Este documento discute o sofrimento psíquico de homossexuais em uma perspectiva histórica e literária. Aborda como a homossexualidade foi vista ao longo da história, do pecado à doença, e como o romance "Bom Crioulo" de 1895 desafiou as normas da época retratando uma relação homossexual. O objetivo é mostrar que homossexuais, assim como qualquer pessoa, enfrentam problemas, dúvidas e sofrimentos independentemente de sua orientação sexual.
1) O documento discute a morte e o morrer no contexto da prática do psicólogo hospitalar, especialmente como pacientes e familiares lidam com sentimentos intensos diante do processo do adoecimento e da possibilidade da morte.
2) Na sociedade moderna, encarar a própria mortalidade ou a de entes queridos é quase insuportável, mas o adoecimento aproxima as pessoas de reflexões sobre a finitude humana.
3) O texto argumenta que, ao invés de se focar apenas no passado feliz
O documento discute o suicídio, incluindo estatísticas alarmantes sobre a frequência, causas comuns e consequências. Ele também descreve o "Vale dos Suicidas", um lugar de sofrimento no mundo espiritual onde as almas que se suicidaram inicialmente vão para expurgar seus atos através do remorso e da dor, antes de poderem seguir em sua evolução.
Este documento descreve um estudo que teve como objetivo identificar os significados e motivos do suicídio na perspectiva de moradores de Bragança Paulista, SP. Foram entrevistadas 30 pessoas divididas em 3 grupos: pessoas com experiência profissional relacionada ao suicídio, pessoas comuns e pessoas que tentaram o suicídio. Os resultados mostraram que os significados identificados para o suicídio foram sofrimento, desespero e fuga. Já os motivos apontados foram patologias, aspectos socioculturais e desespero
A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as idéias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes ao suicídio. O crente sabe que a existência se prolonga indefinidamente para lá do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a paciência e a resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio; donde, em suma, a
coragem moral.
O documento discute a psicossomática psicanalítica, apresentando os conceitos de Groddeck sobre o inconsciente manifestando-se no corpo através de doenças, e a abordagem de tratamento focada em tornar os sintomas psicossomáticos pensáveis através da fala do paciente sobre suas experiências e história de vida.
A história do aborto remonta aos povos antigos, que não o consideravam crime. Na Grécia e Roma antigas, o aborto era permitido dependendo das circunstâncias. Na Idade Média, a Igreja o proibiu. No século XIX, o aborto foi criminalizado em vários países, mas também houve movimentos pela legalização. No Brasil, o aborto foi regulamentado em 1940 e descriminalizado em algumas situações em 1940.
O documento discute eugenia e eutanásia. A eugenia é definida como o estudo de fatores que podem melhorar ou prejudicar as qualidades físicas e mentais das gerações futuras. A eutanásia é definida como a abreviação da vida de um paciente incurável de forma controlada e assistida por um especialista. O documento também discute preconceitos relacionados à eugenia e como a eutanásia pode ser benéfica ao tratar pacientes incuráveis.
Este documento discute o mal-estar contemporâneo à luz da teoria freudiana sobre a civilização e renúncia pulsional. Apresenta diferentes perspectivas teóricas sobre novos modos de subjetividade e formas de sofrimento psíquico na atualidade, correlacionados aos impactos da cultura, tecnologia e consumo. Defende que a psicanálise, embora sensível às transformações culturais, deve analisar criticamente concepções rígidas que dificultam compreender novas expressões subjetivas.
1) O documento discute a morte e o morrer no contexto da prática do psicólogo hospitalar, especialmente como pacientes e familiares lidam com sentimentos intensos diante do processo do adoecimento e da possibilidade da morte.
2) Na sociedade moderna, encarar a própria mortalidade ou a de entes queridos é quase insuportável, mas o adoecimento aproxima as pessoas de reflexões sobre a finitude humana.
3) O texto argumenta que, ao invés de se focar apenas no passado feliz
O documento discute o suicídio, incluindo estatísticas alarmantes sobre a frequência, causas comuns e consequências. Ele também descreve o "Vale dos Suicidas", um lugar de sofrimento no mundo espiritual onde as almas que se suicidaram inicialmente vão para expurgar seus atos através do remorso e da dor, antes de poderem seguir em sua evolução.
Este documento descreve um estudo que teve como objetivo identificar os significados e motivos do suicídio na perspectiva de moradores de Bragança Paulista, SP. Foram entrevistadas 30 pessoas divididas em 3 grupos: pessoas com experiência profissional relacionada ao suicídio, pessoas comuns e pessoas que tentaram o suicídio. Os resultados mostraram que os significados identificados para o suicídio foram sofrimento, desespero e fuga. Já os motivos apontados foram patologias, aspectos socioculturais e desespero
A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as idéias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes ao suicídio. O crente sabe que a existência se prolonga indefinidamente para lá do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a paciência e a resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio; donde, em suma, a
coragem moral.
O documento discute a psicossomática psicanalítica, apresentando os conceitos de Groddeck sobre o inconsciente manifestando-se no corpo através de doenças, e a abordagem de tratamento focada em tornar os sintomas psicossomáticos pensáveis através da fala do paciente sobre suas experiências e história de vida.
A história do aborto remonta aos povos antigos, que não o consideravam crime. Na Grécia e Roma antigas, o aborto era permitido dependendo das circunstâncias. Na Idade Média, a Igreja o proibiu. No século XIX, o aborto foi criminalizado em vários países, mas também houve movimentos pela legalização. No Brasil, o aborto foi regulamentado em 1940 e descriminalizado em algumas situações em 1940.
O documento discute eugenia e eutanásia. A eugenia é definida como o estudo de fatores que podem melhorar ou prejudicar as qualidades físicas e mentais das gerações futuras. A eutanásia é definida como a abreviação da vida de um paciente incurável de forma controlada e assistida por um especialista. O documento também discute preconceitos relacionados à eugenia e como a eutanásia pode ser benéfica ao tratar pacientes incuráveis.
Este documento discute o mal-estar contemporâneo à luz da teoria freudiana sobre a civilização e renúncia pulsional. Apresenta diferentes perspectivas teóricas sobre novos modos de subjetividade e formas de sofrimento psíquico na atualidade, correlacionados aos impactos da cultura, tecnologia e consumo. Defende que a psicanálise, embora sensível às transformações culturais, deve analisar criticamente concepções rígidas que dificultam compreender novas expressões subjetivas.
O documento discute a homossexualidade à luz do Espiritismo, abordando conceitos como sexualidade humana, reencarnação e desvios sexuais. Apresenta definições e citações da Bíblia, O Livro dos Espíritos e obras de diversos autores espíritas que tratam do tema, enfatizando a compreensão da homossexualidade como um desajuste espiritual a ser corrigido e não como uma opção de vida.
1. O documento discute as principais causas da depressão e do suicídio, as consequências desses atos, e a visão espírita sobre o tema.
2. É destacado que a falta de fé é responsável pela maioria dos casos de suicídio. O Espiritismo pode prevenir o suicídio ao demonstrar que a vida continua após a morte e ao mostrar o sofrimento que o suicídio pode acarretar.
3. O Espiritismo oferece serenidade ao mostrar a necessidade de orar e vigiar, servindo
O documento discute o envolvimento da ciência alemã no regime nazista, incluindo experimentos médicos antiéticos em prisioneiros que visavam a eugenia e a "purificação da raça humana". Após a guerra, o Código de Nuremberg estabeleceu princípios éticos para pesquisas com seres humanos em resposta às atrocidades nazistas.
Minicurso - A Morte no ensino das Ciências da Vida (1ª aula)Mario Amorim
O documento discute a relação da cultura ocidental com a morte ao longo da história, desde a aceitação nos tempos antigos até o tabu moderno. Também apresenta diferentes concepções de morte e questiona se a escola deveria abordar o tema.
O documento discute várias perspectivas filosóficas sobre a morte, incluindo Sócrates, Epicuro, Montaigne, Heidegger e Sartre. Também aborda temas como a medicalização da morte, eutanásia, criogenia e o impacto da exploração dos recursos naturais na mortalidade humana e animal.
Este documento discute espiritualidade, morte e luto em três frases ou menos:
1) A espiritualidade é importante para a saúde dos pacientes e proporciona significado e esperança durante a doença e morte.
2) O luto é um processo normal de elaboração da perda que passa por etapas como choque, desespero e saudade até a reorganização.
3) Os médicos devem considerar a dimensão espiritual dos pacientes para entendê-los como pessoas completas e não apenas doenças.
1) O documento discute o livro "Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer" de Guacira Lopes Louro.
2) O livro aplica a teoria queer para questionar categorias como identidade de gênero e sexualidade que são vistas como construções sociais.
3) Ao invés de normalizar corpos "estranhos", o livro defende que a educação deve enfatizar a produção das diferenças e a instabilidade das identidades.
1. O documento discute a epidemiologia da imprecisão e como os processos de saúde e doença mental podem ser objetos da epidemiologia.
2. Ele argumenta que a epidemiologia psiquiátrica tem sido retardatária, derivada e maltratada, e que existem problemas com os métodos atuais.
3. Também aborda como conceituar população, classe social e população epidemiológica, e examina o processo de saúde/doença mental.
Este livro aborda diversos aspectos da saúde física, emocional e espiritual do ser humano. Ele discute tópicos como expectativa e qualidade de vida, autoconhecimento, prevenção de doenças, alimentação saudável, exercícios físicos, obesidade, estresse, sono, tabagismo, envelhecimento, hipertensão, diabetes, câncer, relação médico-paciente, aprimoramento emocional, auto-estima, fobias, compulsões, depressão, sexualidade, religi
O texto discute a visão reducionista da ciência sobre o amor e o homem, vendo-os apenas como fenômenos biológicos e químicos. Defende que o amor é um sentimento espiritual que desenvolve o homem através das experiências de vida. Critica a recusa da ciência em investigar a realidade espiritual do homem e a vida após a morte, apesar das evidências acumuladas por pesquisadores. Defende que a ciência deve estudar a contribuição do Espiritismo para entender o homem de forma mais abrangente.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre as possíveis causas do suicídio entre estudantes de psicologia. Os alunos responderam que a principal causa é a dificuldade em lidar com as pressões da sociedade. O texto também fornece estatísticas sobre suicídio e fatos interessantes sobre o tema.
1. O documento discute a relação entre homossexualidade e discursos biológicos, notando que enquanto os movimentos feministas rejeitaram explicações biológicas, os movimentos gay adotaram explicações de "nascer assim".
