O documento descreve a organização política, econômica e social do Brasil durante o Segundo Reinado (1840-1889), marcado por agitações internas e conflitos entre liberais e conservadores. A economia cafeeira se expandiu, impulsionando o desenvolvimento de ferrovias, portos e cidades. A escravidão foi abolida em 1888 após pressões internas e externas. A Proclamação da República em 1889 pôs fim ao Império devido à crise política e econômica.
2. ORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃO
POLÍTICAPOLÍTICA
- Agitações internas – uso de força e de acordos
políticos.
Ex.: Rebelião Praieira
- Ministério com maioria liberal;
- Câmara com maioria conservadora;
- Eleições do “cacete” – vitória liberal;
-D. Pedro dissolve a Câmara – Nova Câmara com
maioria conservadora;
-Restauração do poder Moderador e do Conselho de
Estado.
4. Ministério da ConciliaçãoMinistério da Conciliação
(1853)(1853)
• Conselho de Ministros Liberais e Conservadores –
Consolida a hegemonia da elite agrária.
• Liberais e Conservadores – “Farinha do mesmo
saco”.
• Ação do Marquês do Paraná (Honório Hermeto de
Carneiro Leão)
5.
6. EconomiaEconomia
• Café – Introduzido no Brasil na segunda metade do
século XVIII.
• Difusão da cultura cafeeira – Rio de Janeiro
( principalmente, no vale do Paraíba).
- Mão-de obra escrava;
- Mentalidade tradicional;
- Agricultura arcaica.
• Cultivo chega a Minas Gerais e São Paulo (oeste
paulista).
- Mão-de-obra imigrante e remunerada;
- Mentalidade empresarial;
- Agricultura moderna.
7. Ferrovias e CidadesFerrovias e Cidades
• A expansão cafeeira trouxe a necessidade de
modernização dos meios de transporte – ligando
interior e litoral.
- Ferrovias;
- Portos.
• Desenvolvimento das cidades.
- Casarões;
- Intensificação do comércio;
- Rede bancária e comissários.
8. SociedadeSociedade
• Homens brancos de “boas famílias”;
• Brancos pobres, mestiços e negros libertos;
• Escravos.
Obs.: ampliação do desenvolvimento das camadas
médias urbanas (comerciantes, profissionais liberais
e operários).
9. IndústriaIndústria
• Industrialização insipiente devido aos acordos com
a Inglaterra no início do século XIX.
• Produtos brasileiros sem condições de concorrer
com produtos importados.
• Mercado interno reduzido devido à escravidão.
• 1844- Tarifa Alves Branco (Protecionista) –
Incentivou a industrialização no país.
10. Questão Escravista eQuestão Escravista e
ImigraçãoImigração
• 1845 – Bill Aberdeen (lei inglesa).
• 1850 – Lei Eusébio de Queiroz.
• 1850 – Lei de Terras.
• Incentivos à imigração – Vergueiro (iniciativa privada)
• Sistema de parceria e colonato.
• Tráfico interprovincial de escravos.
• Participação do governo na vinda de imigrantes europeus
para o Brasil (“branqueamento” do povo).
12. • Pressões Externas para o fim da escravatura
- Influência europeia – modernidade, civilidade;
- Pressão inglesa – entrave ao desenvolvimento
capitalista.
• Pressões Internas contra a escravidão
- Desenvolvimento urbano;
- Apoio social - intelectuais, escritores, jornalistas,
fazendeiros do oeste paulista, etc.
- “Sociedade Brasileira contra a Escravidão” –
Joaquim Nabuco.
- Luís Gama – ex escravo, jornalista e advogado.
13. • 1871 – Lei do Ventre Livre.
• 1885 – Lei Saraiva Cotegipe / Lei dos Sexagenários.
• 1887 – Exército se recusa a perseguir escravos.
• 1887 – Igreja Católica se posiciona a favor da
abolição.
• 1888 – Lei Áurea.
14. Destino dos LibertosDestino dos Libertos
• Pequenas roças para subsistência;
• Empregos precários nas regiões rurais;
• Fizeram acordos e permaneceram nas fazendas;
• Migraram para as cidades mas não foram
absorvidos pelo mercado de trabalho.
15. Guerra do ParaguaiGuerra do Paraguai
(1864-1870)(1864-1870)
• Questões platinas – “Dividir para reinar”(governo
imperial).
• Importância dos rios da bacia do Prata (rios Paraná
e Paraguai) para a economia do Brasil
(principalmente Mato Grosso).
• PARAGUAI
- Tornou-se independente em 1811;
- Adotou uma política autoritária;
- Economia: desenvolvimento autônomo do país
(industrialização e exportação de produtos
primários);
- Incentivos à educação, reduzindo drasticamente
os índices de analfabetismo.
16.
17. • Interesses diversos dos países envolvidos (Paraguai,
Uruguai, Argentina e Brasil) conduzem ao conflito.
• Invasão paraguaia à desguarnecida província de
Mato Grosso (1864).
• Invasão paraguaia à Argentina (1865).
• Formação da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e
Uruguai) X Paraguai.
• Apesar das primeiras vitórias do Paraguai, Francisco
Solano López não conseguiu manter a
superioridade guarani.
• Vitória da Tríplice Aliança em 1870.
• Saldo desastroso para todos os países envolvidos,
principalmente para o Paraguai.
19. Crise se intensificaCrise se intensifica
• Influência da Guerra do Paraguai;
• Corrente Positivista (adesão de militares);
• Incompatibilidade: economia progressista X
governo arcaico;
• Revoltas populares (dos“quebra-quilos”, dos
Muncker, do Vintém), pobreza e marginalidade).
• Inovações de D. Pedro II (1881) – voto direto, ainda
censitário e facultativo. Proibição do voto do
analfabeto – diminuição da participação popular
(de 13% para 0,8%);
20. • Movimento republicano (profissionais liberais,
jornalistas, militares e fazendeiros do oeste paulista).
- Revolucionários – Silva Jardim
- Evolucionistas – Quintino Bocaiúva
• A questão militar;
• A questão religiosa;
• A questão escravista – consequências da abolição.
• Doença de D. Pedro II e problemas na futura
sucessão do trono.
21. Fim do Império / Proclamação da RepúblicaFim do Império / Proclamação da República
(15/11/1889)(15/11/1889)
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