SAUDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
1. Enfermagem na
Saúde da Criança e
do adolescente
Enfermagem em Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal (UTIN)
Profª. Ms. Franciely Midori
2. • Unidade de Ensino: 2
• Competência da Unidade: Compreender sobre os aspectos relacionados à UTI neonatal e a
assistência de enfermagem ao neonato enfermo.
• Resumo: Aborda sobre o neonato enfermo, o ambiente da UTI neonatal, à classificação do
neonato e às principais patologias e suas implicações na saúde do neonato, a assistência de
enfermagem com a nutrição enteral e parenteral, administração de medicamentos, aos
principais fármacos e as novas tecnologias utilizadas em neonatologia e a humanização em
UTI neonatal.
• Palavras-chave: UTI neonatal; Patologias neonatal;
Assistência de enfermagem; Humanização em UTIN.
• Título da Teleaula: Enfermagem em Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal (UTIN)
• Teleaula nº: 2
3. Fonte: Shutterstock. ID: 1611702802. Acesso em: 06 jan. 2023.
Prematuridade
e suas
implicações
Distúrbios
clínicos e
cirúrgicos
Terapia
nutricional e
farmacológica
Humanização
neonatal
CONTEXTUALIZANDO...
5. Prematuridade: classificações
Classificação Peso (g)
Baixo peso
Muito baixo peso
Extremo baixo peso
<2.500
<1.500
<1.000
Classificação
Pré-termo
Idade Gestacional
<37 semanas, é subdividido em:
Extremamente prematuro: <28 semanas
Muito prematuro: Entre 28 e 32 semanas
Prematuro moderado a tardio: Entre 32 semanas e 37 semanas
Termo
Pós-termo
De 37 a 41 semanas e 6 dias
42 semanas
8. Estatuto da Criança e do adolescente (ECA)
Art. 12.
atendimento
Os estabelecimentos de
à saúde, inclusive as
unidades neonatais, de terapia intensiva e
de cuidados
proporcionar
intermediários, deverão
condições para a
permanência em tempo integral de um
dos pais ou responsável, nos casos de
internação de criança ou adolescente
(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016).
Fonte: https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf.
Acesso em: 18 mar. 2021.
10. Anomalias congênitas
Mais frequentes: malformação cardíaca,
defeitos do tubo neural e síndrome de
Down.
Fatores associados: genéticos, infecciosos,
nutricionais ou ambientais, muitas vezes é
difícil identificar as causas exatas.
14. Sinais de desconforto respiratório
Padrão
respiratório
Ritmo e
periodicidade:
Taquipneia
Apneia
Respiração
periódica (pausa)
Trabalho
respiratório
Batimento de
asas nasais
Gemência
Head bobbing
(movimento da
cabeça durante a
respiração)
Retrações
torácicas
Co
r
Palidez
Cianose
O padrão respiratório neonatal pode ser alterado por uma doença pulmonar
primária ou ser resultado de outros distúrbios
16. Hipoglicemia neonatal
Níveis de glicose < 40 mg/dl, comum em neonato PIG, GIG e filho de mãe
diabética (Hiperinsulismo)
As manifestações clínicas são inespecíficas, como: tremores, irritabilidade,
sucção débil, letargia, taquipneia, cianose e hipotermia – descobrir etiologia
Estimular o aleitamento materno na primeira hora de vida, evitando glicose
por via intravenosa.
17. Icterícia neonatal
É a coloração amarelada da pele,
das escleras e de outros tecidos,
causado pelo excesso de
bilirrubina circulante.
Fonte: Shutterstock. ID: 797109520. ID: 2060900492. ID: 1419744299. Acesso em: 06 jan. 2023.
FOTOTERAPIA
18. Como proceder diante dessa situação?
Fonte: Shutterstok. ID: 1367016470
ENFERMEIRA LÍVIA
19. Sepse neonatal
Trata-se de uma síndrome clínica caracterizada por uma resposta inflamatória sistêmica
e bacteremia.
Precoce
Tardia
Relacionada com fatores de risco
materno
Relacionada com a assistência à
saúde do neonato
20. Sepse neonatal- Manifestações clínicas
Desconforto
respiratório
Instabilidade
térmica
Apneia
Letargia e
hipotonia
Baixa perfusão
periférica
Taquicardia,
bradicardia
Distensão
abdominal
21. Anamnese
materna
Síndrome de
abstinência
Sepse neonatal:
como proceder?
• Síndrome de Abstinência do Neonato
• Condição causada pela exposição às drogas no útero
• Irritabilidade
• Dificuldades para amamentar e dormir
• Choro inconsolável
• Sudorese
• Febres
22. Diagnóstico
Proteína C reativa
(PCR)
Verifica os níveis de PCR
no sangue
O PCR aumentado no sangue
indica presença de infeção ou
processo inflamatório.
Hemograma
(HMG)
Analisa os elementos do
sangue (hemácias,
hemoglobina, plaquetas
e leucócitos).
Leucócitos aumentadas
(leucocitose), indica um
processo infeccioso. Já a
diminuição de plaquetas
(plaquetopenia) sugere
infecção grave.
Hemocultura
(HMC)
Analisa a presença de
microrganismos (MO) no
sangue.
É possível identificar o MO e
indicar um antibiótico
específico.
Líquor Analisa a presença de
MO no líquido
cefalorraquidiano
(LCR).
Presença de MO no líquor
sugere meningite, uma
infecção das meninges.
Baseia-se nos
fatores de risco, nas
manifestações
clínicas do neonato
e nos exames
laboratoriais
23. Planejamento da assistência de enfermagem e agilidade de ação
Cauterização da veia umbilical
Coletar a 1ª amostra de:
• hemocultura (HMC),
• hemograma (HMG) e
• proteína C reativa (PCR).
