4. Bactérias
podem
CARACTERÍSTICAS:
• Devido a sua estrutura simples, as bactérias
sobreviver em todos ambientes da terra;
• Podem ser encontradas no ar, solo, água, vulcão, mar
profundo, fontes quentes, gelo, sal, pele dos homens, etc;
• Em condições desfavoráveis ao seu crescimento algumas
bactérias formam esporos, que podem sobreviver milhões
de anos.
5. Bactérias
CARACTERÍSTICAS:
• Um esporo resulta da perda de água
da célula e da formação de uma
parede grossa e resistente em todo
o citoplasma desidratado;
• O esporo consegue suspender
atividade
completamente a sua
metabólica, sobrevivendo a
como calor
situações adversas
intenso e falta de água;
• O processo de formação do esporo
chama-se esporulação ou
esporogênese.
6. Bactérias
CARACTERÍSTICAS:
• Os esporos bacterianos são muito importantes para
medicina e indústria alimentícia, pois são resistentes ao
calor e à esterilização química, podendo contaminar
alimentos e provocar doenças.
Principais doenças causadas por esporos bacterianos
1. Antraz: Bacillus anthracis
8. Bactérias
CARACTERÍSTICAS:
• Uma das formas de eliminar definitivamente os esporos é
a esterilização em autoclave, que consiste no uso de
temperaturas de 120°C.
Célula vegetativa x esporo
10. Bactérias
ESTRUTURA:
Cápsula
• Camada de consistência viscosa formada por
polissacarídeos que reveste a parede celular em algumas
bactérias;
• Relaciona-se com a capacidade de aderência;
• É encontrada principalmente nas bactérias patogênicas.
11. Bactérias
ESTRUTURA:
Parede celular
• Envoltório extracelular rígido responsável pela forma da
bactéria, com a função de proteger a célula contra agressões
físicas do ambiente. Não possui celulose como as das células
vegetais.
Membrana plasmática
• Camada que delimita o espaço da célula, mantém condições
adequadas para que ocorram as reações metabólicas,
seleciona o que entra e sai da célula, ajuda a manter o formato
celular.
• Diferencia-se da dos seres eucariontes por não conter esteróis,
que permite a mobilidade de
sendo uma estrutura fluida,
proteínas (permeases, enzimas respiratórias, enzimas
hidrolíticas, etc.).
13. Peptideoglicanos
N-acetilglucosamina
(14)
Peptideoglicanos: peptídeos + heteropolissacarídeos
Componente de paredes celulares bacterianas.
Heteropolímero de unidades alternantes de N-acetilglucosamina
e ácido N-acetilmurâmico (14)
ácido N-acetilmurâmico
Terminal
redutor
Ponte de pentaglicina
Staphylococcus aureus
14. Bactérias
Parede celular
GRAM +
• Parede composta de até 90% peptideoglicano;
• Pode chegar a 50% do peso da bactéria;
• Contém Ácidos teicóicos e Ácidos Lipoteicóicos:
Facilitar a entrada e saída de cátions
Sítios receptores de bacteriófagos
Adesinas ao epitélio do hospedeiro
São antígenos celulares – permitem a identificação
sorológica
GRAM -
• Composta de uma ou poucas camadas de peptideoglicano;
• Espaço periplasmático;
• E uma membrana externa que contem LPS (lipopolissacarídeo).
15. Bactérias
ESTRUTURA:
Citoplasma
• Local onde ocorre reações químicas vitais para a célula, entre
elas a fabricação de moléculas que irão constituir as estruturas
celulares. Também é responsável pelo armazenamento de
substâncias de reserva.
Ribossomos
• Local de síntese de proteínas e enzimas. Alvo importante para
drogas antibacterianas.
16. Bactérias
ESTRUTURA:
Plasmídio
• Moléculas circulares de DNA capazes de se reproduzir
independentemente do DNA cromossómico. DNA menores.
Mais encontrados em Gram negativas. Não são essenciais,
mas quando presentes, conferem vantagem seletiva. (Ex:
resistência aos antibióticos).
