SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
IV Seminário do Conexões de Saberes na UFRPE
                   Extensão Universitária e Comunidades Populares: promovendo
                Cidadania e Inclusão Social - 8 e 9 de setembro de 2011 – Recife, PE


    NA TEMPORALIDADE INAUGURAL DO PET CONEXÕES
      DE SABERES: PROJETO EDUCAÇÃO, REFLEXÕES
               SOBRE INCLUSÃO SOCIAL
    Larissa dos Santos Ribeiro Da Silva1; Gleisiane Rodrigues Leão2; Kallyne Kafuri Alves3;
                                                Danubia Guerra Nascimento4, Valdete Côco5

Linha temática: 1: Linguagem e inclusão social.

                                             RESUMO

O trabalho focaliza a temática da inclusão social vinculado ao desenvolvimento do
Programa de Educação Tutorial (PET) Conexões de Saberes, especificamente do Projeto
Educação: periferias urbanas – UFES/2011, no seu primeiro semestre de funcionamento. O
projeto se inscreve na temática das ações educativas, mirando a EI articulada com a
docência, no desenvolvimento das ações que integram ensino, pesquisa e extensão.
Partindo de um referencial sustentado na perspectiva de que dar sentido ao vivido é um
processo sempre aberto, associado aos movimentos interativos, consideramos os processos
formativos oferecidos aos graduandos na reflexão sobre inclusão social, tendo o interior do
projeto como cenário de análise, conexo à configuração das trajetórias dos estudantes.
Tomando como fonte de dados instrumentos avaliativos e síntese do trabalho, recortamos
as categorias relativas à participação nas atividades, condições de participação,
aprendizagens destacadas e formas de inserção no grupo. O conjunto dos dados acena para
o movimento de aprendizagem ligado, especialmente, às práticas de leitura e de escrita, em
articulação com a constituição do grupo, ecoando em processos inclusivos no meio
acadêmico.

Palavras-chave: PET Conexões; inclusão; avaliação.

                   INTRODUÇÃO: O CONTEXTO DO TRABALHO
         O grupo PET Conexões de Saberes: Projeto Educação trabalha com a temática da
educação, na especificidade da educação infantil, no foco da formação de professores,
integrando onze graduandas dos cursos de Pedagogia, Artes Visuais e Educação Física.
Conforme seu plano de trabalho, as ações propostas articulam ensino, pesquisa e extensão,
a partir de cinco eixos: Integração com grupos PET regionais e nacionais, integração com
demais grupos PET no âmbito da UFES, integração com demais grupos PET Conexões em

1
  Acadêmica do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Espírito Santo, bolsista, do Grupo PET
Conexões: Projeto Educação. <larissaribeiro_bf@hotmail.com>.
2
  Acadêmica do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Espírito Santo, bolsista, do Grupo PET
Conexões: Projeto Educação. <gleisi_leao@hotmail.com>.
3
  Acadêmica do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Espírito Santo, bolsista, do Grupo PET
Conexões: Projeto Educação. < kallynekafuri@hotmail.com >.
4
  Acadêmica do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Espírito Santo, bolsista, do Grupo PET
Conexões: Projeto Educação. <danubiag12@hotmail.com >.
5
  Doutora em Educação pela Universidade Federal Fluminense – PPGE/FE/UFF. Professora do Centro de
educação, da Universidade Federal do Espírito Santo – DLCE/PPGE/CE/UFES. Tutora do Grupo PET
Conexões: Projeto Educação. <valdetecoco@hotmail.com>.


                                                                                                 1
IV Seminário do Conexões de Saberes na UFRPE
                   Extensão Universitária e Comunidades Populares: promovendo
                Cidadania e Inclusão Social - 8 e 9 de setembro de 2011 – Recife, PE


nível local e nacional, atividades específicas do campo de ação do PET Conexões
Educação e ações vinculadas aos cursos de origem dos petianos. Esses eixos se integram
na realização das ações, de modo a trabalhar no horizonte de uma completude da proposta
de trabalho, numa perspectiva teórico-metodológica que destaca o protagonismo dos
sujeitos (CERTEAU, 1993; BAKHTIN, 1992 e 1993). Nessa perspectiva, desenvolveu
atividades no primeiro semestre de 2011 contabilizando as ações, por solicitação das
instâncias de acompanhamento do trabalho, em instrumento avaliativo produzido pelas
graduandas e em síntese do trabalho, produzida pela tutora. Reunimos a síntese e seis
instrumentos (de participantes de todo o período de trabalho)6, com vistas à traçar algumas
reflexões sobre inclusão, considerando as experiências vividas pelas estudantes, em
diálogo com a continuidade de suas trajetórias.


     MATERIAL E MÉTODOS: PREMISSAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS
        Para abordar questões atinentes a inclusão, no cenário do trabalho do Grupo
tomamos a proposição de sua temporalidade inaugural considerando seu primeiro semestre
de funcionamento no Centro de Educação, evidenciando novos elementos na paisagem
social local. Essa idéia se avulta com o desafio de fazer dialogar os propósitos de dois
programas que se unem – o PET e o Conexões de Saberes - na proposta em curso. Assim, o
momento inaugural do grupo e da junção dos programas carreia significações de realização
e ousadia. Também de temor e, numa primeira investida, da sensação de uma falta de
experiências pregressas, que possam ser alcançadas como referências “modelares” para o
trabalho, exigindo um exercício de busca de vinculações, uma vez que todo ato criador, por
mais original que possa parecer, se constrói a partir de um patrimônio, o qual ele contribui
para aumentar (ELIAS, 1998, p. 10). Por outro lado, esse espaço em aberto, que sugere um
desamparo, se mostra potente para experimentações e mobiliza a busca de modos próprios
de fazer. Também chama à reflexão sobre a responsabilidade de fazer com êxito, com
vistas a garantir a permanência e a expansão de determinadas conquistas (especialmente o
apoio financeiro) implicadas com o acolhimento dos estudantes dos segmentos populares
na Universidade. Ainda, faz emergir tensões nos (des)encontros entre as especificidades
dos programas, que no tempo presente são chamados a constituir um pertencimento
comum. Abordamos esse contexto inaugural na perspectiva de que “o real é processual”,

6
 O Grupo iniciou com um número menor de integrantes, sofreu reconfiguração e, num segundo edital de
seleção, ampliou o número de integrantes.


