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GEOCINA
João Broggi Júnior
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO
2-MATERIAIS, MÉTODOS E TÉCNICAS
3-APRESENTAÇÃO DE DADOS
4-DISCUSSÕES, INTERPRETAÇÕES E RESULTADOS
CONCEITO DE GEOCINA
JUSTIFICATIVAS
OBJETIVOS
OBJETOS DE ESTUDO
METODOLOGIA
APLICAÇÃO
5-CONSIDERAÇÕES FINAIS
6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESUMO
O presente texto trata da criação de uma nova ciência dentro da área
das Geociências: Geocina.
Geocina: é uma ciência, uma profissão de serviço e uma instituição
social voltada a buscar o melhor uso da Terra e de suas partes, considerando
o bem estar humano. Trabalha com uma análise integrada do uso com os
fatores do meio natural e dos impactos ambientais a nível local a global.
Os objetivos da Geocina são: procurar propor os melhores usos
possíveis dos espaços (aliada à preservação das espécies e dos ambientes,
quando possíveis), definir políticas e métodos para a manutenção e
recuperação do uso (em consonância com uma condução voltada a
maximização produtiva e ambiental).
O objeto de estudo da Geocina é o uso e a necessidade do uso da
Terra e de suas partes.
Os métodos da Geocina são o estudo dos usos possíveis de um
espaço diante de específicas necessidades humanas, a elaboração e/ou
utilização de diagnósticos ambientais e de planos de controle ambiental e de
recuperação ambiental e, fazer prognósticos e emitir proposições de ações
em torno do uso da Terra e de suas partes.
Aborda a diferença conceitual entre Engenharia Ambiental, Ecologia e
Geocina.
PALAVRAS CHAVE:
Geocina – Ciência - Profissão – Meio Ambiente
1-INTRODUÇÃO
Propõe-se neste artigo a criação da Geocina, uma ciência nova e uma
nova modalidade de trabalho no âmbito das Geociências. Distingue-se de
outras por trabalhar com o uso, o meio físico e biótico simultaneamente,
elabora diagnósticos ambientais, caracteriza impactos ambientais e propõe
medidas de recuperação ambiental. Inclui-se dentro das Geociências, pois
trabalha com os processos e constituintes que participam da evolução da
Terra.
A ocupação dos diversos espaços terrestres tem ocasionado alterações
nos processos geológicos, biológicos e ecológicos de modo que, aos poucos,
tem já havido influência de um processo sobre o outro e estendendo esta
interferência sobre locais até então não utilizados pelo Homem. Ao passo que
os impactos ambientais são caracterizados por fatores inter-relacionados, o
estudo destes tem ocorrido de modo fragmentado por meio das diversas áreas
que tratam dos problemas ligados ao meio ambiente, o que tem resultado em
medidas de controle ambiental inadequadas quando considerado a realidade
da inter-relação entre meio físico e biótico.
A existência de uma área do conhecimento e de um profissional que
reúna as condições necessárias para elaborar diagnósticos ambientais e
propor ações relacionadas ao uso, a nível de meio físico e biótico, como aqui
proposto, é plenamente possível e necessária. Esta reunião do conhecimento
virá a aperfeiçoar os trabalhos voltados ao meio ambiente e dará uma resposta
à sociedade de modo coeso e não apenas setorizado diante dos impactos
ambientais.
A origem da palavra Geocina foi baseada no prefixo geo (Terra) e cina
(de medicina). A utilização de parte da expressão medicina é justificada em
razão de que, embora com objetos de estudo e objetivos claramente distintos
da Medicina, não foi encontrada outra conjugação que traduzisse melhor o
sentido de “cuidar” da Terra e que, ao mesmo tempo, remetesse à percepção
de um método de trabalho que possua cunho científico e social, ambos
destinados a manter um sistema natural funcionando, como o é a Terra e o
corpo humano. É possível estabelecer ainda outras correlações entre ambas,
como a conveniência de usar a ciência para intervir em algo que funciona por si
só, mas que demanda intervenções e cuidados para um uso mais satisfatório.
Pode-se dizer que enquanto a Ecologia estuda a “casa”, a Geocina se
propõe a extrapolar o mero âmbito de compreender o funcionamento do
sistema Terra e passa a assumir o papel de intermediar a relação processos
naturais versus uso; bem como, passa a assumir que o uso é uma necessidade
sobre quaisquer espaços, de modo a dar resposta a obrigatoriedade humana
de domínio, responsabilidade e cuidado sobre o meio natural.
2-MATERIAIS, MÉTODOS E TÉCNICAS
Para o desenvolvimento deste trabalho utilizou-se de pesquisa
bibliográfica que abordasse o conceito de Ecologia, Geologia, Geociências,
Engenharia Ambiental/Sanitária, Biologia e instrumentos de planejamento
ambiental. Embasou-se ainda, na experiência do autor em trabalhos de
desenvolvimento de diversos trabalhos ambientais em equipe, como
diagnósticos, caracterização de impactos ambientais, planos de controle e
plano de recuperação de áreas ambientalmente degradadas.
A Geocina pode propor os limites da intensidade de cada uso, de modo
a continuamente buscar informações sobre a interferência com os outros tipos
de usos.
