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UNIDADE 6
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - 2
CAMILA RIBEIRO
ATENÇÃO
Seis faltas sem justificativas
impossibilitam qualquer certificação.
Não haverá certificação para menos
de 75% de frequência!
UNIDADE 6
 ANO 1
PLANEJANDO A ALFABETIZAÇÃO: INTEGRANDO
DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO
 ANO 2
PLANEJANDO A ALFABETIZAÇÃO E DIALOGANDO
COM DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO
 ANO 3
ALFABETIZAÇÃO EM FOCO: PROJETOS DIDÁTICOS E
SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS EM DIÁLOGO COM OS
DIFERENTES COMPONENTES CURRICULARES
Projetos Didáticos
A organização do trabalho
pedagógico por Projetos
permite um planejamento
articulado entre as áreas do
conhecimento e o processo
de alfabetização e
letramento.
Unidade 6, ano 1, p.12-15
PNAIC UNIDADE 06
Projetos Didáticos
Leite (1998) in Leal e Lima, Unidade 06, Ano 2, p. 15
Projetos Didáticos
Leite (1998) in Leal e Lima, Unidade 06, Ano 2, p.16
Gêneros na sala de aula
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004)
Sequência didática: o que é?
Procedimento de
ensino
Organizado em
passos ou etapas
Planejado pelo
professor
Viabiliza estudo e
aprofundamento
Garante propósito
para escrita
Permite
interdisciplinaridade
PNAIC, Unidade 06 - Ano 01, p. 27-29
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
De acordo com Dolz, Noverraz e Schneuwly
(2004, p. 97-98):
“Sequência didática é um conjunto de
atividades escolares organizadas, de
maneira sistemática, em torno de um gênero
textual oral ou escrito”.
Sequência didática: por quê?
O planejamento da SD permite:
 Escolher temáticas relevantes para a vida das
crianças,
 Valorizar os conhecimentos prévios dos alunos,
 Estimular a reflexão e a promoção de situações de
interação propícias às aprendizagens,
 Favorecer a sistematização dos conhecimentos,
 Diversificar estratégias didáticas.
PNAIC, Unidade 06 - Ano 03, p. 20-27
Segundo Schneuwly e Dolz (2004):
Diante do fato de que toda forma de
comunicação cristaliza-se em formas específicas de
linguagem, a escola sempre trabalhou com os
gêneros para ensinar os alunos a escrever, a ler, a
falar. A particularidade da situação escolar reside no
fato de que o gênero textual não é considerado
somente como um instrumento de comunicação,
mas, ao mesmo tempo, é objeto de ensino-
aprendizagem.
Segundo Schneuwly e Dolz:
 é preciso reavaliar essas abordagens a partir de
uma “tomada de consciência do papel central dos
gêneros como objeto e instrumento de trabalho
para o desenvolvimento da linguagem”.
(SCHNEUWLY & DOLZ, 2004, p. 80)
A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO ABORDAGEM de
ENSINO-APRENDIZAGEM:
Três princípios são fundamentais para o trabalho
pedagógico:
1. princípio da legitimidade (referência aos saberes
teóricos ou elaborados por especialistas);
2. princípio da pertinência (referência às capacidades
dos alunos, às finalidades e aos objetivos da escola,
aos processos ensino-aprendizagem);
3. princípio de solidarização (tornar coerentes os
saberes em função dos objetivos visados).
(SCHNEUWLY & DOLZ, 2004, p. 82).
ESQUEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Apresentação
da situação
PRODUÇÃO
INICIAL
Módulo
1
Módulo
2
Módulo
n
PRODUÇÃO
FINAL
Fonte: Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004, p. 98).
1ª etapa: Apresentação da situação
 Tem-se como finalidade expor aos alunos uma proposta de
comunicação que será realmente realizado na produção final.
