COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
1679067885334.pptxxcmz bcmzmbzbzbbzbbzbzbz
1. ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA
FAMÍLIA
• Políticas de atenção básica da Estratégia da Saúde da
Família
2. epidemiológicas e
nutricionais
ocorridas
com a
população
brasileira.
Discute
Unidade de Ensino: 1
Competência da Unidade: Compreender sobre as Políticas públicas de saúde que regem o
trabalho da Estratégia da Saúde da Família no Brasil e o contexto mundial da atenção primária.
Resumo: Aborda sobre a Política Nacional de Atenção básica e sua estratégia prioritária,
a Saúde da Família, além de sua trajetória mundial. Reflete sobre as transições
demográficas, sobre a
situação de saúde das famílias e
territorialização como processo para diagnóstico da
planejamento de atuação das equipes de saúde da
família.
Palavras-chave: Política Nacional de Atenção Básica;
Estratégia da Saúde da Família; Territorialização.
Título da Teleaula: Políticas de atenção básica da ESF
Teleaula nº: 1
3. Conceito de
território e
territorializaç
ão
CONVITE AO ESTUDO
Contexto
histórico
da saúde
da família
Princípios e
diretrizes da
política
nacional de
atenção
básica
Transições
demográficas,
epidemiológica
s e nutricionais
ocorridas no
Brasil
Fonte: FREEPIK. Disponível em: https://bit.ly/3dAxtQY; https://bit.ly/3wc7NRd; FLATICON.
https://bit.ly/3Ce1MY3; https://bit.ly/3QQFCz1. Disponível em: 16 ago. 2022.
5. DEFINIÇÃO
DO TERMO
SAÚDE
• “Saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantindo mediante medidas sociais e econômicas que
visem a redução do risco de doenças e de outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”
• Art.196 Constituição Federal da
República de 1988.
Fonte: FREEPIK. Disponível em: https://bit.ly/3pFPO29. Acesso em: 16 ago. 2022.
6. 1974 – “RELATÓRIO LALONDE”
(CANADÁ): MOVIMENTO PELA
PROMOÇÃO DA SAÚDE
• Declara que não basta intervir na doença, é
necessária a intervenção nos determinantes de
adoecimento. Neste documento, o ministro do Canadá
defende um movimento pela promoção da saúde,
porque constatou que 80% das causas das doenças
estavam relacionadas a estilos de vida e ambiente.
Fonte: FREEPIK. Disponível em: https://bit.ly/3plgkNV. Acesso em: 16 ago. 2022.
7. CUIDADOS
PRIMÁRIOS
A partir
desse
informe de Lalonde,foram realizadas
Conferências
Internacionais das Nações Unidas em Saúde, e o debate
sobre a Promoção de Saúde passa a fazer parte da agenda
da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização
Pan-Americana de Saúde (OPAS).
Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Disponível em: https://bit.ly/3c5kpCK. Acesso em: 16
ago. 2022.
8. CUIDADOS PRIMÁRIOS
I CONFERÊNCIA INTERNACIONAL sobre
CUIDADOS PRIMÁRIOS DE
SAÚDE
Trouxe a reafirmação
de que a saúde é um
direito humano
fundamental, de que
as desigualdades são
inaceitáveis.
Governos têm
responsabilidade
pela saúde dos
cidadãos.
População tem direito
de participar das
decisões no campo
da saúde, gerando
grande repercussão
nos sistemas de saúde
do mundo.
1978 em Alma-
Ata
(RESTREPO,
2002)
9. PROMOÇÃO DE SAÚDE
I Conferência
Internacional sobre
PROMOÇÃO DA SAÚDE
Originou a Carta
de Ottawa
(1986) (WHO,
1986)
Ratificou importantes posições estabelecidas na Conferência de
Alma-Ata, como a defesa da justiça social, paz, educação,
moradia, alimentação, distribuição de renda e proteção do
ecossistema, a Carta de Ottawa estabeleceu uma agenda para a
Promoção da Saúde em torno de cinco linhas de ação.