No detalhe, não há um único uso que seja igual ao outro, pois cada lugar
é diferente do outro e cada um usa a sua maneira. Daí a característica da
Geocina em ser uma ciência dinâmica.
3-APRESENTAÇÃO DE DADOS
Sob a forma de dados, apresenta-se a seguir o que corresponde ao
exemplo de dois casos para aplicação da Geocina.
Caso 1:
Em determinado local um arenito sustenta apenas dois tipos de relevo:
uma colina e um vale. Na colina, o solo é profundo, e à medida que se
aproxima do fundo do vale se torna raso. Do meio biótico, que depende do
meio físico para a existência, há uma população de uma dada espécie vegetal
e medicinal que ocorre exclusivamente naquele relevo de colina com solo
profundo. Por sua vez, esta espécie de uso medicinal é a base de um comércio
local e serve de subsistência a determinadas famílias.
Com a evolução natural do relevo, todo o solo da colina foi levado para o
fundo do vale e transportado pela água pluvial, restando apenas extensos
afloramentos de rocha arenítica. Assim, houve (ou pode ter havido) a
conseqüente extinção da população vegetal de interesse comercial e o
subseqüente fim daquele tipo de uso.
O diagnóstico realizado acima demanda de conhecimento geológico e
ecológico e permite observar que:
A Ecologia trata da interação da espécie vegetal (aqui medicinal) com o
meio físico e pode dar suporte ao entendimento quanto ao limite da retirada
antrópica de indivíduos daquela espécie para evitar sua escassez/ausência no
local; mas não pode, em razão dos limites de sua conceituação, fornecer
conhecimento técnico para evitar a futura ausência do solo por meio da erosão
e consequentemente, a retirada (ou extinção) da espécie em discussão.
A Geologia, por sua vez, conhece as causas da evolução do relevo e a
constituição do solo, para que a Engenharia faça uma intervenção neste
processo de modo a evitar a retirada do solo da colina. Mas não podem
(Geologia e Engenharia), graças aos seus limites, fornecer bases para
determinar, como a Ecologia, o limite da retirada antrópica de indivíduos
daquela espécie para evitar sua escassez/ausência no local.
Diante de uma demanda conhecida e objetiva (necessidade da planta
medicinal), nenhuma das ciências acima, isoladamente, pode evitar o possível
problema junto à comunidade, que depende do equilíbrio entre os fatores
naturais e especificidades do uso naquela porção da Terra. Esta amplitude de
conhecimentos é aqui proposta para ser inserida dentro do escopo da Geocina,
carregando não somente a compreensão dos fatores envolvidos, mas adentrar
na análise da importância daquele uso e interferindo nele para sua
maximização.
A Geocina pode propor os limites da intensidade de cada uso, de modo
a continuamente buscar informações sobre a interferência com os outros tipos
de usos.
Caso 2
A poluição dos rios urbanos é um dos problemas ambientais mais
comuns e graves nas cidades. Demandando uma série de procedimentos tanto
públicos quanto de comportamento individual dos membros da sociedade, a
eliminação deste impacto ambiental tem se mostrado de difícil resolução
mesmo sendo já conhecidas as técnicas necessárias.
A responsabilidade sobre a origem da poluição fluvial recai sobre todos
os habitantes da bacia hidrográfica e com o intuito de solucionar o problema,
derivam deste intuito campanhas educativas e ações variadas. Porém, há
ainda a carência de um profissional específico, pois às Engenharias caberia
mais especificamente, desenvolver dispositivos, métodos e equipamentos para
o diagnóstico, controle e recuperação de áreas sob impactos ambientais, haja
vista que a análise ambiental requer aqui conhecimentos do meio físico, biótico
e antrópico.
Neste caso, o profissional da Geocina diagnosticará o impacto
ambiental, fará sua caracterização e proporá os meios para sua eliminação ou
mitigação, recorrendo para isso, aos conhecimentos que possui em termos de
meio físico e biótico e, por fim, solicitando às Engenharias os meios para
tornarem práticos os procedimentos necessários. Ou seja, diante de uma
profusão de conhecimentos hoje existentes e dispersos entre si, está se
tratando aqui de justificar a necessidade de um profissional que assuma a
responsabilidade de liderança neste papel de reunir informações e propor
ações em conjunto.
Dando continuidade a argumentação acima, a Biologia, a Química e a
Geologia contribuem tanto para o diagnóstico quanto para a confirmação dos
resultados adotados para o controle do impacto ambiental. Ocorre que ainda
que estas ciências já façam isto na prática, se diferenciam da Geocina ao não
possuírem o objetivo conceitual em suas ciências, de controlarem e
promoverem a recuperação ambiental.
Está fora do alcance dos objetivos e conceitos da Geologia, Química e
Biologia, enquanto ciências que são, fazer ainda o elo entre os impactos
ambientais com os usos que os originam. Após a adoção de uma metodologia
para o controle de um impacto ambiental, indicada pela Geocina, a Engenharia
deverá colocar em prática as medidas necessárias. A Ecologia pode fazer a
ligação entre impactos ambientais e usos, mas como antes abordado, não tem
formação no meio físico, o que limita sua atuação.
A Geocina pode se caracterizar como uma área de atuação com forte
envolvimento social e de liderança, quando o assunto é o uso da Terra e suas
partes.
