2. Uma prática educativa atrelada ao esperançar
com alegria envolve fomentar o acolhimento,
a empatia, a aposta na potência, nas vivências
do outro e na aprendizagem em diferentes
tempos e, ainda, a busca por modos
diversificados de ensinar para abraçar modos
singulares de aprender. Sobretudo, vincula-se
ao ensinar com amor.
(PATRÍCIA CALHETA, 2022).
3. POR QUE O
Pandemia e suspensão
das aulas
O que fizemos em 2020 e
2021?
O que faremos em 2022?
O que é o Recompor?
Ensino remoto: ganhos e
percas
26. O QUE É UMA SD?
Um conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e
articuladas para a realização de certos objetivos
educacionais, que têm um princípio e um fim conhecido tanto
pelos professores como pelos alunos.(ZABALA,1998, p. 18)
27. O QUE É UMA SD?
(...) um conjunto de atividades escolares organizadas de
maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou
escrito” (DOLZ, NOVERRAZ E SCHNEUWLY, 2004, p. 97).
28. O QUE É UMA SD?
São um conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar
um conteúdo, etapa por etapa. (BARBOSA, 2002)
(...) alternativa de organização das aulas que se contrapõe ao secular
modelo tradicional de ensino . (...) trabalho de campo, jogos,
brincadeiras, projetos e resolução de problemas (...) podem estar presente
em um dos momentos dessas intervenções educativas, bem como ser
incluída em suas etapas ou na de outras modalidades (MACHADO, 2013
e 2014).
30. Conduzir os discentes a uma reflexão e apreensão
acerca do ensino proposto na sequência didática;
Almejar que estes conhecimentos adquiridos faça
parte da vida diária dos estudantes;
Propiciar um ensino contextualizado que contribua
com a formação crítica e cidadã;
Construir material didático de apoio ao professor no
trabalho do tema , utilizando diferentes estratégias e
recursos didáticos;
31.
32.
33. A noção de encadeamento, numa SD,
traduz em uma das suas características
fundamentais: a ideia de atividades
ordenadas, dispostas uma em seguida da
outra.
34. A ideia de percurso aponta para um
caminho a ser trilhado pelo estudante e
definido pelo professor de modo
improvisado.
35. As hipóteses sobre as necessidades de
aprendizagem indicam que não existe uma
importância da relação entre teoria e
prática para a elaboração das atividades de
uma SD. O que realmente importa é a
prática das atividades.
36. No planejamento de uma SD o
conhecimento científico e outros
conhecimentos trabalhados na escola
precisam ser relacionados com o plano
experiencial dos alunos. O professor,
portanto, deve se aproximar da realidade
vivenciada pelo estudante e inseri-la no
conteúdo que irá ensinar.
37. O movimento de se aproximar da
realidade dos estudantes requer a
realização de pesquisas voltadas para as
temáticas e possíveis atividades que
podem ser empregadas para ensiná-los, no
entanto, as investigações não são
pertinentes para esse estudo.
43. ANTES - Sensibilização
Para que se faz?
Aonde se quer chegar?
Qual o objetivo?
DURANTE - Envolvimento
Quando e como será feito?
O que deverá ser feito?
DEPOIS –
Contextualização
O que se fará com o
que foi lido e
pensado?
O que fazer antes, durante e depois das leituras?
46. Apresentação do
Projeto - Tema
Produção Inicial –
Conhecimentos
prévios
Módulos –
Atividades
planejadas para
alcançarem os
objetivos
Produção Final
47. Situação de ação –
Apresentação do
problema
Situação de
formulação –
Produção/conheci
mento
Situação de
Validação
Situação de
Institucionalização
Fonte: Guy Brousseau
APENAS PARA MATEMÁTICA
49. 1. COMPONENTE(S) CURRICULAR(ES) – Os componentes que serão
comtemplados na SD;
2. TEMÁTICA:
Assuntos atuais que busquem contemplar, simultaneamente, as diferentes áreas do
conhecimento, priorizando o conhecimento do nosso território, temas integradores.
Outras temáticas pensadas pelo professor em escuta aos estudantes que despertem o
interesse e fortalecer a participação ativa nos tempos dedicados à Sequência Didática
- SD.)
3. HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
Elencar as habilidades que devem privilegiar as necessidades de aprendizagem
verificadas nos diagnósticos realizados, bem como as enturmações e seus níveis. É
importante eleger aprendizagens conforme as necessidades educacionais do
estudante, sempre estimulando as aprendizagens que favoreçam a integração social e
escolar a curto, médio e longo prazo.
50. 4. OBJETO DE CONHECIMENTO: Considerar o Currículo Essencial e as orientações do
Documento Orientador da Recomposição da Aprendizagem;
5. AÇÕES A REALIZAR:
5.1 - Apresentação da SD – Momento em que o professor apresenta o objetivo da SD e as
tarefas que serão desenvolvidas. Levantamento do conhecimento prévio; Potencializar o que o
estudante já sabe, propor situações de leitura, escrita espontânea.
