os tipos de cimento portland.
As adições podem variar de um tipo de cimento para outro e são
principalmente elas que definem os diferentes tipos de cimento.
2.1 Clínquer
O clínquer tem como matérias-primas o calcário e a argila, ambos
obtidos de jazidas em geral situadas nas proximidades das fábricas de
cimento. A rocha calcária é primeiramente britada, depois moída e em seguida
misturada, em proporções adequadas, com argila moída. A mistura formada
atravessa então um forno giratório de grande diâmetro e comprimento, cuja
temperatura interna chega a alcançar 1450o
C. O intenso calor transforma a
mistura em um novo material, denominado clínquer, que se apresenta sob a
forma de pelotas. Na saída do forno o clínquer, ainda incandescente, é
bruscamente resfriado para posteriormente ser finamente moído,
transformando-se em pó.
O clínquer em pó tem a peculiaridade de desenvolver uma reação
química em presença de água, na qual ele, primeiramente, torna-se pastoso e,
em seguida, endurece, adquirindo elevada resistência e durabilidade. Essa
característica adquirida pelo clínquer, que faz dele um ligante hidráulico muito
resistente, é sua propriedade mais importante.
2.2 Adições
As adições são outras matérias-primas que, misturadas ao clínquer
na fase de moagem, permitem a fabricação dos diversos tipos de cimento
portland hoje disponíveis no mercado. Essas outras matérias-primas são o
gesso, as escórias de alto-forno, os materiais pozolânicos e os materiais
carbonáticos.
O gesso tem como função básica controlar o tempo de pega, isto é, o
início do endurecimento do clínquer moído quando este é misturado com água.
Caso não se adicionasse o gesso à moagem do clínquer, o cimento, quando
entrasse em contato com a água, endureceria quase que instantaneamente, o
que inviabilizaria seu uso nas obras. Por isso, o gesso é uma adição presente
8. 7
em todos os tipos de cimento portland. A quantidade adicionada é pequena:
em geral, 3% de gesso para 97% de clínquer, em massa.
As escórias de alto-forno são obtidas durante a produção de ferro-gusa
nas indústrias siderúrgicas e se assemelham aos grãos de areia. Antigamente,
as escórias de alto-forno eram consideradas como um material sem maior
utilidade, até ser descoberto que elas também tinham a propriedade de ligante
hidráulico muito resistente, ou seja, que reagem em presença de água,
desenvolvendo características aglomerantes de forma muito semelhante à do
clínquer. Essa descoberta tornou possível adicionar a escória de alto-forno à
moagem do clínquer com gesso, guardadas certas proporções, e obter como
resultado um tipo de cimento que, além de atender plenamente aos usos mais
comuns, apresenta melhoria de algumas propriedades, como maior
durabilidade e maior resistência final.
Os materiais pozolânicos são rochas vulcânicas ou matérias orgânicas
fossilizadas encontradas na natureza, certos tipos de argilas queimadas em
elevadas temperaturas (550o
C a 900o
C) e derivados da queima de carvão
mineral nas usinas termelétricas, entre outros. Da mesma forma que no caso
da escória de alto-forno, pesquisas levaram à descoberta de que os materiais
pozolânicos, quando pulverizados em partículas muito finas, também passam
a apresentar a propriedade de ligante hidráulico, se bem que de forma distinta.
Isto porque não basta colocar os materiais pozolânicos, sob forma de pó muito
fino, em presença de água, para que passem a desenvolver as reações
químicas que os tornam primeiramente pastosos e depois endurecidos. A
reação só vai acontecer se, além da água, os materiais pozolânicos moídos
em grãos finíssimos também forem colocados em presença de mais um outro
material. O clínquer é justamente um desses materiais, pois no processo de
hidratação libera hidróxido de cálcio (cal) que reage com a pozolana.
Esse é o motivo pelo qual a adição de materiais pozolânicos ao clínquer
moído com gesso é perfeitamente viável, até um determinado limite. E, em
alguns casos, é até recomendável, pois o tipo de cimento assim obtido ainda
oferece a vantagem de conferir maior impermeabilidade, por exemplo, aos
concretos e às argamassas.
Outros materiais pozolânicos têm sido estudados, tais como as cinzas
resultantes da queima de cascas de arroz e a sílica ativa, um pó finíssimo que
sai das chaminés das fundições de ferro-silício e que, embora em caráter
regional, já têm seu uso consagrado no Brasil, a exemplo de outros países
tecnologicamente mais avançados.
Os materiais carbonáticos são rochas moídas, que apresentam
carbonato de cálcio em sua constituição tais como o próprio calcário. Tal
9. 8
adição serve também para tornar os concretos e as argamassas mais
trabalháveis, porque os grãos ou partículas desses materiais moídos têm
dimensões adequadas para se alojar entre os grãos ou partículas dos demais
componentes do cimento, funcionando como um verdadeiro lubrificante.
Quando presentes no cimento são conhecidos como fíler calcário.
Conclui-se, pois que, de todas as adições, o gesso não pode, em
hipótese alguma, deixar de ser misturado ao cimento, e que as demais
matérias-primas adicionadas (escória de alto-forno, materiais pozolânicos e
materiais carbonáticos) são totalmente compatíveis com o principal
componente do cimento portland — o clínquer — acabando por conferir ao
cimento pelo menos uma qualidade a mais.
3 NORMAS TÉCNICAS E CONTROLE DE QUALIDADE DO CIMENTO
PORTLAND
As determinações da qualidade e da quantidade das matérias-primas
que vão constituir os diversos tipos de cimento portland não podem ser feitas
atendendo simplesmente à vontade unilateral de um produtor ou de um
consumidor.
No País a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) prepara e
divulga normas técnicas que são usadas no mercado como padrão de referência.
