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Relação dos Distúrbios
Oculomotores com o
Sistema Tônico Postural
Igor Silva Cordeiro – Fisioterapêuta
Especialista
@igorsilvacordeir
o
IGOR SILVA CORDEIRO (@igorsilvacordeiro)
• Graduado em fisioterapia pela EBMSP(Salvador/BA) 2002
• Pós graduado em Terapia Manual e Postural pela Cesumar (Londrina/PR)
• Pós graduado e Diplomado em Quiropraxia
• Especialista em Quiropraxia Coffito
• Professor de Pós-Graduação
CURSOS E FORMAÇÕES:
• RPG (Phelipe Souchard)
• Pilates
• Terapia CrânioSacral Básico
• RMA (Reequilíbrio Músculo Articular)
• Osteopatia Desportiva
• Formação completa em Terapia Instrumental Quiroprática (Porto/Portugal)
• Formação em IASTM
• Método Gostead
• Toggler Recoil
• Dryneedling
• Ozonioterapia
• Terapia Neural
CURRICULUM
INTRODUÇÃO
Todos os seres vivos, devem ser capazes de se
adaptar às características do ambiente no qual está
localizado para ser capaz de sobreviver e de ser
capaz de exercer as suas atividades.
Bernard Bricot
INTRODUÇÃO
Como um homem consegue manter a
postura em pé ou inclinada?
Como o homem consegue reajustar e
corrigir os efeitos da gravidade?
Existe algum mecanismo que captam
informações, analisam produzem efeito
muscular que mantem a posição bípede?
SISTEMA TÔNICO POSTURAL
INTRODUÇÃO
Sistema Postural é um todo estruturado,
com entradas múltiplas tendo muitas
funções complementares.
1. Lutar contra a gravidade e manter a
postura ereta
2. Opor-se as forças externas
3. Situar-se no espaço tempo estruturado
que nos envolve
4. Equilibrar, guiar e ajustar o movimento
SISTEMA TÔNICO POSTURAL
O sistema de regulação tônico postural é
descrito como um sistema de funções múltiplas
organizadas hierarquicamente e de controle
automático, utilizando informações provenientes
de entradas aferentes variadas.
A atividade tônica entra em atividade bem antes
do movimento, ela prepara, contribui para seu
início, guia-o, reforça-o e serve-lhe de contra
apoio.
PÊNDULO INVERTIDO
O homem fractal pode ser representado por
um conjunto de diferentes pêndulos.
A oscilação mútua destes dois pêndulos
invertidos, um em relação ao outro é que
permite compreender que o homem é
capaz de se manter equilibrado em seu
desequilíbrio (Teoria do Caos).
O olho e o contraponto dos pés que nos
permite nos situarmos no espaço.
Eixo occipito-atlas
Pès
INTRODUÇÃO
É um sistema que utiliza receptores internos/
externos e um regulador central = SNC.
Elaborar o tônus ​​básico dos músculos.
Dependendo da origem da entrada sensorial,
classificamos os receptores em:
• Exteroceptores – situam em relação ao meio
• Proprioceptores – determina posição no espaço.
INTRODUÇÃO
Captores
• Pés e Olhos – principais
captores do sistema postural
• Pele, Músculos e Articulações –
podem intervir no sistema
• Sistema manducatório e Centros
superiores – captores que
podem influenciar o sistema
INTRODUÇÃO
A oculomotricidade, a propriocepção da coluna
vertebral e a propriocepção do apoio dos pés
colocam o sistema tônico postural em relação
com o sistema vestibular, desenvolvendo a
complexa cadeia de informações que manterá o
tônus ​​muscular adequado para preservar o
equilíbrio corporal e manter o equilíbrio estático
e dinâmico.
ESQUEMA DE BASE SISTEMA TÔNICO POSTURAL
Sistema cibernético automantido
O conjunto do sistema continua a
funcionar com um programa
patológico e auto-adaptação, assim
como o de todos os captores que
possuem músculos.
NOÇÕES FUNDAMENTAIS A PARTIR DO ESQUEMA DE BASE
Característica = auto mantido e auto adaptado
• Somação
• Solicitação
• Predisposição
• Disponibilidade do sistema
• Interdependência
• Fixação
• Esquema corporal
• Cadeias musculares
ESQUEMA DE BASE SISTEMA TÔNICO POSTURAL
CAPTOR OLHO
Um dos principais captores do sistema
postural
Associam a exterocepção e
propriocepção (endocaptor e
exterocaptor).
Relação direta pelas vias
oculocefalogírias com os músculos da
cervical e ombros.
CAPTOR OLHO
Inúmeros trabalhos em neurociência
mostram a importância do captor ocular
no equilíbrio tônico postural.
Baron – 1951
Mínima tensão do músculo reto lateral
do globo ocular do peixe, colocavam-se
a girar bem atitude escoliótica,
deformando espinha dorsal.
CAPTOR OLHO
CAPTOR OLHO
CAPTOR OLHO
Esse sistema tem três reflexos :
1. Reflexo Vestíbulo-Ocular – RVO
(Reflexo Cérvico-Oculares – RCO)
2. Reflexo Vestíbulo-Espinhal – RVE
(Vestíbulo Cervical)
REFLEXO VESTÍBULO OCULAR - RVO
Tem como objetivo manter a visão estável
durante o movimento cefálico.
É um movimento ocular de reflexo que estabiliza
as imagens na retina durante o movimento da
cabeça ao produzir um movimento ocular na
direção oposta ao movimento da cabeça, desta
maneira preservando a imagem no centro do
campo visual.
Arco reflexo de 3 neurônios (gânglio-vestibular,
núcleo-vestibular e núcleos motores oculares).
INTEGRAÇÃO DOS REFLEXOS VESTIBULARES - RVO
INTEGRAÇÃO DOS REFLEXOS VESTIBULARES - RVO
REFLEXO VESTÍBULO ESPINHAL - RVE
O reflexo vestíbulo espinhal e vestíbulo
cervical são responsáveis por manter a
postura do corpo e estabilização da
cabeça com movimentos musculares
compensatórios em resposta à atividade
sensorial aferente dos canais
semicirculares e mácula sacular e
utricular.
