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Quando surgiu?
Em 1865 foi descrito o primeiro caso de dengue no Brasil, na cidade de Recife,
sendo considerada epidêmica em 1846, quando se espalhou por vários
estados, como Rio de Janeiro e São Paulo. Acredita-se que o mosquito Aedes
aegypti chegou ao Brasil pelos navios negreiros, uma vez que as primeiras
aparições do mosquito se deram no continente africano. No início do século
XX, o médico Oswaldo Cruz implantou um programa de combate ao mosquito
que Chegou a eliminar a dengue no país durante a década de 1950.
No entanto, a dengue voltou a acontecer no Brasil na década de 1980. Hoje
em dia, os quatro tipos de vírus circulam no país, sendo que foram
registrados 587,8 mil casos de dengue em 2014, de acordo com o Ministério
da Saúde.
O que é Dengue?
A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos
principais problemas de saúde pública no mundo. O seu principal vetor de
transmissão é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas
tropicais e subtropicais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de
pessoas se infectem anualmente com a dengue em mais de 100 países de
todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam
de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue.
Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus causador da dengue possui
quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá
proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e
temporária contra os outros três.
Embora pareça pouco agressiva, a doença pode evoluir para a dengue
hemorrágica e a síndrome do choque da dengue, caracterizadas por
sangramento e queda de pressão arterial, o que eleva o risco de morte. A
melhor maneira de combater esse mal é atuando de forma preventiva,
impedindo a reprodução do mosquito.
Devemos dizer “a dengue” ou “o dengue”?
A forma mais correta, sob o ponto de vista da gramática, é "o dengue", no
masculino. Entretanto, também está certo dizer "a dengue", que hoje em dia
é a forma mais utilizada pela população e até aceita em dicionários.
Tipos
O vírus da dengue possui quatro variações: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
Todos os tipos de dengue causam os mesmo sintomas. Quando uma pessoa é
infectada com um determinado tipo de vírus, cria anticorpos no seu
organismo e não irá mais contrair a doença por esse mesmo vírus, mas ainda
pode ser infectada pelos outros três tipos. Isso quer dizer que só é possível
pegar dengue quatro vezes.
Caso ocorra um segundo ou terceiro episódio da dengue, há risco aumentado
para formas mais graves da dengue, como a dengue hemorrágica e síndrome
do choque da dengue.
Na maioria dos casos, a pessoa infectada não apresenta sintomas da dengue,
combatendo o vírus sem nem saber que ele está em seu corpo. Para aqueles
que apresentam sintomas, os tipos de dengue podem se manifestar
clinicamente de quatro formas:
Dengue Clássica
A dengue clássica é a forma mais leve da doença, sendo muitas vezes
confundida com a gripe. Tem início súbito e os sintomas podem durar de cinco
a sete dias, apresentando sintomas como febre alta (39° a 40°C), dores de
cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos,
vômitos, entre outros.
Dor de cabeça Dor nos olhos Dor nas juntas Febre alta e súbita
Dengue Hemorrágica
A dengue hemorrágica acontece quando a pessoa infectada com dengue
sofre alterações na coagulação sanguínea. Se a doença não for tratada com
rapidez, pode levar à morte. No geral, a dengue hemorrágica é mais comum
quando a pessoa está sendo infectada pela segunda ou terceira vez. Os
sintomas iniciais são parecidos com os da dengue clássica, e somente após o
terceiro ou quarto dia surgem hemorragias causadas pelo sangramento de
pequenos vasos da pele e outros órgãos. Na dengue hemorrágica, ocorre uma
queda na pressão arterial do paciente, podendo gerar tonturas e quedas.
Síndrome do choque da dengue
A síndrome de choque da dengue é a complicação mais séria da dengue, se
caracterizando por uma grande queda ou ausência de pressão arterial,
acompanhado de inquietação, palidez e perda de consciência. Uma pessoa
que sofreu choque por conta da dengue pode sofrer várias complicações
neurológicas e cardiorrespiratórias, além de insuficiência hepática,
hemorragia digestiva e derrame pleural. Além disso, a síndrome de choque da
dengue não tratada pode levar a óbito.
Causas
A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. A transmissão se dá pelo
mosquito que, após um período de 10 a 14 dias contados depois de picar
alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua
vida.
O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito
deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas
vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se
em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria
em velocidade prodigiosa e o mosquito da dengue adulto vive em média 45
dias. Uma vez que o indivíduo é picado, demora no geral de três a 15 dias para
a doença se manifestar, sendo mais comum cinco a seis dias.
A transmissão da dengue raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C,
sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C - por isso ele se
desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. A fêmea coloca os ovos em
condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se
desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam o embrião do
mosquito da dengue podem suportar até um ano a seca e serem
transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes.
Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da
fase do ovo até a fase adulta, o inseto demora dez dias, em média. Os
mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos.
Depois, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas
necessárias para o desenvolvimento dos ovos.
A fêmea do Aedes aegypti voa até mil metros de distância de seus ovos. Com
isso, os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito é maior do
que os especialistas acreditavam.