2. Isso levou a noções como "cérebro gay" e "gene gay" que são bem aceitos pelo público, apesar de usos anteriores desse tipo de explicação para fins racistas e sexistas.
3. Há debates sobre se a aceitação do "inatismo gay" se deve mais a sentiment
Este documento discute os rituais funerários e o processo de luto ao longo da história em diferentes culturas. Aborda como os rituais ajudam as pessoas a lidar com a perda e como o processo de luto varia entre culturas. Também analisa patologias do luto como a ausência de luto, luto crônico e estresse pós-traumático.
Seminário Memórias de Um Suicida - Abertura - 15-02-2016Cynthia Castro
O documento discute a visão da doutrina espírita sobre o suicídio, afirmando que ele é considerado um crime e não é a solução para as dificuldades da vida. Apresenta exemplos do livro "O Céu e o Inferno" e discute se há intenção real de tirar a própria vida. Também fornece diretrizes preventivas e orienta a buscar a luz de Deus e Jesus em momentos difíceis.
Este documento apresenta um resumo do livro "Ética Prática" de Peter Singer. O livro discute temas éticos importantes como aborto, eutanásia, direitos dos animais, fome no mundo, refugiados e meio ambiente utilizando uma abordagem filosófica baseada na consequencialismo. Apesar de controverso, o livro contribui para debates éticos complexos comparando o valor de vidas humanas e não humanas.
Estará a causa de morte relacionada com o sofrimento após a desencarnação?ADEP Portugal
Poster sobre análise de dados recolhidos em sessões experimentais de auxílio espiritual através da mediunidade.
Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal (ADEP).
Análise de dados no período de tempo descrito.
O documento discute o conceito de preconceito, definindo-o como um juízo pré-concebido que geralmente se manifesta na forma de atitudes discriminatórias contra pessoas ou grupos considerados diferentes. Aborda as principais formas de preconceito, como o racial, social e sexual, e explica que o preconceito é desenvolvido a partir da busca por semelhança à maioria e leva à discriminação e violência, uma vez que é baseado apenas nas aparências.
1) O suicídio é um fenômeno complexo com diversos fatores de risco psiquiátricos, psicológicos e sociais. 2) O processo terapêutico com pacientes suicidas requer escuta atenta dos sinais de risco e avaliação contínua do nível de depressão, ideias e planos suicidas. 3) É importante ampliar o sistema de apoio do paciente, monitorar de perto os atendimentos e estar preparado para encaminhamentos de emergência.
La Tierra es un planeta del Sistema Solar que se formó hace aproximadamente 4500 millones de años. Los volcanes ayudaron en su formación y son puntos por donde sale lava de su interior. La Tierra contiene miles de minerales que se forman cuando se enfría la lava y rocas compuestas por minerales. La Tierra se mueve rotando sobre su eje, lo que causa el día y la noche, y trasladándose alrededor del Sol, causando las estaciones. Se representa mediante globos terráqueos y mapas.
O documento discute a homossexualidade à luz do Espiritismo, abordando conceitos como sexualidade humana, reencarnação e desvios sexuais. Apresenta definições e citações da Bíblia, O Livro dos Espíritos e obras de diversos autores espíritas que tratam do tema, enfatizando a compreensão da homossexualidade como um desajuste espiritual a ser corrigido e não como uma opção de vida.
1. O documento discute as principais causas da depressão e do suicídio, as consequências desses atos, e a visão espírita sobre o tema.
2. É destacado que a falta de fé é responsável pela maioria dos casos de suicídio. O Espiritismo pode prevenir o suicídio ao demonstrar que a vida continua após a morte e ao mostrar o sofrimento que o suicídio pode acarretar.
3. O Espiritismo oferece serenidade ao mostrar a necessidade de orar e vigiar, servindo
O documento discute o envolvimento da ciência alemã no regime nazista, incluindo experimentos médicos antiéticos em prisioneiros que visavam a eugenia e a "purificação da raça humana". Após a guerra, o Código de Nuremberg estabeleceu princípios éticos para pesquisas com seres humanos em resposta às atrocidades nazistas.
Minicurso - A Morte no ensino das Ciências da Vida (1ª aula)Mario Amorim
O documento discute a relação da cultura ocidental com a morte ao longo da história, desde a aceitação nos tempos antigos até o tabu moderno. Também apresenta diferentes concepções de morte e questiona se a escola deveria abordar o tema.
O documento discute várias perspectivas filosóficas sobre a morte, incluindo Sócrates, Epicuro, Montaigne, Heidegger e Sartre. Também aborda temas como a medicalização da morte, eutanásia, criogenia e o impacto da exploração dos recursos naturais na mortalidade humana e animal.
Este documento discute espiritualidade, morte e luto em três frases ou menos:
1) A espiritualidade é importante para a saúde dos pacientes e proporciona significado e esperança durante a doença e morte.
2) O luto é um processo normal de elaboração da perda que passa por etapas como choque, desespero e saudade até a reorganização.
3) Os médicos devem considerar a dimensão espiritual dos pacientes para entendê-los como pessoas completas e não apenas doenças.
1) O documento discute o livro "Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer" de Guacira Lopes Louro.
2) O livro aplica a teoria queer para questionar categorias como identidade de gênero e sexualidade que são vistas como construções sociais.
3) Ao invés de normalizar corpos "estranhos", o livro defende que a educação deve enfatizar a produção das diferenças e a instabilidade das identidades.
1. O documento discute a epidemiologia da imprecisão e como os processos de saúde e doença mental podem ser objetos da epidemiologia.
2. Ele argumenta que a epidemiologia psiquiátrica tem sido retardatária, derivada e maltratada, e que existem problemas com os métodos atuais.
3. Também aborda como conceituar população, classe social e população epidemiológica, e examina o processo de saúde/doença mental.
Este livro aborda diversos aspectos da saúde física, emocional e espiritual do ser humano. Ele discute tópicos como expectativa e qualidade de vida, autoconhecimento, prevenção de doenças, alimentação saudável, exercícios físicos, obesidade, estresse, sono, tabagismo, envelhecimento, hipertensão, diabetes, câncer, relação médico-paciente, aprimoramento emocional, auto-estima, fobias, compulsões, depressão, sexualidade, religi
O texto discute a visão reducionista da ciência sobre o amor e o homem, vendo-os apenas como fenômenos biológicos e químicos. Defende que o amor é um sentimento espiritual que desenvolve o homem através das experiências de vida. Critica a recusa da ciência em investigar a realidade espiritual do homem e a vida após a morte, apesar das evidências acumuladas por pesquisadores. Defende que a ciência deve estudar a contribuição do Espiritismo para entender o homem de forma mais abrangente.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre as possíveis causas do suicídio entre estudantes de psicologia. Os alunos responderam que a principal causa é a dificuldade em lidar com as pressões da sociedade. O texto também fornece estatísticas sobre suicídio e fatos interessantes sobre o tema.
1. O documento discute a relação entre homossexualidade e discursos biológicos, notando que enquanto os movimentos feministas rejeitaram explicações biológicas, os movimentos gay adotaram explicações de "nascer assim".
2. Isso levou a noções como "cérebro gay" e "gene gay" que são bem aceitos pelo público, apesar de usos anteriores desse tipo de explicação para fins racistas e sexistas.
3. Há debates sobre se a aceitação do "inatismo gay" se deve mais a sentiment
Este documento discute os rituais funerários e o processo de luto ao longo da história em diferentes culturas. Aborda como os rituais ajudam as pessoas a lidar com a perda e como o processo de luto varia entre culturas. Também analisa patologias do luto como a ausência de luto, luto crônico e estresse pós-traumático.
Seminário Memórias de Um Suicida - Abertura - 15-02-2016Cynthia Castro
O documento discute a visão da doutrina espírita sobre o suicídio, afirmando que ele é considerado um crime e não é a solução para as dificuldades da vida. Apresenta exemplos do livro "O Céu e o Inferno" e discute se há intenção real de tirar a própria vida. Também fornece diretrizes preventivas e orienta a buscar a luz de Deus e Jesus em momentos difíceis.
Este documento apresenta um resumo do livro "Ética Prática" de Peter Singer. O livro discute temas éticos importantes como aborto, eutanásia, direitos dos animais, fome no mundo, refugiados e meio ambiente utilizando uma abordagem filosófica baseada na consequencialismo. Apesar de controverso, o livro contribui para debates éticos complexos comparando o valor de vidas humanas e não humanas.
Estará a causa de morte relacionada com o sofrimento após a desencarnação?ADEP Portugal
Poster sobre análise de dados recolhidos em sessões experimentais de auxílio espiritual através da mediunidade.
Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal (ADEP).
Análise de dados no período de tempo descrito.
O documento discute o conceito de preconceito, definindo-o como um juízo pré-concebido que geralmente se manifesta na forma de atitudes discriminatórias contra pessoas ou grupos considerados diferentes. Aborda as principais formas de preconceito, como o racial, social e sexual, e explica que o preconceito é desenvolvido a partir da busca por semelhança à maioria e leva à discriminação e violência, uma vez que é baseado apenas nas aparências.
1) O suicídio é um fenômeno complexo com diversos fatores de risco psiquiátricos, psicológicos e sociais. 2) O processo terapêutico com pacientes suicidas requer escuta atenta dos sinais de risco e avaliação contínua do nível de depressão, ideias e planos suicidas. 3) É importante ampliar o sistema de apoio do paciente, monitorar de perto os atendimentos e estar preparado para encaminhamentos de emergência.
La Tierra es un planeta del Sistema Solar que se formó hace aproximadamente 4500 millones de años. Los volcanes ayudaron en su formación y son puntos por donde sale lava de su interior. La Tierra contiene miles de minerales que se forman cuando se enfría la lava y rocas compuestas por minerales. La Tierra se mueve rotando sobre su eje, lo que causa el día y la noche, y trasladándose alrededor del Sol, causando las estaciones. Se representa mediante globos terráqueos y mapas.
Este documento presenta la asignatura de Administración por Procesos impartida en la Pontificia Universidad Católica del Ecuador Sede Ambato. Presenta la información del docente a cargo, Angel Rogelio Ortiz del Pino, así como la descripción del curso, objetivos, y contenidos. El curso busca que los estudiantes aprendan a aplicar una metodología de mejoramiento de procesos en cualquier organización y desarrollen la capacidad de aplicar técnicas fundamentales de procesos para lograr la optimización de recursos.