                                                                                                      2
IV Seminário do Conexões de Saberes na UFRPE
                  Extensão Universitária e Comunidades Populares: promovendo
               Cidadania e Inclusão Social - 8 e 9 de setembro de 2011 – Recife, PE


evidenciando a historicidade das ações (KONDER, 2002, p. 187) e, com isso, chamando à
atenção para a ação dos sujeitos na história. Assim, implicados com a luta de nosso tempo,
consideramos os processos formativos vivenciados pelos graduandos, em articulação com
o desafio de construir coletivamente possibilidades mais inclusivas, no jogo interativo das
mediações sociais, que vão negociando os modos de configuração dos percursos, do grupo
e de cada um, na dinâmica complexa e conflituosa da vida cotidiana (CERTEAU, 1993).
Nesse caso, de pertencer a um grupo que se inicia, de vivenciar a reconfiguração do grupo
(com partidas e novas chegadas), de participar de um programa que sofre reformulação, de
interagir com as expectativas presentes no plano de trabalho, de defrontar-se com
dificuldades, de mobilizar-se para a atuação, de chamar e/ou ser convidado para o trabalho
conjunto, de oferecer sua contribuição autoral e/ou de aceitar a do outro, de silenciar e/ou
fazer calar, de descobrir aprendizados, de comemorar sucessos... No desafio do encontro
coletivo, aventamos uma diversidade de possibilidades de itinerários, que não se descolam
das ações empreendidas no trabalho do grupo que, por sua vez, também não se descolam
das tensões negociativas presentes na dialogia constitutiva do conjunto das lutas por
conquistas sociais (BAKHTIN, 1992 e 1993).
       Com esse referencial, numa perspectiva exploratória tomamos o percurso inicial do
projeto, construindo apontamentos sobre inclusão a partir da análise dos relatórios
individuais das graduandas e do relatório/síntese organizada pela tutora. Utilizamos ainda,
informações de diários de campo (em articulação com a pesquisa Trajetórias de
estudantes), com vistas a levantar impressões do percurso, integrando o processo de
produzir o próprio instrumento de avaliação. Assim, o material foi produzido para um fim
inicial (informar avaliação do grupo) e, aqui, apropriado para a exploração de descritores
associados à participação nas atividades, condições de participação, aprendizagens
destacadas e formas de inserção no grupo.


   RESULTADOS E DISCUSSÕES: REFLEXÕES SOBRE INCLUSÃO SOCIAL
       Tomamos os descritores temáticos no movimento de constituição do grupo, um
movimento integrado aos desafios de mobilizar sua singularidade (com seu modo próprio
de fazer e de se fazer no processo) marcada pelo caráter multidisciplinar, por uma
espacialidade que pela primeira vez abriga grupo desta natureza e por observar indicadores
de uma nova modalidade de programa (PET Conexões), por isso a idéia de seu caráter
inaugural. Então, cabe destacar que o próprio grupo está em busca de incluir-se, e ser


                                                                                          3
IV Seminário do Conexões de Saberes na UFRPE
                 Extensão Universitária e Comunidades Populares: promovendo
              Cidadania e Inclusão Social - 8 e 9 de setembro de 2011 – Recife, PE


reconhecido como tal, na rede dialógica relativa aos programas com os quais se articula,
com suas trajetórias, organização hierárquica, formas de negociação, repertórios
discursivos, demandas e ações valorizadas, implicando nas formas de reconhecimento que
pautam as relações.
       Nessa busca de reconhecimento o descritor relativo à participação demonstra o
investimento de cada uma no conjunto das proposições, em que é possível observar as
ações mais enfatizadas no trabalho (reuniões coletivas, realização de estudos, produção dos
textos/projetos de pesquisa e de extensão associados ao plano de trabalho, produção para
inserção em eventos, atuação em representação ao grupo, etc.) e, especialmente, a busca
pelo cumprimento da maioria das propostas/ações e, com isso, ter o reconhecimento da
tutora. Para esse cumprimento, os dados que integram o descritor das condições
demonstram as táticas vividas para a execução do trabalho, em meio ao estabelecimento
progressivo da infra-estrutura ao grupo. Nos endereçamentos para constituição de
parcerias, com vistas a prover as condições requeridas pelas atividades, temos tanto uma
busca de outros espaços e laboratórios, como o recebimento de convites e doações. Assim,
o grupo vai se incluindo na espacialidade, mostrando/apresentando a especificidade do seu
trabalho. O quadro de produção, nas condições dadas, possibilitou um reconhecimento
coletivo do grupo:
                        [...], de partida destacamos o envolvimento e a dedicação do grupo à temática.
                        Aventamos que conhecer esse campo vai gerando uma adesão e um
                        pertencimento progressivo (SÍNTESE).

       Esse protagonismo pautado na contribuição de cada uma com vistas ao
reconhecimento do investimento pessoal (garantindo sua continuidade no grupo) e,
especialmente, para a visibilidade coletiva, que contribua na continuidade do programa
(com suas condições associadas), permite uma reflexão de seu caráter inclusivo compondo
uma dupla dependência: se cada estudante depende do programa (em função da
necessidade da bolsa para permanecer na universidade), também o programa depende de
cada estudante para ganhar vigor nesse novo cenário. Aqui não se trata de dizer sobre
discriminação e preconceito, os estudantes já carregam marcas dessas vivências, mas
principalmente de ver a potência dos processos de inclusão e solidariedade. Se as
atividades - e os seus registros, conforme observamos nas impressões sobre o instrumento
de avaliação - trazem novas demandas (com destaque para o desenvolvimento da escrita e,
particularmente, da aproximação ao texto acadêmico-científico) e, por isso se apresentam
inicialmente como difíceis e, junto com as exigências do curso e as necessidades da vida,


                                                                                                    4
IV Seminário do Conexões de Saberes na UFRPE
                  Extensão Universitária e Comunidades Populares: promovendo
               Cidadania e Inclusão Social - 8 e 9 de setembro de 2011 – Recife, PE


geram cansaço, elas também permitem o aprendizado e a inserção em espaços nunca antes
vistos como uma possibilidade em suas trajetórias. Aqui os dados indicam a satisfação por
verem os trabalhos produzidos aprovados pelos comitês científicos dos eventos e os
movimentos de aprendizagem por participarem desse novo espaço de aprendizagem. Nesse
processo, o descritor relativo às aprendizagens destacadas demonstra um movimento de
diálogo entre as atividades do projeto e a vida acadêmica dos estudantes:
                         Percebi uma evolução quanto a minha escrita, pois, dentro do Grupo a escrita é
                         bastante exigida pela tutora, fizemos pesquisas, relatórios e também tive uma
                         participação nos trabalhos aprovados, além da grande quantidade de relatórios e
                         trabalhos do grupo que temos que ler semanalmente. Tudo isso contribuiu muito
                         para a minha vida acadêmica. Sem dúvidas, hoje tenho uma maior facilidade de
                         escrever, ler e entender (INTRUMENTO 1).

