2. ATENÇÃO
Seis faltas sem justificativas
impossibilitam qualquer certificação.
Não haverá certificação para menos
de 75% de frequência!
3. UNIDADE 6
ANO 1
PLANEJANDO A ALFABETIZAÇÃO: INTEGRANDO
DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO
ANO 2
PLANEJANDO A ALFABETIZAÇÃO E DIALOGANDO
COM DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO
ANO 3
ALFABETIZAÇÃO EM FOCO: PROJETOS DIDÁTICOS E
SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS EM DIÁLOGO COM OS
DIFERENTES COMPONENTES CURRICULARES
4. Projetos Didáticos
A organização do trabalho
pedagógico por Projetos
permite um planejamento
articulado entre as áreas do
conhecimento e o processo
de alfabetização e
letramento.
Unidade 6, ano 1, p.12-15
PNAIC UNIDADE 06
7. Gêneros na sala de aula
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004)
8. Sequência didática: o que é?
Procedimento de
ensino
Organizado em
passos ou etapas
Planejado pelo
professor
Viabiliza estudo e
aprofundamento
Garante propósito
para escrita
Permite
interdisciplinaridade
PNAIC, Unidade 06 - Ano 01, p. 27-29
9. SEQUÊNCIA DIDÁTICA
De acordo com Dolz, Noverraz e Schneuwly
(2004, p. 97-98):
“Sequência didática é um conjunto de
atividades escolares organizadas, de
maneira sistemática, em torno de um gênero
textual oral ou escrito”.
10. Sequência didática: por quê?
O planejamento da SD permite:
Escolher temáticas relevantes para a vida das
crianças,
Valorizar os conhecimentos prévios dos alunos,
Estimular a reflexão e a promoção de situações de
interação propícias às aprendizagens,
Favorecer a sistematização dos conhecimentos,
Diversificar estratégias didáticas.
PNAIC, Unidade 06 - Ano 03, p. 20-27
11. Segundo Schneuwly e Dolz (2004):
Diante do fato de que toda forma de
comunicação cristaliza-se em formas específicas de
linguagem, a escola sempre trabalhou com os
gêneros para ensinar os alunos a escrever, a ler, a
falar. A particularidade da situação escolar reside no
fato de que o gênero textual não é considerado
somente como um instrumento de comunicação,
mas, ao mesmo tempo, é objeto de ensino-
aprendizagem.
12. Segundo Schneuwly e Dolz:
é preciso reavaliar essas abordagens a partir de
uma “tomada de consciência do papel central dos
gêneros como objeto e instrumento de trabalho
para o desenvolvimento da linguagem”.
(SCHNEUWLY & DOLZ, 2004, p. 80)
13. A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO ABORDAGEM de
ENSINO-APRENDIZAGEM:
Três princípios são fundamentais para o trabalho
pedagógico:
1. princípio da legitimidade (referência aos saberes
teóricos ou elaborados por especialistas);
2. princípio da pertinência (referência às capacidades
dos alunos, às finalidades e aos objetivos da escola,
aos processos ensino-aprendizagem);
3. princípio de solidarização (tornar coerentes os
saberes em função dos objetivos visados).
(SCHNEUWLY & DOLZ, 2004, p. 82).
14. ESQUEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Apresentação
da situação
PRODUÇÃO
INICIAL
Módulo
1
Módulo
2
Módulo
n
PRODUÇÃO
FINAL
Fonte: Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004, p. 98).
15. 1ª etapa: Apresentação da situação
Tem-se como finalidade expor aos alunos uma proposta de
comunicação que será realmente realizado na produção final.
Construção da representação de uma situação de
comunicação e das atividades que serão realizadas:
16. 2ª etapa: A primeira produção
Tentativa de elaboração, por parte dos alunos, de um texto
relativo ao gênero escolhido. O objetivo é que esta produção
revele a competência já instalada nos alunos sobre a
produção, e a representação que estes fazem do gênero em
questão.
17. 2ª etapa: A primeira produção
A produção inicial é o primeiro lugar de aprendizagem
da sequência, porque, somente em realizar uma
atividade de maneira definida já constitui um processo
de conscientização das próprias dificuldades e
problemas a serem ultrapassadas.
No caso dos alunos do 1º ano do ciclo de
alfabetização é fundamental que essa produção seja
oral, e depois coletiva (transcrita pelo professor).
18. 3ª etapa: Os módulos
Nos módulos são trabalhados os problemas apresentados
na primeira produção. Deve-se pensar em trabalhar os
problemas de níveis diferentes; em disponibilizar
atividades e exercícios variados; e capitalizar as
aquisições, isto é, considerar a linguagem técnica, pois, os
alunos devem ser capazes de falar sobre o gênero
abordado.
