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Falar é a melhor opção!
Telma Lima – Psicóloga
CRP 10/06971
Setembro Amarelo
É uma campanha de conscientização sobre a prevenção do
suicídio, com o objetivo direto de alertar a população a
respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas
formas de prevenção. Ocorre no mês de setembro, desde
2015, por meio de identificação de locais públicos e
particulares com a cor amarela e ampla divulgação de
informações.
CVV
A primeira medida
preventiva é a educação:
é preciso deixar de ter
medo de falar sobre o
assunto, derrubar tabus
e compartilhar
informações ligadas ao
tema.
(CVV, 2013)
O que é suicídio?
“Ato deliberado, intencional, de causar morte a si mesmo;
iniciado e executado por uma pessoa que tem clara noção ou
forte expectativa de que o desfecho seja fatal e resulte em sua
própria morte.”
É um transtorno multidimensional, que resulta de uma
interação complexa entre fatores ambientais, sociais,
fisiológicos, genéticos e psicológicos.
(BERTOLOTE, 2012; OMS, 2000)
O que é o suicídio?
Com origem no latim - sui (si mesmo) e caederes (ação de matar)
– o termo suicídio foi usado pela primeira vez como vocábulo pelo
escritor inglês Sir Thomas Browne, no livro Religio Medici (Religião
do Médico), em 1643. Mas foi o abade francês Desfontaines quem
definiu o termo, em 1737. Porém, desde os tempos antes de Cristo são
muitas as referências ao ato de suicidar-se.
Estudos na área da psicologia, sociologia, antropologia e filosofia se
debruçam sobre o tema e buscam desvendar os motivos que levam
uma pessoa a cometer um suicídio. Conceitos de fracasso, solidão,
coragem, moralidade e sofrimento perpassam nas questões sobre a
morte voluntária, como diziam os escritos da Grécia Antiga.
Histórico
Para pensar!
⚫Como costumo reagir diante de pessoas que tentam o
suicídio, estou mais próximo do senador romano, do
pregador medieval ou do cientista da modernidade?
MAIS DE 800 MIL
tiram a própria vida
por ano
SEGUNDA MAIOR CAUSA
de morte entre jovens de 15 a
29 anos
+12 MIL
tiram a própria
vida, em
média, por ano
A DEPRESSÃO É A
PRINCIPAL CAUSA DE
INCAPACIDADE EM TODO
O MUNDO e contribui de
forma importante para a carga
global de doenças.
HOMENS
Terceira maior causa
entre 15 a 29 anos
MULHERES
Oitava maior causa entre 15 a
29 anos
O QUE É DEPRESSÃO?
• É um distúrbio mental caracterizado por pelo
menos duas semanas de depressão que esteja
presente na maior parte das situações.
• É muitas vezes acompanhado de
baixa autoestima, perda de interesse em
atividades de outra forma aprazíveis, pouca
energia e dor sem uma causa definida.
• As pessoas podem ocasionalmente
manifestar delírios ou alucinações.
• Episódios de depressão podem se apresentar
separados por um intervalo de vários anos em
que o comportamento é normal
COMO CONFIRMAR A DEPRESSÃO?
• Humor deprimido anormal para ela, por 2 sem, na ≥ parte do dia, quase todos os dias.
• Perda de interesse ou prazer por atividades que normalmente são agradáveis;
• Sensação de fadiga e energia diminuída.
OUTROS SINTOMAS:
• Perda da confiança ou autoestima;
• Sentimentos de culpa excessiva ou autoreprovação;
• Problemas de sono, principalmente insônia/não volta a dormir/sonolência
• Pensamento recorrente de morte ou suicídio ou qualquer comportamento suicida;
• Diminuição da concentração ou capacidade de pensar, havendo indecisão;
• Excesso de agitação ou lentificação na realização das atividades;
• Alteração do apetite, com diminuição ou aumento, alteração do peso;
• Perda do desejo sexual;
• Depressão pior pela manhã;
• Perda de peso (5% ou mais do peso corporal no último mês);
• Irritabilidade e ansiedade excessivas.
• LEVE : 2+2 MODERADA: 2 + 3 ou 4 GRAVE: 3 + ↑ 4
TRISTEZA OU DEPRESSÃO?
