SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 110
Aula – Bactérias
CURSO: BACHAREL EM ENFERMAGEM
Disciplina: Microbiologia
Bactérias
CARACTERÍSTICAS:
• Bactérias existem há mais do que 3,5 bilhões anos;
• Pertencem ao Reino Monera;
• São unicelulares e procarióticas.
Bactérias
CARACTERÍSTICAS:
• São microscópicas, geralmente < 8μm. Só as colônias são
vistas a olho nu ou bactérias gigantes.
Thiomargarita namibiensis
Bactérias
podem
CARACTERÍSTICAS:
• Devido a sua estrutura simples, as bactérias
sobreviver em todos ambientes da terra;
• Podem ser encontradas no ar, solo, água, vulcão, mar
profundo, fontes quentes, gelo, sal, pele dos homens, etc;
• Em condições desfavoráveis ao seu crescimento algumas
bactérias formam esporos, que podem sobreviver milhões
de anos.
Bactérias
CARACTERÍSTICAS:
• Um esporo resulta da perda de água
da célula e da formação de uma
parede grossa e resistente em todo
o citoplasma desidratado;
• O esporo consegue suspender
atividade
completamente a sua
metabólica, sobrevivendo a
como calor
situações adversas
intenso e falta de água;
• O processo de formação do esporo
chama-se esporulação ou
esporogênese.
Bactérias
CARACTERÍSTICAS:
• Os esporos bacterianos são muito importantes para
medicina e indústria alimentícia, pois são resistentes ao
calor e à esterilização química, podendo contaminar
alimentos e provocar doenças.
Principais doenças causadas por esporos bacterianos
1. Antraz: Bacillus anthracis
Bactérias
CARACTERÍSTICAS:
2. Tétano: Clostridium tetani
3. Botulismo: Clostridium botulinum
Bactérias
CARACTERÍSTICAS:
• Uma das formas de eliminar definitivamente os esporos é
a esterilização em autoclave, que consiste no uso de
temperaturas de 120°C.
Célula vegetativa x esporo
Bactérias
ESTRUTURA:
Bactérias
ESTRUTURA:
Cápsula
• Camada de consistência viscosa formada por
polissacarídeos que reveste a parede celular em algumas
bactérias;
• Relaciona-se com a capacidade de aderência;
• É encontrada principalmente nas bactérias patogênicas.
Bactérias
ESTRUTURA:
Parede celular
• Envoltório extracelular rígido responsável pela forma da
bactéria, com a função de proteger a célula contra agressões
físicas do ambiente. Não possui celulose como as das células
vegetais.
Membrana plasmática
• Camada que delimita o espaço da célula, mantém condições
adequadas para que ocorram as reações metabólicas,
seleciona o que entra e sai da célula, ajuda a manter o formato
celular.
• Diferencia-se da dos seres eucariontes por não conter esteróis,
que permite a mobilidade de
sendo uma estrutura fluida,
proteínas (permeases, enzimas respiratórias, enzimas
hidrolíticas, etc.).
ESTRUTURA DA PAREDE CELULAR BACTERIANA:
Peptideoglicanos
N-acetilglucosamina
(14)
 Peptideoglicanos: peptídeos + heteropolissacarídeos
 Componente de paredes celulares bacterianas.
Heteropolímero de unidades alternantes de N-acetilglucosamina
e ácido N-acetilmurâmico (14)
ácido N-acetilmurâmico
Terminal
redutor
Ponte de pentaglicina
Staphylococcus aureus
Bactérias
Parede celular
GRAM +
• Parede composta de até 90% peptideoglicano;
• Pode chegar a 50% do peso da bactéria;
• Contém Ácidos teicóicos e Ácidos Lipoteicóicos:
 Facilitar a entrada e saída de cátions
 Sítios receptores de bacteriófagos
 Adesinas ao epitélio do hospedeiro
 São antígenos celulares – permitem a identificação
sorológica
GRAM -
• Composta de uma ou poucas camadas de peptideoglicano;
• Espaço periplasmático;
• E uma membrana externa que contem LPS (lipopolissacarídeo).
Bactérias
ESTRUTURA:
Citoplasma
• Local onde ocorre reações químicas vitais para a célula, entre
elas a fabricação de moléculas que irão constituir as estruturas
celulares. Também é responsável pelo armazenamento de
substâncias de reserva.
Ribossomos
• Local de síntese de proteínas e enzimas. Alvo importante para
drogas antibacterianas.
Bactérias
ESTRUTURA:
Plasmídio
• Moléculas circulares de DNA capazes de se reproduzir
independentemente do DNA cromossómico. DNA menores.
Mais encontrados em Gram negativas. Não são essenciais,
mas quando presentes, conferem vantagem seletiva. (Ex:
resistência aos antibióticos).
Nucleoide
• Região que concentra o material genético.
Cromossomo
• 1 único cromossomo, circular.
Bactérias
ESTRUTURA:
Flagelos
• Apêndices filiformes usados na locomoção. Mais comum em
bacilos que em cocos. Quimiotaxia.
Pili ou fímbrias
• Apêndices filamentares, de natureza protéica, mais finos e
curtos que os flagelos. Nas bactérias que sofrem conjugação,
as fímbrias funcionam como pontes citoplasmáticas permitindo
a passagem do material genético.
Bactérias
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto a morfologia (forma):
As bactérias podem se apresentar de diversas formas, mas
são agrupadas em quatro tipos morfológicos gerais:
• cocos
• bacilos
• espiralados
• vibrião
As formas não são constantes, podem variar de acordo com
o meio e com o tipo de associação.
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto a morfologia (forma):
Cocos (arredondadas)
Podem se dividir sem um plano de orientação definido, o que
leva a um grande número de arranjos diferentes.
1.Cocos isolados
2.Diplococos
3.Tetracocos
4.Sarcinas (cubos contendo 8 células)
5.Estreptococos (cocos em cadeia)
6.Estafilococos
(cocos formando massas irregulares)
Bactérias
CLASSIFICAÇÃO: Bactérias
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto a morfologia (forma):
Bacilos (bastão)
Como seu plano de divisão é fixo, ocorrendo sempre no
menor eixo, os bacilos exibem uma menor variedade de
arranjos, sendo encontrados:
1.Isolados
2.Diplobacilos
3.Estreptobacilos
4.Paliçada
Bactérias
CLASSIFICAÇÃO:
Bactérias
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto a morfologia (forma):
divide os espiralados em dois
Espiraladas (espiral)
Um tipo de classificação
grupos:
1.Espiroquetas: apresentam uma forma de espiral flexível,
possuindo flagelos periplasmáticos.
2.Espirilos: exibem geralmente morfologia de espiral incompleta e
rígidos, possuem flagelos externos.
Bactérias
CLASSIFICAÇÃO:
Bactérias
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto a morfologia (forma):
Vibrião (vírgula)
Na verdade são uma forma de transição, são espirilos muito
curtos que assumem forma de vírgula.
Bactérias
Microbiologia
Principais grupos de microrganismos
Prof. Ms. Flávia Soares Lassie
Unidade de Ensino: 1
Competência da Unidade:
Resumo: Conceitos básicos da área e diferenças
estruturais dos tipos de microrganismos.
Palavras-chave: células, bactérias, cocos Gram-positivos,
bacilos Gram-negativos, crescimento bacteriano,
estruturas bacterianas.
Título da Teleaula: Principais grupos de microrganismos
Teleaula nº: 1
Contextualização
 Microscopia celular:
 Células procariontes
 Células eucariontes
 Microrganismos em nossas vidas;
 Bactérias;
 Morfologia, fisiologia e crescimento;
 Técnicas microbiológicas
Um hospital teve um aumento significativo na taxa de mortalidade dos pacientes
após cirurgia de v
i
d
e
o
l
a
Sp
ia
tr
uo
s
ac
o
çp
ãi
a
o.-A
pp
ó
rs
oa
bc
li
er
u
mr
g
i
aa
os pacientes deveriam
permanecer até o dia seguinte em observação. Alguns deles, porém
apresentaram aumento de TºC e após alguns dias de internação os pacientes
apresentaram quadro de sepse. Metade dos pacientes após 7 dias apresentou
perda da função de alguns órgãos e foram a óbito.
Qual foi a origem das
infecções?
Como ocorreu essa
contaminação?
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
Microscopia celular
e
Microrganismos em
nossas vidas
MIKROS = Pequeno
+
BIO = Vida
+
LOGOS = Estudo
“Estudo da vida microscópica”
“Ciência que estuda os
microrganismos”