Não há um número exato de módulos a serem realizados
(e cada módulo pode ser subdividido em oficinas).
19. 4ª etapa: Produção final
A sequência é encerrada com uma produção final
que deve disponibilizar ao aluno a possibilidade de
por em prática os aprendizados que ocorreram no
processo.
O professor poderá utilizar essa produção como
avaliação. O ideal é que se faça revisão.
22. GÊNERO: LISTA DE COMBINADOS
1ª Etapa
Apresentação
da situação
2ª Etapa
Produção
inicial
3ª Etapa
Módulos
4ª Etapa
Produção
final
23. 1ª Etapa
Apresentação da situação
Objetivos:
Compreender a função social da lista de
combinados a partir de um contexto de
necessidade real desse gênero.
Conhecer a estrutura da lista de combinados
como um gênero textual com finalidade prático-
social.
24. Encaminhamento metodológico
Leitura de um texto literário para desencadear
uma situação social que justifique a produção de
uma lista de combinados;
Discute-se o livro gerando uma situação de
necessidade de produção da lista combinados:
como usar adequadamente a água.
Discutir oralmente “combinados” entre as pessoas
para se fazer o uso mais adequado da água.
25. .
Qual deve ser o título do livro de Ingrid
Biesemeyer?
O QUE COMEÇA COM...
O MUNDINHO AZUL
CHAPEUZINHO VERMELHO
27. 2ª Etapa: Produção inicial
Objetivos:
Socializar/compartilhar informações sobre o uso
adequado/inadequado da água.
Propor aos alunos a produção de uma lista de
combinados com base nos conhecimentos prévios
deles.
Analisar o conhecimento prévio dos alunos acerca
do gênero.
28. Encaminhamento Metodológico
Disponibilizar diferentes materiais sobre o uso
adequado/inadequado da água (compartilhar
/socializar materiais relativos ao tema).
Solicitar a produção oral de uma lista de
combinados - como fazer uso adequado da água
na nossa casa, na nossa escola. A professora
deve transcrever a produção no quadro
destacando a organização textual.
29. 3ª etapa: construção de módulos
Construídos à partir da análise da produção
inicial.
1º Módulo: como eu organizo uma lista de
combinados.
2º Módulo: estrutura da lista de combinados.
3º Módulo: análise linguística de produções.
4º Módulo: (...) depende das necessidades que
forem surgindo...
30. 3ª etapa: construção de módulos
1º Módulo - como
eu organizo uma
lista de
combinados
1ª oficina:
Pensando nos
combinados para
compor a lista.
2ª oficina:
Decidindo o que
é mais importante
para a lista
2º Módulo -
Estrutura da lista
de combinados
1ª oficina:
Estruturando a
lista de
combinados
2ª oficina:
enumerando os
tópicos da lista de
combinados
3ª oficina:
Pontuando a lista
de combinados
3º Módulo –
análise linguística
da produção
1ª oficina:
Analisando a
nossa escrita.
2ª oficina:
Revendo a
produção. Leitura
socializada.
4º Módulo –
depende da
necessidade...
1ª oficina:
2ª oficina:
31. Cada módulo pode ser subdividido em aulas ou
em oficinas, conforme as atividades e as
capacidades que estão sendo trabalhadas.
Não há número exato de aulas/oficinas para cada
módulo, a quantidade dependerá do que está
sendo abordado e da necessidade da turma.
3ª etapa: construção de módulos
32. 4ª Etapa: Produção Final
Produção de uma lista de combinados que
poderá ter como tema uma outra situação social
que envolva a necessidade desse gênero (com
outro tema para que não fique repetitivo,
cansativo). É fundamental variar o tema, pois,
não se trata de um “treinamento” de
produção de gênero, mas da compreensão
da sua funcionalidade social e das suas
especificidades de produção.
Essa produção poderá ser usada para avaliação
final.
34. .
Você conhece Ingrid Biesemeyer?
Paulistana;
Artista plástica, pós-graduada em
História da Arte;
Autora de vários livros infantis, entre
eles: Personagens encantados, De
mãos dadas às crianças de toda
parte do mundo, O que começa
com, De Olho na Amazônia, a
coleção “ O mundinho”, etc.;
Sua arte é constituída de cores,
contrastes e formas simples;
A temática predominante em sua
obra é a preocupação com a
sustentabilidade.
37. M UU DD
NN NN H
II O
Desafie os estudantes a lerem à palavra.