5.2 - Introdução ao tema - Apresentar novas propostas de atividades que ampliem o
repertório da turma. Usar atividades que atendam os diferentes modos de aprender (auditivo,
visual, cinestésico), uso de jogos, brincadeiras, tecnologias, situações de leitura (intervenções
antes, durante e depois da leitura), rodas de conversa, atividades em sala (individual em
grupo), atividades que valorizem o saber já adquirido, autônomo).
51. 5.3 - Alimentação temática/ampliação do repertório - (foco na leitura e escrita,
compreensão)- apresentar, retomar, aprofundar - Apresentar novas propostas de atividades
que ampliem o repertório da turma. Usar diferentes atividades que atendam os diferentes modos de
aprender (auditivo, visual, cinestésico), uso de jogos, brincadeiras, tecnologias, situações de leitura
(intervenções antes, durante e depois da leitura), rodas de conversa, atividades em sala (individual em
grupo), atividades que valorizem o saber já adquirido, autônomo.)
Desenvolvimento de atividades: Livros, listas de palavras, textos diversos, filmes, jogos, experimentos,
análise de gráficos e dados, pesquisas e produções.
Estratégias para ampliação do repertório, focando no nível da turma. Propor atividades que o estudante
consiga realizar vivenciando as experiências.
52. 6. PRODUTO FINAL:
Apresentação de produto oriundo de todo trabalho realizado na SD.
7. AVALIAÇÃO e AUTOAVALIAÇÃO:
As ações desenvolvidas na SD serão avaliadas processualmente pelo professor responsável, numa
perspectiva qualitativa, diagnóstica e formativa observando os avanços e os pontos de atenção com vistas ao
replanejamento das ações.
A autoavaliação no contexto das SDs se traduz num momento oportuno para escuta dos estudantes, tendo
em vista compreender como eles percebem sua aprendizagem e evolução.
8. REFERÊNCIAS:
Elencar as referências bibliográficas, livros, artigos, sites, blogs consultados.
53. AS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS SÃO USADAS SOMENTE
PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA?
Não. Podem e devem ser usadas em qualquer Componente Curricular ou
Objeto de Conhecimento, pois auxiliam o professor a organizar o trabalho na
sala de aula de forma gradual, partindo de níveis de conhecimento que os
estudantes já dominam para chegar aos níveis que eles precisam dominar.
Aliás, o professor certamente já faz isso, talvez sem dar esse nome.
54.
55. Se não apenas construímos mais salas de aula,
mas também as mantemos bem-cuidadas,
zeladas, limpas, alegres, bonitas, cedo ou tarde a
própria BONITEZA do espaço requer outra
boniteza: a do ensino competente, a da alegria
de aprender, a da imaginação criadora tendo
liberdade de exercitar-se de criar. (FREIRE,
2006, p.22).
56. Secretaria Municipal de Educação
Ribeira do Pombal - BA
https://www.instagram.com/semepombal/
Notas do Editor
Esse meme é formado por duas imagens. A primeira apresenta uma situação contemporânea, muito comum em nosso dia a dia, em que várias pessoas usam seus celulares no transporte público. A segunda, em preto e branco, é de décadas atrás. A situação representada já não é mais recorrente: vários homens leem jornal, também no transporte coletivo. Neste caso, a legenda em inglês diz: “A tecnologia nos torna antissociais”. O humor vem na imagem de baixo, que conclui: “Ah, espere”. Em meio a muitas mudanças nos sistemas educacionais, na difusão de novos conhecimentos e nas inovações tecnológicas e científicas, assumir perspectivas que possibilitam uma maior interação ensino-aprendizagem é de fundamental importância, pois significa assumir, de fato, a necessidade de alterações nos aportes metodológicos.
A escola de antes: perguntar o que observam nas imagens. Atentar-se para a sala apenas para meninos. O uso dos livros, cadernos, talvez cartilhas...
Observar na imagem o ambiente alfabetizador, os cartazes, o quadro, a TV, meninas e meninos, trabalho em grupo. Avanços.
Nossos estudantes estão cercados por um mundo tecnológico. Apesar da pandemia confirmar a falta de acesso da maioria a ferramentas cruciais para o ensino remoto. Com um clique os jovens conseguem respostas, embora nem sempre saibam filtrar o que é importante. O tipo de leitor mudou, o leitor que navega e vai de um link para o outro em segundos sente dificuldade de manter atenção, isso faz com que os indivíduos não consigam, mas se concentrar e se dedicar em um longo período de tempo em uma única atividade, ou seja, buscam sempre uma mudança em algo no dia a dia, estão se tornando cada vez mais líquidos.