Tem um motivo justificável, e
a pessoa sabe por que está
triste, podendo ser um
desapontamento ou um
fracasso pessoal,
É temporária, e diminui à
medida que o tempo passa
ou a causa da tristeza se
afasta
Há sintomas de vontade de
chorar, sentimento de
impotência, desmotivação e
angústia.
Não tem uma causa clara, a
pessoa não sabe o motivo da
tristeza e de achar que tudo
está sempre ruim. É
desproporcional.
É persistente na maior parte
do dia e todos os dias por,
pelo menos, 14 dias;
Além de tristeza, há perda do
interesse por atividades
agradáveis, energia
diminuída, além de outros,
como pensamento suicida,
baixa autoestima e
sentimento de culpa.
Normalmente, a pessoa tem necessidade de aliviar pressões
externas como cobranças sociais, culpa, remorso, depressão,
ansiedade, medo, fracasso, humilhação etc.
O comportamento suicida tem sido frequentemente associado a
quadros de transtornos psiquiátricos, como depressão e
esquizofrenia, ou ao abuso de álcool e outras drogas (ABP, 2014).
(CVV, 2013; ABP, 2014)
“Quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar a dor, mas nunca a vida.”
Augusto Cury
O que leva alguém ao
suicídio?
Sintomas depressivos mais associados ao suicídio: prejuízo da autoestima,
e resolver
sentimentos de desesperança e incapacidade de enfrentar
problemas.
Esses sintomas podem não estar presentes no início do quadro,
mas à medida que a depressão vai se tornando mais grave, a baixa
da autoestima vai piorando, vão surgindo sentimentos de inutilidade
e, progressivamente, o indivíduo vai ficando mais desesperado.
Ballone (2003)
Depressão e suicídio
Fatores de risco
Tentativa prévia de suicídio:
Estima-se que 50% daqueles que se suicidaram já
haviam tentado previamente. Pacientes que
passaram por tentativa previamente tem de cinco a
seis vezes mais chances de tentar novamente.
Doença mental:
Suponham que muitas vezes as pessoas tenham uma
doença mental não diagnosticada, frequentemente
não tratada ou não tratada de forma adequada.
Se destacam:
• depressão;
• transtorno bipolar;
• alcoolismo e abuso/dependência de outras drogas;
• transtornos de personalidade e esquizofrenia.
Outros fatores de risco
• Desesperança,
desespero, desamparo e
impulsividade;
• Gênero;
• Idade;
• Doenças clínicas não
psiquiátricas;
• Eventos adversos na infância e
na adolescência;
• História familiar e genética;
• Fatores sociais;
Fatores de risco
fonte: (Botega, 2015)
●Transtornos mentais: Depressão, Transtorno Afetivo Bipolar,
Transtornos de Personalidade; Esquizofrenia, Transtornos de
Ansiedade; Comorbidades.
●Sociodemográficos: Sexo masculino; entre 15 e 35, e acima de 70
anos; estratos econômicos extremos; desempregados; aposentados;
isolamento; migrantes.
●Psicológicos: perdas recentes e de figuras parentais na infância;
dinâmica familiar conturbada; datas importantes; p
ersonalidade com
traços significativos de impulsividade, agressividade, humor lábil.
●Condições clínicas incapacitantes: doenças orgânicas
incapacitantes; dor crônica; lesões desfigurantes perenes; epilepsia;
trauma medular; neoplasias malignas; PVHA.
● Boa autoestima;
●Adaptabilidade;
●Suporte familiar;
●Laços sociais;
●Sanidade mental;
●Estar empregado;
●Ter filhos;
●Casado;
●Ser positivo a mudanças;
●Resiliência;
●Espiritualidade elevada;
FATORES DE PROTEÇÃO AO SUICÍDIO
O comportamento suicida pode ser
dividido nas seguinte situações:
●Ideação suicida: seria a motivação intelectual que leva ao suicídio .
●Ato suicida: seria uma alteração na conduta do indivíduo, que faz com que
ele aja, intencionalmente buscando provocar a própria morte.
●Tentativa de suicídio: é a situação onde o indivíduo não morre em
decorrência do ato suicida.
●Risco de suicídio: é a probabilidade de que a ideação suicida leve ao ato
suicida.
Regra dos 4D
São quatro os sentimentos principais de quem pensa em
se matar. Todos começam com a letra “D”:
➢Depressão;
➢Desesperança;
➢Desamparo;
➢Desespero.
