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Smart Cities of
 the Future
  BATTY, M. et al. 2012
Prof Michael Batty




            Professor de Planejamento
            University College London - UCL
Termos Importantes
•   ICT - Information and Communications Technology ( Tecnologia da
    Informação e Comunicação - TIC)
•   Crowd-sourcing - a prática de obtenção de serviços, idéias ou conteúdo
    solicitando contribuições de um grande grupo de pessoas e, especialmente, da
    comunidade on-line[...](Merriam-Webster dictionary)
•   FuturICT - Projeto internacional científico multidisciplinar
     –   Objetivos: Compreender e gerenciar complexos, globais, sistemas socialmente
         interativos com foco na sustentabilidade.
     –   Desenvolver de novas informações e tecnologias de comunicação (TIC) ,
         robustas, confiável e adaptativas, com base em paradigmas socialmente
         inspiradas.
Our Visionary approach

No século XX a idéia de que cidade inteligente era ficção
  cientifica mudou rapidamente com a proliferação de
            equipamentos computadorizados.

     A expectativa de que a cidade pudesse se tornar
inteligente, e sensível, está se tornando a nova realidade
 com a convergência de tecnologias da informação e de
                    comunicação - TIC.
Abordagem visionária

•   As cidades estão se tornando
    inteligente não apenas em
    rotinas automatizadas para
                                        O termo Smart City tem várias
    funções especificas (a exemplo
                                        faces:
    de um sist. de tráfego) mas
    também possibilitando a analise,
                                          -   Intelligent Cities;
    o monitoramento, e o
                                          -   Virtual Cities;
    planejamento urbano;
                                          -   Digital Cities;
                                          -   Information cities;
•   As cidades só podem ser
    inteligentes se existirem funções
                                        A TIC fundamental para
    capazes de integrar e sintetizar    operação da cidade do futuro
    dados com algum objetivo,
    proporcionando eficiência,
    igualdade, sustentabilidade e
    qualidade de vida nas cidades.
Metas para pesquisa:
7   metas :
•    Uma nova compreensão dos problemas urbanos;
•    Maneiras efetivas e viáveis ​para coordenar tecnologias urbanas;
•    Modelos e métodos para a utilização de dados urbanos através de
     escalas espaciais e temporais;
•    Desenvolvimento de novas tecnologias de Comunicação e
     Divulgação;
•    Novas Formas de Governança Urbana e Organização;
•    Definição dos problemas críticos relacionados para Cidades,
     Transportes e Energia;
•    A incerteza, Risco e Perigo na Cidade Inteligente.
Desafios para pesquisa
•   São definidos seis desafios de pesquisa para:
•   Relacionar a infra-estrutura das cidades inteligentes para o seu
    funcionamento operacional e planejamento através do controle,
    gestão e otimização;
•   Explorar a noção da cidade como um laboratório para a inovação;
•   Fornecer portfólios de simulação urbana que informam os projetos
    futuros;
•   Desenvolver tecnologias que assegurem a igualdade, justiça e
    melhor qualidade de vida da cidade;
•   Desenvolver tecnologias que assegurem a participação esclarecida
    e a criação conhecimento compartilhado para a gestão
    democrática da cidade;
•   Garantir a mobilidade maior e mais efetiva e o acesso a
    oportunidades para populações urbanas.
Estado da Arte
O termo Smart (inteligente) tem sido cada vez mais utilizado no
contexto urbano, associado ao clichê de Crescimento Inteligente:
Coordenação das forças de crescimento das cidades, Transportes
especulação imobiliária e desenvolvimento econômico.

            SMART CITY - Cidade inteligente é uma síntese de infra-
            estrutura pesada (ou capital físico) com a disponibilidade e
            qualidade da comunicação do conhecimento e infra-
            estrutura social. (Definição de Carangliu, Del Bo e Nijkamp,
            vista também no Wikipédia)

            Comunicação do conhecimento (knowledge communication):
            Atividade (intencional) de interativamente transmitir e co-
            construir idéias, avaliações, experiências ou habilidades por
            meios verbais e não-verbais.

Cidades digitais tendem a focar-se na infra-estrutura pesada enquanto as
cidades inteligentes em como a infra-estrutura é utilizada.
O termo Smart City tem sido utilizado por empresas (CISCO, IBM,
ORACLE, MS) para uma gama de produtos de infra-estrutura e
software, focado neste novo mercado.
A figura ilustra um conjunto de serviços que a companhia vislumbra
como parte de suas iniciativas para Cidades Inteligentes.
Representação: Mensurando e minerando dados
urbanos
•     A computação digital surgiu de uma preocupação com a coleta de
      dados do censo, na utilização dos Cartões perfurados no senso de
      1890 dos EUA dando origem a IBM.
•     Os sistemas de tráfegos foram os primeiros dados a serem
      coletados automaticamente.
•     Desde de 1990 dados tem sido rotineiramente coletados e
      exibidos utilizando tecnologias GIS (geographic information
      systems) e os primeiros sistemas visuais a serem amplamente
      disponibilizados na web foram os mapas para navegação. (BATTY,
      M. et al. 2012)

    Crowd-sourcing - Nos próximos 20 anos a maior parte dos dados
    urbanos será proveniente de sensores digitais de nossas
    transações, incluindo tags de tempo e de localização.
    Para interpretar estes dados, é necessário explorar e ampliar um
    variedade de técnicas de extração de dados por meio do qual a
    visualização de correlações e padrões de tais dados será
    essencial.
Representação: Mensurando e minerando dados
urbanos
•   Projeto FuturICT focado em como integrar estes dados utilizando
    novos banco de dados projetados para escala urbana.
•   A base destas novas analises urbanas na ultima década, abordam
    grandes quantidade de dados sobre a mobilidade humana, alimentada
    pela difusão das tecnologias sem fio (wireless), posicionamento por
    satélite (GPS), e redes de telefonia móvel. Estes dados são um
    poderoso “microscópio social” que ajudam a compreender a
    mobilidade humana.
•   O projeto europeu GeoPKDD, foi precursor na extração de dados de
    mobilidade humana, desenvolvendo vários métodos de mineração e
    análise de dados espaço-temporais. Este e outros projetos
    internacionais mostram como
•   Este e outros projetos, na Europa e internacionalmente, mostraram
    como apoiar o processo de descoberta de conhecimento complexo a
    partir dos dados brutos de trajetórias individuais até alto nível de
    conhecimento sobre mobilidade coletiva, capazes de apoiar as
    decisões de gestores de mobilidade e transporte, revelando assim o
    impressionante poder analítico de grande quantidade de dados de
    mobilidade.
Representação: Mensurando e minerando dados
urbanos
• Experimentos em larga escala têm mostrado como é
  possível encontrar respostas para muitas questões sobre o
  comportamento de mobilidade, tais como:
   – Quais são os itinerários mais populares em viagem individual,
     e qual a distribuição espaço-temporal destas viagens?
   – Como as pessoas se comportam quando se aproxima de um
     ponto de atração chave, como uma grande estação ou
     aeroporto?
   – Como prever áreas de tráfego intenso no futuro próximo?
     Como caracterizar congestionamentos de trânsito?
• Modelos correntes de tráfego não são adequados para
  modelar a evolução do tráfego sob fortes mudanças na
  topologia de rede. (ex. Novas formas de transportes)
• Os dados de tráfego proporcionarão novas formas de
  analisar e criar novos modelos.
Representação: Mensurando e minerando dados
urbanos
• A mineração de realidade envolvendo detecção de sistemas
  sociais complexos, e utilizando a onipresença dos telefones
  celulares é um fator determinante de como os cidadãos que
  interagem uns com os outros em cidades que estão se
  tornando mais inteligente.
• Mineração de realidade depende de software, localização,
  rede comunicação, bem como o uso de outros serviços e
  aplicações. Estes dados têm um enorme potencial de prover
  novas perspectivas sobre processos dinâmicos urbanos, em
  alta resolução temporal e espacial na escala das cidades.
• A partir da mineração de dados e da análise de redes, é
  possível criar um atlas mobilidade urbana, ou seja, um
  catálogo abrangente dos comportamentos de mobilidade
  em uma cidade.
Conexão: a idéia de redes acopladas
•   O tecido social de uma cidade é o resultado de muitas redes
    entrelaçadas de relações entre pessoas, instituições e lugares.
    Além de mobilidade, é preciso levar em conta as redes sociais e
    econômicas.
•   A percepção fundamental para a compreensão da cidade está em
    entender a estrutura dessas redes acopladas, e como essa
    estrutura evolui.
•   Um exemplo importante de acoplamento / ligação das diferentes
    facetas da vida urbana é entre mobilidade, consumo no varejo e
    redes sociais.
•   A grande penetração do celular na sociedade auxilia na coleta de
    dados acoplados de mobilidade e relações sociais.
•   Os registros de comunicações fornece dados extensos de
    trajetórias individuais e relações sociais, mantendo registro de
    cada telefonema e a localização no espaço e tempo da chamada.
•   Esses dados estão em rede e o acoplamento dessas redes de
    bases de dados será fundamental para dar sentido a esse
    material.
Coordenação: A necessidade de planejamento
                     conjunto
•   O planejamento é muito mais amplo do que os quadros
    institucionais tradicionais, exercidos a nível nacional, regional,
    metropolitano, cidade, bairro e especialidades como o
    planejamento rural, ambiental e de transportes representa mais
    especializado.
•   Planejamento exercido em função dos diversos grupos
    comunitários e de empresas, através de cada atividade que tem
    um interesse distinto na cidade.
•   Planejamento integrado: Integração que permite que os efeitos de
    todo o sistema seja monitorado, entendido e incorporado em
    respostas e projetos que caracterizem as operações e funções da
    cidade.
•   Este assunto é fortemente relacionado aos temas que envolvem
    conexão, redes e integração de dados.
Participação: Ciência Cidadã
•   Idéia de que as cidades inteligentes são baseadas em
    comunidades inteligentes cujos cidadãos podem desempenhar um
    papel ativo na sua operação e design.
•   Atualmente os sistemas que promovem a participação ainda são
    passivos, mas cada vez mais, a interação de baixo para cima
    aumenta.

