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Seminário Interdisciplinar
Setembro Amarelo:
Vamos falar sobre suicídio?
Apresentação:
Bruna Rossetti da Silva
Maicon Suel Ramos da Silva
Orientação: Prof.ª Drª Dagma V. M. Abramides
Setembro Amarelo
É uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com o
objetivo direto de alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil
e no mundo e suas formas de prevenção. Ocorre no mês de setembro, desde
2015, por meio de identificação de locais públicos e particulares com a cor
amarela e ampla divulgação de informações.
CVV
A primeira medida
preventiva é a educação:
é preciso deixar de ter
medo de falar sobre o
assunto, derrubar tabus
e compartilhar
informações ligadas ao
tema.
(CVV, 2013)
O que é suicídio?
“Ato deliberado, intencional, de causar morte a si mesmo; iniciado e executado por
uma pessoa que tem clara noção ou forte expectativa de que o desfecho seja fatal e
resulte em sua própria morte.”
(BERTOLOTE, 2012; OMS, 2000)
É um transtorno multidimensional, que resulta de uma interação complexa entre
fatores ambientais, sociais, fisiológicos, genéticos e biológicos.
Classificação do comportamento suicida
Três categorias:
• Ideação suicida
• Tentativa de suicídio
• Suicídio consumado
MAIS DE 800 MIL
tiram a própria vida por
ano
SEGUNDA MAIOR CAUSA
de morte entre jovens de 15 a 29 anos
11 MIL
tiram a própria vida, em
média, por ano
QUARTA MAIOR CAUSA
de morte entre jovens de 15 a 29 anos
HOMENS
Terceira maior causa
entre 15 a 29 anos
MULHERES
Oitava maior causa
entre 15 a 29 anos
Eu queria morrer.
Pensei nessa palavra muitas vezes.
É algo difícil de dizer em voz alta.
É ainda mais assustador quando
você sente que pode estar falando sério.
13 Reasons Why
O que leva alguém ao suicídio?
Normalmente, a pessoa tem necessidade de aliviar pressões externas como
cobranças sociais, culpa, remorso, depressão, ansiedade, medo, fracasso,
humilhação etc.
(CVV, 2013; ABP, 2014)
O comportamento suicida tem sido frequentemente associado a quadros de
transtornos psiquiátricos, como depressão e esquizofrenia, ou ao abuso de
álcool e outras drogas (ABP, 2014).
“Quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar a dor, mas nunca a vida.” Augusto Cury
Fatores de risco
Tentativa prévia de suicídio:
Estima-se que 50% daqueles que se suicidaram já
haviam tentado previamente. Pacientes que
passaram por tentativa previamente tem de cinco a
seis vezes mais chances de tentar novamente.
Doença mental:
Suponham que muitas vezes as pessoas tenham uma
doença mental não diagnosticada, frequentemente
não tratada ou não tratada de forma adequada.
Se destacam:
• depressão;
• transtorno bipolar;
• alcoolismo e abuso/dependência de outras drogas;
• transtornos de personalidade e esquizofrenia.
Outros fatores de risco
• Desesperança, desespero, desamparo e
impulsividade;
• Gênero;
• Idade;
• Doenças clínicas não psiquiátricas;
• Eventos adversos na infância e na adolescência;
• História familiar e genética;
• Fatores sociais;
• Fatores protetores.
Sintomas depressivos mais associados ao suicídio: prejuízo da autoestima,
sentimentos de desesperança e incapacidade de enfrentar e resolver
problemas.
Esses sintomas podem não estar presentes no início do quadro, mas à medida
que a depressão vai se tornando mais grave, a baixa da autoestima vai piorando,
vão surgindo sentimentos de inutilidade e, progressivamente, o indivíduo vai
ficando mais desesperado.
Ballone (2003)
Depressão e suicídio
Mitos X Verdades sobre Comportamento Suicida
Mitos X Verdades sobre Comportamento Suicida
Mitos X Verdades sobre Comportamento Suicida
Mitos X Verdades sobre Comportamento Suicida
• Ambivalência: o desejo de viver e o desejo de morrer batalham numa
gangorra nos indivíduos suicidas. Há uma urgência de sair da dor de viver e um
desejo de viver.
