O documento discute a ética nos negócios e como conceitos como moral, valores e ética afetam as decisões das empresas. Ele define esses termos-chave e explica como eles influenciam o comportamento das pessoas e organizações.
O documento discute a necessidade da ética nas organizações. Primeiro, define os conceitos de ética e moral e explora as diversas teorias éticas ao longo da história. Segundo, explica como a falta de valores éticos nas sociedades modernas também afeta as organizações. Finalmente, argumenta que as organizações precisam desenvolver uma cultura ética para orientar o comportamento dos indivíduos e evitar práticas prejudiciais.
Este documento discute a importância crescente da ética nas organizações. Primeiro, destaca motivações como a necessidade de recuperar credibilidade e a noção de que empresas éticas têm maior sustentabilidade. Também ressalta que organizações são células sociais e devem ter responsabilidade para com a sociedade. Por fim, enfatiza que gestores precisam ter capacidade ética para tomar decisões com implicações éticas.
O documento discute a ética, moral, deontologia e princípios éticos. Apresenta um dilema moral envolvendo um soldado que recebe uma ordem para atirar em uma escola. Analisa a perspectiva utilitarista e deontológica sobre como lidar com o dilema. Também discute códigos de ética profissional e a relação entre ética pessoal e deontologia.
Códigos de ética e padrões deontológicosElda Moleiro
O documento discute os códigos de ética pessoal e deontologia profissional. Apresenta os códigos como conjuntos de normas e princípios que guiam a conduta de indivíduos e grupos profissionais. Também explora a relação entre princípios éticos, responsabilidade social e a capacidade dos indivíduos cumprirem com suas obrigações profissionais em diferentes contextos sociais.
O documento contém 16 questões sobre ética e moral. As questões abordam os conceitos de ética e moral e sua diferença, como a ética se refere à reflexão sobre normas de comportamento enquanto a moral se refere às próprias normas. Também discute como códigos de ética nas organizações buscam estabelecer normas para guiar o comportamento dos funcionários de forma ética.
This document defines key concepts related to ethics, deontology, morality and professional conduct. It discusses how ethics differs from morality by focusing on human reasoning rather than rules. It also defines deontology as the set of principles that regulate a particular profession. Finally, it emphasizes the duties and responsibilities of professionals to uphold high standards in their work.
O documento discute os conceitos de ética e moralidade no ambiente de trabalho. Apresenta questões sobre compartilhar informações sigilosas, os direitos e deveres dos funcionários e empresas, e situações éticas complexas que requerem reflexão. Também define ética como a reflexão crítica sobre padrões morais e como estas normas afetam as relações entre indivíduos e a sociedade.
O documento discute a relação entre ética e educação. Resume que a ética estuda o comportamento moral humano de forma racional e objetiva, buscando princípios universais. A ética se relaciona com ciências como psicologia, sociologia e antropologia para entender melhor o comportamento moral em diferentes contextos sociais. O documento defende que a ética deve levar em conta a diversidade de moralidades existentes no tempo e no espaço.
O documento discute a necessidade da ética nas organizações. Primeiro, define os conceitos de ética e moral e explora as diversas teorias éticas ao longo da história. Segundo, explica como a falta de valores éticos nas sociedades modernas também afeta as organizações. Finalmente, argumenta que as organizações precisam desenvolver uma cultura ética para orientar o comportamento dos indivíduos e evitar práticas prejudiciais.
Este documento discute a importância crescente da ética nas organizações. Primeiro, destaca motivações como a necessidade de recuperar credibilidade e a noção de que empresas éticas têm maior sustentabilidade. Também ressalta que organizações são células sociais e devem ter responsabilidade para com a sociedade. Por fim, enfatiza que gestores precisam ter capacidade ética para tomar decisões com implicações éticas.
O documento discute a ética, moral, deontologia e princípios éticos. Apresenta um dilema moral envolvendo um soldado que recebe uma ordem para atirar em uma escola. Analisa a perspectiva utilitarista e deontológica sobre como lidar com o dilema. Também discute códigos de ética profissional e a relação entre ética pessoal e deontologia.
Códigos de ética e padrões deontológicosElda Moleiro
O documento discute os códigos de ética pessoal e deontologia profissional. Apresenta os códigos como conjuntos de normas e princípios que guiam a conduta de indivíduos e grupos profissionais. Também explora a relação entre princípios éticos, responsabilidade social e a capacidade dos indivíduos cumprirem com suas obrigações profissionais em diferentes contextos sociais.
O documento contém 16 questões sobre ética e moral. As questões abordam os conceitos de ética e moral e sua diferença, como a ética se refere à reflexão sobre normas de comportamento enquanto a moral se refere às próprias normas. Também discute como códigos de ética nas organizações buscam estabelecer normas para guiar o comportamento dos funcionários de forma ética.
This document defines key concepts related to ethics, deontology, morality and professional conduct. It discusses how ethics differs from morality by focusing on human reasoning rather than rules. It also defines deontology as the set of principles that regulate a particular profession. Finally, it emphasizes the duties and responsibilities of professionals to uphold high standards in their work.
O documento discute os conceitos de ética e moralidade no ambiente de trabalho. Apresenta questões sobre compartilhar informações sigilosas, os direitos e deveres dos funcionários e empresas, e situações éticas complexas que requerem reflexão. Também define ética como a reflexão crítica sobre padrões morais e como estas normas afetam as relações entre indivíduos e a sociedade.
O documento discute a relação entre ética e educação. Resume que a ética estuda o comportamento moral humano de forma racional e objetiva, buscando princípios universais. A ética se relaciona com ciências como psicologia, sociologia e antropologia para entender melhor o comportamento moral em diferentes contextos sociais. O documento defende que a ética deve levar em conta a diversidade de moralidades existentes no tempo e no espaço.
Material de Ética e Deontologia Profissionalbatumenga
O documento discute os conceitos de ética e deontologia profissional. Apresenta as origens e concepções de ética ao longo da história, desde a Grécia Antiga até autores modernos. Também aborda as crises do pensamento racional e sua influência na ética. Por fim, diferencia ética, moral e direito no contexto profissional.
O documento discute a ética nas decisões de negócios. Apresenta os conceitos de ética tradicional clássica e como a ética se aplica ao contexto empresarial. Também discute casos como o desastre do Exxon Valdez e princípios éticos como inspirar confiança, cumprir obrigações e envolver-se com a comunidade.
O documento discute os conceitos de ética pessoal e profissional. Aborda tópicos como a formação da personalidade e do superego na infância, a distinção entre ética e moral, princípios éticos universais, relações interpessoais, códigos de ética profissional e a importância da ética no trabalho.
O documento discute os conceitos de ética, moral e direito. Ele define ética como a ciência da conduta humana e moral como um conjunto de normas e valores que orientam o comportamento. Também diferencia comportamento ideal, normal e patológico, e discute como a moral individual pode entrar em conflito com a moral social.
O documento discute a importância da ética na educação e no ambiente de trabalho. Em 3 frases: A escola pode promover o desenvolvimento moral de crianças ensinando valores como respeito, justiça e solidariedade. Professores devem servir como modelos éticos e ajudar alunos a pensar em dilemas morais. Códigos de ética nas organizações e escolas estabelecem princípios para guiar a conduta e as decisões das pessoas.
O documento discute a ética na história da Educação Física no Brasil. Aborda o surgimento da ética a partir da democracia em Atenas e como a ética deve ser contemplada em três condições primordiais: conviver com os seus limites, com o outro e com o ambiente. Também descreve brevemente a regulamentação da Educação Física no Brasil e os deveres e responsabilidades dos profissionais segundo o Código de Ética.