    Somente um sistema informatizado
    público, capaz de fornecer
    informações de alta qualidade, em
    um cenário de confiança, tem o
    potencial de prover um grau elevado
    de participação, e só a participação,
    ampla e democrática (do cidadão)
    pode garantir a criação de informação
    confiável, oportuna e confiável sobre
    os fenômenos coletivos.
ENTENDO A CIDADE INTELIGENTE
•   Coletando e Mensurando - GPS, Celulares, Satélite, Sistemas
    Interativos online, Crowdsourcing, Redes sociais, fornecem grandes
    possibilidades no fornecimento novas fontes de dados espaciais,
    essenciais para uma melhor compreensão de como as cidades
    inteligentes funcionará.
•   Movimento e Redes - Viagem é o preço mínimo a pagar para
    participar de atividades fora de casa, como indivíduos. As redes são a
    infra-estruturas disponibilizadas coletivamente para reduzir esses
    custos. O crescente volume de informações geradas sobre as redes de
    transportes permitirão melhorar seu planejamento e operação.
•   Comportamento de Viagem - O desenvolvimento de sistemas de
    planejamento e alertas para viagens multimodais estão nos
    primórdios e espera-se que o FuturICT estimule o desenvolvimento
    destas aplicações.
•   Uso do Solo e Transporte - A rede, tanto física quanto social,
    precisa ser explorada com uma riqueza de detalhes que a atual
    computação e sistemas de telecomunicações podem gerar. A avaliação
    de sua estrutura deve abranger toda a gama de impactos econômico
    e ambiental, tanto no estado normal e em crise, e em relação às
    possibilidades de controle governamental e sua capacidade de
    controle social emergente.
ENTENDO A CIDADE INTELIGENTE
•   Mercados Urbanos e Trocas - As cidades são essencialmente
    conjuntos de mercados onde os indivíduos e os grupos se reúnem
    para troca. O impacto das TIC no mercado é complexo e em grande
    parte não explicado. É necessário entender claramente estes
    mercados na economia de rede, com as mudanças na indústria de
    logística.
•   Empresas e organizações - Necessidade de desenvolver
    representações de empresas considerando tipo, tamanho, setor e seu
    comportamento espacial, para utilização em novos modelos de uso do
    solo, transporte e economia.
•   Comunidades e Redes - FuturICT irá explorar a forma como as
    redes comunitárias podem ser geradas utilizando novas mídias sociais
    e conectividades relacionadas. No planejamento de comunidades mais
    inteligentes existe uma dimensão de projeto para redes sociais, que
    precisa ser considerada em novas formas de gerar planos, envolvendo
    a própria comunidade na análise de seus próprios dados.
Tipologia das Funções da Smart City
Economia, Pessoas, Governança, Mobilidade, Mobilidade, Meio
              Ambiente, e Qualidade de Vida.
Planejando Cidades Inteligentes

• A necessidade de coordenação e acoplamento

• Novos sistemas de dados e integração

• Governança em Cidades Inteligentes

• Novos métodos para Projeto e Planejamento

• Comunicações de participação e Online



      Estes temas são parte do programa de pesquisas
      relacionadas à nova infraestrutura organizacional
      para cidades inteligentes, construídas em torno de
      novos desenvolvimentos no domínio das TIC.
Planejando Cidades Inteligentes

A necessidade de coordenação e acoplamento

• Coordenação, comunicação, acoplamento e integração são
  diferentes perspectivas no desenvolvimento da cidade
  inteligente vista como um programa de conectar
  infraestruturas e serviços para que a cidade possa funcionar
  de forma mais eficaz.
• Isso vai exigir novas formas de banco de dados, novos
  métodos de análise de mineração e padrão, novos software
  para a integração de diversos componentes até então
  desconectados com setores urbanos em funcionamento, e
  novas formas de organização e de governança, o que
  permitirá a conectividade se tornar efetiva e justa.
Planejando Cidades Inteligentes
Novos sistemas de dados e integração
Na busca para dominar a complexidade do processo de descoberta de
conhecimento para a cidade inteligente, precisamos construir um sistema
holístico totalmente novo para a aquisição de dados integrado, consulta e
mineração. O sistema deve suportar o seguinte:

•   A aquisição de dados de múltiplas fontes distribuídas, incluindo serviços de
    sensoriamento participativo e comunidades online
•   A gestão de fluxos de dados - Transformações de dados e preparações
•   A integração de dados heterogêneos em um banco de dados coerente
•   Definição de novos parâmetros para extrair informações relevantes
•   Métodos para mineração de dados distribuído e análise de rede
•   A gestão de modelos e padrões extraídos e a contínua composição de padrões,
    modelos e dados com outras análises e mineração
•   Ferramentas para avaliar a qualidade dos modelos e padrões extraídos
•   Análise visual para a exploração de padrões de comportamento e modelos
•   Métodos de simulação e previsão construídos em cima dos padrões minerados e
    modelos
•   Estratégias de mineração incrementais e distribuída necessárias para superar os
    problemas de escalabilidade que surgem quando se trata de dados grandes.
Governança em Cidades Inteligentes
•   A idéia de governança que se estende as muitas funções
    idealizadas e que serão coordenadas na cidade inteligente, é
    uma perspectiva relativamente nova e faz parte do debate
    mais amplo sobre a descentralização da governança na era da
    informação.
•   Considera-se que o papel tradicional do planejamento, que
    agora inclui regeneração, tráfego, desenvolvimento econômico
    e habitação, irá envolver questões do funcionamento de
    serviços públicos, o acesso dos cidadãos aos serviços de
    saúde, de educação, de fato quaisquer funções que tenha
    efeito espacial na cidade em termos de localização e
    movimento.
Novos métodos para Projeto e Planejamento
•    Ao longo dos últimos 50 anos, vários modelos de simulação que operam
     em diferentes escalas espaciais e sobre diferentes intervalos temporais
     têm sido desenvolvidos para a compreensão de como as cidades
     funcionam.
•    Estes modelos têm-se centrado em grande parte, simulando a localização
     de atividades físicas, ainda que através de uma lente econômica e
     demográfica, que permite o transporte de material e a localização de usos
     da terra a ser previsto usando modelos computacionais de vários tipos.
•    Muitas funções rotineiras das cidades estão sendo substituídas ou
     complementadas pelo uso do computador e várias formas de automação
     estão cada vez mais sendo misturadas as ações humanas.


    O fornecimento de dados dessas novas funções eletrônicas na cidade
    oferece a perspectiva de um mundo em que as implicações de como a
         cidade está funcionando está disponível continuamente e tal
     imediatismo está comprimindo escalas de tempo de tal forma que o
       planejamento de longo prazo enfrenta a perspectiva de se tornar
        contínuo, assim como os dados são atualizados em tempo real.
Comunicações Online e Participação
•   Novas formas de participação no desenvolvimento da cidade inteligente
    precisam ser geradas a partir de novas formas de TIC. A participação
    baseada na WEB é atualmente em grande parte passiva e só
    recentemente, com tecnologias da Web 2.0, se presume que uma
    verdadeira interatividade entre em operação.
•   Quatro principais modos de interatividade:

    o   Portais e outros pontos de acesso a informações úteis
        sobre qualquer aspecto da rotina de vida e trabalho nas
        cidades;
    o   Forma para os cidadãos poderem interagir com software
        que permita aprender mais sobre a cidade pelo
        envolvimento com outros usuários online e a
        manipulação de informações ;
    o   Envolver os cidadãos com sistemas Crowd-sourced em
        que eles estão respondendo a consultas e fazendo upload
        de informações;
    o   Sistemas refinados de apoio à decisão que permite aos
        cidadãos participar de projeto real e de planejamento
        próprio da Smart City;
Uma amostra de exemplos
    contemporâneos
     Sete exemplos de como as TIC está sendo
 incorporada em cidades, produzindo novos dados
   para compreender seus principais problemas,
  permitindo um melhor funcionamento e gerando
   novas soluções que melhorem o desempenho
          urbano e sua qualidade de vida.
1. Sensoriamento em Tempo Real: Crowd-
sourcing e Mapeamento de Media Social
•   Geolocalização da origens de
    mensagens enviadas pelo Twitter
•   Extrair informações úteis pode
    estar ligado a novos modelos de
    gestão da mobilidade;
•   Mapas de feeds do Twitter
    mostrando os tumultos de Londres
    de 2011, e mapa da densidades de
    postagens no Twitter (fig.A)
    produzido em Paris durante 24
    horas em 21 de junho de 2010 (B).         (a)
•   Crowd-sourcing: Open Street Map
    que é produzido por exércitos de
    voluntários registrando
    informações sobre a posição
    usando GPS

                                        (b)
2 . Redes múltiplas:
Dados do The London Oyster Card



                                                             Fluxos diários (a) e
                                                             volumes (b) Entre
                                                             e em Hubs da rede
                                                             ferroviária de
                                                             Londres a partir de
                                                             dados do Cartões
                                                             Oyster

•   Utilização de CARTÕES eletrônicos recarregáveis: Em Londres todo
    ônibus, trem e metrô, podem ser utilizados por um cartão
    integrado;
•   Banco de Dados de quase 1 bilhão de eventos correspondentes a
    entrada, saídas,transferências e baldeações, no período em 6 meses
    (jun 2011);
•   Dados Minerados e Visualizados em busca de padrões e modelos;
•   Algoritmos estão sendo desenvolvidos para a construção de viagens
    multimodais.
3. Novos sistemas de dados urbanos: Dados
Abertos
•   Abertura de dados públicos
    para o público interessados ​e
    profissionais;
•   Muitas prefeituras estão
    disponibilizando dados públicos
    em diversos formatos:
•   Parte da agenda de
    transparência no governo atual,
    baseada na prestação de
    contas, mas também diz
    respeito a questões de
    confidencialidade e privacidade;
•   Em termos de cidades
    inteligentes, se prevê que
    muitos destes portais vão surgir
    na próxima década.