• Impulsividade: o impulso para cometer suicídio é transitório e dura alguns
minutos ou horas. É usualmente desencadeado por eventos negativos do dia-a-
dia.
•Rigidez: pessoas suicidas pensam rígida e drasticamente.
(OMS, 2000)
Características psicopatológicas comuns no
estado mental do suicida
(OMS, 2000)
Sentimentos Pensamentos
Tristeza, depressão “Eu preferia estar morto”
Solidão “Eu não posso fazer nada”
Desamparo “Eu não agüento mais”
Desesperança “Eu sou um perdedor e um peso
pros outros.”
Auto-desvalorização “Os outros vão ser mais felizes sem
mim.”
Ombro baixo
encolhido/
braço cruzado
Cabeça
curvada para
baixo/
movimentos
negativos
Chorar Franzir a testa
Boca curvada
para
baixo/apertado
e achatado
Ficar em
silêncio
Comportamentos sugestivos de desinteresse social,
isolamento, afetos negativos
José Tadeu, Fapesp 2016
Uma proporção substancial de pessoas que cometem o suicídio morrem sem
nunca terem visto um profissional de saúde mental.
Sabemos hoje que praticamente 100% dos suicidas tinham uma doença mental,
muitas vezes não diagnosticada e não tratada. De fato, dos que morrem por
suicídio, cerca de 50% a 60% nunca se consultaram com um profissional de saúde
mental ao longo da vida.
ABP, 2014
Atendimento profissional
Pesquisas sobre prevenção apontam para o fato que o desfecho
nefasto pode ser evitado, na maioria das vezes, caso haja o devido
acolhimento ao sofrimento, e acompanhamento da situação.
BRASIL, 2013
Acolhimento do indivíduo
Fontes de Apoio
OMS, 2000
Família
Amigos
Colegas
Clérigo
CAPS
Profissionais
de saúde
Onde buscar ajuda
• Serviços de Saúde
(CAPS e Unidades Básicas de Saúde)
• Emergência
(Samu 192, UPA, Pronto Socorro e Hospitais)
• Centro de Valorização da Vida – CVV
(141 ou www.cvv.org.br)
(CVV, 2017)
“Todas as pessoas que você conhece estão enfrentando batalhas que
você não sabe nada a respeito. Seja gentil. Sempre.”
Obrigada pela atenção!
Referências
• BERTOLOTE, J. M. O suicídio e sua prevenção. São Paulo: Unesp, 2012.
• ABP – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA. Suicídio: informando para prevenir, Brasília, DF: CFM: ABP,
2014.
• CVV – CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA. Falando abertamente sobre suicídio. São Paulo, 2013.
• Organização Mundial da Saúde. Prevenção do suicídio: um manual para profissionais da saúde em atenção
primária. Genebra, 2000.
• CVV – CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA. Suicídio – Saber, Agir e Prevenir. São Paulo, 2017.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Mental. Brasília, DF, 2013. (Cadernos de atenção básica, n. 34).
• SUS. Suicídio. Saber, agir e prevenir. Acesso em:
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/20/Folheto-jornalistas-15x21cm.pdf.
Folheto Jornalistas. 2017
• José Tadeu Arantes. Expressão não verbal ajuda a diagnosticar a depressão. Agência FAPESP. 22. Fevereiro.
2016.
“Em Busca de Sentido”
Viktor Frankl, prefácio da edição de 1984
“Não procurem o sucesso. Quanto mais o procurarem e o transformarem num alvo,
mais vocês vão errar. Porque o sucesso, como a felicidade, não pode ser perseguido;
ele deve acontecer, e só tem lugar como efeito colateral de uma dedicação pessoal a
uma causa maior que a pessoa, ou como subproduto da rendição pessoal a outro ser”
“Nós que vivemos nos campos de concentração podemos lembrar de homens que
andavam pelos alojamentos confortando a outros, dando o seu ultimo pedaço de pão.
Eles devem ter sido poucos em número, mas ofereceram prova suficiente que tudo
pode ser tirado do homem, menos uma coisa: a última das liberdades humanas –
escolher sua attitude em qualquer circunstância, escolher o próprio caminho.”