As normas técnicas definem não somente as características e
propriedades mínimas que os cimentos portland devem apresentar como,
também, os métodos de ensaio empregados para verificar se esses cimentos
atendem às exigências das respectivas normas.
Existem no Brasil 56 fábricas de cimento portland e todas elas atendem
às exigências das normas técnicas determinadas pela ABNT. A qualidade é
aferida pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), entidade de
Utilidade Pública Federal, com base nas normas da ABNT e nos princípios do
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(INMETRO). Quando um saco de cimento apresenta o Selo de Qualidade
ABCP, isto significa que o produto nele contido está de acordo com as normas
técnicas brasileiras, ou que atende a essas normas, ou, ainda, que foi
produzido em conformidade com as exigências dessas normas.
Todas as fábricas brasileiras de cimento instalaram em seu processo
de produção — desde a extração do calcário na jazida, até o ensacamento do
cimento no final da linha — um complexo sistema de controle de qualidade, de
10. 9
modo que as exigências feitas pelas normas brasileiras aos cimentos portland
sejam cumpridas.
O Selo de Qualidade, impresso em cada saco de cimento portland, é
um certificado de garantia de que o produto contido naquela embalagem —
desde que inviolada e armazenada convenientemente — apresenta as
características e propriedades exigidas pelas normas técnicas em vigor.
O consumidor tem o direito de verificar se o cimento que comprou
cumpre as normas técnicas brasileiras. Entretanto, terá de fazer essa
verificação com base nos métodos de ensaio igualmente fixados por essas
mesmas normas.
4 PRINCIPAIS TIPOS DE CIMENTO PORTLAND
Existem no Brasil vários tipos de cimento portland, diferentes entre si,
principalmente em função de sua composição. Os principais tipos oferecidos
no mercado, ou seja, os mais empregados nas diversas obras de construção
civil são:
• cimento portland comum;
• cimento portland composto;
• cimento portland de alto-forno;
• cimento portland pozolânico.
Em menor escala são consumidos, seja pela menor oferta, seja pelas
características especiais de aplicação os seguintes tipos de cimento:
• cimento portland de alta resistência inicial;
• cimento portland resistente aos sulfatos;
• cimento portland branco;
• cimento portland de baixo calor de hidratação;
• cimento para poços petrolíferos.
Todos os tipos de cimento mencionados são regidos por normas da
ABNT, que dispõe de escritórios ou representações espalhados pelo País, nos
quais poderão ser adquiridas essas normas.
11. 10
4.1 Cimentos Portland Comuns e Compostos
O primeiro cimento portland lançado no mercado brasileiro foi o
conhecido CP, correspondendo atualmente ao CP I, um tipo de cimento
portland comum sem quaisquer adições além do gesso (utilizado como
retardador da pega). Ele acabou sendo considerado na maioria das aplicações
usuais como termo de referência para comparação com as características e
propriedades dos tipos de cimento posteriormente aparecidos. Foi a partir do
amplo domínio científico e tecnológico sobre o cimento portland comum que se
pôde desenvolver outros tipos de cimento, com o objetivo inicial de atender a
casos especiais. Com o tempo verificou-se que alguns desses cimentos,
inicialmente imaginados como especiais, tinham desempenho equivalente ao
do cimento portland comum original, atendendo plenamente às necessidades
da maioria das aplicações usuais e apresentando, em muitos casos, inclusive,
alguma vantagem adicional. A partir dos bons resultados dessas conquistas e
a exemplo de países tecnologicamente mais avançados, como os da União
Européia, surgiu no mercado brasileiro em 1991 um novo tipo de cimento, o
cimento portland composto, cuja composição é intermediária entre os
cimentos portland comuns e os cimentos portland com adições (alto-forno e
pozolânico), estes últimos já disponíveis há algumas décadas. O Quadro 1
apresenta a composição dos cimentos portland comuns e compostos.
QUADRO 1 - Composição dos cimentos portland comuns e compostos
Composição (% em massa)
Tipo de
cimento
portland
Sigla Clínquer
+
gesso
Escória
granulada
de alto-
forno
(sigla E)
Material
pozolâ-
nico
(sigla Z)
Material
carboná-
tico
(sigla F)
Norma
Brasileira
Comum
CP I
CP I-S
100
99-95
-
1-5
NBR 5732
Composto
CP II-E
CP II-Z
CP II-F
94-56
94-76
94-90
6-34
-
-
-
6-14
-
0-10
0-10
6-10
NBR 11578
Atualmente os cimentos portland compostos são os mais encontrados
no mercado, respondendo por aproximadamente 75% da produção industrial
brasileira; são utilizados na maioria das aplicações usuais, em substituição ao
antigo CP.
12. 11
4.2 Cimentos Portland de Alto-Forno e Pozolânicos
O consumo apreciável de energia durante o processo de fabricação de
cimento motivou mundialmente a busca, pelo setor, de medidas para
diminuição do consumo energético. Uma das alternativas de sucesso foi o uso
de escórias granuladas de alto-forno e materiais pozolânicos na composição
dos chamados cimentos portland de alto-forno e pozolânicos, respectivamente.
O Quadro 2 apresenta a composição desses tipos de cimento
normalizados no Brasil.
QUADRO 2 - Composição dos cimentos portland de alto-forno e pozolânicos
Composição (% em massa)
Tipo de
cimento
portland
Sigla Clínquer
+
gesso
Escória
granulada
de alto-forno
Material
pozolâ-
nico
Material
carboná-
tico
Norma
Brasileira
Alto-Forno CP III 65-25 35-70 - 0-5 NBR 5735
Pozolânico CP IV 85-45 - 15-50 0-5 NBR 5736
Como já explicado, as escórias granuladas de alto-forno apresentam
propriedades hidráulicas latentes, isto é, da forma como são obtidas
endurecem quando misturadas com água. Contudo, as reações de hidratação
das escórias são tão lentas que limitariam sua aplicação prática se agentes
ativadores, químicos e físicos, não acelerassem o processo de hidratação.