O documento discute o objetivo da ética, que é estudar o comportamento humano dentro das sociedades com o intuito de estabelecer equilíbrio e ensinar as sociedades a buscarem o bem-estar e qualidade de vida de todos. A ética não consiste em regras fixas, mas é influenciada por crenças e valores culturais. Regras morais foram criadas para regular conflitos entre interesses individuais e coletivos visando o bem comum.
O documento discute os conceitos de ética e moralidade. Apresenta que a ética estuda a moralidade como conjunto de regras de comportamento que visam o bem, enquanto a moralidade são os costumes em si. Também aborda que a consciência moral é formada ao longo da vida pela aquisição progressiva de autonomia na tomada de decisões. Por fim, debate se há uma moral absoluta ou se a moralidade é relativa às circunstâncias.
[1] O documento discute a ética profissional no serviço social, incluindo conceitos como ética, moral e responsabilidade profissional. [2] Ele explica que a ética gera questionamentos, sistematização da reflexão e prática concreta. [3] Também aborda os deveres éticos do assistente social, como fidelidade, respeito e compromisso.
O documento discute a importância da ética na formação profissional e educação, abordando tópicos como: 1) A crise ética na sociedade e por que a ética está em evidência; 2) O papel da escola e educação no desenvolvimento moral de crianças; 3) Como valores éticos como respeito, solidariedade e justiça podem ser trabalhados na escola. O documento defende que a educação deve ter um papel na formação do caráter ético dos estudantes.
O documento discute a ética profissional e o comprometimento no trabalho. Aborda conceitos como moral, ética, valores éticos e consciência moral. Argumenta que ser ético significa respeitar os outros e que a liberdade, o respeito e a justiça são valores éticos fundamentais. Também ressalta que a ética deve ser aplicada tanto na vida profissional quanto pessoal.
1) O documento discute os conceitos de ética, moral e lei, explicando que a ética é a reflexão sobre os valores e costumes de uma sociedade, enquanto a moral refere-se aos hábitos e costumes de um grupo. 2) Apresenta as concepções de ética de Platão, Aristóteles e Habermas, destacando que para Platão a ética busca a harmonia entre sabedoria e prazer, e para Aristóteles a felicidade está na virtude e na atividade racional. 3) Discutem os conceitos de justiça em Platão
O documento discute os princípios éticos e deontológicos que orientam as relações interpessoais e institucionais. Aborda a relação entre ética individual e padrões institucionais, o papel dos códigos de ética na mediação de conflitos, e como os princípios éticos podem formar as relações socioculturais.
Este documento compara as perspectivas éticas deontológica e teleológica. A ética deontológica baseia-se no dever e na obediência aos princípios morais, enquanto a ética teleológica considera o resultado e consequências das ações. Embora cada uma tenha vantagens, também existem objeções a ambas, sem uma conclusão clara sobre qual melhor representa a moralidade.
Este documento discute a importância da formação pessoal, da escolha livre e da ética individual e institucional. A formação pessoal envolve mais do que aprender, mas sim interiorizar os ensinamentos. A ética individual de cada pessoa deve guiar suas escolhas livres e assumir responsabilidade pelas consequências. A ética institucional depende tanto da ética individual quanto de códigos de ética que orientam a conduta de uma organização.
A norma ética expressa um juízo de valor ao qual se liga uma sanção para garantir a conduta. A moral depende da adesão voluntária, ao contrário do direito que é compulsório. Embora a consciência e o direito possam divergir, a norma ética se caracteriza pela possibilidade de violação e mantém sua validade mesmo quando desrespeitada.
O documento discute os conceitos de ética e moral, destacando que a ética se refere a princípios e convicções que orientam as pessoas, enquanto a moral trata da prática real dos costumes estabelecidos. Também aborda as três principais tradições éticas - aristotélica, utilitarista e kantiana. Por fim, enfatiza a importância da responsabilidade social e do aprimoramento contínuo para o psicólogo.
O documento discute a ética versus a moral, definindo ética como boas ações que beneficiam a sociedade e moral como códigos de conduta. Também aborda como esses conceitos são influenciados culturalmente e são necessários para uma sociedade harmônica. Por fim, descreve princípios éticos para profissionais de eventos.
O documento discute os conceitos de ética e moral, afirmando que a ética é filosófica e científica enquanto a moral é normativa. Também descreve características de um profissional ético, como ser honesto, ter coragem para assumir decisões, ser tolerante e flexível, íntegro e humilde.
Este documento discute conduta ética no ambiente de trabalho. Ele apresenta o professor Reinaldo Bulgarelli, que dará um workshop sobre o tema. O workshop abordará a importância da conduta ética, os objetivos de promover alinhamento em torno de comportamentos éticos e fornecer ferramentas para tomada de decisões éticas. O documento também discute conceitos como responsabilidade, códigos de conduta e temas como vestimenta, atendimento a clientes e uso de recursos da empresa.
O documento discute os conceitos de ética, moral e lei. A ética investiga a realidade moral e busca compreender o comportamento humano de forma racional. A moral refere-se aos costumes e normas de um grupo. Já a lei é o conjunto de bons costumes aceitos e praticados por uma sociedade. A ética é uma disciplina filosófica que analisa criticamente os sistemas morais e busca orientar a conduta humana.
O documento discute o Código Mundial de Ética do Bacharel em Turismo. Ele enfatiza a importância do respeito, tolerância e compreensão mútuos entre culturas diferentes, assim como a promoção dos direitos humanos. O código também busca minimizar os impactos negativos do turismo no meio ambiente e patrimônio cultural.
Material de Ética e Deontologia Profissionalbatumenga
O documento discute os conceitos de ética e deontologia profissional. Apresenta as origens e concepções de ética ao longo da história, desde a Grécia Antiga até autores modernos. Também aborda as crises do pensamento racional e sua influência na ética. Por fim, diferencia ética, moral e direito no contexto profissional.
O documento discute a ética nas decisões de negócios. Apresenta os conceitos de ética tradicional clássica e como a ética se aplica ao contexto empresarial. Também discute casos como o desastre do Exxon Valdez e princípios éticos como inspirar confiança, cumprir obrigações e envolver-se com a comunidade.
O documento discute os conceitos de ética pessoal e profissional. Aborda tópicos como a formação da personalidade e do superego na infância, a distinção entre ética e moral, princípios éticos universais, relações interpessoais, códigos de ética profissional e a importância da ética no trabalho.
O documento discute os conceitos de ética, moral e direito. Ele define ética como a ciência da conduta humana e moral como um conjunto de normas e valores que orientam o comportamento. Também diferencia comportamento ideal, normal e patológico, e discute como a moral individual pode entrar em conflito com a moral social.
O documento discute a importância da ética na educação e no ambiente de trabalho. Em 3 frases: A escola pode promover o desenvolvimento moral de crianças ensinando valores como respeito, justiça e solidariedade. Professores devem servir como modelos éticos e ajudar alunos a pensar em dilemas morais. Códigos de ética nas organizações e escolas estabelecem princípios para guiar a conduta e as decisões das pessoas.
O documento discute a ética na história da Educação Física no Brasil. Aborda o surgimento da ética a partir da democracia em Atenas e como a ética deve ser contemplada em três condições primordiais: conviver com os seus limites, com o outro e com o ambiente. Também descreve brevemente a regulamentação da Educação Física no Brasil e os deveres e responsabilidades dos profissionais segundo o Código de Ética.
O documento discute o objetivo da ética, que é estudar o comportamento humano dentro das sociedades com o intuito de estabelecer equilíbrio e ensinar as sociedades a buscarem o bem-estar e qualidade de vida de todos. A ética não consiste em regras fixas, mas é influenciada por crenças e valores culturais. Regras morais foram criadas para regular conflitos entre interesses individuais e coletivos visando o bem comum.