Frases de alerta + 4D, é
preciso investigar
cuidadosamente o risco
de suicídio.
Aspectos psicológicos do suicídio
•Ambivalência: o desejo de viver e o desejo de morrer batalham numa
gangorra nos indivíduos suicidas. Há uma urgência de sair da dor de viver
e um desejo de viver.
•Impulsividade: o impulso para cometer suicídio é transitório e dura
alguns minutos ou horas. É usualmente desencadeado por eventos
negativos do dia-a-dia.
•Rigidez: pessoas suicidas pensam rígida e drasticamente.
(OMS, 2000)
Características psicopatológicas comuns no
estado mental suicida
Mitos X Verdades
Sobre Comportamento Suicida
Mitos X Verdades
Sobre Comportamento Suicida
Mitos X Verdades
Sobre Comportamento Suicida
Mitos X Verdades
Sobre Comportamento Suicida
(OMS, 2000)
Sentimentos Pensamentos
Tristeza, depressão “Eu preferia estar morto”
Solidão “Eu não posso fazer nada”
Desamparo “Eu não agüento mais”
Desesperança “Eu sou um perdedor e um
peso pros outros.”
Auto-desvalorização “Os outros vão ser mais
felizes sem mim.”
Ombro
baixo
encolhido/
braço
cruzado
Cabeça
curvada para
baixo/
movimentos
negativos
Chorar Franzir a
testa
Boca curvada
para
baixo/lábios
apertados e
achatados
Ficar em
silêncio por
muito
tempo
Comportamentos sugestivos de desinteresse social,
isolamento e afetos negativos
J. TADEU. Fapesp ,2016.
COMO LIDAR COM A PERDA?
 Se teve alguém na sua vida que se suicidou, provavelmente sente culpa e
sente que carrega consigo o peso dessa vida perdida.
 É natural que sinta que podia ter agido de forma diferente, que podia ter
feito coisas diferentes. Poderá sentir que deveria ter notado os sinais.
 Gostaríamos de lhe propor que parasse por momentos e ficasse com esta
ideia: uma pessoa que se suicida está em grande sofrimento.
 Enquanto amigos e familiares, podemos fazer o que está ao nosso alcance
para demonstrar a importância que a vida dessa pessoa tem para nós. Mas
muitas vezes os sinais são difíceis de detectar, e mesmo que os tivesse
reconhecido, isso não seria uma garantia de que as coisas teriam sido
diferentes. Em último caso, a decisão é sempre da pessoa que comete o ato
– a culpa não é sua. A responsabilidade pelo que aconteceu, não estava nas
suas mãos. Permita-se aceitar seus sentimentos.
COMO AGIR COM O OUTRO E COMIGO
 Validar a vivência de desespero, sua história de vida.
 Compreender os motivos que o levam a colocar o suicídio como uma opção;
 Olhar para os problemas sem os julgar, decompô-los em partes menores;
 Analisar as crenças subjacentes à convicção de que não existem outras
alternativas;
 Desenvolver formas de comunicar os seus problemas aos outros; CVV
 Desenvolver estratégias de relaxamento que o possam tranquilizar no seu dia-
a-dia e em situações de crise; autoconhecimento.
 Promover a discussão de cenários futuros mais satisfatórios.
 Encaminhar/procurar atendimento medico especializado. HC 24h.
 Chamar o corpo de bombeiros.
Uma proporção substancial de pessoas que cometem o
suicídio morrem sem nunca terem visto um profissional de
saúde mental.
Sabemos hoje que praticamente 100% dos suicidas tinham uma
doença mental, muitas vezes não diagnosticada e não tratada.
De fato, dos que morrem por suicídio, cerca de 50% a 60%
nunca se consultaram com um profissional de saúde mental
ao longo da vida.
ABP, 2014
Atendimento profissional
Marx (1846) in “Sobre o suicídio”:
“[...] sintoma de uma sociedade
doente, que necessita de uma transformação
radical [...] Cada indivíduo está isolado dos
demais, é um entre milhões, numa espécie de
solidão em massa. As pessoas agem entre si
como estranhas, numa relação de hostilidade
mútua: nessa sociedade de luta e
competição impiedosas, de guerra
de todos contra todos, somente
resta ao indivíduo é ser vítima ou carrasco.