Sintomas de dengue
Sintomas da dengue clássica
Os sintomas da dengue iniciam de uma hora para outra e duram entre 5 a 7
dias. Os principais sinais são:
• Febre alta com início súbito (39° a 40°C), forte dor de cabeça;
• Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos, perda do
paladar e apetite;
• Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no
tórax e membros superiores;
• Náuseas e vômitos, tontura, extremo cansaço, moleza e dor no corpo;
• Muitas dores nos ossos e articulações, dor abdominal (principalmente em
crianças);
Sintomas da dengue hemorrágica
Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue clássica. A
diferença é que a febre diminui ou cessa após o terceiro ou quarto dia da
doença e surgem hemorragias em função do sangramento de pequenos vasos
na pele e nos órgãos internos. Quando acaba a febre começam a surgir os
sinais de alerta:
• Dores abdominais fortes e contínuas
• Vômitos persistentes
• Pele pálida, fria e úmida
• Sangramento pelo nariz, boca e gengivas
• Manchas vermelhas na pele
• Comportamento variando de sonolência à agitação
• Confusão mental
• Sede excessiva e boca seca
• Dificuldade respiratória
• Queda da pressão arterial.
Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente,
apresentando sinais de insuficiência circulatória. A baixa circulação sanguínea
pode levar a pessoa a um estado de choque. Embora a maioria dos pacientes
com dengue não desenvolva choque, a presença de certos sinais alertam para
esse quadro:
• Dor abdominal persistente e muito forte
• Mudança de temperatura do corpo e suor excessivo
• Comportamento variando de sonolência à agitação
• Pulso rápido e fraco
• Palidez
• Perda de consciência.
A síndrome de choque da dengue, quando não tratada, pode levar a pessoa à
morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde,
cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.
Diagnóstico e exames
Diagnóstico de Dengue
Se você suspeita de dengue, vá direto ao hospital ou clínica de saúde mais
próxima. Os médicos farão a suspeita clínica com base nas informações que
você prestar, mas o diagnóstico de certeza é feito com exame de sangue
específico, chamado sorologia. Ele vai analisar a presença do vírus da dengue
no seu sangue e leva de três a quatro dias para ficar pronto. No atendimento,
outros exames serão realizados para saber se há sinais de gravidade ou se
você pode manter repouso em casa.
O exame físico pode revelar:
• Fígado aumentado (hepatomegalia)
• Pressão baixa
• Erupções cutâneas
• Olhos vermelhos
• Garganta vermelha
• Glândulas inchadas
• Pulsação fraca e rápida.
Os exames podem incluir:
• Testes de coagulação
• Eletrólitos
• Hematócrito
• Enzimas do fígado
• Contagem de plaquetas
• Testes serológicos (mostram os anticorpos ao vírus da dengue)
• Raio X do tórax para demonstrar efusões pleurais
Tratamento e cuidados
Não existe tratamento específico contra o vírus da dengue, é possível tratar os
sintomas decorrentes da doença, ou seja, fazer um tratamento sintomático. É
importante apenas tomar muito líquido para evitar a desidratação. Caso haja
dores e febre, pode ser receitado algum medicamento antitérmico, como o
paracetamol. Em alguns casos, é necessária internação para hidratação
endovenosa e, nos casos graves, tratamento em unidade de terapia intensiva.
Pacientes com dengue ou suspeita de dengue devem evitar medicamentos à
base de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou que contenham a substância
associada. Esses medicamentos têm efeito anticoagulante e podem causar
sangramentos. Outros anti-inflamatórios não hormonais (diclofenaco,
ibuprofeno e piroxicam) também devem ser evitados. O uso destas
medicações pode aumentar o risco de sangramentos.
Complicações possíveis
A síndrome de choque da dengue é a complicação mais séria da dengue, se
caracterizando por uma grande queda ou ausência de pressão arterial,
acompanhado de inquietação, palidez e perda de consciência. Uma pessoa
que sofreu choque por conta da dengue pode sofrer várias complicações
neurológicas e cardiorrespiratórias, além de insuficiência hepática,
hemorragia digestiva e derrame pleural. Além disso, a síndrome de choque da
dengue não tratada pode levar a óbito.
Outras possíveis complicações da dengue incluem:
• Convulsões febris em crianças pequenas
• Desidratação grave
• Sangramentos.
Expectativas
No caso da dengue clássica, a febre dura sete dias, mas a fraqueza e mal estar
podem perdurar por mais tempo, às vezes por algumas semanas. Embora seja
desagradável, a dengue clássica não é fatal. As pessoas com essa doença se
recuperam completamente.
No entanto, é muito importante ficar atento aos sinais de alerta da
manifestação da dengue hemorrágica, que são, principalmente, os
sangramentos no nariz, boca e gengiva, além das manchas vermelhas pelo
corpo. Essa forma de dengue quando não tratada rapidamente pode levar a
óbito.
Quando surgiu?
A febre chikungunya teve seu vírus isolado pela primeira vez em 1950, na
Tanzânia. Ela recebeu esse nome pois chikungunya significa “aqueles que se
dobram” no dialeto Makonde da Tanzânia, termo este usado para designar
aqueles que sofriam com o mal. A doença, apesar de pouco letal, é muito
limitante. O paciente tem dificuldade de movimentos e locomoção por causa
das articulações inflamadas e doloridas, daí o “andar curvado”.
Os mosquitos transmitiam a doença para africanos abaixo do Saara, mas os
surtos não ocorriam até junho de 2004. A partir desse ano, a febre
chikungunya teve fortes manifestações no Quênia, e dali se espalhou pelas
ilhas do Oceano Índico. Da primavera de 2004 ao verão de 2006, ocorreu um
número estimado em 500 mil casos.