Responsável por sentir a variação da
postura.
INTEGRAÇÃO DOS REFLEXOS VESTIBULARES - RVE
INTEGRAÇÃO DOS REFLEXOS VESTIBULARES - RVE
REFLEXOS VESTIBULARES
Relação reflexa entre o sistema
oculomotor e a cervical superior, esta
interligada com os mecanismos de
ajustes de equilíbrio humano e
posturais, provenientes das
informações vindas do sistema
labiríntico e vestibular, sistema ocular,
a integração com o mesencéfalo e
cerebelo e as informações
proprioceptivas originadas na coluna
cervical.
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA VESTIBULAR
REFLEXOS VESTIBULARES
De acordo com estudo realizado por Hekkilia e
Wennegren, pacientes com alterações por
lesão causada pelo movimento de “chicote”
(whiplash injury), possuem alteração da função
oculomotora, bem como a propriocepção
cinestésica cérvico cefálica.
Os resultados obtidos, sugerem que a restrição
dos movimentos cervicais e a alteração da
informação proprioceptiva da região cervical,
afetam os movimentos oculares.
REFLEXOS VESTIBULARES
Como as vias reflexas são mistas, pode-se
dizer que, assim como existe o input de
aferência proveniente do nervo oculomotor
em direção à coluna cervical, existe também
o input de aferência cervical para o nervo
oculomotor.
Cervical Superior X Horizontalidade do Olhar
RESPOSTAS MOTORAS
RESPOSTAS MOTORAS
Os receptores sensoriais quando
desregulados, geram perturbações
estáticas, ou seja, desequilíbrios
posturais, provocando forças
anormais contrárias em diferentes
tecidos do nosso corpo, sendo
muitas vezes a causa de inúmeras
patologias.
RESPOSTAS MOTORAS
Hérnias discais, artroses, dores na coluna
vertebral (cervicais, dorsais, lombares e
sacrais), nevralgias, cervicobraquialgia,
ciáticas; dores com componentes estáticos
(quadril,joelhos,pés); deformações na
coluna (cifose, escoliose, hiperlordose);
patologias esportivas (câimbras, dores
musculares, tendinites); cefaléias,vertigens,
problemas de aprendizagem.
CAPTOR OCULAR
Patologias que vão intervir no desequilíbrio
tônico postural:
1. Distúrbios de refração (exterocepção
sensorial do olho).
2. Insuficiência de convergência e
heteroforias (propriocepção muscular
extra-ocular).
CAPTOR OCULAR
Se os distúrbios de refração são na maioria das
vezes conhecidos e corrigidos, o mesmo não
acontece com a insuficiência de convergência.
1. Médicos não foram formados para isso.
2. Os parâmetros dos oftalmologistas não são
os mesmo que os posturólogos.
3. Excetuando os traumatismos, outras
etiologias são numerosas.
4. Insuficiência de convergência dificilmente de
corrigem sozinhas
CAPTOR OCULAR
85% dos pacientes têm um problema
ligado ao desequilíbrio do olho, mas isto
quase nunca é diagnosticado, porque não
perturba a visão, é somente um pequeno
desequilíbrio dos músculos dos olhos.
Esse pequeno desequilíbrio vai trazer
grandes consequências sobre a postura,
inclinações e rotações, sobretudo em nível
de cintura, e o desequilíbrio dessas
cadeias musculares vão até o pé.
RELEMBRANDO
Como as vias reflexas são mistas, pode-se
dizer que, assim como existe o input de
aferência proveniente do nervo oculomotor
em direção à coluna cervical, existe também
o input de aferência cervical para o nervo
oculomotor.
Cervical Superior X Horizontalidade do Olhar
RECPTORES ARTICULARES
• No interior e ao redor das articulações sinoviais existem
os receptores sensoriais:
Ruffini: Velocidade da ADM e posição articular.
Pacini: Pressões causadas pelos músculos, ou dor da
articulação (interior da articulação);
• Os receptores capsulo ligamentares também funcionam
como reguladores do aporte sanguíneo para o músculo.
• Os receptores sensoriais possuem a característica que
é a sua excitação por qualquer que seja o estímulo.
RECEPTORES MECÂNICOS
Os principais receptores mecânicos estão localizados nos
músculos (Fusos neuromusculares) e nos tendões (Orgãos
tendinosos de Golgi).
Fuso neuromuscular (FNM): Os fusos estão espalhados na
parte ventral do músculo, e sua quantidade pode variar
dependendo da função e da complexidade do músculo em
que se encontram.
Quanto mais complexo, maior a proporção dos fusos. Cada
fuso é envolvido por tecido conjuntivo e possui
aproximadamente 3mm de comprimento, tendo em sua
composição numerosas fibras musculares muito finas que
chamamos de fibras intrafusais, e também fibras mais
longas e potentes denominadas extrafusais, juntas
constituem a massa muscular do músculo estriado.
RECEPTORES MECÂNICOS
O fuso é composto por 3 à 12 fibras musculares
intrafusais que se ligam às extrafusais adjacentes. A
região central das fibras intrafusais não é contrátil, tem
função sensorial somente.
A região periférica das fibras intrafusais é que
efetivamente contraem-se, e são excitadas pelas fibras
motoras gama (corno anterior) da medula espinhal.
Já as fibras extrafusais são excitadas por fibras
motoras alfa.
O estiramento e alongamento das fibras intrafusais
causam deformações mecânicas de seus receptores
sensoriais, que enviam sinais nervosos para a medula
através das fibras aferentes realizando sinapses com
os neurônios motores.
TEORIA FACILITAÇÃO MEDULAR – Hipótese de Koor e Denslow
Esta teoria é embasada nos reflexos neurológicos,
sendo os pontos principais baseados em sinais
aferentes anormais que chagam a medula e causam
um incremento na atividade neural do segmento
metamérico.