 Microrganismos: seres
de dimensões microscópicas
Microscópico:
dimensões invisíveis a olho
nu (< 1 mm)
MICROBIOLOGIA
Fonte: http://cnx.org/contents/GFy_h8cu@10.53:rZudN6XP@2/Introduction, CC BY 4.0. Disponível em
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=49923763.
Microscopia
Microscópi
o óptico
Microscópi
o
eletrônico
Poder
de
resoluçã
o
0,2μm 0,1 nm
Aument
o
máximo
1000 x 400.000 x
1 mm= 1000 μm
1 μm= 1000 nm
Microscopia
Fonte: MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock. 14.ed. São Paulo: Artmed, 2016 (pág. 26).
Microrganismos:
 Forma de vida que não pode ser visualizada sem auxílio de
um microscópio.
 Eles compõem o Reino Monera (seres unicelulares como
bactérias), Protista (seres unicelulares como protozoários e
algas eucariontes) e Fungi (seres uni ou pluricelulares como
fungos filamentosos ou leveduriformes).
Unicelulares: células únicas (bactérias, leveduras,
algas, protozoários)
Pluricelulares: grupos de células (fungos
filamentosos, algas)
Acelulares: vírus
Microrganismos podem ser:
Células:
Célula
Procarionte
Fonte: MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock. 14.ed. São Paulo: Artmed, 2016 (pág. 3).
Célula
Eucarionte
Microrganismos em nossas vidas
São encontrados em quase todos os ambientes – solo, água, ar e
inclusive no homem..
Contribuem de modo essencial na manutenção e equilíbrio dos
organismos vivos e dos elementos químicos do nosso ambiente.
Aplicações comerciais – síntese de produtos químicos como
vitaminas, ácidos orgânicos, enzimas, álcoois e muitas drogas.
 Indústria de alimentos – vinagre, picles, iogurtes...
Microrganismos em nossas vidas
 Meio ambiente: reciclagem de nutrientes, fixação de N2, biorremediação
Fonte: https://binged.it/334lCB8
Microrganismos e as doenças humanas
Infecção: invasão ou colonização do corpo por m.o patogênicos
Doença: alteração no estado de saúde
Fonte: Microbiologia (2016) pag. 162
Vetor: Transporta e transmite
para o hospedeiro o parasita
 Transmissão do parasita ou de
suas toxinas de uma pessoa ou
animal infectado para um
hospedeiro suscetível pode causar
doenças;
Reservatórios de infecção
 Fonte contínua do organismo causador da doença; Organismo vivo ou objeto
inanimado;
• Reservatórios humanos: corpo humano; Portadores; Ex: AIDS, difteria, hepatite,
gonorreia, disenteria amebiana e infecções estreptocócicas;
• Reservatórios animais: animais domésticos e silvestres (zoonoses) Ex: raiva;
•Reservatórios inanimados: água e solo. O solo contém
patógenos: fungos; C
l
o
s
t
r
i
d
i
u
m
b
o
t
u
l
i
n
u
m
;
C
l
o
s
t
r
i
d
i
u
m
t
e
t
a
n
i
. A água contaminada por fezes de humanos e animais:
V
i
b
r
i
oc
h
o
l
e
r
a
e
; S
a
l
m
o
n
e
l
l
at
y
p
h
i
Vias de transmissão de doenças
 Transmissão contato: direto; indireto; gotículas
- Contato direto: pessoa/ pessoa
- Contato indireto: através de um objeto inanimado- fômite ( tecidos, lenços,
toalhas, roupas de cama, termômetro, talhares, alicate)
- Gotículas: perdigotos (gotículas de muco)
 Transmissão veículo: água, alimentos, ar
 Transmissão vetores: artrópodes (insetos)
Contato
Veículos
Vetores
Vias de transmissão de doenças
Via Orofecal
Fonte: https://binged.it/2YmQFcE
Fonte: https://binged.it/2LY5zj0
Fonte: https://binged.it/2LY7UdM
Fonte: https://binged.it/2LWNPVa
Via
Respiratória
Transmissão
vertical/
transplacentária
Transmissão
sexual
Bactérias
Células procariontes - Material genético não envolto por
membrana nuclear;
 Unicelulares;
Apresentam várias formas (bastonetes, cocos, espirilos,
vibriões)
 Podem apresentar arranjos: pares, cadeias, cachos;
Parede celular formada por carboidrato complexo:
peptideoglicano
 Reprodução por fissão binária
Bactérias (Reino Monera)
Citoplasma
Ribossomo
Membrana plasmática
Parede celular
Nucleoide
Cápsula
Pili
Plasmídeo
Fímbrias
Flagelos
Fonte: TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 12.ed. São Paulo: Artmed, 2017 (pág. 76).
Célula bacteriana
PAREDE CELULAR
 Parede celular: Uma das estruturas
mais importantes nas células
bacterianas (manutenção da forma do
microrganismo).
 Barreira de proteção contra
determinados agentes físicos e
químicos externos.
 Em microrganismos patogênicos -
componentes que favorecem sua
patogenicidade.
Fonte: TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 12.ed.
São Paulo: Artmed, 2017 (pág. 82).
GRAM- POSITIVA
Fonte: MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock. 14.ed. São Paulo: Artmed,
2016 (pág. 44).
Fonte: http:shutterstock.com.br
Classificação bacteriana
Classificação bacteriana
GRAM- NEGATIVA
Fonte:
https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:
Bacteria#/media/File:Gram_negative_bacilli.jpg
Tamanho, forma e arranjo das células bacterianas
 Variam de 0,2 a 2,0µm diâmetro e 2 a 8µm de
comprimento;
 Formas básicas » COCOS, BACILOS e ESPIRAL
Fonte: MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock.
14.ed. São Paulo: Artmed, 2016 (pág. 33).
Vibriões
Fonte:
http://bit.ly/30v
gUKL
Crescimento bacteriano
Aumento do nº de células acumulam-se em colônias
Fatores Necessários para o crescimento
Fatores
Físicos
 Temperatura
pH
 Pressão Osmótica
Fatores
Químicos
Carbono
Nitrogênio, enxofre e fosforo
Oxigênio
Fonte: do autor
Crescimento bacteriano
Fatores Necessários para o crescimento
Fator Físico
TEMPERATURA
Fonte: TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 12.ed. São Paulo: Artmed, 2017 (pág. 150).
Fatores Necessários para o crescimento
Fator Físico
pH
 - Medida de acidez ou alcalinidade de uma solução.
 - Microrganismos: cresce melhor dentro de variações
pequenas de pH  neutralidade (6,5 a 7,5)
- acidófilas: alto grau de tolerância à acidez
 Pode ser obtido de matéria
orgânica como proteínas,
carboidratos e lipídios
Fatores Necessários para o crescimento
Fator Químico
CARBONO (C)
Fonte: Microbiologia (2016) pag. 156
Fator Químico
OXIGÊNIO
E
C D
B. Anaeróbio facultativo
A B
A. Aeróbio obrigatório
C. Anaeróbio obrigatório D. Aerotolerante E. Microaerófilos
Fatores Necessários para o crescimento
Crescimento bacteriano
Divisão Bacteriana- Fissão binária
Célula nova: cromossomo
completo +nutrientes suficientes
para iniciar o ciclo
Tempo de geração: tempo
necessário para uma célula se
dividir
E. coli: 20 minutos 1 milhão
(7horas)/ 1 bilhão (10 horas)
Fonte: MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock. 14.ed. São Paulo: Artmed, 2016.
CURVA DE CRESCIMENTO
Crescimento bacteriano
Fonte: TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 12.ed. São Paulo: Artmed, 2017 (pág. 166).
Um hospital teve um aumento significativo na taxa de mortalidade dos pacientes
devido ao processo de i
Sn
f
ie
tc
uç
ã
ao
çr
ãe
l
oa
c
-i
o
pn
ra
od
a
bà
lea
ms
s
i
as
t
ê
n
c
i
aà saúde, após uma
cirurgia de videolaparoscopia. Após a cirurgia os pacientes deveriam permanecer
até o dia seguinte em observação. Alguns deles, porém apresentaram aumento
de TºC e após alguns dias de internação os pacientes apresentaram quadro de
sepse, com alteração das frequências cardíaca, respiratória, de TºC e contagem
de leucócitos. Metade dos pacientes após 7 dias apresentou perda da função de
alguns órgãos e foram a óbito.
Qual o tipo de ambiente foi essencial para
o desenvolvimento desses m.o? Quais são
as características morfológicas permitem
que sobrevivam em ambientes diversos?
Como ocorre a multiplicação bacteriana
para que essa infecção apareça de modo
tão rápido e devastador?
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
Técnicas
Microbiológicas
Meios de cultura
 Fornece nutrientes para o crescimento bacteriano
 Preparações líquidas, semissólidas e solidificadas;
 Simples ou complexos;
 Classificação:
Cultivo in vitro
 Consistência: líquidos, semissólidos, solidificados
Fonte:
https://binged.it/3
wYb0Br
Fonte:
https://binged.it/2V7VUfs Fonte:
https://binged.it/3wZ
quoP
 Função: enriquecido, seletivo, diferencial, indicador/diferencial, transporte
Seletivo e
Fonte: https://binged.it/3x3Wh89
Enriquecido
diferencial
Fonte: https://binged.it/3wWtzWB
Fonte: https://binged.it/3BC130c
MAC
CONKEY
Indicador/diferencial
Fonte: https://binged.it/3zuBBrz
TSI (Triple
Sugar Iron)
Transporte
Fonte:
https://binged.it/3ztEWab
TÉCNICAS DE COLORAÇÃO
Fonte: Tortora (2017) pág. 651
COLORAÇÃO DE GRAM
CGP BGN
Fonte: Shutterstock
Coloração de Ziehl Neelsen
BACILOSCOPIA- EXAME BACTERIOLÓGICO
Microscopia
Coloração de Ziehl-Neelsen
 Método rápido, seguro, importante para acompanhar
terapêutica e menos oneroso do que a cultura
Fonte: https://binged.it/32RhMv6
Coloração de Ziehl Neelsen
Desenvolvida em 1882 por Franz Ziehl e Friedrich Neelsen;
O método permite identificar os microrganismos que possuem
paredes celulares (ricas em ácido micólico) capazes de resistir ao
descoramento pela mistura álcool-ácido, depois de coradas a
quente pela fucsina.
Na prática é utilizada principalmente para o diagnóstico de
tuberculose, hanseníase e outras micobacterioses (ocasionadas
por bacilos álcool ácido resistentes – BAAR)
Esta característica é devida ao elevado teor de lipídios
estruturais – ácido micólico na parede celular destas
bactérias, que provoca uma grande hidrofobicidade,
dificultando a ação dos mordentes e diferenciadores de
corantes aquosos.
B.A.A.R.
(Bacilo Álcool Ácido Resistente)
Interpretação
 BAAR: bacilos delgados álcool-ácido
resistentes: VERMELHO
 Outras bactérias, células e muco:
AZUL
Fonte:
https://binged.it/32RhMv6
B.A.A.R.
(Bacilo Álcool Ácido Resistente)
Resultado esperado
Estrutura
Micobactérias
CGP
BGN
Células finas em formato de
bastão coradas em vermelho
Células esféricas coradas em azul
Células em formato de bastão
coradas em azul
Tonalidade azulada
O fundo da lâmina apresenta-se
límpido e isento de sujidades ou
precipitados
Células epiteliais
Coloração de fundo
Recapitulando......
Recapitulando.....
 Microscopia celular:
 Células procariontes
 Células eucariontes
 Microrganismos em nossas vidas;
 Bactérias;
 Morfologia, fisiologia e crescimento;
 Técnicas microbiológicas
Microbiologia
Agentes microbiológicos
Prof. Ms. Flávia Soares Lassie
Unidade de Ensino: 2
Competência da Unidade: Conhecer e compreender conceitos básicos de
microbiologia para a formação profissional
Resumo: Estudo a respeito dos fungos e suas principais características,
assim como os benefícios econômicos para o meio ambiente e os
malefícios. Vírus também são apresentados.
Palavras-chave: fungos e vírus.
Título da Teleaula: Agentes Microbiológicos
Teleaula nº: 2
Contextualização
 Fungos
 Principais fungos de interesse médico
 Vírus
 Principais vírus de interesse médico
 Vacinas
O ambiente hospitalar traz riscosdeinfecções adquiridas após a internação do
paciente. Entre os pacientes com o quadro de septicemia após o procedimento
de videolaparoscopia temos o caso de 3 mulheres que após o uso contínuo de
antibióticos começaram a apresentar pequenas inflamações genitais com
secreções esbranquiçadas e coceiras.
Quais são os
microrganismos
causadores dessa
infecção? Quais são as
características gerais
desses microrganismos?
Qual é a sua
classificação?
Fonte: http://bit.ly/2YbEPNs
Fungos
Fungos (Reino Fungi)
• São organismos eucariotos - membrana nuclear;
• Habitam o solo ou matéria vegetal morta;
• Grande importância ecológica (reciclagem de nutrientes) e
econômica (indústria química, farmacêutica, alimentícia e
agrícola);
• Podem ser macroscópicos ou microscópicos;
• Podem ser multicelulares: fungos filamentosos ou bolores;
• Unicelulares: leveduras;
• Dimórficos: pode apresentar forma leveduriforme ou
filamentosa;
• Não realizam fotossíntese.
Fonte: http://bit.ly/2LZUJIh
 Nutrição: geralmente heterotróficos
 Reprodução: Sexuada ou assexuadamente.
 Parede celular rígida: polissacarídeos (quitina)
 Fungos filamentosos: formam longos filamentos (hifas)
que se ramificam e expandem massa visível chamada
Micélio
 Leveduras: envolvidas na produção de alimentos e
bebidas, antibióticos, enzimas e biorremediação de
poluentes
Fungos (Reino Fungi)
Fonte: http://bit.ly/2Yn7m6V
Fonte: http://bit.ly/2y0HYoM Fonte: http://bit.ly/30NBJkz
Fonte: http://bit.ly/2Y247gQ
FUNGOS FILAMENTOSOS-
“BOLORES”