A epidemia propagou-se do Oceano Índico à Índia, onde grandes eventos
emergiram em 2006. Uma vez introduzido, o CHIKV alastrou-se em 17 dos 28
estados da Índia e infectou mais de 1,39 milhão de pessoas antes do final do
ano. O surto da Índia continuou em 2010 com novos casos aparecendo em
áreas não envolvidas no início da fase epidêmica.
Os casos também têm sido propagados da Índia para as Ilhas de Andaman e
Nicobar, Sri Lanka, Ilhas Maldivas, Singapura, Malásia, Indonésia e numerosos
outros países por meio de viajantes infectados. A preocupação com a
propagação do CHIKV atingiu um pico em 2007, quando o vírus foi encontrado
no norte da Itália após ser introduzido por um viajante com o vírus advindo da
Índia.
As taxas de ataque em comunidades afetadas em recentes epidemias variam
de 38% a 63% e, embora em níveis reduzidos, muitos casos destes países
continuam sendo relatados. Em 2010, o vírus continua a causar doença em
países como Índia, Indonésia, Myanmar, Tailândia, Maldivas e reapareceu na
Ilha Réunion.
Casos importados também foram identificados no ano de 2010 em Taiwan,
França, Estados Unidos e Brasil, trazidos por viajantes advindos,
respectivamente, da Indonésia, da Ilha Réunion, da Índia e do sudoeste
asiático.
Atualmente, o vírus CHIKV foi identificado em ilhas do Caribe e Guiana
Francesa, país latino-americano que faz fronteira com o estado do Amapá.
Isso quer dizer que a febre chikungunya está migrando e pode chegar ao
Brasil, onde os mosquitos Aedes aegypti e o Aedes albopictus têm todas as
condições de espalhar esse novo vírus.
o que é febre chikungunya?
Febre Chikungunya é uma doença parecida com a dengue, causada pelo vírus
CHIKV, da família Togaviridae. Seu modo de transmissão é pela picada do
mosquito Aedes aegypti infectado e, menos comumente, pelo
mosquito Aedes albopictus.
Seus sintomas são semelhantes aos da dengue: febre, mal-estar, dores pelo
corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, a grande diferença da febre
chikungunya está no seu acometimento das articulações: o vírus avança nas
juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de
inchaço, vermelhidão e calor local.
causas
A febre chikugunya não é transmitida de pessoa para pessoa. O contágio se dá
pelo mosquito que, após um período de sete dias contados depois de picar
alguém contaminado, pode transportar o vírus CHIKV durante toda a sua vida,
transmitindo a doença para uma população que não possui anticorpos contra
ele. Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear a transmissão tão logo
apareçam os primeiros casos.
Fatores de risco
A febre chikungunya pode afetar pessoas de todas as idades e ambos os
sexos. Entretanto, a apresentação clínica é conhecida por variar de acordo
com a idade, sendo os muito jovens (neonatal) e idosos os mais afetados
pelas manifestações graves da doença. Além da idade, as comorbidades
(doenças subjacentes) também vêm sendo identificadas como fator de risco
para pior evolução da doença.
A maioria das infecções por CHIKV que ocorre durante a gravidez não resulta
na transmissão do vírus para o feto. Existem, porém, raros relatos de abortos
espontâneos após a infecção maternal por febre chikungunya. Aqueles
infectados durante o período intraparto podem também desenvolver doenças
neurológicas, sintomas hemorrágicos e doença do miocárdio. Anormalidades
laboratoriais incluíram testes de função hepática aumentados, plaquetas e
contagem de linfócitos reduzidos e níveis de protrombina diminuídos.
Indivíduos maiores de 65 anos tiveram uma taxa de mortalidade 50 vezes
superior quando comparados ao adulto jovem (menores de 45 anos de idade).
Apesar de não ser claro por que os adultos mais velhos têm um risco
aumentado para doença mais grave, pode ser devido à frequência de
comorbidades ou resposta imunológica diminuída.
sintomas
Sintomas de Febre Chikungunya
O período de incubação da febre chikungunya varia de dois a 12 dias. Muitas
pessoas infectadas com CHIKV não apresentarão sintomas. O quadro clínico é
muito semelhante ao da dengue, e os sintomas de febre chikungunya são:
• Febre
• Dor nas articulações
• Dor nas costas
• Dor de cabeça.
Outros sintomas incluem:
• Erupções cutâneas
• Fadiga
• Náuseas
• Vômitos
• Mialgias.
Os sintomas comuns de chikungunya são graves e muitas vezes debilitantes,
sendo as mãos e pés mais afetados. No entanto, pernas e costas inferiores
frequentemente podem estar envolvidas.
Febre chikungunya x Dengue
A febre chikungunya deve ser diferenciada da dengue, a qual tem um
potencial para resultados muito piores, incluindo a morte. Entretanto, as duas
doenças podem ocorrer juntas no mesmo paciente.
Observações de surtos prévios na Tailândia e na Índia têm demonstrado as
principais características que distinguem o CHIKV de dengue. Na febre
chikungunya, o choque ou hemorragia grave são raramente observados. O
início é mais agudo e a duração da febre é muito mais curta.