Eis, portanto, o contexto social que explica o
desespero e o suicídio”
(MARX, 2006, p. 15-16))
DEPRESSÃO E SUICÍDIO
Repertório Sociocultural – Autores e obras
• Na obra "Inferno", de Dante Alighieri, o escritor escreve que os suicidas estão
condenados a se transformarem em árvores e os melancólicos são “uma seita de fracos,
importunos ante Deus e seus inimigos”. Já para os monges, ela seria uma virtude que
levaria a uma reflexão sobre a consciência interior.
O filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, no livro “A sociedade do
cansaço”, mostra como o indivíduo se autoexplora na tentativa de
otimizar o seu desempenho profissional. E essa cobrança causa
frustração por ele não conseguir aquilo que realmente deseja. Em sua
opinião, passou-se do “dever fazer” para o “poder fazer”. “Vive- se com
a angústia de não estar fazendo tudo o que poderia ser feito”, e se
você não é um vencedor, a culpa é sua. A consequência de tudo isso
é “a alienação de si mesmo”, que no físico se traduz em anorexias,
compulsão alimentar, consumo exagerado de produtos ou
entretenimento, depressão.
Pesquisas sobre prevenção apontam para o fato
que o desfecho nefasto pode ser evitado, na
maioria das vezes, caso haja o devido
acolhimento ao sofrimento, e acompanhamento
da situação.
BRASIL, 2013
Acolhimento do
indivíduo
Fontes de Apoio
OMS, 2000
Família
Amigos
Escola
Grupos de
apoio
CAPS
Serviços de
saúde
Onde buscar
ajuda?
• Serviços de Saúde
(CAPS e Unidades Básicas de Saúde)
• Emergência
(Samu 192, UPA, Pronto Socorro e FHCGV)
•Centro de Valorização da Vida – CVV
(188 ou www.cvv.org.br)
(CVV, 2018)
QUE RECURSOS VOCÊ DISPÕE?
• Exercite o autoamor;
• Faça atividade física;
• Alimente-se corretamente;
• Peça ajuda para as pequenas atividades;
• Identifique o que melhora seu humor e
implemente essas práticas;
• Mude a sua maneira de encarar os fatos
da vida;
• Integre-se em atividades sociais;
• Faça o bem.
“Em Busca de Sentido”
Viktor Frankl, prefácio da edição de 1984.
“Não procurem o sucesso. Quanto mais o procurarem e o transformarem
num alvo, mais vocês vão errar. Porque o sucesso, como a felicidade, não
pode ser perseguido; ele deve acontecer, e só tem lugar como efeito
colateral de uma dedicação pessoal a uma causa maior que a pessoa, ou
como subproduto da rendição pessoal a outro ser.”
“Nós que vivemos nos campos de concentração podemos lembrar de homens
que andavam pelos alojamentos confortando a outros, dando o seu ultimo
pedaço de pão. Eles devem ter sido poucos em número, mas ofereceram
prova suficiente que tudo pode ser tirado do homem, menos uma coisa: a
última das liberdades humanas – escolher sua attitude em qualquer
circunstância, escolher o próprio caminho.”
Referências
• BERTOLOTE, J. M. O suicídio e sua prevenção. São Paulo: Unesp, 2012.
• ABP – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA. Suicídio: informando para prevenir, Brasília, DF: CFM: ABP,
2014.
• BOTEGA, BOTEGA, N. J. Crise Suicida. São Paulo: Artmed, 2015.
N. J. Crise Suicida. São Paulo: Artmed, 2015.
• CVV – CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA. Falando abertamente sobre suicídio. São Paulo, 2013.
• Organização Mundial da Saúde. Prevenção do suicídio: um manual para profissionais da saúde em atenção
primária. Genebra, 2000.
• CVV – CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA. Suicídio – Saber, Agir e Prevenir. São Paulo, 2017.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Mental. Brasília, DF, 2013. (Cadernos de atenção básica, n. 34).
• MARX, Karl. Sobre o suicídio. São Paulo: Boitempo, 2006.
• SUS. Suicídio. Saber, agir e prevenir. Acesso em:
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/20/Folheto-jornalistas-15x21cm.pdf.
Folheto Jornalistas. 2017
• José Tadeu Arantes. Expressão não verbal ajuda a diagnosticar a depressão. Agência FAPESP. 22. Fevereiro.