A professora Ana Paula apresenta seu currículo acadêmico e profissional. Ela é mestre em Ensino de Ciências na Amazônia e especialista em Ensino de Matemática. Lecionou em várias instituições no Amazonas após se formar em Ciências. Atualmente ministra aulas na graduação e pós-graduação e faz palestras sobre sua área de atuação.
Este documento trata sobre los ciberdelitos y la legislación peruana relacionada. Explica que un ciberdelito es un delito cometido mediante medios telemáticos y describe algunos tipos de ciberdelitos como fraude, pornografía infantil y robo de información. También resume los avances legislativos peruanos para regular el uso de medios electrónicos y algunos delitos informáticos contemplados en el Código Penal peruano.
A Triumph International começou como uma empresa de lingerie na Alemanha no século 19. Ao longo do século 20, expandiu-se globalmente e adaptou-se às tendências de moda, lançando novos materiais e estilos de lingerie. Atualmente emprega 43.000 pessoas e comercializa produtos como cuecas, lingeries, biquínis, fatos de banho, soutiens e pijamas em todo o mundo.
InnoSIB Seguridad de la informacion. ConsultoríaInnoSIB
El documento describe las líneas de actuación de InnoSIB en seguridad de la información, incluyendo auditorías, diagnósticos, planes de seguridad, cumplimiento de la LOPD, normas ISO 27000, políticas internas, y otros marcos regulatorios. InnoSIB ofrece servicios personalizados para cada organización enfocados en la seguridad de la información.
El documento lista los principales huesos de la cabeza, el tronco, los brazos y las piernas del esqueleto humano. Los huesos de la cabeza incluyen el frontal, occipital, parietal y temporal. Los huesos del tronco son la clavícula, omoplato, esternón y costillas. Los huesos de los brazos son el húmero, radio, cúbito y falanges. Los huesos de las piernas son el fémur, rótula, tibia, peroné y pelvis.
O documento descreve a FEIPLASTIC, a maior feira de plásticos da América Latina, que reúne 1.400 marcas e 70 mil visitantes. A Eastman, empresa de especialidades químicas com portfólio de copoliésteres, teve um stand onde demonstrou a durabilidade e resistência de seus produtos Tritan e Spectar através de uma área de testes onde os visitantes podiam bater os produtos com um taco. O stand foi um sucesso, gerando cerca de 2.000 leads para a Eastman.
Regimento Eleitoral - 8ª Conferência Municipal de Saúde de AnápolisAfonso Henrique
Decreto Municipal - 05 de março de 2013.
Regras para Eleição de Entidades que indicarão Conselheiros para comporem o Conselho Municipal de Saúde de Anápolis.
Total: 48 Vagas. 24 Usuários (Não trabalhadores, não gestores, não prestadores)
12 Vagas Prestadores e/ou Gestores
12 Vagas Trabalhadores.
Procesos formativos en el aula.princios de la didacticaalberto hernandez
Este documento describe ocho principios clave de la didáctica: comunicación, actividad, individualización y socialización. Explica que la comunicación es esencial para el proceso educativo y debe ser un diálogo entre sujetos. La actividad significa que los estudiantes aprenden mejor a través de la práctica. La individualización reconoce que cada estudiante es único y aprende de manera diferente. Finalmente, la socialización es el proceso por el cual los estudiantes aprenden a interactuar en la sociedad.
Este documento descreve um projeto desenvolvido com alunos do 1o ano sobre o Sítio do Picapau Amarelo. A professora trouxe uma boneca da Emília para a sala de aula e as crianças demonstraram conhecer os personagens através da televisão. Elas aprenderam sobre a composição e origem da boneca. O projeto envolveu atividades como provar chá de camomila, pesquisar sobre outros chás, e organizar um evento no Dia do Livro para compartilhar o que aprenderam. O nome escolhido para
Dia del medio ambiente liceo femenino 2014Carlos Escobar
La institución educativa Nuestra Señora del Palmar celebró el Día Mundial del Medio Ambiente el 5 de junio, organizado por los docentes de ciencias naturales. El objetivo fue crear conciencia sobre la importancia de proteger el medio ambiente. Se realizaron diversas actividades como escenificaciones sobre la naturaleza, uso de vestuario reciclado y noticieros con mujeres científicas. Para el 24 de julio se mostrará una muestra científica continua para fomentar la sensibilidad ambiental en los estudiantes.
As crianças aprenderam sobre as abelhas e sua importância através de uma palestra de bombeiro, construindo uma colmeia e jardim, e fazendo pé de moleque com mel. Eles também criaram um livro informativo sobre o projeto.
Este documento resume as atividades realizadas pela turma do 3o ano da EB1/JI dos Miosótis. No último período, os alunos participaram em vários projetos como entrevistas, visitas de estudo, workshops na Casa da Música e gravações para a Biblioteca Sonora. A turma também comemorou a lição 100 e fez uma máscara desmedida para o Carnaval no Parque do Amial.
Este documento propõe a estruturação da área comercial e de vendas de uma empresa através de três etapas: 1) análise comercial interna e externa, 2) estruturação do departamento comercial e 3) treinamento de marketing e vendas, visando o crescimento das vendas, posicionamento no mercado e estruturação da área comercial. O custo total do projeto é de R$ 5.400,00.
La enfermedad de Crohn es una afección inflamatoria crónica del tracto gastrointestinal que afecta principalmente el íleon terminal y el colon. Sus manifestaciones clínicas incluyen dolor abdominal, diarrea e hipersensibilidad, así como obstrucción intestinal y formación de fístulas. El diagnóstico se realiza mediante colonoscopia y radiografías que muestran engrosamiento de la pared intestinal, ulceraciones y posibles fístulas.
O documento discute a sexualidade e a psicanálise de Freud. Freud via a sexualidade como um aspecto natural e complexo do ser humano, não se limitando à genitalidade ou orientação heterossexual. Ele defendia que a bissexualidade é inerente a todos e que a homossexualidade não é anormal. A psicanálise contribuiu para entender como fatores psíquicos influenciam a escolha do objeto sexual.
O documento discute conceitos de gênero e saúde na perspectiva da sociologia. Apresenta definições de gênero segundo autores como Joan Scott, destacando que gênero refere-se aos aspectos sociais e culturais das distinções baseadas no sexo. Também discute como as identidades de gênero são formadas e têm se transformado ao longo da história, influenciadas pelo contexto social.
O documento discute a abordagem da homossexualidade na psicanálise. Freud rompeu com as visões preconceituosas de sua época ao considerar a homossexualidade como variável natural da sexualidade humana. No entanto, alguns pós-freudianos adotaram posições divergentes, reforçando a associação entre homossexualidade e perversão. O texto argumenta que a psicanálise deve se fundamentar na ética do desejo freudiana, reconhecendo a diversidade das escolhas sexuais.
As múltiplas faces de Eros - psicoologiaEliasSales8
1) O documento discute a complexidade da sexualidade humana e como ela é inerentemente traumática desde o início da vida, quando o bebê descobre a diferença entre si mesmo e o objeto de amor e desejo.
2) A descoberta da diferença entre os sexos também é traumática e ocorre muito antes do período edipiano, despertando angústia na criança.
3) A crise edipiana força as crianças a aceitarem sua monossexualidade, mas elas precisam compensar a renúncia aos
Amor E Sexualidade Na Contemporaneidade A Perspectiva HomoeróTica Do Enamor...Thiago de Almeida
O documento discute a perspectiva homoerótica do amor e sexualidade na contemporaneidade. Apresenta uma breve história do tratamento da homossexualidade ao longo dos tempos e discute aspectos como ciúme, infidelidade e enamoramento entre homossexuais, apontando semelhanças com os heterossexuais. Defende que as manifestações amorosas homossexuais são legítimas.
O documento discute a história da transexualidade, desde referências mitológicas na antiguidade até pesquisas científicas modernas. Aborda casos de pessoas que viveram como o sexo oposto ao longo dos séculos e o desenvolvimento do entendimento médico do tema, com o surgimento de termos como "transexualismo". Também destaca estudos que indicam diferenças cerebrais associadas à identidade de gênero.
A presente palestra tem por base o livro "Nascido Gay?" do geneticista John S. H. Tay, de Cingapura, sobre a polêmica questão se a homossexualidade teria base genética inata ou não.
Este documento discute a relação entre a identidade homossexual e a biologia. Afirma que muitos homossexuais acreditam que nasceram assim, ao contrário das feministas que rejeitaram a ideia de destino biológico. No entanto, a identidade biológica homossexual exerce uma dupla violência, sendo uma diferença psicológica e não biológica. O documento também descreve a história do conceito de identidade biológica homossexual desde o século XIX e como estudos cientí
O documento discute a evolução da psicologia como ciência independente no século XIX. Apresenta os desafios enfrentados pela psicologia em estabelecer seu objeto e métodos próprios, já que conceitos psicológicos eram estudados por outras áreas. Também descreve as condições sócio-culturais necessárias para o surgimento da psicologia científica, como a experiência da subjetividade privada em sociedades de crise e a constituição do sujeito moderno na passagem do Renascimento para a Idade Moderna.
O documento discute a evolução da psicologia como ciência independente. Afirma que a psicologia só emergiu como disciplina autônoma no século XIX, quando cientistas passaram a estudar a mente e o comportamento humanos como objetos de estudo próprios. No entanto, reconhece que os estudos psicológicos permanecem intimamente ligados a outras áreas como a biologia e as ciências sociais.
1) O documento descreve a vida e obra do psiquiatra Wilhelm Reich, um pensador inconformista que desafiou as instituições estabelecidas e desenvolveu teorias revolucionárias sobre sexualidade e energia vital.
2) Reich foi perseguido pelos nazistas e autoridades americanas, preso e seus livros queimados por suas ideias não ortodoxas.
3) O texto analisa a obra de Reich, que entendia o ser humano como uma expressão da energia cósmica chamada "orgone" e teorizou sobre a ligação entre repressão
O documento discute a relação entre psicanálise e cultura. Apresenta como a cultura é formadora do homem e produto dessa formação, mas também causa sofrimento. Discorre sobre como a psicanálise surgiu para investigar o inconsciente e tratar neuroses decorrentes da cultura, sem pretender curá-las. Conclui que não há psicanálise sem cultura, nem cultura sem o sofrimento que origina as criações humanas.
O documento discute a construção social da masculinidade e como ela é percebida de forma diferente por homens heterossexuais, homossexuais e transexuais. A masculinidade hegemônica é definida como aquela que sustenta a dominação masculina sobre as mulheres e outras formas de masculinidade. O documento também explora a diferença entre sexo biológico e identidade de gênero.
