2. O QUE SE ENTENDEPOR CONHECIMENTO CIENTÍFICO? PORQUÊ PRODUZI-LO NA ÀREA DA EDUCAÇÃO?
3. “(…) investigação é um questionamento sistemático, planeado e crítico, sujeito a apreciação crítica pública; como questionamento que é, tem as suas raízes na curiosidade e no desejo de compreender [algo]; mas trata-se de uma curiosidade estável, sistemática na medida em que é sustentada por uma dada estratégia” (Rudduck& Hopkins, 1985)
SOBRE A INVESTIGAÇÃO…
5. “(…) A forma mais eficaz e produtiva de gerar e testar conhecimento (e produzir novos artefactos) é através da investigação científica e tecnológica…. Aparece assim como o instrumento mais eficiente, que hoje se conhece, para transformar uma realidade” (Herrán, 2005)
SOBRE A INVESTIGAÇÃO…
6. RELAÇÃO INVESTIGAÇÃO-CIÊNCIA- SOCIEDADE
Reciprocidade Interdependência
Desenvolvimento
Investigação
Conhecimento
Prática
Teoria
Ciência
Tecnologia
….
Sociedade
NP
7. Processo sistemático
Rigoroso
“Empírico”
Crítico
“Testável”
Produz/ valida conhecimento
Poder descritivo, explicativo e preditivo dos factos
Influência sobre a prática
Em premanente revisão
EM RESUMO…
9. O problema
Enquadramentoteórico:
Princípiose Conceitos-chave
Metodologia:
. o quê
. quem
. onde
. como
Implicações
(naspráticas, nossujeitos, nossistemas, etc.)
Perspectivas futuras
Considerações finais
Resultados
Introdução
Análise: do quese encontroucomorelevante
Estrutura
11. SUPORTE (TEÓRICO/EMPÍRICO) AO PROBLEMA: REGISTA-SE DIVERGÊNCIA NA INVESTIGAÇÃO EXISTENTE NO DOMÍNIO DA EDUCAÇÃO FACE AOS EFEITOS DO TRABALHO COLABORATIVO COMPARATIVAMENTE ÀS ATIVIDADES INDIVIDUAIS EM SALA DE AULA
13. CAMPO EMPIRICO DE INVESTIGAÇÃO
Ano letivo 2014/15
Professora Ana Isabel
6 turmas de francês do 8º ano
Abordagem Qualitativa
Abordagem Quantitativa
14. Investigação num Paradigma positivista
Procura-se dados que confirmem uma dada teoria
Adopta-se em geral técnicas de recolha e análise de dados de tipo quantitativo
Parte do pensamento hipotético-dedutivo
Investigação num Paradigma interpretativo
O fenómeno é olhado com o objectivo de criar uma teoria que o explique
Adopta-se fundamentalmente metodologias de investigação assentes em técnicas de índole qualitativana análise de dados
Parte do pensamento indutivo
DIVISÃO TRADICIONAL
15. O EXEMPLO SOB UMA ABORDAGEM QUALITATIVADE INVESTIGAÇÃO
16. QUESTÕES ORIENTADORAS
como é que se caracteriza a interação entre os alunos no trabalho de grupo na aula?
existe equilíbrio no grau de participação dos alunos?
de que forma o conhecimento existente no colectivo do grupo é adquirido ou apropriado por cada um dos alunos?
como é que os alunos apreciam o trabalho de grupo em relação ao trabalho individual? porquê?
17. ABORDAGEMMETODOLÓGICA
enquadradanumparadigmainterpretativo
com utilizaçãode métodosqualitativos:
observação
entrevista
Recolhade dados porobservação:
10 aulasde trabalhode grupo
Recolhade dados porentrevista:
6 entrevistasem formatofocus group (entrevistacolectivacom osgruposde trabalho)
18. MÉTODOSE INSTRUMENTOS
observação: 10 aulasde trabalhode grupo
construçãode guiãode observação*
construçãode sistemade registode comportamentosa partirdo guião[possibilidadede fazera gravaçãoemvídeodo trabalhode um grupoemcadaaula?]
entrevista: 10 aulasde trabalhode grupo
construçãode um guiãode entrevista[6 a 8 questões]**
duração1 hora
gravaçãoáudio
realizadasnumasalada escoladepoisdas 10 aulas
19. *EXEMPLODEREGISTODE OBSERVAÇÃO(TIPOFLANDERS)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
A
B
C
D
disperso
iniciadiscurso
tentainiciardiscurso
discurso
Legenda
Alunosdo grupo
registos15/15 s
21. RESULTADOS:
identificar e caracterizar categorias de expressão das opiniões sobre as temáticas (dimensões) da entrevista
identificar e caracterizar padrões de comportamento no grupo
(frequências de encadeamento de acções)
associar tipologias de comportamento dos alunos às opiniões expressas na entrevista sobre a qualidade da aprendizagem em grupo
ilustrar as tendências com extractos da observação
...