       Com isso, as metas estabelecidas apontam para uma superação dessa ideia de
dificuldade, para o investimento em fortalecer as aprendizagens requeridas, demonstrando
que os processos de inclusão geram aprendizagens que permitem novas/outras
aprendizagens numa cadeia de superação e proposição de novos desafios. Desafios que
associam o investimento pessoal e, especialmente, a conquista coletiva:
                         Considerando o rudimento de nossas experiências, percebo-me no grupo como
                         alguém que busca, tanto a si quanto ao próximo, crescimento, desenvolvimento e
                         envolvimento. Temos aprendido juntas, tentando, fazendo, errando e
                         concertando, mais concertando do que errando, mas, de um modo geral, e,
                         considerando as especificidades de cada uma, temos tido um crescimento
                         gradual e coletivo, afinando ainda nossas potencialidades e colaborando, e sendo
                         colaborado, com as outras (INSTRUMENTO 2).

       Assim, se apropriar dos enigmas do mundo acadêmico parece tornar a vida mais
difícil e, simultaneamente, mais saborosa pelas conquistas e realizações, na luta social. No
quadro teórico-metodológico que ancora nossas reflexões, com os dados particulares desse
projeto, apontamos o caráter inclusivo das ações que se pautam na possibilidade de armar
os estudantes com as palavras no meio acadêmico, de modo que, reconhecendo suas
trajetórias e formas de dizer, possam negociar sentidos de valoração com vistas à conquista
de reconhecimento de suas aprendizagens, implicados com a continuidade do recebimento
das condições para permanência no meio universitário. Articulando formas de dizer o
mundo e se dizer nele, o caráter de evento do trabalho também indica a necessidade de
associação entre estímulos financeiros e estímulos acadêmicos para tratar da inclusão nesse
cenário. Todavia, nessa junção, se temos a conquista de reconhecimento, também não
podemos desconsiderar a produção de uma certa forma de governança (FOUCAULT,
1989) com o ensino e apropriação dos gêneros discursivos valorizados socialmente no
meio. Assim, vale lembrar que essas aprendizagens precisam ser marcadas pelo caráter


                                                                                                       5
IV Seminário do Conexões de Saberes na UFRPE
                 Extensão Universitária e Comunidades Populares: promovendo
              Cidadania e Inclusão Social - 8 e 9 de setembro de 2011 – Recife, PE


adicional, sem calar outras formas de dizer que os jovens universitários trazem de suas
esferas de circulação, nas comunidades de origem. Se parece que eles “penetram no reino
das palavras”, lembrando o poeta Drummond, é importante lembrar que nasceram numa
sociedade da palavra (BAKHTIN, 1997). Então, não estavam sem palavras, mas
aprenderam novas formas de uso que, nos sentidos negociados na dinâmica social,
carreiam   significações    que    possibilitam     penetrar     em    espaços       acadêmicos   de
reconhecimento e prestígio. Esperamos que essa experiência possa enriquecer esses
espaços, dando visibilidade aos contextos populares, por suas próprias vozes, mostrando
que as palavras têm muitas faces.

Instituição de Fomento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior - CAPES

                                       REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BAKHTIN, M. M. Toward a Philosophy of the Act. Austin: University of Texas Press,
1993 (tradução para uso didático e acadêmico de Carlos A. Faraco e Cristóvão Tezza,
circulação restrita).
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1997.
CERTEAU, M. de. A invenção do cotidiano. Trad. José Luiz Miranda. Linha D’Água, nº
8, junho, 1993, p. 31-45.
ELIAS, N. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro; Graal, 1989.
KONDER, L. A questão da ideologia. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.




                                                                                                   6

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

~PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – UFSCAR: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE ...
~PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – UFSCAR: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE ...~PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – UFSCAR: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE ...
~PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – UFSCAR: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE ...ProfessorPrincipiante
 
Projeto de externsão a comunidade
Projeto de externsão a comunidadeProjeto de externsão a comunidade
Projeto de externsão a comunidadeAna Amelia Duarte
 
A IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O PIBID E SUAS CONTRIBUIÇ...
A IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O PIBID E SUAS CONTRIBUIÇ...A IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O PIBID E SUAS CONTRIBUIÇ...
A IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O PIBID E SUAS CONTRIBUIÇ...pibidgeo
 
Relatório Final Extensão 2010
Relatório Final Extensão 2010Relatório Final Extensão 2010
Relatório Final Extensão 2010jornalfensg
 
Principais eixos da administração da Secretaria Municipal de Educação de São...
Principais eixos da administração da Secretaria Municipal  de Educação de São...Principais eixos da administração da Secretaria Municipal  de Educação de São...
Principais eixos da administração da Secretaria Municipal de Educação de São...crisdelshine
 
Relatório de autoavaliação da beml2013 domínio d - gestão da be
Relatório de autoavaliação da beml2013   domínio d - gestão da beRelatório de autoavaliação da beml2013   domínio d - gestão da be
Relatório de autoavaliação da beml2013 domínio d - gestão da beVera Monteiro
 
Ações 2014 luiz (1)
Ações 2014 luiz (1)Ações 2014 luiz (1)
Ações 2014 luiz (1)Sara Cristina
 
Apresentação do projeto de extensão
Apresentação do projeto de extensãoApresentação do projeto de extensão
Apresentação do projeto de extensãoarteematematicafurg
 
Atividades realizadas2014 cassia
Atividades realizadas2014 cassiaAtividades realizadas2014 cassia
Atividades realizadas2014 cassiaSara Cristina
 