A cal liberada durante a hidratação do clínquer é o principal ativador
químico da escória quando esta é adicionada ao cimento, ao passo que a
ativação física é conseguida pelo aumento da finura quando a escória é moída
separada ou conjuntamente com o clínquer.
Os materiais pozolânicos, ao contrário das escórias granuladas de
alto-forno, não reagem com a água da forma como são obtidos. Entretanto,
quando finamente divididos, reagem com o hidróxido de cálcio em presença de
água e na temperatura ambiente, dando origem a compostos com
propriedades aglomerantes. Por essa razão, os materiais pozolânicos são
utilizados conjuntamente com o clínquer, pois o hidróxido de cálcio é um
produto normalmente resultante da hidratação deste.
A adição de escória e materiais pozolânicos modifica a microestrutura
do concreto, diminuindo a permeabilidade, a difusibilidade iônica e a
porosidade capilar, aumentando a estabilidade e a durabilidade do concreto.
13. 12
Tais fatores repercutem diretamente no comportamento do concreto,
melhorando seu desempenho ante a ação de sulfatos e da reação
álcali-agregado. Outras propriedades são também alteradas, incluindo a
diminuição do calor de hidratação, o aumento da resistência à compressão em
idades avançadas, a melhor trabalhabilidade e outros.
Dado o fato de as escórias granuladas de alto-forno e os materiais
pozolânicos terem menor velocidade de hidratação em relação ao clínquer, os
cimentos com adição desses materiais podem apresentar, em igualdade de
condições, menor desenvolvimento inicial de resistência. Entretanto, na prática,
verifica-se que as resistências efetivamente alcançadas em todas as idades
superam os limites mínimos estabelecidos pelas normas técnicas da ABNT,
que especificam os valores necessários às aplicações mais usuais. A Figura 1
ilustra a evolução média de resistência dos principais tipos de cimento, com
base nos valores experimentais obtidos nos laboratórios da ABCP.
4.3 Cimento Portland de Alta Resistência Inicial
O cimento portland de alta resistência inicial (CP V-ARI) embora
contemplado pela ABNT como norma separada do cimento portland comum, é
na verdade um tipo particular deste, que tem a peculiaridade de atingir altas
resistências já nos primeiros dias da aplicação. O desenvolvimento da alta
resistência inicial é conseguido pela utilização de uma dosagem diferente de
calcário e argila na produção do clínquer, bem como pela moagem mais fina
do cimento, de modo que, ao reagir com a água, ele adquira elevadas
resistências, com maior velocidade.
O Quadro 3 apresenta a composição desse tipo de cimento.
QUADRO 3 - Composição do cimento portland de alta resistência inicial
Composição (% em massa)
Tipo de
cimento portland
Sigla Clínquer
+
gesso
Material
carbonático
Norma
Brasileira
Alta Resistência
Inicial
CP V-ARI 100-95 0-5 NBR 5733
14. 13
FIGURA 1 - Evolução média de resistência à compressão dos distintos
tipos de cimento portland (fonte: ABCP, 1996)
Há, entretanto, uma tendência mundial de abandonar a classificação do
cimento de alta resistência como sendo um tipo específico do qual se exijam
limitações de composição. Assim, a classificação do cimento de alta
resistência inicial como qualquer tipo de cimento portland (comum, composto,
de alto-forno, pozolânico) que apresente adicionalmente a propriedade de
desenvolver altas resistências iniciais já é adotada nos países da União
Européia. O mesmo fato deverá ocorrer no Brasil com os trabalhos de revisão
da norma brasileira NBR 5733, no âmbito do Mercosul para adoção de norma
única nos países integrantes desse Mercado.
O princípio de considerar quatro ou cinco tipos básicos de cimento
classificados por sua composição (porcentagem de clínquer e adições) e tipos
especiais derivados dos tipos básicos, que apresentem certas peculiaridades
ou características, já é adotado no Brasil; os tipos especiais normalizados são
os cimentos portland resistentes aos sulfatos e os cimentos portland de baixo
calor de hidratação.
15. 14
4.4 Cimentos Portland Resistentes aos Sulfatos
Os cimentos portland resistentes aos sulfatos são aqueles — como o
próprio nome diz — que têm a propriedade de oferecer resistência aos meios
agressivos sulfatados, tais como os encontrados nas redes de esgotos de
águas servidas ou industriais, na água do mar e em alguns tipos de solos. De
acordo com a norma NBR 5737, quaisquer um dos cinco tipos básicos (CP I,
CP II, CP lII, CP IV e CP V-ARI) podem ser considerados resistentes aos
sulfatos, desde que obedeçam a pelo menos uma das seguintes condições:
• teor de aluminato tricálcico (C3
A) do clínquer e teor de adições
carbonáticas de, no máximo, 8% e 5% em massa, respectivamente.
• cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de
escória granulada de alto-forno, em massa.
• cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de
material pozolânico, em massa.
• cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de
longa duração ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos.
No primeiro e no último caso o cimento deve atender ainda a uma das
normas NBR 5732, 5733, 5735, 5736 e 11578. Se o cimento original for o
portland de alta resistência inicial (NBR 5733), admite-se a adição de escória
granulada de alto-forno ou de materiais pozolânicos, para os fins específicos
da NBR 5737.
Uma dúvida que tem surgido entre os usuários é se o CP II-F que tem
necessariamente mais que 5% de fíler calcário e não contém escória ou
pozolana pode ser considerado resistente a sulfatos. Nesse caso, o cimento
deve necessariamente ser submetido a ensaios específicos de determinação
da resistência aos sulfatos antes de uma decisão sobre sua utilização em
meios agressivos sulfatados. Os testes mais correntes são os especificados
pela ASTM C-1012 - Length Change of Hidraulic - Cement Mortars Exposed to a
Sulfate Solution, com mínimo de 180 dias de duração, NBR 13583 - Cimento
Portland - Determinação da variação dimensional de barras de argamassa de
cimento portland expostas à solução de sulfato de sódio, com duração de 66 dias
ou ainda o método proposto por Koch & Steinegger, com duração de 77 dias.