Embora as pessoas possam se queixar de dor corporal difusa na presença na
dengue, a dor é muito mais pronunciada e localizada nas articulações e
tendões nos casos de febre chikungunya.
Diagnóstico e exames
Diagnóstico de Febre Chikungunya
Se você suspeita de febre chikungunya, vá direto ao hospital ou clínica de
saúde mais próxima. O diagnóstico deverá ser feito por meio de análise clínica
e exame sorológico (de sangue). A partir de uma amostra de sangue, os
especialistas buscam a presença de anticorpos específicos para combater o
CHIKV no sangue. Isso indicará que o vírus está circulando pelo seu corpo e
que o organismo está tentando combatê-lo.
Para diferenciar febre chikungunya da dengue, outros exames podem ser
feitos:
- Testes de coagulação;Eletrólitos;Hematócrito;Enzimas do fígado;Contagem
de plaquetas;Teste do torniquete: amarra-se uma borrachinha no braço para
prender a circulação. Se aparecerem pontos vermelhos sobre a prele, é um
sinal da manifestação hemorrágica da dengue;Raio X do tórax para
demonstrar efusões pleurais.
Tratamento e cuidados
Atualmente, não há tratamento específico disponível para a febre
chikungunya. Para limitar a transmissão do vírus, os pacientes devem ser
mantidos sob mosquiteiros durante o estado febril, evitando que algum Aedes
aegypti o pique, ficando também infectado.
É importante apenas tomar muito líquido para evitar a desidratação. Caso
haja dores e febre, pode ser receitado algum medicamento antitérmico, como
o paracetamol. Em alguns casos, é necessária internação para hidratação
endovenosa e, nos casos graves, tratamento em unidade de terapia intensiva.
Como na dengue, pacientes com febre chikungunya devem evitar
medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou que contenham a
substância associada. Esses medicamentos têm efeito anticoagulante e
podem causar sangramentos. Outros anti-inflamatórios não hormonais
(diclofenaco, ibuprofeno e piroxicam) também devem ser evitados. O uso
destas medicações pode aumentar o risco de sangramentos.
Complicações possíveis
Após os primeiros dez dias, a maioria dos pacientes sentirá uma melhora na
saúde geral e na dor articular. Porém, após este período, uma recaída dos
sinais pode ocorrer com alguns pacientes reclamando de vários sintomas
reumáticos. Isso é muito comum entre dois e três meses após o início da
doença. Alguns pacientes também podem desenvolver distúrbios vasculares
periféricos, como a síndrome de Raynaud. Além dos sintomas físicos, a
maioria dos pacientes reclama de sintomas depressivos, cansaço geral e
fraqueza.
O sintoma persistente mais comum é dor nas articulações decorrentes de
inflamação, geralmente as mesmas articulações afetadas durante os estágios
agudos. Outros sintomas, como cansaço e depressão, podem persistir após a
fase aguda da doença.
Entre os fatores de risco para não recuperação estão idade avançada (mais de
65 anos), problemas de articulação pré-existentes e doenças agudas mais
graves.
Como previnir?
O mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus e suas larvas nascem e se
criam em água parada. Por isso, evitar esses focos da reprodução desse vetor
é a melhor forma de prevenir a febre chikungunya! Veja como eliminar o
risco:
Evite o acúmulo de água
O mosquito coloca seus ovos em água limpa, mas não necessariamente
potável. Por isso é importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a
boca para baixo e, caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar
a drenagem do terreno. Também é necessário lavar a vasilha de água do bicho
de estimação regularmente e manter fechadas tampas de caixas d'água e
cisternas.
Coloque areia nos vasos de plantas
O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Há três
alternativas: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia. A
areia conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que e o prato se torne um
criadouro de mosquitos.
Ralos pequenos de cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de febre
chikungunya devido ao constante uso de produtos químicos, como xampu,
sabão e água sanitária. Entretanto, alguns ralos são rasos e conservam água
estagnada em seu interior. Nesse caso, o ideal é que ele seja fechado com
uma tela ou que seja higienizado com desinfetante regularmente.
Limpe as calhas
Grandes reservatórios, como caixas d'água, são os criadouros mais produtivos
de febre chikungunya, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em
pequenas quantidades de água também. Para evitar até essas pequenas
poças, calhas e canos devem ser checados todos os meses, pois um leve
entupimento pode criar reservatórios ideais para o desenvolvimento do Aedes
aegypti.
Coloque tela nas janelas
Embora não seja tão eficaz, uma vez que as pessoas não ficam o dia inteiro
em casa, colocar telas em portas e janelas pode ajudar a proteger sua família
contra o mosquito Aedes aegypti. O problema é quando o criadouro está
localizado dentro da residência. Nesse caso, a estratégia não será bem
sucedida. Por isso, não se esqueça de que a eliminação dos focos da doença é
a maneira mais eficaz de proteção.
Lagos caseiros e aquários
Assim como as piscinas, a possibilidade de laguinhos caseiros e aquários se
tornarem foco de febre chikungunya deixou muitas pessoas preocupadas.
Porém, peixes são grandes predadores de formas aquáticas de mosquitos. O
cuidado maior deve ser dado, portanto, às piscinas que não são limpas com
frequência.
Uso de repelentes
O uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos
mosquitos, é um método paliativo para se proteger contra a febre
chikungunya. Recomenda-se, porém, o uso de produtos industrializados.