Texto orientativos desde 2003- Grupo de Pesquisadoras - Formadoras de SINOP e...
Texto orientativos desde 2003- Grupo de Pesquisadoras - Formadoras de SINOP e...Texto orientativos desde 2003- Grupo de Pesquisadoras - Formadoras de SINOP e...
Texto orientativos desde 2003- Grupo de Pesquisadoras - Formadoras de SINOP e...Sara Cristina
 
Objetivos individuais da docente
Objetivos individuais da docenteObjetivos individuais da docente
Objetivos individuais da docenteCarla Rego Pires
 
Slide projeto de pesquisa
Slide projeto de pesquisaSlide projeto de pesquisa
Slide projeto de pesquisarivanialeao
 
A formação continuada orientada e desenvolvida pelo Cefapro- Sinop- MT
A formação continuada orientada e desenvolvida pelo Cefapro- Sinop- MTA formação continuada orientada e desenvolvida pelo Cefapro- Sinop- MT
A formação continuada orientada e desenvolvida pelo Cefapro- Sinop- MTSara Cristina
 
Relatório Síntese de Avaliação do PT 1º Período 14/15
Relatório Síntese de Avaliação do PT 1º Período 14/15Relatório Síntese de Avaliação do PT 1º Período 14/15
Relatório Síntese de Avaliação do PT 1º Período 14/15SalaAmarela Enxara Do Bispo
 
[Resumo] escolas do campo no estado do rio grande do sul impactos
[Resumo] escolas do campo no estado do rio grande do sul  impactos[Resumo] escolas do campo no estado do rio grande do sul  impactos
[Resumo] escolas do campo no estado do rio grande do sul impactospibidsociais
 
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA ONLINE PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁ...
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA ONLINE PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁ...CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA ONLINE PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁ...
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA ONLINE PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁ...ProfessorPrincipiante
 

Mais procurados (20)

~PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – UFSCAR: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE ...
~PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – UFSCAR: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE ...~PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – UFSCAR: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE ...
~PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – UFSCAR: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE ...
 
Projeto de externsão a comunidade
Projeto de externsão a comunidadeProjeto de externsão a comunidade
Projeto de externsão a comunidade
 
A IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O PIBID E SUAS CONTRIBUIÇ...
A IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O PIBID E SUAS CONTRIBUIÇ...A IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O PIBID E SUAS CONTRIBUIÇ...
A IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O PIBID E SUAS CONTRIBUIÇ...
 
Relatório Final Extensão 2010
Relatório Final Extensão 2010Relatório Final Extensão 2010
Relatório Final Extensão 2010
 
Principais eixos da administração da Secretaria Municipal de Educação de São...
Principais eixos da administração da Secretaria Municipal  de Educação de São...Principais eixos da administração da Secretaria Municipal  de Educação de São...
Principais eixos da administração da Secretaria Municipal de Educação de São...
 
Relatório de autoavaliação da beml2013 domínio d - gestão da be
Relatório de autoavaliação da beml2013   domínio d - gestão da beRelatório de autoavaliação da beml2013   domínio d - gestão da be
Relatório de autoavaliação da beml2013 domínio d - gestão da be
 
Relatorio de Auto-avaliação Docente 2015
Relatorio de Auto-avaliação Docente 2015Relatorio de Auto-avaliação Docente 2015
Relatorio de Auto-avaliação Docente 2015
 
Ações 2014 luiz (1)
Ações 2014 luiz (1)Ações 2014 luiz (1)
Ações 2014 luiz (1)
 
Apresentação do projeto de extensão
Apresentação do projeto de extensãoApresentação do projeto de extensão
Apresentação do projeto de extensão
 
Relatorio 3º Periodo 2011-2012
Relatorio 3º Periodo 2011-2012Relatorio 3º Periodo 2011-2012
Relatorio 3º Periodo 2011-2012
 
Pibid iii
Pibid iiiPibid iii
Pibid iii
 
Atividades realizadas2014 cassia
Atividades realizadas2014 cassiaAtividades realizadas2014 cassia
Atividades realizadas2014 cassia
 
Texto orientativos desde 2003- Grupo de Pesquisadoras - Formadoras de SINOP e...
Texto orientativos desde 2003- Grupo de Pesquisadoras - Formadoras de SINOP e...Texto orientativos desde 2003- Grupo de Pesquisadoras - Formadoras de SINOP e...
Texto orientativos desde 2003- Grupo de Pesquisadoras - Formadoras de SINOP e...
 
Apresentação power
Apresentação powerApresentação power
Apresentação power
 
Objetivos individuais da docente
Objetivos individuais da docenteObjetivos individuais da docente
Objetivos individuais da docente
 
Slide projeto de pesquisa
Slide projeto de pesquisaSlide projeto de pesquisa
Slide projeto de pesquisa
 
A formação continuada orientada e desenvolvida pelo Cefapro- Sinop- MT
A formação continuada orientada e desenvolvida pelo Cefapro- Sinop- MTA formação continuada orientada e desenvolvida pelo Cefapro- Sinop- MT
A formação continuada orientada e desenvolvida pelo Cefapro- Sinop- MT
 
Relatório Síntese de Avaliação do PT 1º Período 14/15
Relatório Síntese de Avaliação do PT 1º Período 14/15Relatório Síntese de Avaliação do PT 1º Período 14/15
Relatório Síntese de Avaliação do PT 1º Período 14/15
 
[Resumo] escolas do campo no estado do rio grande do sul impactos
[Resumo] escolas do campo no estado do rio grande do sul  impactos[Resumo] escolas do campo no estado do rio grande do sul  impactos
[Resumo] escolas do campo no estado do rio grande do sul impactos
 
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA ONLINE PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁ...
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA ONLINE PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁ...CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA ONLINE PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁ...
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA ONLINE PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA BÁ...
 