4-DISCUSSÕES, INTERPRETAÇÕES E RESULTADOS
CONCEITO DE GEOCINA
Geocina é uma ciência, uma profissão de serviço e uma instituição
social voltada a buscar o melhor uso da Terra e de suas partes,
considerando principalmente o bem estar humano.
A Geocina procura fornecer opções e métodos quanto a processos
funcionais, para manter o equilíbrio da Terra diante dos diversos usos e para a
preservação das espécies.
É ainda uma ciência histórica dos usos e dos recursos naturais
disponíveis ao uso (e dos métodos de uso) na Terra e insere-se no campo das
Geociências.
A aplicação da Geocina só é possível quando se tem um entendimento
dos processos funcionais da Terra a nível geológico e ecológico
simultaneamente, considerando ainda a física, química e biologia.
A Geocina não é Engenharia.
JUSTIFICATIVAS
Por meio do conhecimento científico, com suas características inerentes
de sistematização, precisão, experimentação e acumulação do conhecimento,
a Geocina baseia-se em diversas outras ciências para compreender a
constituição, a organização e o funcionamento da Terra em todas as suas
variáveis (físicas, químicas, geológicas, biológicas e ecológicas) e para propor
ações direcionadas a maximização uso da Terra em suas porções.
Os objetivos da Geocina estendem-se para além ao da Ecologia, pois
não se limitam a estudar a relação dos seres vivos e destes com seu meio
físico. Diante do uso do meio ambiente realizado pelo Homem, elabora
diagnósticos, prognósticos, planos de recuperação de áreas impactadas
negativamente e, estipula medidas para evitar e controlar impactos ambientais.
Com base na observação dos atuais problemas ambientais e na atuação
dos diversos profissionais ligados à área ambiental, não há um profissional (ou
ciência que possuam) que encerre a reunião de conhecimentos para uma dada
solução a um impacto ambiental negativo, salvo de modo incompleto ou se
realizado pela reunião outros profissionais, como Geólogos, Ecólogos,
Biólogos, Engenheiros Florestais/Agrônomos/Ambientais/Sanitaristas,
Químicos. O profissional da Geocina terá sempre de recorrer a uma ou mais
destas áreas citadas para tratar da questão ambiental. Porém, sua formação
(que deverá ser ampla, abrangendo os meios físico, biótico e social) permitirá a
ele ter uma visão do conjunto, que em síntese compõe o meio ambiente, para
poder diagnosticar e solucionar impactos ambientais, sempre com vistas à
manutenção dos processos funcionais da Terra diante da necessidade do uso.
Um profissional com o perfil acima descrito possui menor custo de
formação à sociedade e representará aquele que especificamente responderá
pela busca do equacionamento dos problemas ambientais na sociedade local,
regional, global.
OBJETIVOS
O objetivo principal da Geocina é propor os melhores usos
possíveis dos espaços (aliada à preservação das espécies e dos
ambientes, quando possíveis). Objetivos correlatos e derivados deste são:
Elaborar/organizar diagnósticos ambientais (caracterização dos meios
físico e biótico);
Detectar e caracterizar impactos ambientais;
Propor métodos e ações para prevenir, controlar, minimizar, eliminar
(planos de controle ambiental), ou mesmo definir, as alterações decorrentes do
uso sobre o meio ambiente (planos de impacto ambiental);
Acompanhar a implantação dos usos da Terra (nível local a global) para
que estes permitam a sustentabilidade.
OBJETO DE ESTUDO
O objeto de estudo da Geocina é o uso da Terra e de suas partes.
A evolução dos processos na Terra está cada vez mais direcionada
pelos interesses da ocupação e, uma ciência como a Geocina deve exercer
papel fundamental na temática evolutiva, pois possui a função de mapear as
evoluções atuais e agir sobre elas para manter o equilíbrio dos processos.
Processos estes mesmo globais, que agora estão diante de uma evolução não
totalmente não-antrópica e que requerem análises constantes.
METODOLOGIA
A metodologia da Geocina é o estudo dos usos possíveis de um
espaço diante de específicas necessidades humanas (e a proposição de
tipos de usos), a elaboração e/ou utilização de diagnósticos ambientais,
prognósticos, planos de controle ambiental e planos de recuperação
ambiental. Estes instrumentos de planejamento ambiental, a serem
administrados pela ciência ora sugerida, utilizam-se dos conhecimentos
advindos das Geociências, Ecologia e Biologia, Química e Engenharia para
definir, aplicar, monitorar e controlar os usos da superfície terrestre para o
equilíbrio da mesma e voltados principalmente, para satisfazer a demanda
Humana.
A aplicação desta ciência deve ser realizada de modo a manter
processos e constituintes naturais em uma escala de existência com fins a
autonomia deles e sobre eles. Ou seja, assume que a existência Humana é
“proprietária e responsável” do meio natural, de modo que vem a propor um
conceito que elimine a noção ou ideia, de que a natureza é “um ser que domina
a si própria e que independe do Homem enquanto existência”.
A aplicação das metodologias desta ciência implica em que elas façam
sempre a interação entre a característica da(s) atividade(s) que se quer e o
espaço que esta requer. Como não poderia deixar de ser, resultam daí
unidades de planejamento cuja escala de mapeamento e trabalho é ditada
pelos constituintes e processos naturais (Odum, 1971). Independente da escala
há de sempre se ter uma análise sobre o impacto que aquela atividade terá
sobre o conjunto dos processos da Terra.