O documento discute os conceitos de ética e moralidade. Apresenta que a ética estuda a moralidade como conjunto de regras de comportamento que visam o bem, enquanto a moralidade são os costumes em si. Também aborda que a consciência moral é formada ao longo da vida pela aquisição progressiva de autonomia na tomada de decisões. Por fim, debate se há uma moral absoluta ou se a moralidade é relativa às circunstâncias.
[1] O documento discute a ética profissional no serviço social, incluindo conceitos como ética, moral e responsabilidade profissional. [2] Ele explica que a ética gera questionamentos, sistematização da reflexão e prática concreta. [3] Também aborda os deveres éticos do assistente social, como fidelidade, respeito e compromisso.
O documento discute a importância da ética na formação profissional e educação, abordando tópicos como: 1) A crise ética na sociedade e por que a ética está em evidência; 2) O papel da escola e educação no desenvolvimento moral de crianças; 3) Como valores éticos como respeito, solidariedade e justiça podem ser trabalhados na escola. O documento defende que a educação deve ter um papel na formação do caráter ético dos estudantes.
O documento discute a ética profissional e o comprometimento no trabalho. Aborda conceitos como moral, ética, valores éticos e consciência moral. Argumenta que ser ético significa respeitar os outros e que a liberdade, o respeito e a justiça são valores éticos fundamentais. Também ressalta que a ética deve ser aplicada tanto na vida profissional quanto pessoal.
1) O documento discute os conceitos de ética, moral e lei, explicando que a ética é a reflexão sobre os valores e costumes de uma sociedade, enquanto a moral refere-se aos hábitos e costumes de um grupo. 2) Apresenta as concepções de ética de Platão, Aristóteles e Habermas, destacando que para Platão a ética busca a harmonia entre sabedoria e prazer, e para Aristóteles a felicidade está na virtude e na atividade racional. 3) Discutem os conceitos de justiça em Platão
O documento discute os princípios éticos e deontológicos que orientam as relações interpessoais e institucionais. Aborda a relação entre ética individual e padrões institucionais, o papel dos códigos de ética na mediação de conflitos, e como os princípios éticos podem formar as relações socioculturais.
Este documento compara as perspectivas éticas deontológica e teleológica. A ética deontológica baseia-se no dever e na obediência aos princípios morais, enquanto a ética teleológica considera o resultado e consequências das ações. Embora cada uma tenha vantagens, também existem objeções a ambas, sem uma conclusão clara sobre qual melhor representa a moralidade.
Este documento discute a importância da formação pessoal, da escolha livre e da ética individual e institucional. A formação pessoal envolve mais do que aprender, mas sim interiorizar os ensinamentos. A ética individual de cada pessoa deve guiar suas escolhas livres e assumir responsabilidade pelas consequências. A ética institucional depende tanto da ética individual quanto de códigos de ética que orientam a conduta de uma organização.
A norma ética expressa um juízo de valor ao qual se liga uma sanção para garantir a conduta. A moral depende da adesão voluntária, ao contrário do direito que é compulsório. Embora a consciência e o direito possam divergir, a norma ética se caracteriza pela possibilidade de violação e mantém sua validade mesmo quando desrespeitada.
O documento discute os conceitos de ética e moral, destacando que a ética se refere a princípios e convicções que orientam as pessoas, enquanto a moral trata da prática real dos costumes estabelecidos. Também aborda as três principais tradições éticas - aristotélica, utilitarista e kantiana. Por fim, enfatiza a importância da responsabilidade social e do aprimoramento contínuo para o psicólogo.
O documento discute a ética versus a moral, definindo ética como boas ações que beneficiam a sociedade e moral como códigos de conduta. Também aborda como esses conceitos são influenciados culturalmente e são necessários para uma sociedade harmônica. Por fim, descreve princípios éticos para profissionais de eventos.
O documento discute os conceitos de ética e moral, afirmando que a ética é filosófica e científica enquanto a moral é normativa. Também descreve características de um profissional ético, como ser honesto, ter coragem para assumir decisões, ser tolerante e flexível, íntegro e humilde.
Este documento discute conduta ética no ambiente de trabalho. Ele apresenta o professor Reinaldo Bulgarelli, que dará um workshop sobre o tema. O workshop abordará a importância da conduta ética, os objetivos de promover alinhamento em torno de comportamentos éticos e fornecer ferramentas para tomada de decisões éticas. O documento também discute conceitos como responsabilidade, códigos de conduta e temas como vestimenta, atendimento a clientes e uso de recursos da empresa.
O documento discute os conceitos de ética, moral e lei. A ética investiga a realidade moral e busca compreender o comportamento humano de forma racional. A moral refere-se aos costumes e normas de um grupo. Já a lei é o conjunto de bons costumes aceitos e praticados por uma sociedade. A ética é uma disciplina filosófica que analisa criticamente os sistemas morais e busca orientar a conduta humana.
O documento discute o Código Mundial de Ética do Bacharel em Turismo. Ele enfatiza a importância do respeito, tolerância e compreensão mútuos entre culturas diferentes, assim como a promoção dos direitos humanos. O código também busca minimizar os impactos negativos do turismo no meio ambiente e patrimônio cultural.
O documento discute a importância da ética no serviço público. A ética no serviço público envolve o cumprimento da lei e de normas para conduzir as ações dos servidores públicos de forma ética e garantir a boa imagem e credibilidade do setor público. A observância dos valores éticos contribui para a harmonia entre servidores e usuários e a busca por melhorias no setor público.
O documento discute a relação entre ética, educação e cidadania segundo os filósofos gregos. A ética trata do comportamento moral dos indivíduos na pólis e está ligada aos costumes e leis. A educação é fundamental para transmitir virtudes e desenvolver a excelência moral dos cidadãos. Ser cidadão significa desfrutar de direitos que permitem a participação política e social, e uma sociedade só é justa quando esses direitos são garantidos a todos.
Este documento apresenta uma introdução à ética e conceitos éticos fundamentais. A primeira aula define ética como o estudo dos juízos sobre a conduta humana e seus objetivos de estabelecer princípios para tomada de decisões morais. A segunda aula discute a diferença entre moral e direito, enquanto a terceira trata da imagem da polícia e importância da aparência profissional.
1. O documento discute os conceitos de intenção e norma moral, explicando que a ação moral depende da intenção do agente e que as normas morais são universais e guiam a consciência, independentemente de punições externas.
2. Apresenta as diferenças entre moral e ética, sendo a moral sobre normas de comportamento e a ética sobre princípios e valores que orientam a vida humana.
3. Explica a importância das relações eu-outro-instituição para o desenvolvimento do ser humano e a construção da identidade
[1] A ética empresarial é essencial para agregar valor à empresa e conquistar a confiança dos consumidores. [2] O documento discute conceitos de ética, valores éticos e seus princípios, responsabilidade social e cultura organizacional ética. [3] A ética empresarial consiste em um conjunto de padrões e princípios que orientam o comportamento e relações dentro das empresas.
O documento discute os conceitos de ética e moral, explicando que a ética se refere aos princípios que orientam a conduta humana, enquanto a moral se refere às regras de conduta de um determinado grupo. Também aborda as diferenças entre ética e moral e apresenta exemplos de como esses conceitos se aplicam.
O documento discute a história e conceitos de ética e moral. Trata da distinção entre ética e moral, com ética se referindo a princípios universais que sustentam a civilização, enquanto moral está ligada a costumes culturais e religiosos específicos. Também aborda a importância da ética para a sociedade capitalista moderna, já que permite a coexistência pacífica entre indivíduos com diferentes crenças morais.
Ética e Moral - Grupo 01 (Davi, Franciele, Evelyn, Giorgia, Guilherme, Julia ...Trezetepe
O documento discute os conceitos de ética, moral e valores. Apresenta definições de ética como conjunto de costumes sociais e ética profissional. Também aborda a moral como regras de conduta e a distinção entre moral objetiva e subjetiva.