Inclui-se nesta hipótese o bombardeio dos
motoneurônios gama (δ) resultando em espasmo
muscular reflexo.
HIPERATIVIDADE GAMA
HIPERATIVIDADE GAMA
HIPERATIVIDADE GAMA
RECEPTORES MECÂNICOS
Durante a disfunção a atividade gama é excessiva
sobre um músculo ou um grupo de músculos devido
aos neurônios gama descarregarem permanentemente
mantendo assim as fibras intrafusais em estado de
contratilidade crônico (ou estiramento crônico) =
Espasmo.
Um espasmo muscular é originado por uma
hiperatividade gama mantida. O reflexo patológico
mantido poderá ter origem no SNC ou através de
mecanismos externos.
SEGMENTO FACILITADO
O
RECEPTORES MECÂNICOS
No segmento medular que possui uma receptividade
excessiva a influências nervosas é submetido a
bombardeios incessantes de influxos nervosos.
Na zona medular onde todos os influxos
proprioceptivos, cutâneos, articulares ou viscerais, vão
manter a facilitação dos influxos motores dos
músculos situados no mesmo metâmero.
O estado de facilitação estende a todos os neurônios
que possuem o corpo celular situado nesse segmento
medular, repercutindo no miótomo, dermátomo,
esclerótomo e no enderótomo.
Metâmero baseado em Irwin Korr
SINAIS CLINICOS DA FACILITAÇÃO MEDULAR
1. Textura tecidual:
2. Limiar de dor
3. Alteração temperatura
As modificações do tecido
devido à perturbações locais da
atividade vasomotora,
permeabilidade capilar, e outras
funções que estão sobre a
influência direta ou indireta do
sistema nervoso simpático
NEUROFISIOLOGIA DISFUNÇÃO VERTEBRAL
G. Knutson 1997 : “ A disfunção vertebral
contrai a musculatura suboccipital, então
ativa o reflexo tônico cervical. Este reflexo
causa aumento da tensão (contração
assimétrica) dos músculos posturais,
principalmente na pelve e MMII com
resultado de uma perna curta funcional,
decorrente de uma resposta proprioceptiva
ao desalinhamento de uma vertebra.
“Perna Curta” é um indicativo de “subluxação”
vertebral.
DESEQUILÍBRIO ESTRUTURAL
HIPOMOBILIDADE X HIPERMOBILIDADE
Articulação hipomóvel (impedida de executar sua
função normal de movimento), ira provocar um
movimento excessivo compensatório, necessário
à manutenção das atividades usuais.
Para que a articulação execute a sua função
biomecânica normal é necessário que tanto o
componente osteocinemático (movimentos de
grande amplitude) como o artrocinemático
(movimentos que ocorrem dentro da articulação)
estejam em plena sintonia;
SEGMENTO FACILITADO
CONSEQUÊNCIAS DAS PERTUBAÇÕES ESTÁTICAS
-COMPRESSÕES
-DISTRAÇÕES
-CISALHAMENTO
-ROTAÇÕES
-TORÇOES
-IMPACTOS
CONSEQUÊNCIAS DAS PERTUBAÇÕES ESTÁTICAS
AVALIAÇÃO
• Analisar as assimetrias morfo-
estáticas;
• Analisar os captores
desregulados;
• Recalibrar os captores para
nova reprogramação postural;
AVALIAÇÃO DO SISTEMA TONICO POSTURAL
ESTÁTICA NORMAL
PLANO SAGITAL
Processo odontóide
Corpo de L3
Planos:
Escapular e glúteos alinhados
Postural lombar: 4 a 6 cm (3 dedos)
Postura cervical: 6 a 8 cm (4 dedos)
Occiptal: inferior a 2,5cm
AVALIAÇÃO DO SISTEMA TONICO POSTURAL
ESTÁTICA NORMAL
PLANO FRONTAL
DESEQUILIBRIOS POSTURAIS
PLANO SAGITAL
AVALIAR CINCO PARÂMETROS:
-Plano Escapular
-Plano das nádegas
-Flecha cervical
-Flecha lombar
-Distância occiptal
-Aumento das curvas cervical
e lombar
- Pés valgos
PLANO SAGITAL
DESEQUILIBRIOS POSTURAIS
-Plano escapular posterior
-Pés planos e valgos
PLANO SAGITAL
DESEQUILIBRIOS POSTURAIS
-Plano escapular anterior
-Pés duplo componentes
-Varos/cavos
PLANO SAGITAL
DESEQUILIBRIOS POSTURAIS
- Curvas lombar e cervical
- diminuídas
-Pés varos
PLANO SAGITAL
DESEQUILIBRIOS POSTURAIS
DESEQUILIBRIOS POSTURAIS
PLANO FRONTAL
AVALIAR:
A- Cabeça inclinada ou em rotação.
O desequilíbrio está ligado a lateralidade.
Destros: ombro direito mais baixos
Canhotos: ombro esquerdo mais baixos
DESEQUILIBRIOS POSTURAIS
PLANO FRONTAL
AVALIAR:
B-Olhos: básculas
homolaterais
Pés: básculas contralaterais
DESEQUILIBRIOS POSTURAIS
PLANO FRONTAL
AVALIAR:
C-sempre ocorre déficits
Microcirculatório e neuromuscular
No MMSS do ombro mais baixo
DESEQUILIBRIOS POSTURAIS
PLANO FRONTAL
AVALIAR:
D- Presença de perna
curta verdadeira
DESEQUILIBRIOS POSTURAIS
PLANO HORIZONTAL
TESTES POSTURAIS
Plano ântero-posterior: com uso do fio de prumo
-Nádegas
-Escapular
-Flecha cervical
-Flecha lombar
-Distância occipital :
Plano Frontal:
-Cintura escapular (EIAS)
-Cintura Pélvica (altura dos iliacos)
Plano Horizontal:
-Ombro e pelve (anterior ou posterior)
Testes Associados:
-Rotação da cabeça
-Força dos extensores
SINAIS CLINICOS
Dores vertebrais
• Difusas com bloqueios vertebrais
segmentados.