O documento discute aspectos históricos e conceituais da relação entre saúde mental e espiritualidade. Apresenta brevemente como as crenças e práticas espirituais sempre foram importantes para a maioria das sociedades e como os estudos sobre o tema vêm crescendo. Também aborda a evolução histórica dos conceitos, desde Hipócrates e Galeno na antiguidade até os mitos sobre o conflito entre religião e psiquiatria.
O documento discute conceitos como sexualidade, direitos sexuais e homofobia. Primeiro, define sexualidade como um elemento constitutivo da condição humana que vai além do ato sexual e inclui desejo e afetividade. Também discute como a visão heterossexual dominante da sociedade vem de construções históricas. Em seguida, explica o que são direitos sexuais e como a homofobia se manifesta de diferentes formas, desde violência até falta de políticas públicas inclusivas.
O documento discute a sexualidade e o poder segundo Foucault, abordando como diferentes sociedades produziram teorias sobre sexualidade ao longo da história. Na Grécia Antiga e Roma não havia conceitos como homossexualidade e heterossexualidade. O Cristianismo trouxe novos mecanismos de repressão sexual. Já Freud analisou as teorias sexuais infantis.
1) Muitas culturas não-ocidentais não tinham uma noção de corpo separado do espírito, e o corpo era visto como parte do universo, não como algo individual.
2) Na cultura ocidental, o corpo foi visto durante muito tempo como algo impuro e ligado ao pecado, em oposição ao espírito. Isso levou a uma "somatofobia" ou medo do corpo.
3) A partir do Renascimento, o corpo começou a ser reabilitado e estudado de forma anatômica e científica
As teóricas feministas americanas trataram de encontrar uma perspectiva capaz de dar conta do psíquico e articular-se com relatos sociais e históricos sobre as mulheres. Judith Butler propôs que gênero é um processo que articula sexo, desejo e prática sexual, no qual o corpo é moldado pela cultura através do discurso.
GÊNERO NA TEORIA SOCIAL Papéis, interações e instituições.Juliana Anacleto
Este artigo discute três teorias sobre gênero na teoria social: 1) A teoria dos papéis sociais, que vê as diferenças biológicas entre homens e mulheres como justificativa para desigualdades sociais; 2) As teorias baseadas em interações sociais, que enfatizam como as interações diárias constroem diferenças de gênero; 3) As teorias baseadas em instituições, que analisam como instituições como família e trabalho contribuem para desigualdades. O artigo argumenta que
O artigo apresenta um estudo sobre a melancolia centrado em dois textos fundadores: o Problema XXX,1 de Aristóteles e Luto e Melancolia de Freud. Aristóteles interpreta a melancolia como um fenômeno somático determinado pela bílis negra, enquanto Freud vê a melancolia como um acontecimento psíquico. Ambos os textos partem do mesmo pressuposto do Aforismo 23 de Hipócrates sobre a melancolia ser causada por tristeza e medo prolongados. O artigo discute como esses dois
O documento discute o que é história, como ciência que estuda a vida humana através do tempo. Apresenta diferentes conceitos de história ao longo do tempo e destaca a definição do historiador Marc Bloch, para quem história é a ciência que estuda a vida humana através dos tempos. Também aborda o papel do historiador na interpretação do passado por meio de fontes históricas como vestígios, documentos, registros e relatos orais.
O documento discute a biodiversidade no Brasil, explicando que o país possui a maior biodiversidade do mundo, com ecossistemas como a Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado. A biodiversidade é essencial para a manutenção dos processos ecológicos e tem importância econômica, social e cultural, fornecendo recursos e meios de subsistência para as populações. No entanto, a biodiversidade brasileira está ameaçada pelo desmatamento e degradação ambiental.
O documento distingue os conceitos de nação, estado e governo. Uma nação é um grupo que compartilha cultura e história, enquanto um estado é uma unidade territorial com instituições governamentais. Um governo administra o estado, mas estados e nações podem existir separadamente.
Santa Rita do Novo Destino - Goiás
Histórico de Santa Rita do Novo Destino - Goiás
Povoado de Verdelândia - Goiás
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1) O documento é um caderno sobre língua portuguesa para o 7o ano do ensino fundamental.
2) O caderno contém 15 capítulos sobre diferentes tópicos gramaticais como classes gramaticais, sujeito e predicado, verbos, concordância.
3) O caderno faz parte da Coleção Caderno do Futuro publicada pela editora IBEP.
1. O documento apresenta um livro didático sobre língua portuguesa para o 6o ano do ensino fundamental. 2. O livro aborda diversos tópicos gramaticais como alfabeto, fonêmica, sílaba, classificação e flexão de palavras, substantivos, acentuação, entre outros. 3. O objetivo é ajudar os alunos a aprenderem conceitos fundamentais da língua portuguesa.
As revoltas regenciais foram levantes populares contra o governo durante a Regência no Brasil entre 1835-1840. As principais revoltas foram a Cabanagem no Grão-Pará sobre miséria e descaso do governo, a Farroupilha no Rio Grande do Sul contra políticas tributárias, e a Sabinada na Bahia por falta de autonomia provincial. A Balaiada e a Revolta dos Malês também ocorreram sem sucesso durante esse período turbulento.
O documento descreve três tipos de política na República Velha no Brasil: a Política do Coronelismo, onde grandes proprietários rurais trocavam favores por votos; a Política dos Governadores, onde presidentes trocavam apoio político com governadores estaduais; e a Política do Café com Leite, onde São Paulo e Minas Gerais alternavam a presidência entre si.
O documento descreve as classes sociais na França pré-Revolução Francesa, dividindo-as em três estados. O primeiro estado era o clero, formado por 280 mil indivíduos que possuíam terras e eram isentos de impostos. O segundo estado era a nobreza, composta por 840 mil pessoas privilegiadas que viviam às custas do Estado. O terceiro estado, o mais numeroso, era formado por 26 milhões e 880 mil pessoas sem privilégios que trabalhavam para sustentar a si mesmos e pagar impostos ao Estado.
O documento descreve o absolutismo e o mercantilismo na Europa entre os séculos 15-18. O absolutismo centralizou o poder real e justificou-se por fatores como o acúmulo de metais, balança comercial favorável e protecionismo. O mercantilismo visava fortalecer o Estado através do comércio colonial, com a metrópole monopolizando matérias-primas e mercados nas colônias.
Getúlio Vargas governou o Brasil de 1930 a 1945 durante a chamada Era Vargas. O período foi dividido em três fases: Governo Provisório (1930-1934), Governo Constitucional (1934-1937) e Estado Novo (1937-1945), quando Vargas estabeleceu uma ditadura. Vargas centralizou o poder e implementou políticas trabalhistas e de desenvolvimento econômico.
O documento pede para o aluno pesquisar sobre o absolutismo monárquico na Europa, incluindo suas principais características, como era a relação entre a realeza e a burguesia, as ideias de Maquiavel e Hobbes sobre o assunto, a Teoria do Direito Divino, o apogeu do absolutismo na Inglaterra e França, o governo de Henrique VIII na França e o mercantilismo.
O documento discute a origem e o estudo da filosofia. A filosofia surgiu na Grécia antiga no século VI a.C. e estuda as inquietações humanas, valores e conhecimento, visando a verdade. Os métodos filosóficos se baseiam na análise do pensamento e experiências. Os primeiros filósofos foram Tales, Pitágoras, Heráclito e Xenófanes na Grécia.
Este documento resume as principais causas e consequências da Reforma e Contra-Reforma no cristianismo ocidental. A Reforma começou com Martinho Lutero questionando as indulgências e corrupção da Igreja Católica, levando à divisão entre católicos e protestantes. João Calvino pregou a predestinação e uma nova ética religiosa. A Reforma Anglicana criou a Igreja da Inglaterra. A Contra-Reforma católica incluiu a Ordem dos Jesuítas, o Conc
O documento descreve o Iluminismo, um movimento intelectual do século XVIII na Europa que defendia o uso da razão contra o antigo regime e pregava maior liberdade. Os iluministas defendiam a liberdade de pensamento, eram contrários aos dogmas religiosos e ao absolutismo, e viam a ciência como a forma mais importante de pensamento. Eles promoveram mudanças políticas, econômicas e sociais baseadas em liberdade, igualdade e fraternidade.
1. O populismo surgiu na América Latina após a Segunda Guerra Mundial, caracterizado por líderes carismáticos que buscavam apoio popular através de medidas autoritárias e retórica inflamada.
2. No Brasil, o populismo ocorreu durante a crise do sistema agroexportador e da dominação oligárquica, com governos paternalistas e autoritários dependentes do clientelismo para se manter no poder.
3. Hugo Chávez na Venezuela utilizou políticas populistas como controle de preços e ameaça
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
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- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
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Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
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Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
texto
1. 35
O SOFRIMENTO PSÍQUICO ENTRE HOMOSSEXUAIS NUMA PERSPECTIVA
HISTÓRICA E LITERÁRIA
Alex Ney Diógenes Almeida
Pós-graduado em Orientação Educacional/UNIVERSO/RJ
alex.ney@portugalmail.pt
RESUMO
Este artigo tem como assunto o sofrimento psíquico dos homossexuais, sendo uma tarefa árdua e
delicada abordar tema de tanta relevância e polêmica. O mundo globalizado onde vivemos mudou vários
conceitos, sobretudo, os conceitos da família e sua constituição. O objetivo deste estudo é abordar as
questões oriundas da desmistificação de que o homossexual ou homoerótico - conforme é o termo
escolhido para designar pessoas que mantém relacionamentos afetivos com outras do mesmo sexo – de
viver em constante sofrimento psíquico. Esse sofrimento que os estigmas insistem em infligir aos
homossexuais são dúvidas e tormentos que corroem a alma de qualquer ser humano, em um dado
momento de sua vida, não escolhendo, raça, sexo, cor, etnia, etc., basta que seja um ser humano e seja
provido de razão para estar aberto a aflições e sofrimentos, assim como a alegrias e felicidade. Foram os
vários os autores utilizados para a revisão bibliográfica que nortearam a metodologia de pesquisa,
inclusive o romance naturalista “Bom Crioulo” (1895) do escritor Adolfo Caminha.
Palavras-chave: Psicologia; Literatura; Homoerotismo; Sofrimento Psíquico.