1) O documento discute a ética do policial e a importância da ética no comportamento humano.
2) Define ética como o estudo do comportamento moral e dos valores que orientam as ações humanas.
3) Argumenta que a ética profissional é fundamental para que o policial atue com responsabilidade e garantindo os direitos da população.
1. A ética é o estudo filosófico dos princípios que fundamentam a vida moral, enquanto a moral é o conjunto de regras de conduta de uma sociedade.
2. Embora etimologicamente sejam sinônimos, moral é relativa e cultural, enquanto ética busca princípios universais.
3. A ética exerce vigilância crítica sobre a moral para transformá-la ou reforçá-la de acordo com princípios universais de justiça.
1. O documento apresenta as orientações para a Unidade de Estudo 5 sobre ética, definindo seus objetivos e conteúdos.
2. São descritos os conceitos de ética e moral, distinguindo-os, e apresentadas as principais matrizes morais no Brasil, como a moral tradicional patriarcal e a moral burguesa.
3. A hierarquia de valores incorporada nas normas morais de um grupo social é apontada como forma de compreender sua moral.
O documento discute o tema da ética profissional aplicada à contabilidade. Apresenta definições de ética e discute conceitos como dever, direito e justiça relacionados a dilemas éticos. Também aborda a atuação do contador e os desafios éticos relacionados ao uso de informações e gestão de pessoas.
O documento discute conceitos fundamentais de ética, incluindo: 1) A ética como reflexão sobre como viver bem e agir de forma justa; 2) Duas tradições éticas principais - a teleológica das virtudes e a deontológica do dever; 3) A distinção entre ética e moral, sendo a ética uma reflexão teórica e a moral normas de conduta.
O documento discute três visões de mundo - mecânica, econômica e complexa - e como elas influenciam as teorias organizacionais. Também aborda conceitos como ética, moral e desenvolvimento ético em indivíduos e organizações.
Este documento discute bioética em enfermagem. Ele introduz o tema definindo ética e moral, e explica que a ética refere-se à reflexão crítica sobre comportamento humano e valores, enquanto a moral refere-se a normas sociais. Também distingue ética de deontologia profissional, notando que deontologia estabelece regras para conduta profissional.
O documento discute a ética profissional em serviço social, definindo conceitos como ética, moral, valores e princípios. Também aborda a importância da ética profissional e características de um profissional ético, além de desafios éticos no serviço social e a necessidade de um código deontológico para assistentes sociais em Moçambique.
O documento discute os conceitos de ética e moral. A ética deriva do termo grego "ethos" e refere-se a normas que guiam condutas humanas. A moral refere-se a um sistema de valores e normas que regem um determinado grupo em um contexto específico. A ética aplicada estuda problemas como desigualdade social e direitos humanos.
1. A Ética nos Negócios: uma abordagem das questões éticas num ambiente
empresarial competitivo
Marcelo Alvaro da Silva Macedo
NEGEN/DCAC/ICHS/UFRuralRJ – Rod BR 465, Km 07 – Seropédica – RJ
CEP 23890-000 - alvaro@ufrrj.br
Rovigati Danilo Alyrio
NEGEN/DCAC/ICHS/UFRuralRJ – Rod BR 465, Km 07 – Seropédica – RJ
CEP 23890-000 - rovigati@uol.com.br
Rui Otávio Bernardes de Andrade
NEGEN/DCAC/ICHS/UFRuralRJ – Rod BR 465, Km 07 – Seropédica – RJ
CEP 23890-000 - andrade@novanet.com.br
Resumo:
O conhecimento do significado da Ética e dos seus tipos é fundamental para que a
Empresa se encaminhe de forma eficiente e eficaz no âmbito do mercado. Por conta
disso, a ética precisa ser considerada mediante a competitividade que é fator
fundamental no cotidiano das empresas nos dias atuais. Busca-se, neste trabalho,
fazer algumas considerações sobre os aspectos que cercam os conceitos éticos na
vida das pessoas e das organizações, tais como: Moral, Valores, Ética, Justiça e
Direito, no intuito de contribuir para o ensino da ética nos cursos de administração.
Sendo assim, o que se almeja apontar é o quanto as relações das empresas, nos
âmbitos jurídico, político e social, devem estar em consonância com suas questões
econômico-financeiras, ou, mais diretamente, em relação à seus aspectos
empresariais, mediante padrões de conduta ética.
Palavras-Chaves: Ética, Moral e Valores, Ética nas Empresas.
1. Introdução
Do conteúdo ético do Direito e da realização da Justiça ocupam-se filósofos e
juristas, seja para estabelecer os pontos de conexão das esferas próprias da Ética,
da Moral, da Justiça e do Direito, seja para integrá-las até a total identidade, seja
para separá-las até a total desvinculação, ou, ainda, para negar qualquer
possibilidade conceitual, restringindo-se o conhecimento ao aspecto fenomênico.
Percebe-se assim a aproximação da Ética e da Moral com a Justiça e o
Direito, pois a ordem jurídica deriva necessariamente das prescrições morais.
Ética e Direito são, pois, duas coisas distintas, bem caracterizáveis, mas têm
um campo de abrangência comum. Este ponto está na finalidade. A finalidade da
Ética é o BEM. Em se tratando de convívio, BEM COMUM. A finalidade do Direito
também é o BEM COMUM. Ele não está inserido totalmente na Ética a ponto de
haver um terreno que é exclusivamente jurídico e não ético, como é o caso de uma
lei injusta. Porém, estes atos praticados renunciando voluntariamente ao bem
comum que é a sua finalidade, não deixam nem por isso de serem jurídicos. Uma
sentença injusta, uma lei injusta não deixa de ser lei ou sentença. E, no entanto, são
contrárias à Moral e à Ética. Isto nos mostra que o legal é o ético/moral não são
necessariamente iguais.
Neste contexto, este trabalho procura mostrar a importância e a abrangência
das discussões éticas no ambiente empresarial, trazendo nele algumas definições
2. importantes como as de moral, valores e ética. Além disso, mostra-se como estes
conceitos afetam os atos das pessoas em seu dia a dia, e no ambiente
organizacional. Por fim, a discussão de ética nos negócios, nos traz a tona algumas
considerações sobre o comportamento ético dos tomadores de decisão.
2. Moral e Valores
Vem a ser o conjunto de prescrições a respeito do comportamento, lícito ou
ilícito, estabelecidas ou aceitas numa época por determinada comunidade. O
desrespeito de alguma dessas regras pode provocar uma tácita ou manifesta atitude
de desaprovação. Apesar de haver em cada indivíduo uma reação instintiva contra
regras e contra a obediência a qualquer autoridade, até hoje nenhum grupo, mesmo
de bandoleiros, ou comunidade como, por exemplo, de um navio pirata, pôde existir
sem as normas constrangedoras da moral.
Se, por uma parte, elas molestam o indivíduo, por outra preservam a
sociedade em que ele vive. Agem como um mecanismo de autodefesa e de
preservação do grupo. Como os indivíduos só podem viver em função da
comunidade, ficam assim compensados do sacrifício pessoal que fazem. Segundo
Bertrand (1954), os códigos morais nascem e se fundamentam numa espécie de
contrato social tácito existente entre os membros da comunidade.
As regras que determinam as atitudes e os comportamentos recíprocos são
artificiais, isto é, são criações de acordo com as necessidades e as condições
fundamentais de vida do indivíduo e do grupo. Daqui recorre a necessidade da
existência de sanção ou castigo, porque todo convênio ou regra sem a devida
sanção não passa de palavras, e a negligência em suas aplicações determina seu
desaparecimento gradual. Dessa maneira, é moralmente bom tudo aquilo que
promove, direta ou indiretamente, o bem estar social, o bem comum; tudo aquilo que
completa a natureza e consegue a perfeição do indivíduo sem prejuízo de terceiros.