• Rotações das cinturas
• Atitude escoliótica
• Pivô rotatório em joelhos
SINAIS CLINICOS
Dores periféricas
• Reflexo de uma descompensação alta
sobre um sistema postural já fixado em
suas adaptações.
• Reflexo de solicitações excessivas de
um sistema que se equilibra em suas
adaptações (atletas).
• Patologias em joelhos (femoro-
patelares, femoro-meniscal).
• Tendinites
SINAIS CLINICOS
Perna curta
• Básculas inferiores a 1,5cm
• Báscula da pelve é mais importante que
a dos ombros.
• Báscula da pelve é frequentemente
homolateral e persiste após a
reprogramação.
SINAIS CLINICOS DO CAPTOR OCULAR
Cefaléias
• Unilaterais, hemicranianas, enxaquecas
ou em lados alternados.
• Temporais, orbitais ou retro-orbitais
• Occipitais, com frequência unilaterais ou
do tipo nevralgia de Arnold (fotofobia,
lacrimejamento e vertigens).
• Sensação de cabeça pesada, peso
cervical e cérvico – escapular.
SINAIS CLINICOS DO CAPTOR OCULAR
Vertigens e instabilidades
• Quadros variados (vertigem simples à
sensação de instabilidade).
• Sensação de embriaguez, agarofobia.
• Apreensão em conduzir um veículo
principalmente a noite.
• Indivíduos que se machucam
esbarrando em objetos
(desengonçados).
• Náuseas provocadas em transportes
(em alguns casos)
SINAIS CLINICOS DO CAPTOR OCULAR
Vertigens e instabilidades
• Medo do vazio, de velocidade,
sensação de mal estar quando espaço
visual esta em movimento.
• Baixo rendimento em esportes
• As insuficiências de convergência
representam provavelmente uma
grande causa de vertigens chamadas
de “idiopáticas”.
SINAIS CLINICOS DO CAPTOR OCULAR
Cervicalgias
• Altas ou baixas com eventuais
irradiações para a região occipital, em
direção as vertebras dorsais altas ou
para o ombro.
• Cervicobraquialgias (em alguns casos).
• Rigidez cervical
SINAIS CLINICOS
Sinais clínicos oculares
• Olhos que ardem
• Sensação de queimação,
lacrimejamento, coceira (eliminar
patologias)
• Impressão de ter areia nos olhos
• Vermelhidão dos olhos
• Fotofobia
• Fadiga diante da tela do computador
• Incômodo na fixação prolongada com
tendência ao adormecimento.
EXAME ESTENDIDO A SITUAÇÕES PARTICULARES
• Maus resultados na escola
• Profissões que necessitam uma fixação
monocular.
• Profissões com fixação excessiva
• Trabalho sob forte luz
• Período de sobrecarga de trabalho
• Após tratamento ortodôntico
(descompensações).
• Cataratas
• Paralisias faciais
• Todos os atletas de alto nível
SISTEMA DE REGULAÇÃO
Em relação à postura, o mau
funcionamento das entradas
sensoriais e de alguns
obstáculos, são os
responsáveis por assimetrias
posturais que geram forças
anormais contrárias nos
tecidos, provocando dores.
TRATAMENTO
“ Uma Técnica é Filha da Inventividade”
(Maitland 1986)
Técnicas (exame e tratamento) podem ser
desenvolvidas ou emprestadas de qualquer
fonte seja ela terapia quiroprática,
osteopática, Kaltenborn, Cyriax,
Posturoloogia ou qualquer outro sistema
manual, ou outra forma de fisioterapia.
FUNDAMENTOS
• O corpo humano é dotado de certas qualidades inerentes, naturais que visam
proporcionar a proteção, manutenção e recuperação da saúde individual (Energia
Inata – Autocura)
• A função normal do Sistema Nervoso (transmissor e receptor) é a principal força
integrante.
• Interferências na transmissão da energia nervosa, em especial nas articulações, seja
no esqueleto axial ou no apendicular, podem desenvolver processos patofisiológicos.
• O SN é o agente que libera a entrada e saída do fluxo de informações no organismo
para manutenção e do equilíbrio orgânico em um corpo único. (unidade do corpo).
• A “Terapia Manual” preocupa-se com o relacionamento no corpo entre ESTRUTURA
X FUNÇÃO comandada pelo SN (A estrutura determina a função).
TRATAMENTO
Dor e Postura
Se denomina disfunção vertebral toda
limitação de mobilidade que afeta uma
ou mais articulações, devido a uma
causa extra ou intra-articular.
Esta lesão pode ser fixada em uma
posição fisiológica (adaptativa ou
traumática) ou não fisiológica
(traumática).
TRATAMENTO
As técnicas de ajustes articulares abreviam os
resultados da reprogramação postural. (Bernard Bricot)
TRATAMENTO
TRATAMENTO
TRATAMENTO
TRATAMENTO
A Posturologia seria fornecer um tratamento etiológico, a
partir da recalibração dos sensores. Quando as informações
vindas dos captores são assimétricas, elas trazem consigo uma reação de
adaptação que promove um novo ajustamento postural patológico.
POSTUROLOGIA
A Posturologia é o estudo do sistema postural, é o sistema que
permite a pessoa de se equilibrar e de se situar no espaço e também
de ter equilíbrio no movimento. A Posturologia não é uma nova
medicina, é uma forma nova de abordar algumas partes da medicina,
para tentar tratar muito mais as causas do que os sintomas tanto na
patologia do sistema locomotor, quanto aos problemas ligados ao
equilíbrio, como problemas de aprendizado e problemas cognitivos,
que estão todos concernidos pela Posturologia.