ABSTRACT
This article has as subject the psychic suffering of the homosexuals, is about an arduous and delicate
task, to approach subject of as much relevance and controversy. The globalization world where we live
changed some concepts, over all, the concepts of the family and its constitution. The objective of this
study is to approach the questions deriving of the desmistification of that the homosexual - as it is the
chosen term to assign people who the same keep affective relationships with others of sex - of living in
constant psychic suffering. This suffering that stigmas insist on inflicting the homosexuals is doubts and
torments who corrode the soul of any human being, in data moment of its life, not choosing, race, sex,
color, etc., are enough that it is a human being and either provided with reason to be open the afflictions
and sufferings, as well as the joys and happiness. The authors used for the bibliographical revision had
been the several that guided the research methodology, also the naturalistic romance “Bom Crioulo”
(1895) of the writer Adolfo Caminha.
Key words: Psychology; Literature; Homoerotismo; Psychic Suffering.
2. 36
1. INTRODUÇÃO
Este artigo se propõe a promover uma atualização de informações e levantar questionamentos
sobre o tema Homossexualismo. Devemos considerá-lo doença? Em todos os casos? Apenas em alguns?
É um sintoma? Um desvio da conduta sexual? Uma opção sexual? Tentamos fazê-lo de uma forma
sintética e abrangente, ainda que com restrições, na medida em que o assunto é muito polêmico, vasto, e
muito se tem escrito com as opiniões mais conflitantes. Seguimos uma linha em que procuramos fazer
uma conceituação de doença em geral e em psiquiatria, definir homossexualismo, fazer uma rápida
retrospectiva histórica evolutiva, levantar sua etiologia através de fatores biológicos, psicológicos e
socioculturais, mostrar a evolução da classificação do homossexualismo perante as organizações de
saúde, tratamento-resultados, definir homossexualismo primário e secundário, dar um ponto de vista
clínico-psiquíatrico e chegarmos a algumas conclusões e novos questionamentos.
Procura-se abordar o assunto com a mais completa isenção científica possível, não nos
permitindo influenciar por pressupostos ou preconceitos sociais, culturais ou religiosos.
Por questões éticas, históricas, culturais e religiosas o antigo termo “homossexualidade”
transformou-se em “homoerotismo”. O surgimento da expressão “homossexualismo”, ou ao menos o
primeiro contato dela com a população, remonta do final do século XIX , sendo usada pela primeira vez
por Charles Chaddock, quando traduziu o Psychopathia Sexualis, de R.von Krafft-Ebing. Sua primeira
aparição foi no idioma alemão, em 1869, num panfleto anônimo, mas, seguindo o processo natural de
secularização, a partir do século XIX, a característica antes existente de “sodomia, crime e pecado”
imputada ao homossexualismo foi substituída por doença e patologia, que estabelecia a
homossexualidade não merecia castigo, mas tratamento psiquiátrico ou, dentro do paradigma médico,
cura. (TREVISAN, 2000).
A partir desse século (XIX) o termo então “homossexualismo” esteve vinculado à perversão, não
somente física, mas também moral, razão pela qual os adeptos do termo “homoerotismo” optaram pela
abordagem fenomenológica, distanciando-se do termo “homossexualismo”, que então se encontrava
vinculado a preconceitos de toda ordem: socioculturais, jurídico e psiquiátrico. A questão sociocultural
é latente, o sistema jurídico, por achar que o homossexualismo caracteriza o antijurídico e o sistema
psiquiátrico por classificá-lo como uma doença mental. (LEERS, 2002)
Em suma, homoerotismo é uma das formas de expressão sexual. Por tratar-se de expressão,
portanto, de opção, ou vontade do ser humano, têm havido revisões de códigos jurídicos e científicos
que classificavam a homossexualidade como anormal, ou então, como uma forma de doença mental.
Dando vazão a esse entendimento, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a homossexualidade
da Lista de Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento, ou (CID-10) Classificação
Internacional de Doenças (Mentais) CID 302.0, em 1973. Frisa-se, sob protestos. (PEREIRA, 2004)
O caso do Bom Crioulo, romance de Adolfo Caminha, que causou um surto de indignação, que
não se repercutiu em gritos ou críticas, mas simplesmente em silêncio, porque este surgiu como o
rompimento de um segredo escondido sob as vestes dos uniformes brancos da marinha da brasileira, ou
melhor, sob a moral, os bons costumes e a masculinidade dos homens das forças armadas, de uma forma
geral.
O romance mostrou que o meio pode compelir o homem a agir contra a sua própria natureza
(heterossexualidade), porém, se ele age diferentemente do previsto (homossexualidade), qual então seria
sua verdadeira natureza? Ainda há muitas incógnitas, pois até o advento da psicanálise, no final do
século XIX, as crenças e teorias que tinham a pretensão de explicar o homoerotismo eram muitas,
esforçando-se ao máximo para esclarecer os fatores determinantes da escolha homoerótica do objeto. As
concepções que mais se fundamentaram, giraram em torno das causas biológicas: biogenéticas e
hormonais, psicossociais e culturais.
3. 37
Partindo deste ponto, é possível discorrer acerca do tema sem nenhuma inclinação para qualquer
dos fundamentos que se projete e se diferencie entre psicanalistas e autores. A este trabalho somente
compete a apresentação dos fatos e as hipóteses de causas e conseqüências, seguindo o próprio processo
de amadurecimento do assunto, através dos séculos.
Portanto, este estudo tem como principal objetivo fazer uma explanação acerca da problemática
do sofrimento psíquico do homossexual, demonstrando os aspectos inerentes no processo de
desmistificação de que o homossexual ou homoerótico vivem em constante sofrimento psíquico,
procurando, destarte, mostrar que os homossexuais têm problemas, dúvidas, medos, incertezas e anseios
como qualquer outro ser humano e que tais sofrimentos independem da condição sexual do indivíduo.
Também visa fazer uma análise minuciosa das idéias Naturalistas, na literatura brasileira, das
afirmações das idéias positivistas e cientificistas em voga no final do século XIX, no romance de Adolfo
Caminha, intitulado "O Bom-Crioulo" (1895).
2. METODOLOGIA
Numa discussão metodológica se faz necessário uma exposição epistemológica. Esta, por sua
vez, deverá tornar explícitas as raízes teóricas que a definem, como se entende no método o processo de
conhecer, ou seja, as relações que unem e opõem ao mesmo tempo um sujeito que conhece e um objeto
que se conhece.
A metodologia deste estudo está centrada na pesquisa e coleta de informações de ordem teórica
viabilizada, portanto, através de levantamento bibliográfico.
Segundo o autor Severino (2002, p.130), o trabalho metodológico está sendo concluído com a
realização de estudo por meio de pesquisa bibliográfica (artigos de livros científicos e revistas)
referentes ao tema enfocado.
Portanto, a pesquisa bibliográfica foi elaborada por meio da consulta a diversos títulos de
autores variados, procurando assim um melhor embasamento teórico para a pesquisa, buscando idéias e
linhas de pensamento diversificadas, para o enriquecimento e melhoria do embasamento da pesquisa.
3. PARADIGMA BIOLÓGICO E PSÍQUICO
Seguindo-se o paradigma biológico, o ser humano, assim como outras espécies – animais e
vegetais – mostra uma constituição bissexual. Fato este que pode ser comprovado pelo exame de
embriões humanos e pela própria constituição fisiológica do homem e da mulher. Isto é, em ambos há
sempre um vestígio do sexo oposto, por mais leve que seja. O sexo predominante se modificou para
tornar a seu encargo outras funções. Pela interferência de outros fatores, um dos componentes sexuais
entra em processo de atrofiamento, enquanto o outro desenvolve-se normalmente, definindo o sexo
biológico do ser humano e também do animal, quando for o caso.
Quanto à bissexualidade dos animais, Pereira (2004, p. 234) cita um estudo de Bruce Bagemihl
(1999), que surpreendeu biólogos do mundo inteiro. Nesse livro, o autor narra os resultados da análise
de 450 espécies, entre mamíferos e aves, sendo que todas são praticantes de hábitos homossexuais. A
crença da biologia antes da pesquisa de Bruce, era a de que os animais só copulavam para reprodução.
No entanto, após tal estudo surgiu uma nova concepção, a de que, apesar de não gerar descendência, o
homossexualismo é parte integrante do dia-a-dia de uma gama enorme de espécies.
Têm-se então duas fases para a concepção de macho e fêmea: a orgânica e a psicológica. Ou
seja, organicamente, o ser humano, ao nascer já tem seu sexo definido, porém psicologicamente, essa
diferença leva mais tempo para ser concretizada, que seria o mesmo que dizer que o sujeito traz em si as
potencialidades de organizar-se no sentido da subjetividade, masculina ou feminina. Sob o ponto de
4. 38
vista freudiano, não existe inconsciente que seja feminino, ou masculino. Essa diferença só será visível
com a vinculação do menino ou da menina no contexto cultural.
As escolhas e relacionamentos afetivo-sexuais se perdem no tempo, disseminadas entre as mais
diversas culturas e influenciadas pelos mais diversos fatores sociais, marcando distintamente a estrutura
das relações subjetivas de tais escolhas. A cada novo tempo, novas leis e desejos são produzidos.
4. A TEMPORIZAÇÃO DA SEXUALIDADE
Nas sociedades primitivas, cada tribo tinha sua própria concepção de vida afetivo-sexual. Essas
concepções alinhavam-se às crenças e mitos, tanto em relação ao nascimento das crianças, como nos
poderes mágicos do sêmen que iniciavam o jovem a práticas heterossexuais e rituais de iniciação
homossexual. Desse modo, a subjetividade dos corpos foram tecidas dos mitos e rituais sagrados, dos
desejos e interdições, e das construções sócio-econômicas.
Assim, em certas tribos indígenas, conforme descrito por Darcy Ribeiro (1976), quando um
índio via uma índia Mairum preparar-se para expulsar o feto, o mesmo começa a se contorcer e sentir as
dores. O resultado é que ele ficava de resguardo, enquanto a mulher – a real parideira – voltava ao
trabalho normal.
Deve-se ressaltar que o índio brasileiro tem fama de preguiçoso, portanto esta seria a
oportunidade perfeita para que o mesmo ficasse na rede, por quarenta dias, sem fazer absolutamente
nada, e ainda sendo bem alimentado, como se realmente houvesse dado a luz à uma criança.
