Satiane moreira goulart

E
Polo: Agudo – RS
Disciplina: Elaboração de Artigo Científico
Professor Orientador: Prof. Dra. Juliana Vizzotto
Data da defesa: 01º de dezembro de 2012
O Uso das Tecnologias da Informação e Comunicação na prática
dos professores de uma Escola Particular.
The Use of Information Technologies and Communication in practice
Teachers a Private School.
GOULART, Satiane Moreira.
Pedagoga. Centro Universitário Franciscano, Santa Maria, RS
Resumo
Nas últimas décadas o uso da tecnologia teve um crescimento acelerado e
crescente em nossa sociedade. Esse crescimento mostrou-se evidente em
sala de aula, cada vez mais os professores necessitam atualizar-se para
manter suas disciplinas atraentes aos alunos e, com isso, tornando a
aprendizagem realmente significativa. Este artigo propõe identificar a visão de
professores dos anos iniciais frente à educação tecnológica. Buscou-se
conhecer como a tecnologia é trabalhada em sala de aula, como o professor
faz uso da mesma, qual sua capacitação para ministrar essas aulas e, por fim,
a formação continuada. Para tal, foram entrevistados cinco professores de
primeiro a quarto ano, o que permitiu identificar sua prática docente frente à
tecnologia.
Palavras-chave: Capacitação. Prática docente. Educação. Formação. Tecnologia.
1
Abstract
In recent decades the use of technology had accelerated growth and
increasing in our society. This growth was evident in the classroom, more
teachers need to keep updating their courses attractive to students and
thereby making learning really significant. This article proposes to identify the
vision of teachers of early years education technology forward. We sought to
understand how technology is crafted in the classroom, as the teacher makes
use of the same, what is your qualification to teach these classes and, finally,
the continued training. To this end, we interviewed five teachers from first to
fourth year, which allowed us to identify pedagogical practice ahead of
technology.
Key words: Training. Teaching practice. Education. Training. Technology.
2
1. INTRODUÇÃO
O uso da tecnologia como recurso didático em sala de aula, está crescendo
cada vez mais. Pode-se dizer que é uma realidade da maioria das escolas, pois
muitas delas possuem televisão, aparelhos de DVD e laboratórios de informática,
entre outros.
Diante deste fato é necessário avaliar como o educador faz uso dessas
tecnologias. Elas por si só não são garantias de uma boa educação, pois se não
forem usufruídas da melhor maneira possível, podem resultar em um ensino
totalmente tradicional, baseado na recepção e na memorização de informações.
Segundo Valente (2003; p. 3):
Isto significa que esta formação não pode se restringir à passagem de
informações sobre o uso pedagógico da informática. Ela deve oferecer
condições para o professor construir conhecimento sobre técnicas
computacionais e entender porque e como integrar o computador em sua
prática pedagógica.
Pensando na escola como um local de construção do conhecimento e de
socialização do saber, um ambiente de discussão, troca de experiências e de uma
nova sociedade crítica e autônoma (Barreto 1998, p. 27), é fundamental a utilização
dos recursos tecnológicos, e para que essa engrenagem funcione corretamente, o
educador deve adaptar-se a essa nova era.
Portanto, analisando a importância desta temática, este estudo teve como
tema: o uso das tecnologias na prática dos professores. Nesse contexto, como estu-
do de caso para discussão dessa problematização investigou-se como a tecnologia
vem sendo trabalhada em uma escola particular de Santa Maria- RS. Para tal estu-
do, foram realizadas entrevistas através da aplicação de questionários com os pro-
fessores de 1º ao 4º ano.
Assim, buscou-se conhecer os tipos de tecnologias que a escola oferta para
seus professores, como são utilizadas as mesmas e como o professor prepara-se
para trabalhar com esta questão.
3
2. TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO
As tecnologias da informação e comunicação estão cada vez mais presentes
no nosso cotidiano, em especial dos adolescentes, com isso é muito importante sua
integração ao trabalho escolar. É uma competência da escola propiciar o acesso da
tecnologia a seus alunos e, também, uma formação continuada a seus professores,
para que os mesmos busquem aprimorar seus saberes.
Para Tedesco (2004, p. 11):
A incorporação das novas tecnologias à educação deveria ser considerada
como parte de uma estratégia global de política educativa” e, nesse sentido,
destaca que “as estratégias devem considerar, de forma prioritária, os pro-
fessores”,considerando que “as novas tecnologias modificam significativa-
mente o papel do professor no processo de aprendizagem e as pesquisas
disponíveis não indicam caminhos claros para enfrentar o desafio da forma-
ção e do desempenho docente nesse novo contexto.
Diante disso, é necessário o empenho do professor para trabalhar com as tec-
nologias, estar sempre buscando atualizações para que suas aulas não se tornem
tradicionais e centradas na transmissão de conteúdos.
Não se deve deixar que a tecnologia torne-se uma ferramenta sem uso, é ne-
cessário capacitar professores e disponibilizar equipamentos. É preciso dar condi-
ções para o futuro do aluno, pois assim ele saberá viver de forma consciente, crítica
e humana na atual sociedade da informação.
A nossa sociedade não é mais a mesma de décadas atrás e a educa-
ção também mudou, apesar de ainda não termos uma escola de qualidade acessível
a todos. Atualmente, nas salas de aula temos professores mais conscientes, que
tentam construir um conhecimento com seu aluno e não apenas repassá-lo, como se
o aluno fosse propriedade dele.
Neste sentido, o papel da tecnologia que auxilia o professor é de grande im-
portância. Assim como afirma Chaves (2004), a necessidade de introduzir a informá-
tica na educação de forma séria e definitiva, faz-se presente por uma série de fato-
res. Entre eles, o autor destaca o fato de que o processo de informatização da socie-
dade brasileira está caminhando com rapidez e de forma irreversível, tornando ne-
cessário aproximar nossos alunos desta informatização. A maioria das escolas parti-
4
culares está participando deste processo, mas é preciso que a escola pública tam-
bém permita que seus alunos sejam inseridos nessa era digital.
O autor ainda observa que pesquisas feitas tanto no Brasil como no exterior
mostram que a informática no ensino contribui para acelerar o desenvolvimento cog-
nitivo e o raciocínio lógico do educando.