Fonte: MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de
Brock. 14.ed. São Paulo: Artmed, 2016 (pág. 556)
Aspergillusfumigatus
Fonte: http://bit.ly/2XNdx4G
Penicilliumsp.
Morfologia fúngica
Morfologia fúngica
FUNGOS
LEVEDURIFORMES
Fonte: http://bit.ly/32BFOKe.
Fonte: http://bit.ly/2OlYydZ Fonte: http://bit.ly/2Z5nkzF
Fonte: http://bit.ly/2Gs0zPk
Morfologia fúngica
FUNGOS
LEVEDURIFORMES
Cryptococcusneoformans
Fonte: https://images.app.goo.gl/VVEQ4en6aEveEkYB8
C a n d i d a a l b i c an s
CICLO DE VIDA
• Reprodução assexuada: - Crescimento e disseminação de filamentos de hifas;
Produção assexuada de esporos (conídios); Simples divisão celular (leveduras-
brotamento)
 Esporos assexuais: conidióforos (produtores de conídios)
• Reprodução sexuada:
Célula n Célula n Célula 2n
Meiose/Mitose
Esporos n
Esporos produzidos no interior de um saco fechado
(asco) ASCÓSPOROS
Nas extremidades de uma estrutura claviforme 
BASIDIÓSPOROS (basídio)
ZÍGÓSPOROS fungos zigomicetos (
R
h
i
z
o
p
u
s
)
4 filos de importância médica
Zygomycota (zigomicetos)
- zigósporos
R
h
i
z
o
p
u
s
Acomycota (ascomicetos)-
ascósporos
S
a
c
c
h
a
r
o
m
y
c
e
s
c
e
r
e
v
i
s
i
a
e
Basidiomycota (basidiomicetos)-
basidiósporos
A
g
a
r
i
c
u
s
Deuteromycota
(deuteromicetos)-
conídios (maioria dos
fungos patogênicos)
Fonte: MADIGAN, M.T. et al.
Microbiologia de Brock. 14.ed. São
Paulo: Artmed, 2016 (pág. 559)
Fonte: http://bit.ly/2Z5nkzF
Taxonomia fungos
Patogenicidade
fúngica
Patogenicidade
 Secreção de enzimas extracelulares que
digerem materiais poliméricos (polissacarídeos,
proteínas) em monômeros;
 Danos ao homem, animais e plantas
 SUPERFICIAIS
 CUTÂNEAS
 SUBCUTÂNEAS
 SISTÊMICAS
MICOSES
Fonte: http://bit.ly/2LAvVHI
Micoses
Classificação: micoses superficiais/cutâneas (ceratofitoses,
dermatofitoses e candidíase), micoses subcutâneas, sistêmicas e
oportunistas
Transmissão: contato com pessoa contaminada, animais, solo
(vegetal, madeira), fômites (alicate de unha, toalhas, roupas pessoais e
de cama), andar descalço (vestiários públicos e banheiros coletivos),
fezes de pombos e mordedura de animais (morcegos)
Diagnóstico: direto (fita durex e microscopia), cultura em ágar
Sabouraud
Tratamento: antifúngicos
Dermatomicose limitada à camada superficial queratinizada da pele,
mucosas, pêlos, cabelos e unhas;
Não atingem a derme e nem outros órgãos;
Transmissão: contato com pessoa contaminada, animais, solo, fômites
(alicate de unha, toalhas, roupas pessoais e de cama), andar descalço
(vestiários públicos e banheiros coletivos);
Fatores de risco: umidade, mal-higiene, traumatismos, desnutrição,
doenças sistêmicas/imunossupressão, uso prolongado de antibióticos e
corticoides.
MICOSES SUPERFICIAIS/ CUTÂNEAS
Ceratofitoses: fungos que se alimentam de restos epiteliais ou
produtos de secreção – Malassezia furfur (Pitiríase ), Exophiala
werneckii (tinea negra), Piedraia hortae (piedra negra),
Trichosporon beigelii (piedra branca)
Candidíase: Candida albicans
MICOSES SUPERFICIAIS/ CUTÂNEAS
Trychophyton
mentagrophytes
https://images.app.goo.gl/fiVhLsnm8nXLpdjAA
Dermatofitoses: fungos Microsporum, Trychophyton,
Epidermophyton (tineas) – se alimentam de queratina
Tinha de Corpo
Tinha de Couro Cabeludo
Tinha de Pés e Mãos
Tinha Inguinal
Tinha da Barba
Tinha das Unhas (onicomicose)
MICOSES CUTÂNEAS
Micoses Cutâneas- Dermatofitoses- Dermatófitos (Microsporum, Trychophyton,
Epidermophyton)
Tinea de corpo: Tineacorporis–“impingem”
 Lesão superficial, inflamatória- M.cans;i T.rubrum;
T.menagrophytest
Anular ou em placa: lesão eritematosa e descamativa, arredondada, bordas elevadas e
crescimento centrífugo, prurido
https://images.app.goo.gl/nXXEuGbZrWAi7AxS
A
Trychophyton
rubrum
https://images.app.goo.gl/
R g1wPPxT2LFsy79h7
Agar Sabouraud/
30ºC/ 10 dias
Infecções fúngicas
Micose Superficial - Ceratofitoses
Pitiríase versicolor
Malassezia
furfur
Fonte: http://bit.ly/30TLQUP Fonte: http://bit.ly/2Sy3XwO
https://images.app.goo.gl/Jx5o
MG3976jV4Frv8 q
Micose superficial benigna e
crônica
-Fungo saprófita,
oportunista, dimórfico
-Couro cabeludo e tronco
Infecções fúngicas
CRIPTOCOCOSE
Cryptococcus
neoformans
Fonte: http://bit.ly/2Z88iJq
Fonte: BROOKS, G.F. et al.
Microbiologia médica. 26.ed.
Porto Alegre: AMGH, 2014 (pág.
698).
Fonte: http://bit.ly/2YbEPNs
Fonte: http://bit.ly/2y3E66p
Micoses
Oportunistas
Fatores Predisponente:
• Aids
• Corticoterapia
• Linfoma
• Diabetes mellitus
• Transplante renal
CANDIDÍASE
Infecções fúngicas
Micoses
Oportunistas
Mucosa Oral: Placas brancas, isoladas ou
confluentes, aderentes à mucosa, com aspecto
membranoso, rodeadas por halo eritematoso.
Pacientes gravemente enfermos e recém-
nascidos de mãe com candidíase vaginal.
Canddaabcansili
CANDIDÍASE SISTÊMICA
Vírus
Vírus
• Muito pequenos somente visíveis em microscópio eletrônico
(diâmetro que varia cerca de 20 nm a 300 nm);
• Não são constituídos por células ACELULARES são tipicamente
formados por uma cápsula proteica (capsídeo) que armazena e
protege o material genético que pode ser DNA, RNA ou ambos
(citomegalovírus);
• Parasitas intracelulares obrigatórios (não tem vida independente);
• Induz célula hospedeira a síntese de novos vírus;
•Ausência de metabolismo, produção energia,
crescimento e reprodução.
Estrutura viral
 Estruturas muito simples: material genético envolvido por envoltório
proteico (capsídeo) e em alguns casos por camada lipídica (envelope).
Fonte: BROOKS, G.F. et al. Microbiologia médica. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 (pág. 407).
Classificação dos vírus- Taxonomia dos vírus
 Sistema que os vírus são distribuídos em grandes grupos FAMÍLIAS (–
viridae): Herpesviridae, Retroviridae, Parvoviridae;
 Várias famílias apresentam um grupo maior  SUBFAMÍLIAS (-virinae)
 Dentro de cada família subdivisões GÊNEROS (- v
i
r
u
s
)
 ESPÉCIE nome do vírus como o local de sua origem, nome da doença causada
etc.
Vírus herpes simples 2
Família: Herpesviridae
Subfamília: Alphaherpesvirinae
Gênero: Simplexvirus
Espécie: Herpes vírus simples tipo 2
Replicação viral
1- Fixação (adsorção): o
vírus se fixa a uma
molécula de proteína
(receptor) na superf. da cél.
hospedeira
2- Penetração: o vírus
inteiro penetra na célula
hospedeira (em alguns casos
devido fagocitose)
3- Desnudamento: o ácido
nucléico viral escapa do
capsídeo
4- Biossíntese: os genes
virais são expressos,
resultando na produção de
peças ou partes do vírus (DNA
e proteína viral)
5- Montagem de partículas
virais: as peças ou partes
virais são montadas para criar
virions completos
6- Liberação: por lise da
célula infectada ou
brotamento (fusão do vírus
com a m.c do hospedeiro)
2 ciclos reprodutivos: Ciclo lítico; Ciclo
lisogênico
Infecção da célula hospedeira A: Adsorção
B-D: Penetração (digestão local
das membranas viral e celular (B,
C), resultando na fusão das duas
membranas e liberação do
nucleocapsídeo (D)
E-G: desnudamento/digestão do
capsídeo do vírus herpes simples
O nucleocapsídio
desnudo está intacto
em E, é parcialmente
digerido em F
, e
desaparecido em G.
Fonte: ENGELKIRK, P.G. et al. Microbiologia para as ciências da saúde. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
Patogenicidade
• Processo fundamental da infecção viral consiste no ciclo de replicação do vírus
• Doença viral: anormalidade prejudicial decorrente de infecção do
hospedeiro por vírus
 LOCALIZADA: replicação viral próxima ao local de entrada do vírus;
 SISTÊMICA: com a disseminação do vírus do local de entrada para
diversos órgãos;
 SINTOMÁTICA: sintomas específicos
 ASSINTOMÁTICA: não há presença de sintomas
 AGUDA: surgimento dos sintomas logo após a invasão
CRÔNICA: sintomas ou não pela manutenção de baixa
carga viral
Principais vírus de
interesse médico
Vírus
• ACELULARES
• Cápsula proteica (capsídeo) que armazena e protege o
material genético que pode ser DNA, RNA ou ambos
(citomegalovírus);
• Podem ser:
 Vírus de DNA (adenovírus, herpesvírus, HPV)
 Vírus de RNA (arbovírus, ortomixovírus, HIV)
Fonte: http://bit.ly/32IwKna
Vírus de DNA
Fonte: BROOKS, G.F. et al. Microbiologia médica. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 (pág. 410).
ADENOVÍRUS: sem envelope, com simetria cúbica;
51 sorotipos que infectam seres humanos (mucosas)
Doenças respiratórias agudas, gastroenterites,
conjuntivite
HEPADNAVÍRUS: nucleocapsídeo icosaédrico, com
envelope;
DNA de dupla fita circular com a transcrição de um RNA
fita simples intermediário pela ação da transcritase
reversa;
Vírus da hepatite B (HBV) hepatites agudas e crônicas
H
e
p
a
d
n
a
v
i
r
i
d
a
e
Vírus de DNA
HERPESVÍRUS: grande família de vírus, nucleocapsídeo
com simetria cúbica circundado por um envelope;
DNA de fita simples linear
Fase de latência
Vírus do Herpes Simples 1(HSV-1) e 2 (HSV-2)  lesão
oral e genital
Vírus varicela-zóster (herpes- zóster e varicela),
citomegalovírus, vírus Epstein-Barr (monucleose infecciosa)
PAPILOMAVÍRUS (HPV): oncogênico infecta
queratinócitos da pele ou mucosas; induz câncer de colo
de útero
Fonte: BROOKS, G.F. et al. Microbiologia médica. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 (pág. 410).
Vírus de RNA
 Arbovírus: complexo ciclo que envolve artrópodes como
vetores (transmitem os vírus aos hospedeiros vertebrados
através da picada);
Principal vetor é: Aedesaegypti;
Flaviviridae: Vírus da febre amarela, dengue e zika;
Togaviridae: Vírus da Chikungunya.
 Orthomyxoviridae: Vírus Influenza A, B e C;
Doenças respiratórias: Gripe- Influenza A responsável pelas
principais pandemias H1N1 e H3N2;
H: hemaglutinina
N: neuraminidase
Fonte: BROOKS, G.F. et al. Microbiologia médica. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 (pág. 410).
Vírus de RNA
 Picornavírus: Enterovírus (Poliomielite); Rinovírus
(Resfriado comum)
Poliovírus: afeta princ. crianças, transmitido por água e
alimentos contaminados
 Retroviridae: Retrovírus – 2 cópias de RNA fita simples
linear ; Enzima- transcritase reversa
 Gênero Lentivírus: Vírus da Imunodeficiência Humana
(HIV) Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
(AIDS)
Fonte: BROOKS, G.F. et al. Microbiologia médica. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 Fonte: http://bit.ly/2YkoIRR
(pág. 410).
Beatriz, 14 anos, comparece ao P.S do hospital com queixa de coceira e aparecimento de
pequenas protuberâncias com formato semelhante à couve- flor na região genital.
Qual é o possível agente etiológico
responsável por essa infecção?
Qual seria uma medida preventiva
eficaz para esta doença?
Fonte: http://bit.ly/2SxJ2dg
HPV
Prevenção: Vacinas, uso de
preservativo
Vacinas: meninas e meninos
de 9 a 14 anos (esquema
de 2 doses)
Vacinas: mulheres e homens com
HIV, transplantados de órgãos
sólidos, medula óssea, oncológicos
de 9 a 45 anos (esquema de 3
doses – 0, 2 e 6 meses)
Não previne todos os tipos de HPV
 + frequentes (6, 11, 16 e 18).
Vacina Quadrivalente
Recombinante Inativada –
proteínas L1 HPV tipos 6, 11, 16
e 18)
VACINAS
 MICRORGANISMO ATENUADO: m.o
enfraquecidos mas ainda capazes de se
replicar porém não causam a doença.
BCG, vacina Sabin (gotinha), febre amarela
e sarampo.
 MICRORGANISMO INATIVADO: m.o
mortos/inativados por processos químicos
(formaldeído e beta-propiolactona), ou físicos
(radiação ultravioleta).
Gripe : 2 cepas Influenza tipo A (H1N1 e
H3N2) e 1 cepa Influenza tipo B.
Coronavac vírus SARS-CoV2 inativado
• Deleção de genes que conferem virulência
• Vírus: otimização de códons
• Estratégia que se aproxima da infecção
natural  IMUNOGÊNICA
• RI CELULAR e HUMORAL
 I
 RI HUMORAL
munogênica
Adjuvantes
Doses-reforço
VACINAS
 PROTEÍNA RECOMBINANTE: escolha do
antígeno proteico mais imunogênico, seguido da
transfecção de uma célula bacteriana ou fúngica
com o gene que o codifica.
Vírus Hep.B : glicoproteína HBsAg
• Pouco imunogênicas
• Adjuvantes e doses-reforço
• Induz fracamente a resposta TH1
 VACINA DE SUBUNIDADES: Ag purificado de
m.o ou toxinas inativadas, adm. com adjuvantes
devido à baixa imunogenicidade
Vacina tríplice bacteriana: DTP
Vacina contra pneumococos e H
.
i
n
f
l
u
e
n
z
a
e
Recapitulando......
Recapitulando.....
 Fungos
 Vírus
 Principais vírus de interesse médico
 Vacinas