    Portais de dados abertos UK e NYC
4. Novos Modelos de Movimento e
localização: MATSim e Simulacros

•   A gama de interações entre os diferentes agentes do sistema de
    transporte e uso do solo requer abordagens baseadas em agentes
    para capturar seus impactos;
•   MATSim - Open-source agent-based micro-simulation - Simulador
    baseado em agente, de código aberto,tem um excelente histórico
    de velocidade computacional e do tamanho dos problemas que ele
    pode resolver;
•   Base para uma versão aprimorada que inclua múltiplos agentes
    em versões diferentes de equilíbrio;
•   O projeto FuturICT também irá melhorar a velocidade e a
    qualidade destes modelos em termos desenvolvimento de infra-
    estrutura computacional e, a série de questões que tais sistemas
    de modelagem são capazes de resolver.
4. Novos Modelos de movimento e
localização: MATSim e Simulacros
•    Aplicação em Tel-Aviv (Figura A), onde o
     modelo é usado para simular tráfego em
     diferentes escalas espaciais onde a
     interação com atividades em ambas as
     escalas é modelado.
•    Simulação utilizando modelos
     agregadores tradicionais na Figura (B)
     para a região de Londres

                                                (B)




    (a)
5. Análise de Risco de Caminhos de
Desenvolvimento
•   Avaliação de risco de um sistema tão
    complexo como uma área metropolitana
    está além da capacidade de computação
    atual: existe um grande número e tipos
    de agentes.

•   Objetivo de desenvolver sistemas
    inteligentes para capturar a dimensão e a
    estrutura de correlação dos muitos
    fatores de condução do desenvolvimento
    urbano.
6. Novos Modelos e Sistemas para Descoberta de
Comportamentos de Mobilidade: M-ATLAS
•   O M-Atlas foi concebido como um sistema framework para
    dominar a complexidade do processo de descoberta mobilidade do
    conhecimento.
•   É um sistema de consulta e mineração integrada, centrado sobre
    o conceito de uma trajetória,ou seja, uma seqüência de locais
    com tempo gravado, coletados no itinerário de um objeto em
    movimento.
•   As Trajetórias referentes a viagem humana ou movimento pode
    ser reconstruída a partir de dados detectado em vários contextos,
    incluindo GPS de veículos, dados de celulares GSM, Sensores,
    serviços online, etc.)
6. Novos Modelos e Sistemas para Descoberta de
Comportamentos de Mobilidade: M-ATLAS
•   M-Atlas suporta o processo de descoberta de conhecimento
    complexo de dados brutos de trajetórias individuais e de
    mobilidade coletiva, por meio de métodos para:
    – Reconstrução de trajetórias por meio de dados brutos de localização
    – Gerenciamento e consulta de banco de dados de trajetória
    – Mineração de trajetória: extração de padrões, agrupamentos, previsão
      e classificação
    – Análises visuais de trajetória e apresentação/exploração de modelos




        Trilhas de GPS no Metro de Milão e Agrupamentos de Trajetos preferidos
7. Novas Ferramentas para
Governança da Demanda de Mobilidade
•   Na Itália, 3% por cento dos veículos são monitorado para fins de
    seguros, fornecendo informações sobre as trajetórias individuais
•   O exemplo mostra os dados de georreferenciamento para a área
    metropolitana de toda Roma (40.000 veículos) em Maio de 2010 e
    da área metropolitana de Turim (16.000 veículos) em setembro de
    2007.




              (a) Volumes de GPS em Roma e (b) Velocidades em Turim
7. Novas Ferramentas para
Governança da Demanda de Mobilidade




     Reconstrução de Trajetória (a) Estatística de Comportamento de Mobilidade (b)



•   No exemplo a reconstrução do trajetória onde também são
    traçados as dados históricos para apontar a relevância dos hábitos
    de comportamentos dos indivíduos. A análise dos dados sugere a
    existência de comportamentos individuais gerais relacionados com
    o uso do espaço-tempo urbanos.
7. Novas Ferramentas para
Governança da Demanda de Mobilidade
•   Estas pesquisas serão o ponto de partida de uma nova geração de
    modelos baseados na mobilidade individual, e permitirá realizar uma
    reconstrução em tempo real do estado do tráfego através de toda
    rede urbana, para integrar a mobilidade privada com a mobilidade
    pública, realizando políticas de transporte sustentáveis ​e de baixa
    energia capaz de prever cenários futuros e simular eventos de crise.
•   Para ajudar a entender o comportamento de mobilidade humana, as
    TIC nos permitem investigar a dinâmica multidão usando uma
    abordagem microscópica. O exemplo mostra a reconstrução do fluxo
    de pedestre coletados por meio de GPS no carnaval Veneza em 2007.


                                                              Reconstrução
                                                              da Dinâmica de
                                                              movimento de
                                                              pedestres em
                                                              diferentes
                                                              escalas no
                                                              Carnaval de
                                                              Veneza, 2007
7. Novas Ferramentas para
Governança da Demanda de Mobilidade
•   Usando esta base de dados, é possível modelar e simular a
    mobilidade de pedestres na rede, além da aglomeração em
    lugares-chave e nas proximidades gargalos críticos.
•   Figura (a) mostra um instantâneo de uma simulação de fluxos de
    pedestre próxima Punta della Dogana (esquerda) e de fluxos
    similares em 3D como um instantâneo da mobilidade da multidão
    na Praça San Marco (b).




 (a)

Dinâmica do movimento de pedestres em 2D (a) e 3D (b)   (b)
Cenários para Smart City
Entre as diversas iniciativas de Smart City, são definidos seis
cenários:

•   Novas cidades intitulando-se como inteligente;
•   Cidades mais antigas regenerando-se como inteligente;
•   Desenvolvimento de parques de ciência, cidades tecnológicas, e
    tecnopolos focados em tecnologias de ponta;
•   Desenvolvimento de serviços urbanos utilizando TIC atuais;
•   Utilização das TIC para desenvolver novas funções de inteligência
    urbana;
•   Desenvolvimento de formas on-line e móvel de participação.


                Todos estes cenários são associados
                   ao desenvolvimento de TICS
Cenários
1 - Desenvolvimento de Novas cidades intitulando-se como
   inteligente
  Estão se proliferando em países de crescimento rápido. Masdar em Abu
  Dhabi, Paredes em Portugal, Dongtan no delta do Yangtze, Songdo na
  Coréia do Sul, são exemplo de cidades onde empresas como a CISCO, GE,
  Microsoft   estão    implantando     projetos   de   neutralização de
  carbono,conexão,eficiência energética (Smart-green eco-town).


2 - Desenvolvimento de Cidades mais antigas regenerando-se
   como inteligente
  Incluem cidades que estão a incorporação de novas TIC naturalmente.
  Exemplos de boas práticas encontram-se em cidades do mundo onde o
  desenvolvimento espontâneo de novas tecnologias estão surgindo em
  lugares como Silicon Alley (Nova York), Silicon Roundabout (Londres) e
  Akihabara (Tokyo).
Cenários
3 - Desenvolvimento de parques de ciência, cidades
   tecnológicas, e tecnopolos focados em tecnologias de ponta
  Vale do Silício e da Rota 128 são os exemplos clássicos, mas idéia de
  parque da ciência ainda é altamente ressonante com relação ao
  desenvolvimento econômico local onde a produção de alta tecnologia se
  funde com o seu consumo em fazer tais áreas inteligentes.


4 - Desenvolvimento de serviços urbanos utilizando TIC atuais
  Sob a forma de banco de dados em rede, computação em nuvem e redes
  de pontos fixos e móveis, é mais focado na coordenação de diversos
  interesses e setores que irão fazer a cidade inteligente na sua concepção e
  planejamento.
Cenários

5 - Utilização das TIC para desenvolver novas funções de
   inteligência urbana
  São novas concepções da maneira que a cidade funciona e utilizar as
  ciências da complexidade para criar novas e poderosas formas de simular
  modelos e métodos de otimização que gerem estruturas da cidade e
  formas que promovam a eficiência,a igualdade e a qualidade de vida.


6 - Desenvolvimento de formas on-line e móvel de
   participação
  Onde cidadãos são maciçamente envolvidos no trabalho de para melhorar
  a cidade ao lado de planejadores e projetistas do governo e de empresas.
  Noções de governança descentralizadas e ação comunitária são
  fundamentais para essas novas formas de participações com uso
  extensivo de TIC.
Nossa abordagem inovadora
•   AS TENSÕES ESSENCIAIS
    – Cidades tornando-se cada vez maior em população e em base de
      conhecimento estão no núcleo da cidade inteligente. A globalização
      agrava o quadro.
    – As grandes cidades devem mobilizar as TIC para se tornar cada vez
      mais inteligentes em busca de vantagem competitiva. TIC é a chave
      para um mundo melhor e será mais claramente demonstrado nas
      grandes cidades.