Segundo Chaves (2004, p. 45):
“(...) o computador em situação de ensino-aprendizagem contribui positiva-
mente para o aceleramento de seu desenvolvimento cognitivo e intelectual,
em especial no que esse desenvolvimento diz respeito ao raciocínio lógico e
formal, à capacidade de pensar com rigor e sistematicamente, à habilidade
de inventar ou encontrar soluções para problemas.”
Alguns recursos tecnológicos como retro-projetor, televisão, CD’s, DVD’s, pro-
jetores multimídia e principalmente, o laboratório de informática podem ser grandes
instrumentos de aprendizagem. Professores conscientes e capacitados podem con-
tribuir no processo de aprendizagem de seus alunos.
Analisando que o mundo que temos fora do contexto escolar está em cons-
tante transformação, é necessário inserir estas novidades na escola. Computador,
multimídia, webquest, hipertexto são alguns recursos que cada vez mais, farão parte
do dia-a-dia da sala de aula. Professores e especialistas devem unir-se num esforço
de adaptação e numa vontade de adequar o ambiente escolar às novas mudanças
presentes na sociedade.
De acordo com OLIVEIRA, C, C de; COSTA, J, W; MOREIRA, M; (2001, p. 53)
O uso da informática na educação exige em especial um esforço constante
dos educadores para transformar a simples utilização do computador numa
abordagem educacional que favoreça efetivamente o processo de conheci-
mento do aluno. Dessa forma, a sua interação com os objetos da aprendiza-
gem, o desenvolvimento de seu pensamento hipotético dedutivo, da sua ca-
pacidade de interpretação e análise da realidade tornam-se privilegiados e a
emergência de novas estratégias cognitivas do sujeito é viabilizada.
Não basta simplesmente inserir um recurso tecnológico no cotidiano da sala
de aula, é preciso saber a maneira certa de explorá-lo, com um bom aproveitamento,
tanto para os alunos como para os professores. A diferença essencial é como o pro-
fessor irá usar este recurso para que obtenha uma aprendizagem realmente signifi-
cativa.
5
Na nossa sociedade atual, temos a internet como uma fonte quase ilimitada
de informações e recursos da aprendizagem. O acesso a laboratórios de informática
nas escolas proporciona efetiva entrada da Internet no ambiente da sala de aula.
Por meio da Internet, os alunos têm acesso a infinitas informações, que podem ser
assimiladas, discutidas, transformadas e vinculadas a outros conhecimentos adquiri-
dos em sala de aula. Lévy fala um pouco desta dinâmica interativa presente na inter-
net:
(..) Na Web, tudo se encontra no mesmo plano. E, no entanto tudo é dife-
renciado. Não há hierarquia absoluta, mas cada site é um agente de sele-
ção, de bifurcação ou de hierarquização parcial. Longe de ser uma massa
amorfa, a Web articula uma multiplicidade aberta de pontos de vista, mas
essa articulação é feita transversalmente, em rizoma, sem o ponto de vista
de Deus, sem uma unificação sobrejacente.(...) Sem fechamento dinâmico
ou estrutural, a Web também não está congelada no tempo. Elaincha, se
move e se transforma permanentemente. A World Wide Web é um fluxo.
Suas inúmeras fontes, suas turbulências, sua irresistível ascensão ofere-
cem uma surpreendente imagem da inundação de informação contemporâ-
nea. Cada reserva de memória, cada grupo, cada indivíduo, cada objeto
pode tornar-se emissor e contribuir para a enchente. (...) (LÉVY, 1999)
Conforme afirma Moran (1997), a internet pode ser uma fonte de divulgação,
institucional ou dos alunos, pode ser uma fonte de pesquisa, podendo ser feita indivi-
dualmente ou em grupo, dentro ou fora da escola, pode ser uma atividade obrigató-
ria ou livre, pode ser uma atividade de apoio ao ensino, possibilitando textos, ima-
gens, sons, programas específicos. Além disso, também poder ser uma inesgotável
fonte de comunicação, com pessoas conhecidas e desconhecidas, que estejam pró-
ximas ou distantes.
O uso da tecnologia em sala de aula motiva os alunos pelos estudos e pela
pesquisa, com isso surge um maior interesse em aprender, com isso percebe-se que
a utilização de recursos tecnológicos é benéfica no processo de ensino aprendiza-
gem.
Entende-se que a tecnologia por si só, não é garantia de qualidade na educa-
ção, nem tão pouco é capaz de realizar mudanças no processo de aprendizagem. É
preciso ter professores preparados para trabalhar em sala de aula, de forma satisfa-
tória e significativa. A formação profissional de cada um pode contribuir para a edu-
cação conservadora.
É necessário que disciplinas referentes às tecnologias sejam incluídas nos
cursos de formação de professores.
6
Segundo Vilela (2007, p. 23)
“No fundo, persiste ainda um problema da própria pedagogia tradicional
que não transita pelas teorias pós-modernas da aprendizagem, muitas ve-
zes não incluindo-se na formação do educador, a questão da aprendizagem
tecnológica, fazendo com que este profissional permaneça, à margem da
história contemporânea, ou seja contemplado por limitados treinamentos”.
Neste sentido, destaca-se a importância da capacitação desses profis-
sionais da educação, pois eles estão contribuindo para a socialização de seus alu-
nos, para a inserção dos mesmos na era digital e para a introdução de novas tecno-
logias educacionais na escola.
Segundo Libâneo (2004, p.227),
“O termo formação continuada vem acompanhado de outro, a formação ini-
cial. A formação inicial refere-se ao ensino de conhecimentos teóricos e prá-
ticos destinados à formação profissional, completados por estágios. A for-
mação continuada é o prolongamento da formação inicial, visando o aperfei-
çoamento profissional teórico e prático no próprio contexto de trabalho e o
desenvolvimento de uma cultura geral mais ampla, para além do exercício
profissional.”
O autor busca explicar que ao concluir um curso de licenciatura parte-se para
a prática pedagógica, e não se preocupa mais com a formação acadêmica. É preci-
so ter a consciência de que esta formação não acaba com a formatura e sim, fará
parte de toda a sua vida profissional.
É necessário que o professor entenda que esse processo faz parte de sua tra-
jetória e é necessário para enriquecer sua prática pedagógica, propiciando assim
mudanças na educação.
