3. MAIS DE 800 MIL pessoas
tiram a própria vida por ano
SEGUNDA MAIOR CAUSA
de morte entre jovens de 15 a 29 anos
HOMENS
Terceira maior causa
entre 15 a 29 anos
MULHERES
Oitava maior causa entre 15 a
29 anos
5. Suicídio
Definido como um ato deliberado executado pelo próprio
indivíduo, cuja intenção seja a morte, de forma consciente e
intencional, mesmo que ambivalente, usando um meio que ele
acredita ser letal.
6. É um transtorno multidimensional, que resulta de uma
interação complexa entre fatores ambientais, sociais,
fisiológicos, genéticos e biológicos.
De modo geral, transtornos mentais são
caracterizados por mudanças no padrão de
comportamento que trazem prejuízos nas
atividades diárias.
7. Quando a pessoa muda suas condutas e isso passa a prejudicá-lo,
seja no trabalho, na vida social, na vida escolar ou em qualquer outro
âmbito, essas alterações devem servir de ALERTA:
• Mudanças na rotina do sono (insônia ou alteração de horários para
dormir e acordar);
• Isolamento da família e do contato social de forma repentina;
• Comentários como “eu prefiro morrer do que passar por isso”;
• Comportamento que pode indicar marcas de automutilação;
• Diminuição do rendimento laboral ou escolar.
8. Setembro Amarelo
É uma campanha criada pela Associação Internacional
para a Prevenção do Suicídio e endossada pela
Organização Mundial da Saúde (OMS).
O objetivo é chamar a atenção da sociedade para a
importância de falar sobre a prevenção do Suicídio
10. Setembro Amarelo
A campanha do Setembro Amarelo foi inspirada na história
de Mike Emme, que cometeu suicídio, aos 17 anos, em
setembro de 1994, nos Estados Unidos.
Ele tinha um carro amarelo e, no dia do seu funeral, os pais e
amigos distribuíram cartões com fitas amarelas e frases
motivacionais para pessoas que pudessem estar enfrentando
transtornos mentais e emocionais.
11. O que leva alguém ao suicídio?
Normalmente, a pessoa tem necessidade de aliviar pressões externas
como cobranças sociais, culpa, remorso, depressão, ansiedade,
medo, fracasso, humilhação etc.
O comportamento suicida tem sido frequentemente associado a quadros
de transtornos psiquiátricos (ABP, 2014).
“Quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar a dor, mas nunca a vida.” Augusto Cury
12. Fatores de risco
Tentativa prévia de suicídio
Estima-se que 50% daqueles que se suicidaram já haviam tentado previamente.
Pacientes que passaram por tentativa previamente tem de cinco a seis vezes mais
chances de tentar novamente.
Doença mental
Suponham que muitas vezes as pessoas tenham uma doença mental não
diagnosticada, frequentemente não tratada ou não tratada de forma adequada
• depressão;
• transtorno bipolar;
• alcoolismo e abuso/dependência de outras drogas;
• transtornos de personalidade e esquizofrenia.
13. Outros Fatores de risco
• Desesperança, desespero, desamparo e impulsividade;
• Doenças clínicas não psiquiátricas;
• Eventos adversos na infância,adolescência ou vida adulta;
• História familiar e genética;
• Fatores sociais como o Bulliyng, ciberbullying
14. Sintomas depressivos mais associados ao Suicídio: Prejuízo da
auto estima, sentimentos de desesperança e incapacidade de
enfrentar e resolver problemas
Esses sintomas podem não estar presentes no início do
quadro, mas à medida que a depressão vai se tornando mais
grave, a baixa da autoestima vai piorando, vão surgindo
sentimentos de inutilidade e, progressivamente, o indivíduo vai
ficando mais desesperado.
Depressão e suicídio
15. •Ambivalência: o desejo de viver e o desejo de morrer batalham na
mente da pessoa. Há uma urgência de sair da dor de viver e um desejo
de viver.
•Impulsividade: o impulso para cometer suicídio é transitório e dura
alguns minutos ou horas. É usualmente desencadeado por eventos
negativos do dia-a- dia.
•Rigidez: pessoas suicidas pensam rígida e drasticamente.
Características psicopatológicas comuns no
estado mental do suicida
17. O QUE FAZER PARA AJUDAR?
• Ser bom ouvinte, dando a pessoa oportunidade de falar daquilo que doí
• Ser gentil e ter respeito
• Incentivar a pessoas a dedicar às coisas que gosta
• incentivar a procura por ajuda especializada.
• Deixe o julgamento de lado
18. O QUE NÃO FAZER?
• Ignorar a situação;
• Ficar chocado ou envergonhado e em pânico;
• Falar que “tudo vai ficar bem”;
• Desafiar a pessoa a “continuar em frente”;
• Fazer o problema parecer trivial;
• Dar falsas garantias;
• Jurar segredo;
• Deixar a pessoa sozinha.
A cada 40 segundo uma pessoa tenta suicidar-se
O suicídio é a 4ª causa de morte no mundo
O suicídio mata mais que HIV, mais que cancer
Ideação suicida (os pensamentos, as vontades, os planos)
Converse com a pessoa em um lugar calmo;
Mostre empatia e fique calmo;
Ouvir e acolher, mostrando a pessoa que você está lá para ajudá-la;
Leve a situação a sério;
Explorar as outras saídas, além do suicídio;
Incentive a procurar ajuda profissional e ofereça para acompanhá-la a um atendimento;
Se a pessoa estiver em perigo imediato, não a deixe sozinha;
Entre em contato com alguém de confiança da pessoa, indicado por ela;
Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.