3. Q. (BIP) 886 - Qual o verdadeiro
sentido da palavra caridade, tal
como Jesus a entendia?
Benevolência para com
todos,
Indulgência para as
imperfeições alheias,
Perdão às ofensas.
R:
5. O bem é tudo o que é conforme à lei
de Deus; o mal, tudo que lhe é
contrário. Assim, fazer o bem é
proceder de acordo com a lei de Deus.
Fazer o mal é infringi-la. (LE, 630)
O homem procede bem quando tudo
faz pelo bem de todos, porque cumpre
a lei de Deus. (LE, 629).
Benevolência
6. “Antes de Jesus, a caridade é desconhecida (…) Os monumentos das
civilizações antigas não se reportam à divina virtude.(…) Com Jesus, porém,
a paisagem social experimenta decisivas alterações. O Mestre não se limita a
ensinar o bem. Desce ao convívio com a multidão e materializa-o com o próprio
esforço. Cura os doentes na via pública, sem cerimoniais, e ajuda a milhares
de ouvintes, amparando-os na solução dos mais complicados problemas de
natureza moral, sem valer-se das etiquetas do culto externo.” Francisco Cândido
Xavier / Roteiro
8. “
A indulgência é um sentimento
tão doce, tão fraternal, que todo
homem deve ter para com os
seus irmãos, mas do qual bem
poucos fazem uso.
8
OESE - Cap. 10, item 16.
9. A MULHER
ADÚLTERA
E, endireitando-se Jesus, e
não vendo ninguém mais
do que a mulher, disse-lhe:
Mulher, onde estão
aqueles teus acusadores?
Ninguém te condenou?
E ela disse: Ninguém, Senhor. E
disse-lhe Jesus: Nem eu
também te condeno; vai-te,
e não peques mais.
5
(João, cap. VIII, v. 3 a 11.)
11. A misericórdia é o complemento da
doçura, pois aquele que não é
misericordioso não poderia ser
dócil e pacífico. Ela consiste no
esquecimento e no perdão das ofensas.
Perdão
OESE, cap. 10, item 4.
12. 4
“- Senhor, quantas vezes pecará meu irmão contra mim,
que lhe hei de perdoar? Será até sete vezes? “
“- Não te digo que até sete vezes, mas até setenta
vezes sete.”
Daí por diante o Mestre sempre aproveitou as
melhores oportunidades para ensinar
a necessidade do perdão recíproco, entre os homens,
na obra sublime da redenção.
“- Pai perdoa-lhes , porque não sabem o que fazem.”
Francisco Cândido Xavier / Boa Nova
13. O LIVRO DOS ESPIRITOS
CARIDADE E AMOR AO PRÓXIMO
887. Jesus também disse: Amai mesmo os vossos
inimigos. Ora, o amor aos inimigos não será contrário às
nossas tendências naturais e a inimizade não provirá de
uma falta de simpatia entre os Espíritos?
“Certo, ninguém pode votar aos seus inimigos um
amor terno e apaixonado. Não foi isso o que Jesus
entendeu de dizer. Amar os inimigos é perdoar-lhes e
lhes retribuir o mal com o bem. O que assim procede
se torna superior aos seus inimigos, ao passo que
abaixo deles se coloca, se procura tomar vingança.”
14. “Ajudar é auxiliar-se, libertar é
forma nobre de tornar-se livre.
Somente assim, dando e
doando-se, o indivíduo se
salva, se liberta das paixões,
desescraviza-se da posse
infeliz: torna-se uno com o Bem
que frui e esparge, volvendo
aos reino dos céus sem estar
acorrentado a terra”. (Jesus e o
Evangelho À Luz da psicologia profunda)