O profissional da educação deve ter como meta a atualização constante de
seu conhecimento, para poder orientar seu aluno e principalmente transformar a in-
formação em conhecimento.
Os professores precisam preparar seus alunos para o exercício da cidadania
e também para utilizarem os recursos tecnológicos para seu bem estar social, pes-
soal e profissional. Portanto, é necessário a atualização constante, seu papel é de
suma importância para a construção da sociedade que se deseja, uma sociedade
mais justa, mais humana, mais solidária e menos excludente.
Demo (1996, p. 273), afirma que:
7
“Para encarar as competências modernas, inovadoras e humanizadoras, [o
educador] deve impreterivelmente saber reconstruir conhecimentos e
colocá-lo a serviço da cidadania. Assim, professor será quem, sabendo
reconstruir conhecimento com qualidade formal e política, orienta o aluno no
mesmo caminho. A diferença entre professor e aluno, em termos didáticos,
é apenas fase de desenvolvimento, já que ambos fazem estritamente a
mesma coisa. (...) Neste sentido, o professor não será mais profissional de
ensino, mas da educação, pois o primeiro tende a ser instrução,
treinamento, domesticação, enquanto a segunda busca a ambiência
emancipatória”
Portanto, é preciso ver oportunidades, em vez de dificuldades. As
medidas buscam a melhoria da qualidade de educação, porém para que isso
se efetive é preciso que os profissionais vençam a inércia, e invistam em sua
formação, pois isso os tornará além de profissionais mais qualificados,
pessoas prontas para o pleno exercício de sua cidadania.
3. DISCUSSÃO DE RESULTADOS
A análise de dados foi feita após a realização da entrevista junto aos
professores. De acordo com Bodgan e Bicklen (1994), categorizam-se as entrevistas
por meio de pontos principais e comuns existentes nas falas dos professores.
Foi aplicado um questionário semi-estruturado aos professores de primeiro ao
quarto ano do ensino fundamental de uma escola particular, em forma de entrevista.
Cada professor respondeu de forma clara e objetiva a dez questões referentes ao
tema. O questionário e as respostas encontram-se no anexo A.
As professoras foram identificadas como A, B, C e D para preservar suas
identidades.
A escola possui laboratório de informática com computadores com acesso a
Internet, sala de cinema com DVD e data show e uma lousa interativa. Os
computadores são utilizados em dupla ou individualmente, de acordo com o
planejamento da professora.
A escola oferece cursos de formação continuada a seus professores, por
meio da Rede Católica de Educação, o que contribui de forma significativa para a
eficiência do professor frente à tecnologia.
Segundo Silva (1999, p. 185):
Refletir sobre a formação do professor significa examinar a forma como a
história da profissão veio sendo construída, quais suas motivações, suas idi-
8
ossincrasias e que percepção os principais interessados e a sociedade têm
do papel social e profissional do professor.
É necessário que haja uma reflexão sobre a importância dos objetivos quanto
à formação docente para o sucesso de qualquer processo educativo. O essencial é
que os professores devem ser preparados continuamente para a inserção dos com-
putadores na prática docente, porém é necessário que as discussões envolvam e
sensibilizem a classe docente em relação aos novos fazeres e aos novos caminhos
a serem percorridos.
As entrevistadas afirmaram usar algum tipo de recurso tecnológico em suas
aulas, tais como: computadores, filmes, data show, lousa interativa, CD e DVD,
buscando sempre adequar e complementar o conteúdo estudado no momento.
Ambas afirmam que o uso de uma tecnologia auxilia na aprendizagem do aluno de
forma significativa.
A professora A cita:
“A criança se diverte e experimenta coisas diferentes da rotina da sala de aula.”
Quanto a relação computador e caderno a professora A explana que:
“Percebo que alguns alunos que apresentam lentidão para realizar atividades escritas no
caderno, têm muita desenvoltura frente ao computador ou mesmo vídeo games.”
Esta afirmação nos faz refletir o quanto um computador pode auxiliar no
processo de ensino aprendizagem das crianças.
As professoras acreditam que o uso de ferramentas tecnológicas em suas
aulas auxilia na obtenção de resultados do desenvolvimento e aprendizagem de um
determinado assunto com rapidez e ambas buscam de alguma forma qualificar-se
cada vez mais.
A professora D cita:
“Não podemos nos alienar, temos que nos adaptar, pesquisar e
utilizar sem dúvida essas novas tecnologias, pois é neste mundo que
nossos alunos vivem e aprendem muito mais.”
Nesse sentido, como afirma MORAN (1999) “A Internet é ótima para professo-
res inquietos, atentos a novidades, que desejam atualizar-se, comunicar-se mais”.
Desta forma, compreendeu-se que as professoras estão utilizando fer-
ramentas tecnológicas em suas aulas, assim como buscam novos recursos para de-
senvolver seu trabalho de forma prazerosa e instigante.
9
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O uso da tecnologia apresentou-se de forma expressiva nesta escola,
os professores têm um grande aparato de recursos para auxiliar suas aulas. Esta é
uma realidade das escolas particulares, pois infelizmente nas escolas públicas não
temos muitos recursos tecnológicos, e quando temos algum recurso, este pode não
estar em bom estado de uso ou conservação.
Entretanto é preciso educadores motivados para enfrentar as adversidades
que os recursos tecnológicos impõem, pois eles são partes fundamentais e impres-
cindíveis no processo de ensino e aprendizagem.
Para que o sucesso ocorra na educação, é preciso que o professor uti-
lize diversas estratégias para ensinar de forma prazerosa e que realmente satisfaça
seu aluno. As tecnologias são grandes aliadas para que esse processo se efetive.
A escola em questão oferece uma ampla diversidade de recursos tec-
nológicos, desta forma possibilita que tanto o professor, quanto o aluno não fiquem
somente na tradicional utilização de livros, mas que possam se adequar às novas
tecnologias.
10
REFERÊNCIAS
BARRETO. “Tendências recentes do currículo no ensino fundamental no
Brasil”. In: BARRETO, E.S.S. (org.), Os currículos do ensino fundamental
para as escolas brasileiras. Campinas: Autores Associados; São
Paulo:Fundação Carlos Chagas, 1998.
BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação Qualitativa em Educação: uma
introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora,1994.