Construção da representação de uma situação de
comunicação e das atividades que serão realizadas:
2ª etapa: A primeira produção
 Tentativa de elaboração, por parte dos alunos, de um texto
relativo ao gênero escolhido. O objetivo é que esta produção
revele a competência já instalada nos alunos sobre a
produção, e a representação que estes fazem do gênero em
questão.
2ª etapa: A primeira produção
 A produção inicial é o primeiro lugar de aprendizagem
da sequência, porque, somente em realizar uma
atividade de maneira definida já constitui um processo
de conscientização das próprias dificuldades e
problemas a serem ultrapassadas.
 No caso dos alunos do 1º ano do ciclo de
alfabetização é fundamental que essa produção seja
oral, e depois coletiva (transcrita pelo professor).
3ª etapa: Os módulos
 Nos módulos são trabalhados os problemas apresentados
na primeira produção. Deve-se pensar em trabalhar os
problemas de níveis diferentes; em disponibilizar
atividades e exercícios variados; e capitalizar as
aquisições, isto é, considerar a linguagem técnica, pois, os
alunos devem ser capazes de falar sobre o gênero
abordado.
 Não há um número exato de módulos a serem realizados
(e cada módulo pode ser subdividido em oficinas).
4ª etapa: Produção final
 A sequência é encerrada com uma produção final
que deve disponibilizar ao aluno a possibilidade de
por em prática os aprendizados que ocorreram no
processo.
 O professor poderá utilizar essa produção como
avaliação. O ideal é que se faça revisão.
Analisar as
marcas do
gênero
Buscar
informações
sobre o
tema
SEQUÊNCIA DIDÁTICA NA PRÁTICA:
Gênero - lista de
combinados
GÊNERO: LISTA DE COMBINADOS
1ª Etapa
Apresentação
da situação
2ª Etapa
Produção
inicial
3ª Etapa
Módulos
4ª Etapa
Produção
final
1ª Etapa
Apresentação da situação
Objetivos:
 Compreender a função social da lista de
combinados a partir de um contexto de
necessidade real desse gênero.
 Conhecer a estrutura da lista de combinados
como um gênero textual com finalidade prático-
social.
Encaminhamento metodológico
 Leitura de um texto literário para desencadear
uma situação social que justifique a produção de
uma lista de combinados;
 Discute-se o livro gerando uma situação de
necessidade de produção da lista combinados:
como usar adequadamente a água.
 Discutir oralmente “combinados” entre as pessoas
para se fazer o uso mais adequado da água.
.
Qual deve ser o título do livro de Ingrid
Biesemeyer?
O QUE COMEÇA COM...
O MUNDINHO AZUL
CHAPEUZINHO VERMELHO
LIVRO: O MUNDINHO AZUL
INGRID BIESEMEYER BELLINGHAUSEN
2ª Etapa: Produção inicial
Objetivos:
 Socializar/compartilhar informações sobre o uso
adequado/inadequado da água.
 Propor aos alunos a produção de uma lista de
combinados com base nos conhecimentos prévios
deles.
 Analisar o conhecimento prévio dos alunos acerca
do gênero.
Encaminhamento Metodológico
 Disponibilizar diferentes materiais sobre o uso
adequado/inadequado da água (compartilhar
/socializar materiais relativos ao tema).
 Solicitar a produção oral de uma lista de
combinados - como fazer uso adequado da água
na nossa casa, na nossa escola. A professora
deve transcrever a produção no quadro
destacando a organização textual.
3ª etapa: construção de módulos
 Construídos à partir da análise da produção
inicial.
 1º Módulo: como eu organizo uma lista de
combinados.
 2º Módulo: estrutura da lista de combinados.
 3º Módulo: análise linguística de produções.
 4º Módulo: (...) depende das necessidades que
forem surgindo...
3ª etapa: construção de módulos
1º Módulo - como
eu organizo uma
lista de
combinados
1ª oficina:
Pensando nos
combinados para
compor a lista.