22. CONCLUSÕES
apresentar as características da interação entre os alunos no trabalho de grupo na aula
apresentar as tendências identificadas na opinião dos alunos sobre o valor do trabalho de grupo em relação ao trabalho individual
indicar as formas (tipologias e padrões) como o conhecimento do grupo é partilhado
estabelecer ligações dos resultados com as perspectivas teóricas de Vygotsky–em particular o conceito de ZPD e o Princípio Colectivo/Individual
23. O EXEMPLO SOB UMA ABORDAGEM QUANTITATIVADE INVESTIGAÇÃO
24. ABORDAGEM METODOLÓGICA
Ano letivo 2014/15
Professora Ana Isabel
6 turmas de francês do 8º ano 1 turma eleita para estudo
1º periodo: trabalho de grupo
2º periodo: trabalho colaborativo
DESIGN EXPERIMENTAL
25. HIPÓTESES DE INVESTIGAÇÃO
1.O trabalho colaborativo promoveos resultados académicos em Francês dos alunos.
1.O trabalho colaborativo promovea motivação dos alunos para a aprendizagem do Francês.
26. HIPÓTESES DE INVESTIGAÇÃO
1.Seo trabalho colaborativo promoveos resultados académicos em Francês dos alunos, entãoas avaliações finais dos alunos serão mais elevadas quando os mesmos são expostos a atividades de aprendizagem em grupo do que quando são expostos a atividades de trabalho individual.
2.Seo trabalho colaborativo promovea motivação dos alunos para a aprendizagem do Francês, entãoos níveis de motivação dos alunos serão mais elevados quando os mesmos são expostos a atividades de aprendizagem em grupo do que quando são expostos a atividades de trabalho individual.
27. VARIÁVEIS DE INVESTIGAÇÃO
1.Variável independente: Metodologia de trabalho dos alunos
Operacionalização: Trabalho de grupo
Trabalho individual
Variável dependente: os resultados académicos em Francês Operacionalização:
classificações finais em competências de produção escrita
classificações finais em competências de produção oral
2. Variável independente: Metodologia de trabalho dos alunos
Operacionalização: Trabalho de grupo
Trabalho individual
Variável dependente: motivação dos alunos para a aprendizagem do Francês
Operacionalização: Attitude/Motivation Test Battery (French) de Gardner
28. INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOSMomento 1:
Inicio 1º periodo
Teste diagnóstico (produção escrita e oral+ Bateria de Atitudes e Motivação para aprendizagem do Francês)
Após 10 semanas
Ficha de avaliação
parte A: competências de produção escrita
parte B: competências de produção oral
Bateria de Atitudes e Motivação para aprendizagem do FrancêsMomento 2:
Inicio 2º periodo
Teste diagnóstico (produção escrita e oral+ Bateria de Atitudes e Motivação para aprendizagem do Francês)
Após 10 semanas
Ficha de avaliação
parte A: competências de produção escrita
parte B: competências de produção oral
Bateria de Atitudes e Motivação para aprendizagem do Francês
29. RESULTADOS:
Analisar estados iniciais (baseline)
Analisar resultados dos grupos após desenvolvimento de trabalho individual e de trabalho em grupo em cada uma das variáveis dependentes:
. competências de produção escrita e oral
. motivação para aprendizagem do Francês
Comparar os resultados anteriores
30. CONCLUSÕES
Comparar os resultados encontrados em cada um dos grupos e em cada um dos momentos face aos registados no momento inicial= indicar diferenças (melhorias)
Confirmar/refutar as hipóteses 1 e 2
1.Em atividades de trabalho colaborativo registaram-se melhoresresultados académicos na produção oral dos alunos. Não se registam diferenças na produção escrita
2.O trabalho colaborativo evidenciou promoverníveis mais elevados de motivação dos alunos para a aprendizagem do Francês do que o trabalho individual.
Discutir os resultados encontrados à luz de perspetivas teóricas (ex:conceito de ZPD e o Princípio Colectivo/Individual de Vygostky)
31. REGRAS DE OURO: CIENTIFICIDADETRANSPARÊNCIADA ESCRITAORGANIZAÇÃOE COERÊNCIASUPORTEEM EVIDÊNCIASCOMPLETUDE
32. Almeida, L. S., & Freire, T. (2000). Metodologia da investigação em Psicologia e Educação. Braga: Psiquilíbrios.
Bogdan, R., & Biklen, S. K. (1994). Investigação qualitativa em educação: Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.
Creswell, J. W. (2010). Research design: Qualitative, quantitative and mixed methods approaches. Londres: SAGE Publications.
Gay, L., Mills, G., & Airasian, P. (2006). Educational research. Competencies for analysis and applications. Columbus: Pearson.
Tuckman, B. (2012). Manual de investigação em Educação (5ª edição). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
REFERÊNCIAS