CHAVES, Eduardo O. C.. O computador na Educação. Disponível em :
http://chaves.com.br/textself/edtech/funteve.htm. Acessado em: 29/12/2012.
DEMO, Pedro. Formação Permanente de Professores: educar pela pesquisa. In
MENEZES, L.C. (org) Professores: Formação e Profissão. Campinas, S.P: Autores
Associados, 1996.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola – Teoria e Prática.
Goiânia: Alternativa,2004.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
MORAN, José Manuel. Como utilizar a Internet na educação. Revista Ciência da
Informação,1997.
MORAN, José Manuel. Desafios da Internet para o professor. Disponível em:
www.eca.usp.br/prof/moran. Acessado em: 06/11/2012.
OLIVEIRA, Celina Couto de; COSTA, José Wilson da; MOREIRA, Mercia. Ambien-
tes
Informatizados de Aprendizagem – Produção e avaliação de software educati-
vo. Campinas: Papirus, 2001
SILVA, M. A. Políticas para a educação pública: a intervenção das instituições
financeiras internacionais e o consentimento nacional. Campinas, 1999. P.327.
Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação. Universidade Estadual
de Campinas.
11
TEDESCO, J.C. (Org.). Educação e novas tecnologias: esperança ou incertezas.
São Paulo: Cortez; Buenos Ayres: Instituto Internacional de Planeamiento de la Edu-
cación; Brasília: UNESCO, 2004. p. 17-75.
VALENTE, J.A. (org.). Formação de educadores para o uso da informática na
escola. Campinas, SP: UNICAMP / NIED, 2003.
VILELA, L. R. A formação de educadores na era digital. 2007
12
Anexo A - Questionário
Meu nome é Satiane Moreira Goulart, sou pós-graduanda do Curso de
Especialização em Tecnologias da Informação e da Comunicação Aplicadas à
Educação - UFSM. Estou realizando uma pesquisa que visa identificar qual a
tecnologia é utilizada em sala de aula e qual seu beneficio para a aprendizagem do
aluno.
Este questionário tem como principal objetivo analisar como os professores
estão explorando os recursos tecnológicos em sua prática docente.
Ressalto que suas explanações serão de extrema importância para esclarecer
os pontos primordiais de minha pesquisa.
Nome do professor:
Ano que atua:
Idade dos alunos:
1) Você utiliza alguma ferramenta tecnológica em suas
aulas?Quais?
Professora A- Sim. Programas e sites educativos.
Professora B- Sim. Computador, filmes, jogos online, CD e DVD.
Professora C- Sim. Informática e vídeo.
Professora D- Sim. Computadores e data show.
2) Quais ferramentas tecnológicas a escola disponibiliza?
Professora A- Sala de informática, sala de cinema e lousa interativa.
Professora B- Sala de informática e sala de cinema.
Professora C- Lousa interativa, sala de informática e data show.
Professora D- Sala de informática, lousa interativa, data show, televisão e
DVD.
3) Como você escolhe a ferramenta tecnológica para sua
aula?
Professora A- Busco sempre adequar e complementar conteúdos
estudados em sala de aula.
13
Professora B- De maneira que o aluno entenda o assunto abordado e
também com seu interesse.
Professora C- Na informática proponho pesquisas, na sala de cinema
filmes educativos e reflexivos.
Professora D- De acordo com o conteúdo estudado,busco formas de
complementá-los, tornando as aulas mais interativas e atrativas.
4) Quantos computadores há por aluno?
Professora A- Há um computador por aluno, o que me permite planejar tanto
atividades individuais ou em grupos.
Professora B- Um computador por aluno.
Professora C- Um computador por aluno.
Professora D- Um computador por aluno.
5) De que forma são utilizados?
Professora A- Em dupla ou individual.
Professora B- Em dupla ou individual.
Professora C- Individualmente.
Professora D- Em dupla ou individual.
6) Você observa alguma diferença na aprendizagem do
aluno ao utilizar uma ferramenta tecnológica em sua aula? Qual?
Professora A- Sim. A criança se diverte e experimenta coisas diferentes da
rotina da sala de aula.
Professora B- A diferença é que o aluno se interessa mais pelo assunto e
assim aprende melhor.
Professora C- Sim. O aluno se mostra mais animado ao utilizar essas
ferramentas.
Professora D- Sim. O aluno assimila muito melhor os conteúdos.
7) A tecnologia está cada vez mais presente em nosso
cotidiano, pensando nessa temática, como seu aluno reage ao
computador e ao caderno?
Professora A- Percebo que alguns alunos que apresentam lentidão para
realizar atividade escritas no caderno, têm muita desenvoltura frente ao computador
ou mesmo vídeo games.
Professora B- Com certeza o computador é mais atraente que o caderno.
14
Professora C- Sim. Por meio da Internet o aluno busca novos conhecimentos
e pesquisas para trabalhos em aula e o caderno também é utilizado, porém com
menos recurso que o computador oferece.
Professora D- Alguns alunos apresentam preguiça ao realizar atividades
escritas, mas quando as atividades são propostas interativamente seu interesse
aumenta.
8) Qual ferramenta tecnológica seus alunos tem preferência?
Professora A- Nas aulas de informática eles preferem os sites de jogos
conhecidos e, às vezes, relutam em conhecer os sites sugeridos pelo
professor.
Professora B- Eles adoram as aulas de informática e filmes, pois se divertem
e aprendem.
Professora C- Computador.
Professora D- Gostam muito das aulas de informática com jogos e pesquisas
na Internet.
9) Qual sua opinião, quanto ao uso das tecnologias em sua
prática docente?
Professora A- Acredito ser fundamental, pois muitas vezes conseguimos
chegar aos resultados esperados no desenvolvimento e aprendizagem de um
determinado assunto com rapidez e a compreensão que não teríamos sem esta
ferramenta.
Professora B- As tecnologias são grandes aliadas na aprendizagem dos
alunos.
Professora C- Sou a favor, pois é através de pesquisas e filmes educativos
que contribuirá para a aprendizagem do aluno.
Professora D- Não podemos nos alienar a isso, temos que nos adaptar,
pesquisar e utilizar sem dúvida essas novas tecnologias, pois é neste mundo que
nossos alunos vivem e aprendem muito mais.
10) Você tem algum curso de capacitação para fazer uso da
tecnologia em suas aulas? Quais? A escola oferece formação
continuada aos professores? Cite algumas.