2ª oficina:
Decidindo o que
é mais importante
para a lista
2º Módulo -
Estrutura da lista
de combinados
1ª oficina:
Estruturando a
lista de
combinados
2ª oficina:
enumerando os
tópicos da lista de
combinados
3ª oficina:
Pontuando a lista
de combinados
3º Módulo –
análise linguística
da produção
1ª oficina:
Analisando a
nossa escrita.
2ª oficina:
Revendo a
produção. Leitura
socializada.
4º Módulo –
depende da
necessidade...
1ª oficina:
2ª oficina:
 Cada módulo pode ser subdividido em aulas ou
em oficinas, conforme as atividades e as
capacidades que estão sendo trabalhadas.
 Não há número exato de aulas/oficinas para cada
módulo, a quantidade dependerá do que está
sendo abordado e da necessidade da turma.
3ª etapa: construção de módulos
4ª Etapa: Produção Final
 Produção de uma lista de combinados que
poderá ter como tema uma outra situação social
que envolva a necessidade desse gênero (com
outro tema para que não fique repetitivo,
cansativo). É fundamental variar o tema, pois,
não se trata de um “treinamento” de
produção de gênero, mas da compreensão
da sua funcionalidade social e das suas
especificidades de produção.
 Essa produção poderá ser usada para avaliação
final.
Conhecendo um pouco
mais da história...
O mundinho azul
.
Você conhece Ingrid Biesemeyer?
 Paulistana;
 Artista plástica, pós-graduada em
História da Arte;
 Autora de vários livros infantis, entre
eles: Personagens encantados, De
mãos dadas às crianças de toda
parte do mundo, O que começa
com, De Olho na Amazônia, a
coleção “ O mundinho”, etc.;
 Sua arte é constituída de cores,
contrastes e formas simples;
 A temática predominante em sua
obra é a preocupação com a
sustentabilidade.
.
Obras de Ingrid Biesemeyer
Obras de Ingrid Biesemeyer
M UU DD
NN NN H
II O
Desafie os estudantes a lerem à palavra.
M UU DD
NN NN H
II O
Você conhece outras palavras que terminam
com o mesmo som final da palavra abaixo?
Depois de construir a lista de
palavras coletivamente com as
crianças, reflita com elas a diferença
entre o som INHO presente na
palavra MUNDINHO e VINHO.
DEDINHO PLANETA ÁGUA HOMENZINHO
LINHO OCEANOS PEZINHO GOTAS NINHO
Contorne as palavras que terminam com o
mesmo som final de MUNDINHO:
M UU DD
NN NN H
II O
Que outras palavras podemos formar
misturando as letras da palavra abaixo?
.
Forme novas palavras trocando a primeira
letra destas palavras:
MARES P _____________
LAGOS M _____________
RIOS F _____________
GOTAS B _____________
.
Pinte a letra que foi acrescentada à
segunda palavra.
MUDO
MUNDO
ARES
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 Peça aos alunos que leiam as palavras, comparando-
as.
 Questione o que acontece com a pronúncia e o
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c) Formado de água salgada
Desafio das sílabas
Ampliando o vocabulário
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doce
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__________
__________
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mesmo morfema.
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 lixinho
 lixão
 lixeiro
 lixeira
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Conhecendo um pouco mais sobre o livro e as
ilustrações
Olhar atento sobre as ilustrações:
explorando detalhes, conversando
sobre o livro cuja história oportuniza
ao leitor compreender várias questões
relacionadas à temática da água.
?
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torneiras?
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Ampliando conhecimentos
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que falem sobre a mesma
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Pesquise sobre o assunto em
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Realize experiências para que os
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conhecimentos científicos.
Acesse sites para obter
informações e consultar imagens.
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Massinha de modelar
Ampliando conhecimentos sobre o tema água
http://www.monica.com.br/instit
ut/aguaboa/pag1.htm
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Em equipes (máximo 6).
Elaborar uma Sequência Didática que trabalhe o
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SUGESTÃO DE LEITURA
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TRABALHO PEDAGÓGICO: UMA
POSSIBILIDADE.
NERY, Alfredina.
