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Ética no trabalho. Aspectos fundamentais Aroldo S. Tavares
 Introdução: A compreensão da conduta humana no contexto de um mundo em transformação é marcada pelo estreitamento das relações de mercado e pelo impacto da Revolução Tecnológica e da Era da Informação. Na exiguidade de conduta , é natural que cada organização construa suas próprias voltadas para ao seus interesses . Ética e moral são fenômenos sociológico amplamente conhecidos.  „‟A Ética existe em todas as sociedades humanas, e, talvez, mesmo entre nossos parentes não humanos mais próximos. Nós abandonamos o pressuposto de que a Ética é unicamente humana‟‟. (Paul Singer).
 Conceituando Ética Contemporaneamente e de forma bastante usual, a palavra ética é mais compreendida como disciplina da área de filosofia e tem por objetivo a moral ou moralidade, os bons costumes, o bom comportamento e a boa fé. Como Doutrina Filosófica, a Ética é essencialmente especulativa e, a não ser quanto ao seu processo indutivo, jamais será normativa, característica esta, exclusiva da Moral.  Eugênio Bucci , em seu livro Sobre Ética e Imprensa, descreve a ética como um saber escolher entre „‟o bem‟‟ e „‟o bem‟‟ (ou entre „‟o mal‟‟ e o „‟mal‟‟), levando em conta o interesse da maioria da sociedade.  Antagônico à moral, que delimita o que é bom e o que é ruim no comportamento dos indivíduos para uma convivência civilizada, a ética é o indicativo do que é mais justo ou menos injusto diante de possíveis escolhas que afetam terceiros.
Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Durkheim explicava Moral como a “ciência dos costumes”, sendo algo anterior a própria sociedade. A Moral tem caráter obrigatório. Ética, Motta (1984) defini como um “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou seja, Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social.
Ética no trabalho No que tange a ética no trabalho, esta tem importância fundamental na coletividade, e seu enfoque de vanguarda consiste na abordagem dos aspectos intervenientes nos processos de trabalho, de forma a possibilitar que o exercício da profissão ocorra dentro de parâmetros que considerem o interesse maior da sociedade. Conhecer as diversas dimensões da ética no trabalho significa aportar para a terminologia holística das relações humanas. Antes, ponderemos o que significa o termo Holismo.
A abordagem da Ética Profissional A ética é indispensável ao profissional, pois, na ação humana, o "fazer" e o "agir" estão integrados. O "fazer" diz respeito à competência, à eficiência e eficácia que todo profissional deve possuir para desempenhar bem a sua profissão. O "agir" refere-se à conduta deste profissional, ao conjunto de atitudes que deve este, assumir na execução de sua profissão. Atualmente, a maioria das profissões tem o seu próprio código de ética profissional, que é um conjunto de normas de cumprimento obrigatório, derivadas da ética, comumente incorporados à lei pública. Neste contexto, os princípios éticos passam a ter força de lei; intuam que, mesmo nos episódios em que esses códigos não estão incorporados à lei, seu estudo tem alta probabilidade de exercer influência, por exemplo, em julgamentos nos quais se discutam fatos relativos à conduta profissional.
A Ética na Administração Pública: É sabido por todos que o servidor público é visto maliciosamente como responsável pela degradação dos serviços por ele prestado, pela burocratização e pela quebra dos protótipos de conduta ética da administração pública. Esse espectro do funcionalismo emana principalmente do fato de que ainda não se conseguiu implantar completamente na administração pública o sistema do mérito. Perdura ainda um traço cultural de empreguismo, naturalmente o mais enfatizado pela crítica, que se contrapõe, em termos de valores morais e éticos, ao profissionalismo fundado no sistema do mérito. Ou seja, um pedaço do velho „‟sistema deteriorado‟‟ continua presente nas relações do poder político com a administração pública.
A lacuna existente sobre ética na Administração Pública encontra terreno fértil para proliferação em detrimento do comportamento de algumas autoridades públicas, e infelizmente o Brasil é palco constante da contravenção, ficando longe de ser fundamentado em princípios éticos, e isto ocorre principalmente, devido à falta de mecanismos de controle e responsabilização adequada dos atos ilícitos e antiéticos. A aspiração por uma administração pública norteada por valores éticos não se esgota na aprovação de leis mais rigorosas, até porque leis e decretos em vigor já dispõem abundantemente sobre a conduta do servidor público. O fazem, porém, em termos genéricos ou, então, a partir de uma ótica apenas penal, o que dificulta sobremaneira a apuração e punição das transgressões. O alicerce a ser compreendido é que os padrões éticos dos servidores públicos advêm de sua própria natureza. A consciência ética, como a educação e a cultura, é aprendida pelo ser humano, assim, a ética na administração pública deveria advir de maneira satisfatória, pois a insatisfação social com a conduta ética do governo e explicita. Mais importante do que investigar as causas da insatisfação social é reconhecer que ela existe e que se trata de uma questão política.