Repelentes caseiros, como andiroba, cravo-da-índia, citronela e óleo de soja
não possuem grau de repelência forte o suficiente para manter o mosquito
longe por muito tempo.
Seja consciente com seu lixo
Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos. Assim você
garante que eles ficarão desobstruídos, evitando acúmulo e até mesmo
enchentes. Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.
Fontes e referências
Pesquisa sobre Dengue
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/dengue-hemorragica
Pesquisa sobre Febre Chikungunya
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/febre-chikungunya
Imagens
www.google.com.br
Nome: Luiza Marcon Roza Nº15 1ªA
Professora: Teresa Kashino

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Dengue: sintomas, causas, tratamento e prevenção

  • 1.
  • 2.
  • 3. Quando surgiu? Em 1865 foi descrito o primeiro caso de dengue no Brasil, na cidade de Recife, sendo considerada epidêmica em 1846, quando se espalhou por vários estados, como Rio de Janeiro e São Paulo. Acredita-se que o mosquito Aedes aegypti chegou ao Brasil pelos navios negreiros, uma vez que as primeiras aparições do mosquito se deram no continente africano. No início do século XX, o médico Oswaldo Cruz implantou um programa de combate ao mosquito que Chegou a eliminar a dengue no país durante a década de 1950. No entanto, a dengue voltou a acontecer no Brasil na década de 1980. Hoje em dia, os quatro tipos de vírus circulam no país, sendo que foram registrados 587,8 mil casos de dengue em 2014, de acordo com o Ministério da Saúde.
  • 4. O que é Dengue? A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente com a dengue em mais de 100 países de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue.
  • 5. Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três. Embora pareça pouco agressiva, a doença pode evoluir para a dengue hemorrágica e a síndrome do choque da dengue, caracterizadas por sangramento e queda de pressão arterial, o que eleva o risco de morte. A melhor maneira de combater esse mal é atuando de forma preventiva, impedindo a reprodução do mosquito. Devemos dizer “a dengue” ou “o dengue”? A forma mais correta, sob o ponto de vista da gramática, é "o dengue", no masculino. Entretanto, também está certo dizer "a dengue", que hoje em dia é a forma mais utilizada pela população e até aceita em dicionários.
  • 6. Tipos O vírus da dengue possui quatro variações: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Todos os tipos de dengue causam os mesmo sintomas. Quando uma pessoa é infectada com um determinado tipo de vírus, cria anticorpos no seu organismo e não irá mais contrair a doença por esse mesmo vírus, mas ainda pode ser infectada pelos outros três tipos. Isso quer dizer que só é possível pegar dengue quatro vezes. Caso ocorra um segundo ou terceiro episódio da dengue, há risco aumentado para formas mais graves da dengue, como a dengue hemorrágica e síndrome do choque da dengue.
  • 7. Na maioria dos casos, a pessoa infectada não apresenta sintomas da dengue, combatendo o vírus sem nem saber que ele está em seu corpo. Para aqueles que apresentam sintomas, os tipos de dengue podem se manifestar clinicamente de quatro formas: Dengue Clássica A dengue clássica é a forma mais leve da doença, sendo muitas vezes confundida com a gripe. Tem início súbito e os sintomas podem durar de cinco a sete dias, apresentando sintomas como febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, entre outros. Dor de cabeça Dor nos olhos Dor nas juntas Febre alta e súbita
  • 8. Dengue Hemorrágica A dengue hemorrágica acontece quando a pessoa infectada com dengue sofre alterações na coagulação sanguínea. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte. No geral, a dengue hemorrágica é mais comum quando a pessoa está sendo infectada pela segunda ou terceira vez. Os sintomas iniciais são parecidos com os da dengue clássica, e somente após o terceiro ou quarto dia surgem hemorragias causadas pelo sangramento de pequenos vasos da pele e outros órgãos. Na dengue hemorrágica, ocorre uma queda na pressão arterial do paciente, podendo gerar tonturas e quedas.
  • 9. Síndrome do choque da dengue A síndrome de choque da dengue é a complicação mais séria da dengue, se caracterizando por uma grande queda ou ausência de pressão arterial, acompanhado de inquietação, palidez e perda de consciência. Uma pessoa que sofreu choque por conta da dengue pode sofrer várias complicações neurológicas e cardiorrespiratórias, além de insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural. Além disso, a síndrome de choque da dengue não tratada pode levar a óbito.
  • 10. Causas A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. A transmissão se dá pelo mosquito que, após um período de 10 a 14 dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida. O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito da dengue adulto vive em média 45 dias. Uma vez que o indivíduo é picado, demora no geral de três a 15 dias para a doença se manifestar, sendo mais comum cinco a seis dias.
  • 11. A transmissão da dengue raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C - por isso ele se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam o embrião do mosquito da dengue podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o inseto demora dez dias, em média. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos. A fêmea do Aedes aegypti voa até mil metros de distância de seus ovos. Com isso, os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito é maior do que os especialistas acreditavam.