Bernard Bricott
TRATAMENTO
TRATAMENTO
BIOMECÂNICA DO CRÂNIO
INTRODUÇÃO
AUSCULTA CRANIANA
PRIMEIRA PEGADA
INTRODUÇÃO
TRATAMENTO
DESCOMPRESSÃO ORBITAL:
LESÃO EM EXTENSÃO
TRATAMENTO
COMPRESSÃO ORBITAL: LESÃO EM FLEXÃO
TRATAMENTO
TRATAMENTO
Vestíbulo medulares
Vestíbulo oculares
TRATAMENTO
Plano postural: misto ou causativo
A coluna vertebral adapta – se
Ocorrem descompensações ao
nível dos nos membros inferiores.
TRATAMENTO
TRATAMENTO
Exercícios Posturais
Alguma dúvida?
igor@corporin.com.br
(71) 98702-2365
@igorsilvacordeiro
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Relação dos distúrbios oculomotores com o sistema tônico postural

  • 1. Relação dos Distúrbios Oculomotores com o Sistema Tônico Postural Igor Silva Cordeiro – Fisioterapêuta Especialista @igorsilvacordeir o
  • 2. IGOR SILVA CORDEIRO (@igorsilvacordeiro) • Graduado em fisioterapia pela EBMSP(Salvador/BA) 2002 • Pós graduado em Terapia Manual e Postural pela Cesumar (Londrina/PR) • Pós graduado e Diplomado em Quiropraxia • Especialista em Quiropraxia Coffito • Professor de Pós-Graduação CURSOS E FORMAÇÕES: • RPG (Phelipe Souchard) • Pilates • Terapia CrânioSacral Básico • RMA (Reequilíbrio Músculo Articular) • Osteopatia Desportiva • Formação completa em Terapia Instrumental Quiroprática (Porto/Portugal) • Formação em IASTM • Método Gostead • Toggler Recoil • Dryneedling • Ozonioterapia • Terapia Neural CURRICULUM
  • 3. INTRODUÇÃO Todos os seres vivos, devem ser capazes de se adaptar às características do ambiente no qual está localizado para ser capaz de sobreviver e de ser capaz de exercer as suas atividades. Bernard Bricot
  • 4. INTRODUÇÃO Como um homem consegue manter a postura em pé ou inclinada? Como o homem consegue reajustar e corrigir os efeitos da gravidade? Existe algum mecanismo que captam informações, analisam produzem efeito muscular que mantem a posição bípede? SISTEMA TÔNICO POSTURAL
  • 5. INTRODUÇÃO Sistema Postural é um todo estruturado, com entradas múltiplas tendo muitas funções complementares. 1. Lutar contra a gravidade e manter a postura ereta 2. Opor-se as forças externas 3. Situar-se no espaço tempo estruturado que nos envolve 4. Equilibrar, guiar e ajustar o movimento
  • 6. SISTEMA TÔNICO POSTURAL O sistema de regulação tônico postural é descrito como um sistema de funções múltiplas organizadas hierarquicamente e de controle automático, utilizando informações provenientes de entradas aferentes variadas. A atividade tônica entra em atividade bem antes do movimento, ela prepara, contribui para seu início, guia-o, reforça-o e serve-lhe de contra apoio.
  • 7. PÊNDULO INVERTIDO O homem fractal pode ser representado por um conjunto de diferentes pêndulos. A oscilação mútua destes dois pêndulos invertidos, um em relação ao outro é que permite compreender que o homem é capaz de se manter equilibrado em seu desequilíbrio (Teoria do Caos). O olho e o contraponto dos pés que nos permite nos situarmos no espaço. Eixo occipito-atlas Pès
  • 8. INTRODUÇÃO É um sistema que utiliza receptores internos/ externos e um regulador central = SNC. Elaborar o tônus ​​básico dos músculos. Dependendo da origem da entrada sensorial, classificamos os receptores em: • Exteroceptores – situam em relação ao meio • Proprioceptores – determina posição no espaço.
  • 9. INTRODUÇÃO Captores • Pés e Olhos – principais captores do sistema postural • Pele, Músculos e Articulações – podem intervir no sistema • Sistema manducatório e Centros superiores – captores que podem influenciar o sistema
  • 10. INTRODUÇÃO A oculomotricidade, a propriocepção da coluna vertebral e a propriocepção do apoio dos pés colocam o sistema tônico postural em relação com o sistema vestibular, desenvolvendo a complexa cadeia de informações que manterá o tônus ​​muscular adequado para preservar o equilíbrio corporal e manter o equilíbrio estático e dinâmico.
  • 11. ESQUEMA DE BASE SISTEMA TÔNICO POSTURAL Sistema cibernético automantido O conjunto do sistema continua a funcionar com um programa patológico e auto-adaptação, assim como o de todos os captores que possuem músculos.
  • 12. NOÇÕES FUNDAMENTAIS A PARTIR DO ESQUEMA DE BASE Característica = auto mantido e auto adaptado • Somação • Solicitação • Predisposição • Disponibilidade do sistema • Interdependência • Fixação • Esquema corporal • Cadeias musculares
  • 13. ESQUEMA DE BASE SISTEMA TÔNICO POSTURAL
  • 14. CAPTOR OLHO Um dos principais captores do sistema postural Associam a exterocepção e propriocepção (endocaptor e exterocaptor). Relação direta pelas vias oculocefalogírias com os músculos da cervical e ombros.
  • 15. CAPTOR OLHO Inúmeros trabalhos em neurociência mostram a importância do captor ocular no equilíbrio tônico postural. Baron – 1951 Mínima tensão do músculo reto lateral do globo ocular do peixe, colocavam-se a girar bem atitude escoliótica, deformando espinha dorsal.