16. 15
4.5 Cimentos Portland de Baixo Calor de Hidratação
O aumento da temperatura no interior de grandes estruturas de concreto
devido ao calor desenvolvido durante a hidratação do cimento pode levar ao
aparecimento de fissuras de origem térmica, que podem ser evitadas se forem
usados cimentos com taxas lentas de evolução de calor, os chamados
cimentos portland de baixo calor de hidratação.
Os cimentos portland de baixo calor de hidratação, de acordo com a
NBR 13116, são aqueles que geram até 260 J/g e até 300 J/g aos 3 dias e
7 dias de hidratação, respectivamente, e podem ser qualquer um dos tipos
básicos. O ensaio é executado de acordo com a norma NBR 12006 -
Determinação do Calor de Hidratação pelo Método da Garrafa de Langavant.
4.6 Cimento Portland Branco
O cimento portland branco é um tipo de cimento que se diferencia dos
demais pela coloração. A cor branca é conseguida a partir de matérias-primas
com baixos teores de óxidos de ferro e manganês e por condições especiais
durante a fabricação, especialmente com relação ao resfriamento e à moagem
do produto.
No Brasil o cimento portland branco é regulamentado pela norma
NBR 12989, sendo classificado em dois subtipos: cimento portland branco
estrutural e cimento portland branco não estrutural, cujas composições são
mostradas no Quadro 4.
QUADRO 4 - Composição dos cimentos portland branco
Composição (% em massa)
Tipo de
cimento
portland
Código de
identificação
(sigla + classe)
Clínquer branco
+
gesso
Material
carbonático
Norma
Brasileira
Branco
estrutural
CPB-25
CPB-32
CPB-40
100-75 0-25
NBR 12989
Branco não
estrutural
CPB 74-50 26-50
O cimento portland branco estrutural é aplicado em concretos brancos
para fins arquitetônicos, possuindo as classes de resistência 25, 32 e 40,
similares às dos outros tipos de cimento, como esclarece a seção 5 deste
17. 16
Boletim. Já o cimento portland branco não estrutural não tem indicação de
classe e é aplicado, por exemplo, no rejuntamento de azulejos e na fabricação
de ladrilhos hidráulicos, isto é, em aplicações não estruturais, sendo esse
aspecto ressaltado na sacaria para evitar uso indevido por parte do
consumidor.
4.7 Cimento para Poços Petrolíferos
Constitui um tipo de cimento portland de aplicação bastante específica,
qual seja a cimentação de poços petrolíferos. O consumo desse tipo de
cimento é pouco expressivo quando comparado ao dos outros tipos de
cimentos normalizados no País. O cimento para poços petrolíferos (CPP) é
regulamentado pela NBR 9831 e na sua composição não se observam outros
componentes além do clínquer e do gesso para retardar o tempo de pega. No
processo de fabricação do cimento para poços petrolíferos são tomadas
precauções para garantir que o produto conserve as propriedades reológicas
(plasticidade) necessárias nas condições de pressão e temperatura elevadas
presentes a grandes profundidades, durante a aplicação nos poços
petrolíferos.
5 PRESCRIÇÕES NORMATIVAS DOS DIFERENTES TIPOS DE
CIMENTO PORTLAND
Os vários tipos de cimento normalizados são designados pela sigla e
pela classe de resistência.
As siglas correspondem ao prefixo CP acrescido dos algarismos
romanos de I a V, conforme o tipo do cimento, sendo as classes indicadas
pelos números 25, 32 e 40. As classes de resistência apontam os valores
mínimos de resistência à compressão garantidos pelo fabricante, após 28 dias
de cura.
A determinação da resistência à compressão deve ser feita por um
método de ensaio normalizado pela ABNT, a NBR 7215 - Cimento Portland -
Determinação da Resistência à Compressão. O método consiste em preparar,
sob condições padronizadas de laboratório, uma argamassa com a proporção
de uma parte de cimento para três partes em massa de areia padrão e relação
água/cimento igual a 0,48. São moldados para cada idade de cura (são três
idades: 1, 3 e 7 dias para o cimento portland de alta resistência inicial e 3, 7 e
28 dias para os demais tipos) quatro corpos cilíndricos de 5 cm de diâmetro
por 10 cm de altura, que são ensaiados após o tempo de cura em uma
máquina de compressão (prensa).
18. 17
Até o ano de 1979 a unidade em que se expressava a resistência à
compressão do corpo-de-prova padronizado era o quilograma-força por
centímetro quadrado (kgf/cm2
). Seguindo recomendação do INMETRO, o
órgão normativo do Governo Federal que tornou obrigatória a adoção do
Sistema Internacional de Unidades (Sl), essa unidade passou a ser expressa
em megapascal (MPa) e as classes de resistência dos cimentos tiveram,
por conseqüência, a supressão de um zero na sua identificação, uma vez
que 1 MPa corresponde aproximadamente a 10 kgf/cm2
. O Quadro 5
apresenta a evolução da nomenclatura, siglas e classes dos cimentos, ao
passo que o Quadro 6 apresenta a nomenclatura atual.
As normas técnicas da ABNT referentes aos tipos apresentados no
Quadro 6 fixam as condições exigíveis desses cimentos, tais como
designação, composição, exigências químicas, físicas e mecânicas, condições
de embalagem, marcação, entrega e armazenamento dos sacos de cimento,
bem como critérios de aceitação e rejeição do produto.