  • 12. Sintomas de dengue Sintomas da dengue clássica Os sintomas da dengue iniciam de uma hora para outra e duram entre 5 a 7 dias. Os principais sinais são: • Febre alta com início súbito (39° a 40°C), forte dor de cabeça; • Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos, perda do paladar e apetite; • Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores; • Náuseas e vômitos, tontura, extremo cansaço, moleza e dor no corpo; • Muitas dores nos ossos e articulações, dor abdominal (principalmente em crianças);
  • 13. Sintomas da dengue hemorrágica Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue clássica. A diferença é que a febre diminui ou cessa após o terceiro ou quarto dia da doença e surgem hemorragias em função do sangramento de pequenos vasos na pele e nos órgãos internos. Quando acaba a febre começam a surgir os sinais de alerta: • Dores abdominais fortes e contínuas • Vômitos persistentes • Pele pálida, fria e úmida • Sangramento pelo nariz, boca e gengivas • Manchas vermelhas na pele • Comportamento variando de sonolência à agitação • Confusão mental • Sede excessiva e boca seca • Dificuldade respiratória • Queda da pressão arterial.
  • 14. Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória. A baixa circulação sanguínea pode levar a pessoa a um estado de choque. Embora a maioria dos pacientes com dengue não desenvolva choque, a presença de certos sinais alertam para esse quadro: • Dor abdominal persistente e muito forte • Mudança de temperatura do corpo e suor excessivo • Comportamento variando de sonolência à agitação • Pulso rápido e fraco • Palidez • Perda de consciência. A síndrome de choque da dengue, quando não tratada, pode levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.
  • 15. Diagnóstico e exames Diagnóstico de Dengue Se você suspeita de dengue, vá direto ao hospital ou clínica de saúde mais próxima. Os médicos farão a suspeita clínica com base nas informações que você prestar, mas o diagnóstico de certeza é feito com exame de sangue específico, chamado sorologia. Ele vai analisar a presença do vírus da dengue no seu sangue e leva de três a quatro dias para ficar pronto. No atendimento, outros exames serão realizados para saber se há sinais de gravidade ou se você pode manter repouso em casa.
  • 16. O exame físico pode revelar: • Fígado aumentado (hepatomegalia) • Pressão baixa • Erupções cutâneas • Olhos vermelhos • Garganta vermelha • Glândulas inchadas • Pulsação fraca e rápida. Os exames podem incluir: • Testes de coagulação • Eletrólitos • Hematócrito • Enzimas do fígado • Contagem de plaquetas • Testes serológicos (mostram os anticorpos ao vírus da dengue) • Raio X do tórax para demonstrar efusões pleurais
  • 17. Tratamento e cuidados Não existe tratamento específico contra o vírus da dengue, é possível tratar os sintomas decorrentes da doença, ou seja, fazer um tratamento sintomático. É importante apenas tomar muito líquido para evitar a desidratação. Caso haja dores e febre, pode ser receitado algum medicamento antitérmico, como o paracetamol. Em alguns casos, é necessária internação para hidratação endovenosa e, nos casos graves, tratamento em unidade de terapia intensiva. Pacientes com dengue ou suspeita de dengue devem evitar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou que contenham a substância associada. Esses medicamentos têm efeito anticoagulante e podem causar sangramentos. Outros anti-inflamatórios não hormonais (diclofenaco, ibuprofeno e piroxicam) também devem ser evitados. O uso destas medicações pode aumentar o risco de sangramentos.
  • 18. Complicações possíveis A síndrome de choque da dengue é a complicação mais séria da dengue, se caracterizando por uma grande queda ou ausência de pressão arterial, acompanhado de inquietação, palidez e perda de consciência. Uma pessoa que sofreu choque por conta da dengue pode sofrer várias complicações neurológicas e cardiorrespiratórias, além de insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural. Além disso, a síndrome de choque da dengue não tratada pode levar a óbito. Outras possíveis complicações da dengue incluem: • Convulsões febris em crianças pequenas • Desidratação grave • Sangramentos.
  • 19. Expectativas No caso da dengue clássica, a febre dura sete dias, mas a fraqueza e mal estar podem perdurar por mais tempo, às vezes por algumas semanas. Embora seja desagradável, a dengue clássica não é fatal. As pessoas com essa doença se recuperam completamente. No entanto, é muito importante ficar atento aos sinais de alerta da manifestação da dengue hemorrágica, que são, principalmente, os sangramentos no nariz, boca e gengiva, além das manchas vermelhas pelo corpo. Essa forma de dengue quando não tratada rapidamente pode levar a óbito.
  • 20.
  • 21. Quando surgiu? A febre chikungunya teve seu vírus isolado pela primeira vez em 1950, na Tanzânia. Ela recebeu esse nome pois chikungunya significa “aqueles que se dobram” no dialeto Makonde da Tanzânia, termo este usado para designar aqueles que sofriam com o mal. A doença, apesar de pouco letal, é muito limitante. O paciente tem dificuldade de movimentos e locomoção por causa das articulações inflamadas e doloridas, daí o “andar curvado”. Os mosquitos transmitiam a doença para africanos abaixo do Saara, mas os surtos não ocorriam até junho de 2004. A partir desse ano, a febre chikungunya teve fortes manifestações no Quênia, e dali se espalhou pelas ilhas do Oceano Índico. Da primavera de 2004 ao verão de 2006, ocorreu um número estimado em 500 mil casos.