  • 19. Esse sistema tem três reflexos : 1. Reflexo Vestíbulo-Ocular – RVO (Reflexo Cérvico-Oculares – RCO) 2. Reflexo Vestíbulo-Espinhal – RVE (Vestíbulo Cervical)
  • 20. REFLEXO VESTÍBULO OCULAR - RVO Tem como objetivo manter a visão estável durante o movimento cefálico. É um movimento ocular de reflexo que estabiliza as imagens na retina durante o movimento da cabeça ao produzir um movimento ocular na direção oposta ao movimento da cabeça, desta maneira preservando a imagem no centro do campo visual. Arco reflexo de 3 neurônios (gânglio-vestibular, núcleo-vestibular e núcleos motores oculares).
  • 21. INTEGRAÇÃO DOS REFLEXOS VESTIBULARES - RVO
  • 22. INTEGRAÇÃO DOS REFLEXOS VESTIBULARES - RVO
  • 23. REFLEXO VESTÍBULO ESPINHAL - RVE O reflexo vestíbulo espinhal e vestíbulo cervical são responsáveis por manter a postura do corpo e estabilização da cabeça com movimentos musculares compensatórios em resposta à atividade sensorial aferente dos canais semicirculares e mácula sacular e utricular. Responsável por sentir a variação da postura.
  • 24. INTEGRAÇÃO DOS REFLEXOS VESTIBULARES - RVE
  • 25. INTEGRAÇÃO DOS REFLEXOS VESTIBULARES - RVE
  • 26. REFLEXOS VESTIBULARES Relação reflexa entre o sistema oculomotor e a cervical superior, esta interligada com os mecanismos de ajustes de equilíbrio humano e posturais, provenientes das informações vindas do sistema labiríntico e vestibular, sistema ocular, a integração com o mesencéfalo e cerebelo e as informações proprioceptivas originadas na coluna cervical.
  • 28. REFLEXOS VESTIBULARES De acordo com estudo realizado por Hekkilia e Wennegren, pacientes com alterações por lesão causada pelo movimento de “chicote” (whiplash injury), possuem alteração da função oculomotora, bem como a propriocepção cinestésica cérvico cefálica. Os resultados obtidos, sugerem que a restrição dos movimentos cervicais e a alteração da informação proprioceptiva da região cervical, afetam os movimentos oculares.
  • 29. REFLEXOS VESTIBULARES Como as vias reflexas são mistas, pode-se dizer que, assim como existe o input de aferência proveniente do nervo oculomotor em direção à coluna cervical, existe também o input de aferência cervical para o nervo oculomotor. Cervical Superior X Horizontalidade do Olhar
  • 31. RESPOSTAS MOTORAS Os receptores sensoriais quando desregulados, geram perturbações estáticas, ou seja, desequilíbrios posturais, provocando forças anormais contrárias em diferentes tecidos do nosso corpo, sendo muitas vezes a causa de inúmeras patologias.
  • 32. RESPOSTAS MOTORAS Hérnias discais, artroses, dores na coluna vertebral (cervicais, dorsais, lombares e sacrais), nevralgias, cervicobraquialgia, ciáticas; dores com componentes estáticos (quadril,joelhos,pés); deformações na coluna (cifose, escoliose, hiperlordose); patologias esportivas (câimbras, dores musculares, tendinites); cefaléias,vertigens, problemas de aprendizagem.
  • 33. CAPTOR OCULAR Patologias que vão intervir no desequilíbrio tônico postural: 1. Distúrbios de refração (exterocepção sensorial do olho). 2. Insuficiência de convergência e heteroforias (propriocepção muscular extra-ocular).
  • 34. CAPTOR OCULAR Se os distúrbios de refração são na maioria das vezes conhecidos e corrigidos, o mesmo não acontece com a insuficiência de convergência. 1. Médicos não foram formados para isso. 2. Os parâmetros dos oftalmologistas não são os mesmo que os posturólogos. 3. Excetuando os traumatismos, outras etiologias são numerosas. 4. Insuficiência de convergência dificilmente de corrigem sozinhas
  • 35. CAPTOR OCULAR 85% dos pacientes têm um problema ligado ao desequilíbrio do olho, mas isto quase nunca é diagnosticado, porque não perturba a visão, é somente um pequeno desequilíbrio dos músculos dos olhos. Esse pequeno desequilíbrio vai trazer grandes consequências sobre a postura, inclinações e rotações, sobretudo em nível de cintura, e o desequilíbrio dessas cadeias musculares vão até o pé.
  • 36. RELEMBRANDO Como as vias reflexas são mistas, pode-se dizer que, assim como existe o input de aferência proveniente do nervo oculomotor em direção à coluna cervical, existe também o input de aferência cervical para o nervo oculomotor. Cervical Superior X Horizontalidade do Olhar
  • 37. RECPTORES ARTICULARES • No interior e ao redor das articulações sinoviais existem os receptores sensoriais: Ruffini: Velocidade da ADM e posição articular. Pacini: Pressões causadas pelos músculos, ou dor da articulação (interior da articulação); • Os receptores capsulo ligamentares também funcionam como reguladores do aporte sanguíneo para o músculo. • Os receptores sensoriais possuem a característica que é a sua excitação por qualquer que seja o estímulo.
  • 38. RECEPTORES MECÂNICOS Os principais receptores mecânicos estão localizados nos músculos (Fusos neuromusculares) e nos tendões (Orgãos tendinosos de Golgi). Fuso neuromuscular (FNM): Os fusos estão espalhados na parte ventral do músculo, e sua quantidade pode variar dependendo da função e da complexidade do músculo em que se encontram. Quanto mais complexo, maior a proporção dos fusos. Cada fuso é envolvido por tecido conjuntivo e possui aproximadamente 3mm de comprimento, tendo em sua composição numerosas fibras musculares muito finas que chamamos de fibras intrafusais, e também fibras mais longas e potentes denominadas extrafusais, juntas constituem a massa muscular do músculo estriado.