Spencer, em Homossexualidade: uma história, narra os costumes das tribos Marind e Kiman,
onde a masculinidade é adquirida e depende de rituais culturais, não bastando, portanto, os elementos
anatomobiológicos. Nessa concepção, todo menino para se tornar homem forte e também guerreiro,
deve passar por um ritual oral, de felação, que simboliza a “introjeção do significante do poder, da força
e da inteligente estratégia de guerra.” (SPENCER, 1999, P. 20)
Todo menino, passada a infância, era separado da mãe e tirado da casa das mulheres, para
dormir com o pai na casa dos homens. Aos primeiros sinais de puberdade, o tio materno era designado
para penetrar o menino analmente, fornecendo-lhe dessa maneira esperma que o tornaria forte. Os
meninos permaneciam nessa fase por cerca de três anos. (SPENCER, ob. cit. p. 20)
Nas tribos africanas a identidade sexual é concebida num espaço coletivo desejante, sócio-
religioso e político, e a construção dessa identidade subjetiva, é feita a partir de rituais de iniciação, que
representa o suporte simbólico de elaboração do masculino e do feminino próprios de cada sociedade.
(PEREIRA, ob. cit. p. 234)
4.1. Sexualidade na antiguidade
Particularmente na cidade de Roma, a exaltação da virilidade e o culto ao corpo não deixam
dúvidas quanto às múltiplas escolhas amorosas. Essas demonstrações estão presentes na modernidade
através da arquitetura contemporânea, gravuras, pinturas, peças de teatro, entre outras artes que revelam
as múltiplas subjetividades.
Para a civilização grega, o órgão sexual masculino era um mito, visto como um símbolo de força
e produtor da vida, um falo, um símbolo de proteção, segurança, poder, fertilidade e completude do
desejo sexual. O amor entre dois homens nesta civilização era freqüente e visto sem nenhuma
estranheza, revelando o reflexo da própria natureza bissexual narcísica descrita por Freud (1997, p. 23):
5. 39
[...] nos gregos, entre os quais os homens mais viris figuravam entre os
invertidos, está claro que o que inflamava o amor do homem não era o caráter
masculino do efebo, mas sua semelhança física com a mulher, bem como seus
atributos anímicos femininos: a timidez, o recato e a necessidade de
ensinamentos e assistência. [...] Nesses casos, portanto, como em muitos casos,
o objeto sexual não é do mesmo sexo, mas uma conjugação dos caracteres de
ambos os sexos, como que um compromisso entre uma moção que anseia pelo
homem e outra que anseia pela mulher, com a condição imprescindível da
masculinidade do corpo (da genitália): é, por assim dizer, o reflexo especular da
própria natureza bissexual.
Norteando-se pela história antiga é comprovadamente natural que um homem viril, másculo, e
agressivo por natureza tenha como parte de sua natureza, a bissexualidade. É possível afirmar então que,
estas duas vias do sexo está dentro de cada e de todo ser humano, o que rechaça a prática deste é a
cultura, que permite ou proíbe a exposição de tais sentimentos.
4.2. Sexualidade na idade média
No período medieval, novos valores, costumes e subjetividades giravam em torno da
afetividade/sexualidade gerados a partir das doutrinas patrísticas. Todos esses ensinamentos induziam
ao desprezo ao corpo e à sexualidade, que se misturavam à racionalidade dos filósofos da Antiguidade,
com forte inclinação ao estoicismo e ascetismo.
Nesse período teve primazia a vida matrimonial casta, produzidas sob fortes influências
psicossociais, culturais, econômicas e, sobretudo, religiosas. O enfoque era na união afetivo/sexual entre
homem e mulher, seguida do desejo de procriação. O casamento, além destes atributos, ainda servia
como prevenção aos pecados da incontinência. A Idade Média admitia o sexo apenas como procriação e
em favor do reino de Deus.
Entretanto, a própria igreja, idealizadora e radicalizadora do sexo que não fosse para fins de
procriação acabou por reconhecer em seu próprio seio diferentes interstícios para deixar fluir outras
subjetividades, conforme demonstra Leers (2002, p. 86):
[...] na Idade Média a diversidade de quadros culturais ocidentais e a seqüência
das épocas não fazem esperar uniformidade estável dos costumes em redor do
sexo e vida casada. Enquanto a literatura clerical demonstra uma continuação
bastante segura das mesmas normas, proibições e argumentos, o ethos popular,
conjunto de padrões de conduta sexual dos povos, apresenta uma imagem bem
mais complexa e variada de tabus e tolerâncias sociais.
Quando a religião e religiosos – não necessariamente a católica – não consegue explicar aquilo
que foge ao seu controle, normalmente apela para o “livre arbítrio”, hoje, mais modernamente se apela
para a “mudança de energia”. Assim foi na Idade Média, que deu um novo significado à expressão
“sodomia”, que durante anos serviu como designação para uma série de atos sexuais desaprovados pela
Igreja, tornando-se arma fundamental do arsenal homofóbico.
A idade média foi um período de grandes conturbações de todos os gêneros. No seio das igrejas,
dos conventos havia uma reação latente contra o padrão único de relacionamento afetivo, e foram
justamente nesses lugares que a múltipla subjetividade encontrou ressonância, conforme pode ser visto
nos estudos de Yale John Boswel, citado por Cozzens (2002, p. 138):
6. 40
[...] desde o início da Idade Média, isto é, por volta do ano 500, até o fim do
século XII, a Igreja proporcionou a homens e mulheres homossexuais um
abrigo seguro durante um período especialmente caótico e perigoso. Esse
abrigo era a vida religiosa.
Continua Boswel:
A vida religiosa celibatária oferecia às mulheres um modo de escapar das
conseqüências o casamento [...]. Ela proporcionava a ambos os sexos um meio
de evitar papéis sexuais estereotipados. [...] É razoável sob estas circunstâncias,
acreditar que o sacerdócio e as comunidades religiosas teriam exercido uma
atração particular sobre os homossexuais [...] de fato, lésbicas e gays nem
precisariam de uma motivação espiritual para se associar a uma comunidade
unissexual de iguais.
4.3. A sexualidade na modernidade
Já na Renascença, com a mudança da mentalidade da sociedade ocidental, deu-se o surgimento
da subjetividade individual, através da rígida moralidade sexual proporcionada pela reforma protestante,
pelo Estado Moderno, pelo paradigma cientifico racionalista e positivista e também pelo modelo
econômico industrial capitalista.
O novo modelo surgido a partir dos séculos XVII e XIX trazia a promessa de um homem
transformado dentro de si mesmo, já que este se encontrava liberto do império das idéias religiosas e do
sistema feudal. Esse contexto criou o homem universal com razão (raciocínio).
Esse período, mais notadamente o século XIX, foi marcado por grandes revoluções, no mundo
do trabalho, no sistema econômico e social, e como não poderia deixar de acontecer, criou-se um novo
homem, através da ascensão do capitalismo, do endurecimento das doutrinas calvinistas sobre a moral
sexual. Foi também foi neste cenário que surgiu uma grande onda homofóbica, explicada pela
necessidade de poder do sexo masculino. O homoerotismo era implacavelmente combatido neste
período da história.
Nessa ocasião surge o paradigma médico, ou melhor, ganha relevância, e os psiquiatras
positivistas enquadram a sexualidade no suporte biológico, procurando na constituição genética do
indivíduo a determinação das inclinações homossexuais.
Esta estigmatização patológica teve repercussões negativas na cultura moderna, pois os
discursos apenas mudaram de lugar, ou seja, saíram da esfera única da igreja para a área científica e
jurídica. Desse modo, surgiram as mais diversas definições e teorias com intuito de explicar a
homossexualidade, sua nosologia, diagnóstico e prognóstico. (PEREIRA, ob. cit. p. 240)
4.4. A sexualidade na pós-modernidade
A partir do início dos anos 80 rompe uma nova era de idéias, com padrões e comportamentos
culturais e político-econômicos totalmente inovadores, abriu-se um espaço maior para o saber,
principalmente o saber da natureza, do feminino, do masculino, do homoerotismo, do celibato etc.
Esse período, no entanto, é ambivalente, complexo e preocupante. De um lado as visões
globalizantes que se esfacelam levando consigo o indivíduo desprotegido e entregue a si mesmo. Há
uma profunda decepção diante dos símbolos e dos discursos vazios, espalhando, segundo Pereira (2004,
p. 240), um único parâmetro “A lei de Gerson”, que na cultura brasileira, em analogia a uma propaganda
de cigarros protagonizada pelo ex-jogador Gerson, campeão da copa do mundo de futebol em 1970, é
aquele que leva vantagem em tudo sem se preocupar com preceitos éticos ou morais, ou seja, a lei do
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mais forte, ou mais esperto. Não há mais referências totalizantes e momentos históricos definidos que
pudessem funcionar como agentes auxiliares à escolha de gênero e sexo.
Toda essa revolução que, aliás, é o que o homem presencia ainda hoje, é uma falta de parâmetro
ou um referencial do certo e do errado. O ser humano decide o que ser, a partir de um ponto pré-
definido, e, se ele não tiver apoio, especialmente da sociedade, ele não terá meios para se assumir como
realmente ele seja, isto é, ficará reprimido na sua escolha sexual devido a um parâmetro que o meio
social julga o mais adequado para a convivência neste meio em que está inserido.
Nesse prisma, o movimento político os homossexuais tornaram-se alvo fácil para o setor de bens
e serviços de alto valor agregado, desviando-os da luta real do movimento homoerótico, conforme
explica Michael Pollack (1990, apud TREVISAN, 2000, p. 471):
[...] durante a década de 60, a liberação provocou uma explosiva
comercialização do sexo. Ao lado da multiplicação de bares, cinemas e saunas,
observa-se o desenvolvimento da imprensa homossexual, da pornografia e de
uma indústria de gadgets e acessórios sexuais que vão dos brinquedos de couro,
anéis e sexo e cremes, aos poppers (vasodilatadores usados como afrodisíacos).
No entender de Trevisan (ob. cit. p. 471), o custo da liberação homoerótica é muito alto, pois o
foco do interesse se concentra, sobretudo, abaixo da cintura, ignorando o restante da capacidade
humana. Trata-se, portanto, de um controle social menos aparente e mais sofisticado: só se pode ser
homossexual na fronteira exata que abrange o sexo. Em outras palavras, ser homossexual reduz-se,
lamentavelmente, a fazer sexo.
Nesse contexto da pós-modernidade, para a psicanálise, a vida sexual é uma relação entre o que
é permitido e o que é proibido: o desejo e a lei (PEREIRA, ob. cit. p. 243). Toda cultura produz
múltiplas subjetividades (visto em tópicos anteriores), construções lingüísticas de si mesmo e do outro a
partir de infinitas redes de crenças e desejos. São respostas da linguagem cultural, segundo Pereira (ob.
cit. p. 244), que fazem frente ao desejo e à interdição, quais sejam: imagens, representações, saberes e
narrativas que espelham aspirações de prazer, de dor, de vergonha, de juízo, de temores, de felicidade,
de aflição e de infinitos não ditos.
