O documento discute a importância da integração do digital na educação. Aponta que a capacitação docente é essencial para melhorar as práticas de ensino, mas que os efeitos positivos da formação tendem a diluir-se a longo prazo. Também ressalta que o uso excessivo de computadores na escola não melhora necessariamente os resultados dos alunos e que sistemas de alto desempenho usam a tecnologia de forma moderada.
7. Resolução do
Conselho de
Ministros n.º
30/2020
Subpilar I.1 - Educação digital
Subpilar I.2 - Formação profissional e requalificação
Subpilar I.3 - Inclusão e literacia digital
Medidas
• Programa de Digitalização para as Escolas;
• Programa de formação intensiva e especializada na
área digital de 3.000 profissionais - UpSkill;
• Programa de Inclusão Digital de 1 milhão de adultos;
• Tarifa social de acesso a serviços de Internet;
8. Programa de digitalização
para as Escolas
• Equipamento individual + conectividade móvel gratuita
para alunos, docentes e formadores;
• Plano de capacitação digital de professores e formadores
• RED (manuais escolares, cadernos de atividades, testes
interativos, preparação para exames, relatório de
progresso para encarregados de educação);
• Ambientes digitais colaborativos
• Provas de avaliação externa em ambiente digital
9. TIC como:
1º Artefactos
2º Conteúdo
3º Competências
Hoje Práticas social
É LONGA A
BUSCA PELA
MODERNIZAÇÃO
DO SISTEMA
EDUCATIVO
PORTUGUÊS!
17. Estudo
longitudinal
(2009-13)
Objetivo: testar a influência do fator
tempo na atenuação/intensificação
dos efeitos do envolvimento em ações
de formação, nas atitudes e práticas
de utilização das TIC pelos professores
(Santos, 2015)
18. Conclusões: A participação em de ações de formação demonstrou exercer efeitos favoráveis
no sentido de competência e nas práticas de utilização das tecnologias por parte dos professores,
sendo esses efeitos positivos consistentes a curto e a médio prazos.
No entanto, não se encontra extensão desses efeitos a longo prazo.
Pelo contrário, cerca de um ano após o término da formação, os índices de autoeficácia dos
professores desceram para valores mais baixos do que se tinham registado antes de se ter iniciado
a formação. Os efeitos revelaram diluir-se igualmente nas práticas de utilização das tecnologias.
(Santos, 2015)
19.
20.
21. • Os alunos que usam computadores com muita frequência na
escola obtêm resultados piores do que os alunos que os
usam moderadamente
• Não se registam “melhorias apreciáveis" em Leitura,
Matemática ou Ciências nos países que investiram mais
fortemente em TIC
• Entre os 7 países com o nível mais alto de uso da internet na
escola, 3 revelam estagnação no desempenho em Leitura
(Espanha, Noruega e Dinamarca) e 3 revelam um declínio
significativo (Austrália, Nova Zelândia e Suécia)
• Os sistemas escolares de alto desempenho (ex. China, Coreia
do Sul e Japão) têm os níveis mais baixos de utilização de
computadores na escola
• Singapura apresenta o maior índice de Competências
digitais e revela somente um nível moderado de utilização
de tecnologia na escola.
25. Key Competences (rev. 2018)
identify, understand, express, create and interpret
concepts, feelings, facts and opinions in both oral
and written forms, using visual, sound/audio and
digital materials across disciplines and contexts
26. Key Competences: a European
Reference Framework (2018)
Digital Education Action Plan (2021-27)
Digital
Literacy
28. • basic digital skills and competences from an early age
• digital literacy, including tackling disinformation
• computing education
• good knowledge and understanding of data-intensive
technologies, such as Artificial Intelligence
• advanced digital skills, which produce more digital
specialists
29. Key Competences: a European
Reference FrameworK (2018)
Digital Education Action Plan (2021-27)
Global Initiative on Decent Jobs for
Youth (Int. Labor Organization - UN Agency)
Digital
Literacy