Os Quadros 7 e 8 apresentam os limites estabelecidos de exigências
químicas, físicas e mecânicas para os diferentes tipos de cimento. As
exigências químicas visam a limitar o teor de adições, a pré-hidratação e falhas
no processo de fabricação, enquanto que as exigências físico-mecânicas
garantem o desempenho mecânico e reológico quando da aplicação em
pastas, argamassas e concretos.
QUADRO 5 – Evolução dos códigos de identificação dos cimentos portland
Cimento
portland
Antes
de 1980
1980 1988 A partir de 1991
Comum
CP-250
CP-320
CP-400
CP-25
CP-32
CP-40
CPS-25, CPS-32, CPS-40
CPE-25, CPE-32, CPE-40
CPZ-25, CPZ-32, CPZ-40
CP I-25,
CP I-S-25,
CP I-32,
CP I-S-32,
CP I-40
CP I-S-40
Composto - - -
CP II-E-25,
CP II-Z-25,
CP II-F-25,
CP II-E-32,
CP II-Z-32,
CP II-F-32,
CP II-E-40
CP II-Z-40
CP II-F-40
Alto-Forno
AF-250
AF-320
AF-25
AF-32
AF-25
AF-32
AF-40
CP III-25
CP III-32
CP III-40
Pozolânico POZ-250
POZ-320
POZ-25
POZ-32
POZ-25
POZ-32
CP IV-25
CP IV-32
de Alta
Resistência
Inicial
ARI ARI ARI CP V-ARI
19. 18
QUADRO 6 – Nomenclatura dos cimentos portland em 1997
Nome técnico Sigla Classe
Identificação do tipo e
classe
Cimento portland
comum
Cimento portland
comum
CP I 25
32
40
CP I-25
CP I-32
CP I-40
(NBR 5732) Cimento portland
comum com
adição
CP I-S
25
32
40
CP I-S-25
CP I-S-32
CP I-S-40
Cimento portland
composto com
escória
CP II-E
25
32
40
CP II-E-25
CP II-E-32
CP II-E-40
Cimento portland
composto
(NBR 11578)
Cimento portland
composto com
pozolana
CP II-Z
25
32
40
CP II-Z-25
CP II-Z-32
CP II-Z-40
Cimento portland
composto com
fíler
CP II-F
25
32
40
CP II-F-25
CP II-F-32
CP II-F-40
Cimento portland de alto-forno
(NBR 5735) CP III
25
32
40
CP III-25
CP III-32
CP III-40
Cimento portland pozolânico
(NBR 5736)
CP IV 25
32
CP IV-25
CP IV-32
Cimento portland de alta resistência
incial (NBR 5733)
CP V-ARI - CP V-ARI
Cimento portland resistente aos
sulfatos (NBR 5737)
-
25
32
40
Sigla e classe dos
tipos originais
acrescidos do sufixo
RS. Exemplo:
CP I-32RS, CP II-F-32RS,
CP III-40RS etc.
Cimento portland de
baixo calor de hidratação
(NBR 13116)
-
25
32
40
Sigla e classe dos tipos
originais acrescidos do
sufixo BC. Exemplo: CP
I-32BC, CP II-F-32BC, CP
III-40BC etc.
Cimento portland
Cimento portland
branco estrutural CPB
25
32
40
CPB-25
CPB-32
CPB-40
branco
(NBR 12989)
Cimento portland
branco não
estrutural
CPB - CPB
Cimento para poços petrolíferos
(NBR 9831)
CPP G CPP - classe G
20. 19
QUADRO 7 – Exigências físicas e mecânicas
Tipo de Finura Tempos de pega Expansibilidade Resistência à compressão
cimento
portland
Classe Resíduo na
peneira 75 mm
(%)
Área
específica
(m
2
/kg)
Início
(h)
Fim
(h)
A frio
(mm)
A quente
(mm)
1 dia
(MPa)
3 dias
(MPa)
7 dias
(MPa)
28 dias
(MPa)
91 dias
(MPa)
25 ≥ 240 ≥ 8,0 ≥ 15,0 ≥ 25,0
CP I ≤ 12,0
32 ≥ 260 ≥ 1 ≤ 10
(1)
≤ 5(1)
≤ 5 - ≥ 10,0 ≥ 20,0 ≥ 32,0 -
CP I-S
40 ≤ 10,0 ≥ 280 ≥ 15,0 ≥ 25,0 ≥ 40,0
CP II-E 25 ≥ 240 ≥ 8,0 ≥ 15,0 ≥ 25,0
≤ 12,0
CP II-Z 32 ≥ 260 ≥ 1 ≤ 10
(1)
≤ 5
(1)
≤ 5 - ≥ 10,0 ≥ 20,0 ≥ 32,0 -
CP II-F 40 ≤ 10,0 ≥ 280 ≥ 15,0 ≥ 25,0 ≥ 40,0
25 ≥ 8,0 ≥ 15,0 ≥ 25,0 ≥ 32,0
(1)
CP III(2)
32 ≤ 8,0 - ≥ 1 ≤ 12
(1)
≤ 5(1)
≤ 5 - ≥ 10,0 ≥ 20,0 ≥ 32,0 ≥ 40,0(1)
40 ≥ 12,0 ≥ 23,0 ≥ 40,0 ≥ 48,0
(1)
25 ≥ 8,0 ≥ 15,0 ≥ 25,0 ≥ 32,0
(1)
CP IV(2)
≤ 8,0 - ≥ 1 ≤ 12
(1)
≤ 5(1)
≤ 5 -
32 ≥ 10,0 ≥ 20,0 ≥ 32,0 ≥ 40,0
(1)
CP V-ARI ≤ 6,0 ≥ 300 ≥ 1 ≤ 10
(1)
≤ 5(1)
≤ 5 ≥ 14,0 ≥ 24,0 ≥ 34,0 - -
(1) Ensaio facultativo.
(2) Outras características podem ser exigidas, como calor de hidratação, inibição da expansão devida à relação álcali-agregado, resistência a meios
agressivos, tempo máximo de início de pega.