  • 39. RECEPTORES MECÂNICOS O fuso é composto por 3 à 12 fibras musculares intrafusais que se ligam às extrafusais adjacentes. A região central das fibras intrafusais não é contrátil, tem função sensorial somente. A região periférica das fibras intrafusais é que efetivamente contraem-se, e são excitadas pelas fibras motoras gama (corno anterior) da medula espinhal. Já as fibras extrafusais são excitadas por fibras motoras alfa. O estiramento e alongamento das fibras intrafusais causam deformações mecânicas de seus receptores sensoriais, que enviam sinais nervosos para a medula através das fibras aferentes realizando sinapses com os neurônios motores.
  • 40. TEORIA FACILITAÇÃO MEDULAR – Hipótese de Koor e Denslow Esta teoria é embasada nos reflexos neurológicos, sendo os pontos principais baseados em sinais aferentes anormais que chagam a medula e causam um incremento na atividade neural do segmento metamérico. Inclui-se nesta hipótese o bombardeio dos motoneurônios gama (δ) resultando em espasmo muscular reflexo.
  • 44. RECEPTORES MECÂNICOS Durante a disfunção a atividade gama é excessiva sobre um músculo ou um grupo de músculos devido aos neurônios gama descarregarem permanentemente mantendo assim as fibras intrafusais em estado de contratilidade crônico (ou estiramento crônico) = Espasmo. Um espasmo muscular é originado por uma hiperatividade gama mantida. O reflexo patológico mantido poderá ter origem no SNC ou através de mecanismos externos.
  • 46. RECEPTORES MECÂNICOS No segmento medular que possui uma receptividade excessiva a influências nervosas é submetido a bombardeios incessantes de influxos nervosos. Na zona medular onde todos os influxos proprioceptivos, cutâneos, articulares ou viscerais, vão manter a facilitação dos influxos motores dos músculos situados no mesmo metâmero. O estado de facilitação estende a todos os neurônios que possuem o corpo celular situado nesse segmento medular, repercutindo no miótomo, dermátomo, esclerótomo e no enderótomo. Metâmero baseado em Irwin Korr
  • 47. SINAIS CLINICOS DA FACILITAÇÃO MEDULAR 1. Textura tecidual: 2. Limiar de dor 3. Alteração temperatura As modificações do tecido devido à perturbações locais da atividade vasomotora, permeabilidade capilar, e outras funções que estão sobre a influência direta ou indireta do sistema nervoso simpático
  • 48. NEUROFISIOLOGIA DISFUNÇÃO VERTEBRAL G. Knutson 1997 : “ A disfunção vertebral contrai a musculatura suboccipital, então ativa o reflexo tônico cervical. Este reflexo causa aumento da tensão (contração assimétrica) dos músculos posturais, principalmente na pelve e MMII com resultado de uma perna curta funcional, decorrente de uma resposta proprioceptiva ao desalinhamento de uma vertebra. “Perna Curta” é um indicativo de “subluxação” vertebral.
  • 50. HIPOMOBILIDADE X HIPERMOBILIDADE Articulação hipomóvel (impedida de executar sua função normal de movimento), ira provocar um movimento excessivo compensatório, necessário à manutenção das atividades usuais. Para que a articulação execute a sua função biomecânica normal é necessário que tanto o componente osteocinemático (movimentos de grande amplitude) como o artrocinemático (movimentos que ocorrem dentro da articulação) estejam em plena sintonia;
  • 52. CONSEQUÊNCIAS DAS PERTUBAÇÕES ESTÁTICAS -COMPRESSÕES -DISTRAÇÕES -CISALHAMENTO -ROTAÇÕES -TORÇOES -IMPACTOS
  • 54. AVALIAÇÃO • Analisar as assimetrias morfo- estáticas; • Analisar os captores desregulados; • Recalibrar os captores para nova reprogramação postural;
  • 55. AVALIAÇÃO DO SISTEMA TONICO POSTURAL ESTÁTICA NORMAL PLANO SAGITAL Processo odontóide Corpo de L3 Planos: Escapular e glúteos alinhados Postural lombar: 4 a 6 cm (3 dedos) Postura cervical: 6 a 8 cm (4 dedos) Occiptal: inferior a 2,5cm
  • 56. AVALIAÇÃO DO SISTEMA TONICO POSTURAL ESTÁTICA NORMAL PLANO FRONTAL
  • 57. DESEQUILIBRIOS POSTURAIS PLANO SAGITAL AVALIAR CINCO PARÂMETROS: -Plano Escapular -Plano das nádegas -Flecha cervical -Flecha lombar -Distância occiptal
  • 58. -Aumento das curvas cervical e lombar - Pés valgos PLANO SAGITAL DESEQUILIBRIOS POSTURAIS
  • 59. -Plano escapular posterior -Pés planos e valgos PLANO SAGITAL DESEQUILIBRIOS POSTURAIS
  • 60. -Plano escapular anterior -Pés duplo componentes -Varos/cavos PLANO SAGITAL DESEQUILIBRIOS POSTURAIS
  • 61. - Curvas lombar e cervical - diminuídas -Pés varos PLANO SAGITAL DESEQUILIBRIOS POSTURAIS
  • 62. DESEQUILIBRIOS POSTURAIS PLANO FRONTAL AVALIAR: A- Cabeça inclinada ou em rotação. O desequilíbrio está ligado a lateralidade. Destros: ombro direito mais baixos Canhotos: ombro esquerdo mais baixos
  • 63. DESEQUILIBRIOS POSTURAIS PLANO FRONTAL AVALIAR: B-Olhos: básculas homolaterais Pés: básculas contralaterais
  • 64. DESEQUILIBRIOS POSTURAIS PLANO FRONTAL AVALIAR: C-sempre ocorre déficits Microcirculatório e neuromuscular No MMSS do ombro mais baixo
  • 65. DESEQUILIBRIOS POSTURAIS PLANO FRONTAL AVALIAR: D- Presença de perna curta verdadeira
  • 67. TESTES POSTURAIS Plano ântero-posterior: com uso do fio de prumo -Nádegas -Escapular -Flecha cervical -Flecha lombar -Distância occipital : Plano Frontal: -Cintura escapular (EIAS) -Cintura Pélvica (altura dos iliacos) Plano Horizontal: -Ombro e pelve (anterior ou posterior) Testes Associados: -Rotação da cabeça -Força dos extensores
  • 68. SINAIS CLINICOS Dores vertebrais • Difusas com bloqueios vertebrais segmentados. • Rotações das cinturas • Atitude escoliótica • Pivô rotatório em joelhos
  • 69. SINAIS CLINICOS Dores periféricas • Reflexo de uma descompensação alta sobre um sistema postural já fixado em suas adaptações. • Reflexo de solicitações excessivas de um sistema que se equilibra em suas adaptações (atletas). • Patologias em joelhos (femoro- patelares, femoro-meniscal). • Tendinites
  • 70. SINAIS CLINICOS Perna curta • Básculas inferiores a 1,5cm • Báscula da pelve é mais importante que a dos ombros. • Báscula da pelve é frequentemente homolateral e persiste após a reprogramação.