5. HOMOSSEXUALISMO NA PSICOLOGIA
Não há verdade absoluta acerca da homossexualidade. Tanto o é que a psicanálise não
ambicionou ocupar o lugar da verdade sobre tais mistérios. Sua função é contribuir para o
desvendamento do mecanismo psíquico de sua formação. O grande avanço da psicanálise está na
oposição em segregar os homossexuais a um grupo de má índole, doente, perniciosa e diabólica, como
era nos tempos mais remotos.
5.1. Formas de sofrimento psíquico presentes no homoerótico
Foi perguntado ao psicanalista Jurandir Freire Costa, em entrevista, se havia uma forma típica de
sofrimento psíquico comum a todos os homoeróticos. Pergunta esta que ele respondeu nos seguintes
dizeres:
Eu diria que não. A única forma de sofrimento que é comum a todos os sujeitos homossexuais é
aquela que vem de causas externas, do preconceito, da discriminação e das dificuldades que isso traz
para os que são discriminados (KEHL, 1992).
A essa resposta, a entrevistadora, que também é psicanalista, argumentou que a própria
psicanálise afirma que as neuroses são formas de sofrimento psíquico, que se organizam em torno da
sexualidade. Desse modo, na medida em que Freire afasta da homossexualidade, um sofrimento que
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seria só dele, ele estaria então analisando de forma diferenciada em relação à teoria freudiana (1997),
que caracteriza a homossexualidade como sendo uma saída negativa do complexo de Édipo, ou seja,
quando a criança disputa com o pai a mãe, e, quando este não consegue, passa a se tornar homossexual,
interiorizando, dessa forma, as características femininas da mãe, inclusive seu objeto de desejo.
Costa (1994) explica que as neuroses, denominadas de sofrimento psíquico, estão, sob as vistas
da psicanálise relacionadas à sexualidade, porém não em sentido estrito, como a homossexualidade, por
exemplo. Ao contrário, esse sofrimento ao relacionar-se com sexo, é muito mais abrangente, não se
restringindo apenas à genitália e ao objetivo de reprodução. O argumento de Freire é que as pessoas
acham que todo ser humano que se envolve emocionalmente com pessoa do mesmo sexo seja neurótica
ou pervertida, portanto com traços doentios. Ao contrário, há uma diversidade de formas de sofrimento
neurótico, não só entre homossexuais, mas também, entre heterossexuais. Se o sofrimento psíquico se
desse somente entre os homoeróticos, então todos os heterossexuais seriam normais? Ou seriam ambos
neuróticos de um mesmo tipo?
Portanto, a homossexualidade atualmente foi descaracterizada como patologia, pois, ela só pode
ser considerada doentia quando o homoerótico apresentar sofrimento psíquico por esta condição.
5.2. Processo de aceitação
Para Costa (1994), o processo de aceitação da homossexualidade própria é um desafio dos mais
árduos, partindo do ponto de que ser homo ou hetero não é uma questão de escolha pessoal. Ainda
consoante Costa (1996), ao contrário, a diferença existente entre os sexos, encontra-se fundado na
cultura de cada povo. A grande verdade demonstrada em muitos estudos sobre homossexuais,
infelizmente, em sua grande maioria revela, homossexuais que não se enquadram na definição de Costa
(1996), ou seja, de que não se escolhe ser ou não homossexual, e às vezes sim, pode-se escolher.
6. HOMOEROTICIDADE E PROMISCUIDADE
A partir da década de 70 e 80 os homoeróticos passaram a enfrentar um outro inimigo – o HIV.
Porém, esse risco de contágio, ou melhor, os critérios morais e psicológicos de diminuição desse risco
são meramente circunstanciais, isto é, de momento. Por outro lado, do mesmo modo como ocorre nas
relações sexuais heterossexuais, há casos mais dramáticos, onde, em nome do romantismo, os parceiros
preferem correr o risco do contágio letal, em vez de abrir mãos da promessa de realização afetiva, prazer
este que o preservativo lhes tiraria. Freire (apud KEHL, 1992) sintetiza assim: Se é para viver uma vida
sem satisfação afetiva (nos moldes do amor romântico); se eu encontro alguém e a desconfiança quanto
à saúde dele pode colocar em risco o meu ideal de afetividade, prefiro correr o risco de morrer.
Mais de vinte anos nos separam dos primeiros casos de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida) divulgados na imprensa, e, desde então, surgem a cada dia novos desafios para aqueles que
convivem com HIV.
No início, a idéia de morte iminente era um dos maiores desafios a se superar, sendo que ao
longo desses anos novas drogas vêm sendo desenvolvidas para que cada vez mais pessoas com HIV
vivam mais e melhor.
A pandemia da AIDS tem uma especificidade que a faz diferente das demais doenças: o fato da
mesma estar relacionada a comportamentos, principalmente àqueles relacionados à vivência sexual. No
entanto, a AIDS ou outras doenças sexualmente transmissíveis não é um privilégio de homossexuais. Os
heterossexuais também estão vulneráveis a tais exposições. Na realidade, tais doenças estão
relacionadas com a promiscuidade, mesmo que esta não seja exagerada.
Contudo, a relação sexual embasada no fator econômico é um destes problemas. O estudo
apresentado por Tarquette et alil (2005, pp. 399-407), voltado para a área da saúde, mais estritamente à
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detecção de DSTs em adolescentes, relatam que a maioria dos entrevistados tem relações homossexuais
por dinheiro, se não tem no momento, o início de seu relacionamento com o mesmo sexo se deu de tal
forma. A prostituição foi o fato que mais chamou a atenção dos pesquisadores durante o estudo, as quais
o grupo descreve:
Nossa população adolescente, em situação social e econômica desvantajosa,
com poucas chances de ascensão social e de sobrevivência, tem os mesmos
desejos de consumo que os de classes mais favorecidas. Esta condição social
pode levar tais jovens à prostituição e/ou tráfico de drogas para obter seus
objetos de consumo. [...], estes mesmos adolescentes tornam-se alvos de
homossexuais mais velhos que provavelmente encontram neste grupo social um
maior acesso à realização de seus desejos sexuais. (Tarquette et alli. ob. cit. p.
405).
Referimos-nos a adolescentes que iniciam a carreira homossexual, mas, como um formigueiro
em constante produção e reprodução, para cada novo homossexual já existe um ou mais outros que os
inserem a esta prática.
7. O HOMOEROTISMO NA LITERAURA
Em “Bom Crioulo” obra escrita por Adolfo Caminha (1983) não se deve desprezar a hipótese de
que o homossexualismo de Amaro se inicia, por dois motivos, também apontados no estudo de
Tarquette et alli (2005): a promiscuidade e a baixa condição sócio econômica, e as tantas outras
conseqüências advindas destes dois fatores sociais.
A narração do romance Bom Crioulo, datado de 1895, é feita na terceira pessoa, e tem como
protagonista o jovem Amaro, negro escravo, homem forte e de boa índole, mas de espírito fraco que
foge da escravidão e se embrenha na Marinha. Onde conhece Aleixo, grumete que atrai o bom crioulo
por ser exatamente o oposto, branco e frágil.
Contudo, o jovem também corresponde ao ápice afetivo da portuguesa Carolina, uma prostituta,
que nunca havia conhecido o amor desinteressado e é atraída pelo espírito infantil do rapaz branco, com
olhos azuis e puros.
Em solo firme, Dona Carolina transpõe sua personalidade reprimida, amando-o como mulher e
como mãe, uma vez que não tivera a oportunidade de gerar filhos.
O ciúme, contudo, interfere nesse singular triângulo amoroso, fazendo Amaro agir
irracionalmente, como um animal diante do instinto selvagem, destruindo no meio da rua tendo vários
transeuntes como expectadores, a sua única razão de ser e de viver: o grumete Aleixo.
O homossexualismo é um tema presente em algumas obras do período naturalista, em geral
abordado como um desvio comportamental proveniente de uma mente com propensões para alguma
compulsão ou patologia. Oportuno lembrar que em geral, dadas as justificativas de ordem determinista
defendidas pelo naturalista, patologias e desvios comportamentais são associados a fatores como o da
“raça”. Vide o caso de Amaro, o Bom- Crioulo: não foi à toa que na obra houve um assassinato
cometido por um homem negro e homossexual.
Supostamente Caminha deva ter inserido Amaro na Marinha pelos mesmos motivos que os
religiosos homossexuais tenham se colocado sob a proteção da igreja. A Marinha, muito mais que
qualquer arma, mantém o homem isolado de suas famílias. O próprio tipo de trabalho é mais árduo, pois
o homem está no mar, cercado por um chão de água, no qual ele não pode caminhar, portanto um
cenário onde só os bravos sobrevivam. Talvez, a figura altiva e forte dos membros da Marinha tenha
sido o esconderijo perfeito para a homossexualidade de Amaro, e de tantos outros mais marinheiros.
10. 44
Entretanto, no decorrer do romance, o autor, alude mais de uma vez às condições de
aglutinamento e conseqüente promiscuidade do próprio ambiente, induzindo o leitor a acreditar que o
meio e as facilidades por ele proporcionadas é que produz o relacionamento entre pessoas do mesmo
sexo.
Sob este prisma, estamos diante de duas hipóteses. O indivíduo já tem tendências homossexuais,
por isso procura um lugar onde só existam figuras tidas como “machos”, pois assim estariam sob a
proteção da maledicência e do preconceito, além é claro, da proteção, pois assim como a Igreja, as
Forças Armadas também tratariam de abafar qualquer fato nesse sentido. Ou, numa segunda hipótese, o
sujeito ao adentrar para este ambiente, é heterossexual, porém os meios fornecem-lhe condições para a
prática do homossexualismo.
Nesse romance há todos os ingredientes fornecidos pela psicanálise para explicar o
homoerotismo, que pode ser detectado na aglutinação de pessoas do mesmo sexo em um mesmo lugar,
além, é claro, da ausência de alguma figura humana afetiva, particular a cada uma das pessoas humanas
presentes naquele cenário: um navio da marinha.
Observa-se no romance, logo no primeiro dos doze capítulos, quando se apresenta o marinheiro
Amaro apelidado de o “Bom Crioulo”, com seu corpo "colossal" e um "formidável sistema de
músculos", o narrador menciona "a morbidez patológica de toda uma geração decadente e enervada".