Nucleoide
• Região que concentra o material genético.
Cromossomo
• 1 único cromossomo, circular.
17. Bactérias
ESTRUTURA:
Flagelos
• Apêndices filiformes usados na locomoção. Mais comum em
bacilos que em cocos. Quimiotaxia.
Pili ou fímbrias
• Apêndices filamentares, de natureza protéica, mais finos e
curtos que os flagelos. Nas bactérias que sofrem conjugação,
as fímbrias funcionam como pontes citoplasmáticas permitindo
a passagem do material genético.
18. Bactérias
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto a morfologia (forma):
As bactérias podem se apresentar de diversas formas, mas
são agrupadas em quatro tipos morfológicos gerais:
• cocos
• bacilos
• espiralados
• vibrião
As formas não são constantes, podem variar de acordo com
o meio e com o tipo de associação.
19. CLASSIFICAÇÃO:
Quanto a morfologia (forma):
Cocos (arredondadas)
Podem se dividir sem um plano de orientação definido, o que
leva a um grande número de arranjos diferentes.
1.Cocos isolados
2.Diplococos
3.Tetracocos
4.Sarcinas (cubos contendo 8 células)
5.Estreptococos (cocos em cadeia)
6.Estafilococos
(cocos formando massas irregulares)
Bactérias
21. CLASSIFICAÇÃO:
Quanto a morfologia (forma):
Bacilos (bastão)
Como seu plano de divisão é fixo, ocorrendo sempre no
menor eixo, os bacilos exibem uma menor variedade de
arranjos, sendo encontrados:
1.Isolados
2.Diplobacilos
3.Estreptobacilos
4.Paliçada
Bactérias
23. CLASSIFICAÇÃO:
Quanto a morfologia (forma):
divide os espiralados em dois
Espiraladas (espiral)
Um tipo de classificação
grupos:
1.Espiroquetas: apresentam uma forma de espiral flexível,
possuindo flagelos periplasmáticos.
2.Espirilos: exibem geralmente morfologia de espiral incompleta e
rígidos, possuem flagelos externos.
Bactérias
25. CLASSIFICAÇÃO:
Quanto a morfologia (forma):
Vibrião (vírgula)
Na verdade são uma forma de transição, são espirilos muito
curtos que assumem forma de vírgula.
Bactérias
27. Unidade de Ensino: 1
Competência da Unidade:
Resumo: Conceitos básicos da área e diferenças
estruturais dos tipos de microrganismos.
Palavras-chave: células, bactérias, cocos Gram-positivos,
bacilos Gram-negativos, crescimento bacteriano,
estruturas bacterianas.
Título da Teleaula: Principais grupos de microrganismos
Teleaula nº: 1
29. Um hospital teve um aumento significativo na taxa de mortalidade dos pacientes
após cirurgia de v
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os pacientes deveriam
permanecer até o dia seguinte em observação. Alguns deles, porém
apresentaram aumento de TºC e após alguns dias de internação os pacientes
apresentaram quadro de sepse. Metade dos pacientes após 7 dias apresentou
perda da função de alguns órgãos e foram a óbito.
Qual foi a origem das
infecções?
Como ocorreu essa
contaminação?
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
31. MIKROS = Pequeno
+
BIO = Vida
+
LOGOS = Estudo
“Estudo da vida microscópica”
“Ciência que estuda os
microrganismos”
Microrganismos: seres
de dimensões microscópicas
Microscópico:
dimensões invisíveis a olho
nu (< 1 mm)
MICROBIOLOGIA
32. Fonte: http://cnx.org/contents/GFy_h8cu@10.53:rZudN6XP@2/Introduction, CC BY 4.0. Disponível em
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=49923763.
Microscopia
Microscópi
o óptico
Microscópi
o
eletrônico
Poder
de
resoluçã
o
0,2μm 0,1 nm
Aument
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máximo
1000 x 400.000 x
1 mm= 1000 μm
1 μm= 1000 nm
34. Microrganismos:
Forma de vida que não pode ser visualizada sem auxílio de
um microscópio.