Até 08/10/2013
noite
Referências
BRASIL, Secretaria de Educação Básica. (2012). Diretoria de Apoio à
Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade
certa: planejando a alfabetização; integrando diferentes áreas do
conhecimento: projetos didáticos e sequências didáticas: ano 01,
ano 02 e ano 03 - Unidade 06 / Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília:
MEC, SEB.
BRASIL, Secretaria de Educação Básica. (2012). Acervos
complementares: alfabetização e letramento nas diferentes áreas
do conhecimento/ Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica. Brasília: A Secretaria.
BELLINGHAUSEN, I. B. (2004). O mundinho azul. Editora: DCL
Difusão Cultural, 2010.
DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. (2004). Sequências
didáticas para o oral e a escrita: apresentação e um procedimento. In:
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. et al. Gêneros orais e escritos na escola.
Tradução e organização de R. H. R. Rojo e G. S. Cordeiro. Campinas:
Mercado de Letras.
Referências
DOLZ, J. et al. (2004) Gêneros orais e escritos na escola/ tradução e
organização ROJO R.; CORDEIRO, G. S., Campinas, SP: Mercado de
Letras.
HOUAISS, A. (2001). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.
Instituto Antoni Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua
Portuguesa S/C Ltda. Rio de Janeiro: Objetiva.
MIGUEZ, F. (2009). Nas arte-manhas do imaginário infantil: o lugar
da literatura na sala de aula. Rio de Janeiro: Singular.
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. (2004). Os gêneros escolares – das
práticas de linguagem aos objetos de ensino. In: SCHNEUWLY, B.;
DOLZ, J. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e
organização de R. H. R. Rojo e G. S. Cordeiro. Campinas: Mercado de
Letras
THIESEN, J.S. (2008). A interdisciplinaridade como um movimento
articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de
Educação. V.13, n.39, Set./Dez. 2008.

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  • 1. UNIDADE 6 SEQUÊNCIA DIDÁTICA - 2 CAMILA RIBEIRO
  • 2. ATENÇÃO Seis faltas sem justificativas impossibilitam qualquer certificação. Não haverá certificação para menos de 75% de frequência!
  • 3. UNIDADE 6  ANO 1 PLANEJANDO A ALFABETIZAÇÃO: INTEGRANDO DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO  ANO 2 PLANEJANDO A ALFABETIZAÇÃO E DIALOGANDO COM DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO  ANO 3 ALFABETIZAÇÃO EM FOCO: PROJETOS DIDÁTICOS E SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS EM DIÁLOGO COM OS DIFERENTES COMPONENTES CURRICULARES
  • 4. Projetos Didáticos A organização do trabalho pedagógico por Projetos permite um planejamento articulado entre as áreas do conhecimento e o processo de alfabetização e letramento. Unidade 6, ano 1, p.12-15 PNAIC UNIDADE 06
  • 5. Projetos Didáticos Leite (1998) in Leal e Lima, Unidade 06, Ano 2, p. 15
  • 6. Projetos Didáticos Leite (1998) in Leal e Lima, Unidade 06, Ano 2, p.16
  • 7. Gêneros na sala de aula SEQUÊNCIA DIDÁTICA Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004)
  • 8. Sequência didática: o que é? Procedimento de ensino Organizado em passos ou etapas Planejado pelo professor Viabiliza estudo e aprofundamento Garante propósito para escrita Permite interdisciplinaridade PNAIC, Unidade 06 - Ano 01, p. 27-29
  • 9. SEQUÊNCIA DIDÁTICA De acordo com Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004, p. 97-98): “Sequência didática é um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito”.