O Estado, que a principio deveria impor a ordem e o respeito como regra de conduta para uma sociedade civilizada, é o primeiro a corroborar o ato imoral, o que implica numa emergencial "transformação cultural" dentro da estrutura publica, buscando se pautar nos princípios da moralidade, economicidade, impessoalidade, legalidade, e finalidade que estão elencados no art.37 da Constituição Federal Brasileira de 1988. Conclui-se, assim, que a improbidade e a falta de ética que nascem nas máquinas administrativas devido ao terreno fértil encontrado de governos autoritários, regidos por políticos sem ética, sem critérios de justiça social e que, mesmo após o advento do regime democrático, prosseguem corrompidos pelo "agente" dos interesses escusos, abalando a confiança das instituições, prejudicando a eficácia das organizações, e a maior das mazelas brasileiras cultivando o desrespeito à coisa pública. O cidadão ético e de caráter espera de seus administradores sobriedade , seriedade e conduta ética.
Referências: ALBORNOZ, S. G. 1994. O Que é Trabalho? São Paulo: Ed. Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, no 171, 6a ed. ALBORNOZ, S. G. (2002). Violência ou não violência: um estudo em torno de Ernst Bloch. Santa Cruz do Sul: Edunisc.RIBEIRO, Carla Vaz dos Santos e LEDA, Denise Bessa. O significado do trabalho em tempos de reestruturação produtiva. Estud. pesqui. psicol., dez. 2004, vol.4 1997:35.TUGENDHAT, E. Lições sobre ética. Petrópolis: Vozes, SINGER P. Ethics, Oxford: OUP, 1994:4-6. Texto: Débora Carvalho (http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/etica-no-trabalho-uma-questao-de-responsabilidade/44414/
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Ana Da Silva Ponce
 

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ÉTica No Trabalho

  • 1. Ética no trabalho. Aspectos fundamentais Aroldo S. Tavares
  • 2. Introdução: A compreensão da conduta humana no contexto de um mundo em transformação é marcada pelo estreitamento das relações de mercado e pelo impacto da Revolução Tecnológica e da Era da Informação. Na exiguidade de conduta , é natural que cada organização construa suas próprias voltadas para ao seus interesses . Ética e moral são fenômenos sociológico amplamente conhecidos. „‟A Ética existe em todas as sociedades humanas, e, talvez, mesmo entre nossos parentes não humanos mais próximos. Nós abandonamos o pressuposto de que a Ética é unicamente humana‟‟. (Paul Singer).
  • 3. Conceituando Ética Contemporaneamente e de forma bastante usual, a palavra ética é mais compreendida como disciplina da área de filosofia e tem por objetivo a moral ou moralidade, os bons costumes, o bom comportamento e a boa fé. Como Doutrina Filosófica, a Ética é essencialmente especulativa e, a não ser quanto ao seu processo indutivo, jamais será normativa, característica esta, exclusiva da Moral. Eugênio Bucci , em seu livro Sobre Ética e Imprensa, descreve a ética como um saber escolher entre „‟o bem‟‟ e „‟o bem‟‟ (ou entre „‟o mal‟‟ e o „‟mal‟‟), levando em conta o interesse da maioria da sociedade. Antagônico à moral, que delimita o que é bom e o que é ruim no comportamento dos indivíduos para uma convivência civilizada, a ética é o indicativo do que é mais justo ou menos injusto diante de possíveis escolhas que afetam terceiros.
  • 4. Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Durkheim explicava Moral como a “ciência dos costumes”, sendo algo anterior a própria sociedade. A Moral tem caráter obrigatório. Ética, Motta (1984) defini como um “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou seja, Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social.
  • 5. Ética no trabalho No que tange a ética no trabalho, esta tem importância fundamental na coletividade, e seu enfoque de vanguarda consiste na abordagem dos aspectos intervenientes nos processos de trabalho, de forma a possibilitar que o exercício da profissão ocorra dentro de parâmetros que considerem o interesse maior da sociedade. Conhecer as diversas dimensões da ética no trabalho significa aportar para a terminologia holística das relações humanas. Antes, ponderemos o que significa o termo Holismo.