Semelhante a Reflexões sobre inclusão no PET Conexões de Saberes

O trabalho coletivo na escola
O trabalho coletivo na escolaO trabalho coletivo na escola
O trabalho coletivo na escolaGelson Rocha
 
REA desafios para autoria e formação
REA desafios para autoria e formaçãoREA desafios para autoria e formação
REA desafios para autoria e formaçãojoaoppinto
 
Educação integral otp
Educação integral   otpEducação integral   otp
Educação integral otpJorci Ponce
 
A educação ambiental em um projeto social e as relações com a Interdisciplina...
A educação ambiental em um projeto social e as relações com a Interdisciplina...A educação ambiental em um projeto social e as relações com a Interdisciplina...
A educação ambiental em um projeto social e as relações com a Interdisciplina...UFPB
 
DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...
DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...
DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...ProfessorPrincipiante
 
Relatorio de auto-avaliacao_2015-2016
Relatorio de auto-avaliacao_2015-2016Relatorio de auto-avaliacao_2015-2016
Relatorio de auto-avaliacao_2015-2016Henrique Santos
 
CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...
CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...
CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...ProfessorPrincipiante
 
Relatorio de Auto-avaliação 2017
Relatorio de Auto-avaliação 2017Relatorio de Auto-avaliação 2017
Relatorio de Auto-avaliação 2017Henrique Santos
 
O Fórum em Um Ambiente Virtual De Aprendizado Colaborativo
O Fórum em Um Ambiente Virtual De Aprendizado ColaborativoO Fórum em Um Ambiente Virtual De Aprendizado Colaborativo
O Fórum em Um Ambiente Virtual De Aprendizado Colaborativodemartini
 
Trabalho ev056 md4_sa7_id9614_15082016091103
Trabalho ev056 md4_sa7_id9614_15082016091103Trabalho ev056 md4_sa7_id9614_15082016091103
Trabalho ev056 md4_sa7_id9614_15082016091103Maria Rosa Lopes
 
Exemplos de ante projeto
Exemplos de ante projetoExemplos de ante projeto
Exemplos de ante projetoIzabelly Karine
 
O sentido dos diálogos pedagógicos.pdf
O sentido dos diálogos pedagógicos.pdfO sentido dos diálogos pedagógicos.pdf
O sentido dos diálogos pedagógicos.pdfJuscelioPantoja1
 
DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...
DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...
DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...ProfessorPrincipiante
 
A escola na perspectiva da educ inclusiva
A escola na perspectiva da educ inclusivaA escola na perspectiva da educ inclusiva
A escola na perspectiva da educ inclusivarosania39
 
Elementos conceituais e metodológicos para a construção dos direitos de apren...
Elementos conceituais e metodológicos para a construção dos direitos de apren...Elementos conceituais e metodológicos para a construção dos direitos de apren...
Elementos conceituais e metodológicos para a construção dos direitos de apren...crisdelshine
 
Design didático construindo um caminhar desvelando parcerias
Design didático construindo um caminhar desvelando parceriasDesign didático construindo um caminhar desvelando parcerias
Design didático construindo um caminhar desvelando parceriasjuroanny
 

Semelhante a Reflexões sobre inclusão no PET Conexões de Saberes (20)

O trabalho coletivo na escola
O trabalho coletivo na escolaO trabalho coletivo na escola
O trabalho coletivo na escola
 
ENSOC/Tcc
ENSOC/TccENSOC/Tcc
ENSOC/Tcc
 
REA desafios para autoria e formação
REA desafios para autoria e formaçãoREA desafios para autoria e formação
REA desafios para autoria e formação
 
Educação integral otp
Educação integral   otpEducação integral   otp
Educação integral otp
 
A educação ambiental em um projeto social e as relações com a Interdisciplina...
A educação ambiental em um projeto social e as relações com a Interdisciplina...A educação ambiental em um projeto social e as relações com a Interdisciplina...
A educação ambiental em um projeto social e as relações com a Interdisciplina...
 
DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...
DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...
DISCUTINDO CONTROVÉRSIAS SOCIOCIENTÍFICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DO “...
 
1
11
1
 
Relatorio de auto-avaliacao_2015-2016
Relatorio de auto-avaliacao_2015-2016Relatorio de auto-avaliacao_2015-2016
Relatorio de auto-avaliacao_2015-2016
 
CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...
CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...
CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...
 
Relatorio de Auto-avaliação 2017
Relatorio de Auto-avaliação 2017Relatorio de Auto-avaliação 2017
Relatorio de Auto-avaliação 2017
 
O Fórum em Um Ambiente Virtual De Aprendizado Colaborativo
O Fórum em Um Ambiente Virtual De Aprendizado ColaborativoO Fórum em Um Ambiente Virtual De Aprendizado Colaborativo
O Fórum em Um Ambiente Virtual De Aprendizado Colaborativo
 
Trabalho ev056 md4_sa7_id9614_15082016091103
Trabalho ev056 md4_sa7_id9614_15082016091103Trabalho ev056 md4_sa7_id9614_15082016091103
Trabalho ev056 md4_sa7_id9614_15082016091103
 
Caderno de Apoio e Aprendizagem de Matemática para o 4º ano do Ensino Fundam...
Caderno de Apoio e Aprendizagem de Matemática para o  4º ano do Ensino Fundam...Caderno de Apoio e Aprendizagem de Matemática para o  4º ano do Ensino Fundam...
Caderno de Apoio e Aprendizagem de Matemática para o 4º ano do Ensino Fundam...
 
Os ciclos da escola plural
Os ciclos da escola pluralOs ciclos da escola plural
Os ciclos da escola plural
 
Exemplos de ante projeto
Exemplos de ante projetoExemplos de ante projeto
Exemplos de ante projeto
 
O sentido dos diálogos pedagógicos.pdf
O sentido dos diálogos pedagógicos.pdfO sentido dos diálogos pedagógicos.pdf
O sentido dos diálogos pedagógicos.pdf
 
DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...
DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...
DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...
 
A escola na perspectiva da educ inclusiva
A escola na perspectiva da educ inclusivaA escola na perspectiva da educ inclusiva
A escola na perspectiva da educ inclusiva
 
Elementos conceituais e metodológicos para a construção dos direitos de apren...
Elementos conceituais e metodológicos para a construção dos direitos de apren...Elementos conceituais e metodológicos para a construção dos direitos de apren...
Elementos conceituais e metodológicos para a construção dos direitos de apren...
 