•   OS TEMAS-CHAVE
    – Pode parecer à primeira vista que programas relacionados com as
      cidades inteligentes sejam fortemente focados em hardware e redes,
      mas o foco está muito mais nas questões de organização, implicando o
      desenvolvimento de software e gestão em larga escala de recursos
      computacionais, redes e dados.
    – Desenvolvimento e acoplamento de bancos de dados gerados novos
      tipos de mídia, sensores, mineração online, etc, é um dos focos chaves
      da pesquisa.
    – Um dos principais temas será o desenvolvimento de novos modelo de
      simulação que abrangem as novas formas de complexidade sendo
      desenvolvidas em cidades inteligentes.
Projetos Propostos
•   Trabalha juntamente com os interesses das empresas, como IBM e Cisco,
    para relacionar o que eles estão fazendo em relação às questões
    envolvidas;
•   Organiza o rumo da pesquisa em sete áreas distintas que se sobrepõem,
    mostrada no diagrama;
7 Projetos Propostos

1. Bancos de Dados Integrados para a Cidade Inteligente,

2. Detecção, e Criação de Redes e o Impacto das Novas Mídias
   Sociais;

3. Modelagem de Redes de Performance, Mobilidade e
   Comportamento de Transportes;

4. Modelagem de Uso do Solo Urbano e Transportes ;

5. Modelagem de Atividades Transacionais Urbanas em Mercados De
   Trabalho, Habitação e Transportes;

6. Apoio à Decisão como Inteligência Urbana: Modelagem em Tempo
   Real e Participação na Elaboração de Políticas;

7. Estruturas de Governança para a Cidade Inteligente.
Projetos Propostos

1. Bancos de Dados Integrados para a Cidade Inteligente:

•   Será selecionada uma série de bancos de dados de diferentes
    setores da cidade, não necessariamente disponíveis em tempo
    real.
•   Estas bases de dados podem ser enriquecidas pela adição de
    dados de fontes mais convencionais, como censos.
•   Exemplo da vinculação de dados do censo de população com
    dados eletrônicos sobre os preços da terra e transações
    residenciais.
•   Não há nada equivalente a este tipo de integração disponível em
    qualquer lugar, embora haja tentativas começando na comunidade
    GIS.
•   Em termos de dados de transporte, serão agrupados fluxos de
    dados disponíveis de diferentes países europeus o que vai exigir
    uma terminologia comum e para torná-los comparáveis​​.
2. Detecção, e Criação de Redes e o Impacto das Novas
   Mídias Sociais;
• Não serão desenvolvidos sensores próprios, pois a pesquisa está
   voltada para a mineração de dados disponíveis, agregando valor à
   sua interpretação;
• Os dados de sites de medias sociais podem ser ligados a outras
   redes de dados , para prover uma melhor compreensão sobre
   como comunidades, mercados, governo e negócios se relacionam.

3. Modelagem de Redes de Performance, Mobilidade e
   Comportamento de Transportes;
• Serão desenvolvidas teorias para entender melhor o tráfego e
   desempenho da rede de transporte, para explicar colapsos no
   tráfego e a cinética do trânsito;
• Desenvolvimento de novos mecanismos de escolha de rota;
• Comportamento de viagem integrada de grande escala e
   simulação de modelos de logística;
• Melhoria na integração e performance de sistemas de transportes.

   Serão também construídas ferramentas para preparação para
   crises no transportes de pessoas, por exemplo, o fechamento do
   trafego aéreo por erupção de um vulcão.
4. Modelagem de Uso do Solo Urbano e Transportes;
• Vários grupos no FuturICT estão trabalhando com diferentes tipos
   de modelos de uso da terra e de transporte;
• Pretende-se desenvolver e utilizar o simulador MATSim, que
   fornece uma extensa base para a implementação de modelos
   ligando comportamento de viagens, uso da terra, mobilidade e
   redes sociais;
• Estes modelos servirão também para construir ferramentas para a
   preparação de crise em logística. O mercado de serviços de
   logística é mais complexo do que o mercado de transportes de
   passageiros devido ao comprimento das cadeias de abastecimento
   e maior número de tomadores de decisão e atores envolvidos.
5. Modelagem de Atividades Transacionais Urbanas em
   Mercados De Trabalho, Habitação e Transportes;
• Planeja-se um novo foco na modelagem das operações de mercado
   que determinem a forma como terra, propriedade, e trabalho são
   desenvolvidos, adquiridos, alocados e recompensados no ambiente
   urbano;
• Sabe-se pouco sobre como sistemas urbanos respondem a crise
   financeira - Serão desenvolvidos modelos do mercado da
   habitação, sintetizando várias bases de dados referentes a
   operações financeiras desses mercados.
• Serão abordados como mercados de trabalho locais se comportam
   em relação ao abastecimento das empresas, o papel do governo, a
   qualidade ambiental, e a inovação.
• A migração é um componente-chave que liga habitação com
   mercados de trabalho.
6. Apoio à Decisão como Inteligência Urbana: Modelagem em
   Tempo Real e Participação na Elaboração de Políticas;
• Nosso trabalho na integração de bases de dados e modelos apoiará o
   desenvolvimento da inteligência integrada para apoio a decisão, e
   também:
• Novas formas de visualização de dados e problemas urbanos,
• Ferramentas que informam e prever os impactos de cenários futuros;
• E formas em que cidadãos possam participar, remodeladas em
   sistemas integrados que operem de forma contínua e confiável.

7. Estruturas de Governança para a Cidade Inteligente.
 Este e o projeto anterior são agrupados no esquema apresentado por
   causa dos recursos de modelagem que se pretende que sejam
   construídos sobre os sistemas de dados integrados a serem
   desenvolvidos;
• Assim como a cidade está mudando devido às TIC e assim os modelos
   de seu funcionamento, as instituições devem também incorporar um
   grau de flexibilidade muito diferente de organizações existentes que
   lidam com o futuro de nossas cidades;
• A TIC será central, assim como questões de responsabilidade,
   transparência, abertura de acesso a dados públicos e os regulamentos
   que as agências governamentais podem impor sobre os cidadãos.
Mudanças Esperadas de Paradigmas
•   O desenvolvimento da computação moderna tem representado,
    mais do que uma mudança de paradigma, a transição de uma vez
    por todas de um mundo baseado em energia e materiais para um
    mundo baseada em informações;
•   Muitas abordagens tradicionais para cidades não são mais
    relevantes, os sistemas de planejamento em que se trabalha
    atualmente não são adequados à sua finalidade;
•   Uma mudança importante é desenvolvimento de infra-estrutura
    de informação que sustenta a cidade através de computação
    distribuída e de redes disponíveis, que gera serviços onde dados
    são coletados rotineiramente podendo ser usado para tornar as
    cidades mais inteligentes sobre diferentes escalas espaciais e
    temporais;
•   Este é um momento sem precedentes no passado, que produz
    oportunidades para resolver os problemas humanos de forma
    nunca vista antes.
A Estratégia de Pesquisa Proposta

• Disciplinas e Campos Relevantes
   – As cidades podem somente serem estudadas em um contexto
     interdisciplinar. Além das ciências humanas e sociais o estudo
     de cidades envolve sua organização física e espacial.
   – Planejamento urbano e de transportes são área relevantes
     nesta pesquisa. Ciência da Computação é ponto chave no
     desenvolvimento de banco de dados, redes, etc.


• Referências Importantes e Patentes
   – A maioria das inovações e softwares desenvolvidos pela
     pesquisa será de domínio público, licenciados por Creative
     Commons. Contudo alguns softwares poderão estar sujeitos
     aos direitos de propriedade intelectual e a patentes.
Demonstração de resultados
Possíveis problemas que esta ciência pode informar:
• Booms e recessões na habitação em grandes cidades, ligadas a
  crises financeiras
• Impactos nas mudanças de energia em sistemas de transportes
  urbanos
• O quebra de redes de transporte devido a problemas de curto
  prazo relacionados com o conflito urbano, intempéries e eventos
  isolados
• O impacto das alterações climáticas sobre as cidades na Europa,
  particularmente aumento do nível do mar e o aumento das
  temperaturas no local
• A participação dos cidadãos no desenvolvimento de planos para
  cidades inteligentes do futuro centrando na mobilidade, habitação,
  melhor e estética e design, e o acesso a oportunidades
• O impacto de fenômenos de imigração em um mundo global.
Questões Éticas

•   Os sistemas que envolvem sensoriamento de
    comportamentos individuais geram preocupações com a
    privacidade. Ao mesclar dados de diferentes fontes para
    produzir sistemas integrados e acoplados, existem
    questões claras de direitos de autor e direitos de
    propriedade intelectual, que terão de ser abordadas.

•   Deve-se considerar que informação está acessível a quem,
    e isto se torna crucial quando tal informação está
    disponível em uma escala espacial onde os indivíduos
    podem ser identificados. Uma extensa base de
    conhecimento sobre como a confidencialidade pode ser
    assegurada auxiliará na construção de sistemas de dados e
    seu uso e acesso.
Impactos Esperados
Os impactos, amplamente apresentados, se aplicam na Ciência, na
Tecnologia e Competitividade e na Sociedade

•   Impacto na Ciência
    – A pesquisa irá resolver os enigmas da evolução social por meio da
      lente da cidade. Isso implica no desenvolvimento de estratégias e
      metodologias que lidam com a evolução sistemas que estão se
      tornando mais complexo, devido à inovação tecnológica e a crescente
      prosperidade.
    – Busca-se progredir a ciência e a arte da simulação urbana que se
      acredita ser fortemente enraizada na robusta teoria de como a cidade
      funciona no espaço e no tempo como uma entidade econômica e
      artefato social.
    – Serão desenvolvidos novos métodos de integração espacial de bancos
      de dados relacionados e continuar a evoluir na mineração de conjunto
      de dados muito grandes, na ordem de terabytes.
Impactos Esperados

•   Impacto na Tecnologia e Competitividade
    – Cidades inteligentes são cidades competitivas. Busca-se
      identificar formas em que as cidades possam responder a novas
      iniciativas e aumentar a sua vantagem competitiva.
    – Serão desenvolvidos novos contextos interativos baseados na web,
      que permitirão inserir uma ampla gama de cidadãos ativistas e grupos
      na compreensão e no planejamento da cidade e da comunidade em
      que eles têm interesse e participação.


