4. Ansiedade: Aspectos Espirituais
Origem da palavra
4
É um intenso mal-estar físico e psíquico,
acompanhado de aflição e agonia.
Figuradamente, desejo veemente e impaciente.
Na Psicologia, a ansiedade pode variar de
simples apreensão aos ataques de fobias,
melancolia e síndrome de pânico.
Pode-se dizer que é um estado de agitação
motora e excitação intelectual, provocado por
sentimentos de natureza penosa, que se revela
por movimentos desordenados, mas pouco
variados, indicando medo, angústia, desespero,
pavor etc. (Grande Enciclopédia Portuguesa e
Brasileira).
Ansiedade
Psicologia
Portanto...
5. Ansiedade: Aspectos Espirituais
Considerações Iniciais
5
A ansiedade e os termos correlacionados, tais como, medo,
angústia, melancolia, síndrome de pânico, não são somente
de nossos dias, embora a correria do mundo moderno possa
provocá-los mais intensamente do que no passado.
Observe as pessoas
dentro do ônibus ou
metrô. A maioria não
pára de mexer nos seus
aparelhos eletrônicos:
parece que todos estão
fugindo de si mesmos.
Inconscientemente,
provocam os sintomas
da ansiedade.
Acrescentemos, também,
as diversas preocupações
de subsistência, de
relacionamentos, de
compromissos
assumidos. Quando não
são devidamente
administradas, elas
geram ânsia, que é a
pressa para tudo
resolver.
Todos, em menor ou maior grau, estamos sujeitos à ansiedade: uns
preferem racionalizá-la, outros narcotizá-la e outros ainda evitá-la.
Diante de uma
adversidade,
devemos nos
preparar para “lutar-
ou-fugir”. A fuga pode
gerar problemas
futuros; a luta,
embora penosa,
pode gerar grandes
benefícios.
9. 9
Palpitações
Rigidez do tórax
Suor
Sequidão da boca
Aumento da vontade de defecar ou urinar
Dores de cabeça
Tonturas
Sentimentos de medo
Pânico
Tendências para temas de desgraças
dominando os seus pensamentos.
(Sheehan, 2000, p. 13)
Fisicamente
Psicologicamente
13. Ansiedade, Psicologia e Espiritismo
Psicologia: Programação Neurolinguística
14/7/2011 Ansiedade, Psicologia e Espiritismo 13
A Programação Neurolinguística lida com
o modo como estruturamos nossa experiência
subjetiva.
Há pensamentos negativos tão
enraizados em nosso
subconsciente, que temos
dificuldade de nos libertar deles.
Por isso, propõe-se o método
“pare”, no sentido de
quebrar a seqüência deles em
nosso consciente.
Um exemplo: Posso
morrer durante um ataque
de pânico. PARE! Enfoque
positivo: já passei tantas
vezes por isso no passado
e sempre sobrevivi. Isso é
totalmente inofensivo.
(Sheehan, 2000, cap. 4).
14. Causas Originadas no próprio Espírito
Necessidade de controle;
Excesso de cobrança e perfeccionismo;
Não saber dizer “NÃO”;
Falta de limites;
15. Tratamento
• O tratamento da ansiedade depende de uma
avaliação cuidadosa de seus determinantes (ritmo
de vida, família, trabalho, social);
• O 1º passo é reconhecer que necessita de ajuda e
buscá-la (neurologista, psiquiatra, psicólogo);
• É fundamental a mudança dos hábitos de vida;
• O uso de medicamentos, as vezes, pode ser
recomendável;
16. Prevenção e Tratamento
Organize-se seu tempo x atividades;
Mantenha o foco no presente;
Tenha atividades de lazer,hobby e aprenda coisas novas
Faça orações e meditações;
Recorra à técnicas de relaxamento;
Evite sofrer por antecipação;
Confiar mais em si mesmo;
Tenha a certeza de que nunca estamos sós;
17. Ansiedade, Psicologia e Espiritismo
Psicologia: Relaxamento e Auto-Hipnose
14/7/2011 Ansiedade, Psicologia e Espiritismo 17
As pessoas que sofrem os transtornos de ansiedade têm
muita dificuldade de relaxar, pois acreditam que o importante é
estar sempre alertas e vigilantes.
Não resta dúvida que os benefícios do relaxamento são
muitos: depois de praticá-lo as pessoas relatam a mudança do
tônus vital, do sono e da sua conduta diária.
A auto-hipnose assemelha-se à meditação, pois estimula o lado
direito do cérebro, parte responsável pela intuição e conhecimento
interior.
Na auto-hipnose não se deve forçar o relaxamento, pois isso
prejudica a concentração. Deveríamos fazê-lo de acordo com o
nosso ritmo, no sentido de nos sentirmos confortáveis. (Sheehan,
2000, cap. 6)
18. Tratamento das Causas Profundas
A Codificação Espírita, como um todo,
é um convite à paz e à harmonia interior,
antídotos da ansiedade.
Especificamente, o capítulo V de O Evangelho
Segundo o Espiritismo (Bem-Aventurados os
Aflitos), oferece-nos subsídios valiosos para o
tratamento da ansiedade, pois fala-nos das causas
e da justiça das aflições, o que estimula o equilíbrio
do nosso pensamento.
19. O Apoio do Centro Espírita
O Centro Espírita é a Universidade da
alma. Nele, podemos encontrar auxílio para as
dores da alma.
Suponha-se que a ansiedade
seja acompanhada por
influência de Espíritos
imperfeitos. Nesse caso, o
diálogo com essas entidades
pode afastá-las do nosso
convívio e nos dar calma para o
nosso dia a dia.
As palestras
evangélicas, os
passes, os cursos de
Espiritismo são outros
tantos alimentos para
modificar os nossos
reflexos condicionados
infelizes.
20. Ansiedade, Psicologia e Espiritismo
Psicologia: Enfrentando a Ansiedade
14/7/2011 Ansiedade, Psicologia e Espiritismo 20
Há lembranças do passado que interferem de tal
maneira no presente que absorvem toda a nossa
energia mental.
Para este enfrentamento, propõe
diversos exercícios de visualizações
mentais no sentido de identificar o que
está acarretando o problema e mudar
para um enfoque positivo, pois não se
deve dar ordem negativa ao cérebro.
Ele acaba aceitando como positivo.
Exemplo: dizer para uma criança não
pegar o pedaço de bolo, que está na
geladeira, é dar-lhe a pista para pegá-
lo. (Sheehan, 2000, cap. 7)
Para isso, a Psicologia diz-
nos que o passado já
está morto, mas que
podemos interpretar
aquelas lembranças com
outras imagens. O fato
antigo não é o mesmo que
recordamos hoje; ele pode
ter uma interpretação atual,
mais positiva.
1 Pedro , 5:7.
22. Ansiedade, Psicologia e Espiritismo
Espiritismo: Orientações do Espírito Emmanuel
14/7/2011 Ansiedade, Psicologia e Espiritismo 22
Ele nos diz que as ansiedades armam muitos
crimes e jamais edificam algo de útil na Terra.
Se o homem nascesse
para andar ansioso,
seria dizer que veio ao
mundo, não na
categoria de
trabalhador em tarefa
santificante, mas por
desesperado sem
remissão.
Muitas ocasiões incitam-nos
à ansiedade, porém
pensemos com Pedro:
“Lança as inquietudes sobre
as tuas esperanças em
Nosso Pai Celestial, porque
o Divino Amor cogita do
bem-estar de todos nós”.
(Xavier, 1977, cap. 8)