21. 20
QUADRO 8 – Exigências químicas
Tipo de
cimento
portland
Resíduo
insolúvel
(%)
Perda ao
fogo
(%)
MgO
(%)
SO3
(%)
CO2
(%)
S
(%)
CP I
CP I-S
≤ 1,0
≤ 5,0
≤ 2,0
≤ 4,5
≤ 6,5 ≤ 4,0
≤ 1,0
≤ 3,0
-
-
CP II-E
CP II-Z
CP II-F
≤ 2,5
≤ 16,0
≤ 2,5
≤ 6,5 ≤ 6,5 ≤ 4,0 ≤ 5,0
-
-
-
CP III ≤ 1,5 ≤ 4,5 - ≤ 4,0 ≤ 3,0 ≤ 1,0
(1)
CP IV (2) (3) (4)
≤ 4,5 ≤ 6,5 ≤ 4,0 ≤ 3,0 -
CP V-ARI ≤ 1,0 ≤ 4,5 ≤ 6,5
≤ 3,5
≤ 4,5(5)
≤ 3,0
-
(1) Ensaio facultativo.
(2) A atividade pozolânica do cimento, determinada conforme a NBR 5753, deve ser positiva.
(3) A atividade do material pozolânico, determinada conforme a NBR 5752, deve ser maior que
75%.
(4) O teor de material pozolânico deve ser determinado pelo ensaio de resíduo insolúvel.
(5) O teor de SO3
igual a 3,5% aplica-se quando C3
A ≤ 8,0, e 4,5% quando C3
A ≥ 8,0%.
6 INFLUÊNCIA DOS TIPOS DE CIMENTO NAS ARGAMASSAS E
CONCRETOS
O Quadro 9 mostra, de forma simplificada, de que forma os diversos
tipos de cimento agem sobre as argamassas e concretos de função estrutural
com eles constituídos.
22. 21
QUADRO 9 – Influência dos tipos de cimento nas argamassas e concretos
Tipo de cimento portland
Propriedade Comum e
Composto
Alto-Forno Pozolânico
Alta
Resistência
Inicial
Resistente
aos Sulfatos
Branco
Estrutural
Baixo Calor de
Hidratação
Resistência à
compressão
Padrão
Menor nos
primeiros dias
e maior no final
da cura
Menor nos
primeiros dias
e maior no final
da cura
Muito maior
nos
primeiros
dias
Padrão Padrão
Menor nos
primeiros dias e
padrão no final da
cura
Calor gerado na
reação do cimento
com a água
Padrão Menor Menor Maior Padrão Maior Menor
Impermeabilidade Padrão Maior Maior Padrão Padrão Padrão Padrão
Resistência aos
agentes agressivos
(água do mar e de
esgotos)
Padrão Maior Maior Menor Maior Menor Maior
Durabilidade Padrão Maior Maior Padrão Maior Padrão Maior
23. 22
As influências assinaladas no Quadro 9 são relativas, podendo-se
ampliar ou reduzir seu efeito sobre as argamassas e concretos, através de
aumento ou diminuição da quantidade de seus componentes, sobretudo a água e o
cimento. As características dos demais componentes, que são principalmente
os agregados (areia, pedra britada, pó-de-pedra etc.), também poderão alterar
o grau de influência, sobretudo se contiverem matérias orgânicas (folhas,
raízes etc.). Finalmente, pode-se usar aditivos químicos para reduzir certas
influências ou aumentar o efeito de outras, quando desejado ou necessário.
Tudo isso leva à conclusão de que é necessário estudar a dosagem
ideal dos componentes das argamassas e concretos a partir do tipo de
cimento escolhido ou disponível na praça, de forma a estabelecer uma
composição que dê o melhor resultado ao menor custo. As dosagens devem
obedecer a métodos racionais comprovados na prática e que respeitem as
normas técnicas aplicáveis e o uso dos aditivos deve seguir as instruções do
seu fabricante.
Além disso, é absolutamente fundamental fazer corretamente o
adensamento e a cura das argamassas e dos concretos. O adensamento e a
cura malfeitos são as principais causas de defeitos e problemas que surgem
nas argamassas e nos concretos, como a baixa resistência, as trincas e
fissuras, a corrosão da armadura etc. O bom adensamento é obtido através de
uma vibração adequada. O principal cuidado que se deve tomar para obter
uma cura correta é manter as argamassas e os concretos úmidos após a
pega, molhando-os com uma mangueira ou com um regador, ou então
cobrindo-os com sacos molhados (de aniagem ou do próprio cimento), ou até
colocando tábuas ou chapas de madeira molhadas sobre a superfície, de
modo a impedir a evaporação da água por ação do vento e do calor do sol
durante um período mínimo de sete dias.
7 O USO DOS DIVERSOS TIPOS DE CIMENTO NAS DIFERENTES
APLICAÇÕES
Em que pese a possibilidade de se ajustar, através de dosagens
adequadas, os diversos tipos de cimento às mais diversas aplicações, a
análise das suas características e propriedades, bem como de sua influência
sobre as argamassas e os concretos já mostra que certos tipos são mais
apropriados para determinados fins do que outros. O Quadro 10 aponta quais
tipos de cimento disponíveis no mercado podem ser usados nas mais
diferentes aplicações.