  • 71. SINAIS CLINICOS DO CAPTOR OCULAR Cefaléias • Unilaterais, hemicranianas, enxaquecas ou em lados alternados. • Temporais, orbitais ou retro-orbitais • Occipitais, com frequência unilaterais ou do tipo nevralgia de Arnold (fotofobia, lacrimejamento e vertigens). • Sensação de cabeça pesada, peso cervical e cérvico – escapular.
  • 72. SINAIS CLINICOS DO CAPTOR OCULAR Vertigens e instabilidades • Quadros variados (vertigem simples à sensação de instabilidade). • Sensação de embriaguez, agarofobia. • Apreensão em conduzir um veículo principalmente a noite. • Indivíduos que se machucam esbarrando em objetos (desengonçados). • Náuseas provocadas em transportes (em alguns casos)
  • 73. SINAIS CLINICOS DO CAPTOR OCULAR Vertigens e instabilidades • Medo do vazio, de velocidade, sensação de mal estar quando espaço visual esta em movimento. • Baixo rendimento em esportes • As insuficiências de convergência representam provavelmente uma grande causa de vertigens chamadas de “idiopáticas”.
  • 74. SINAIS CLINICOS DO CAPTOR OCULAR Cervicalgias • Altas ou baixas com eventuais irradiações para a região occipital, em direção as vertebras dorsais altas ou para o ombro. • Cervicobraquialgias (em alguns casos). • Rigidez cervical
  • 75. SINAIS CLINICOS Sinais clínicos oculares • Olhos que ardem • Sensação de queimação, lacrimejamento, coceira (eliminar patologias) • Impressão de ter areia nos olhos • Vermelhidão dos olhos • Fotofobia • Fadiga diante da tela do computador • Incômodo na fixação prolongada com tendência ao adormecimento.
  • 76. EXAME ESTENDIDO A SITUAÇÕES PARTICULARES • Maus resultados na escola • Profissões que necessitam uma fixação monocular. • Profissões com fixação excessiva • Trabalho sob forte luz • Período de sobrecarga de trabalho • Após tratamento ortodôntico (descompensações). • Cataratas • Paralisias faciais • Todos os atletas de alto nível
  • 77. SISTEMA DE REGULAÇÃO Em relação à postura, o mau funcionamento das entradas sensoriais e de alguns obstáculos, são os responsáveis por assimetrias posturais que geram forças anormais contrárias nos tecidos, provocando dores.
  • 78. TRATAMENTO “ Uma Técnica é Filha da Inventividade” (Maitland 1986) Técnicas (exame e tratamento) podem ser desenvolvidas ou emprestadas de qualquer fonte seja ela terapia quiroprática, osteopática, Kaltenborn, Cyriax, Posturoloogia ou qualquer outro sistema manual, ou outra forma de fisioterapia.
  • 79. FUNDAMENTOS • O corpo humano é dotado de certas qualidades inerentes, naturais que visam proporcionar a proteção, manutenção e recuperação da saúde individual (Energia Inata – Autocura) • A função normal do Sistema Nervoso (transmissor e receptor) é a principal força integrante. • Interferências na transmissão da energia nervosa, em especial nas articulações, seja no esqueleto axial ou no apendicular, podem desenvolver processos patofisiológicos. • O SN é o agente que libera a entrada e saída do fluxo de informações no organismo para manutenção e do equilíbrio orgânico em um corpo único. (unidade do corpo). • A “Terapia Manual” preocupa-se com o relacionamento no corpo entre ESTRUTURA X FUNÇÃO comandada pelo SN (A estrutura determina a função).
  • 80. TRATAMENTO Dor e Postura Se denomina disfunção vertebral toda limitação de mobilidade que afeta uma ou mais articulações, devido a uma causa extra ou intra-articular. Esta lesão pode ser fixada em uma posição fisiológica (adaptativa ou traumática) ou não fisiológica (traumática).
  • 81. TRATAMENTO As técnicas de ajustes articulares abreviam os resultados da reprogramação postural. (Bernard Bricot)
  • 85. TRATAMENTO A Posturologia seria fornecer um tratamento etiológico, a partir da recalibração dos sensores. Quando as informações vindas dos captores são assimétricas, elas trazem consigo uma reação de adaptação que promove um novo ajustamento postural patológico.
  • 86. POSTUROLOGIA A Posturologia é o estudo do sistema postural, é o sistema que permite a pessoa de se equilibrar e de se situar no espaço e também de ter equilíbrio no movimento. A Posturologia não é uma nova medicina, é uma forma nova de abordar algumas partes da medicina, para tentar tratar muito mais as causas do que os sintomas tanto na patologia do sistema locomotor, quanto aos problemas ligados ao equilíbrio, como problemas de aprendizado e problemas cognitivos, que estão todos concernidos pela Posturologia. Bernard Bricott
  • 96. TRATAMENTO Plano postural: misto ou causativo A coluna vertebral adapta – se Ocorrem descompensações ao nível dos nos membros inferiores.