  • 6. A abordagem da Ética Profissional A ética é indispensável ao profissional, pois, na ação humana, o "fazer" e o "agir" estão integrados. O "fazer" diz respeito à competência, à eficiência e eficácia que todo profissional deve possuir para desempenhar bem a sua profissão. O "agir" refere-se à conduta deste profissional, ao conjunto de atitudes que deve este, assumir na execução de sua profissão. Atualmente, a maioria das profissões tem o seu próprio código de ética profissional, que é um conjunto de normas de cumprimento obrigatório, derivadas da ética, comumente incorporados à lei pública. Neste contexto, os princípios éticos passam a ter força de lei; intuam que, mesmo nos episódios em que esses códigos não estão incorporados à lei, seu estudo tem alta probabilidade de exercer influência, por exemplo, em julgamentos nos quais se discutam fatos relativos à conduta profissional.
  • 7. A Ética na Administração Pública: É sabido por todos que o servidor público é visto maliciosamente como responsável pela degradação dos serviços por ele prestado, pela burocratização e pela quebra dos protótipos de conduta ética da administração pública. Esse espectro do funcionalismo emana principalmente do fato de que ainda não se conseguiu implantar completamente na administração pública o sistema do mérito. Perdura ainda um traço cultural de empreguismo, naturalmente o mais enfatizado pela crítica, que se contrapõe, em termos de valores morais e éticos, ao profissionalismo fundado no sistema do mérito. Ou seja, um pedaço do velho „‟sistema deteriorado‟‟ continua presente nas relações do poder político com a administração pública.
  • 8. A lacuna existente sobre ética na Administração Pública encontra terreno fértil para proliferação em detrimento do comportamento de algumas autoridades públicas, e infelizmente o Brasil é palco constante da contravenção, ficando longe de ser fundamentado em princípios éticos, e isto ocorre principalmente, devido à falta de mecanismos de controle e responsabilização adequada dos atos ilícitos e antiéticos. A aspiração por uma administração pública norteada por valores éticos não se esgota na aprovação de leis mais rigorosas, até porque leis e decretos em vigor já dispõem abundantemente sobre a conduta do servidor público. O fazem, porém, em termos genéricos ou, então, a partir de uma ótica apenas penal, o que dificulta sobremaneira a apuração e punição das transgressões. O alicerce a ser compreendido é que os padrões éticos dos servidores públicos advêm de sua própria natureza. A consciência ética, como a educação e a cultura, é aprendida pelo ser humano, assim, a ética na administração pública deveria advir de maneira satisfatória, pois a insatisfação social com a conduta ética do governo e explicita. Mais importante do que investigar as causas da insatisfação social é reconhecer que ela existe e que se trata de uma questão política.
  • 9. O Estado, que a principio deveria impor a ordem e o respeito como regra de conduta para uma sociedade civilizada, é o primeiro a corroborar o ato imoral, o que implica numa emergencial "transformação cultural" dentro da estrutura publica, buscando se pautar nos princípios da moralidade, economicidade, impessoalidade, legalidade, e finalidade que estão elencados no art.37 da Constituição Federal Brasileira de 1988. Conclui-se, assim, que a improbidade e a falta de ética que nascem nas máquinas administrativas devido ao terreno fértil encontrado de governos autoritários, regidos por políticos sem ética, sem critérios de justiça social e que, mesmo após o advento do regime democrático, prosseguem corrompidos pelo "agente" dos interesses escusos, abalando a confiança das instituições, prejudicando a eficácia das organizações, e a maior das mazelas brasileiras cultivando o desrespeito à coisa pública. O cidadão ético e de caráter espera de seus administradores sobriedade , seriedade e conduta ética.
  • 10. Referências: ALBORNOZ, S. G. 1994. O Que é Trabalho? São Paulo: Ed. Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, no 171, 6a ed. ALBORNOZ, S. G. (2002). Violência ou não violência: um estudo em torno de Ernst Bloch. Santa Cruz do Sul: Edunisc.RIBEIRO, Carla Vaz dos Santos e LEDA, Denise Bessa. O significado do trabalho em tempos de reestruturação produtiva. Estud. pesqui. psicol., dez. 2004, vol.4 1997:35.TUGENDHAT, E. Lições sobre ética. Petrópolis: Vozes, SINGER P. Ethics, Oxford: OUP, 1994:4-6. Texto: Débora Carvalho (http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/etica-no-trabalho-uma-questao-de-responsabilidade/44414/