Considera-se que equilíbrio dos processos naturais na Terra é aquele
onde a continuidade das gerações humanas ocorre com qualidade mesmo
após a antropização dos espaços.
Sugere-se o termo Geódico para designar o profissional da Geocina.
Outra opção para designar este profissional é Geofor, do grego geo (terra) e for
(que conduz).
A Resolução nº. 001/1986 do CONAMA (Conselho Nacional de Meio
Ambiente) definiu impacto ambiental como “qualquer alteração das
propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por
qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas”. A
FEARO (1979) apresenta uma definição de impacto ambiental como sendo,
aquelas ações que englobam também alterações sobre os usos instalados,
tradicionais, históricos do solo e nos modos de vida ou na saúde de segmentos
da população humana, ou que modifiquem de forma significativa opções
ambientais. A Geocina considera como corretas as duas definições. Considera
ainda como impacto ambiental as alterações naturais abruptas que influem nas
atividades humanas (desde que aquele local/superfície se encontre dentro de
um correto planejamento ambiental), como terremotos, maremotos,
tempestades, inundações, colapsos, subsidências.
A discussão em torno do tema relativo às proporções ideais entre
ambientes naturais e artificiais para a manutenção da vida humana, foi,
conforme mencionado anteriormente já abordada por Odum (1971). Este tema
é importante para o tema em questão pois estabelece a ligação entre a
sociedade e os processos naturais. Assinala também outra diferença entre a
Geocina e a Ecologia, pois a primeira deve se dotar de métodos para adentrar
a sociedade em busca de propor suas ações para o desenvolvimento
sustentável. Logo, a ciência ora aqui proposta, deve se caracterizar pela
dinâmica de trabalho junto às sociedades, traduzindo a funcionalidade dos
processos naturais da Terra em sintonia com o uso.
5-CONSIDERAÇÕES FINAIS
Definiu-se neste artigo a Geocina como sendo a ciência do cuidado
(conservação) e/ou a guarda (preservação) dos constituintes naturais da Terra
e dos processos geológicos e ecológicos (e físicos, químicos e bióticos a eles
associados), para o bem estar humano. O embasamento abordado neste
trabalho pode contribuir para que a Geocina seja considerada uma modalidade
de trabalho social a ser instituída como profissão de serviço e uma instituição
social de serviço.
Dentre os objetivos da Geocina, a busca do uso sustentável da Terra
aliada à preservação das espécies foi considerada o principal. Porém, para sua
conceituação científica e para que também venha a ser uma profissão de
serviço, seus objetivos e métodos deverão abranger a elaboração/organização
de diagnósticos ambientais, detectação e caracterização de impactos
ambientais e, proposição de métodos e ações para prevenir, controlar,
minimizar, eliminar, ou mesmo definir, as alterações decorrentes do uso sobre
o meio ambiente.
Como instituição social, a Geocina pode servir de um ambiente de
discussão para a definição dos tipos de usos dos espaços.
A conceituação desta ciência, em parte, entra em conflito com aquela já
existente para Engenharia Ambiental, porém, argumenta com a indicação de
que o correto é que esta última, enquanto engenharia, desenvolva dispositivos,
métodos e equipamentos voltados a subsidiar a elaboração de diagnósticos,
medidas de controle e recuperação ambiental propostas pela Geocina.
6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERTRAND, G., 1968 - Paysage et Géographie Physique Globale.
Esquisse Méthodologique. “Révue Géographique des Pyrenées et du Sud
Ouest”, Toulouse, France, 39 (3): 249 - 27.
BRASIL. (1981). Ministério das Minas e Energia. Secretaria-Geral. Projeto
RADAMBRASIL. Folha SD.21.Cuiabá; geologia, geomorfologia, pedologia,
vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro-R.J.. 640p.
CHRISTOFOLETTI, Antonio. Análise de sistemas em Geografia. São Paulo,
Hucitec/Edusp, 1979, 106p.
FEARO, 1979. Revised guide to the Federal Environmental Assessment
and Rewie Process. FEARO – Federal Environmental Assessment Rewie
Office. Environ. Assess. Rev.. Canadá. 12p.
ODUM, E. P. (1971). Fundamentals of Ecology. University of Geórgia.
Athens, Geórgia.
PONÇANO, W.L.; BISTRICHI, C.A.; CARNEIRO, C.D.R.; ALMEIDA, M.A.;
PIRES NETO, A.G.; ALMEIDA, F.F.M. 1979. O conceito de sistemas de
relevo aplicado ao mapeamento geomorfológico do Estado de São Paulo.
In: SIMPÓSIO REGIONAL DE GEOLOGIA, 2, Rio Claro, Atas... SBG, Rio
Claro, v.2, p.253-262.
RESOLUÇÕES CONAMA – 1984/1991 – SEMAN/CONAMA/IBAMA.
STRAHLER, A.N. Dynamic Basis of Geomorphology. Bulletin of the
Geological Society of America. v. 63, p. 923-938, 1952.
TOMMASI, L.R. 1994. Estudo de Impacto Ambiental. São Paulo.
CETESB/Terragraph Artes e Informática. 354 p.
UNESP. Engenharia Ambiental. Disponível em:
http://www.unesp.br/guia/056.php. Acessado em 19jul2007.