  • 10. Sequência didática: por quê? O planejamento da SD permite:  Escolher temáticas relevantes para a vida das crianças,  Valorizar os conhecimentos prévios dos alunos,  Estimular a reflexão e a promoção de situações de interação propícias às aprendizagens,  Favorecer a sistematização dos conhecimentos,  Diversificar estratégias didáticas. PNAIC, Unidade 06 - Ano 03, p. 20-27
  • 11. Segundo Schneuwly e Dolz (2004): Diante do fato de que toda forma de comunicação cristaliza-se em formas específicas de linguagem, a escola sempre trabalhou com os gêneros para ensinar os alunos a escrever, a ler, a falar. A particularidade da situação escolar reside no fato de que o gênero textual não é considerado somente como um instrumento de comunicação, mas, ao mesmo tempo, é objeto de ensino- aprendizagem.
  • 12. Segundo Schneuwly e Dolz:  é preciso reavaliar essas abordagens a partir de uma “tomada de consciência do papel central dos gêneros como objeto e instrumento de trabalho para o desenvolvimento da linguagem”. (SCHNEUWLY & DOLZ, 2004, p. 80)
  • 13. A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO ABORDAGEM de ENSINO-APRENDIZAGEM: Três princípios são fundamentais para o trabalho pedagógico: 1. princípio da legitimidade (referência aos saberes teóricos ou elaborados por especialistas); 2. princípio da pertinência (referência às capacidades dos alunos, às finalidades e aos objetivos da escola, aos processos ensino-aprendizagem); 3. princípio de solidarização (tornar coerentes os saberes em função dos objetivos visados). (SCHNEUWLY & DOLZ, 2004, p. 82).
  • 14. ESQUEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA Apresentação da situação PRODUÇÃO INICIAL Módulo 1 Módulo 2 Módulo n PRODUÇÃO FINAL Fonte: Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004, p. 98).
  • 15. 1ª etapa: Apresentação da situação  Tem-se como finalidade expor aos alunos uma proposta de comunicação que será realmente realizado na produção final. Construção da representação de uma situação de comunicação e das atividades que serão realizadas:
  • 16. 2ª etapa: A primeira produção  Tentativa de elaboração, por parte dos alunos, de um texto relativo ao gênero escolhido. O objetivo é que esta produção revele a competência já instalada nos alunos sobre a produção, e a representação que estes fazem do gênero em questão.
  • 17. 2ª etapa: A primeira produção  A produção inicial é o primeiro lugar de aprendizagem da sequência, porque, somente em realizar uma atividade de maneira definida já constitui um processo de conscientização das próprias dificuldades e problemas a serem ultrapassadas.  No caso dos alunos do 1º ano do ciclo de alfabetização é fundamental que essa produção seja oral, e depois coletiva (transcrita pelo professor).
  • 18. 3ª etapa: Os módulos  Nos módulos são trabalhados os problemas apresentados na primeira produção. Deve-se pensar em trabalhar os problemas de níveis diferentes; em disponibilizar atividades e exercícios variados; e capitalizar as aquisições, isto é, considerar a linguagem técnica, pois, os alunos devem ser capazes de falar sobre o gênero abordado.  Não há um número exato de módulos a serem realizados (e cada módulo pode ser subdividido em oficinas).
  • 19. 4ª etapa: Produção final  A sequência é encerrada com uma produção final que deve disponibilizar ao aluno a possibilidade de por em prática os aprendizados que ocorreram no processo.  O professor poderá utilizar essa produção como avaliação. O ideal é que se faça revisão.
  • 21. SEQUÊNCIA DIDÁTICA NA PRÁTICA: Gênero - lista de combinados
  • 22. GÊNERO: LISTA DE COMBINADOS 1ª Etapa Apresentação da situação 2ª Etapa Produção inicial 3ª Etapa Módulos 4ª Etapa Produção final
  • 23. 1ª Etapa Apresentação da situação Objetivos:  Compreender a função social da lista de combinados a partir de um contexto de necessidade real desse gênero.  Conhecer a estrutura da lista de combinados como um gênero textual com finalidade prático- social.
  • 24. Encaminhamento metodológico  Leitura de um texto literário para desencadear uma situação social que justifique a produção de uma lista de combinados;  Discute-se o livro gerando uma situação de necessidade de produção da lista combinados: como usar adequadamente a água.  Discutir oralmente “combinados” entre as pessoas para se fazer o uso mais adequado da água.