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Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pdf

  • 1. Seminário Interdisciplinar Setembro Amarelo: Vamos falar sobre suicídio? Apresentação: Bruna Rossetti da Silva Maicon Suel Ramos da Silva Orientação: Prof.ª Drª Dagma V. M. Abramides
  • 2. Setembro Amarelo É uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo direto de alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção. Ocorre no mês de setembro, desde 2015, por meio de identificação de locais públicos e particulares com a cor amarela e ampla divulgação de informações. CVV
  • 3. A primeira medida preventiva é a educação: é preciso deixar de ter medo de falar sobre o assunto, derrubar tabus e compartilhar informações ligadas ao tema. (CVV, 2013)
  • 4.
  • 5. O que é suicídio? “Ato deliberado, intencional, de causar morte a si mesmo; iniciado e executado por uma pessoa que tem clara noção ou forte expectativa de que o desfecho seja fatal e resulte em sua própria morte.” (BERTOLOTE, 2012; OMS, 2000) É um transtorno multidimensional, que resulta de uma interação complexa entre fatores ambientais, sociais, fisiológicos, genéticos e biológicos.
  • 6. Classificação do comportamento suicida Três categorias: • Ideação suicida • Tentativa de suicídio • Suicídio consumado
  • 7. MAIS DE 800 MIL tiram a própria vida por ano SEGUNDA MAIOR CAUSA de morte entre jovens de 15 a 29 anos 11 MIL tiram a própria vida, em média, por ano QUARTA MAIOR CAUSA de morte entre jovens de 15 a 29 anos HOMENS Terceira maior causa entre 15 a 29 anos MULHERES Oitava maior causa entre 15 a 29 anos
  • 8. Eu queria morrer. Pensei nessa palavra muitas vezes. É algo difícil de dizer em voz alta. É ainda mais assustador quando você sente que pode estar falando sério. 13 Reasons Why
  • 9. O que leva alguém ao suicídio? Normalmente, a pessoa tem necessidade de aliviar pressões externas como cobranças sociais, culpa, remorso, depressão, ansiedade, medo, fracasso, humilhação etc. (CVV, 2013; ABP, 2014) O comportamento suicida tem sido frequentemente associado a quadros de transtornos psiquiátricos, como depressão e esquizofrenia, ou ao abuso de álcool e outras drogas (ABP, 2014). “Quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar a dor, mas nunca a vida.” Augusto Cury
  • 10. Fatores de risco Tentativa prévia de suicídio: Estima-se que 50% daqueles que se suicidaram já haviam tentado previamente. Pacientes que passaram por tentativa previamente tem de cinco a seis vezes mais chances de tentar novamente. Doença mental: Suponham que muitas vezes as pessoas tenham uma doença mental não diagnosticada, frequentemente não tratada ou não tratada de forma adequada. Se destacam: • depressão; • transtorno bipolar; • alcoolismo e abuso/dependência de outras drogas; • transtornos de personalidade e esquizofrenia. Outros fatores de risco • Desesperança, desespero, desamparo e impulsividade; • Gênero; • Idade; • Doenças clínicas não psiquiátricas; • Eventos adversos na infância e na adolescência; • História familiar e genética; • Fatores sociais; • Fatores protetores.
  • 11. Sintomas depressivos mais associados ao suicídio: prejuízo da autoestima, sentimentos de desesperança e incapacidade de enfrentar e resolver problemas. Esses sintomas podem não estar presentes no início do quadro, mas à medida que a depressão vai se tornando mais grave, a baixa da autoestima vai piorando, vão surgindo sentimentos de inutilidade e, progressivamente, o indivíduo vai ficando mais desesperado. Ballone (2003) Depressão e suicídio
  • 12. Mitos X Verdades sobre Comportamento Suicida
  • 13. Mitos X Verdades sobre Comportamento Suicida
  • 14. Mitos X Verdades sobre Comportamento Suicida
  • 15. Mitos X Verdades sobre Comportamento Suicida
  • 16. • Ambivalência: o desejo de viver e o desejo de morrer batalham numa gangorra nos indivíduos suicidas. Há uma urgência de sair da dor de viver e um desejo de viver. • Impulsividade: o impulso para cometer suicídio é transitório e dura alguns minutos ou horas. É usualmente desencadeado por eventos negativos do dia-a- dia. •Rigidez: pessoas suicidas pensam rígida e drasticamente. (OMS, 2000) Características psicopatológicas comuns no estado mental do suicida
  • 17. (OMS, 2000) Sentimentos Pensamentos Tristeza, depressão “Eu preferia estar morto” Solidão “Eu não posso fazer nada” Desamparo “Eu não agüento mais” Desesperança “Eu sou um perdedor e um peso pros outros.” Auto-desvalorização “Os outros vão ser mais felizes sem mim.”