UNIFEI. Engenharia Ambiental. Disponível em:
http://www.ambiental.unifei.edu.br/. Acessado em 19jul2007.
UFMT. Engenharia Ambiental. Disponível em: http://www.ufmt.br/esa/esa.htm.
Acessado em 19jul2007.
Cuiabá-MT, 20 de junho de 2008.

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Geocina

  • 1. GEOCINA João Broggi Júnior SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO 2-MATERIAIS, MÉTODOS E TÉCNICAS 3-APRESENTAÇÃO DE DADOS 4-DISCUSSÕES, INTERPRETAÇÕES E RESULTADOS CONCEITO DE GEOCINA JUSTIFICATIVAS OBJETIVOS OBJETOS DE ESTUDO METODOLOGIA APLICAÇÃO 5-CONSIDERAÇÕES FINAIS 6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RESUMO O presente texto trata da criação de uma nova ciência dentro da área das Geociências: Geocina. Geocina: é uma ciência, uma profissão de serviço e uma instituição social voltada a buscar o melhor uso da Terra e de suas partes, considerando o bem estar humano. Trabalha com uma análise integrada do uso com os fatores do meio natural e dos impactos ambientais a nível local a global. Os objetivos da Geocina são: procurar propor os melhores usos possíveis dos espaços (aliada à preservação das espécies e dos ambientes, quando possíveis), definir políticas e métodos para a manutenção e recuperação do uso (em consonância com uma condução voltada a maximização produtiva e ambiental). O objeto de estudo da Geocina é o uso e a necessidade do uso da Terra e de suas partes.
  • 2. Os métodos da Geocina são o estudo dos usos possíveis de um espaço diante de específicas necessidades humanas, a elaboração e/ou utilização de diagnósticos ambientais e de planos de controle ambiental e de recuperação ambiental e, fazer prognósticos e emitir proposições de ações em torno do uso da Terra e de suas partes. Aborda a diferença conceitual entre Engenharia Ambiental, Ecologia e Geocina. PALAVRAS CHAVE: Geocina – Ciência - Profissão – Meio Ambiente 1-INTRODUÇÃO Propõe-se neste artigo a criação da Geocina, uma ciência nova e uma nova modalidade de trabalho no âmbito das Geociências. Distingue-se de outras por trabalhar com o uso, o meio físico e biótico simultaneamente, elabora diagnósticos ambientais, caracteriza impactos ambientais e propõe medidas de recuperação ambiental. Inclui-se dentro das Geociências, pois trabalha com os processos e constituintes que participam da evolução da Terra. A ocupação dos diversos espaços terrestres tem ocasionado alterações nos processos geológicos, biológicos e ecológicos de modo que, aos poucos, tem já havido influência de um processo sobre o outro e estendendo esta interferência sobre locais até então não utilizados pelo Homem. Ao passo que os impactos ambientais são caracterizados por fatores inter-relacionados, o estudo destes tem ocorrido de modo fragmentado por meio das diversas áreas que tratam dos problemas ligados ao meio ambiente, o que tem resultado em medidas de controle ambiental inadequadas quando considerado a realidade da inter-relação entre meio físico e biótico. A existência de uma área do conhecimento e de um profissional que reúna as condições necessárias para elaborar diagnósticos ambientais e propor ações relacionadas ao uso, a nível de meio físico e biótico, como aqui proposto, é plenamente possível e necessária. Esta reunião do conhecimento
  • 3. virá a aperfeiçoar os trabalhos voltados ao meio ambiente e dará uma resposta à sociedade de modo coeso e não apenas setorizado diante dos impactos ambientais. A origem da palavra Geocina foi baseada no prefixo geo (Terra) e cina (de medicina). A utilização de parte da expressão medicina é justificada em razão de que, embora com objetos de estudo e objetivos claramente distintos da Medicina, não foi encontrada outra conjugação que traduzisse melhor o sentido de “cuidar” da Terra e que, ao mesmo tempo, remetesse à percepção de um método de trabalho que possua cunho científico e social, ambos destinados a manter um sistema natural funcionando, como o é a Terra e o corpo humano. É possível estabelecer ainda outras correlações entre ambas, como a conveniência de usar a ciência para intervir em algo que funciona por si só, mas que demanda intervenções e cuidados para um uso mais satisfatório. Pode-se dizer que enquanto a Ecologia estuda a “casa”, a Geocina se propõe a extrapolar o mero âmbito de compreender o funcionamento do sistema Terra e passa a assumir o papel de intermediar a relação processos naturais versus uso; bem como, passa a assumir que o uso é uma necessidade sobre quaisquer espaços, de modo a dar resposta a obrigatoriedade humana de domínio, responsabilidade e cuidado sobre o meio natural. 2-MATERIAIS, MÉTODOS E TÉCNICAS Para o desenvolvimento deste trabalho utilizou-se de pesquisa bibliográfica que abordasse o conceito de Ecologia, Geologia, Geociências, Engenharia Ambiental/Sanitária, Biologia e instrumentos de planejamento ambiental. Embasou-se ainda, na experiência do autor em trabalhos de desenvolvimento de diversos trabalhos ambientais em equipe, como diagnósticos, caracterização de impactos ambientais, planos de controle e plano de recuperação de áreas ambientalmente degradadas. A Geocina pode propor os limites da intensidade de cada uso, de modo a continuamente buscar informações sobre a interferência com os outros tipos de usos.