Professora A- Não. A escola oferece cursos de formação continuada
da Rede Católica de Educação.
15
Professora B- Não. A escola oferece cursos de formação continuada
da Rede Católica de Educação.
Professora C- Não. A escola oferece cursos de formação continuada
da Rede Católica de Educação.
Professora D- Não possuo curso especifico, mas procuro aprender
sozinha. A escola oferece formação continuada da Rede Católica de
Educação.
16

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  • 1. Polo: Agudo – RS Disciplina: Elaboração de Artigo Científico Professor Orientador: Prof. Dra. Juliana Vizzotto Data da defesa: 01º de dezembro de 2012 O Uso das Tecnologias da Informação e Comunicação na prática dos professores de uma Escola Particular. The Use of Information Technologies and Communication in practice Teachers a Private School. GOULART, Satiane Moreira. Pedagoga. Centro Universitário Franciscano, Santa Maria, RS Resumo Nas últimas décadas o uso da tecnologia teve um crescimento acelerado e crescente em nossa sociedade. Esse crescimento mostrou-se evidente em sala de aula, cada vez mais os professores necessitam atualizar-se para manter suas disciplinas atraentes aos alunos e, com isso, tornando a aprendizagem realmente significativa. Este artigo propõe identificar a visão de professores dos anos iniciais frente à educação tecnológica. Buscou-se conhecer como a tecnologia é trabalhada em sala de aula, como o professor faz uso da mesma, qual sua capacitação para ministrar essas aulas e, por fim, a formação continuada. Para tal, foram entrevistados cinco professores de primeiro a quarto ano, o que permitiu identificar sua prática docente frente à tecnologia. Palavras-chave: Capacitação. Prática docente. Educação. Formação. Tecnologia. 1
  • 2. Abstract In recent decades the use of technology had accelerated growth and increasing in our society. This growth was evident in the classroom, more teachers need to keep updating their courses attractive to students and thereby making learning really significant. This article proposes to identify the vision of teachers of early years education technology forward. We sought to understand how technology is crafted in the classroom, as the teacher makes use of the same, what is your qualification to teach these classes and, finally, the continued training. To this end, we interviewed five teachers from first to fourth year, which allowed us to identify pedagogical practice ahead of technology. Key words: Training. Teaching practice. Education. Training. Technology. 2
  • 3. 1. INTRODUÇÃO O uso da tecnologia como recurso didático em sala de aula, está crescendo cada vez mais. Pode-se dizer que é uma realidade da maioria das escolas, pois muitas delas possuem televisão, aparelhos de DVD e laboratórios de informática, entre outros. Diante deste fato é necessário avaliar como o educador faz uso dessas tecnologias. Elas por si só não são garantias de uma boa educação, pois se não forem usufruídas da melhor maneira possível, podem resultar em um ensino totalmente tradicional, baseado na recepção e na memorização de informações. Segundo Valente (2003; p. 3): Isto significa que esta formação não pode se restringir à passagem de informações sobre o uso pedagógico da informática. Ela deve oferecer condições para o professor construir conhecimento sobre técnicas computacionais e entender porque e como integrar o computador em sua prática pedagógica. Pensando na escola como um local de construção do conhecimento e de socialização do saber, um ambiente de discussão, troca de experiências e de uma nova sociedade crítica e autônoma (Barreto 1998, p. 27), é fundamental a utilização dos recursos tecnológicos, e para que essa engrenagem funcione corretamente, o educador deve adaptar-se a essa nova era. Portanto, analisando a importância desta temática, este estudo teve como tema: o uso das tecnologias na prática dos professores. Nesse contexto, como estu- do de caso para discussão dessa problematização investigou-se como a tecnologia vem sendo trabalhada em uma escola particular de Santa Maria- RS. Para tal estu- do, foram realizadas entrevistas através da aplicação de questionários com os pro- fessores de 1º ao 4º ano. Assim, buscou-se conhecer os tipos de tecnologias que a escola oferta para seus professores, como são utilizadas as mesmas e como o professor prepara-se para trabalhar com esta questão. 3
  • 4. 2. TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO As tecnologias da informação e comunicação estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano, em especial dos adolescentes, com isso é muito importante sua integração ao trabalho escolar. É uma competência da escola propiciar o acesso da tecnologia a seus alunos e, também, uma formação continuada a seus professores, para que os mesmos busquem aprimorar seus saberes. Para Tedesco (2004, p. 11): A incorporação das novas tecnologias à educação deveria ser considerada como parte de uma estratégia global de política educativa” e, nesse sentido, destaca que “as estratégias devem considerar, de forma prioritária, os pro- fessores”,considerando que “as novas tecnologias modificam significativa- mente o papel do professor no processo de aprendizagem e as pesquisas disponíveis não indicam caminhos claros para enfrentar o desafio da forma- ção e do desempenho docente nesse novo contexto. Diante disso, é necessário o empenho do professor para trabalhar com as tec- nologias, estar sempre buscando atualizações para que suas aulas não se tornem tradicionais e centradas na transmissão de conteúdos. Não se deve deixar que a tecnologia torne-se uma ferramenta sem uso, é ne- cessário capacitar professores e disponibilizar equipamentos. É preciso dar condi- ções para o futuro do aluno, pois assim ele saberá viver de forma consciente, crítica e humana na atual sociedade da informação. A nossa sociedade não é mais a mesma de décadas atrás e a educa- ção também mudou, apesar de ainda não termos uma escola de qualidade acessível a todos. Atualmente, nas salas de aula temos professores mais conscientes, que tentam construir um conhecimento com seu aluno e não apenas repassá-lo, como se o aluno fosse propriedade dele. Neste sentido, o papel da tecnologia que auxilia o professor é de grande im- portância. Assim como afirma Chaves (2004), a necessidade de introduzir a informá- tica na educação de forma séria e definitiva, faz-se presente por uma série de fato- res. Entre eles, o autor destaca o fato de que o processo de informatização da socie- dade brasileira está caminhando com rapidez e de forma irreversível, tornando ne- cessário aproximar nossos alunos desta informatização. A maioria das escolas parti- 4