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx

Bacterias e as doenças causadas por elas
Bacterias e as doenças causadas por elasBacterias e as doenças causadas por elas
Bacterias e as doenças causadas por elasEvandro Batista
 
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento Bacteriano
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento BacterianoBacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento Bacteriano
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento BacterianoJaqueline Almeida
 
Reinomonera 130821171628-phpapp01
Reinomonera 130821171628-phpapp01Reinomonera 130821171628-phpapp01
Reinomonera 130821171628-phpapp01elenice soares
 
Micro E Higiene Alimentar
Micro E Higiene AlimentarMicro E Higiene Alimentar
Micro E Higiene Alimentarllillianna
 
Aula 3 cels procariotas e eucariotas betania
Aula 3 cels procariotas e eucariotas betaniaAula 3 cels procariotas e eucariotas betania
Aula 3 cels procariotas e eucariotas betaniaBetânia Campos
 
Fungi, Monera e Protista
Fungi, Monera e ProtistaFungi, Monera e Protista
Fungi, Monera e ProtistaJosé Emílio
 
Trabalho de micropara
Trabalho de microparaTrabalho de micropara
Trabalho de microparagrazy luz
 
1- estudo das bacterias - Prof Jeanne.pptx
1- estudo das bacterias - Prof Jeanne.pptx1- estudo das bacterias - Prof Jeanne.pptx
1- estudo das bacterias - Prof Jeanne.pptxJeanneMargarethJimen
 
Bactériasaula raquel
Bactériasaula raquelBactériasaula raquel
Bactériasaula raquelRaquel Freiry
 
Morfologia citologia bacteriana
Morfologia citologia bacterianaMorfologia citologia bacteriana
Morfologia citologia bacterianaCidah Silva
 
Reino Monera Para Anglo
Reino Monera Para AngloReino Monera Para Anglo
Reino Monera Para Angloguest8fc71c
 
Especialidade de bactérias
Especialidade de bactériasEspecialidade de bactérias
Especialidade de bactériasEd Wilson Santos
 
Vírus, procariontes, eucariontes e revestimentos celulares
Vírus, procariontes, eucariontes e revestimentos celularesVírus, procariontes, eucariontes e revestimentos celulares
Vírus, procariontes, eucariontes e revestimentos celularesCésar Milani
 
Aula de Microbiologia Clínica Sobre Micologia Microbiologia
Aula de Microbiologia Clínica Sobre Micologia MicrobiologiaAula de Microbiologia Clínica Sobre Micologia Microbiologia
Aula de Microbiologia Clínica Sobre Micologia MicrobiologiaJaqueline Almeida
 

Semelhante a Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx (20)

Bacterias e as doenças causadas por elas
Bacterias e as doenças causadas por elasBacterias e as doenças causadas por elas
Bacterias e as doenças causadas por elas
 
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento Bacteriano
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento BacterianoBacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento Bacteriano
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento Bacteriano
 
Reinomonera 130821171628-phpapp01
Reinomonera 130821171628-phpapp01Reinomonera 130821171628-phpapp01
Reinomonera 130821171628-phpapp01
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
Micro E Higiene Alimentar
Micro E Higiene AlimentarMicro E Higiene Alimentar
Micro E Higiene Alimentar
 
Aula 3 cels procariotas e eucariotas betania
Aula 3 cels procariotas e eucariotas betaniaAula 3 cels procariotas e eucariotas betania
Aula 3 cels procariotas e eucariotas betania
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
Vírus e reino monera[1]
Vírus e reino monera[1]Vírus e reino monera[1]
Vírus e reino monera[1]
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
Fungi, Monera e Protista
Fungi, Monera e ProtistaFungi, Monera e Protista
Fungi, Monera e Protista
 
Trabalho de micropara
Trabalho de microparaTrabalho de micropara
Trabalho de micropara
 
1- estudo das bacterias - Prof Jeanne.pptx
1- estudo das bacterias - Prof Jeanne.pptx1- estudo das bacterias - Prof Jeanne.pptx
1- estudo das bacterias - Prof Jeanne.pptx
 
Citologiabacteriana
CitologiabacterianaCitologiabacteriana
Citologiabacteriana
 
Bactériasaula raquel
Bactériasaula raquelBactériasaula raquel
Bactériasaula raquel
 
Morfologia citologia bacteriana
Morfologia citologia bacterianaMorfologia citologia bacteriana
Morfologia citologia bacteriana
 
Reino Monera Para Anglo
Reino Monera Para AngloReino Monera Para Anglo
Reino Monera Para Anglo
 
Citologia bacteriana
Citologia bacterianaCitologia bacteriana
Citologia bacteriana
 
Especialidade de bactérias
Especialidade de bactériasEspecialidade de bactérias
Especialidade de bactérias
 
Vírus, procariontes, eucariontes e revestimentos celulares
Vírus, procariontes, eucariontes e revestimentos celularesVírus, procariontes, eucariontes e revestimentos celulares
Vírus, procariontes, eucariontes e revestimentos celulares
 
Aula de Microbiologia Clínica Sobre Micologia Microbiologia
Aula de Microbiologia Clínica Sobre Micologia MicrobiologiaAula de Microbiologia Clínica Sobre Micologia Microbiologia
Aula de Microbiologia Clínica Sobre Micologia Microbiologia
 

Mais de pamelacastro71

1679067885334.pptxxcmz bcmzmbzbzbbzbbzbzbz
1679067885334.pptxxcmz bcmzmbzbzbbzbbzbzbz1679067885334.pptxxcmz bcmzmbzbzbbzbbzbzbz
1679067885334.pptxxcmz bcmzmbzbzbbzbbzbzbzpamelacastro71
 