• elaboração e implementação de ‘Políticas Públicas Saudáveis’,
• criação de ambientes favoráveis à saúde,
• reforço da ‘ação comunitária’,
• desenvolvimento de habilidades pessoais,
• reorientação do sistema de saúde.
10. PROMOÇÃO DE SAÚDE
I Conferência
Internacional sobre
PROMOÇÃO DA SAÚDE
Definiu a promoção da
saúde:
Processo de capacitação da
comunidade para atuar na
melhoria de sua qualidade de
vida e saúde, incluindo maior
participação no controle desse
processo.
Reforço da responsabilidade
individual e da comunidade,
promoção da saúde visa
assegurar a igualdade de
oportunidades e potencial
de saúde.
Originou a
Carta de
Ottawa (1986)
(WHO,
1986)
11. PROMOÇÃO DE SAÚDE
Conceito
ampliado
de saúde
Determinantes
para além do setor
saúde
Condições biológicas,
sociais, econômicas,
culturais, educacionais,
políticas e ambientais
Carta de
Ottawa
Reforça
(WHO,
1986)
12. CONTEXTO HISTÓRICO DA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
1986 - 1ª
Conferência
Internacional sobre
Promoção da
Saúde.
Carta de Otawa
Constituição
Federal
Brasileira –
Criou o SUS
1988
Congresso
Nacional aprovou a
Lei Orgânica
8.080 – SUS em
vigor
1990
Ministério da
Saúde
implanta o
Programa de
Agente
Comunitário de
Saúde 1990 - 1991
Programa
Saúde da
Família
1994
Política
Nacional de
Atenção
Básica 2006
1978
I Conferência
Internacional sobre
Cuidados
Primários de
Saúde – Alma Ata
Fonte: FREEPIK. Disponível em: https://bit.ly/3w8cCLz; https://bit.ly/3w3E90z; https://bit.ly/3A0I4MH. Acesso em: 16
ago. 2022.
13. (CRF-AP
, 2021) No que concerne às ideias do texto, julgue o item.
Deduz-se do texto que o Relatório Lalonde condicionou o sistema
tradicional de saúde, ao demonstrar que, para promover a saúde, a
atenção médica deveria enfocar o processo fisiopatológico da doença,
com fins de recuperação e reabilitação dos doentes.
A) Certo.
B) Errado.
17. POLÍTICAS X PROGRAMAS
PNA
B
Políticas são diretrizes do sistema de saúde, enquanto os programas são
modos de operacionalizar essas diretrizes (BERNARDES;
GUARESCHI, 2007).
Programa Saúde na Hora
Fonte: FREEPIK. https://bit.ly/3c85Uhy. Acesso em: 19 ago.
2022.
Programa Previne
Brasil
Programa
Saúde na
Escola
18. Fonte: Disponível em: https://bit.ly/3aCIVGu. Acesso em: 17 ago.
2020.
PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE
2017
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica,
estabelecendo a revisão de diretrizes para a
organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS).
19.
20.
21.
22. FUNPAR NC/UFPR - UFPR - Residência em Enfermagem - Área: Saúde da Família – 2022
DE ACORDO COM A POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA (PNAB),
APROVADA PELA PORTARIA N.º 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017, A
INTEGRAÇÃO ENTRE A VIGILÂNCIA EM SAÚDE E A ATENÇÃO BÁSICA (AB)
É CONDIÇÃO ESSENCIAL PARA O ALCANCE DE RESULTADOS QUE
ATENDAM ÀS NECESSIDADES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO. ASSINALE A
ALTERNATIVA CORRETA A RESPEITO DO PAPEL DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE
NAATENÇÃO BÁSICA.
A) A integração entre a vigilância em saúde e a Atenção Básica atua na
ótica da fragmentação do cuidado e visa atender às necessidades de
saúde da população, considerando modelos matemáticos que apontem as
possibilidades de ocorrência de um determinado agravo no território.
