O documento discute várias doenças transmitidas por vetores no Rio Grande do Sul, incluindo a leishmaniose visceral, chikungunya, febre maculosa e leptospirose. A leishmaniose visceral canina está ocorrendo em diversos municípios do estado e pode preceder casos humanos. O mosquito Lutzomyia longipalpis transmite a doença em algumas áreas. A febre maculosa é transmitida por carrapatos e causa febre e manchas na pele.
2. NUREVS 9ª CRS - Cruz Alta, RS.
Leishmaniose Visceral
Chikungunya
Febre Maculosa
Leptospirose
Aline Campos, MV, Epidemiologista| Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde/Núcleo de Vigilância dos Riscos e Agravos
Ambientais Biológicos –Reservatórios e Peçonhentos
aline-campos@saude.rs.gov.br
3. Leishmaniose Visceral
• Protozoarios Leishmania chagasi
• Transmissão se dá pela picada insetos - Mosquitos
• Flebótomos – Lutzomya longipalpis
• Tratava-se de Doença eminentemente rural – mudança de perfil – mudança
de perfil com expansão para areas urbanas de medio e grande porte
RIO GRANDE DO SUL
• Até 2007 indene
• 2008 São Borja autoctonia canina
• 2009 São Borja autoctonia humana
• Segundo MS, no Brasil 35.248 casos registrados entre 2003 e 2012
43,1% - NE; 19,6% - NO ; SE - 16,7%; CO 11,6%; SU 0,03
• No RS de 2009 a 2012 - 12 casos autoctones de LVH registrados: 07 de São
Borja, 02 de Itaqui, 01 de Uruguaiana ( mais 02 casos importados)
4. Leishmaniose Visceral
• Transmissão da LVC – Leishmaniose Visceral Canina está
ocorrendo em : Uruguaiana, Itaqui, São Borja, Porto Alegre e Santa Cruz do
Sul. O cão doméstico é o principal reservatorio do parasito e a doença dos
cães geralmente precede a de humanos.
• Vigilancia Entomológica - Presença do Mosquito Flebótomos –
Lutzomya longipalpis : Barra do Quaraí, Garruchos, Porto Xavier, Pirapó,
Uruguaiana, Itaqui e São Borja, sendo que, nos três últimos, há
transmissão do parasito pelo vetor. Santa Cruz do Sul e Porto Alegre
são municípios com transmissão da LVC, mas, até o momento, não foi
encontrado Lutzomyia longipalpis, o que sugere outro vetor envolvido
• Exames - RIFI ( Imuno fluoresc Indireta – IgG) positivo 1:80, ou ainda
exames parasitologicos e PCR - todos estão disponiveis na rede publica –
LACEN RS
• Tto: antimoniato de N-metil glucamina, a anfotericina B (desoxicolato de
anfotericina B e a anfotericina B lipossomal) e o isotionato de pentamidina.
Estes medicamentos são considerados estratégicos e fornecidos pelo Ministério
da Saúde.
5.
6. Chikungunya
• Doença infecciosa febril
• Trata-se de arbovirose – CHIKV, transmitida pelos mosquitos aedes
aegypti e aedes albopictus
• PI - 1 a 12 dias, em media 3 a 7 dias
• Artralgia em 87%, dor nas costas 62%.
• Viremia persiste por 8 dias do surgimento clinico
• Tornozelos e munhecas tendem a ser mais afetados
8. • Laboratorio de Referencia –Instituto Evandro Chagas
atraves do LACEN RS
9.
10.
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12. Fator de risco >45 anos
África - 18% pacientes sintomas
persistiram por até 3 anos
India - 49% pacientes sintomas
após 10 anos.
Principal queixa: Artralgia
Inflamatoria
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16. FEBRE MACULOSA
• Doença febril aguda
• Gravidade variavel com alta tx
de letalidade
• Bacteria do gên Rickettsia -
Rickettsia rickettsi
• Transmitida pela picada do
carrapato
• Amblyomma: cajanense (rural) e
aureolatum (metropolitana)
• Não é transmitida pessoa a
pessoa
• Dificuldade de diagnostico tem
sido maior impecilho
17. FEBRE MACULOSA
• PI: 2 a 14 dias
• Apresenta inicio abrupto com febre elevada, cefaleia e mialgia intensa e/ou
prostração, seguida de exantema maculo-papular, que pode evoluir para
petéquias, equimoses e hemorragias.
• Diagnostico: Sorologico - RIFI
• Tto: em caso de suspeita, deve iniciar imediatamente, antes mesmo da
confirm laborat
Adultos – Cloranfenicol 50mg/kg/dia VO dividido em 4 tomadas (6 em 6 horas) ou Doxiciclina , 100mg, de 12/12hs, VO. Manter o
esquema ate dias após termino da febre
Crianças - Cloranfenicol - não ultrapassando 1g/dia. Doxiclina pode ser usada em crianças acima de 8 anos na dose de 2 a 4 mg/kg/dia
de 12 em 12 hs.
18. Febre Maculosa
• Como definir caso suspeito?
Historico de picada de carrapato
e/ou que tenha frequentado
area sabidamente de
Transmissão de Febre
Maculosa
• RS – Cerro Largo