1679067934095.pmnmmmptx~,~lmlkmlkmllknk.m
1679067934095.pmnmmmptx~,~lmlkmlkmllknk.m1679067934095.pmnmmmptx~,~lmlkmlkmllknk.m
1679067934095.pmnmmmptx~,~lmlkmlkmllknk.mpamelacastro71
 
sadedamulher-150825191857-lva1-app6892.pptx
sadedamulher-150825191857-lva1-app6892.pptxsadedamulher-150825191857-lva1-app6892.pptx
sadedamulher-150825191857-lva1-app6892.pptxpamelacastro71
 
Local de Nascimento e Enf no SUS (1).pptx
Local de Nascimento e Enf no SUS (1).pptxLocal de Nascimento e Enf no SUS (1).pptx
Local de Nascimento e Enf no SUS (1).pptxpamelacastro71
 
aulapnab (1).pptxkgsbzkhcxba\csvj\az nxbcv nbaV
aulapnab (1).pptxkgsbzkhcxba\csvj\az nxbcv nbaVaulapnab (1).pptxkgsbzkhcxba\csvj\az nxbcv nbaV
aulapnab (1).pptxkgsbzkhcxba\csvj\az nxbcv nbaVpamelacastro71
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
aaa OOOOaula 1 e 2 microb. geral 2019.ppt
aaa OOOOaula 1 e 2 microb. geral 2019.pptaaa OOOOaula 1 e 2 microb. geral 2019.ppt
aaa OOOOaula 1 e 2 microb. geral 2019.pptpamelacastro71
 
enfermagem em terapia intensiva pediatrica
enfermagem em terapia intensiva pediatricaenfermagem em terapia intensiva pediatrica
enfermagem em terapia intensiva pediatricapamelacastro71
 
1676654740796.pptxbnsz\nbsxasjbbcjwqasbc
1676654740796.pptxbnsz\nbsxasjbbcjwqasbc1676654740796.pptxbnsz\nbsxasjbbcjwqasbc
1676654740796.pptxbnsz\nbsxasjbbcjwqasbcpamelacastro71
 
Aula Enfermagem pediatrica competencias.pptx
Aula Enfermagem pediatrica competencias.pptxAula Enfermagem pediatrica competencias.pptx
Aula Enfermagem pediatrica competencias.pptxpamelacastro71
 
16110977.ppt curso de injetavéis teorico
16110977.ppt curso de injetavéis teorico16110977.ppt curso de injetavéis teorico
16110977.ppt curso de injetavéis teoricopamelacastro71
 
consultadeenfermagemnapuericultura-181110231300.pptx
consultadeenfermagemnapuericultura-181110231300.pptxconsultadeenfermagemnapuericultura-181110231300.pptx
consultadeenfermagemnapuericultura-181110231300.pptxpamelacastro71
 
2353894.pptjavxjhavsxhvashxvasmhhvxshavchsavchnsvz
2353894.pptjavxjhavsxhvashxvasmhhvxshavchsavchnsvz2353894.pptjavxjhavsxhvashxvasmhhvxshavchsavchnsvz
2353894.pptjavxjhavsxhvashxvasmhhvxshavchsavchnsvzpamelacastro71
 
neuropsiquiatria-231012234522-34fb7992.pptx
neuropsiquiatria-231012234522-34fb7992.pptxneuropsiquiatria-231012234522-34fb7992.pptx
neuropsiquiatria-231012234522-34fb7992.pptxpamelacastro71
 
379595.ppt classificação dos transtronos mentais
379595.ppt classificação dos transtronos mentais379595.ppt classificação dos transtronos mentais
379595.ppt classificação dos transtronos mentaispamelacastro71
 
SAUDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
SAUDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE TERAPIA INTENSIVA NEONATALSAUDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
SAUDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE TERAPIA INTENSIVA NEONATALpamelacastro71
 
ENFERMAGEM NA SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
ENFERMAGEM NA SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTEENFERMAGEM NA SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
ENFERMAGEM NA SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTEpamelacastro71
 

Mais de pamelacastro71 (17)

1679067885334.pptxxcmz bcmzmbzbzbbzbbzbzbz
1679067885334.pptxxcmz bcmzmbzbzbbzbbzbzbz1679067885334.pptxxcmz bcmzmbzbzbbzbbzbzbz
1679067885334.pptxxcmz bcmzmbzbzbbzbbzbzbz
 
1679067934095.pmnmmmptx~,~lmlkmlkmllknk.m
1679067934095.pmnmmmptx~,~lmlkmlkmllknk.m1679067934095.pmnmmmptx~,~lmlkmlkmllknk.m
1679067934095.pmnmmmptx~,~lmlkmlkmllknk.m
 
sadedamulher-150825191857-lva1-app6892.pptx
sadedamulher-150825191857-lva1-app6892.pptxsadedamulher-150825191857-lva1-app6892.pptx
sadedamulher-150825191857-lva1-app6892.pptx
 
Local de Nascimento e Enf no SUS (1).pptx
Local de Nascimento e Enf no SUS (1).pptxLocal de Nascimento e Enf no SUS (1).pptx
Local de Nascimento e Enf no SUS (1).pptx
 
aulapnab (1).pptxkgsbzkhcxba\csvj\az nxbcv nbaV
aulapnab (1).pptxkgsbzkhcxba\csvj\az nxbcv nbaVaulapnab (1).pptxkgsbzkhcxba\csvj\az nxbcv nbaV
aulapnab (1).pptxkgsbzkhcxba\csvj\az nxbcv nbaV
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
aaa OOOOaula 1 e 2 microb. geral 2019.ppt
aaa OOOOaula 1 e 2 microb. geral 2019.pptaaa OOOOaula 1 e 2 microb. geral 2019.ppt
aaa OOOOaula 1 e 2 microb. geral 2019.ppt
 
enfermagem em terapia intensiva pediatrica
enfermagem em terapia intensiva pediatricaenfermagem em terapia intensiva pediatrica
enfermagem em terapia intensiva pediatrica
 
1676654740796.pptxbnsz\nbsxasjbbcjwqasbc
1676654740796.pptxbnsz\nbsxasjbbcjwqasbc1676654740796.pptxbnsz\nbsxasjbbcjwqasbc
1676654740796.pptxbnsz\nbsxasjbbcjwqasbc
 
Aula Enfermagem pediatrica competencias.pptx
Aula Enfermagem pediatrica competencias.pptxAula Enfermagem pediatrica competencias.pptx
Aula Enfermagem pediatrica competencias.pptx
 
16110977.ppt curso de injetavéis teorico
16110977.ppt curso de injetavéis teorico16110977.ppt curso de injetavéis teorico
16110977.ppt curso de injetavéis teorico
 
consultadeenfermagemnapuericultura-181110231300.pptx
consultadeenfermagemnapuericultura-181110231300.pptxconsultadeenfermagemnapuericultura-181110231300.pptx
consultadeenfermagemnapuericultura-181110231300.pptx
 
2353894.pptjavxjhavsxhvashxvasmhhvxshavchsavchnsvz
2353894.pptjavxjhavsxhvashxvasmhhvxshavchsavchnsvz2353894.pptjavxjhavsxhvashxvasmhhvxshavchsavchnsvz
2353894.pptjavxjhavsxhvashxvasmhhvxshavchsavchnsvz
 
neuropsiquiatria-231012234522-34fb7992.pptx
neuropsiquiatria-231012234522-34fb7992.pptxneuropsiquiatria-231012234522-34fb7992.pptx
neuropsiquiatria-231012234522-34fb7992.pptx
 
379595.ppt classificação dos transtronos mentais
379595.ppt classificação dos transtronos mentais379595.ppt classificação dos transtronos mentais
379595.ppt classificação dos transtronos mentais
 
SAUDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
SAUDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE TERAPIA INTENSIVA NEONATALSAUDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
SAUDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
 
ENFERMAGEM NA SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
ENFERMAGEM NA SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTEENFERMAGEM NA SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
ENFERMAGEM NA SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
 

Último

PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 

Último (20)

PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 

Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx

  • 1. Aula – Bactérias CURSO: BACHAREL EM ENFERMAGEM Disciplina: Microbiologia
  • 2. Bactérias CARACTERÍSTICAS: • Bactérias existem há mais do que 3,5 bilhões anos; • Pertencem ao Reino Monera; • São unicelulares e procarióticas.
  • 3. Bactérias CARACTERÍSTICAS: • São microscópicas, geralmente < 8μm. Só as colônias são vistas a olho nu ou bactérias gigantes. Thiomargarita namibiensis
  • 4. Bactérias podem CARACTERÍSTICAS: • Devido a sua estrutura simples, as bactérias sobreviver em todos ambientes da terra; • Podem ser encontradas no ar, solo, água, vulcão, mar profundo, fontes quentes, gelo, sal, pele dos homens, etc; • Em condições desfavoráveis ao seu crescimento algumas bactérias formam esporos, que podem sobreviver milhões de anos.
  • 5. Bactérias CARACTERÍSTICAS: • Um esporo resulta da perda de água da célula e da formação de uma parede grossa e resistente em todo o citoplasma desidratado; • O esporo consegue suspender atividade completamente a sua metabólica, sobrevivendo a como calor situações adversas intenso e falta de água; • O processo de formação do esporo chama-se esporulação ou esporogênese.
  • 6. Bactérias CARACTERÍSTICAS: • Os esporos bacterianos são muito importantes para medicina e indústria alimentícia, pois são resistentes ao calor e à esterilização química, podendo contaminar alimentos e provocar doenças. Principais doenças causadas por esporos bacterianos 1. Antraz: Bacillus anthracis
  • 7. Bactérias CARACTERÍSTICAS: 2. Tétano: Clostridium tetani 3. Botulismo: Clostridium botulinum
  • 8. Bactérias CARACTERÍSTICAS: • Uma das formas de eliminar definitivamente os esporos é a esterilização em autoclave, que consiste no uso de temperaturas de 120°C. Célula vegetativa x esporo
  • 10. Bactérias ESTRUTURA: Cápsula • Camada de consistência viscosa formada por polissacarídeos que reveste a parede celular em algumas bactérias; • Relaciona-se com a capacidade de aderência; • É encontrada principalmente nas bactérias patogênicas.
  • 11. Bactérias ESTRUTURA: Parede celular • Envoltório extracelular rígido responsável pela forma da bactéria, com a função de proteger a célula contra agressões físicas do ambiente. Não possui celulose como as das células vegetais. Membrana plasmática • Camada que delimita o espaço da célula, mantém condições adequadas para que ocorram as reações metabólicas, seleciona o que entra e sai da célula, ajuda a manter o formato celular. • Diferencia-se da dos seres eucariontes por não conter esteróis, que permite a mobilidade de sendo uma estrutura fluida, proteínas (permeases, enzimas respiratórias, enzimas hidrolíticas, etc.).
  • 12. ESTRUTURA DA PAREDE CELULAR BACTERIANA:
  • 13. Peptideoglicanos N-acetilglucosamina (14)  Peptideoglicanos: peptídeos + heteropolissacarídeos  Componente de paredes celulares bacterianas. Heteropolímero de unidades alternantes de N-acetilglucosamina e ácido N-acetilmurâmico (14) ácido N-acetilmurâmico Terminal redutor Ponte de pentaglicina Staphylococcus aureus
  • 14. Bactérias Parede celular GRAM + • Parede composta de até 90% peptideoglicano; • Pode chegar a 50% do peso da bactéria; • Contém Ácidos teicóicos e Ácidos Lipoteicóicos:  Facilitar a entrada e saída de cátions  Sítios receptores de bacteriófagos  Adesinas ao epitélio do hospedeiro  São antígenos celulares – permitem a identificação sorológica GRAM - • Composta de uma ou poucas camadas de peptideoglicano; • Espaço periplasmático; • E uma membrana externa que contem LPS (lipopolissacarídeo).
  • 15. Bactérias ESTRUTURA: Citoplasma • Local onde ocorre reações químicas vitais para a célula, entre elas a fabricação de moléculas que irão constituir as estruturas celulares. Também é responsável pelo armazenamento de substâncias de reserva. Ribossomos • Local de síntese de proteínas e enzimas. Alvo importante para drogas antibacterianas.
  • 16. Bactérias ESTRUTURA: Plasmídio • Moléculas circulares de DNA capazes de se reproduzir independentemente do DNA cromossómico. DNA menores. Mais encontrados em Gram negativas. Não são essenciais, mas quando presentes, conferem vantagem seletiva. (Ex: resistência aos antibióticos). Nucleoide • Região que concentra o material genético. Cromossomo • 1 único cromossomo, circular.
  • 17. Bactérias ESTRUTURA: Flagelos • Apêndices filiformes usados na locomoção. Mais comum em bacilos que em cocos. Quimiotaxia. Pili ou fímbrias • Apêndices filamentares, de natureza protéica, mais finos e curtos que os flagelos. Nas bactérias que sofrem conjugação, as fímbrias funcionam como pontes citoplasmáticas permitindo a passagem do material genético.
  • 18. Bactérias CLASSIFICAÇÃO: Quanto a morfologia (forma): As bactérias podem se apresentar de diversas formas, mas são agrupadas em quatro tipos morfológicos gerais: • cocos • bacilos • espiralados • vibrião As formas não são constantes, podem variar de acordo com o meio e com o tipo de associação.
  • 19. CLASSIFICAÇÃO: Quanto a morfologia (forma): Cocos (arredondadas) Podem se dividir sem um plano de orientação definido, o que leva a um grande número de arranjos diferentes. 1.Cocos isolados 2.Diplococos 3.Tetracocos 4.Sarcinas (cubos contendo 8 células) 5.Estreptococos (cocos em cadeia) 6.Estafilococos (cocos formando massas irregulares) Bactérias
  • 21. CLASSIFICAÇÃO: Quanto a morfologia (forma): Bacilos (bastão) Como seu plano de divisão é fixo, ocorrendo sempre no menor eixo, os bacilos exibem uma menor variedade de arranjos, sendo encontrados: 1.Isolados 2.Diplobacilos 3.Estreptobacilos 4.Paliçada Bactérias
  • 23. CLASSIFICAÇÃO: Quanto a morfologia (forma): divide os espiralados em dois Espiraladas (espiral) Um tipo de classificação grupos: 1.Espiroquetas: apresentam uma forma de espiral flexível, possuindo flagelos periplasmáticos. 2.Espirilos: exibem geralmente morfologia de espiral incompleta e rígidos, possuem flagelos externos. Bactérias
  • 25. CLASSIFICAÇÃO: Quanto a morfologia (forma): Vibrião (vírgula) Na verdade são uma forma de transição, são espirilos muito curtos que assumem forma de vírgula. Bactérias
  • 26. Microbiologia Principais grupos de microrganismos Prof. Ms. Flávia Soares Lassie
  • 27. Unidade de Ensino: 1 Competência da Unidade: Resumo: Conceitos básicos da área e diferenças estruturais dos tipos de microrganismos. Palavras-chave: células, bactérias, cocos Gram-positivos, bacilos Gram-negativos, crescimento bacteriano, estruturas bacterianas. Título da Teleaula: Principais grupos de microrganismos Teleaula nº: 1
  • 28. Contextualização  Microscopia celular:  Células procariontes  Células eucariontes  Microrganismos em nossas vidas;  Bactérias;  Morfologia, fisiologia e crescimento;  Técnicas microbiológicas
  • 29. Um hospital teve um aumento significativo na taxa de mortalidade dos pacientes após cirurgia de v i d e o l a Sp ia tr uo s ac o çp ãi a o.-A pp ó rs oa bc li er u mr g i aa os pacientes deveriam permanecer até o dia seguinte em observação. Alguns deles, porém apresentaram aumento de TºC e após alguns dias de internação os pacientes apresentaram quadro de sepse. Metade dos pacientes após 7 dias apresentou perda da função de alguns órgãos e foram a óbito. Qual foi a origem das infecções? Como ocorreu essa contaminação? Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
  • 31. MIKROS = Pequeno + BIO = Vida + LOGOS = Estudo “Estudo da vida microscópica” “Ciência que estuda os microrganismos”   Microrganismos: seres de dimensões microscópicas Microscópico: dimensões invisíveis a olho nu (< 1 mm) MICROBIOLOGIA
  • 32. Fonte: http://cnx.org/contents/GFy_h8cu@10.53:rZudN6XP@2/Introduction, CC BY 4.0. Disponível em https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=49923763. Microscopia Microscópi o óptico Microscópi o eletrônico Poder de resoluçã o 0,2μm 0,1 nm Aument o máximo 1000 x 400.000 x 1 mm= 1000 μm 1 μm= 1000 nm
  • 33. Microscopia Fonte: MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock. 14.ed. São Paulo: Artmed, 2016 (pág. 26).
  • 34. Microrganismos:  Forma de vida que não pode ser visualizada sem auxílio de um microscópio.  Eles compõem o Reino Monera (seres unicelulares como bactérias), Protista (seres unicelulares como protozoários e algas eucariontes) e Fungi (seres uni ou pluricelulares como fungos filamentosos ou leveduriformes).
  • 35. Unicelulares: células únicas (bactérias, leveduras, algas, protozoários) Pluricelulares: grupos de células (fungos filamentosos, algas) Acelulares: vírus Microrganismos podem ser:
  • 36. Células: Célula Procarionte Fonte: MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock. 14.ed. São Paulo: Artmed, 2016 (pág. 3). Célula Eucarionte
  • 37. Microrganismos em nossas vidas São encontrados em quase todos os ambientes – solo, água, ar e inclusive no homem.. Contribuem de modo essencial na manutenção e equilíbrio dos organismos vivos e dos elementos químicos do nosso ambiente. Aplicações comerciais – síntese de produtos químicos como vitaminas, ácidos orgânicos, enzimas, álcoois e muitas drogas.  Indústria de alimentos – vinagre, picles, iogurtes...
  • 38. Microrganismos em nossas vidas  Meio ambiente: reciclagem de nutrientes, fixação de N2, biorremediação Fonte: https://binged.it/334lCB8
  • 39. Microrganismos e as doenças humanas Infecção: invasão ou colonização do corpo por m.o patogênicos Doença: alteração no estado de saúde Fonte: Microbiologia (2016) pag. 162 Vetor: Transporta e transmite para o hospedeiro o parasita  Transmissão do parasita ou de suas toxinas de uma pessoa ou animal infectado para um hospedeiro suscetível pode causar doenças;
  • 40. Reservatórios de infecção  Fonte contínua do organismo causador da doença; Organismo vivo ou objeto inanimado; • Reservatórios humanos: corpo humano; Portadores; Ex: AIDS, difteria, hepatite, gonorreia, disenteria amebiana e infecções estreptocócicas; • Reservatórios animais: animais domésticos e silvestres (zoonoses) Ex: raiva; •Reservatórios inanimados: água e solo. O solo contém patógenos: fungos; C l o s t r i d i u m b o t u l i n u m ; C l o s t r i d i u m t e t a n i . A água contaminada por fezes de humanos e animais: V i b r i oc h o l e r a e ; S a l m o n e l l at y p h i
  • 41. Vias de transmissão de doenças  Transmissão contato: direto; indireto; gotículas - Contato direto: pessoa/ pessoa - Contato indireto: através de um objeto inanimado- fômite ( tecidos, lenços, toalhas, roupas de cama, termômetro, talhares, alicate) - Gotículas: perdigotos (gotículas de muco)  Transmissão veículo: água, alimentos, ar  Transmissão vetores: artrópodes (insetos) Contato Veículos Vetores