(Scheler, 1994).
Cada grupo ou comunidade diferente adota, provavelmente, um código moral
diverso. Também o mesmo grupo, através dos tempos, pode adotar vários códigos.
A moral elaborada por um grupo sofre as múltiplas influências do meio físico, da
cultura, das suas condições de vida econômica e social. A moral é, pois, um produto
espontâneo e natural da vida em grupo.
Vasquez (1970) diz que se há vários códigos morais podemos estabelecer
uma hierarquia entre eles, já que é possível a superioridade de uns sobre os outros.
Nós, os ocidentais, nos guiamos, em grande parte, por regras morais provenientes
da religião cristã, por certas normas restantes do código de honra da cavalaria,
herdadas dos costumes dos guerreiros germânicos e pelas regras morais de origem
grega e romana.
Os códigos morais podem ser simples ou complexos. O ocidental é complexo,
isto é, proveniente de normas morais de vários grupos. É interessante notar que
quando uma comunidade adota um código simples, os conflitos éticos se reduzem
ao mínimo. As variações das normas morais através das épocas ou de acordo com
os grupos não devem suscitar dúvidas com respeito a seu valor. Essas mudanças e
alterações não se fazem ao acaso, sem direção; são orientadas exclusivamente pelo
bem comum, muitas vezes aceitas não apenas pela comunidade mas, sobretudo,
pelos indivíduos particularmente.
Ainda que a moral possua um caráter social, o indivíduo nela desempenha
um papel essencial, porque exige a interiorização das normas e deveres em cada
3. um, ou seja, sua adesão íntima ou reconhecimento interior das normas
estabelecidas e sancionadas pela comunidade.
Para Paim (1992) o ato moral, como manifestação concreta do
comportamento moral dos indivíduos reais, é unidade indissolúvel dos aspectos ou
elementos que o integram: motivo, intenção, decisão, meios e resultados, por isso, o
seu significado não se pode encontrar num só deles com exclusão dos demais. O
ato moral concreto faz parte de um contexto normativo (código moral) que vigora
numa determinada comunidade, o qual lhe confere sentido. O ato moral, como ato
consciente e voluntário, supõe um a participação livre do sujeito em sua realização
que, embora incompatível com a imposição forçada das normas, não o é com
necessidade histórico-social que o condiciona.
Baseados nestes traços essenciais podemos definir a moral como um sistema de
normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações
mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas
normas, dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas livres e
conscientemente, por uma convicção íntima, e não de uma maneira mecânica,
externa ou impessoal.
Todo ato moral inclui a necessidade de escolher entre vários atos possíveis.
Esta escolha deve basear-se, por sua vez, numa preferência. Ter de escolher supõe,
portanto, que preferimos o mais valioso ao menos valioso. O comportamento moral
não só faz parte de nossa vida cotidiana, mas é valioso, isto é, tem um valor para
nós.
Scheler (1994) diz que conceitua-se valor, primeiramente, como a “não-
indiferença” de alguma coisa para um sujeito ou uma consciência motivada ou
incentivada; em segundo lugar como uma relação, um produto entre o sujeito
dotado de uma necessidade qualquer e um objeto ou algo que possua uma
qualidade ou possibilidade real de satisfazê-lo.
Assim sendo, os valores éticos respondem às necessidades de sobrevivência
e de harmonia do grupo. O homem desenvolve sua vida não isoladamente, mas
dentro de uma comunidade. Esta deve ser mantida e preservada para o bem do
próprio indivíduo. Esta relação de sobrevivência e bom andamento do grupo com os
interesses do indivíduo determina uma grande classe de valores: os éticos ou
morais. Os principais são os deveres, os direitos e o bem, isto é, valores que
obrigam, valores que atraem e valores que autorizam. Dentro da categoria ética
podemos colocar várias atitudes valorizadas como a honra, a bondade, a fidelidade,
a benevolência, etc.
3. Ética
Segundo Benthan (1984) o termo ética deriva do grego ethos, que significa
“costume”. Designa a reflexão filosófica sobre a moralidade, isto é, sobre as regras e
os códigos morais que norteiam a conduta humana. sua finalidade é esclarecer e
sistematizar as bases do fato moral e determinar as diretrizes e os princípios
abstratos da moral. Nesse caso, a Ética é uma criação consciente e reflexiva de um
filósofo sobre a moralidade, que é, por sua vez, criação espontânea e inconsciente
de um grupo.
Para Mota (1984) a ética é hoje considerada como uma ciência social,
deixando de ser uma parte da filosofia ou a "filosofia prática", como sempre foi
considerada desde a Antigüidade grega, tendo como seu maior expoente o filósofo
Sócrates. Seus princípios ou normas eram formulados com base na filosofia, sendo
tais princípios considerados válidos “a priori”, incorporando-se a Ética
4. conseqüentemente ao pensamento filosófico. No nosso século porém, a
necessidade de um conhecimento científico a respeito do comportamento moral do
homem se impôs, pois a Ética tem um objeto próprio - uma forma especifica do
comportamento humano, ou seja, o comportamento moral.
Deixou de existir um estudo a priori do comportamento moral e passou-se a
ter um estudo deste comportamento no indivíduo levando-se em conta o contexto
histórico-cultural em que se acha inserido, tendo como base sua própria existência
histórico-social.
Donaldson e Werhane (1996) dizem que sendo o indivíduo um “ser global”,
este deve ser encarado em vários aspectos de seu comportamento, para um
conhecimento mais real profundo do seu comportamento moral. A Ética está
relacionada com a Psicologia, a Sociologia, a Antropologia, e muitas outras ciências
sociais que contribuem para o estudo do fato moral. A Filosofia continua exercendo
importante papel em relação à Ética, pois esta supõe uma concepção filosófica do
indivíduo, pela sua condição de “ser inteligente e livre”, mas a Ética passou a ter um
enfoque bem diferente, isto é, admitindo o indivíduo como não separado de sua
realidade social e das transformações históricas por que tem passado a
humanidade. Embora necessitando da contribuição das demais ciências sociais, a
Ética vem adquirindo cada vez mais um caráter científico.
Segundo Mota (1984) e Vásques (1970) podemos citar vários conceitos sobre
Ética:
•conjunto sistemático de conhecimentos racionais e objetivos a respeito
do comportamento moral dos homens. Ética é a teoria ou a ciência do
comportamento moral dos homens em sociedade, ou seja, é a ciência de
uma forma específica do comportamento humano.
•ciência que determina a retidão dos atos humanos, tendo em vista um
“ideal” que dá o sentido global da vida humana.
•conjunto de Valores que orientam o comportamento do Homem em
relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo,
outrossim, o bem-estar social.
Para Cortina (1994) atualmente a ética caracteriza-se pela ética dos mínimos,
porque apesar do pluralismo em uma sociedade, os seus membros têm em comum
uns mínimos morais que são inegociáveis. Esses mínimos, não são compartilhados
porque alguém lhe impôs, mas porque possuem a convicção de que são valores e
normas que uma sociedade não pode renunciar sem abandonar a sociedade.
Ainda segundo a autora, caracteriza-se por fim como ética o ambiente onde
sugere-se que os homens devem orientar-se pela própria razão, levando em conta
sua cidadania que está sempre ligada a uma consciência moral. Então, a ética
supõe que todos os cidadãos possuem capacidade autônoma de tomar suas
decisões de um modo moral, sem a necessidade de recorrer aos projetos de
autoridades impostas.
Para Mota (1984) a ética deve conter uns valores mínimos que devem ser
levados em conta: a igualdade, a liberdade e a solidariedade. Essas características
e valores mínimos devem estar contemplados para que a Ética seja colocada em
prática. Como igualdade podemos entender que é dar oportunidades iguais às
pessoas para desenvolver suas capacidades, corrigindo as desigualdades naturais
e sociais, impedindo assim que exista dominação de uma pessoa sobre as outras. A
liberdade coloca que cada cidadão pode levar em conta sua autonomia moral, e, a
solidariedade é um valor necessário de se levar em conta se de verdade cremos que
5. é meta comum a de conseguir que todos os homens se realizem igualmente em sua
autonomia.