B)Para viabilizar a cobertura de uma maior extensão
geográfica de um território sob a responsabilidade das
equipes que atuam na AB,
recomenda-se que o agente de combate às endemias
trabalhe de forma isolada do agente comunitário de
saúde e os demais membros da equipe multiprofissional
de AB.
23. C)No contexto da vigilância em saúde, a investigação epidemiológica de casos
suspeitos de doenças e agravos deve ser delegada ao gestor municipal,
cabendo às equipes da AB desenvolver atividades de vigilância em saúde por
meio de visitas domiciliares regulares e de ações educativas individuais e
coletivas.
D) As práticas e o processo de trabalho dos profissionais da AB no que diz
respeito à vigilância em saúde estão voltadas a: vigilância da situação de
saúde da população; detecção e adoção de medidas para respostas de saúde
pública; vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis e não
transmissíveis; vigilância dos acidentes e violências.
E)É facultativo aos profissionais de saúde que atuam
na AB realizar a notificação e conduzir a investigação
dos casos suspeitos ou confirmados de doenças,
agravos e outros eventos de relevância para a saúde
pública.
25. TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E
EPIDEMIOLÓGICA
Taxa de
fecundidad
e
Expectativ
a de
vida
Diversas transformações
demográficas ocorreram no Brasil
nas últimas décadas, resultando em
um novo perfil de morbimortalidade
da população.
Taxa de
mortalidad
e infantil
26. PRIMEIRA FASE: PRÉ-MODERNA
• Altas taxas de natalidade.
• Altas taxas de mortalidade:
desnutrição, epidemias e doenças
infecciosas e parasitárias, condições
médicas e sanitárias precárias.
Fonte:
Freeimages
1428798
População predominantemente
rural, famílias
numerosas
27. SEGUNDA FASE: MODERNA
Fonte:
https://bit.ly/3cH61gW.
Acesso
em:
24
nov.
2021.
• Taxa de natalidade se mantém
elevada:
Baby Boom.
• Redução das taxas de mortalidade:
melhores condições médicas e
sanitárias, descoberta da penicilina
e das vacinas,
controle das
epidemias.
Desenvolvimento industrial,
urbanização e desenvolvimento
econômico e social
28. TERCEIRA FASE: INDUSTRIAL
• Redução da natalidade: mulher
no mercado de trabalho, métodos
contraceptivos, planejamento
familiar.
• Estabilização das taxas de
mortalidade.
Fonte:
https://bit.ly/3oUSI25.
Acesso
em:
24
nov.
2021.
Maior desenvolvimento urbano,
melhora da renda, elevação do nível
de escolaridade
29. QUARTA FASE: PÓS-INDUSTRIAL
• Baixas taxas de natalidade e
fecundidade.
• Baixas taxas de mortalidade.
• Crescimento populacional baixo,
próximo a zero, envelhecimento
populacional.
Fonte:
Freepik
11980622
Taxas de fecundidade abaixo da
taxa de reposição
populacional.
30. Urbanização
Escolaridad
e Tecnologia
médica e de
saúde
pública
Declínio
da
Mortalidad
e por
doenças
infecciosas
Declínio
da
Fertilidad
e
Envelheciment
o da
população
Doenças e
Agravos Não
Transmissíve
is
Aumento das
desigualdades
: causas
externas
Persistência
ou
reemergência
de doenças
infecciosas
Transição
demográfica
TRANSIÇÃO
EPIDEMIOLÓGICA
31. TENDÊNCIA DAS DOENÇAS
TRANSMISSÍVEIS
Persistent
es
Níveis elevados
apesar das ações de
controle:
relacionadas com as
condições de vida
Tuberculose,
Hanseníase, Hepatites
virais, Meningites,
Esquistossomose
Declinant
es
Redução natural, ou
por imunização
Poliomielite, Varíola,
Doença de Chagas,
Febre Tifoide
Emergentes
e
reemergent
es
Emergentes:
surgiram
recentemente.
Gripe aviária e
suína, COVID-19
Reemergentes:
controladas no
passado e que
reapareceram.