  • 22. A epidemia propagou-se do Oceano Índico à Índia, onde grandes eventos emergiram em 2006. Uma vez introduzido, o CHIKV alastrou-se em 17 dos 28 estados da Índia e infectou mais de 1,39 milhão de pessoas antes do final do ano. O surto da Índia continuou em 2010 com novos casos aparecendo em áreas não envolvidas no início da fase epidêmica. Os casos também têm sido propagados da Índia para as Ilhas de Andaman e Nicobar, Sri Lanka, Ilhas Maldivas, Singapura, Malásia, Indonésia e numerosos outros países por meio de viajantes infectados. A preocupação com a propagação do CHIKV atingiu um pico em 2007, quando o vírus foi encontrado no norte da Itália após ser introduzido por um viajante com o vírus advindo da Índia. As taxas de ataque em comunidades afetadas em recentes epidemias variam de 38% a 63% e, embora em níveis reduzidos, muitos casos destes países continuam sendo relatados. Em 2010, o vírus continua a causar doença em países como Índia, Indonésia, Myanmar, Tailândia, Maldivas e reapareceu na Ilha Réunion.
  • 23. Casos importados também foram identificados no ano de 2010 em Taiwan, França, Estados Unidos e Brasil, trazidos por viajantes advindos, respectivamente, da Indonésia, da Ilha Réunion, da Índia e do sudoeste asiático. Atualmente, o vírus CHIKV foi identificado em ilhas do Caribe e Guiana Francesa, país latino-americano que faz fronteira com o estado do Amapá. Isso quer dizer que a febre chikungunya está migrando e pode chegar ao Brasil, onde os mosquitos Aedes aegypti e o Aedes albopictus têm todas as condições de espalhar esse novo vírus.
  • 24. o que é febre chikungunya? Febre Chikungunya é uma doença parecida com a dengue, causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae. Seu modo de transmissão é pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado e, menos comumente, pelo mosquito Aedes albopictus. Seus sintomas são semelhantes aos da dengue: febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, a grande diferença da febre chikungunya está no seu acometimento das articulações: o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.
  • 25. causas A febre chikugunya não é transmitida de pessoa para pessoa. O contágio se dá pelo mosquito que, após um período de sete dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus CHIKV durante toda a sua vida, transmitindo a doença para uma população que não possui anticorpos contra ele. Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear a transmissão tão logo apareçam os primeiros casos. Fatores de risco A febre chikungunya pode afetar pessoas de todas as idades e ambos os sexos. Entretanto, a apresentação clínica é conhecida por variar de acordo com a idade, sendo os muito jovens (neonatal) e idosos os mais afetados pelas manifestações graves da doença. Além da idade, as comorbidades (doenças subjacentes) também vêm sendo identificadas como fator de risco para pior evolução da doença.
  • 26. A maioria das infecções por CHIKV que ocorre durante a gravidez não resulta na transmissão do vírus para o feto. Existem, porém, raros relatos de abortos espontâneos após a infecção maternal por febre chikungunya. Aqueles infectados durante o período intraparto podem também desenvolver doenças neurológicas, sintomas hemorrágicos e doença do miocárdio. Anormalidades laboratoriais incluíram testes de função hepática aumentados, plaquetas e contagem de linfócitos reduzidos e níveis de protrombina diminuídos. Indivíduos maiores de 65 anos tiveram uma taxa de mortalidade 50 vezes superior quando comparados ao adulto jovem (menores de 45 anos de idade). Apesar de não ser claro por que os adultos mais velhos têm um risco aumentado para doença mais grave, pode ser devido à frequência de comorbidades ou resposta imunológica diminuída.
  • 27. sintomas Sintomas de Febre Chikungunya O período de incubação da febre chikungunya varia de dois a 12 dias. Muitas pessoas infectadas com CHIKV não apresentarão sintomas. O quadro clínico é muito semelhante ao da dengue, e os sintomas de febre chikungunya são: • Febre • Dor nas articulações • Dor nas costas • Dor de cabeça.
  • 28. Outros sintomas incluem: • Erupções cutâneas • Fadiga • Náuseas • Vômitos • Mialgias. Os sintomas comuns de chikungunya são graves e muitas vezes debilitantes, sendo as mãos e pés mais afetados. No entanto, pernas e costas inferiores frequentemente podem estar envolvidas.
  • 29. Febre chikungunya x Dengue A febre chikungunya deve ser diferenciada da dengue, a qual tem um potencial para resultados muito piores, incluindo a morte. Entretanto, as duas doenças podem ocorrer juntas no mesmo paciente. Observações de surtos prévios na Tailândia e na Índia têm demonstrado as principais características que distinguem o CHIKV de dengue. Na febre chikungunya, o choque ou hemorragia grave são raramente observados. O início é mais agudo e a duração da febre é muito mais curta. Embora as pessoas possam se queixar de dor corporal difusa na presença na dengue, a dor é muito mais pronunciada e localizada nas articulações e tendões nos casos de febre chikungunya.
  • 30. Diagnóstico e exames Diagnóstico de Febre Chikungunya Se você suspeita de febre chikungunya, vá direto ao hospital ou clínica de saúde mais próxima. O diagnóstico deverá ser feito por meio de análise clínica e exame sorológico (de sangue). A partir de uma amostra de sangue, os especialistas buscam a presença de anticorpos específicos para combater o CHIKV no sangue. Isso indicará que o vírus está circulando pelo seu corpo e que o organismo está tentando combatê-lo.