Eles compõem o Reino Monera (seres unicelulares como
bactérias), Protista (seres unicelulares como protozoários e
algas eucariontes) e Fungi (seres uni ou pluricelulares como
fungos filamentosos ou leveduriformes).
35. Unicelulares: células únicas (bactérias, leveduras,
algas, protozoários)
Pluricelulares: grupos de células (fungos
filamentosos, algas)
Acelulares: vírus
Microrganismos podem ser:
37. Microrganismos em nossas vidas
São encontrados em quase todos os ambientes – solo, água, ar e
inclusive no homem..
Contribuem de modo essencial na manutenção e equilíbrio dos
organismos vivos e dos elementos químicos do nosso ambiente.
Aplicações comerciais – síntese de produtos químicos como
vitaminas, ácidos orgânicos, enzimas, álcoois e muitas drogas.
Indústria de alimentos – vinagre, picles, iogurtes...
38. Microrganismos em nossas vidas
Meio ambiente: reciclagem de nutrientes, fixação de N2, biorremediação
Fonte: https://binged.it/334lCB8
39. Microrganismos e as doenças humanas
Infecção: invasão ou colonização do corpo por m.o patogênicos
Doença: alteração no estado de saúde
Fonte: Microbiologia (2016) pag. 162
Vetor: Transporta e transmite
para o hospedeiro o parasita
Transmissão do parasita ou de
suas toxinas de uma pessoa ou
animal infectado para um
hospedeiro suscetível pode causar
doenças;
40. Reservatórios de infecção
Fonte contínua do organismo causador da doença; Organismo vivo ou objeto
inanimado;
• Reservatórios humanos: corpo humano; Portadores; Ex: AIDS, difteria, hepatite,
gonorreia, disenteria amebiana e infecções estreptocócicas;
• Reservatórios animais: animais domésticos e silvestres (zoonoses) Ex: raiva;
•Reservatórios inanimados: água e solo. O solo contém
patógenos: fungos; C
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. A água contaminada por fezes de humanos e animais:
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41. Vias de transmissão de doenças
Transmissão contato: direto; indireto; gotículas
- Contato direto: pessoa/ pessoa
- Contato indireto: através de um objeto inanimado- fômite ( tecidos, lenços,
toalhas, roupas de cama, termômetro, talhares, alicate)
- Gotículas: perdigotos (gotículas de muco)
Transmissão veículo: água, alimentos, ar
Transmissão vetores: artrópodes (insetos)
Contato
Veículos
Vetores
42. Vias de transmissão de doenças
Via Orofecal
Fonte: https://binged.it/2YmQFcE
Fonte: https://binged.it/2LY5zj0
Fonte: https://binged.it/2LY7UdM
Fonte: https://binged.it/2LWNPVa
Via
Respiratória
Transmissão
vertical/
transplacentária
Transmissão
sexual
44. Células procariontes - Material genético não envolto por
membrana nuclear;
Unicelulares;
Apresentam várias formas (bastonetes, cocos, espirilos,
vibriões)
Podem apresentar arranjos: pares, cadeias, cachos;
Parede celular formada por carboidrato complexo:
peptideoglicano
Reprodução por fissão binária
Bactérias (Reino Monera)
46. PAREDE CELULAR
Parede celular: Uma das estruturas
mais importantes nas células
bacterianas (manutenção da forma do
microrganismo).
Barreira de proteção contra
determinados agentes físicos e
químicos externos.
Em microrganismos patogênicos -
componentes que favorecem sua
patogenicidade.
Fonte: TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 12.ed.
São Paulo: Artmed, 2017 (pág. 82).
47. GRAM- POSITIVA
Fonte: MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock. 14.ed. São Paulo: Artmed,
2016 (pág. 44).