A idéia de liberdade é a que promove os direitos da chamada primeira
geração, o que quer dizer, os direitos civis e políticos, que estão ligados aos direitos
da cidadania. A igualdade promove os direitos da chamada segunda geração que
são os direitos econômicos, sociais e culturais. A terceira geração não foi
reconhecida como direito, mas é tida como um valor de solidariedade, já que é um
tipo de direito que só pode ser respeitado através da solidariedade internacional.
Este faz menção ao direito da paz ou também do direito de viver em um meio
ambiente sadio.
Nash (1993) diz que a Ética, como a moralidade, não se situa no campo
puramente abstrato das idéias. Fundamenta-se no campo apreciativo dos valores. A
sociedade cria determinados valores e as ações humanas começam desde logo a se
cristalizar em regras que se orientam para a obtenção e realização dos mesmos.
Hoje em dia, a Ética se detém, sobretudo, na pesquisa e no estudo dos valores
morais. Estes determinam o impulso moral e impelem à ação os indivíduos.
Somente aquelas atitudes e coisas que levam ao próprio aperfeiçoamento e ao bem
comum do grupo é que possuem valor moral.
Como dito anteriormente, todas as vezes que o homem se encontra num
dilema - se deve ou não fazer isto ou aquilo - são os valores pró ou contra que
determinam a sua escolha.
A fundamental função da Ética é a mesma de outras teorias: esclarecer,
explicar ou investigar uma determinada realidade, elaborando os conceitos
correspondentes. O valor da Ética como teoria está naquilo que explica e não no fato
de prescrever ou recomendar com vistas à ação em situações concretas: é difícil,
por conseguinte, reduzi-la a uma disciplina normativa ou pragmática.
A Ética parte do fato da existência da história da moral, isto é, toma como
ponto de partida a diversidade de normas. Como teoria, não se identifica com os
princípios e normas de nenhuma moral em particular e tão pouco se pode adotar
uma atitude indiferente ou eclética diante delas. Juntamente com a explicação de
suas diferenças, deve investigar o princípio que permita compreendê-las no seu
movimento e no seu desenvolvimento.
Como as demais ciências, a Ética se defronta com fatos. Já que estes fatos
são humanos implica, por sua vez, em que sejam fatos de valor. A Ética é a teoria
ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. Ou seja, é ciência
de uma forma específica de comportamento humano.
4. A Ética e o Mundo Real
Nas relações cotidianas dos indivíduos entre si, surgem continuamente
problemas como os seguintes:
•devo cumprir uma promessa que fiz ontem a um amigo, embora hoje
perceba que o cumprimento me causará certos prejuízos?
•se alguém se aproxima, à noite, de maneira suspeita e receio que me
possa agredir, devo atacá-lo, aproveitando que ninguém pode ver, a fim de
não correr o risco de ser agredido?
•devo dizer sempre a verdade ou há ocasiões em que posso faltar com ela?
•com respeito aos crimes de guerra, cometidos pelos soldados que estavam
cumprindo ordens militares, podem ser eles moralmente condenados?
•numa guerra de invasão, se meu amigo está colaborando com o inimigo,
devo calar por causa da amizade, ou devo denunciá-lo como traidor?
6. Trata-se de problemas práticos que se apresentam nas relações efetivas e
reais entre as pessoas, ou quando se julgam certas decisões e ações das mesmas.
A solução desses problemas não concerne somente à pessoa que a propõe, mas
também a outras pessoas que sofrerão as conseqüências de suas decisão e/ou
ação.
Donaldson e Werhane (1996) diz que nessas situações os indivíduos se
defrontam com a necessidade de pautar o seu comportamento por normas que
julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas. Estas normas são
aceitas intimamente e reconhecidas como obrigatórias: de acordo com elas os
indivíduos compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela maneira. Nestes
casos, dizemos que o homem age moralmente e que neste seu comportamento se
evidenciam vários traços característico que o diferenciam de outras formas de
conduta humana. Sobre este comportamento, que é o resultado de uma decisão
refletida, e, por isso, não puramente espontânea ou natural, os outros julgam, de
acordo também com normas estabelecidas, e formulam juízos, como os seguintes:
um indivíduo agiu bem mentindo naquelas circunstâncias ou ele devia denunciar o
seu amigo traidor, etc.
Temos pois, de um lado, atos e formas de comportamento dos indivíduos em
face de determinados problemas, que chamamos morais e, de outro lado, juízos que
aprovam ou desaprovam moralmente os mesmos atos. Tanto os atos quanto os
juízos morais pressupõem a norma.
Segundo Paim (1992), de fato, o comportamento humano prático-moral, ainda
que sujeito à variação de época para outra e de uma sociedade para outra, remonta
até as próprias origens do homem como ser social.
A este comportamento prático-moral, que já se encontra nas formas mais
primitivas de comunidade, sucede posteriormente (muitos milênios depois) a
reflexão sobre ele. Os indivíduos não só agem moralmente, mas também refletem
sobre esse comportamento prático. Dá-se assim a passagem do plano da prática
moral para o da teoria moral; ou, em outras palavras, da moral efetiva, vivida, para a
moral reflexa. Quando se verifica esta passagem, que coincide com os inícios do
pensamento filosófico, já estamos propriamente na esfera dos problemas teóricos-
morais ou éticos.
Para Benthan a diferença dos problemas prático-morais dos éticos é
caracterizada pela sua generalidade. Se na vida real um indivíduo enfrenta uma
determinada situação, deverá resolver por si mesmo, com a ajuda de uma norma
que reconhece e aceita intimamente, o problema de como agir de maneira que sua
ação possa ser boa, isto é, moralmente valiosa. Será inútil recorrer à ética com a
esperança de encontrar nela uma norma de ação para cada situação real. A ética
poderá dizer-lhe, em geral o que é um comportamento pautado por normas, ou em
que consiste o fim - o bem - visado pelo comportamento moral do qual faz parte os
procedimentos do indivíduo e/ou do grupo.
O problema do que fazer em cada situação concreta é um problema prático-
moral e não teórico-ético. Ao contrário, definir o que é bom não é um problema moral
cuja solução caiba ao indivíduo em cada caso particular, mas um problema geral de
cada caráter teórico, de competência do pesquisador da moral, ou seja, do ético.
As respostas sobre a definição do que é bom, evidentemente, variam de uma
teoria para outra: para uns, o bom é a felicidade ou o prazer; para outros, o útil, o
poder, a autocriação do ser humano, etc.
Scheler (1994) diz que além desse problema central há poucos problemas
éticos fundamentais, como o de definir a essência ou os traços essenciais do
7. comportamento moral, a diferença de outras formas de comportamento humano,
como a religião, a política, o direito, a atividade científica, a arte, o trato social, etc. O
problema da essência do ato moral envia a outro problema importantíssimo: o da
responsabilidade.
É possível falar em comportamento moral somente quando o sujeito que
assim se comporta é responsável pelos seus atos, mas isto por sua vez, envolve o
pressuposto de que pôde fazer o que queria fazer, ou seja, de que pôde escolher
entre duas ou mais alternativas e agir de acordo com a decisão tomada. O problema
da liberdade da vontade, por isso, é inseparável do da responsabilidade.
Decidir e agir numa situação concreta é um problema prático moral; mas
investigar o modo pelo qual a responsabilidade moral se relaciona com a liberdade e
com o determinismo ao qual nossos atos estão sujeitos é um problema teórico, cujo
estudo é da competência da ética.