  • 5. culares está participando deste processo, mas é preciso que a escola pública tam- bém permita que seus alunos sejam inseridos nessa era digital. O autor ainda observa que pesquisas feitas tanto no Brasil como no exterior mostram que a informática no ensino contribui para acelerar o desenvolvimento cog- nitivo e o raciocínio lógico do educando. Segundo Chaves (2004, p. 45): “(...) o computador em situação de ensino-aprendizagem contribui positiva- mente para o aceleramento de seu desenvolvimento cognitivo e intelectual, em especial no que esse desenvolvimento diz respeito ao raciocínio lógico e formal, à capacidade de pensar com rigor e sistematicamente, à habilidade de inventar ou encontrar soluções para problemas.” Alguns recursos tecnológicos como retro-projetor, televisão, CD’s, DVD’s, pro- jetores multimídia e principalmente, o laboratório de informática podem ser grandes instrumentos de aprendizagem. Professores conscientes e capacitados podem con- tribuir no processo de aprendizagem de seus alunos. Analisando que o mundo que temos fora do contexto escolar está em cons- tante transformação, é necessário inserir estas novidades na escola. Computador, multimídia, webquest, hipertexto são alguns recursos que cada vez mais, farão parte do dia-a-dia da sala de aula. Professores e especialistas devem unir-se num esforço de adaptação e numa vontade de adequar o ambiente escolar às novas mudanças presentes na sociedade. De acordo com OLIVEIRA, C, C de; COSTA, J, W; MOREIRA, M; (2001, p. 53) O uso da informática na educação exige em especial um esforço constante dos educadores para transformar a simples utilização do computador numa abordagem educacional que favoreça efetivamente o processo de conheci- mento do aluno. Dessa forma, a sua interação com os objetos da aprendiza- gem, o desenvolvimento de seu pensamento hipotético dedutivo, da sua ca- pacidade de interpretação e análise da realidade tornam-se privilegiados e a emergência de novas estratégias cognitivas do sujeito é viabilizada. Não basta simplesmente inserir um recurso tecnológico no cotidiano da sala de aula, é preciso saber a maneira certa de explorá-lo, com um bom aproveitamento, tanto para os alunos como para os professores. A diferença essencial é como o pro- fessor irá usar este recurso para que obtenha uma aprendizagem realmente signifi- cativa. 5
  • 6. Na nossa sociedade atual, temos a internet como uma fonte quase ilimitada de informações e recursos da aprendizagem. O acesso a laboratórios de informática nas escolas proporciona efetiva entrada da Internet no ambiente da sala de aula. Por meio da Internet, os alunos têm acesso a infinitas informações, que podem ser assimiladas, discutidas, transformadas e vinculadas a outros conhecimentos adquiri- dos em sala de aula. Lévy fala um pouco desta dinâmica interativa presente na inter- net: (..) Na Web, tudo se encontra no mesmo plano. E, no entanto tudo é dife- renciado. Não há hierarquia absoluta, mas cada site é um agente de sele- ção, de bifurcação ou de hierarquização parcial. Longe de ser uma massa amorfa, a Web articula uma multiplicidade aberta de pontos de vista, mas essa articulação é feita transversalmente, em rizoma, sem o ponto de vista de Deus, sem uma unificação sobrejacente.(...) Sem fechamento dinâmico ou estrutural, a Web também não está congelada no tempo. Elaincha, se move e se transforma permanentemente. A World Wide Web é um fluxo. Suas inúmeras fontes, suas turbulências, sua irresistível ascensão ofere- cem uma surpreendente imagem da inundação de informação contemporâ- nea. Cada reserva de memória, cada grupo, cada indivíduo, cada objeto pode tornar-se emissor e contribuir para a enchente. (...) (LÉVY, 1999) Conforme afirma Moran (1997), a internet pode ser uma fonte de divulgação, institucional ou dos alunos, pode ser uma fonte de pesquisa, podendo ser feita indivi- dualmente ou em grupo, dentro ou fora da escola, pode ser uma atividade obrigató- ria ou livre, pode ser uma atividade de apoio ao ensino, possibilitando textos, ima- gens, sons, programas específicos. Além disso, também poder ser uma inesgotável fonte de comunicação, com pessoas conhecidas e desconhecidas, que estejam pró- ximas ou distantes. O uso da tecnologia em sala de aula motiva os alunos pelos estudos e pela pesquisa, com isso surge um maior interesse em aprender, com isso percebe-se que a utilização de recursos tecnológicos é benéfica no processo de ensino aprendiza- gem. Entende-se que a tecnologia por si só, não é garantia de qualidade na educa- ção, nem tão pouco é capaz de realizar mudanças no processo de aprendizagem. É preciso ter professores preparados para trabalhar em sala de aula, de forma satisfa- tória e significativa. A formação profissional de cada um pode contribuir para a edu- cação conservadora. É necessário que disciplinas referentes às tecnologias sejam incluídas nos cursos de formação de professores. 6
  • 7. Segundo Vilela (2007, p. 23) “No fundo, persiste ainda um problema da própria pedagogia tradicional que não transita pelas teorias pós-modernas da aprendizagem, muitas ve- zes não incluindo-se na formação do educador, a questão da aprendizagem tecnológica, fazendo com que este profissional permaneça, à margem da história contemporânea, ou seja contemplado por limitados treinamentos”. Neste sentido, destaca-se a importância da capacitação desses profis- sionais da educação, pois eles estão contribuindo para a socialização de seus alu- nos, para a inserção dos mesmos na era digital e para a introdução de novas tecno- logias educacionais na escola. Segundo Libâneo (2004, p.227), “O termo formação continuada vem acompanhado de outro, a formação ini- cial. A formação inicial refere-se ao ensino de conhecimentos teóricos e prá- ticos destinados à formação profissional, completados por estágios. A for- mação continuada é o prolongamento da formação inicial, visando o aperfei- çoamento profissional teórico e prático no próprio contexto de trabalho e o desenvolvimento de uma cultura geral mais ampla, para além do exercício profissional.” O autor busca explicar que ao concluir um curso de licenciatura parte-se para a prática pedagógica, e não se preocupa mais com a formação acadêmica. É preci- so ter a consciência de que esta formação não acaba com a formatura e sim, fará parte de toda a sua vida profissional. É necessário que o professor entenda que esse processo faz parte de sua tra- jetória e é necessário para enriquecer sua prática pedagógica, propiciando assim mudanças na educação. O profissional da educação deve ter como meta a atualização constante de seu conhecimento, para poder orientar seu aluno e principalmente transformar a in- formação em conhecimento. Os professores precisam preparar seus alunos para o exercício da cidadania e também para utilizarem os recursos tecnológicos para seu bem estar social, pes- soal e profissional. Portanto, é necessário a atualização constante, seu papel é de suma importância para a construção da sociedade que se deseja, uma sociedade mais justa, mais humana, mais solidária e menos excludente. Demo (1996, p. 273), afirma que: 7