  • 31. Para diferenciar febre chikungunya da dengue, outros exames podem ser feitos: - Testes de coagulação;Eletrólitos;Hematócrito;Enzimas do fígado;Contagem de plaquetas;Teste do torniquete: amarra-se uma borrachinha no braço para prender a circulação. Se aparecerem pontos vermelhos sobre a prele, é um sinal da manifestação hemorrágica da dengue;Raio X do tórax para demonstrar efusões pleurais.
  • 32. Tratamento e cuidados Atualmente, não há tratamento específico disponível para a febre chikungunya. Para limitar a transmissão do vírus, os pacientes devem ser mantidos sob mosquiteiros durante o estado febril, evitando que algum Aedes aegypti o pique, ficando também infectado. É importante apenas tomar muito líquido para evitar a desidratação. Caso haja dores e febre, pode ser receitado algum medicamento antitérmico, como o paracetamol. Em alguns casos, é necessária internação para hidratação endovenosa e, nos casos graves, tratamento em unidade de terapia intensiva.
  • 33. Como na dengue, pacientes com febre chikungunya devem evitar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou que contenham a substância associada. Esses medicamentos têm efeito anticoagulante e podem causar sangramentos. Outros anti-inflamatórios não hormonais (diclofenaco, ibuprofeno e piroxicam) também devem ser evitados. O uso destas medicações pode aumentar o risco de sangramentos. Complicações possíveis Após os primeiros dez dias, a maioria dos pacientes sentirá uma melhora na saúde geral e na dor articular. Porém, após este período, uma recaída dos sinais pode ocorrer com alguns pacientes reclamando de vários sintomas reumáticos. Isso é muito comum entre dois e três meses após o início da doença. Alguns pacientes também podem desenvolver distúrbios vasculares periféricos, como a síndrome de Raynaud. Além dos sintomas físicos, a maioria dos pacientes reclama de sintomas depressivos, cansaço geral e fraqueza.
  • 34. O sintoma persistente mais comum é dor nas articulações decorrentes de inflamação, geralmente as mesmas articulações afetadas durante os estágios agudos. Outros sintomas, como cansaço e depressão, podem persistir após a fase aguda da doença. Entre os fatores de risco para não recuperação estão idade avançada (mais de 65 anos), problemas de articulação pré-existentes e doenças agudas mais graves.
  • 35. Como previnir? O mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus e suas larvas nascem e se criam em água parada. Por isso, evitar esses focos da reprodução desse vetor é a melhor forma de prevenir a febre chikungunya! Veja como eliminar o risco: Evite o acúmulo de água O mosquito coloca seus ovos em água limpa, mas não necessariamente potável. Por isso é importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo e, caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar a drenagem do terreno. Também é necessário lavar a vasilha de água do bicho de estimação regularmente e manter fechadas tampas de caixas d'água e cisternas.
  • 36. Coloque areia nos vasos de plantas O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Há três alternativas: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia. A areia conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que e o prato se torne um criadouro de mosquitos. Ralos pequenos de cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de febre chikungunya devido ao constante uso de produtos químicos, como xampu, sabão e água sanitária. Entretanto, alguns ralos são rasos e conservam água estagnada em seu interior. Nesse caso, o ideal é que ele seja fechado com uma tela ou que seja higienizado com desinfetante regularmente.
  • 37. Limpe as calhas Grandes reservatórios, como caixas d'água, são os criadouros mais produtivos de febre chikungunya, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em pequenas quantidades de água também. Para evitar até essas pequenas poças, calhas e canos devem ser checados todos os meses, pois um leve entupimento pode criar reservatórios ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti.
  • 38. Coloque tela nas janelas Embora não seja tão eficaz, uma vez que as pessoas não ficam o dia inteiro em casa, colocar telas em portas e janelas pode ajudar a proteger sua família contra o mosquito Aedes aegypti. O problema é quando o criadouro está localizado dentro da residência. Nesse caso, a estratégia não será bem sucedida. Por isso, não se esqueça de que a eliminação dos focos da doença é a maneira mais eficaz de proteção. Lagos caseiros e aquários Assim como as piscinas, a possibilidade de laguinhos caseiros e aquários se tornarem foco de febre chikungunya deixou muitas pessoas preocupadas. Porém, peixes são grandes predadores de formas aquáticas de mosquitos. O cuidado maior deve ser dado, portanto, às piscinas que não são limpas com frequência.
  • 39. Uso de repelentes O uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos mosquitos, é um método paliativo para se proteger contra a febre chikungunya. Recomenda-se, porém, o uso de produtos industrializados. Repelentes caseiros, como andiroba, cravo-da-índia, citronela e óleo de soja não possuem grau de repelência forte o suficiente para manter o mosquito longe por muito tempo. Seja consciente com seu lixo Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos. Assim você garante que eles ficarão desobstruídos, evitando acúmulo e até mesmo enchentes. Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.
  • 40.
  • 41. Fontes e referências Pesquisa sobre Dengue http://www.minhavida.com.br/saude/temas/dengue-hemorragica Pesquisa sobre Febre Chikungunya http://www.minhavida.com.br/saude/temas/febre-chikungunya Imagens www.google.com.br Nome: Luiza Marcon Roza Nº15 1ªA Professora: Teresa Kashino