Design didático construindo um caminhar desvelando parcerias
Design didático construindo um caminhar desvelando parceriasDesign didático construindo um caminhar desvelando parcerias
Design didático construindo um caminhar desvelando parcerias
 

Mais de Leticiacs10

ApresentaçãoPET
ApresentaçãoPETApresentaçãoPET
ApresentaçãoPETLeticiacs10
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AS ENTRADAS E SAÍDAS DAS CRIANÇAS
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AS ENTRADAS E SAÍDAS DAS CRIANÇASPRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AS ENTRADAS E SAÍDAS DAS CRIANÇAS
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AS ENTRADAS E SAÍDAS DAS CRIANÇASLeticiacs10
 
BRINCADEIRAS NO PARQUINHO: O ENCONTRO COM AS CRIANÇAS POR MEIO DA EXTENSÃO UN...
BRINCADEIRAS NO PARQUINHO: O ENCONTRO COM AS CRIANÇAS POR MEIO DA EXTENSÃO UN...BRINCADEIRAS NO PARQUINHO: O ENCONTRO COM AS CRIANÇAS POR MEIO DA EXTENSÃO UN...
BRINCADEIRAS NO PARQUINHO: O ENCONTRO COM AS CRIANÇAS POR MEIO DA EXTENSÃO UN...Leticiacs10
 
Apresentação PET Conexões educação
Apresentação PET Conexões educaçãoApresentação PET Conexões educação
Apresentação PET Conexões educaçãoLeticiacs10
 
Sem con -_trab_3[1]
Sem con -_trab_3[1]Sem con -_trab_3[1]
Sem con -_trab_3[1]Leticiacs10
 

Mais de Leticiacs10 (6)

ApresentaçãoPET
ApresentaçãoPETApresentaçãoPET
ApresentaçãoPET
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AS ENTRADAS E SAÍDAS DAS CRIANÇAS
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AS ENTRADAS E SAÍDAS DAS CRIANÇASPRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AS ENTRADAS E SAÍDAS DAS CRIANÇAS
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AS ENTRADAS E SAÍDAS DAS CRIANÇAS
 
BRINCADEIRAS NO PARQUINHO: O ENCONTRO COM AS CRIANÇAS POR MEIO DA EXTENSÃO UN...
BRINCADEIRAS NO PARQUINHO: O ENCONTRO COM AS CRIANÇAS POR MEIO DA EXTENSÃO UN...BRINCADEIRAS NO PARQUINHO: O ENCONTRO COM AS CRIANÇAS POR MEIO DA EXTENSÃO UN...
BRINCADEIRAS NO PARQUINHO: O ENCONTRO COM AS CRIANÇAS POR MEIO DA EXTENSÃO UN...
 
Apresentação PET Conexões educação
Apresentação PET Conexões educaçãoApresentação PET Conexões educação
Apresentação PET Conexões educação
 
Sem con -_trab_3[1]
Sem con -_trab_3[1]Sem con -_trab_3[1]
Sem con -_trab_3[1]
 