  • 4. No detalhe, não há um único uso que seja igual ao outro, pois cada lugar é diferente do outro e cada um usa a sua maneira. Daí a característica da Geocina em ser uma ciência dinâmica. 3-APRESENTAÇÃO DE DADOS Sob a forma de dados, apresenta-se a seguir o que corresponde ao exemplo de dois casos para aplicação da Geocina. Caso 1: Em determinado local um arenito sustenta apenas dois tipos de relevo: uma colina e um vale. Na colina, o solo é profundo, e à medida que se aproxima do fundo do vale se torna raso. Do meio biótico, que depende do meio físico para a existência, há uma população de uma dada espécie vegetal e medicinal que ocorre exclusivamente naquele relevo de colina com solo profundo. Por sua vez, esta espécie de uso medicinal é a base de um comércio local e serve de subsistência a determinadas famílias. Com a evolução natural do relevo, todo o solo da colina foi levado para o fundo do vale e transportado pela água pluvial, restando apenas extensos afloramentos de rocha arenítica. Assim, houve (ou pode ter havido) a conseqüente extinção da população vegetal de interesse comercial e o subseqüente fim daquele tipo de uso. O diagnóstico realizado acima demanda de conhecimento geológico e ecológico e permite observar que: A Ecologia trata da interação da espécie vegetal (aqui medicinal) com o meio físico e pode dar suporte ao entendimento quanto ao limite da retirada antrópica de indivíduos daquela espécie para evitar sua escassez/ausência no local; mas não pode, em razão dos limites de sua conceituação, fornecer conhecimento técnico para evitar a futura ausência do solo por meio da erosão e consequentemente, a retirada (ou extinção) da espécie em discussão. A Geologia, por sua vez, conhece as causas da evolução do relevo e a constituição do solo, para que a Engenharia faça uma intervenção neste processo de modo a evitar a retirada do solo da colina. Mas não podem (Geologia e Engenharia), graças aos seus limites, fornecer bases para
  • 5. determinar, como a Ecologia, o limite da retirada antrópica de indivíduos daquela espécie para evitar sua escassez/ausência no local. Diante de uma demanda conhecida e objetiva (necessidade da planta medicinal), nenhuma das ciências acima, isoladamente, pode evitar o possível problema junto à comunidade, que depende do equilíbrio entre os fatores naturais e especificidades do uso naquela porção da Terra. Esta amplitude de conhecimentos é aqui proposta para ser inserida dentro do escopo da Geocina, carregando não somente a compreensão dos fatores envolvidos, mas adentrar na análise da importância daquele uso e interferindo nele para sua maximização. A Geocina pode propor os limites da intensidade de cada uso, de modo a continuamente buscar informações sobre a interferência com os outros tipos de usos. Caso 2 A poluição dos rios urbanos é um dos problemas ambientais mais comuns e graves nas cidades. Demandando uma série de procedimentos tanto públicos quanto de comportamento individual dos membros da sociedade, a eliminação deste impacto ambiental tem se mostrado de difícil resolução mesmo sendo já conhecidas as técnicas necessárias. A responsabilidade sobre a origem da poluição fluvial recai sobre todos os habitantes da bacia hidrográfica e com o intuito de solucionar o problema, derivam deste intuito campanhas educativas e ações variadas. Porém, há ainda a carência de um profissional específico, pois às Engenharias caberia mais especificamente, desenvolver dispositivos, métodos e equipamentos para o diagnóstico, controle e recuperação de áreas sob impactos ambientais, haja vista que a análise ambiental requer aqui conhecimentos do meio físico, biótico e antrópico. Neste caso, o profissional da Geocina diagnosticará o impacto ambiental, fará sua caracterização e proporá os meios para sua eliminação ou mitigação, recorrendo para isso, aos conhecimentos que possui em termos de meio físico e biótico e, por fim, solicitando às Engenharias os meios para tornarem práticos os procedimentos necessários. Ou seja, diante de uma profusão de conhecimentos hoje existentes e dispersos entre si, está se
  • 6. tratando aqui de justificar a necessidade de um profissional que assuma a responsabilidade de liderança neste papel de reunir informações e propor ações em conjunto. Dando continuidade a argumentação acima, a Biologia, a Química e a Geologia contribuem tanto para o diagnóstico quanto para a confirmação dos resultados adotados para o controle do impacto ambiental. Ocorre que ainda que estas ciências já façam isto na prática, se diferenciam da Geocina ao não possuírem o objetivo conceitual em suas ciências, de controlarem e promoverem a recuperação ambiental. Está fora do alcance dos objetivos e conceitos da Geologia, Química e Biologia, enquanto ciências que são, fazer ainda o elo entre os impactos ambientais com os usos que os originam. Após a adoção de uma metodologia para o controle de um impacto ambiental, indicada pela Geocina, a Engenharia deverá colocar em prática as medidas necessárias. A Ecologia pode fazer a ligação entre impactos ambientais e usos, mas como antes abordado, não tem formação no meio físico, o que limita sua atuação. A Geocina pode se caracterizar como uma área de atuação com forte envolvimento social e de liderança, quando o assunto é o uso da Terra e suas partes. 4-DISCUSSÕES, INTERPRETAÇÕES E RESULTADOS CONCEITO DE GEOCINA Geocina é uma ciência, uma profissão de serviço e uma instituição social voltada a buscar o melhor uso da Terra e de suas partes, considerando principalmente o bem estar humano. A Geocina procura fornecer opções e métodos quanto a processos funcionais, para manter o equilíbrio da Terra diante dos diversos usos e para a preservação das espécies. É ainda uma ciência histórica dos usos e dos recursos naturais disponíveis ao uso (e dos métodos de uso) na Terra e insere-se no campo das Geociências.