  • 18. Ombro baixo encolhido/ braço cruzado Cabeça curvada para baixo/ movimentos negativos Chorar Franzir a testa Boca curvada para baixo/apertado e achatado Ficar em silêncio Comportamentos sugestivos de desinteresse social, isolamento, afetos negativos José Tadeu, Fapesp 2016
  • 19. Uma proporção substancial de pessoas que cometem o suicídio morrem sem nunca terem visto um profissional de saúde mental. Sabemos hoje que praticamente 100% dos suicidas tinham uma doença mental, muitas vezes não diagnosticada e não tratada. De fato, dos que morrem por suicídio, cerca de 50% a 60% nunca se consultaram com um profissional de saúde mental ao longo da vida. ABP, 2014 Atendimento profissional
  • 20. Pesquisas sobre prevenção apontam para o fato que o desfecho nefasto pode ser evitado, na maioria das vezes, caso haja o devido acolhimento ao sofrimento, e acompanhamento da situação. BRASIL, 2013 Acolhimento do indivíduo
  • 21. Fontes de Apoio OMS, 2000 Família Amigos Colegas Clérigo CAPS Profissionais de saúde
  • 22. Onde buscar ajuda • Serviços de Saúde (CAPS e Unidades Básicas de Saúde) • Emergência (Samu 192, UPA, Pronto Socorro e Hospitais) • Centro de Valorização da Vida – CVV (141 ou www.cvv.org.br) (CVV, 2017)
  • 23. “Todas as pessoas que você conhece estão enfrentando batalhas que você não sabe nada a respeito. Seja gentil. Sempre.” Obrigada pela atenção!
  • 24. Referências • BERTOLOTE, J. M. O suicídio e sua prevenção. São Paulo: Unesp, 2012. • ABP – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA. Suicídio: informando para prevenir, Brasília, DF: CFM: ABP, 2014. • CVV – CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA. Falando abertamente sobre suicídio. São Paulo, 2013. • Organização Mundial da Saúde. Prevenção do suicídio: um manual para profissionais da saúde em atenção primária. Genebra, 2000. • CVV – CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA. Suicídio – Saber, Agir e Prevenir. São Paulo, 2017. • BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Mental. Brasília, DF, 2013. (Cadernos de atenção básica, n. 34). • SUS. Suicídio. Saber, agir e prevenir. Acesso em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/20/Folheto-jornalistas-15x21cm.pdf. Folheto Jornalistas. 2017 • José Tadeu Arantes. Expressão não verbal ajuda a diagnosticar a depressão. Agência FAPESP. 22. Fevereiro. 2016.
  • 25. “Em Busca de Sentido” Viktor Frankl, prefácio da edição de 1984 “Não procurem o sucesso. Quanto mais o procurarem e o transformarem num alvo, mais vocês vão errar. Porque o sucesso, como a felicidade, não pode ser perseguido; ele deve acontecer, e só tem lugar como efeito colateral de uma dedicação pessoal a uma causa maior que a pessoa, ou como subproduto da rendição pessoal a outro ser” “Nós que vivemos nos campos de concentração podemos lembrar de homens que andavam pelos alojamentos confortando a outros, dando o seu ultimo pedaço de pão. Eles devem ter sido poucos em número, mas ofereceram prova suficiente que tudo pode ser tirado do homem, menos uma coisa: a última das liberdades humanas – escolher sua attitude em qualquer circunstância, escolher o próprio caminho.”