•   Impactos na Sociedade
    – Cidades inteligentes são cidades justas. Serão desenvolvidas
      infra-estruturas acessíveis a uma ampla gama de interesses e grupos
      com diferentes níveis de experiência e ativismo, de modo que todos
      estejam envolvidos. Os sistemas interativos baseados na web são
      fundamentais neste contexto.
    – Este trabalho representa uma base para futuras discussões sobre a
      questão de que as novas tecnologias têm tanto efeitos revolucionário
      quanto
“Today, we know more about the
universe than about our society.
It's time to use the power of
information to explore social and
economic life on Earth and discover
options for a sustainable future.
Together, we can manage the
challenges of the 21st century,
combining the best of all
knowledge. “ (FuturICT.eu)

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  • 3. Termos Importantes • ICT - Information and Communications Technology ( Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC) • Crowd-sourcing - a prática de obtenção de serviços, idéias ou conteúdo solicitando contribuições de um grande grupo de pessoas e, especialmente, da comunidade on-line[...](Merriam-Webster dictionary) • FuturICT - Projeto internacional científico multidisciplinar – Objetivos: Compreender e gerenciar complexos, globais, sistemas socialmente interativos com foco na sustentabilidade. – Desenvolver de novas informações e tecnologias de comunicação (TIC) , robustas, confiável e adaptativas, com base em paradigmas socialmente inspiradas.
  • 4. Our Visionary approach No século XX a idéia de que cidade inteligente era ficção cientifica mudou rapidamente com a proliferação de equipamentos computadorizados. A expectativa de que a cidade pudesse se tornar inteligente, e sensível, está se tornando a nova realidade com a convergência de tecnologias da informação e de comunicação - TIC.
  • 5. Abordagem visionária • As cidades estão se tornando inteligente não apenas em rotinas automatizadas para O termo Smart City tem várias funções especificas (a exemplo faces: de um sist. de tráfego) mas também possibilitando a analise, - Intelligent Cities; o monitoramento, e o - Virtual Cities; planejamento urbano; - Digital Cities; - Information cities; • As cidades só podem ser inteligentes se existirem funções A TIC fundamental para capazes de integrar e sintetizar operação da cidade do futuro dados com algum objetivo, proporcionando eficiência, igualdade, sustentabilidade e qualidade de vida nas cidades.
  • 6. Metas para pesquisa: 7 metas : • Uma nova compreensão dos problemas urbanos; • Maneiras efetivas e viáveis ​para coordenar tecnologias urbanas; • Modelos e métodos para a utilização de dados urbanos através de escalas espaciais e temporais; • Desenvolvimento de novas tecnologias de Comunicação e Divulgação; • Novas Formas de Governança Urbana e Organização; • Definição dos problemas críticos relacionados para Cidades, Transportes e Energia; • A incerteza, Risco e Perigo na Cidade Inteligente.
  • 7. Desafios para pesquisa • São definidos seis desafios de pesquisa para: • Relacionar a infra-estrutura das cidades inteligentes para o seu funcionamento operacional e planejamento através do controle, gestão e otimização; • Explorar a noção da cidade como um laboratório para a inovação; • Fornecer portfólios de simulação urbana que informam os projetos futuros; • Desenvolver tecnologias que assegurem a igualdade, justiça e melhor qualidade de vida da cidade; • Desenvolver tecnologias que assegurem a participação esclarecida e a criação conhecimento compartilhado para a gestão democrática da cidade; • Garantir a mobilidade maior e mais efetiva e o acesso a oportunidades para populações urbanas.
  • 8. Estado da Arte O termo Smart (inteligente) tem sido cada vez mais utilizado no contexto urbano, associado ao clichê de Crescimento Inteligente: Coordenação das forças de crescimento das cidades, Transportes especulação imobiliária e desenvolvimento econômico. SMART CITY - Cidade inteligente é uma síntese de infra- estrutura pesada (ou capital físico) com a disponibilidade e qualidade da comunicação do conhecimento e infra- estrutura social. (Definição de Carangliu, Del Bo e Nijkamp, vista também no Wikipédia) Comunicação do conhecimento (knowledge communication): Atividade (intencional) de interativamente transmitir e co- construir idéias, avaliações, experiências ou habilidades por meios verbais e não-verbais. Cidades digitais tendem a focar-se na infra-estrutura pesada enquanto as cidades inteligentes em como a infra-estrutura é utilizada.
  • 9. O termo Smart City tem sido utilizado por empresas (CISCO, IBM, ORACLE, MS) para uma gama de produtos de infra-estrutura e software, focado neste novo mercado. A figura ilustra um conjunto de serviços que a companhia vislumbra como parte de suas iniciativas para Cidades Inteligentes.
  • 10. Representação: Mensurando e minerando dados urbanos • A computação digital surgiu de uma preocupação com a coleta de dados do censo, na utilização dos Cartões perfurados no senso de 1890 dos EUA dando origem a IBM. • Os sistemas de tráfegos foram os primeiros dados a serem coletados automaticamente. • Desde de 1990 dados tem sido rotineiramente coletados e exibidos utilizando tecnologias GIS (geographic information systems) e os primeiros sistemas visuais a serem amplamente disponibilizados na web foram os mapas para navegação. (BATTY, M. et al. 2012) Crowd-sourcing - Nos próximos 20 anos a maior parte dos dados urbanos será proveniente de sensores digitais de nossas transações, incluindo tags de tempo e de localização. Para interpretar estes dados, é necessário explorar e ampliar um variedade de técnicas de extração de dados por meio do qual a visualização de correlações e padrões de tais dados será essencial.
  • 11. Representação: Mensurando e minerando dados urbanos • Projeto FuturICT focado em como integrar estes dados utilizando novos banco de dados projetados para escala urbana. • A base destas novas analises urbanas na ultima década, abordam grandes quantidade de dados sobre a mobilidade humana, alimentada pela difusão das tecnologias sem fio (wireless), posicionamento por satélite (GPS), e redes de telefonia móvel. Estes dados são um poderoso “microscópio social” que ajudam a compreender a mobilidade humana. • O projeto europeu GeoPKDD, foi precursor na extração de dados de mobilidade humana, desenvolvendo vários métodos de mineração e análise de dados espaço-temporais. Este e outros projetos internacionais mostram como • Este e outros projetos, na Europa e internacionalmente, mostraram como apoiar o processo de descoberta de conhecimento complexo a partir dos dados brutos de trajetórias individuais até alto nível de conhecimento sobre mobilidade coletiva, capazes de apoiar as decisões de gestores de mobilidade e transporte, revelando assim o impressionante poder analítico de grande quantidade de dados de mobilidade.
  • 12. Representação: Mensurando e minerando dados urbanos • Experimentos em larga escala têm mostrado como é possível encontrar respostas para muitas questões sobre o comportamento de mobilidade, tais como: – Quais são os itinerários mais populares em viagem individual, e qual a distribuição espaço-temporal destas viagens? – Como as pessoas se comportam quando se aproxima de um ponto de atração chave, como uma grande estação ou aeroporto? – Como prever áreas de tráfego intenso no futuro próximo? Como caracterizar congestionamentos de trânsito? • Modelos correntes de tráfego não são adequados para modelar a evolução do tráfego sob fortes mudanças na topologia de rede. (ex. Novas formas de transportes) • Os dados de tráfego proporcionarão novas formas de analisar e criar novos modelos.
  • 13. Representação: Mensurando e minerando dados urbanos • A mineração de realidade envolvendo detecção de sistemas sociais complexos, e utilizando a onipresença dos telefones celulares é um fator determinante de como os cidadãos que interagem uns com os outros em cidades que estão se tornando mais inteligente. • Mineração de realidade depende de software, localização, rede comunicação, bem como o uso de outros serviços e aplicações. Estes dados têm um enorme potencial de prover novas perspectivas sobre processos dinâmicos urbanos, em alta resolução temporal e espacial na escala das cidades. • A partir da mineração de dados e da análise de redes, é possível criar um atlas mobilidade urbana, ou seja, um catálogo abrangente dos comportamentos de mobilidade em uma cidade.
  • 14. Conexão: a idéia de redes acopladas • O tecido social de uma cidade é o resultado de muitas redes entrelaçadas de relações entre pessoas, instituições e lugares. Além de mobilidade, é preciso levar em conta as redes sociais e econômicas. • A percepção fundamental para a compreensão da cidade está em entender a estrutura dessas redes acopladas, e como essa estrutura evolui. • Um exemplo importante de acoplamento / ligação das diferentes facetas da vida urbana é entre mobilidade, consumo no varejo e redes sociais. • A grande penetração do celular na sociedade auxilia na coleta de dados acoplados de mobilidade e relações sociais. • Os registros de comunicações fornece dados extensos de trajetórias individuais e relações sociais, mantendo registro de cada telefonema e a localização no espaço e tempo da chamada. • Esses dados estão em rede e o acoplamento dessas redes de bases de dados será fundamental para dar sentido a esse material.