  • 8. “Para encarar as competências modernas, inovadoras e humanizadoras, [o educador] deve impreterivelmente saber reconstruir conhecimentos e colocá-lo a serviço da cidadania. Assim, professor será quem, sabendo reconstruir conhecimento com qualidade formal e política, orienta o aluno no mesmo caminho. A diferença entre professor e aluno, em termos didáticos, é apenas fase de desenvolvimento, já que ambos fazem estritamente a mesma coisa. (...) Neste sentido, o professor não será mais profissional de ensino, mas da educação, pois o primeiro tende a ser instrução, treinamento, domesticação, enquanto a segunda busca a ambiência emancipatória” Portanto, é preciso ver oportunidades, em vez de dificuldades. As medidas buscam a melhoria da qualidade de educação, porém para que isso se efetive é preciso que os profissionais vençam a inércia, e invistam em sua formação, pois isso os tornará além de profissionais mais qualificados, pessoas prontas para o pleno exercício de sua cidadania. 3. DISCUSSÃO DE RESULTADOS A análise de dados foi feita após a realização da entrevista junto aos professores. De acordo com Bodgan e Bicklen (1994), categorizam-se as entrevistas por meio de pontos principais e comuns existentes nas falas dos professores. Foi aplicado um questionário semi-estruturado aos professores de primeiro ao quarto ano do ensino fundamental de uma escola particular, em forma de entrevista. Cada professor respondeu de forma clara e objetiva a dez questões referentes ao tema. O questionário e as respostas encontram-se no anexo A. As professoras foram identificadas como A, B, C e D para preservar suas identidades. A escola possui laboratório de informática com computadores com acesso a Internet, sala de cinema com DVD e data show e uma lousa interativa. Os computadores são utilizados em dupla ou individualmente, de acordo com o planejamento da professora. A escola oferece cursos de formação continuada a seus professores, por meio da Rede Católica de Educação, o que contribui de forma significativa para a eficiência do professor frente à tecnologia. Segundo Silva (1999, p. 185): Refletir sobre a formação do professor significa examinar a forma como a história da profissão veio sendo construída, quais suas motivações, suas idi- 8
  • 9. ossincrasias e que percepção os principais interessados e a sociedade têm do papel social e profissional do professor. É necessário que haja uma reflexão sobre a importância dos objetivos quanto à formação docente para o sucesso de qualquer processo educativo. O essencial é que os professores devem ser preparados continuamente para a inserção dos com- putadores na prática docente, porém é necessário que as discussões envolvam e sensibilizem a classe docente em relação aos novos fazeres e aos novos caminhos a serem percorridos. As entrevistadas afirmaram usar algum tipo de recurso tecnológico em suas aulas, tais como: computadores, filmes, data show, lousa interativa, CD e DVD, buscando sempre adequar e complementar o conteúdo estudado no momento. Ambas afirmam que o uso de uma tecnologia auxilia na aprendizagem do aluno de forma significativa. A professora A cita: “A criança se diverte e experimenta coisas diferentes da rotina da sala de aula.” Quanto a relação computador e caderno a professora A explana que: “Percebo que alguns alunos que apresentam lentidão para realizar atividades escritas no caderno, têm muita desenvoltura frente ao computador ou mesmo vídeo games.” Esta afirmação nos faz refletir o quanto um computador pode auxiliar no processo de ensino aprendizagem das crianças. As professoras acreditam que o uso de ferramentas tecnológicas em suas aulas auxilia na obtenção de resultados do desenvolvimento e aprendizagem de um determinado assunto com rapidez e ambas buscam de alguma forma qualificar-se cada vez mais. A professora D cita: “Não podemos nos alienar, temos que nos adaptar, pesquisar e utilizar sem dúvida essas novas tecnologias, pois é neste mundo que nossos alunos vivem e aprendem muito mais.” Nesse sentido, como afirma MORAN (1999) “A Internet é ótima para professo- res inquietos, atentos a novidades, que desejam atualizar-se, comunicar-se mais”. Desta forma, compreendeu-se que as professoras estão utilizando fer- ramentas tecnológicas em suas aulas, assim como buscam novos recursos para de- senvolver seu trabalho de forma prazerosa e instigante. 9
  • 10. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O uso da tecnologia apresentou-se de forma expressiva nesta escola, os professores têm um grande aparato de recursos para auxiliar suas aulas. Esta é uma realidade das escolas particulares, pois infelizmente nas escolas públicas não temos muitos recursos tecnológicos, e quando temos algum recurso, este pode não estar em bom estado de uso ou conservação. Entretanto é preciso educadores motivados para enfrentar as adversidades que os recursos tecnológicos impõem, pois eles são partes fundamentais e impres- cindíveis no processo de ensino e aprendizagem. Para que o sucesso ocorra na educação, é preciso que o professor uti- lize diversas estratégias para ensinar de forma prazerosa e que realmente satisfaça seu aluno. As tecnologias são grandes aliadas para que esse processo se efetive. A escola em questão oferece uma ampla diversidade de recursos tec- nológicos, desta forma possibilita que tanto o professor, quanto o aluno não fiquem somente na tradicional utilização de livros, mas que possam se adequar às novas tecnologias. 10