Dengue, Sarampo
32. DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL
Por que algumas doenças persistem?
Condições socioeconômicas, baixa
escolaridade, dificuldade de acesso aos
serviços de saúde, alterações ambientais,
globalização.
Quais são as doenças mais relevantes?
Malária, Hanseníase, Dengue,
IST/Aids, Tuberculose, Hepatites
virais.
Fonte: UNSPLASH. Disponível em: https://bit.ly/3JemE3f. Acesso em: 14
mar. 2023.
33. TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
• Superposição: de doenças infecciosas e
parasitarias com doenças crônico-degenerativas.
• Contra Transição: com ressurgimento de doenças antigas como
dengue e
aumento de doenças como malária, tuberculose, hanseníase
e leishmaniose.
• TransiçãoProlongada:permanência elevada da
morbimortalidade decorrente de doenças infecciosas e crônicas não
transmissíveis.
• Polarização epidemiológica: onde ha
diferentes padrões de morbimortalidade nas
diferentes regiões do país.
35. NECESSIDADE DO SUS TER UM MODELO DE ASSISTÊNCIA INTEGRADO
E DE CUIDADOS INTEGRAIS OU TEREMOS UMA POPULAÇÃO
ENVELHECIDA COM INCAPACIDADES E COM QUALIDADE DE VIDA
COMPROMETIDA.
Transiçã
o
nutricion
al
Transição
epidemiológi
ca
Transiçã
o
demográfi
ca
Fonte: FREEPIK. Disponível em: https://bit.ly/3KayhbN. Acesso em: 20
ago. 2022.
37. TERRITÓRIO
Espaço geográfico onde as
famílias moram, trabalham, e
que possui características
próprias, segundo a população,
a ocupação, o modo de viver e
adoecer, dos serviços existentes,
dos recursos tecnológicos,
políticos e administrativos e,
portanto, se modificam
continuamente.
Fonte: https://www.shutterstock.com/image-illustration/imaginary-cadastral-map-territory-buildings-
roads- 1085440190. Acesso em: 17 ago. 2020.
38. TERRITORIALIZAÇÃO
É uma das ferramentas básicas de trabalho da equipe de
saúde da família, pois por meio desta é realizada a
vigilância em saúde e o planejamento de ações e
intervenções no território.
40. ANÁLISE DA VULNERABILIDADE
DO TERRITÓRIO
• Identificação da presença de barreiras de
acesso
• Existência de indústria ou atividades que
possam poluir ou contaminar ar, água ou
solo
• Áreas sob domínio do tráfico, com
presença de conflitos
• Violência
• Riscos ambientais
Fonte da imagem: Shutterstock
1361957651
41. A INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DA SAÚDE DAS
FAMÍLIAS E DO TERRITÓRIO É FEITA:
Visitas as microáreas
Mapeamento
Diagnóstico de saúde
local Planejamento de
saúde
Assistências aos indivíduos e
família
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/design-map-city-gps-navigation-pins-1446591260.
Acesso em: 16 ago. 2021.
42. PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017
População adscrita por equipe de Atenção Básica (eAP) e de Saúde da Família
(eSF) de
2.000 a 3.500 pessoas, localizada dentro do seu território, garantindo os
princípios e diretrizes da Atenção Básica.
Em municípios ou territórios com menos de 2.000 habitantes, que uma equipe de
Saúde da Família (eSF) ou de Atenção Básica (eAP) seja responsável por toda
população.
Reitera-se a possibilidade de definir outro parâmetro populacional de
responsabilidade da equipe de acordo com especificidades territoriais,
vulnerabilidades, riscos e dinâmica comunitária
respeitando critérios de equidade, ou, ainda, pela decisão
de possuir um número inferior de pessoas por equipe de
Atenção Básica (eAP) e equipe de Saúde da Família
(eSF) para avançar no acesso e na qualidade da Atenção
Básica.
45. RECAPITULANDO
✓ Política de Atenção básica
✓ Estratégia Saúde da Família
✓ Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
✓ Território e territorialização