Fonte: http:shutterstock.com.br
Classificação bacteriana
49. Tamanho, forma e arranjo das células bacterianas
Variam de 0,2 a 2,0µm diâmetro e 2 a 8µm de
comprimento;
Formas básicas » COCOS, BACILOS e ESPIRAL
Fonte: MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock.
14.ed. São Paulo: Artmed, 2016 (pág. 33).
Vibriões
Fonte:
http://bit.ly/30v
gUKL
51. Aumento do nº de células acumulam-se em colônias
Fatores Necessários para o crescimento
Fatores
Físicos
Temperatura
pH
Pressão Osmótica
Fatores
Químicos
Carbono
Nitrogênio, enxofre e fosforo
Oxigênio
Fonte: do autor
Crescimento bacteriano
52. Fatores Necessários para o crescimento
Fator Físico
TEMPERATURA
Fonte: TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 12.ed. São Paulo: Artmed, 2017 (pág. 150).
53. Fatores Necessários para o crescimento
Fator Físico
pH
- Medida de acidez ou alcalinidade de uma solução.
- Microrganismos: cresce melhor dentro de variações
pequenas de pH neutralidade (6,5 a 7,5)
- acidófilas: alto grau de tolerância à acidez
54. Pode ser obtido de matéria
orgânica como proteínas,
carboidratos e lipídios
Fatores Necessários para o crescimento
Fator Químico
CARBONO (C)
Fonte: Microbiologia (2016) pag. 156
55. Fator Químico
OXIGÊNIO
E
C D
B. Anaeróbio facultativo
A B
A. Aeróbio obrigatório
C. Anaeróbio obrigatório D. Aerotolerante E. Microaerófilos
Fatores Necessários para o crescimento
56. Crescimento bacteriano
Divisão Bacteriana- Fissão binária
Célula nova: cromossomo
completo +nutrientes suficientes
para iniciar o ciclo
Tempo de geração: tempo
necessário para uma célula se
dividir
E. coli: 20 minutos 1 milhão
(7horas)/ 1 bilhão (10 horas)
Fonte: MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock. 14.ed. São Paulo: Artmed, 2016.
57. CURVA DE CRESCIMENTO
Crescimento bacteriano
Fonte: TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 12.ed. São Paulo: Artmed, 2017 (pág. 166).
58. Um hospital teve um aumento significativo na taxa de mortalidade dos pacientes
devido ao processo de i
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cirurgia de videolaparoscopia. Após a cirurgia os pacientes deveriam permanecer
até o dia seguinte em observação. Alguns deles, porém apresentaram aumento
de TºC e após alguns dias de internação os pacientes apresentaram quadro de
sepse, com alteração das frequências cardíaca, respiratória, de TºC e contagem
de leucócitos. Metade dos pacientes após 7 dias apresentou perda da função de
alguns órgãos e foram a óbito.
Qual o tipo de ambiente foi essencial para
o desenvolvimento desses m.o? Quais são
as características morfológicas permitem
que sobrevivam em ambientes diversos?
Como ocorre a multiplicação bacteriana
para que essa infecção apareça de modo
tão rápido e devastador?
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
64. Coloração de Ziehl Neelsen
BACILOSCOPIA- EXAME BACTERIOLÓGICO
Microscopia
Coloração de Ziehl-Neelsen
Método rápido, seguro, importante para acompanhar
terapêutica e menos oneroso do que a cultura
Fonte: https://binged.it/32RhMv6
65. Coloração de Ziehl Neelsen
Desenvolvida em 1882 por Franz Ziehl e Friedrich Neelsen;
O método permite identificar os microrganismos que possuem
paredes celulares (ricas em ácido micólico) capazes de resistir ao
descoramento pela mistura álcool-ácido, depois de coradas a
quente pela fucsina.
Na prática é utilizada principalmente para o diagnóstico de
tuberculose, hanseníase e outras micobacterioses (ocasionadas
por bacilos álcool ácido resistentes – BAAR)
66. Esta característica é devida ao elevado teor de lipídios
estruturais – ácido micólico na parede celular destas
bactérias, que provoca uma grande hidrofobicidade,
dificultando a ação dos mordentes e diferenciadores de
corantes aquosos.