  • 42. Vias de transmissão de doenças Via Orofecal Fonte: https://binged.it/2YmQFcE Fonte: https://binged.it/2LY5zj0 Fonte: https://binged.it/2LY7UdM Fonte: https://binged.it/2LWNPVa Via Respiratória Transmissão vertical/ transplacentária Transmissão sexual
  • 44. Células procariontes - Material genético não envolto por membrana nuclear;  Unicelulares; Apresentam várias formas (bastonetes, cocos, espirilos, vibriões)  Podem apresentar arranjos: pares, cadeias, cachos; Parede celular formada por carboidrato complexo: peptideoglicano  Reprodução por fissão binária Bactérias (Reino Monera)
  • 45. Citoplasma Ribossomo Membrana plasmática Parede celular Nucleoide Cápsula Pili Plasmídeo Fímbrias Flagelos Fonte: TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 12.ed. São Paulo: Artmed, 2017 (pág. 76). Célula bacteriana
  • 46. PAREDE CELULAR  Parede celular: Uma das estruturas mais importantes nas células bacterianas (manutenção da forma do microrganismo).  Barreira de proteção contra determinados agentes físicos e químicos externos.  Em microrganismos patogênicos - componentes que favorecem sua patogenicidade. Fonte: TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 12.ed. São Paulo: Artmed, 2017 (pág. 82).
  • 47. GRAM- POSITIVA Fonte: MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock. 14.ed. São Paulo: Artmed, 2016 (pág. 44). Fonte: http:shutterstock.com.br Classificação bacteriana
  • 49. Tamanho, forma e arranjo das células bacterianas  Variam de 0,2 a 2,0µm diâmetro e 2 a 8µm de comprimento;  Formas básicas » COCOS, BACILOS e ESPIRAL Fonte: MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock. 14.ed. São Paulo: Artmed, 2016 (pág. 33). Vibriões Fonte: http://bit.ly/30v gUKL
  • 51. Aumento do nº de células acumulam-se em colônias Fatores Necessários para o crescimento Fatores Físicos  Temperatura pH  Pressão Osmótica Fatores Químicos Carbono Nitrogênio, enxofre e fosforo Oxigênio Fonte: do autor Crescimento bacteriano
  • 52. Fatores Necessários para o crescimento Fator Físico TEMPERATURA Fonte: TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 12.ed. São Paulo: Artmed, 2017 (pág. 150).
  • 53. Fatores Necessários para o crescimento Fator Físico pH  - Medida de acidez ou alcalinidade de uma solução.  - Microrganismos: cresce melhor dentro de variações pequenas de pH  neutralidade (6,5 a 7,5) - acidófilas: alto grau de tolerância à acidez
  • 54.  Pode ser obtido de matéria orgânica como proteínas, carboidratos e lipídios Fatores Necessários para o crescimento Fator Químico CARBONO (C) Fonte: Microbiologia (2016) pag. 156
  • 55. Fator Químico OXIGÊNIO E C D B. Anaeróbio facultativo A B A. Aeróbio obrigatório C. Anaeróbio obrigatório D. Aerotolerante E. Microaerófilos Fatores Necessários para o crescimento
  • 56. Crescimento bacteriano Divisão Bacteriana- Fissão binária Célula nova: cromossomo completo +nutrientes suficientes para iniciar o ciclo Tempo de geração: tempo necessário para uma célula se dividir E. coli: 20 minutos 1 milhão (7horas)/ 1 bilhão (10 horas) Fonte: MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock. 14.ed. São Paulo: Artmed, 2016.
  • 57. CURVA DE CRESCIMENTO Crescimento bacteriano Fonte: TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 12.ed. São Paulo: Artmed, 2017 (pág. 166).
  • 58. Um hospital teve um aumento significativo na taxa de mortalidade dos pacientes devido ao processo de i Sn f ie tc uç ã ao çr ãe l oa c -i o pn ra od a bà lea ms s i as t ê n c i aà saúde, após uma cirurgia de videolaparoscopia. Após a cirurgia os pacientes deveriam permanecer até o dia seguinte em observação. Alguns deles, porém apresentaram aumento de TºC e após alguns dias de internação os pacientes apresentaram quadro de sepse, com alteração das frequências cardíaca, respiratória, de TºC e contagem de leucócitos. Metade dos pacientes após 7 dias apresentou perda da função de alguns órgãos e foram a óbito. Qual o tipo de ambiente foi essencial para o desenvolvimento desses m.o? Quais são as características morfológicas permitem que sobrevivam em ambientes diversos? Como ocorre a multiplicação bacteriana para que essa infecção apareça de modo tão rápido e devastador? Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
  • 60. Meios de cultura  Fornece nutrientes para o crescimento bacteriano  Preparações líquidas, semissólidas e solidificadas;  Simples ou complexos;  Classificação: Cultivo in vitro  Consistência: líquidos, semissólidos, solidificados Fonte: https://binged.it/3 wYb0Br Fonte: https://binged.it/2V7VUfs Fonte: https://binged.it/3wZ quoP
  • 61.  Função: enriquecido, seletivo, diferencial, indicador/diferencial, transporte Seletivo e Fonte: https://binged.it/3x3Wh89 Enriquecido diferencial Fonte: https://binged.it/3wWtzWB Fonte: https://binged.it/3BC130c MAC CONKEY Indicador/diferencial Fonte: https://binged.it/3zuBBrz TSI (Triple Sugar Iron) Transporte Fonte: https://binged.it/3ztEWab
  • 62. TÉCNICAS DE COLORAÇÃO Fonte: Tortora (2017) pág. 651 COLORAÇÃO DE GRAM
  • 64. Coloração de Ziehl Neelsen BACILOSCOPIA- EXAME BACTERIOLÓGICO Microscopia Coloração de Ziehl-Neelsen  Método rápido, seguro, importante para acompanhar terapêutica e menos oneroso do que a cultura Fonte: https://binged.it/32RhMv6
  • 65. Coloração de Ziehl Neelsen Desenvolvida em 1882 por Franz Ziehl e Friedrich Neelsen; O método permite identificar os microrganismos que possuem paredes celulares (ricas em ácido micólico) capazes de resistir ao descoramento pela mistura álcool-ácido, depois de coradas a quente pela fucsina. Na prática é utilizada principalmente para o diagnóstico de tuberculose, hanseníase e outras micobacterioses (ocasionadas por bacilos álcool ácido resistentes – BAAR)
  • 66. Esta característica é devida ao elevado teor de lipídios estruturais – ácido micólico na parede celular destas bactérias, que provoca uma grande hidrofobicidade, dificultando a ação dos mordentes e diferenciadores de corantes aquosos. B.A.A.R. (Bacilo Álcool Ácido Resistente)
  • 67. Interpretação  BAAR: bacilos delgados álcool-ácido resistentes: VERMELHO  Outras bactérias, células e muco: AZUL Fonte: https://binged.it/32RhMv6
  • 68. B.A.A.R. (Bacilo Álcool Ácido Resistente) Resultado esperado Estrutura Micobactérias CGP BGN Células finas em formato de bastão coradas em vermelho Células esféricas coradas em azul Células em formato de bastão coradas em azul Tonalidade azulada O fundo da lâmina apresenta-se límpido e isento de sujidades ou precipitados Células epiteliais Coloração de fundo
  • 70. Recapitulando.....  Microscopia celular:  Células procariontes  Células eucariontes  Microrganismos em nossas vidas;  Bactérias;  Morfologia, fisiologia e crescimento;  Técnicas microbiológicas
  • 72. Unidade de Ensino: 2 Competência da Unidade: Conhecer e compreender conceitos básicos de microbiologia para a formação profissional Resumo: Estudo a respeito dos fungos e suas principais características, assim como os benefícios econômicos para o meio ambiente e os malefícios. Vírus também são apresentados. Palavras-chave: fungos e vírus. Título da Teleaula: Agentes Microbiológicos Teleaula nº: 2
  • 73. Contextualização  Fungos  Principais fungos de interesse médico  Vírus  Principais vírus de interesse médico  Vacinas
  • 74. O ambiente hospitalar traz riscosdeinfecções adquiridas após a internação do paciente. Entre os pacientes com o quadro de septicemia após o procedimento de videolaparoscopia temos o caso de 3 mulheres que após o uso contínuo de antibióticos começaram a apresentar pequenas inflamações genitais com secreções esbranquiçadas e coceiras. Quais são os microrganismos causadores dessa infecção? Quais são as características gerais desses microrganismos? Qual é a sua classificação? Fonte: http://bit.ly/2YbEPNs
  • 76. Fungos (Reino Fungi) • São organismos eucariotos - membrana nuclear; • Habitam o solo ou matéria vegetal morta; • Grande importância ecológica (reciclagem de nutrientes) e econômica (indústria química, farmacêutica, alimentícia e agrícola); • Podem ser macroscópicos ou microscópicos; • Podem ser multicelulares: fungos filamentosos ou bolores; • Unicelulares: leveduras; • Dimórficos: pode apresentar forma leveduriforme ou filamentosa; • Não realizam fotossíntese. Fonte: http://bit.ly/2LZUJIh
  • 77.  Nutrição: geralmente heterotróficos  Reprodução: Sexuada ou assexuadamente.  Parede celular rígida: polissacarídeos (quitina)  Fungos filamentosos: formam longos filamentos (hifas) que se ramificam e expandem massa visível chamada Micélio  Leveduras: envolvidas na produção de alimentos e bebidas, antibióticos, enzimas e biorremediação de poluentes Fungos (Reino Fungi) Fonte: http://bit.ly/2Yn7m6V Fonte: http://bit.ly/2y0HYoM Fonte: http://bit.ly/30NBJkz
  • 78. Fonte: http://bit.ly/2Y247gQ FUNGOS FILAMENTOSOS- “BOLORES” Fonte: MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock. 14.ed. São Paulo: Artmed, 2016 (pág. 556) Aspergillusfumigatus Fonte: http://bit.ly/2XNdx4G Penicilliumsp. Morfologia fúngica
  • 79. Morfologia fúngica FUNGOS LEVEDURIFORMES Fonte: http://bit.ly/32BFOKe. Fonte: http://bit.ly/2OlYydZ Fonte: http://bit.ly/2Z5nkzF Fonte: http://bit.ly/2Gs0zPk
  • 81. CICLO DE VIDA • Reprodução assexuada: - Crescimento e disseminação de filamentos de hifas; Produção assexuada de esporos (conídios); Simples divisão celular (leveduras- brotamento)  Esporos assexuais: conidióforos (produtores de conídios) • Reprodução sexuada: Célula n Célula n Célula 2n Meiose/Mitose Esporos n Esporos produzidos no interior de um saco fechado (asco) ASCÓSPOROS Nas extremidades de uma estrutura claviforme  BASIDIÓSPOROS (basídio) ZÍGÓSPOROS fungos zigomicetos ( R h i z o p u s )
  • 82. 4 filos de importância médica Zygomycota (zigomicetos) - zigósporos R h i z o p u s Acomycota (ascomicetos)- ascósporos S a c c h a r o m y c e s c e r e v i s i a e Basidiomycota (basidiomicetos)- basidiósporos A g a r i c u s Deuteromycota (deuteromicetos)- conídios (maioria dos fungos patogênicos) Fonte: MADIGAN, M.T. et al. Microbiologia de Brock. 14.ed. São Paulo: Artmed, 2016 (pág. 559) Fonte: http://bit.ly/2Z5nkzF Taxonomia fungos
  • 84. Patogenicidade  Secreção de enzimas extracelulares que digerem materiais poliméricos (polissacarídeos, proteínas) em monômeros;  Danos ao homem, animais e plantas  SUPERFICIAIS  CUTÂNEAS  SUBCUTÂNEAS  SISTÊMICAS MICOSES Fonte: http://bit.ly/2LAvVHI