  • 25. . Qual deve ser o título do livro de Ingrid Biesemeyer? O QUE COMEÇA COM... O MUNDINHO AZUL CHAPEUZINHO VERMELHO
  • 26. LIVRO: O MUNDINHO AZUL INGRID BIESEMEYER BELLINGHAUSEN
  • 27. 2ª Etapa: Produção inicial Objetivos:  Socializar/compartilhar informações sobre o uso adequado/inadequado da água.  Propor aos alunos a produção de uma lista de combinados com base nos conhecimentos prévios deles.  Analisar o conhecimento prévio dos alunos acerca do gênero.
  • 28. Encaminhamento Metodológico  Disponibilizar diferentes materiais sobre o uso adequado/inadequado da água (compartilhar /socializar materiais relativos ao tema).  Solicitar a produção oral de uma lista de combinados - como fazer uso adequado da água na nossa casa, na nossa escola. A professora deve transcrever a produção no quadro destacando a organização textual.
  • 29. 3ª etapa: construção de módulos  Construídos à partir da análise da produção inicial.  1º Módulo: como eu organizo uma lista de combinados.  2º Módulo: estrutura da lista de combinados.  3º Módulo: análise linguística de produções.  4º Módulo: (...) depende das necessidades que forem surgindo...
  • 30. 3ª etapa: construção de módulos 1º Módulo - como eu organizo uma lista de combinados 1ª oficina: Pensando nos combinados para compor a lista. 2ª oficina: Decidindo o que é mais importante para a lista 2º Módulo - Estrutura da lista de combinados 1ª oficina: Estruturando a lista de combinados 2ª oficina: enumerando os tópicos da lista de combinados 3ª oficina: Pontuando a lista de combinados 3º Módulo – análise linguística da produção 1ª oficina: Analisando a nossa escrita. 2ª oficina: Revendo a produção. Leitura socializada. 4º Módulo – depende da necessidade... 1ª oficina: 2ª oficina:
  • 31.  Cada módulo pode ser subdividido em aulas ou em oficinas, conforme as atividades e as capacidades que estão sendo trabalhadas.  Não há número exato de aulas/oficinas para cada módulo, a quantidade dependerá do que está sendo abordado e da necessidade da turma. 3ª etapa: construção de módulos
  • 32. 4ª Etapa: Produção Final  Produção de uma lista de combinados que poderá ter como tema uma outra situação social que envolva a necessidade desse gênero (com outro tema para que não fique repetitivo, cansativo). É fundamental variar o tema, pois, não se trata de um “treinamento” de produção de gênero, mas da compreensão da sua funcionalidade social e das suas especificidades de produção.  Essa produção poderá ser usada para avaliação final.
  • 33. Conhecendo um pouco mais da história... O mundinho azul
  • 34. . Você conhece Ingrid Biesemeyer?  Paulistana;  Artista plástica, pós-graduada em História da Arte;  Autora de vários livros infantis, entre eles: Personagens encantados, De mãos dadas às crianças de toda parte do mundo, O que começa com, De Olho na Amazônia, a coleção “ O mundinho”, etc.;  Sua arte é constituída de cores, contrastes e formas simples;  A temática predominante em sua obra é a preocupação com a sustentabilidade.
  • 35. . Obras de Ingrid Biesemeyer
  • 36. Obras de Ingrid Biesemeyer
  • 37. M UU DD NN NN H II O Desafie os estudantes a lerem à palavra.
  • 38. M UU DD NN NN H II O Você conhece outras palavras que terminam com o mesmo som final da palavra abaixo? Depois de construir a lista de palavras coletivamente com as crianças, reflita com elas a diferença entre o som INHO presente na palavra MUNDINHO e VINHO.