B.A.A.R.
(Bacilo Álcool Ácido Resistente)
67. Interpretação
BAAR: bacilos delgados álcool-ácido
resistentes: VERMELHO
Outras bactérias, células e muco:
AZUL
Fonte:
https://binged.it/32RhMv6
68. B.A.A.R.
(Bacilo Álcool Ácido Resistente)
Resultado esperado
Estrutura
Micobactérias
CGP
BGN
Células finas em formato de
bastão coradas em vermelho
Células esféricas coradas em azul
Células em formato de bastão
coradas em azul
Tonalidade azulada
O fundo da lâmina apresenta-se
límpido e isento de sujidades ou
precipitados
Células epiteliais
Coloração de fundo
72. Unidade de Ensino: 2
Competência da Unidade: Conhecer e compreender conceitos básicos de
microbiologia para a formação profissional
Resumo: Estudo a respeito dos fungos e suas principais características,
assim como os benefícios econômicos para o meio ambiente e os
malefícios. Vírus também são apresentados.
Palavras-chave: fungos e vírus.
Título da Teleaula: Agentes Microbiológicos
Teleaula nº: 2
74. O ambiente hospitalar traz riscosdeinfecções adquiridas após a internação do
paciente. Entre os pacientes com o quadro de septicemia após o procedimento
de videolaparoscopia temos o caso de 3 mulheres que após o uso contínuo de
antibióticos começaram a apresentar pequenas inflamações genitais com
secreções esbranquiçadas e coceiras.
Quais são os
microrganismos
causadores dessa
infecção? Quais são as
características gerais
desses microrganismos?
Qual é a sua
classificação?
Fonte: http://bit.ly/2YbEPNs
76. Fungos (Reino Fungi)
• São organismos eucariotos - membrana nuclear;
• Habitam o solo ou matéria vegetal morta;
• Grande importância ecológica (reciclagem de nutrientes) e
econômica (indústria química, farmacêutica, alimentícia e
agrícola);
• Podem ser macroscópicos ou microscópicos;
• Podem ser multicelulares: fungos filamentosos ou bolores;
• Unicelulares: leveduras;
• Dimórficos: pode apresentar forma leveduriforme ou
filamentosa;
• Não realizam fotossíntese.
Fonte: http://bit.ly/2LZUJIh
77. Nutrição: geralmente heterotróficos
Reprodução: Sexuada ou assexuadamente.
Parede celular rígida: polissacarídeos (quitina)
Fungos filamentosos: formam longos filamentos (hifas)
que se ramificam e expandem massa visível chamada
Micélio
Leveduras: envolvidas na produção de alimentos e
bebidas, antibióticos, enzimas e biorremediação de
poluentes
Fungos (Reino Fungi)
Fonte: http://bit.ly/2Yn7m6V
Fonte: http://bit.ly/2y0HYoM Fonte: http://bit.ly/30NBJkz
81. CICLO DE VIDA
• Reprodução assexuada: - Crescimento e disseminação de filamentos de hifas;
Produção assexuada de esporos (conídios); Simples divisão celular (leveduras-
brotamento)
Esporos assexuais: conidióforos (produtores de conídios)
• Reprodução sexuada:
Célula n Célula n Célula 2n
Meiose/Mitose
Esporos n
Esporos produzidos no interior de um saco fechado
(asco) ASCÓSPOROS
Nas extremidades de uma estrutura claviforme
BASIDIÓSPOROS (basídio)
ZÍGÓSPOROS fungos zigomicetos (
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82. 4 filos de importância médica
Zygomycota (zigomicetos)
- zigósporos
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Acomycota (ascomicetos)-
ascósporos
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Basidiomycota (basidiomicetos)-
basidiósporos
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Deuteromycota
(deuteromicetos)-
conídios (maioria dos
fungos patogênicos)
Fonte: MADIGAN, M.T. et al.