24. 23
QUADRO 10 - Aplicações dos diferentes tipos de cimento portland
Aplicação Tipos de cimento portland
Argamassa de revestimento e
assentamento de tijolos e blocos
Comum (CP I, CP I-S), Composto (CP II-E, CP II-Z,
CP II-F), de Alto-Forno (CP III) e Pozolânico (CP IV)
Argamassa de assentamento de
azulejos e ladrilhos
Comum (CP I, CP I-S), Composto (CP II-E, CP II-Z,
CP II-F) e Pozolânico (CP IV)
Argamassa de rejuntamento de
azulejos e ladrilhos
Branco (CPB)
Concreto simples (sem armadura) Comum (CP I, CP I-S), Composto (CP II-E, CP II-Z,
CP II-F), de Alto-Forno (CP III) e Pozolânico (CP IV)
Concreto magro (para passeios e
enchimentos)
Comum (CP I, CP I-S), Composto (CP II-E, CP II-Z,
CP II-F), de Alto-Forno (CP III) e Pozolânico (CP IV)
Concreto armado com função
estrutural
Comum (CP I, CP I-S), Composto (CP II-E, CP II-Z,
CP II-F), de Alto-Forno (CP III), Pozolânico (CP IV), de
Alta Resistência Inicial (CP V-ARI) e Branco Estrutural
(CPB Estrutural)
Concreto protendido com
protensão das barras antes do
lançamento do concreto
Comum (CP I, CP I-S), Composto (CP II-Z, CP II-F), de
Alta Resistência Inicial (CP V-ARI) e Branco Estrutural
(CPB Estrutural)
Concreto protendido com
protensão das barras após o
endurecimento do concreto
Comum (CP I, CP I-S), Composto (CP II-E, CP II-Z,
CP II-F), de Alto-Forno (CP III), Pozolânico (CP IV), de
Alta Resistência Inicial (CP V-ARI) e Branco Estrutural
(CPB Estrutural)
Concreto armado para desforma
rápida, curado por aspersão de
água ou produto químico
de Alta Resistência Inicial (CP V-ARI), Comum (CP I,
CP I-S), Composto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F), de Alto-
Forno (CP III), Pozolânico (CP IV) e Branco Estrutural
(CPB Estrutural)
Concreto armado para desforma
rápida, curado a vapor ou com
outro tipo de cura térmica
Comum (CP I, CP I-S), Composto (CP II-E, CP II-Z,
CP II-F), de Alto-Forno (CP III), Pozolânico (CP IV), de
Alta Resistência Inicial (CP V-ARI) e Branco Estrutural
(CPB Estrutural)
Elementos pré-moldados de
concreto e artefatos de cimento
curados por aspersão de água
Comum (CP I, CP I-S), Composto (CP II-E, CP II-Z,
CP II-F), de Alto-Forno (CP III), Pozolânico (CP IV), de
Alta Resistência Inicial (CP V-ARI) e Branco Estrutural
(CPB Estrutural) (VER NOTA) (*)
Elementos pré-moldados de
concreto e artefatos de cimento
para desforma rápida, curados por
aspersão de água
de Alta Resistência Inicial (CP V-ARI), Comum (CP I,
CP I-S), Composto (CP II-E, CP II-Z, CP II-F) e Branco
Estrutural (CPB Estrutural)
Elementos pré-moldados de
concreto e artefatos de cimento
para desforma rápida, curados a
vapor ou com outro tipo de cura
térmica
Comum (CP I, CP I-S), Composto (CP II-E, CP II-Z,
CP II-F), de Alto-Forno (CP III), Pozolânico (CP IV) e
Branco Estrutural (CPB Estrutural)
continua
25. 24
continuação
Aplicação Tipos de cimento portland
Pavimento de concreto simples ou
armado
Comum (CP I, CP I-S), Composto (CP II-E, CP II-Z,
CP II-F), de Alto-Forno (CP III) e Pozolânico (CP IV)
Pisos industriais de concreto
Comum (CP I, CP I-S), Composto (CP II-E, CP II-Z,
CP II-F), de Alto-Forno (CP III), Pozolânico (CP IV) e de
Alta Resistência Inicial (CP V-ARI)
Concreto arquitetônico Branco Estrutural (CPB Estrutural)
Argamassa armada
(VER NOTA) (*)
Comum (CP I, CP I-S), Composto (CP II-E, CP II-Z,
CP II-F), de Alta Resistência Inicial (CP V-ARI) e Branco
Estrutural (CPB Estrutural)
Solo-Cimento Comum (CP I, CP I-S), Composto (CP II-E, CP II-Z,
CP II-F), de Alto-Forno (CP III) e Pozolânico (CP IV)
Argamassas e concretos para
meios agressivos (água do mar e
de esgotos
de Alto-Forno (CP III), Pozolânico (CP IV) e Resistente a
Sulfatos
Concreto-massa de Alto-Forno (CP III), Pozolânico (CP IV) e de Baixo
Calor de Hidratação
Concreto com agregados reativos Comum (CP I, CP I-S), Composto (CP II-E, CP II-Z,
CP II-F), de Alto-Forno (CP III) e Pozolânico (CP IV)
NOTA:
(*) Dada a pouca experiência que se tem no Brasil sobre uso do CP III e do CP IV na argamassa
armada deve-se consultar um especialista antes de especificá-los para esse uso.
8 ESTOCAGEM DO CIMENTO
Definido o tipo de cimento, falta apenas atentar para os cuidados
necessários à conservação do cimento (que é um produto perecível), pelo
maior tempo possível, no depósito ou no canteiro de obras.
O cimento é embalado em sacos de papel kraft de múltiplas folhas.
Trata-se de uma embalagem usada no mundo inteiro, para proteger o cimento
da umidade e do manuseio no transporte, ao menor preço para o consumidor.
Além disso, o saco de papel é o único que permite o enchimento com material
ainda bastante aquecido, por ensacadeiras automáticas, imprescindíveis ao
atendimento do fluxo de produção (ao contrário de outros tipos de embalagem
já testados, como a de plástico). Mas, o saco de papel protege pouco o
cimento nele contido da ação direta da água.
26. 25
Se o cimento entrar em contato com a água na estocagem, ele vai
empedrar ou endurecer antes do tempo, inviabilizando sua utilização na obra
ou fábrica de pré-moldados e artefatos de cimento.