  • 85. Micoses Classificação: micoses superficiais/cutâneas (ceratofitoses, dermatofitoses e candidíase), micoses subcutâneas, sistêmicas e oportunistas Transmissão: contato com pessoa contaminada, animais, solo (vegetal, madeira), fômites (alicate de unha, toalhas, roupas pessoais e de cama), andar descalço (vestiários públicos e banheiros coletivos), fezes de pombos e mordedura de animais (morcegos) Diagnóstico: direto (fita durex e microscopia), cultura em ágar Sabouraud Tratamento: antifúngicos
  • 86. Dermatomicose limitada à camada superficial queratinizada da pele, mucosas, pêlos, cabelos e unhas; Não atingem a derme e nem outros órgãos; Transmissão: contato com pessoa contaminada, animais, solo, fômites (alicate de unha, toalhas, roupas pessoais e de cama), andar descalço (vestiários públicos e banheiros coletivos); Fatores de risco: umidade, mal-higiene, traumatismos, desnutrição, doenças sistêmicas/imunossupressão, uso prolongado de antibióticos e corticoides. MICOSES SUPERFICIAIS/ CUTÂNEAS
  • 87. Ceratofitoses: fungos que se alimentam de restos epiteliais ou produtos de secreção – Malassezia furfur (Pitiríase ), Exophiala werneckii (tinea negra), Piedraia hortae (piedra negra), Trichosporon beigelii (piedra branca) Candidíase: Candida albicans MICOSES SUPERFICIAIS/ CUTÂNEAS Trychophyton mentagrophytes https://images.app.goo.gl/fiVhLsnm8nXLpdjAA Dermatofitoses: fungos Microsporum, Trychophyton, Epidermophyton (tineas) – se alimentam de queratina Tinha de Corpo Tinha de Couro Cabeludo Tinha de Pés e Mãos Tinha Inguinal Tinha da Barba Tinha das Unhas (onicomicose)
  • 88. MICOSES CUTÂNEAS Micoses Cutâneas- Dermatofitoses- Dermatófitos (Microsporum, Trychophyton, Epidermophyton) Tinea de corpo: Tineacorporis–“impingem”  Lesão superficial, inflamatória- M.cans;i T.rubrum; T.menagrophytest Anular ou em placa: lesão eritematosa e descamativa, arredondada, bordas elevadas e crescimento centrífugo, prurido https://images.app.goo.gl/nXXEuGbZrWAi7AxS A Trychophyton rubrum https://images.app.goo.gl/ R g1wPPxT2LFsy79h7 Agar Sabouraud/ 30ºC/ 10 dias
  • 89. Infecções fúngicas Micose Superficial - Ceratofitoses Pitiríase versicolor Malassezia furfur Fonte: http://bit.ly/30TLQUP Fonte: http://bit.ly/2Sy3XwO https://images.app.goo.gl/Jx5o MG3976jV4Frv8 q Micose superficial benigna e crônica -Fungo saprófita, oportunista, dimórfico -Couro cabeludo e tronco
  • 90. Infecções fúngicas CRIPTOCOCOSE Cryptococcus neoformans Fonte: http://bit.ly/2Z88iJq Fonte: BROOKS, G.F. et al. Microbiologia médica. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 (pág. 698). Fonte: http://bit.ly/2YbEPNs Fonte: http://bit.ly/2y3E66p Micoses Oportunistas Fatores Predisponente: • Aids • Corticoterapia • Linfoma • Diabetes mellitus • Transplante renal
  • 91. CANDIDÍASE Infecções fúngicas Micoses Oportunistas Mucosa Oral: Placas brancas, isoladas ou confluentes, aderentes à mucosa, com aspecto membranoso, rodeadas por halo eritematoso. Pacientes gravemente enfermos e recém- nascidos de mãe com candidíase vaginal. Canddaabcansili CANDIDÍASE SISTÊMICA
  • 93. Vírus • Muito pequenos somente visíveis em microscópio eletrônico (diâmetro que varia cerca de 20 nm a 300 nm); • Não são constituídos por células ACELULARES são tipicamente formados por uma cápsula proteica (capsídeo) que armazena e protege o material genético que pode ser DNA, RNA ou ambos (citomegalovírus); • Parasitas intracelulares obrigatórios (não tem vida independente); • Induz célula hospedeira a síntese de novos vírus; •Ausência de metabolismo, produção energia, crescimento e reprodução.
  • 94. Estrutura viral  Estruturas muito simples: material genético envolvido por envoltório proteico (capsídeo) e em alguns casos por camada lipídica (envelope). Fonte: BROOKS, G.F. et al. Microbiologia médica. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 (pág. 407).
  • 95. Classificação dos vírus- Taxonomia dos vírus  Sistema que os vírus são distribuídos em grandes grupos FAMÍLIAS (– viridae): Herpesviridae, Retroviridae, Parvoviridae;  Várias famílias apresentam um grupo maior  SUBFAMÍLIAS (-virinae)  Dentro de cada família subdivisões GÊNEROS (- v i r u s )  ESPÉCIE nome do vírus como o local de sua origem, nome da doença causada etc. Vírus herpes simples 2 Família: Herpesviridae Subfamília: Alphaherpesvirinae Gênero: Simplexvirus Espécie: Herpes vírus simples tipo 2
  • 96. Replicação viral 1- Fixação (adsorção): o vírus se fixa a uma molécula de proteína (receptor) na superf. da cél. hospedeira 2- Penetração: o vírus inteiro penetra na célula hospedeira (em alguns casos devido fagocitose) 3- Desnudamento: o ácido nucléico viral escapa do capsídeo 4- Biossíntese: os genes virais são expressos, resultando na produção de peças ou partes do vírus (DNA e proteína viral) 5- Montagem de partículas virais: as peças ou partes virais são montadas para criar virions completos 6- Liberação: por lise da célula infectada ou brotamento (fusão do vírus com a m.c do hospedeiro) 2 ciclos reprodutivos: Ciclo lítico; Ciclo lisogênico
  • 97. Infecção da célula hospedeira A: Adsorção B-D: Penetração (digestão local das membranas viral e celular (B, C), resultando na fusão das duas membranas e liberação do nucleocapsídeo (D) E-G: desnudamento/digestão do capsídeo do vírus herpes simples O nucleocapsídio desnudo está intacto em E, é parcialmente digerido em F , e desaparecido em G. Fonte: ENGELKIRK, P.G. et al. Microbiologia para as ciências da saúde. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
  • 98. Patogenicidade • Processo fundamental da infecção viral consiste no ciclo de replicação do vírus • Doença viral: anormalidade prejudicial decorrente de infecção do hospedeiro por vírus  LOCALIZADA: replicação viral próxima ao local de entrada do vírus;  SISTÊMICA: com a disseminação do vírus do local de entrada para diversos órgãos;  SINTOMÁTICA: sintomas específicos  ASSINTOMÁTICA: não há presença de sintomas  AGUDA: surgimento dos sintomas logo após a invasão CRÔNICA: sintomas ou não pela manutenção de baixa carga viral
  • 100. Vírus • ACELULARES • Cápsula proteica (capsídeo) que armazena e protege o material genético que pode ser DNA, RNA ou ambos (citomegalovírus); • Podem ser:  Vírus de DNA (adenovírus, herpesvírus, HPV)  Vírus de RNA (arbovírus, ortomixovírus, HIV) Fonte: http://bit.ly/32IwKna
  • 101. Vírus de DNA Fonte: BROOKS, G.F. et al. Microbiologia médica. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 (pág. 410). ADENOVÍRUS: sem envelope, com simetria cúbica; 51 sorotipos que infectam seres humanos (mucosas) Doenças respiratórias agudas, gastroenterites, conjuntivite HEPADNAVÍRUS: nucleocapsídeo icosaédrico, com envelope; DNA de dupla fita circular com a transcrição de um RNA fita simples intermediário pela ação da transcritase reversa; Vírus da hepatite B (HBV) hepatites agudas e crônicas H e p a d n a v i r i d a e
  • 102. Vírus de DNA HERPESVÍRUS: grande família de vírus, nucleocapsídeo com simetria cúbica circundado por um envelope; DNA de fita simples linear Fase de latência Vírus do Herpes Simples 1(HSV-1) e 2 (HSV-2)  lesão oral e genital Vírus varicela-zóster (herpes- zóster e varicela), citomegalovírus, vírus Epstein-Barr (monucleose infecciosa) PAPILOMAVÍRUS (HPV): oncogênico infecta queratinócitos da pele ou mucosas; induz câncer de colo de útero Fonte: BROOKS, G.F. et al. Microbiologia médica. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 (pág. 410).
  • 103. Vírus de RNA  Arbovírus: complexo ciclo que envolve artrópodes como vetores (transmitem os vírus aos hospedeiros vertebrados através da picada); Principal vetor é: Aedesaegypti; Flaviviridae: Vírus da febre amarela, dengue e zika; Togaviridae: Vírus da Chikungunya.  Orthomyxoviridae: Vírus Influenza A, B e C; Doenças respiratórias: Gripe- Influenza A responsável pelas principais pandemias H1N1 e H3N2; H: hemaglutinina N: neuraminidase Fonte: BROOKS, G.F. et al. Microbiologia médica. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 (pág. 410).
  • 104. Vírus de RNA  Picornavírus: Enterovírus (Poliomielite); Rinovírus (Resfriado comum) Poliovírus: afeta princ. crianças, transmitido por água e alimentos contaminados  Retroviridae: Retrovírus – 2 cópias de RNA fita simples linear ; Enzima- transcritase reversa  Gênero Lentivírus: Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) Fonte: BROOKS, G.F. et al. Microbiologia médica. 26.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014 Fonte: http://bit.ly/2YkoIRR (pág. 410).
  • 105. Beatriz, 14 anos, comparece ao P.S do hospital com queixa de coceira e aparecimento de pequenas protuberâncias com formato semelhante à couve- flor na região genital. Qual é o possível agente etiológico responsável por essa infecção? Qual seria uma medida preventiva eficaz para esta doença? Fonte: http://bit.ly/2SxJ2dg
  • 106. HPV Prevenção: Vacinas, uso de preservativo Vacinas: meninas e meninos de 9 a 14 anos (esquema de 2 doses) Vacinas: mulheres e homens com HIV, transplantados de órgãos sólidos, medula óssea, oncológicos de 9 a 45 anos (esquema de 3 doses – 0, 2 e 6 meses) Não previne todos os tipos de HPV  + frequentes (6, 11, 16 e 18). Vacina Quadrivalente Recombinante Inativada – proteínas L1 HPV tipos 6, 11, 16 e 18)
  • 107. VACINAS  MICRORGANISMO ATENUADO: m.o enfraquecidos mas ainda capazes de se replicar porém não causam a doença. BCG, vacina Sabin (gotinha), febre amarela e sarampo.  MICRORGANISMO INATIVADO: m.o mortos/inativados por processos químicos (formaldeído e beta-propiolactona), ou físicos (radiação ultravioleta). Gripe : 2 cepas Influenza tipo A (H1N1 e H3N2) e 1 cepa Influenza tipo B. Coronavac vírus SARS-CoV2 inativado • Deleção de genes que conferem virulência • Vírus: otimização de códons • Estratégia que se aproxima da infecção natural  IMUNOGÊNICA • RI CELULAR e HUMORAL  I  RI HUMORAL munogênica Adjuvantes Doses-reforço
  • 108. VACINAS  PROTEÍNA RECOMBINANTE: escolha do antígeno proteico mais imunogênico, seguido da transfecção de uma célula bacteriana ou fúngica com o gene que o codifica. Vírus Hep.B : glicoproteína HBsAg • Pouco imunogênicas • Adjuvantes e doses-reforço • Induz fracamente a resposta TH1  VACINA DE SUBUNIDADES: Ag purificado de m.o ou toxinas inativadas, adm. com adjuvantes devido à baixa imunogenicidade Vacina tríplice bacteriana: DTP Vacina contra pneumococos e H . i n f l u e n z a e
  • 110. Recapitulando.....  Fungos  Vírus  Principais vírus de interesse médico  Vacinas