Microbiologia de Brock. 14.ed. São
Paulo: Artmed, 2016 (pág. 559)
Fonte: http://bit.ly/2Z5nkzF
Taxonomia fungos
84. Patogenicidade
Secreção de enzimas extracelulares que
digerem materiais poliméricos (polissacarídeos,
proteínas) em monômeros;
Danos ao homem, animais e plantas
SUPERFICIAIS
CUTÂNEAS
SUBCUTÂNEAS
SISTÊMICAS
MICOSES
Fonte: http://bit.ly/2LAvVHI
85. Micoses
Classificação: micoses superficiais/cutâneas (ceratofitoses,
dermatofitoses e candidíase), micoses subcutâneas, sistêmicas e
oportunistas
Transmissão: contato com pessoa contaminada, animais, solo
(vegetal, madeira), fômites (alicate de unha, toalhas, roupas pessoais e
de cama), andar descalço (vestiários públicos e banheiros coletivos),
fezes de pombos e mordedura de animais (morcegos)
Diagnóstico: direto (fita durex e microscopia), cultura em ágar
Sabouraud
Tratamento: antifúngicos
86. Dermatomicose limitada à camada superficial queratinizada da pele,
mucosas, pêlos, cabelos e unhas;
Não atingem a derme e nem outros órgãos;
Transmissão: contato com pessoa contaminada, animais, solo, fômites
(alicate de unha, toalhas, roupas pessoais e de cama), andar descalço
(vestiários públicos e banheiros coletivos);
Fatores de risco: umidade, mal-higiene, traumatismos, desnutrição,
doenças sistêmicas/imunossupressão, uso prolongado de antibióticos e
corticoides.
MICOSES SUPERFICIAIS/ CUTÂNEAS
87. Ceratofitoses: fungos que se alimentam de restos epiteliais ou
produtos de secreção – Malassezia furfur (Pitiríase ), Exophiala
werneckii (tinea negra), Piedraia hortae (piedra negra),
Trichosporon beigelii (piedra branca)
Candidíase: Candida albicans
MICOSES SUPERFICIAIS/ CUTÂNEAS
Trychophyton
mentagrophytes
https://images.app.goo.gl/fiVhLsnm8nXLpdjAA
Dermatofitoses: fungos Microsporum, Trychophyton,
Epidermophyton (tineas) – se alimentam de queratina
Tinha de Corpo
Tinha de Couro Cabeludo
Tinha de Pés e Mãos
Tinha Inguinal
Tinha da Barba
Tinha das Unhas (onicomicose)
88. MICOSES CUTÂNEAS
Micoses Cutâneas- Dermatofitoses- Dermatófitos (Microsporum, Trychophyton,
Epidermophyton)
Tinea de corpo: Tineacorporis–“impingem”
Lesão superficial, inflamatória- M.cans;i T.rubrum;
T.menagrophytest
Anular ou em placa: lesão eritematosa e descamativa, arredondada, bordas elevadas e
crescimento centrífugo, prurido
https://images.app.goo.gl/nXXEuGbZrWAi7AxS
A
Trychophyton
rubrum
https://images.app.goo.gl/
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Agar Sabouraud/
30ºC/ 10 dias
93. Vírus
• Muito pequenos somente visíveis em microscópio eletrônico
(diâmetro que varia cerca de 20 nm a 300 nm);
• Não são constituídos por células ACELULARES são tipicamente
formados por uma cápsula proteica (capsídeo) que armazena e
protege o material genético que pode ser DNA, RNA ou ambos
(citomegalovírus);
• Parasitas intracelulares obrigatórios (não tem vida independente);
• Induz célula hospedeira a síntese de novos vírus;
•Ausência de metabolismo, produção energia,
crescimento e reprodução.
94. Estrutura viral
Estruturas muito simples: material genético envolvido por envoltório
proteico (capsídeo) e em alguns casos por camada lipídica (envelope).
Fonte: BROOKS, G.F. et al. Microbiologia médica. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 (pág. 407).