2016.
“Todas as pessoas que você conhece estão enfrentando batalhas que
vocênão sabe nada a respeito. Sejagentil, sempre.”
Obrigada pela atenção!

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  • 1. Falar é a melhor opção! Telma Lima – Psicóloga CRP 10/06971
  • 2. Setembro Amarelo É uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo direto de alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção. Ocorre no mês de setembro, desde 2015, por meio de identificação de locais públicos e particulares com a cor amarela e ampla divulgação de informações. CVV
  • 3. A primeira medida preventiva é a educação: é preciso deixar de ter medo de falar sobre o assunto, derrubar tabus e compartilhar informações ligadas ao tema. (CVV, 2013)
  • 4.
  • 5. O que é suicídio? “Ato deliberado, intencional, de causar morte a si mesmo; iniciado e executado por uma pessoa que tem clara noção ou forte expectativa de que o desfecho seja fatal e resulte em sua própria morte.” É um transtorno multidimensional, que resulta de uma interação complexa entre fatores ambientais, sociais, fisiológicos, genéticos e psicológicos. (BERTOLOTE, 2012; OMS, 2000)
  • 6. O que é o suicídio? Com origem no latim - sui (si mesmo) e caederes (ação de matar) – o termo suicídio foi usado pela primeira vez como vocábulo pelo escritor inglês Sir Thomas Browne, no livro Religio Medici (Religião do Médico), em 1643. Mas foi o abade francês Desfontaines quem definiu o termo, em 1737. Porém, desde os tempos antes de Cristo são muitas as referências ao ato de suicidar-se. Estudos na área da psicologia, sociologia, antropologia e filosofia se debruçam sobre o tema e buscam desvendar os motivos que levam uma pessoa a cometer um suicídio. Conceitos de fracasso, solidão, coragem, moralidade e sofrimento perpassam nas questões sobre a morte voluntária, como diziam os escritos da Grécia Antiga.
  • 8. Para pensar! ⚫Como costumo reagir diante de pessoas que tentam o suicídio, estou mais próximo do senador romano, do pregador medieval ou do cientista da modernidade?
  • 9. MAIS DE 800 MIL tiram a própria vida por ano SEGUNDA MAIOR CAUSA de morte entre jovens de 15 a 29 anos +12 MIL tiram a própria vida, em média, por ano A DEPRESSÃO É A PRINCIPAL CAUSA DE INCAPACIDADE EM TODO O MUNDO e contribui de forma importante para a carga global de doenças. HOMENS Terceira maior causa entre 15 a 29 anos MULHERES Oitava maior causa entre 15 a 29 anos
  • 10. O QUE É DEPRESSÃO? • É um distúrbio mental caracterizado por pelo menos duas semanas de depressão que esteja presente na maior parte das situações. • É muitas vezes acompanhado de baixa autoestima, perda de interesse em atividades de outra forma aprazíveis, pouca energia e dor sem uma causa definida. • As pessoas podem ocasionalmente manifestar delírios ou alucinações. • Episódios de depressão podem se apresentar separados por um intervalo de vários anos em que o comportamento é normal
  • 11. COMO CONFIRMAR A DEPRESSÃO? • Humor deprimido anormal para ela, por 2 sem, na ≥ parte do dia, quase todos os dias. • Perda de interesse ou prazer por atividades que normalmente são agradáveis; • Sensação de fadiga e energia diminuída. OUTROS SINTOMAS: • Perda da confiança ou autoestima; • Sentimentos de culpa excessiva ou autoreprovação; • Problemas de sono, principalmente insônia/não volta a dormir/sonolência • Pensamento recorrente de morte ou suicídio ou qualquer comportamento suicida; • Diminuição da concentração ou capacidade de pensar, havendo indecisão; • Excesso de agitação ou lentificação na realização das atividades; • Alteração do apetite, com diminuição ou aumento, alteração do peso; • Perda do desejo sexual; • Depressão pior pela manhã; • Perda de peso (5% ou mais do peso corporal no último mês); • Irritabilidade e ansiedade excessivas. • LEVE : 2+2 MODERADA: 2 + 3 ou 4 GRAVE: 3 + ↑ 4
  • 12. TRISTEZA OU DEPRESSÃO? Tem um motivo justificável, e a pessoa sabe por que está triste, podendo ser um desapontamento ou um fracasso pessoal, É temporária, e diminui à medida que o tempo passa ou a causa da tristeza se afasta Há sintomas de vontade de chorar, sentimento de impotência, desmotivação e angústia. Não tem uma causa clara, a pessoa não sabe o motivo da tristeza e de achar que tudo está sempre ruim. É desproporcional. É persistente na maior parte do dia e todos os dias por, pelo menos, 14 dias; Além de tristeza, há perda do interesse por atividades agradáveis, energia diminuída, além de outros, como pensamento suicida, baixa autoestima e sentimento de culpa.