Não se fala de decadência relacionada ao fenótipo de Amaro, mas sim ao ambiente. De fato, o romance
se inicia com a tortura que um oficial inflige a seu assistente, diante de toda a tripulação e de outros
marinheiros. Esse assistente por sua vez é o “Bom-Crioulo”. Tais torturas são para corrigir delitos que
incluem, inclusive, a masturbação.
Desta forma, a personagem de Amaro é criada sobre a beleza e a dor (mas também sobre a
obscura beleza e prazer da dor): como na cena a seguir:
Bom-Crioulo tinha despido a camisa de algodão, e, nu da cintura pra cima,
numa riquíssima exibição de músculos, os seios muito salientes, as espáduas
negras reluzentes, um sulco profundo e liso de alto a baixo no dorso, nem
sequer gemia, como se estivesse a receber o mais leve dos castigos.
(CAMINHA, 1983, p. 12)
De outra forma, a "fisiologia" e as condições sociais das três personagens que dão evolução à
ação, são diversas (há uma mulher envolvida na trama, que é o pivô do triste desfecho da história):
Bom-Crioulo é um escravo "fugido", refugiado na Marinha; Aleixo, o outro marinheiro, adolescente,
loiro, oriundo do sul do Brasil, filho de pescadores catarinenses que se alista na referida Arma. No navio
conhecerá a inesperada paixão que Bom-Crioulo lhe devota.
Segundo Luís Caballero (apud GREEN, 2000), Caminha construiu em “O Bom-Crioulo” um
romance de forte conteúdo erótico (não "pornográfico", segundo o equívoco deslinde que se costuma
fazer, e ainda se no Brasil, que chegava ao século XX, já existisse literatura homoerótica
"pornográfica"), e é evidente que tampouco lhe escapava a "gravidade" do tema, que o autor aborda com
detalhes mais de conhecedor que de "cientista".
Em Bom-Crioulo a própria sucessão dos segmentos narrativos é mais própria do romance erótico
que do "naturalismo". Contudo, Caminha, homem de forte militância política, tem a paixão como núcleo
de seu relato assim como a estética do erotismo, e o "meio" torna-se demasiado descuidado para um
romance que de maneira retórica se submete à escola naturalista. É a paixão, na estética literária, sempre
"universal", e, desta forma, no fechado universo de Bom-Crioulo, que merece muita atenção para que
possa entender os signos políticos do "meio", a ponto de vacilar se deve situá-lo no final do Império –
onde ele realmente se situa - ou já na República, depois de 1889.
11. 45
Esta vocação "universal" do relato, ou seja, a paixão, própria da estética erótica, também se
manifesta na "universalidade" do homoerotismo apresentado: quase todas as personagens, de
marinheiros a oficiais, praticam o homoerotismo, ou o praticaram, ou discursam sobre ele com uma
benevolência inesperada .
Não se pode descartar, entretanto, que o romance foi uma vingança contra as Forças Armadas, e
que o mesmo surgiu como forma de denúncia do ambiente cruel e brutal enfrentado pelo homem
comum. E este ambiente Adolfo Caminha conheceu bem.
Além da denúncia dos fatos ocorridos na Marinha, o autor ainda retrata trechos da vida urbana
do Rio de Janeiro, no intuito de apresentação de uma denúncia social – típico do Naturalismo/Realismo.
Desta forma, o autor mostra a vida miserável de habitantes em situação de exclusão social.
“O Bom Crioulo”, além da denúncia social, traz um tema para discussão, que é a questão da
prisão de homens comuns por correntes que nem sempre são visíveis aos olhos, mas visíveis à alma. O
isolamento e o "amontoamento de homens", além de seu momento histórico e de suas tendências físicas
e morais, era o ambiente ideal, não só no âmbito social, mas também no biológico para permitir tal
promiscuidade. "E consumou-se o delito contra a natureza. Esse delito contra a natureza trata-se da
relação sexual entre dois homens, que não é natural, ou que ao menos não é o praticado pela maioria de
homens e mulheres.
Bem se sabe que mesmo numa vida um pouco mais folgada, sem ajuntamento de corpos, mas em
reclusão pode trazer as mesmas conseqüências que uma vida militar - a vida religiosa, por exemplo.
Adolfo Caminha se sentia particularmente desconfortável sobre o determinismo biológico, com
seu corolário da degeneração inevitável. Apesar de sua reverência a Zola, concordava com os críticos
que as idéias do mestre sobre hereditariedade eram errôneas. (CAMINHA, 1895b, p. 23-40)
Mesmo o autor, tratando do homossexualismo como anomalia, a personagem trata o assunto
como uma força da natureza, "que pode mais que a vontade humana".
As nuances do ponto de vista de Caminha eram demonstradas pelo tratamento, em Bom-Crioulo,
da masturbação, que ele descreve como um excesso que os médicos condenavam. Este era o ponto de
vista da época, e, assim, no início do romance, Caminha atribui os sintomas enfermiços clássicos do
masturbador para Herculano, o marinheiro pego em flagrante delito no convés (p. 12-14). Essas
atividades noturnas, no entanto, não condenam Herculano para um declínio irremediável, como alguns
médicos contemporâneos argumentavam: ele reaparece mais tarde no romance, cheio de saúde e de
energia (p. 72).
Nota-se, então, uma negação implícita do determinismo biológico, mostrando que Caminha,
embora aceitasse alguns aspectos do pensamento científico contemporâneo, rejeitava as mais extremas e
pessimistas conclusões associadas com a teoria da degeneração. (FRY, 1982)
De qualquer modo, estava justificado perante sua consciência, tanto mais quanto havia exemplos
ali mesmo a bordo, para não falar em certo oficial de que se diziam cousas medonhas no tocante à vida
particular. Se os brancos faziam, quanto mais os negros! É que nem todos têm força para resistir: a
natureza pode mais que a vontade humana.
12. 46
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Analisando o presente trabalho, levando-se em consideração a bibliografia pesquisada sobre o
tema e considerando também a opinião pessoal, pode-se chegar a algumas conclusões:
Os trabalhos e pesquisas que visam descobrir uma etiologia orgânica para a homossexualidade
científica utilizada.
A homossexualidade não se enquadra no modelo médico proposto para caracterizar uma doença.
É posicionamento de alguns autores que o homossexual pode conviver socialmente tão bem quanto os
heterossexuais e que muitos convivem muito bem com sua condição sexual. Exemplos temos disso
através de personalidades nos meios sociais, intelectuais, artistas, etc., que são homossexuais e afirmam
sentir-se bem com sua homossexualidade; sem contar com a grande maioria dos homossexuais que na
realidade, nem a sociedade sabe que são homossexuais e que levam uma vida comum, semelhante à dos
heterossexuais, com desempenho, realizações e anseios semelhantes.
Para a sociedade, o termo homossexual é abrangente, e sob ele, a mesma tenta incluir ou
associar outras condições, tais como: voyeurismo, sadomasoquismo, pedofilia, fetichismo, travestismo,
transexualismo, personalidades psicóticas, posturas efeminadas, etc., que nada têm a ver com o
homossexualismo em si, cuja consciência do gênero e do sexo real estão preservadas e cuja vivência de
sua genitália é adequada e lhe traz prazer.
Assim sendo, sempre nos depararmos com homossexuais que têm um adequado
desenvolvimento psíquico, condições adequadas biológicas, com um bom entrosamento cultural,
profissional, social e que se sente bem, sem conflitos com relação a sua homossexualidade.
É relevante enfatizar que o breve percurso através da história, nos cenários onde estiveram
presentes dados acerca do homoerotismo verificou-se que a prática do homossexualismo nas
civilizações mais antigas não era considerada desvirtualização da moral e dos bons costumes, ao
contrário, fazia parte dos mitos, das lendas e tradições de muitos povos.
No romance “Bom Crioulo” de Adolfo Caminha, levando-se em conta o exposto, é possível
concluir que não se detecta no personagem nenhuma anormalidade rotulada como “sofrimento psíquico”
que tenham sido experimentadas por Amaro ou por Aleixo. Com exceção de suas indagações dos
motivos pelos quais não conseguia se interessar pelo sexo oposto, Amaro nada tinha de diferente de um
heterossexual, cercado de todas as aflições que atormentam a alma humana.
Realmente, Amaro não conhecia outro sexo que não fosse com homens. Sabia da existência de
sexo com mulheres, porém não o havia experimentado, portanto, o que ele esperava dele mesmo
subjetivamente estava cumprido, isto é, nunca se interessou pelo sexo oposto – o que seria natural – mas
se interessou por uma pessoa do mesmo gênero e foi correspondido. Desse modo, segundo sua
consciência, ele estava agindo de forma correta, já que o único parâmetro que ele possuía era apenas
aquele, e, conseqüentemente aquele modo de agir era o correto, na sua subjetividade.
Em suma, Amaro era bem resolvido com sua homoeroticidade, não tendo absolutamente
nenhuma tendência aos tais sofrimentos psíquicos, e que a maioria dos autores aqui estudados
minuciosamente tendem a aceitação dessa hipótese.
Nesta história de paixão e morte, ambientada em grande parte no mar, raríssimas são as cenas
que não fazem jus à realidade. E o tema – a perversão sexual entre marinheiros – é tratado de um modo
ousado e chocante, com o rigor de observação ditado pela época. Trata-se de uma humanidade miúda, a
que comparece neste romance; sombria, pelas suas misérias; trágica pelo seu destino.
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No romance “Bom Crioulo”, o leitor pôde sentir a presença do destino na gente rudimentar e
grosseira, que habita a narrativa: desde Amaro, cuja força física faz contraste à depredação moral, até
Aleixo, concebido como fraco, e Carolina, que possui ao mesmo tempo, as duas personalidades.
Logo, “Bom Crioulo” resulta, dessa forma, em romance de teor biopsicossocial. Tudo nele
caminha numa ordem inalterável até o epílogo, com uma supervalorização do instinto sobre os
sentimentos, do animal sobre o racional.
Portanto, vale frisar que inúmeras são as questões a serem analisadas acerca da
homossexualidade e existe a necessidade de um aprofundamento maior nas investigações científicas
com relação ao tema. Entretanto, este estudo não teve a pretensão de trazer respostas definitivas quanto
a temática do sofrimento psíquico do homossexual, que é polêmico e inesgotável, mas sim, fazer uma
abordagem geral do mesmo na medida do possível, levantando novos questionamentos, justamente com
o intuito de despertar a curiosidade dos profissionais para desenvolver tais pesquisas.
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