95. Classificação dos vírus- Taxonomia dos vírus
Sistema que os vírus são distribuídos em grandes grupos FAMÍLIAS (–
viridae): Herpesviridae, Retroviridae, Parvoviridae;
Várias famílias apresentam um grupo maior SUBFAMÍLIAS (-virinae)
Dentro de cada família subdivisões GÊNEROS (- v
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ESPÉCIE nome do vírus como o local de sua origem, nome da doença causada
etc.
Vírus herpes simples 2
Família: Herpesviridae
Subfamília: Alphaherpesvirinae
Gênero: Simplexvirus
Espécie: Herpes vírus simples tipo 2
96. Replicação viral
1- Fixação (adsorção): o
vírus se fixa a uma
molécula de proteína
(receptor) na superf. da cél.
hospedeira
2- Penetração: o vírus
inteiro penetra na célula
hospedeira (em alguns casos
devido fagocitose)
3- Desnudamento: o ácido
nucléico viral escapa do
capsídeo
4- Biossíntese: os genes
virais são expressos,
resultando na produção de
peças ou partes do vírus (DNA
e proteína viral)
5- Montagem de partículas
virais: as peças ou partes
virais são montadas para criar
virions completos
6- Liberação: por lise da
célula infectada ou
brotamento (fusão do vírus
com a m.c do hospedeiro)
2 ciclos reprodutivos: Ciclo lítico; Ciclo
lisogênico
97. Infecção da célula hospedeira A: Adsorção
B-D: Penetração (digestão local
das membranas viral e celular (B,
C), resultando na fusão das duas
membranas e liberação do
nucleocapsídeo (D)
E-G: desnudamento/digestão do
capsídeo do vírus herpes simples
O nucleocapsídio
desnudo está intacto
em E, é parcialmente
digerido em F
, e
desaparecido em G.
Fonte: ENGELKIRK, P.G. et al. Microbiologia para as ciências da saúde. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
98. Patogenicidade
• Processo fundamental da infecção viral consiste no ciclo de replicação do vírus
• Doença viral: anormalidade prejudicial decorrente de infecção do
hospedeiro por vírus
LOCALIZADA: replicação viral próxima ao local de entrada do vírus;
SISTÊMICA: com a disseminação do vírus do local de entrada para
diversos órgãos;
SINTOMÁTICA: sintomas específicos
ASSINTOMÁTICA: não há presença de sintomas
AGUDA: surgimento dos sintomas logo após a invasão
CRÔNICA: sintomas ou não pela manutenção de baixa
carga viral
100. Vírus
• ACELULARES
• Cápsula proteica (capsídeo) que armazena e protege o
material genético que pode ser DNA, RNA ou ambos
(citomegalovírus);
• Podem ser:
Vírus de DNA (adenovírus, herpesvírus, HPV)
Vírus de RNA (arbovírus, ortomixovírus, HIV)
Fonte: http://bit.ly/32IwKna
101. Vírus de DNA
Fonte: BROOKS, G.F. et al. Microbiologia médica. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 (pág. 410).
ADENOVÍRUS: sem envelope, com simetria cúbica;
51 sorotipos que infectam seres humanos (mucosas)
Doenças respiratórias agudas, gastroenterites,
conjuntivite
HEPADNAVÍRUS: nucleocapsídeo icosaédrico, com
envelope;
DNA de dupla fita circular com a transcrição de um RNA
fita simples intermediário pela ação da transcritase
reversa;
Vírus da hepatite B (HBV) hepatites agudas e crônicas
H
e
p
a
d
n
a
v
i
r
i
d
a
e
102. Vírus de DNA
HERPESVÍRUS: grande família de vírus, nucleocapsídeo
com simetria cúbica circundado por um envelope;
DNA de fita simples linear
Fase de latência
Vírus do Herpes Simples 1(HSV-1) e 2 (HSV-2) lesão
oral e genital
Vírus varicela-zóster (herpes- zóster e varicela),
citomegalovírus, vírus Epstein-Barr (monucleose infecciosa)
PAPILOMAVÍRUS (HPV): oncogênico infecta
queratinócitos da pele ou mucosas; induz câncer de colo
de útero
Fonte: BROOKS, G.F. et al. Microbiologia médica. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 (pág. 410).