A água é o maior aliado do cimento na hora de confeccionar as
argamassas e os concretos. Mas é o seu maior inimigo antes disso. Portanto,
é preciso evitar a todo custo que o cimento estocado entre em contato com a
água. Essa água não vem só da chuva, de uma torneira ou de um cano furado,
mas também se encontra, sob forma de umidade, no ar, na terra, no chão e
nas paredes.
Por isso, o cimento deve ser estocado em local seco, coberto e fechado
de modo a protegê-lo da chuva, bem como afastado do chão, do piso e das
paredes externas ou úmidas, longe de tanques, torneiras e encanamentos, ou
pelo menos separado deles.
Recomenda-se iniciar a pilha de cimento sobre um tablado de madeira,
montado a pelo menos 30 cm do chão ou do piso e não formar pilhas maiores
do que 10 sacos. Quanto maior a pilha, maior o peso sobre os primeiros sacos
da pilha. Isso faz com que seus grãos sejam de tal forma comprimidos que o
cimento contido nesses sacos fica quase que endurecido, sendo necessário
afofá-lo de novo, antes do uso, o que pode acabar levando ao rompimento do
saco e à perda de boa parte do material. A pilha recomendada de 10 sacos
também facilita a contagem, na hora da entrega e no controle dos estoques.
É recomendável utilizar primeiro o cimento estocado há mais tempo,
deixando o que chegar por último para o fim, o que evita que um lote fique
estocado por tempo excessivo, já que o cimento, bem estocado, é próprio
para uso por três meses, no máximo, a partir da data de sua fabricação.
A fabricação de cimento processa-se rapidamente. O clínquer de
cimento portland sai do forno a cerca de 80o
C, indo diretamente à moagem, ao
ensacamento e à expedição, podendo, portanto, chegar à obra ou depósito
com temperatura de até 60o
C. Não é recomendável usar o cimento quente,
pois isso poderá afetar a trabalhabilidade da argamassa ou do concreto com
ele confeccionados. Deve-se deixá-lo descansar até atingir a temperatura
ambiente e, para isso, recomenda-se estocá-lo em pilhas menores, de 5
sacos, deixando um espaço entre elas para favorecer a circulação de ar, o que
fará com que eles se resfriem mais rapidamente.
Nas regiões de clima frio a temperatura ambiente pode ser tão baixa
que ocasionará um retardamento do inicio de pega. Para que isso não ocorra,
convém estocar o cimento em locais protegidos de temperaturas abaixo de
12°C.
27. 26
Tomados todos os cuidados na estocagem adequada do cimento para
alongar ao máximo sua vida útil, ainda assim alguns sacos de cimento podem
se estragar. Às vezes, o empedramento é apenas superficial. Se esses sacos
forem tombados sobre uma superfície dura e voltarem a se afofar, ou se for
possível esfarelar os torrões neles contidos entre os dedos, o cimento desses
sacos ainda se prestará ao uso normal. Caso contrário, ainda se pode tentar
aproveitar parte do cimento, peneirando-o. O pó que passa numa peneira de
malha de 5 mm (peneira de feijão) pode ser utilizado em aplicações de menor
responsabilidade, tais como pisos, contrapisos e calçadas, mas não deve ser
utilizado em peças estruturais, já que sua resistência ficou comprometida, pois
parte desse cimento já teve iniciado o processo de hidratação.
Enfim, observa-se que é fundamental a estocagem correta, pois não
apenas há o risco de perder-se parte do cimento, como também acaba-se
reduzindo a resistência final do cimento que não chegou a estragar.
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho pretende dar informação técnica básica sobre o
cimento, suas características e propriedades, aos consumidores e usuários
desse material de construção que desejem conhecer esse importante
componente da construção civil, de uma maneira genérica. Caso o leitor
interessado tenha interesse em aprofundar-se no assunto, sugere-se entrar em
contato com a Associação Brasileira de Cimento Portland, nos seguintes
telefones:
Região Norte e Nordeste:
Escritório Regional Norte-Nordeste
RECIFE / PE
Tel./Fax: (81) 3222.4410 / 3423.5565
Região Sudeste:
Escritório Regional Minas Gerais
BELO HORIZONTE / MG
Tel.: (31) 3223.0721
Fax: (31) 3284.0021
Região Centro-Oeste:
Escritório Regional Centro-Oeste
BRASÍLIA / DF
Tel./Fax: (61) 234.5911 / 234.5012
Escritório Regional Rio de Janeiro
RIO DE JANEIRO / RJ
Tel.: (21) 2531.1990
Fax: (21) 2531.2729
Região Sul:
Escritório Regional Sul
CURITIBA / PR
Tel.: (41) 353.7426
Fax: (41) 353.4707
Escritório Regional de São Paulo
SÃO PAULO / SP
Tel.: (11) 3760.5374 / 5311 / 5408
Fax: (11) 3760.5320
28. 27
Sede:
Av. Torres de Oliveira, 76 ! Jaguaré - 05347-902 ! São Paulo/SP
Tel.: (11) 3760-5300 ! Fax: (11) 3760-5370 ! www.abcp.org.br
Escritórios Regionais:
Pernambuco - Tel/Fax: (81) 3222-4410 e 3423.5565
Distrito Federal - Tel./Fax: (61) 234-5911 e 234-5012
Minas Gerais - Tel: (31) 3223-0721 - Fax: (31) 3284-0021
Rio de Janeiro - Tel: (21) 2531-1990 - Fax: (21) 2531-2729
São Paulo - Tel: (11) 3760-5311/17 - Fax: (11) 3760-
5320
Paraná - Tel: (41) 353-7426 - Fax: (41) 353-4707
Representações Regionais:
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Mato Grosso e Mato Grosso do Sul - Tel./Fax: (67) 3025-5120
Espírito Santo - Tel./Fax: (27) 3324-8882