  • 15. Coordenação: A necessidade de planejamento conjunto • O planejamento é muito mais amplo do que os quadros institucionais tradicionais, exercidos a nível nacional, regional, metropolitano, cidade, bairro e especialidades como o planejamento rural, ambiental e de transportes representa mais especializado. • Planejamento exercido em função dos diversos grupos comunitários e de empresas, através de cada atividade que tem um interesse distinto na cidade. • Planejamento integrado: Integração que permite que os efeitos de todo o sistema seja monitorado, entendido e incorporado em respostas e projetos que caracterizem as operações e funções da cidade. • Este assunto é fortemente relacionado aos temas que envolvem conexão, redes e integração de dados.
  • 16. Participação: Ciência Cidadã • Idéia de que as cidades inteligentes são baseadas em comunidades inteligentes cujos cidadãos podem desempenhar um papel ativo na sua operação e design. • Atualmente os sistemas que promovem a participação ainda são passivos, mas cada vez mais, a interação de baixo para cima aumenta. Somente um sistema informatizado público, capaz de fornecer informações de alta qualidade, em um cenário de confiança, tem o potencial de prover um grau elevado de participação, e só a participação, ampla e democrática (do cidadão) pode garantir a criação de informação confiável, oportuna e confiável sobre os fenômenos coletivos.
  • 17. ENTENDO A CIDADE INTELIGENTE • Coletando e Mensurando - GPS, Celulares, Satélite, Sistemas Interativos online, Crowdsourcing, Redes sociais, fornecem grandes possibilidades no fornecimento novas fontes de dados espaciais, essenciais para uma melhor compreensão de como as cidades inteligentes funcionará. • Movimento e Redes - Viagem é o preço mínimo a pagar para participar de atividades fora de casa, como indivíduos. As redes são a infra-estruturas disponibilizadas coletivamente para reduzir esses custos. O crescente volume de informações geradas sobre as redes de transportes permitirão melhorar seu planejamento e operação. • Comportamento de Viagem - O desenvolvimento de sistemas de planejamento e alertas para viagens multimodais estão nos primórdios e espera-se que o FuturICT estimule o desenvolvimento destas aplicações. • Uso do Solo e Transporte - A rede, tanto física quanto social, precisa ser explorada com uma riqueza de detalhes que a atual computação e sistemas de telecomunicações podem gerar. A avaliação de sua estrutura deve abranger toda a gama de impactos econômico e ambiental, tanto no estado normal e em crise, e em relação às possibilidades de controle governamental e sua capacidade de controle social emergente.
  • 18. ENTENDO A CIDADE INTELIGENTE • Mercados Urbanos e Trocas - As cidades são essencialmente conjuntos de mercados onde os indivíduos e os grupos se reúnem para troca. O impacto das TIC no mercado é complexo e em grande parte não explicado. É necessário entender claramente estes mercados na economia de rede, com as mudanças na indústria de logística. • Empresas e organizações - Necessidade de desenvolver representações de empresas considerando tipo, tamanho, setor e seu comportamento espacial, para utilização em novos modelos de uso do solo, transporte e economia. • Comunidades e Redes - FuturICT irá explorar a forma como as redes comunitárias podem ser geradas utilizando novas mídias sociais e conectividades relacionadas. No planejamento de comunidades mais inteligentes existe uma dimensão de projeto para redes sociais, que precisa ser considerada em novas formas de gerar planos, envolvendo a própria comunidade na análise de seus próprios dados.
  • 19. Tipologia das Funções da Smart City Economia, Pessoas, Governança, Mobilidade, Mobilidade, Meio Ambiente, e Qualidade de Vida.
  • 20. Planejando Cidades Inteligentes • A necessidade de coordenação e acoplamento • Novos sistemas de dados e integração • Governança em Cidades Inteligentes • Novos métodos para Projeto e Planejamento • Comunicações de participação e Online Estes temas são parte do programa de pesquisas relacionadas à nova infraestrutura organizacional para cidades inteligentes, construídas em torno de novos desenvolvimentos no domínio das TIC.
  • 21. Planejando Cidades Inteligentes A necessidade de coordenação e acoplamento • Coordenação, comunicação, acoplamento e integração são diferentes perspectivas no desenvolvimento da cidade inteligente vista como um programa de conectar infraestruturas e serviços para que a cidade possa funcionar de forma mais eficaz. • Isso vai exigir novas formas de banco de dados, novos métodos de análise de mineração e padrão, novos software para a integração de diversos componentes até então desconectados com setores urbanos em funcionamento, e novas formas de organização e de governança, o que permitirá a conectividade se tornar efetiva e justa.
  • 22. Planejando Cidades Inteligentes Novos sistemas de dados e integração Na busca para dominar a complexidade do processo de descoberta de conhecimento para a cidade inteligente, precisamos construir um sistema holístico totalmente novo para a aquisição de dados integrado, consulta e mineração. O sistema deve suportar o seguinte: • A aquisição de dados de múltiplas fontes distribuídas, incluindo serviços de sensoriamento participativo e comunidades online • A gestão de fluxos de dados - Transformações de dados e preparações • A integração de dados heterogêneos em um banco de dados coerente • Definição de novos parâmetros para extrair informações relevantes • Métodos para mineração de dados distribuído e análise de rede • A gestão de modelos e padrões extraídos e a contínua composição de padrões, modelos e dados com outras análises e mineração • Ferramentas para avaliar a qualidade dos modelos e padrões extraídos • Análise visual para a exploração de padrões de comportamento e modelos • Métodos de simulação e previsão construídos em cima dos padrões minerados e modelos • Estratégias de mineração incrementais e distribuída necessárias para superar os problemas de escalabilidade que surgem quando se trata de dados grandes.
  • 23. Governança em Cidades Inteligentes • A idéia de governança que se estende as muitas funções idealizadas e que serão coordenadas na cidade inteligente, é uma perspectiva relativamente nova e faz parte do debate mais amplo sobre a descentralização da governança na era da informação. • Considera-se que o papel tradicional do planejamento, que agora inclui regeneração, tráfego, desenvolvimento econômico e habitação, irá envolver questões do funcionamento de serviços públicos, o acesso dos cidadãos aos serviços de saúde, de educação, de fato quaisquer funções que tenha efeito espacial na cidade em termos de localização e movimento.
  • 24. Novos métodos para Projeto e Planejamento • Ao longo dos últimos 50 anos, vários modelos de simulação que operam em diferentes escalas espaciais e sobre diferentes intervalos temporais têm sido desenvolvidos para a compreensão de como as cidades funcionam. • Estes modelos têm-se centrado em grande parte, simulando a localização de atividades físicas, ainda que através de uma lente econômica e demográfica, que permite o transporte de material e a localização de usos da terra a ser previsto usando modelos computacionais de vários tipos. • Muitas funções rotineiras das cidades estão sendo substituídas ou complementadas pelo uso do computador e várias formas de automação estão cada vez mais sendo misturadas as ações humanas. O fornecimento de dados dessas novas funções eletrônicas na cidade oferece a perspectiva de um mundo em que as implicações de como a cidade está funcionando está disponível continuamente e tal imediatismo está comprimindo escalas de tempo de tal forma que o planejamento de longo prazo enfrenta a perspectiva de se tornar contínuo, assim como os dados são atualizados em tempo real.
  • 25. Comunicações Online e Participação • Novas formas de participação no desenvolvimento da cidade inteligente precisam ser geradas a partir de novas formas de TIC. A participação baseada na WEB é atualmente em grande parte passiva e só recentemente, com tecnologias da Web 2.0, se presume que uma verdadeira interatividade entre em operação. • Quatro principais modos de interatividade: o Portais e outros pontos de acesso a informações úteis sobre qualquer aspecto da rotina de vida e trabalho nas cidades; o Forma para os cidadãos poderem interagir com software que permita aprender mais sobre a cidade pelo envolvimento com outros usuários online e a manipulação de informações ; o Envolver os cidadãos com sistemas Crowd-sourced em que eles estão respondendo a consultas e fazendo upload de informações; o Sistemas refinados de apoio à decisão que permite aos cidadãos participar de projeto real e de planejamento próprio da Smart City;
  • 26. Uma amostra de exemplos contemporâneos Sete exemplos de como as TIC está sendo incorporada em cidades, produzindo novos dados para compreender seus principais problemas, permitindo um melhor funcionamento e gerando novas soluções que melhorem o desempenho urbano e sua qualidade de vida.
  • 27. 1. Sensoriamento em Tempo Real: Crowd- sourcing e Mapeamento de Media Social • Geolocalização da origens de mensagens enviadas pelo Twitter • Extrair informações úteis pode estar ligado a novos modelos de gestão da mobilidade; • Mapas de feeds do Twitter mostrando os tumultos de Londres de 2011, e mapa da densidades de postagens no Twitter (fig.A) produzido em Paris durante 24 horas em 21 de junho de 2010 (B). (a) • Crowd-sourcing: Open Street Map que é produzido por exércitos de voluntários registrando informações sobre a posição usando GPS (b)
  • 28. 2 . Redes múltiplas: Dados do The London Oyster Card Fluxos diários (a) e volumes (b) Entre e em Hubs da rede ferroviária de Londres a partir de dados do Cartões Oyster • Utilização de CARTÕES eletrônicos recarregáveis: Em Londres todo ônibus, trem e metrô, podem ser utilizados por um cartão integrado; • Banco de Dados de quase 1 bilhão de eventos correspondentes a entrada, saídas,transferências e baldeações, no período em 6 meses (jun 2011); • Dados Minerados e Visualizados em busca de padrões e modelos; • Algoritmos estão sendo desenvolvidos para a construção de viagens multimodais.