  • 7. A aplicação da Geocina só é possível quando se tem um entendimento dos processos funcionais da Terra a nível geológico e ecológico simultaneamente, considerando ainda a física, química e biologia. A Geocina não é Engenharia. JUSTIFICATIVAS Por meio do conhecimento científico, com suas características inerentes de sistematização, precisão, experimentação e acumulação do conhecimento, a Geocina baseia-se em diversas outras ciências para compreender a constituição, a organização e o funcionamento da Terra em todas as suas variáveis (físicas, químicas, geológicas, biológicas e ecológicas) e para propor ações direcionadas a maximização uso da Terra em suas porções. Os objetivos da Geocina estendem-se para além ao da Ecologia, pois não se limitam a estudar a relação dos seres vivos e destes com seu meio físico. Diante do uso do meio ambiente realizado pelo Homem, elabora diagnósticos, prognósticos, planos de recuperação de áreas impactadas negativamente e, estipula medidas para evitar e controlar impactos ambientais. Com base na observação dos atuais problemas ambientais e na atuação dos diversos profissionais ligados à área ambiental, não há um profissional (ou ciência que possuam) que encerre a reunião de conhecimentos para uma dada solução a um impacto ambiental negativo, salvo de modo incompleto ou se realizado pela reunião outros profissionais, como Geólogos, Ecólogos, Biólogos, Engenheiros Florestais/Agrônomos/Ambientais/Sanitaristas, Químicos. O profissional da Geocina terá sempre de recorrer a uma ou mais destas áreas citadas para tratar da questão ambiental. Porém, sua formação (que deverá ser ampla, abrangendo os meios físico, biótico e social) permitirá a ele ter uma visão do conjunto, que em síntese compõe o meio ambiente, para poder diagnosticar e solucionar impactos ambientais, sempre com vistas à manutenção dos processos funcionais da Terra diante da necessidade do uso. Um profissional com o perfil acima descrito possui menor custo de formação à sociedade e representará aquele que especificamente responderá pela busca do equacionamento dos problemas ambientais na sociedade local, regional, global.
  • 8. OBJETIVOS O objetivo principal da Geocina é propor os melhores usos possíveis dos espaços (aliada à preservação das espécies e dos ambientes, quando possíveis). Objetivos correlatos e derivados deste são: Elaborar/organizar diagnósticos ambientais (caracterização dos meios físico e biótico); Detectar e caracterizar impactos ambientais; Propor métodos e ações para prevenir, controlar, minimizar, eliminar (planos de controle ambiental), ou mesmo definir, as alterações decorrentes do uso sobre o meio ambiente (planos de impacto ambiental); Acompanhar a implantação dos usos da Terra (nível local a global) para que estes permitam a sustentabilidade. OBJETO DE ESTUDO O objeto de estudo da Geocina é o uso da Terra e de suas partes. A evolução dos processos na Terra está cada vez mais direcionada pelos interesses da ocupação e, uma ciência como a Geocina deve exercer papel fundamental na temática evolutiva, pois possui a função de mapear as evoluções atuais e agir sobre elas para manter o equilíbrio dos processos. Processos estes mesmo globais, que agora estão diante de uma evolução não totalmente não-antrópica e que requerem análises constantes. METODOLOGIA A metodologia da Geocina é o estudo dos usos possíveis de um espaço diante de específicas necessidades humanas (e a proposição de tipos de usos), a elaboração e/ou utilização de diagnósticos ambientais, prognósticos, planos de controle ambiental e planos de recuperação ambiental. Estes instrumentos de planejamento ambiental, a serem administrados pela ciência ora sugerida, utilizam-se dos conhecimentos advindos das Geociências, Ecologia e Biologia, Química e Engenharia para definir, aplicar, monitorar e controlar os usos da superfície terrestre para o equilíbrio da mesma e voltados principalmente, para satisfazer a demanda Humana. A aplicação desta ciência deve ser realizada de modo a manter processos e constituintes naturais em uma escala de existência com fins a
  • 9. autonomia deles e sobre eles. Ou seja, assume que a existência Humana é “proprietária e responsável” do meio natural, de modo que vem a propor um conceito que elimine a noção ou ideia, de que a natureza é “um ser que domina a si própria e que independe do Homem enquanto existência”. A aplicação das metodologias desta ciência implica em que elas façam sempre a interação entre a característica da(s) atividade(s) que se quer e o espaço que esta requer. Como não poderia deixar de ser, resultam daí unidades de planejamento cuja escala de mapeamento e trabalho é ditada pelos constituintes e processos naturais (Odum, 1971). Independente da escala há de sempre se ter uma análise sobre o impacto que aquela atividade terá sobre o conjunto dos processos da Terra. Considera-se que equilíbrio dos processos naturais na Terra é aquele onde a continuidade