  • 13. Normalmente, a pessoa tem necessidade de aliviar pressões externas como cobranças sociais, culpa, remorso, depressão, ansiedade, medo, fracasso, humilhação etc. O comportamento suicida tem sido frequentemente associado a quadros de transtornos psiquiátricos, como depressão e esquizofrenia, ou ao abuso de álcool e outras drogas (ABP, 2014). (CVV, 2013; ABP, 2014) “Quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar a dor, mas nunca a vida.” Augusto Cury O que leva alguém ao suicídio?
  • 14. Sintomas depressivos mais associados ao suicídio: prejuízo da autoestima, e resolver sentimentos de desesperança e incapacidade de enfrentar problemas. Esses sintomas podem não estar presentes no início do quadro, mas à medida que a depressão vai se tornando mais grave, a baixa da autoestima vai piorando, vão surgindo sentimentos de inutilidade e, progressivamente, o indivíduo vai ficando mais desesperado. Ballone (2003) Depressão e suicídio
  • 15. Fatores de risco Tentativa prévia de suicídio: Estima-se que 50% daqueles que se suicidaram já haviam tentado previamente. Pacientes que passaram por tentativa previamente tem de cinco a seis vezes mais chances de tentar novamente. Doença mental: Suponham que muitas vezes as pessoas tenham uma doença mental não diagnosticada, frequentemente não tratada ou não tratada de forma adequada. Se destacam: • depressão; • transtorno bipolar; • alcoolismo e abuso/dependência de outras drogas; • transtornos de personalidade e esquizofrenia. Outros fatores de risco • Desesperança, desespero, desamparo e impulsividade; • Gênero; • Idade; • Doenças clínicas não psiquiátricas; • Eventos adversos na infância e na adolescência; • História familiar e genética; • Fatores sociais;
  • 16. Fatores de risco fonte: (Botega, 2015)
  • 17. ●Transtornos mentais: Depressão, Transtorno Afetivo Bipolar, Transtornos de Personalidade; Esquizofrenia, Transtornos de Ansiedade; Comorbidades. ●Sociodemográficos: Sexo masculino; entre 15 e 35, e acima de 70 anos; estratos econômicos extremos; desempregados; aposentados; isolamento; migrantes. ●Psicológicos: perdas recentes e de figuras parentais na infância; dinâmica familiar conturbada; datas importantes; p ersonalidade com traços significativos de impulsividade, agressividade, humor lábil. ●Condições clínicas incapacitantes: doenças orgânicas incapacitantes; dor crônica; lesões desfigurantes perenes; epilepsia; trauma medular; neoplasias malignas; PVHA.
  • 18. ● Boa autoestima; ●Adaptabilidade; ●Suporte familiar; ●Laços sociais; ●Sanidade mental; ●Estar empregado; ●Ter filhos; ●Casado; ●Ser positivo a mudanças; ●Resiliência; ●Espiritualidade elevada; FATORES DE PROTEÇÃO AO SUICÍDIO
  • 19. O comportamento suicida pode ser dividido nas seguinte situações: ●Ideação suicida: seria a motivação intelectual que leva ao suicídio . ●Ato suicida: seria uma alteração na conduta do indivíduo, que faz com que ele aja, intencionalmente buscando provocar a própria morte. ●Tentativa de suicídio: é a situação onde o indivíduo não morre em decorrência do ato suicida. ●Risco de suicídio: é a probabilidade de que a ideação suicida leve ao ato suicida.
  • 20. Regra dos 4D São quatro os sentimentos principais de quem pensa em se matar. Todos começam com a letra “D”: ➢Depressão; ➢Desesperança; ➢Desamparo; ➢Desespero. Frases de alerta + 4D, é preciso investigar cuidadosamente o risco de suicídio.