Os problemas éticos envolvem também a obrigatoriedade moral, isto é, a
natureza e os fundamentos do cumprimento moral enquanto obrigatório, bem como
a realização moral, não só como empreendimento individual, mas também como
empreendimento coletivo.
Os indivíduos em seu comportamento prático moral, não somente cumprem
determinados atos, mas também julgam e avaliam os mesmos, isto é, formulam
juízos de aprovação deles e se sujeitam consciente e livremente a certas normas ou
regras de ação. Então, cabe destacar que, os problemas teóricos e os problemas
práticos no terreno moral, se diferenciam, mas não estão separados, influenciam-se
reciprocamente.
5. A Ética na Empresa
Segundo Cortina (1994) quando vamos falar das relações entre ética e
economia, temos três expressões fortemente ligadas entre si: ética econômica, ética
empresarial e ética dos negócios.
Esta ética, seja qual for sua denominação, se refere, a todo o campo das
relações sobre economia e ética, especialmente a reflexão ética sobre os sistemas
econômicos, o que tem atualmente um especial interesse por parte dos estudiosos e
dos gerentes.
Hall (1984) diz que a meta de uma atividade empresarial é a satisfação das
necessidades humanas, através da disposição de um capital, do qual faz parte
essencial o capital humano. Portanto o empresário deve satisfazer essas
necessidades e desenvolver as capacidades dos seus colaboradores. Para alcançar
estas metas é preciso valorizar e promover o espírito de liberdade, igualdade e
solidariedade dentro da empresa.
Neste sentido, na recém nascida ética da empresa, precisa-se ter como
valores principais à qualidade dos produtos e na gestão, a honradez no serviço, o
mútuo respeito nas relações internas e externas da empresa, a cooperação, a
solidariedade, a criatividade, a iniciativa e o espírito de risco, de onde podemos dizer
que sem esses valores as empresas não poderão sobreviver.
Para atingir estas metas os administradores possuem certas dificuldades
onde a primeira surge com a desconfiança na própria ética. A partir desta
desconfiança surgem posições com respeito às relações entre ética e empresa onde
poderíamos enumerar as seguintes:
•Ao fazer um negócio é possível esquecer a ética comum, já que os
negócios possuem suas próprias regras comandadas por uma ética
própria.
8. •A missão da empresa consiste em maximizar benefícios, isto é, em
termos de dinheiro, prestígio e poder, onde qualquer meio vale a pena
para chegar este fim.
•A ética deve limitar-se em uma empresa a uns mínimos que na
realidade coincide com o cumprimento da legalidade e a submissão das
leis, ou seja, ser ético na empresa é ser legalmente correto.
Estas posições precisam ser questionadas, pois é possível, como veremos,
ser ético e atingir aos objetivos organizacionais. Segundo Nash (1993), outra
dificuldade da ética empresarial é a de saber se quando a sociedade pergunta por
uma ética nos negócios ela está realmente necessitando ou apenas está
tranqüilizando sua consciência dando a aparência de que a ética lhe parece
fundamental na empresa, igual que na política ou na informação, dando a isso um
efeito cosmético para acobertar os deveres dos empresários.
Também é tido como dificuldade, uma pessoa ser empresária e agir
eticamente, pois o empresário se encontra em muitas ocasiões entre o dever se
cumprir os mandatos morais e o desejo de obter benefícios. Poderá agir moralmente
para sua vida familiar e não para a empresa. Com o qual se diz que não é possível
ser empresário e agir moralmente bem, e com isso se torna impossível falar em ética
em uma empresa.
Nash (1993) diz que a partir da década de 1970 começa a estar na moda
tanto nos Estados Unidos como na Europa a Ética nos Negócios (ou Business
Ethics), onde sua denominação recebe vários nomes como: “ética empresarial”
“ética de gestão”, “ética de organização”, ou “ética da direção”, todos eles
justificados de distintas perspectivas. Várias são as razões para justificar o
nascimento da ética empresarial.
A urgência de recuperar a confiança na empresa é uma das razões de
justificar o nascimento da ética na empresa. A necessidade de tomar decisões em
longo prazo também se colocou como razão para uma ética empresarial. Pois nos
tempos de hoje a empresa que não pensar em longo prazo não pode sobreviver a
estes tempos de muita competitividade, em que a responsabilidade de longo prazo é
uma garantia de sobrevivência. A responsabilidade das empresas justifica também o
nascimento da ética empresarial, pois a empresa é uma instituição socioeconômica
que tem uma séria responsabilidade moral com a sociedade, isto quer dizer, com os
consumidores, acionistas, empregados, fornecedores e comunidade em geral
(stakeholders).
Outra das razões que impulsionaram uma ética na empresa é a situação de
intranqüilidade que muitos diretores sentem quando precisam tomar uma decisão,
pois em muitas ocasiões se sentem imorais.
Todas mudanças ocorridas na sociedade é que principalmente justificada uma
ética empresarial e é por isso que muito interesse desperta. Por isso podemos dizer
que a ética empresarial não é uma moda, mas sim, uma necessidade social.
Segundo Donaldson e Werhane (1996), a ética nos negócios é um modo de
resolver moralmente conflitos de ação, isto é, propósito da ética não é que as
pessoas sejam mais éticas, mas saibam tomar as melhores decisões.
A ética empresarial consiste, portanto, no descobrimento e na aplicação dos
valores e normas compartilhadas por uma sociedade pluralista - valores que
compõem uma ética geral - ao âmbito peculiar de uma empresa, o qual requer
entendê-la segundo um modelo comunitário, porém sempre acompanhado de pós-
convencionalismo.
9. Para Nash (1993), a ética empresarial possui características próprias como a
de ser uma ética de responsabilidade pelas conseqüências das decisões que se
tomam, ela tem deveres de servir os consumidores, como também todos os
membros da empresa. Porém, também os stakeholders precisam cumprir com suas
obrigações, então podemos dizer que a cooperação pode ocupar o lugar do conflito
e a co-responsabilidade o lugar da apatia.
Segundo Hall (1984), para discorrer sobre ética empresarial, necessário se
faz definir empresa. Assim adota-se a seguinte definição de empresa: A empresa é
uma entidade juridicamente constituída através de um contrato, ou estatuto, com o
objetivo de produzir um determinado bem e/ou serviço desejável pelas pessoas.
Implícitos nesta definição estão alguns pressupostos básicos, quais sejam:
•A empresa está inserida num sistema capitalista.
•A busca do lucro é inerente ao sistema.
•A eficiência é uma condição de sobrevivência.
•É uma instituição social.
Cortina (1994) escreve que a empresa é a unidade produtora de riqueza na
sociedade e que se distingue pela sua contribuição ao crescimento econômico. Os
principais objetivos de uma empresa, na opinião da citada autora, são:
• produzir bens e/ou serviços;
• aumentar o valor econômico agregado (obter benefícios), a fim de:
o atender os rendimentos do trabalho e do capital e
o poder investir para garantir a viabilidade da empresa;
• promover o desenvolvimento humano e
• garantir a continuidade da empresa.
Donaldson e Werhane (1996) dizem que a ética nos negócios também diz
respeito à ética dos administradores da empresa, visto que a empresa é uma
entidade artificialmente constituída. Isto significa dizer que a ética diz respeito às
pessoas envolvidas por essa construção artificial. São as pessoas que dão
dinamismo, agem, se comportam e fazem com que essa construção produza algo.
Quando se trabalha a ética empresarial, na verdade se está tematizando a ética dos
dirigentes da empresa.
Com isso dizem os autores que a expressão ética empresarial pode não ser a
forma mais adequada, já que a expressão ética dos empresários ou ética dos
gerentes se referem à prática da administração da empresa. Todavia, no presente
texto, continua-se a usar a expressão ética empresarial - mais freqüente e
consagrada na literatura.