À medida que, diuturnamente, notificações começaram a se avolumar, tornou-se comum, para ela, a sensação de sentir-se pressionada a acompanhar as intermináveis conversas em diferentes grupos e a responder mensagens de amigos e conhecidos 24 horas por dia, sete dias por semana.
E as escolas? E o mundo das crianças? As crianças de hoje estão cercadas por um ambiente tecnológico, que lhes dá acesso a informações por meio de um simples toque. No entanto, o que se observa é que as aulas, em geral, são praticamente iguais às do passado, baseadas nas mesmas estratégias didáticas, sem levar em conta as mudanças no desenvolvimento cultural dos alunos.
Propor orientações de ensino e aprendizagem que regem as atividades didáticas em sala de aula significa mudar o modo de pensar o sentido dessas estratégias para a construção do conhecimento. Essa lógica relaciona-se à rapidez com que hoje ocorrem MUDANÇAS socioculturais na sociedade, o que exige princípios educativos flexíveis e adaptáveis, considerando a realidade em que estamos inseridos.
Destaca-se, assim, a necessidade de propor aos professores instrumentos que contribuam com a prática didática, que lhes possibilitem analisar, no contexto das metodologias ativas, a organização e o significado do uso da sequência didática no processo de aprendizagem. Ter uma sequência didática como prática implica, como ponto de partida, estabelecer objetivos bem definidos e problemas que estimulem os alunos a trazer seus conhecimentos prévios e, ao mesmo tempo, perceber a necessidade de se apropriarem de novos saberes. Essa organização do ensino está contextualizada em situações didáticas que colocam em ação a relação entre teoria e prática.
Na definição de Zabala, fica evidente sua preocupação com o aspecto macroestrutural da SD. Em primeiro lugar, ela deve apresentar atividades ordenadas, dispostas sequencialmente (não segundo uma ordem classificatória ou de relevância), para atender ao objetivo educativo a que se destina. Assim, no planejamento de uma SD com base nos referenciais desse autor, é necessário definir quais serão as atividades iniciais, as intermediárias e aquelas que irão marcar sua finalização. A esse trabalho vincula-se, necessariamente, a tomada de decisões sobre a estrutura das atividades e como elas serão articuladas – ou seja, estabelecer a função de cada atividade (por exemplo, levantar os conhecimentos prévios dos alunos sobre determinado assunto ou a interpretação de um texto jornalístico) e determinar quais relações podem ser estabelecidas entre as próprias atividades (por exemplo, a possibilidade de um texto jornalístico expressar ou não os conhecimentos prévios dos alunos a respeito de determinado assunto). Zabala também assinala a importância de que os objetivos educacionais de uma SD sejam de conhecimento não apenas do professor que a elaborou, mas também dos alunos aos quais se destina.
Para cada pergunta a seguir os participantes respondem sim, com certeza ou fala sério.
A ideia de percurso aponta para um caminho a ser trilhado pelo estudante e previamente definido pelo professor. Trazer aqui a necessidade de planejar e lançar mão de atividades e questionamentos que antecipem possíveis respostas dos estudantes, ao tempo que se cria desafios vinculados às necessidades de aprendizagem dos estudantes.
Formador usar exemplos a partir do componente que está atuando
Livro Metodologias Ativas – Sequência Didática – Das páginas 51 a 62 (Para fundamentar a fala)
https://anec.org.br/wp-content/uploads/2021/04/Metodologias-Ativas-2-FTD-SEQUENCIAS-DIDATICAS.pdf
Refletir com o grupo que a SD é uma oportunidade para ensinar a competência leitora.
Todos nós temos interesses e gostos diferentes. Em sala de aula o professor pode ser esse motivador de diferentes leituras, ao tempo em que descobre gostos, incentiva a turma e os ensina como aprender a ler (e a escrever também).
Suporte para a conversa livro Metodologias Ativas – Sequências Didáticas da FTD – página 69-82
Passar o vídeo e articular sobre o que é possível fazer dentro do componente em que estão atuando em relação ao trabalho que a professora do vídeo realizou, retomando partes do que foi apresentado.
https://www.youtube.com/watch?v=7KbE1AigYtw
https://www.youtube.com/watch?v=JDvANX4CRZo
Esta animação curta, 'Cogs', conta a história de um mundo construído em um sistema mecanizado que favorece apenas alguns. Segue dois personagens cujas vidas parecem predeterminadas por este sistema e as circunstâncias em que nasceram. O filme foi feito para o lançamento internacional da AIME, uma organização de caridade com a missão de criar um mundo mais justo, criando igualdade no sistema educacional. Crianças educadas podem sair da pobreza e começar a quebrar o ciclo da desigualdade. A divisão entre o poderoso e o impotente nunca foi maior. E nesses tempos difíceis, precisamos perceber que, se quisermos mudar o mundo, precisamos mudar a maneira como isso funciona.