  • 22. •Ambivalência: o desejo de viver e o desejo de morrer batalham numa gangorra nos indivíduos suicidas. Há uma urgência de sair da dor de viver e um desejo de viver. •Impulsividade: o impulso para cometer suicídio é transitório e dura alguns minutos ou horas. É usualmente desencadeado por eventos negativos do dia-a-dia. •Rigidez: pessoas suicidas pensam rígida e drasticamente. (OMS, 2000) Características psicopatológicas comuns no estado mental suicida
  • 23. Mitos X Verdades Sobre Comportamento Suicida
  • 24. Mitos X Verdades Sobre Comportamento Suicida
  • 25. Mitos X Verdades Sobre Comportamento Suicida
  • 26. Mitos X Verdades Sobre Comportamento Suicida
  • 27. (OMS, 2000) Sentimentos Pensamentos Tristeza, depressão “Eu preferia estar morto” Solidão “Eu não posso fazer nada” Desamparo “Eu não agüento mais” Desesperança “Eu sou um perdedor e um peso pros outros.” Auto-desvalorização “Os outros vão ser mais felizes sem mim.”
  • 28. Ombro baixo encolhido/ braço cruzado Cabeça curvada para baixo/ movimentos negativos Chorar Franzir a testa Boca curvada para baixo/lábios apertados e achatados Ficar em silêncio por muito tempo Comportamentos sugestivos de desinteresse social, isolamento e afetos negativos J. TADEU. Fapesp ,2016.
  • 29. COMO LIDAR COM A PERDA?  Se teve alguém na sua vida que se suicidou, provavelmente sente culpa e sente que carrega consigo o peso dessa vida perdida.  É natural que sinta que podia ter agido de forma diferente, que podia ter feito coisas diferentes. Poderá sentir que deveria ter notado os sinais.  Gostaríamos de lhe propor que parasse por momentos e ficasse com esta ideia: uma pessoa que se suicida está em grande sofrimento.  Enquanto amigos e familiares, podemos fazer o que está ao nosso alcance para demonstrar a importância que a vida dessa pessoa tem para nós. Mas muitas vezes os sinais são difíceis de detectar, e mesmo que os tivesse reconhecido, isso não seria uma garantia de que as coisas teriam sido diferentes. Em último caso, a decisão é sempre da pessoa que comete o ato – a culpa não é sua. A responsabilidade pelo que aconteceu, não estava nas suas mãos. Permita-se aceitar seus sentimentos.
  • 30. COMO AGIR COM O OUTRO E COMIGO  Validar a vivência de desespero, sua história de vida.  Compreender os motivos que o levam a colocar o suicídio como uma opção;  Olhar para os problemas sem os julgar, decompô-los em partes menores;  Analisar as crenças subjacentes à convicção de que não existem outras alternativas;  Desenvolver formas de comunicar os seus problemas aos outros; CVV  Desenvolver estratégias de relaxamento que o possam tranquilizar no seu dia- a-dia e em situações de crise; autoconhecimento.  Promover a discussão de cenários futuros mais satisfatórios.  Encaminhar/procurar atendimento medico especializado. HC 24h.  Chamar o corpo de bombeiros.
  • 31. Uma proporção substancial de pessoas que cometem o suicídio morrem sem nunca terem visto um profissional de saúde mental. Sabemos hoje que praticamente 100% dos suicidas tinham uma doença mental, muitas vezes não diagnosticada e não tratada. De fato, dos que morrem por suicídio, cerca de 50% a 60% nunca se consultaram com um profissional de saúde mental ao longo da vida. ABP, 2014 Atendimento profissional
  • 32. Marx (1846) in “Sobre o suicídio”: “[...] sintoma de uma sociedade doente, que necessita de uma transformação radical [...] Cada indivíduo está isolado dos demais, é um entre milhões, numa espécie de solidão em massa. As pessoas agem entre si como estranhas, numa relação de hostilidade mútua: nessa sociedade de luta e competição impiedosas, de guerra de todos contra todos, somente resta ao indivíduo é ser vítima ou carrasco. Eis, portanto, o contexto social que explica o desespero e o suicídio” (MARX, 2006, p. 15-16))
  • 33. DEPRESSÃO E SUICÍDIO Repertório Sociocultural – Autores e obras • Na obra "Inferno", de Dante Alighieri, o escritor escreve que os suicidas estão condenados a se transformarem em árvores e os melancólicos são “uma seita de fracos, importunos ante Deus e seus inimigos”. Já para os monges, ela seria uma virtude que levaria a uma reflexão sobre a consciência interior. O filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, no livro “A sociedade do cansaço”, mostra como o indivíduo se autoexplora na tentativa de otimizar o seu desempenho profissional. E essa cobrança causa frustração por ele não conseguir aquilo que realmente deseja. Em sua opinião, passou-se do “dever fazer” para o “poder fazer”. “Vive- se com a angústia de não estar fazendo tudo o que poderia ser feito”, e se você não é um vencedor, a culpa é sua. A consequência de tudo isso é “a alienação de si mesmo”, que no físico se traduz em anorexias, compulsão alimentar, consumo exagerado de produtos ou entretenimento, depressão.