Reflexões sobre inclusão no PET Conexões de Saberes

  • 1. IV Seminário do Conexões de Saberes na UFRPE Extensão Universitária e Comunidades Populares: promovendo Cidadania e Inclusão Social - 8 e 9 de setembro de 2011 – Recife, PE NA TEMPORALIDADE INAUGURAL DO PET CONEXÕES DE SABERES: PROJETO EDUCAÇÃO, REFLEXÕES SOBRE INCLUSÃO SOCIAL Larissa dos Santos Ribeiro Da Silva1; Gleisiane Rodrigues Leão2; Kallyne Kafuri Alves3; Danubia Guerra Nascimento4, Valdete Côco5 Linha temática: 1: Linguagem e inclusão social. RESUMO O trabalho focaliza a temática da inclusão social vinculado ao desenvolvimento do Programa de Educação Tutorial (PET) Conexões de Saberes, especificamente do Projeto Educação: periferias urbanas – UFES/2011, no seu primeiro semestre de funcionamento. O projeto se inscreve na temática das ações educativas, mirando a EI articulada com a docência, no desenvolvimento das ações que integram ensino, pesquisa e extensão. Partindo de um referencial sustentado na perspectiva de que dar sentido ao vivido é um processo sempre aberto, associado aos movimentos interativos, consideramos os processos formativos oferecidos aos graduandos na reflexão sobre inclusão social, tendo o interior do projeto como cenário de análise, conexo à configuração das trajetórias dos estudantes. Tomando como fonte de dados instrumentos avaliativos e síntese do trabalho, recortamos as categorias relativas à participação nas atividades, condições de participação, aprendizagens destacadas e formas de inserção no grupo. O conjunto dos dados acena para o movimento de aprendizagem ligado, especialmente, às práticas de leitura e de escrita, em articulação com a constituição do grupo, ecoando em processos inclusivos no meio acadêmico. Palavras-chave: PET Conexões; inclusão; avaliação. INTRODUÇÃO: O CONTEXTO DO TRABALHO O grupo PET Conexões de Saberes: Projeto Educação trabalha com a temática da educação, na especificidade da educação infantil, no foco da formação de professores, integrando onze graduandas dos cursos de Pedagogia, Artes Visuais e Educação Física. Conforme seu plano de trabalho, as ações propostas articulam ensino, pesquisa e extensão, a partir de cinco eixos: Integração com grupos PET regionais e nacionais, integração com demais grupos PET no âmbito da UFES, integração com demais grupos PET Conexões em 1 Acadêmica do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Espírito Santo, bolsista, do Grupo PET Conexões: Projeto Educação. <larissaribeiro_bf@hotmail.com>. 2 Acadêmica do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Espírito Santo, bolsista, do Grupo PET Conexões: Projeto Educação. <gleisi_leao@hotmail.com>. 3 Acadêmica do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Espírito Santo, bolsista, do Grupo PET Conexões: Projeto Educação. < kallynekafuri@hotmail.com >. 4 Acadêmica do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Espírito Santo, bolsista, do Grupo PET Conexões: Projeto Educação. <danubiag12@hotmail.com >. 5 Doutora em Educação pela Universidade Federal Fluminense – PPGE/FE/UFF. Professora do Centro de educação, da Universidade Federal do Espírito Santo – DLCE/PPGE/CE/UFES. Tutora do Grupo PET Conexões: Projeto Educação. <valdetecoco@hotmail.com>. 1
  • 2. IV Seminário do Conexões de Saberes na UFRPE Extensão Universitária e Comunidades Populares: promovendo Cidadania e Inclusão Social - 8 e 9 de setembro de 2011 – Recife, PE nível local e nacional, atividades específicas do campo de ação do PET Conexões Educação e ações vinculadas aos cursos de origem dos petianos. Esses eixos se integram na realização das ações, de modo a trabalhar no horizonte de uma completude da proposta de trabalho, numa perspectiva teórico-metodológica que destaca o protagonismo dos sujeitos (CERTEAU, 1993; BAKHTIN, 1992 e 1993). Nessa perspectiva, desenvolveu atividades no primeiro semestre de 2011 contabilizando as ações, por solicitação das instâncias de acompanhamento do trabalho, em instrumento avaliativo produzido pelas graduandas e em síntese do trabalho, produzida pela tutora. Reunimos a síntese e seis instrumentos (de participantes de todo o período de trabalho)6, com vistas à traçar algumas reflexões sobre inclusão, considerando as experiências vividas pelas estudantes, em diálogo com a continuidade de suas trajetórias. MATERIAL E MÉTODOS: PREMISSAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS Para abordar questões atinentes a inclusão, no cenário do trabalho do Grupo tomamos a proposição de sua temporalidade inaugural considerando seu primeiro semestre de funcionamento no Centro de Educação, evidenciando novos elementos na paisagem social local. Essa idéia se avulta com o desafio de fazer dialogar os propósitos de dois programas que se unem – o PET e o Conexões de Saberes - na proposta em curso. Assim, o momento inaugural do grupo e da junção dos programas carreia significações de realização e ousadia. Também de temor e, numa primeira investida, da sensação de uma falta de experiências pregressas, que possam ser alcançadas como referências “modelares” para o trabalho, exigindo um exercício de busca de vinculações, uma vez que todo ato criador, por mais original que possa parecer, se constrói a partir de um patrimônio, o qual ele contribui para aumentar (ELIAS, 1998, p. 10). Por outro lado, esse espaço em aberto, que sugere um desamparo, se mostra potente para experimentações e mobiliza a busca de modos próprios de fazer. Também chama à reflexão sobre a responsabilidade de fazer com êxito, com vistas a garantir a permanência e a expansão de determinadas conquistas (especialmente o apoio financeiro) implicadas com o acolhimento dos estudantes dos segmentos populares na Universidade. Ainda, faz emergir tensões nos (des)encontros entre as especificidades dos programas, que no tempo presente são chamados a constituir um pertencimento comum. Abordamos esse contexto inaugural na perspectiva de que “o real é processual”, 6 O Grupo iniciou com um número menor de integrantes, sofreu reconfiguração e, num segundo edital de seleção, ampliou o número de integrantes. 2
  • 3. IV Seminário do Conexões de Saberes na UFRPE Extensão Universitária e Comunidades Populares: promovendo Cidadania e Inclusão Social - 8 e 9 de setembro de 2011 – Recife, PE evidenciando a historicidade das ações (KONDER, 2002, p. 187) e, com isso, chamando à atenção para a ação dos sujeitos na história. Assim, implicados com a luta de nosso tempo, consideramos os processos formativos vivenciados pelos graduandos, em articulação com o desafio de construir coletivamente possibilidades mais inclusivas, no jogo interativo das mediações sociais, que vão negociando os modos de configuração dos percursos, do grupo e de cada um, na dinâmica complexa e conflituosa da vida cotidiana (CERTEAU, 1993). Nesse caso, de pertencer a um grupo que se inicia, de vivenciar a reconfiguração do grupo (com partidas e novas chegadas), de participar de um programa que sofre reformulação, de interagir com as expectativas presentes no plano de trabalho, de defrontar-se com dificuldades, de mobilizar-se para a atuação, de chamar e/ou ser convidado para o trabalho conjunto, de oferecer sua contribuição autoral e/ou de aceitar a do outro, de silenciar e/ou fazer calar, de descobrir aprendizados, de comemorar sucessos... No desafio do encontro coletivo, aventamos uma diversidade de possibilidades de itinerários, que não se descolam das ações empreendidas no trabalho do grupo que, por sua vez, também não se descolam das tensões negociativas presentes na dialogia constitutiva do conjunto das lutas por conquistas sociais (BAKHTIN, 1992 e 1993). Com esse referencial, numa perspectiva exploratória tomamos o percurso inicial do projeto, construindo apontamentos sobre inclusão a partir da análise dos relatórios individuais das graduandas e do relatório/síntese organizada pela tutora. Utilizamos ainda, informações de diários de campo (em articulação com a pesquisa Trajetórias de estudantes), com vistas a levantar impressões do percurso, integrando o processo de produzir o próprio instrumento de avaliação. Assim, o material foi produzido para um fim inicial (informar avaliação do grupo) e, aqui, apropriado para a exploração de descritores associados à participação nas atividades, condições de participação, aprendizagens destacadas e formas de inserção no grupo. RESULTADOS E DISCUSSÕES: REFLEXÕES SOBRE INCLUSÃO SOCIAL Tomamos os descritores temáticos no movimento de constituição do grupo, um movimento integrado aos desafios de mobilizar sua singularidade (com seu modo próprio de fazer e de se fazer no processo) marcada pelo caráter multidisciplinar, por uma espacialidade que pela primeira vez abriga grupo desta natureza e por observar indicadores de uma nova modalidade de programa (PET Conexões), por isso a idéia de seu caráter inaugural. Então, cabe destacar que o próprio grupo está em busca de incluir-se, e ser 3