  • 29. 3. Novos sistemas de dados urbanos: Dados Abertos • Abertura de dados públicos para o público interessados ​e profissionais; • Muitas prefeituras estão disponibilizando dados públicos em diversos formatos: • Parte da agenda de transparência no governo atual, baseada na prestação de contas, mas também diz respeito a questões de confidencialidade e privacidade; • Em termos de cidades inteligentes, se prevê que muitos destes portais vão surgir na próxima década. Portais de dados abertos UK e NYC
  • 30. 4. Novos Modelos de Movimento e localização: MATSim e Simulacros • A gama de interações entre os diferentes agentes do sistema de transporte e uso do solo requer abordagens baseadas em agentes para capturar seus impactos; • MATSim - Open-source agent-based micro-simulation - Simulador baseado em agente, de código aberto,tem um excelente histórico de velocidade computacional e do tamanho dos problemas que ele pode resolver; • Base para uma versão aprimorada que inclua múltiplos agentes em versões diferentes de equilíbrio; • O projeto FuturICT também irá melhorar a velocidade e a qualidade destes modelos em termos desenvolvimento de infra- estrutura computacional e, a série de questões que tais sistemas de modelagem são capazes de resolver.
  • 31. 4. Novos Modelos de movimento e localização: MATSim e Simulacros • Aplicação em Tel-Aviv (Figura A), onde o modelo é usado para simular tráfego em diferentes escalas espaciais onde a interação com atividades em ambas as escalas é modelado. • Simulação utilizando modelos agregadores tradicionais na Figura (B) para a região de Londres (B) (a)
  • 32. 5. Análise de Risco de Caminhos de Desenvolvimento • Avaliação de risco de um sistema tão complexo como uma área metropolitana está além da capacidade de computação atual: existe um grande número e tipos de agentes. • Objetivo de desenvolver sistemas inteligentes para capturar a dimensão e a estrutura de correlação dos muitos fatores de condução do desenvolvimento urbano.
  • 33. 6. Novos Modelos e Sistemas para Descoberta de Comportamentos de Mobilidade: M-ATLAS • O M-Atlas foi concebido como um sistema framework para dominar a complexidade do processo de descoberta mobilidade do conhecimento. • É um sistema de consulta e mineração integrada, centrado sobre o conceito de uma trajetória,ou seja, uma seqüência de locais com tempo gravado, coletados no itinerário de um objeto em movimento. • As Trajetórias referentes a viagem humana ou movimento pode ser reconstruída a partir de dados detectado em vários contextos, incluindo GPS de veículos, dados de celulares GSM, Sensores, serviços online, etc.)
  • 34. 6. Novos Modelos e Sistemas para Descoberta de Comportamentos de Mobilidade: M-ATLAS • M-Atlas suporta o processo de descoberta de conhecimento complexo de dados brutos de trajetórias individuais e de mobilidade coletiva, por meio de métodos para: – Reconstrução de trajetórias por meio de dados brutos de localização – Gerenciamento e consulta de banco de dados de trajetória – Mineração de trajetória: extração de padrões, agrupamentos, previsão e classificação – Análises visuais de trajetória e apresentação/exploração de modelos Trilhas de GPS no Metro de Milão e Agrupamentos de Trajetos preferidos
  • 35. 7. Novas Ferramentas para Governança da Demanda de Mobilidade • Na Itália, 3% por cento dos veículos são monitorado para fins de seguros, fornecendo informações sobre as trajetórias individuais • O exemplo mostra os dados de georreferenciamento para a área metropolitana de toda Roma (40.000 veículos) em Maio de 2010 e da área metropolitana de Turim (16.000 veículos) em setembro de 2007. (a) Volumes de GPS em Roma e (b) Velocidades em Turim
  • 36. 7. Novas Ferramentas para Governança da Demanda de Mobilidade Reconstrução de Trajetória (a) Estatística de Comportamento de Mobilidade (b) • No exemplo a reconstrução do trajetória onde também são traçados as dados históricos para apontar a relevância dos hábitos de comportamentos dos indivíduos. A análise dos dados sugere a existência de comportamentos individuais gerais relacionados com o uso do espaço-tempo urbanos.
  • 37. 7. Novas Ferramentas para Governança da Demanda de Mobilidade • Estas pesquisas serão o ponto de partida de uma nova geração de modelos baseados na mobilidade individual, e permitirá realizar uma reconstrução em tempo real do estado do tráfego através de toda rede urbana, para integrar a mobilidade privada com a mobilidade pública, realizando políticas de transporte sustentáveis ​e de baixa energia capaz de prever cenários futuros e simular eventos de crise. • Para ajudar a entender o comportamento de mobilidade humana, as TIC nos permitem investigar a dinâmica multidão usando uma abordagem microscópica. O exemplo mostra a reconstrução do fluxo de pedestre coletados por meio de GPS no carnaval Veneza em 2007. Reconstrução da Dinâmica de movimento de pedestres em diferentes escalas no Carnaval de Veneza, 2007
  • 38. 7. Novas Ferramentas para Governança da Demanda de Mobilidade • Usando esta base de dados, é possível modelar e simular a mobilidade de pedestres na rede, além da aglomeração em lugares-chave e nas proximidades gargalos críticos. • Figura (a) mostra um instantâneo de uma simulação de fluxos de pedestre próxima Punta della Dogana (esquerda) e de fluxos similares em 3D como um instantâneo da mobilidade da multidão na Praça San Marco (b). (a) Dinâmica do movimento de pedestres em 2D (a) e 3D (b) (b)
  • 39. Cenários para Smart City Entre as diversas iniciativas de Smart City, são definidos seis cenários: • Novas cidades intitulando-se como inteligente; • Cidades mais antigas regenerando-se como inteligente; • Desenvolvimento de parques de ciência, cidades tecnológicas, e tecnopolos focados em tecnologias de ponta; • Desenvolvimento de serviços urbanos utilizando TIC atuais; • Utilização das TIC para desenvolver novas funções de inteligência urbana; • Desenvolvimento de formas on-line e móvel de participação. Todos estes cenários são associados ao desenvolvimento de TICS
  • 40. Cenários 1 - Desenvolvimento de Novas cidades intitulando-se como inteligente Estão se proliferando em países de crescimento rápido. Masdar em Abu Dhabi, Paredes em Portugal, Dongtan no delta do Yangtze, Songdo na Coréia do Sul, são exemplo de cidades onde empresas como a CISCO, GE, Microsoft estão implantando projetos de neutralização de carbono,conexão,eficiência energética (Smart-green eco-town). 2 - Desenvolvimento de Cidades mais antigas regenerando-se como inteligente Incluem cidades que estão a incorporação de novas TIC naturalmente. Exemplos de boas práticas encontram-se em cidades do mundo onde o desenvolvimento espontâneo de novas tecnologias estão surgindo em lugares como Silicon Alley (Nova York), Silicon Roundabout (Londres) e Akihabara (Tokyo).
  • 41. Cenários 3 - Desenvolvimento de parques de ciência, cidades tecnológicas, e tecnopolos focados em tecnologias de ponta Vale do Silício e da Rota 128 são os exemplos clássicos, mas idéia de parque da ciência ainda é altamente ressonante com relação ao desenvolvimento econômico local onde a produção de alta tecnologia se funde com o seu consumo em fazer tais áreas inteligentes. 4 - Desenvolvimento de serviços urbanos utilizando TIC atuais Sob a forma de banco de dados em rede, computação em nuvem e redes de pontos fixos e móveis, é mais focado na coordenação de diversos interesses e setores que irão fazer a cidade inteligente na sua concepção e planejamento.
  • 42. Cenários 5 - Utilização das TIC para desenvolver novas funções de inteligência urbana São novas concepções da maneira que a cidade funciona e utilizar as ciências da complexidade para criar novas e poderosas formas de simular modelos e métodos de otimização que gerem estruturas da cidade e formas que promovam a eficiência,a igualdade e a qualidade de vida. 6 - Desenvolvimento de formas on-line e móvel de participação Onde cidadãos são maciçamente envolvidos no trabalho de para melhorar a cidade ao lado de planejadores e projetistas do governo e de empresas. Noções de governança descentralizadas e ação comunitária são fundamentais para essas novas formas de participações com uso extensivo de TIC.
  • 43. Nossa abordagem inovadora • AS TENSÕES ESSENCIAIS – Cidades tornando-se cada vez maior em população e em base de conhecimento estão no núcleo da cidade inteligente. A globalização agrava o quadro. – As grandes cidades devem mobilizar as TIC para se tornar cada vez mais inteligentes em busca de vantagem competitiva. TIC é a chave para um mundo melhor e será mais claramente demonstrado nas grandes cidades. • OS TEMAS-CHAVE – Pode parecer à primeira vista que programas relacionados com as cidades inteligentes sejam fortemente focados em hardware e redes, mas o foco está muito mais nas questões de organização, implicando o desenvolvimento de software e gestão em larga escala de recursos computacionais, redes e dados. – Desenvolvimento e acoplamento de bancos de dados gerados novos tipos de mídia, sensores, mineração online, etc, é um dos focos chaves da pesquisa. – Um dos principais temas será o desenvolvimento de novos modelo de simulação que abrangem as novas formas de complexidade sendo desenvolvidas em cidades inteligentes.
  • 44. Projetos Propostos • Trabalha juntamente com os interesses das empresas, como IBM e Cisco, para relacionar o que eles estão fazendo em relação às questões envolvidas; • Organiza o rumo da pesquisa em sete áreas distintas que se sobrepõem, mostrada no diagrama;