  • 34. Pesquisas sobre prevenção apontam para o fato que o desfecho nefasto pode ser evitado, na maioria das vezes, caso haja o devido acolhimento ao sofrimento, e acompanhamento da situação. BRASIL, 2013 Acolhimento do indivíduo
  • 35. Fontes de Apoio OMS, 2000 Família Amigos Escola Grupos de apoio CAPS Serviços de saúde
  • 36. Onde buscar ajuda? • Serviços de Saúde (CAPS e Unidades Básicas de Saúde) • Emergência (Samu 192, UPA, Pronto Socorro e FHCGV) •Centro de Valorização da Vida – CVV (188 ou www.cvv.org.br) (CVV, 2018)
  • 37. QUE RECURSOS VOCÊ DISPÕE? • Exercite o autoamor; • Faça atividade física; • Alimente-se corretamente; • Peça ajuda para as pequenas atividades; • Identifique o que melhora seu humor e implemente essas práticas; • Mude a sua maneira de encarar os fatos da vida; • Integre-se em atividades sociais; • Faça o bem.
  • 38. “Em Busca de Sentido” Viktor Frankl, prefácio da edição de 1984. “Não procurem o sucesso. Quanto mais o procurarem e o transformarem num alvo, mais vocês vão errar. Porque o sucesso, como a felicidade, não pode ser perseguido; ele deve acontecer, e só tem lugar como efeito colateral de uma dedicação pessoal a uma causa maior que a pessoa, ou como subproduto da rendição pessoal a outro ser.” “Nós que vivemos nos campos de concentração podemos lembrar de homens que andavam pelos alojamentos confortando a outros, dando o seu ultimo pedaço de pão. Eles devem ter sido poucos em número, mas ofereceram prova suficiente que tudo pode ser tirado do homem, menos uma coisa: a última das liberdades humanas – escolher sua attitude em qualquer circunstância, escolher o próprio caminho.”
  • 39. Referências • BERTOLOTE, J. M. O suicídio e sua prevenção. São Paulo: Unesp, 2012. • ABP – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA. Suicídio: informando para prevenir, Brasília, DF: CFM: ABP, 2014. • BOTEGA, BOTEGA, N. J. Crise Suicida. São Paulo: Artmed, 2015. N. J. Crise Suicida. São Paulo: Artmed, 2015. • CVV – CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA. Falando abertamente sobre suicídio. São Paulo, 2013. • Organização Mundial da Saúde. Prevenção do suicídio: um manual para profissionais da saúde em atenção primária. Genebra, 2000. • CVV – CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA. Suicídio – Saber, Agir e Prevenir. São Paulo, 2017. • BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Mental. Brasília, DF, 2013. (Cadernos de atenção básica, n. 34). • MARX, Karl. Sobre o suicídio. São Paulo: Boitempo, 2006. • SUS. Suicídio. Saber, agir e prevenir. Acesso em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/20/Folheto-jornalistas-15x21cm.pdf. Folheto Jornalistas. 2017 • José Tadeu Arantes. Expressão não verbal ajuda a diagnosticar a depressão. Agência FAPESP. 22. Fevereiro. 2016.
  • 40. “Todas as pessoas que você conhece estão enfrentando batalhas que vocênão sabe nada a respeito. Sejagentil, sempre.” Obrigada pela atenção!