38. M UU DD
NN NN H
II O
Você conhece outras palavras que terminam
com o mesmo som final da palavra abaixo?
Depois de construir a lista de
palavras coletivamente com as
crianças, reflita com elas a diferença
entre o som INHO presente na
palavra MUNDINHO e VINHO.
39. DEDINHO PLANETA ÁGUA HOMENZINHO
LINHO OCEANOS PEZINHO GOTAS NINHO
Contorne as palavras que terminam com o
mesmo som final de MUNDINHO:
40. M UU DD
NN NN H
II O
Que outras palavras podemos formar
misturando as letras da palavra abaixo?
41. .
Forme novas palavras trocando a primeira
letra destas palavras:
MARES P _____________
LAGOS M _____________
RIOS F _____________
GOTAS B _____________
42. .
Pinte a letra que foi acrescentada à
segunda palavra.
MUDO
MUNDO
ARES
MARES
Peça aos alunos que leiam as palavras, comparando-
as.
Questione o que acontece com a pronúncia e o
significado das palavras quando acrescentamos uma
letra?
43. a) Ouvimos no rádio
b) Lugar onde moramos
c) Formado de água salgada
Desafio das sílabas
45. .
Escrever novas palavras a partir de um
mesmo morfema.
lixo
lixinho
lixão
lixeiro
lixeira
46. .
Conhecendo um pouco mais sobre o livro e as
ilustrações
Olhar atento sobre as ilustrações:
explorando detalhes, conversando
sobre o livro cuja história oportuniza
ao leitor compreender várias questões
relacionadas à temática da água.
47. ?
• Qual a importância da água para vida?
• O que é ciclo da água?
?
• De onde vem a água que sai das nossas
torneiras?
?
• Que atitudes podem levar a economia de
água?
O que mais podemos explorar a partir da
releitura do livro?
48. Ampliando conhecimentos
Leia textos de diferentes gêneros
que falem sobre a mesma
temática.
Pesquise sobre o assunto em
jornais, revistas especializadas,
etc.
Realize experiências para que os
alunos possam vivenciar os
conhecimentos científicos.
Acesse sites para obter
informações e consultar imagens.
SME (2013)
49. .
Que tal propormos as crianças que coloquem as
mãos na massa?
Massinha de modelar
53. Organizando do Trabalho Pedagógico por
Sequência Didática:
Em equipes (máximo 6).
Elaborar uma Sequência Didática que trabalhe o
conteúdo sorteado pela equipe.
Escolher um dos livros do Acervo das obras
complementares.
54. SUGESTÃO DE LEITURA
MODALIDADES ORGANIZATIVAS DO
TRABALHO PEDAGÓGICO: UMA
POSSIBILIDADE.
NERY, Alfredina.
Até 08/10/2013
noite
55. Referências
BRASIL, Secretaria de Educação Básica. (2012). Diretoria de Apoio à
Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade
certa: planejando a alfabetização; integrando diferentes áreas do
conhecimento: projetos didáticos e sequências didáticas: ano 01,
ano 02 e ano 03 - Unidade 06 / Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília:
MEC, SEB.
BRASIL, Secretaria de Educação Básica. (2012). Acervos
complementares: alfabetização e letramento nas diferentes áreas
do conhecimento/ Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica. Brasília: A Secretaria.
BELLINGHAUSEN, I. B. (2004). O mundinho azul. Editora: DCL
Difusão Cultural, 2010.
DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. (2004). Sequências
didáticas para o oral e a escrita: apresentação e um procedimento. In:
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. et al. Gêneros orais e escritos na escola.
Tradução e organização de R. H. R. Rojo e G. S. Cordeiro. Campinas:
Mercado de Letras.
56. Referências
DOLZ, J. et al. (2004) Gêneros orais e escritos na escola/ tradução e
organização ROJO R.; CORDEIRO, G. S., Campinas, SP: Mercado de
Letras.
HOUAISS, A. (2001). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.
Instituto Antoni Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua
Portuguesa S/C Ltda. Rio de Janeiro: Objetiva.
MIGUEZ, F. (2009). Nas arte-manhas do imaginário infantil: o lugar
da literatura na sala de aula. Rio de Janeiro: Singular.
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. (2004). Os gêneros escolares – das
práticas de linguagem aos objetos de ensino. In: SCHNEUWLY, B.;
DOLZ, J. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e
organização de R. H. R. Rojo e G. S. Cordeiro. Campinas: Mercado de
Letras
THIESEN, J.S. (2008). A interdisciplinaridade como um movimento
articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de
Educação. V.13, n.39, Set./Dez. 2008.