  • 45. 7 Projetos Propostos 1. Bancos de Dados Integrados para a Cidade Inteligente, 2. Detecção, e Criação de Redes e o Impacto das Novas Mídias Sociais; 3. Modelagem de Redes de Performance, Mobilidade e Comportamento de Transportes; 4. Modelagem de Uso do Solo Urbano e Transportes ; 5. Modelagem de Atividades Transacionais Urbanas em Mercados De Trabalho, Habitação e Transportes; 6. Apoio à Decisão como Inteligência Urbana: Modelagem em Tempo Real e Participação na Elaboração de Políticas; 7. Estruturas de Governança para a Cidade Inteligente.
  • 46. Projetos Propostos 1. Bancos de Dados Integrados para a Cidade Inteligente: • Será selecionada uma série de bancos de dados de diferentes setores da cidade, não necessariamente disponíveis em tempo real. • Estas bases de dados podem ser enriquecidas pela adição de dados de fontes mais convencionais, como censos. • Exemplo da vinculação de dados do censo de população com dados eletrônicos sobre os preços da terra e transações residenciais. • Não há nada equivalente a este tipo de integração disponível em qualquer lugar, embora haja tentativas começando na comunidade GIS. • Em termos de dados de transporte, serão agrupados fluxos de dados disponíveis de diferentes países europeus o que vai exigir uma terminologia comum e para torná-los comparáveis​​.
  • 47. 2. Detecção, e Criação de Redes e o Impacto das Novas Mídias Sociais; • Não serão desenvolvidos sensores próprios, pois a pesquisa está voltada para a mineração de dados disponíveis, agregando valor à sua interpretação; • Os dados de sites de medias sociais podem ser ligados a outras redes de dados , para prover uma melhor compreensão sobre como comunidades, mercados, governo e negócios se relacionam. 3. Modelagem de Redes de Performance, Mobilidade e Comportamento de Transportes; • Serão desenvolvidas teorias para entender melhor o tráfego e desempenho da rede de transporte, para explicar colapsos no tráfego e a cinética do trânsito; • Desenvolvimento de novos mecanismos de escolha de rota; • Comportamento de viagem integrada de grande escala e simulação de modelos de logística; • Melhoria na integração e performance de sistemas de transportes. Serão também construídas ferramentas para preparação para crises no transportes de pessoas, por exemplo, o fechamento do trafego aéreo por erupção de um vulcão.
  • 48. 4. Modelagem de Uso do Solo Urbano e Transportes; • Vários grupos no FuturICT estão trabalhando com diferentes tipos de modelos de uso da terra e de transporte; • Pretende-se desenvolver e utilizar o simulador MATSim, que fornece uma extensa base para a implementação de modelos ligando comportamento de viagens, uso da terra, mobilidade e redes sociais; • Estes modelos servirão também para construir ferramentas para a preparação de crise em logística. O mercado de serviços de logística é mais complexo do que o mercado de transportes de passageiros devido ao comprimento das cadeias de abastecimento e maior número de tomadores de decisão e atores envolvidos.
  • 49. 5. Modelagem de Atividades Transacionais Urbanas em Mercados De Trabalho, Habitação e Transportes; • Planeja-se um novo foco na modelagem das operações de mercado que determinem a forma como terra, propriedade, e trabalho são desenvolvidos, adquiridos, alocados e recompensados no ambiente urbano; • Sabe-se pouco sobre como sistemas urbanos respondem a crise financeira - Serão desenvolvidos modelos do mercado da habitação, sintetizando várias bases de dados referentes a operações financeiras desses mercados. • Serão abordados como mercados de trabalho locais se comportam em relação ao abastecimento das empresas, o papel do governo, a qualidade ambiental, e a inovação. • A migração é um componente-chave que liga habitação com mercados de trabalho.
  • 50. 6. Apoio à Decisão como Inteligência Urbana: Modelagem em Tempo Real e Participação na Elaboração de Políticas; • Nosso trabalho na integração de bases de dados e modelos apoiará o desenvolvimento da inteligência integrada para apoio a decisão, e também: • Novas formas de visualização de dados e problemas urbanos, • Ferramentas que informam e prever os impactos de cenários futuros; • E formas em que cidadãos possam participar, remodeladas em sistemas integrados que operem de forma contínua e confiável. 7. Estruturas de Governança para a Cidade Inteligente. Este e o projeto anterior são agrupados no esquema apresentado por causa dos recursos de modelagem que se pretende que sejam construídos sobre os sistemas de dados integrados a serem desenvolvidos; • Assim como a cidade está mudando devido às TIC e assim os modelos de seu funcionamento, as instituições devem também incorporar um grau de flexibilidade muito diferente de organizações existentes que lidam com o futuro de nossas cidades; • A TIC será central, assim como questões de responsabilidade, transparência, abertura de acesso a dados públicos e os regulamentos que as agências governamentais podem impor sobre os cidadãos.
  • 51.
  • 52. Mudanças Esperadas de Paradigmas • O desenvolvimento da computação moderna tem representado, mais do que uma mudança de paradigma, a transição de uma vez por todas de um mundo baseado em energia e materiais para um mundo baseada em informações; • Muitas abordagens tradicionais para cidades não são mais relevantes, os sistemas de planejamento em que se trabalha atualmente não são adequados à sua finalidade; • Uma mudança importante é desenvolvimento de infra-estrutura de informação que sustenta a cidade através de computação distribuída e de redes disponíveis, que gera serviços onde dados são coletados rotineiramente podendo ser usado para tornar as cidades mais inteligentes sobre diferentes escalas espaciais e temporais; • Este é um momento sem precedentes no passado, que produz oportunidades para resolver os problemas humanos de forma nunca vista antes.
  • 53. A Estratégia de Pesquisa Proposta • Disciplinas e Campos Relevantes – As cidades podem somente serem estudadas em um contexto interdisciplinar. Além das ciências humanas e sociais o estudo de cidades envolve sua organização física e espacial. – Planejamento urbano e de transportes são área relevantes nesta pesquisa. Ciência da Computação é ponto chave no desenvolvimento de banco de dados, redes, etc. • Referências Importantes e Patentes – A maioria das inovações e softwares desenvolvidos pela pesquisa será de domínio público, licenciados por Creative Commons. Contudo alguns softwares poderão estar sujeitos aos direitos de propriedade intelectual e a patentes.
  • 54. Demonstração de resultados Possíveis problemas que esta ciência pode informar: • Booms e recessões na habitação em grandes cidades, ligadas a crises financeiras • Impactos nas mudanças de energia em sistemas de transportes urbanos • O quebra de redes de transporte devido a problemas de curto prazo relacionados com o conflito urbano, intempéries e eventos isolados • O impacto das alterações climáticas sobre as cidades na Europa, particularmente aumento do nível do mar e o aumento das temperaturas no local • A participação dos cidadãos no desenvolvimento de planos para cidades inteligentes do futuro centrando na mobilidade, habitação, melhor e estética e design, e o acesso a oportunidades • O impacto de fenômenos de imigração em um mundo global.
  • 55. Questões Éticas • Os sistemas que envolvem sensoriamento de comportamentos individuais geram preocupações com a privacidade. Ao mesclar dados de diferentes fontes para produzir sistemas integrados e acoplados, existem questões claras de direitos de autor e direitos de propriedade intelectual, que terão de ser abordadas. • Deve-se considerar que informação está acessível a quem, e isto se torna crucial quando tal informação está disponível em uma escala espacial onde os indivíduos podem ser identificados. Uma extensa base de conhecimento sobre como a confidencialidade pode ser assegurada auxiliará na construção de sistemas de dados e seu uso e acesso.
  • 56. Impactos Esperados Os impactos, amplamente apresentados, se aplicam na Ciência, na Tecnologia e Competitividade e na Sociedade • Impacto na Ciência – A pesquisa irá resolver os enigmas da evolução social por meio da lente da cidade. Isso implica no desenvolvimento de estratégias e metodologias que lidam com a evolução sistemas que estão se tornando mais complexo, devido à inovação tecnológica e a crescente prosperidade. – Busca-se progredir a ciência e a arte da simulação urbana que se acredita ser fortemente enraizada na robusta teoria de como a cidade funciona no espaço e no tempo como uma entidade econômica e artefato social. – Serão desenvolvidos novos métodos de integração espacial de bancos de dados relacionados e continuar a evoluir na mineração de conjunto de dados muito grandes, na ordem de terabytes.
  • 57. Impactos Esperados • Impacto na Tecnologia e Competitividade – Cidades inteligentes são cidades competitivas. Busca-se identificar formas em que as cidades possam responder a novas iniciativas e aumentar a sua vantagem competitiva. – Serão desenvolvidos novos contextos interativos baseados na web, que permitirão inserir uma ampla gama de cidadãos ativistas e grupos na compreensão e no planejamento da cidade e da comunidade em que eles têm interesse e participação. • Impactos na Sociedade – Cidades inteligentes são cidades justas. Serão desenvolvidas infra-estruturas acessíveis a uma ampla gama de interesses e grupos com diferentes níveis de experiência e ativismo, de modo que todos estejam envolvidos. Os sistemas interativos baseados na web são fundamentais neste contexto. – Este trabalho representa uma base para futuras discussões sobre a questão de que as novas tecnologias têm tanto efeitos revolucionário quanto
  • 58. “Today, we know more about the universe than about our society. It's time to use the power of information to explore social and economic life on Earth and discover options for a sustainable future. Together, we can manage the challenges of the 21st century, combining the best of all knowledge. “ (FuturICT.eu)