  • 39. DEDINHO PLANETA ÁGUA HOMENZINHO LINHO OCEANOS PEZINHO GOTAS NINHO Contorne as palavras que terminam com o mesmo som final de MUNDINHO:
  • 40. M UU DD NN NN H II O Que outras palavras podemos formar misturando as letras da palavra abaixo?
  • 41. . Forme novas palavras trocando a primeira letra destas palavras: MARES P _____________ LAGOS M _____________ RIOS F _____________ GOTAS B _____________
  • 42. . Pinte a letra que foi acrescentada à segunda palavra. MUDO MUNDO ARES MARES  Peça aos alunos que leiam as palavras, comparando- as.  Questione o que acontece com a pronúncia e o significado das palavras quando acrescentamos uma letra?
  • 43. a) Ouvimos no rádio b) Lugar onde moramos c) Formado de água salgada Desafio das sílabas
  • 45. . Escrever novas palavras a partir de um mesmo morfema.  lixo  lixinho  lixão  lixeiro  lixeira
  • 46. . Conhecendo um pouco mais sobre o livro e as ilustrações Olhar atento sobre as ilustrações: explorando detalhes, conversando sobre o livro cuja história oportuniza ao leitor compreender várias questões relacionadas à temática da água.
  • 47. ? • Qual a importância da água para vida? • O que é ciclo da água? ? • De onde vem a água que sai das nossas torneiras? ? • Que atitudes podem levar a economia de água? O que mais podemos explorar a partir da releitura do livro?
  • 48. Ampliando conhecimentos Leia textos de diferentes gêneros que falem sobre a mesma temática. Pesquise sobre o assunto em jornais, revistas especializadas, etc. Realize experiências para que os alunos possam vivenciar os conhecimentos científicos. Acesse sites para obter informações e consultar imagens. SME (2013)
  • 49. . Que tal propormos as crianças que coloquem as mãos na massa? Massinha de modelar
  • 50. Ampliando conhecimentos sobre o tema água http://www.monica.com.br/instit ut/aguaboa/pag1.htm
  • 51. Organizando do Trabalho Pedagógico por Sequência Didática:
  • 52. Organizando do Trabalho Pedagógico por Sequência Didática:
  • 53. Organizando do Trabalho Pedagógico por Sequência Didática: Em equipes (máximo 6). Elaborar uma Sequência Didática que trabalhe o conteúdo sorteado pela equipe. Escolher um dos livros do Acervo das obras complementares.
  • 54. SUGESTÃO DE LEITURA MODALIDADES ORGANIZATIVAS DO TRABALHO PEDAGÓGICO: UMA POSSIBILIDADE. NERY, Alfredina. Até 08/10/2013 noite
  • 55. Referências BRASIL, Secretaria de Educação Básica. (2012). Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: planejando a alfabetização; integrando diferentes áreas do conhecimento: projetos didáticos e sequências didáticas: ano 01, ano 02 e ano 03 - Unidade 06 / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB. BRASIL, Secretaria de Educação Básica. (2012). Acervos complementares: alfabetização e letramento nas diferentes áreas do conhecimento/ Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Brasília: A Secretaria. BELLINGHAUSEN, I. B. (2004). O mundinho azul. Editora: DCL Difusão Cultural, 2010. DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. (2004). Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação e um procedimento. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de R. H. R. Rojo e G. S. Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras.
  • 56. Referências DOLZ, J. et al. (2004) Gêneros orais e escritos na escola/ tradução e organização ROJO R.; CORDEIRO, G. S., Campinas, SP: Mercado de Letras. HOUAISS, A. (2001). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Instituto Antoni Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa S/C Ltda. Rio de Janeiro: Objetiva. MIGUEZ, F. (2009). Nas arte-manhas do imaginário infantil: o lugar da literatura na sala de aula. Rio de Janeiro: Singular. SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. (2004). Os gêneros escolares – das práticas de linguagem aos objetos de ensino. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de R. H. R. Rojo e G. S. Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras THIESEN, J.S. (2008). A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação. V.13, n.39, Set./Dez. 2008.