A ética empresarial diz respeito às normas e valores em jogo nos negócios
das empresas. Normas e valores estes que, se não observados pelos tomadores de
decisões, a empresa não sobreviverá. Por isso mesmo, os negócios e a ética
precisam estar integrados na prática administrativa. Em outros termos, os negócios
da empresa e as decisões devem estar permeados pela ética. Esta assertiva tem
algumas implicações, quais sejam:
•A tomada de decisões deve levar em consideração a reflexão ética.
•É pertinente às relações internas e externas da empresa, com os
“stakeholders” ou seja, tem a ver com os dirigentes, acionistas,
empregados, fornecedores, clientes e a comunidade afetada pelos
negócios.
•Implica em conceber a empresa:
10. • como tendo um objetivo e uma estratégia de ação,
• como sendo um lugar onde trabalham pessoas que
também têm objetivos e sujeitas a certas normas de
comportamento,
• como tendo uma preocupação com o ambiente em que os
negócios são desenvolvidos.
• como tendo a missão de satisfazer necessidades
humanas.
Cortina (1994) destaca que a ética empresarial não se limita à obediência das
leis, ela vai além. Digamos que uma empresa deixa de recolher impostos à revelia
da legislação. A análise desse fato leva-nos a crer que essa empresa, em primeiro
lugar, não está cumprindo com sua responsabilidade social. Num segundo
momento, está competindo com suas concorrentes, em desigualdade de condições,
isto é, está levando vantagens. Dois aspectos éticos este simples exemplo traz a
tona: descumprimento de sua responsabilidade social e a concorrência desleal.
Quando uma empresa deixa de recolher seus impostos, não está agindo
eticamente, pois se omite em contribuir com o desenvolvimento social. Pode-se
afirmar que está se furtando de sua responsabilidade com o ambiente ou, de sua
responsabilidade social. E aqui, responsabilidade social significa melhoria da
qualidade de vida dos fornecedores, clientes, enfim, das pessoas. Esta
argumentação não tem a intenção de insinuar que os governantes sejam os
melhores gestores dos recursos que as empresas repassam. A eficiente gestão dos
recursos recolhidos aos cofres públicos é dever dos governantes que, se não a
fazem, também estão procedendo de maneira não ética.
Outro corolário da reflexão ética, no caso das empresas que não pagam seus
impostos, diz respeito às suas concorrentes. Estas, agindo eticamente, assumindo
sua responsabilidade social, não mais concorrem sob as mesmas regras do jogo
(legal e econômico). Coloca-se em condições de inferioridade. Se assumirem a
mesma estratégia antiética, a sociedade ficaria estimulada pela busca de uma nova
atitude moralmente aceitável (não pagar impostos).
O exemplo acima nos é real e recorrente pelo fato de que no Brasil a
sonegação de impostos é aviltante. Tanto a sonegação quanto à corrupção são
sintomáticos em nosso país e representam a falta de ética empresarial mais
claramente constatável.
Não é inusitável a estratégia das empresas em participarem de programas
sociais. Tal participação muitas vezes é divulgada pela mídia que lança apelos às
empresas nesse sentido. Outras vezes, o próprio Governo lança programas,
chamando as empresas a se engajarem.
É muito lúcida a colocação de Drucker (1975) quando afirma que a empresa
que assumir tarefas para as quais carece de competência é um comportamento
irresponsável. Segundo o mesmo autor, é sentimentalismo fazer algo
economicamente irracional, assumindo uma determinada responsabilidade social
para a qual é incompetente e não tem autoridade legítima.
As empresas são socialmente responsáveis e cumprem com sua
responsabilidade quando contribuem com os impostos. Porém, existem situações
em que a responsabilidade social vai além da pura e simples observação das
normas impositivas (legislação). Nash (1993) diz que este é o caso, por exemplo,
dos fabricantes de motores de automóveis. Os motores hoje fabricados e
comercializados estão legalmente amparados, embora poluam o meio ambiente com
monóxido de carbono e outros gases de forma significativa. Sabe-se que existem
11. tecnologias não poluidoras. Por que essas tecnologias não são utilizadas? Não o
são em face das empresas produtoras de petróleo. As indústrias de petróleo
exercem grande influência na contaminação do ambiente. De um lado, a própria
atividade de extração e refino polui. Por outro, o massivo consumo de gasolina e
diesel também poluem.
É neste contexto que cabe uma reflexão ética, sobre o contexto das
interações entre a ética dos negócios e a responsabilidade social das empresas.
Com muita propriedade, Drucker (1975) adverte que a administração de todas as
organizações é responsável pela influência de suas atividades legítimas sobre as
pessoas e sobre o meio físico e social. Em síntese, pela qualidade de vida.
6. Considerações Finais.
Conforme pudemos observar no desenvolvimento deste estudo,
consideramos que:
•Os conceitos de Moral, de Ética, de Justiça e de Direito, são distintos e
seus âmbitos de ação bem caracterizáveis. Além disto, pode-se
perceber e apreender racionalmente as realidades éticas, morais, justas
e jurídicas. O ponto de conexão entre elas está na finalidade que cada
uma dessas realidades busca: o bem comum.
•O valor surge quando qualquer objeto, em certas situações, é capaz de
despertar um estado de tensão de ordem emocional que se fundamenta
numa necessidade. A necessidade é quem irá criar esta capacidade
apreciativa, na consciência, sem a qual não haveria valor. Como a ética
e a moral fundamentam-se no campo apreciativo dos valores, no
momento em que os valores éticos e valores vitais são desprezados pelo
homem, ele não responde mais pelas necessidades de sobrevivência.
•Ser livre significa obedecer à razão, entendida como o conjunto de
valores e das normas de maneira que, tudo somado, julga-se possível
resolver o problema da liberdade tão somente à luz do princípio: a
vigência normativa e a consciência em harmonia com enlace da
causalidade natural.
•Padrões de conduta ética são aqueles critérios que uma organização
adota como constituindo comportamento aceitável por parte de seus
empregados e que podem ser usados como base para ação disciplinar.
•A ética na empresa nasce da necessidade de preservar valores e
princípios fundamentais à sua sobrevivência com respeito e confiança
na moralidade presente nos negócios em jogo na empresa. Assim,
mesmo diante do jogo da competitividade, diante da concorrência, a
ação deve ser leal e eticamente fundamentada.
•Ética, no contexto aqui discutido, refere-se ao comportamento e
conduta que são exercitados em uma organização, portanto torna-se
importante para esta a disseminação do conhecimento dos padrões de
conduta ética vez que eles possibilitam, além de uma defesa contra
condutas ou comportamentos não desejados, uma redução sensível na
prática de fraudes, não somente nas organizações, mas principalmente,
na sociedade como um todo. Com isto está se contribuindo para debelar
a séria crise ética da sociedade atual.
12. Bibliografia
BENTHAN, J. Ética. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
BERTRAND, R. Ética e Política na Sociedade Humana. Rio de Janeiro: Zahar,
1954.
CORTINA, A. Ética de la empresa. Madrid: Trotta, 1994.
DONALDSON, T., WERHANE, P. Ethical issues in business. New Jersey:
Prentice-Hall, 1996.
DRUCKER, P. F. La gerencia: tareas, responsabilidades y praticas. Buenos Aires:
El Ateneo, 1975.
HALL, R. H. Organização: estrutura e processos. 3 ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall
do Brasil, 1984.
MOTA, N. de S. Ética e Vida Profissional. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural, 1984.
NASH, L.L. Ética nas Empresas. São Paulo: Makron, 1993.
PAIM, A. Modelos Éticos, Introdução ao Estudo da Moral. São Paulo: Ibrasa, 1992.
SCHELER, M. Da Reviravolta dos Valores. Petrópolis: Vozes, 1994.
VÁSQUES, A. S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.