103. Vírus de RNA
Arbovírus: complexo ciclo que envolve artrópodes como
vetores (transmitem os vírus aos hospedeiros vertebrados
através da picada);
Principal vetor é: Aedesaegypti;
Flaviviridae: Vírus da febre amarela, dengue e zika;
Togaviridae: Vírus da Chikungunya.
Orthomyxoviridae: Vírus Influenza A, B e C;
Doenças respiratórias: Gripe- Influenza A responsável pelas
principais pandemias H1N1 e H3N2;
H: hemaglutinina
N: neuraminidase
Fonte: BROOKS, G.F. et al. Microbiologia médica. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 (pág. 410).
104. Vírus de RNA
Picornavírus: Enterovírus (Poliomielite); Rinovírus
(Resfriado comum)
Poliovírus: afeta princ. crianças, transmitido por água e
alimentos contaminados
Retroviridae: Retrovírus – 2 cópias de RNA fita simples
linear ; Enzima- transcritase reversa
Gênero Lentivírus: Vírus da Imunodeficiência Humana
(HIV) Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
(AIDS)
Fonte: BROOKS, G.F. et al. Microbiologia médica. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 Fonte: http://bit.ly/2YkoIRR
(pág. 410).
105. Beatriz, 14 anos, comparece ao P.S do hospital com queixa de coceira e aparecimento de
pequenas protuberâncias com formato semelhante à couve- flor na região genital.
Qual é o possível agente etiológico
responsável por essa infecção?
Qual seria uma medida preventiva
eficaz para esta doença?
Fonte: http://bit.ly/2SxJ2dg
106. HPV
Prevenção: Vacinas, uso de
preservativo
Vacinas: meninas e meninos
de 9 a 14 anos (esquema
de 2 doses)
Vacinas: mulheres e homens com
HIV, transplantados de órgãos
sólidos, medula óssea, oncológicos
de 9 a 45 anos (esquema de 3
doses – 0, 2 e 6 meses)
Não previne todos os tipos de HPV
+ frequentes (6, 11, 16 e 18).
Vacina Quadrivalente
Recombinante Inativada –
proteínas L1 HPV tipos 6, 11, 16
e 18)
107. VACINAS
MICRORGANISMO ATENUADO: m.o
enfraquecidos mas ainda capazes de se
replicar porém não causam a doença.
BCG, vacina Sabin (gotinha), febre amarela
e sarampo.
MICRORGANISMO INATIVADO: m.o
mortos/inativados por processos químicos
(formaldeído e beta-propiolactona), ou físicos
(radiação ultravioleta).
Gripe : 2 cepas Influenza tipo A (H1N1 e
H3N2) e 1 cepa Influenza tipo B.
Coronavac vírus SARS-CoV2 inativado
• Deleção de genes que conferem virulência
• Vírus: otimização de códons
• Estratégia que se aproxima da infecção
natural IMUNOGÊNICA
• RI CELULAR e HUMORAL
I
RI HUMORAL
munogênica
Adjuvantes
Doses-reforço
108. VACINAS
PROTEÍNA RECOMBINANTE: escolha do
antígeno proteico mais imunogênico, seguido da
transfecção de uma célula bacteriana ou fúngica
com o gene que o codifica.
Vírus Hep.B : glicoproteína HBsAg
• Pouco imunogênicas
• Adjuvantes e doses-reforço
• Induz fracamente a resposta TH1
VACINA DE SUBUNIDADES: Ag purificado de
m.o ou toxinas inativadas, adm. com adjuvantes
devido à baixa imunogenicidade
Vacina tríplice bacteriana: DTP
Vacina contra pneumococos e H
.
i
n
f
l
u
e
n
z
a
e