Logo após o enfermeiro colhe a 2ª amostra de HMC e
encaminha rapidamente para o laboratório.
HMG e o PCR
Alterados:
sepse neonatal e início de tratamento com ATB até o
resultado da HMC
25. Vias de administração medicamentosa
Oral, sonda
gástrica; enteral
ou
gastrostomia
Via enteral
Via enteral Cateter
periférico ou
central
Injeções
intramusculares
(IM),
subcutâneas
(SC)
Via
parenteral
Via
parenteral
26. Via parenteral
Cateter venoso
periférico
• Utilizada quando a osmolaridade da solução é baixa
• Realizado pelo técnico de enfermagem, enfermeiro ou
médico habilitado
Cateter venoso
central
• Acessos em veias centrais, como jugular e subclávia,
através de cateteres venosos centrais: cateter umbilical
(CU) e cateter central de inserção periférica (PICC).
• PICC e CU podem ser inseridos por enfermeiros e
médicos habilitados; cateteres centrais por médico
habilitado.
27. Cateter venoso periférico
Cateter venoso periférico
Cateter venoso central
Cateter venoso central
Fontes: Shutterstock ID: 58938237. Acessos em: 03/02/23.
28. Terapia intravenosa e segurança do neonato
Flebite refere-se a uma inflamação da camada íntima da veia, como resposta à lesão tecidual causada
por diversos fatores associados à inserção e à utilização do CVP, além de medicamentos nele
administrados.
Manifestações clínicas: dor, eritema, rubor, edema e cordão venoso palpável.
A infiltração é outro tipo de trauma vascular, proveniente de uma lesão nas
camadas da veia e subsequente perfuração, resultando na infiltração de
soluções ou medicamentos não vesicantes nos tecidos próximos à inserção
do cateter venoso.
Quando as soluções ou medicamentos apresentam características vesicantes,
a infiltração é denominada de extravasamento.
29. Nutrição do neonato
Os nutrientes devem ser oferecidos aos recém-nascidos idealmente pelo aleitamento materno,
mas, nos casos de enfermidades, na ausência da coordenação da sucção-deglutição, podem ser
oferecidos por meio da alimentação enteral e parenteral, sendo fontes de calorias (gordura,
carboidratos e proteínas), água e eletrólitos, minerais e vitaminas.
Nutrição
enteral (NE)
Nutrição
parenteral
(NP)
Via intravenosa
Oral, gavagem e gastrostomia.
Via
gastrointestinal
32. Fonte: Shutterstock ID: 529038193
seriam os cuidados de
realizar o procedimento de
fechar a sonda e iniciar a
Diante desse caso, quais
seriam os cuidados de
enfermagem necessários para
realizar o procedimento de
fechar a sonda e iniciar a
dieta?
33. Trocar a sonda
gástrica (calibre
adequado para
dieta).
Oferecer leite
materno
ordenhado (caso
esteja
disponibilizado).
Inicia-se com volume
pequeno (avaliação da
tolerância), conforme
aceitação, ocorre
progressão gradativa
do volume oferecido.
35. Humanização Significa humanizar, tornar humano, oferecer
condição humana a alguma ação ou atitude,
humanar. Ser benévolo, bom, afável, tratável.
Realizar qualquer ato considerando o ser
humano como um ser único e complexo, de
modo holístico, que contemple todas as suas
dimensões.
Fonte: Shutterstock. ID: 1022883532
36. Ambiência
As considerações sobre a ambiência são fundamentais para o
desenvolvimento do neonato, incluem-se: iluminação, ruídos e
temperatura.
Ruídos reduzem o tempo de sono do
neonato e prejudicam o seu
desenvolvimento
37. Causas de ruídos em UTIN
• Alarmes de monitores e incubadoras
• Uso de telefones fixos e celulares
• Jato d’água da pia
• Troca de equipamentos como incubadoras e
ventiladores mecânicos
38. Agrupamento de cuidados e manipulação mínima
A equipe multiprofissional se programa para manipular o
neonato no mesmo momento.
Objetivo: reduzir as interrupções do sono do neonato,
minimizar o estresse das manipulações frequentes das
rotinas da UTIN.
Fonte: Shutterstock. ID: 2060906273. Acesso em: 06 jan. 2023.
39. Métodos de controle da dor
Através das escalas de avaliação da dor, que
consideram o choro, as expressões faciais e as
alterações dos sinais vitais do neonato.
Como saber se um neonato está com dor?
Ele não fala e não consegue mostrar o local da dor.
Escala Neonatal Infant
Pain Scale (NIPS), conhecida como escala
comportamental da dor do neonato
41. Estratégias de controle
e alívio da dor
Métodos não farmacológicos
• Glicose via oral
• Sucção não nutritiva
• Amamentação
• Contato pele a pele
• Contenção facilitada ou enrolamento
Métodos farmacológicos
Fonte: Shutterstock. ID: 2060907584. Acesso em: 03/02/23
42. Método canguru
Consiste em colocar o neonato pele a pele
com a mãe ou cuidador, desde que ele esteja
com estabilidade clínica, nutrição enteral
plena e peso mínimo de 1.250 g.
• Proporciona o respeito às individualidades
• Promoção do vínculo mãe/pai-filho
• Promove acolhimento do neonato e sua família
• Melhora a qualidade do desenvolvimento
neurocomportamental e psicoafetivo
• Reduz o tempo de internação e o estresse do
neonato
• Favorece o aleitamento materno
44. Prematuridade e suas implicações
Distúrbios clínicos e cirúrgicos neonatais
Anomalias congênitas
Terapia nutricional e farmacológica neonatal
Humanização neonatal