das gerações humanas ocorre com qualidade mesmo após a antropização dos espaços. Sugere-se o termo Geódico para designar o profissional da Geocina. Outra opção para designar este profissional é Geofor, do grego geo (terra) e for (que conduz). A Resolução nº. 001/1986 do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) definiu impacto ambiental como “qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas”. A FEARO (1979) apresenta uma definição de impacto ambiental como sendo, aquelas ações que englobam também alterações sobre os usos instalados, tradicionais, históricos do solo e nos modos de vida ou na saúde de segmentos da população humana, ou que modifiquem de forma significativa opções ambientais. A Geocina considera como corretas as duas definições. Considera ainda como impacto ambiental as alterações naturais abruptas que influem nas atividades humanas (desde que aquele local/superfície se encontre dentro de um correto planejamento ambiental), como terremotos, maremotos, tempestades, inundações, colapsos, subsidências. A discussão em torno do tema relativo às proporções ideais entre ambientes naturais e artificiais para a manutenção da vida humana, foi, conforme mencionado anteriormente já abordada por Odum (1971). Este tema é importante para o tema em questão pois estabelece a ligação entre a
  • 10. sociedade e os processos naturais. Assinala também outra diferença entre a Geocina e a Ecologia, pois a primeira deve se dotar de métodos para adentrar a sociedade em busca de propor suas ações para o desenvolvimento sustentável. Logo, a ciência ora aqui proposta, deve se caracterizar pela dinâmica de trabalho junto às sociedades, traduzindo a funcionalidade dos processos naturais da Terra em sintonia com o uso. 5-CONSIDERAÇÕES FINAIS Definiu-se neste artigo a Geocina como sendo a ciência do cuidado (conservação) e/ou a guarda (preservação) dos constituintes naturais da Terra e dos processos geológicos e ecológicos (e físicos, químicos e bióticos a eles associados), para o bem estar humano. O embasamento abordado neste trabalho pode contribuir para que a Geocina seja considerada uma modalidade de trabalho social a ser instituída como profissão de serviço e uma instituição social de serviço. Dentre os objetivos da Geocina, a busca do uso sustentável da Terra aliada à preservação das espécies foi considerada o principal. Porém, para sua conceituação científica e para que também venha a ser uma profissão de serviço, seus objetivos e métodos deverão abranger a elaboração/organização de diagnósticos ambientais, detectação e caracterização de impactos ambientais e, proposição de métodos e ações para prevenir, controlar, minimizar, eliminar, ou mesmo definir, as alterações decorrentes do uso sobre o meio ambiente. Como instituição social, a Geocina pode servir de um ambiente de discussão para a definição dos tipos de usos dos espaços. A conceituação desta ciência, em parte, entra em conflito com aquela já existente para Engenharia Ambiental, porém, argumenta com a indicação de que o correto é que esta última, enquanto engenharia, desenvolva dispositivos, métodos e equipamentos voltados a subsidiar a elaboração de diagnósticos, medidas de controle e recuperação ambiental propostas pela Geocina.
  • 11. 6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERTRAND, G., 1968 - Paysage et Géographie Physique Globale. Esquisse Méthodologique. “Révue Géographique des Pyrenées et du Sud Ouest”, Toulouse, France, 39 (3): 249 - 27. BRASIL. (1981). Ministério das Minas e Energia. Secretaria-Geral. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.21.Cuiabá; geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro-R.J.. 640p. CHRISTOFOLETTI, Antonio. Análise de sistemas em Geografia. São Paulo, Hucitec/Edusp, 1979, 106p. FEARO, 1979. Revised guide to the Federal Environmental Assessment and Rewie Process. FEARO – Federal Environmental Assessment Rewie Office. Environ. Assess. Rev.. Canadá. 12p. ODUM, E. P. (1971). Fundamentals of Ecology. University of Geórgia. Athens, Geórgia. PONÇANO, W.L.; BISTRICHI, C.A.; CARNEIRO, C.D.R.; ALMEIDA, M.A.; PIRES NETO, A.G.; ALMEIDA, F.F.M. 1979. O conceito de sistemas de relevo aplicado ao mapeamento geomorfológico do Estado de São Paulo. In: SIMPÓSIO REGIONAL DE GEOLOGIA, 2, Rio Claro, Atas... SBG, Rio Claro, v.2, p.253-262. RESOLUÇÕES CONAMA – 1984/1991 – SEMAN/CONAMA/IBAMA. STRAHLER, A.N. Dynamic Basis of Geomorphology. Bulletin of the Geological Society of America. v. 63, p. 923-938, 1952. TOMMASI, L.R. 1994. Estudo de Impacto Ambiental. São Paulo. CETESB/Terragraph Artes e Informática. 354 p.
  • 12. UNESP. Engenharia Ambiental. Disponível em: http://www.unesp.br/guia/056.php. Acessado em 19jul2007. UNIFEI. Engenharia Ambiental. Disponível em: http://www.ambiental.unifei.edu.br/. Acessado em 19jul2007. UFMT. Engenharia Ambiental. Disponível em: http://www.ufmt.br/esa/esa.htm. Acessado em 19jul2007. Cuiabá-MT, 20 de junho de 2008.