  • 11. REFERÊNCIAS BARRETO. “Tendências recentes do currículo no ensino fundamental no Brasil”. In: BARRETO, E.S.S. (org.), Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras. Campinas: Autores Associados; São Paulo:Fundação Carlos Chagas, 1998. BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação Qualitativa em Educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora,1994. CHAVES, Eduardo O. C.. O computador na Educação. Disponível em : http://chaves.com.br/textself/edtech/funteve.htm. Acessado em: 29/12/2012. DEMO, Pedro. Formação Permanente de Professores: educar pela pesquisa. In MENEZES, L.C. (org) Professores: Formação e Profissão. Campinas, S.P: Autores Associados, 1996. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola – Teoria e Prática. Goiânia: Alternativa,2004. LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. MORAN, José Manuel. Como utilizar a Internet na educação. Revista Ciência da Informação,1997. MORAN, José Manuel. Desafios da Internet para o professor. Disponível em: www.eca.usp.br/prof/moran. Acessado em: 06/11/2012. OLIVEIRA, Celina Couto de; COSTA, José Wilson da; MOREIRA, Mercia. Ambien- tes Informatizados de Aprendizagem – Produção e avaliação de software educati- vo. Campinas: Papirus, 2001 SILVA, M. A. Políticas para a educação pública: a intervenção das instituições financeiras internacionais e o consentimento nacional. Campinas, 1999. P.327. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação. Universidade Estadual de Campinas. 11
  • 12. TEDESCO, J.C. (Org.). Educação e novas tecnologias: esperança ou incertezas. São Paulo: Cortez; Buenos Ayres: Instituto Internacional de Planeamiento de la Edu- cación; Brasília: UNESCO, 2004. p. 17-75. VALENTE, J.A. (org.). Formação de educadores para o uso da informática na escola. Campinas, SP: UNICAMP / NIED, 2003. VILELA, L. R. A formação de educadores na era digital. 2007 12
  • 13. Anexo A - Questionário Meu nome é Satiane Moreira Goulart, sou pós-graduanda do Curso de Especialização em Tecnologias da Informação e da Comunicação Aplicadas à Educação - UFSM. Estou realizando uma pesquisa que visa identificar qual a tecnologia é utilizada em sala de aula e qual seu beneficio para a aprendizagem do aluno. Este questionário tem como principal objetivo analisar como os professores estão explorando os recursos tecnológicos em sua prática docente. Ressalto que suas explanações serão de extrema importância para esclarecer os pontos primordiais de minha pesquisa. Nome do professor: Ano que atua: Idade dos alunos: 1) Você utiliza alguma ferramenta tecnológica em suas aulas?Quais? Professora A- Sim. Programas e sites educativos. Professora B- Sim. Computador, filmes, jogos online, CD e DVD. Professora C- Sim. Informática e vídeo. Professora D- Sim. Computadores e data show. 2) Quais ferramentas tecnológicas a escola disponibiliza? Professora A- Sala de informática, sala de cinema e lousa interativa. Professora B- Sala de informática e sala de cinema. Professora C- Lousa interativa, sala de informática e data show. Professora D- Sala de informática, lousa interativa, data show, televisão e DVD. 3) Como você escolhe a ferramenta tecnológica para sua aula? Professora A- Busco sempre adequar e complementar conteúdos estudados em sala de aula. 13
  • 14. Professora B- De maneira que o aluno entenda o assunto abordado e também com seu interesse. Professora C- Na informática proponho pesquisas, na sala de cinema filmes educativos e reflexivos. Professora D- De acordo com o conteúdo estudado,busco formas de complementá-los, tornando as aulas mais interativas e atrativas. 4) Quantos computadores há por aluno? Professora A- Há um computador por aluno, o que me permite planejar tanto atividades individuais ou em grupos. Professora B- Um computador por aluno. Professora C- Um computador por aluno. Professora D- Um computador por aluno. 5) De que forma são utilizados? Professora A- Em dupla ou individual. Professora B- Em dupla ou individual. Professora C- Individualmente. Professora D- Em dupla ou individual. 6) Você observa alguma diferença na aprendizagem do aluno ao utilizar uma ferramenta tecnológica em sua aula? Qual? Professora A- Sim. A criança se diverte e experimenta coisas diferentes da rotina da sala de aula. Professora B- A diferença é que o aluno se interessa mais pelo assunto e assim aprende melhor. Professora C- Sim. O aluno se mostra mais animado ao utilizar essas ferramentas. Professora D- Sim. O aluno assimila muito melhor os conteúdos. 7) A tecnologia está cada vez mais presente em nosso cotidiano, pensando nessa temática, como seu aluno reage ao computador e ao caderno? Professora A- Percebo que alguns alunos que apresentam lentidão para realizar atividade escritas no caderno, têm muita desenvoltura frente ao computador ou mesmo vídeo games. Professora B- Com certeza o computador é mais atraente que o caderno. 14
  • 15. Professora C- Sim. Por meio da Internet o aluno busca novos conhecimentos e pesquisas para trabalhos em aula e o caderno também é utilizado, porém com menos recurso que o computador oferece. Professora D- Alguns alunos apresentam preguiça ao realizar atividades escritas, mas quando as atividades são propostas interativamente seu interesse aumenta. 8) Qual ferramenta tecnológica seus alunos tem preferência? Professora A- Nas aulas de informática eles preferem os sites de jogos conhecidos e, às vezes, relutam em conhecer os sites sugeridos pelo professor. Professora B- Eles adoram as aulas de informática e filmes, pois se divertem e aprendem. Professora C- Computador. Professora D- Gostam muito das aulas de informática com jogos e pesquisas na Internet. 9) Qual sua opinião, quanto ao uso das tecnologias em sua prática docente? Professora A- Acredito ser fundamental, pois muitas vezes conseguimos chegar aos resultados esperados no desenvolvimento e aprendizagem de um determinado assunto com rapidez e a compreensão que não teríamos sem esta ferramenta. Professora B- As tecnologias são grandes aliadas na aprendizagem dos alunos. Professora C- Sou a favor, pois é através de pesquisas e filmes educativos que contribuirá para a aprendizagem do aluno. Professora D- Não podemos nos alienar a isso, temos que nos adaptar, pesquisar e utilizar sem dúvida essas novas tecnologias, pois é neste mundo que nossos alunos vivem e aprendem muito mais. 10) Você tem algum curso de capacitação para fazer uso da tecnologia em suas aulas? Quais? A escola oferece formação continuada aos professores? Cite algumas. Professora A- Não. A escola oferece cursos de formação continuada da Rede Católica de Educação. 15
  • 16. Professora B- Não. A escola oferece cursos de formação continuada da Rede Católica de Educação. Professora C- Não. A escola oferece cursos de formação continuada da Rede Católica de Educação. Professora D- Não possuo curso especifico, mas procuro aprender sozinha. A escola oferece formação continuada da Rede Católica de Educação. 16