  • 4. IV Seminário do Conexões de Saberes na UFRPE Extensão Universitária e Comunidades Populares: promovendo Cidadania e Inclusão Social - 8 e 9 de setembro de 2011 – Recife, PE reconhecido como tal, na rede dialógica relativa aos programas com os quais se articula, com suas trajetórias, organização hierárquica, formas de negociação, repertórios discursivos, demandas e ações valorizadas, implicando nas formas de reconhecimento que pautam as relações. Nessa busca de reconhecimento o descritor relativo à participação demonstra o investimento de cada uma no conjunto das proposições, em que é possível observar as ações mais enfatizadas no trabalho (reuniões coletivas, realização de estudos, produção dos textos/projetos de pesquisa e de extensão associados ao plano de trabalho, produção para inserção em eventos, atuação em representação ao grupo, etc.) e, especialmente, a busca pelo cumprimento da maioria das propostas/ações e, com isso, ter o reconhecimento da tutora. Para esse cumprimento, os dados que integram o descritor das condições demonstram as táticas vividas para a execução do trabalho, em meio ao estabelecimento progressivo da infra-estrutura ao grupo. Nos endereçamentos para constituição de parcerias, com vistas a prover as condições requeridas pelas atividades, temos tanto uma busca de outros espaços e laboratórios, como o recebimento de convites e doações. Assim, o grupo vai se incluindo na espacialidade, mostrando/apresentando a especificidade do seu trabalho. O quadro de produção, nas condições dadas, possibilitou um reconhecimento coletivo do grupo: [...], de partida destacamos o envolvimento e a dedicação do grupo à temática. Aventamos que conhecer esse campo vai gerando uma adesão e um pertencimento progressivo (SÍNTESE). Esse protagonismo pautado na contribuição de cada uma com vistas ao reconhecimento do investimento pessoal (garantindo sua continuidade no grupo) e, especialmente, para a visibilidade coletiva, que contribua na continuidade do programa (com suas condições associadas), permite uma reflexão de seu caráter inclusivo compondo uma dupla dependência: se cada estudante depende do programa (em função da necessidade da bolsa para permanecer na universidade), também o programa depende de cada estudante para ganhar vigor nesse novo cenário. Aqui não se trata de dizer sobre discriminação e preconceito, os estudantes já carregam marcas dessas vivências, mas principalmente de ver a potência dos processos de inclusão e solidariedade. Se as atividades - e os seus registros, conforme observamos nas impressões sobre o instrumento de avaliação - trazem novas demandas (com destaque para o desenvolvimento da escrita e, particularmente, da aproximação ao texto acadêmico-científico) e, por isso se apresentam inicialmente como difíceis e, junto com as exigências do curso e as necessidades da vida, 4
  • 5. IV Seminário do Conexões de Saberes na UFRPE Extensão Universitária e Comunidades Populares: promovendo Cidadania e Inclusão Social - 8 e 9 de setembro de 2011 – Recife, PE geram cansaço, elas também permitem o aprendizado e a inserção em espaços nunca antes vistos como uma possibilidade em suas trajetórias. Aqui os dados indicam a satisfação por verem os trabalhos produzidos aprovados pelos comitês científicos dos eventos e os movimentos de aprendizagem por participarem desse novo espaço de aprendizagem. Nesse processo, o descritor relativo às aprendizagens destacadas demonstra um movimento de diálogo entre as atividades do projeto e a vida acadêmica dos estudantes: Percebi uma evolução quanto a minha escrita, pois, dentro do Grupo a escrita é bastante exigida pela tutora, fizemos pesquisas, relatórios e também tive uma participação nos trabalhos aprovados, além da grande quantidade de relatórios e trabalhos do grupo que temos que ler semanalmente. Tudo isso contribuiu muito para a minha vida acadêmica. Sem dúvidas, hoje tenho uma maior facilidade de escrever, ler e entender (INTRUMENTO 1). Com isso, as metas estabelecidas apontam para uma superação dessa ideia de dificuldade, para o investimento em fortalecer as aprendizagens requeridas, demonstrando que os processos de inclusão geram aprendizagens que permitem novas/outras aprendizagens numa cadeia de superação e proposição de novos desafios. Desafios que associam o investimento pessoal e, especialmente, a conquista coletiva: Considerando o rudimento de nossas experiências, percebo-me no grupo como alguém que busca, tanto a si quanto ao próximo, crescimento, desenvolvimento e envolvimento. Temos aprendido juntas, tentando, fazendo, errando e concertando, mais concertando do que errando, mas, de um modo geral, e, considerando as especificidades de cada uma, temos tido um crescimento gradual e coletivo, afinando ainda nossas potencialidades e colaborando, e sendo colaborado, com as outras (INSTRUMENTO 2). Assim, se apropriar dos enigmas do mundo acadêmico parece tornar a vida mais difícil e, simultaneamente, mais saborosa pelas conquistas e realizações, na luta social. No quadro teórico-metodológico que ancora nossas reflexões, com os dados particulares desse projeto, apontamos o caráter inclusivo das ações que se pautam na possibilidade de armar os estudantes com as palavras no meio acadêmico, de modo que, reconhecendo suas trajetórias e formas de dizer, possam negociar sentidos de valoração com vistas à conquista de reconhecimento de suas aprendizagens, implicados com a continuidade do recebimento das condições para permanência no meio universitário. Articulando formas de dizer o mundo e se dizer nele, o caráter de evento do trabalho também indica a necessidade de associação entre estímulos financeiros e estímulos acadêmicos para tratar da inclusão nesse cenário. Todavia, nessa junção, se temos a conquista de reconhecimento, também não podemos desconsiderar a produção de uma certa forma de governança (FOUCAULT, 1989) com o ensino e apropriação dos gêneros discursivos valorizados socialmente no meio. Assim, vale lembrar que essas aprendizagens precisam ser marcadas pelo caráter 5
  • 6. IV Seminário do Conexões de Saberes na UFRPE Extensão Universitária e Comunidades Populares: promovendo Cidadania e Inclusão Social - 8 e 9 de setembro de 2011 – Recife, PE adicional, sem calar outras formas de dizer que os jovens universitários trazem de suas esferas de circulação, nas comunidades de origem. Se parece que eles “penetram no reino das palavras”, lembrando o poeta Drummond, é importante lembrar que nasceram numa sociedade da palavra (BAKHTIN, 1997). Então, não estavam sem palavras, mas aprenderam novas formas de uso que, nos sentidos negociados na dinâmica social, carreiam significações que possibilitam penetrar em espaços acadêmicos de reconhecimento e prestígio. Esperamos que essa experiência possa enriquecer esses espaços, dando visibilidade aos contextos populares, por suas próprias vozes, mostrando que as palavras têm muitas faces. Instituição de Fomento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES REFERÊNCIAS BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. BAKHTIN, M. M. Toward a Philosophy of the Act. Austin: University of Texas Press, 1993 (tradução para uso didático e acadêmico de Carlos A. Faraco e Cristóvão Tezza, circulação restrita). BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1997. CERTEAU, M. de. A invenção do cotidiano. Trad. José Luiz Miranda. Linha D’Água, nº 8, junho, 1993, p. 31-45. ELIAS, N. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro; Graal, 1989. KONDER, L. A questão da ideologia. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. 6