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ROMANTISM
O
AULA 02
PROFº BIM
ROMANTISMO
História da Arte
Prof. Bim
HISTÓRICO
 Final do séc XVIII ,mas
Historicamente situa-se entre 1820 e 1850.
 O Romantismo está ligado a dois
acontecimentos:
 A Revolução Francesa e a Revolução
Industrial, responsáveis pela formação da
sociedade burguesa.
 Depois da revolução francesa (1787-1789),
seguiu-se uma época de rápidas e
profundas mudanças sociais, políticas e
culturais.
Contexto histórico
 Após a Revolução Francesa, o absolutismo entrou em
crise, cedendo lugar ao liberalismo (doutrina
fundamentada na crença da capacidade individual do
homem). O progresso político, econômico e social da
burguesia, preparou terreno para que surgisse um
fenômeno cultural baseado na liberdade de criação ,
expressão e na supremacia do indivíduo, que não mais
obedece a padrões pré-stabelecidos.
 O individualismo tornou-se um valor básico da
sociedade da época.
 Foi nesse contexto que surgiu o Romantismo.
 Absolutismo é uma teoria política que defende que
alguém (em geral, um monarca) deve ter o poder absoluto,
isto é,independente de outro órgão.
Oposição ao Neoclassicismo: Que reviveu os princípios
estéticos da Antiguidade clássica.
O Romantismo procurou se libertar das convenções
acadêmicas em favor da livre expressão.
Características
1) Fantasia, subjetivismo;
2) Sentimento, sonho;
3) Paixão;
4) Imaginação ;
5) A natureza antes pano de fundo das
cenas aristocráticas ganha importância.
6) Também nacionalismo e idealização da
mulher.
Literatura
 O Romantismo surge na literatura quando os
escritores trocam o mecenato aristocrático
pelo editor, precisando assim cativar um
público leitor. Esse público estará entre os
pequenos burgueses, que não compreende os
valores literários clássicos e aprecia mais a
emoção que a sutileza e o requinte. Goethe,
Schiller, Lord George Byron, Charles Dickens,
Jean Jacques Rousseau.
 A HISTÓRIA DE TRISTÃO E ISOLDA E SUA
TRAIÇÃO AO REI MARCO, DA CORNUÁLIA
Nacionalismo, historicismo e
medievalismo:
 Exaltação dos valores e os
heróis nacionais,
ambientando seu passado
histórico, principalmente o
período medieval (alguns
românticos se
interessavam pela origem
de seu povo, de sua língua
e de seu próprio país. Na
Europa, eles acharam no
cavaleiro fiel à pátria um
ótimo modo de retratar as
culturas de seu país.
Esses poemas, ou
romances de cavalaria, se
passam em eras
medievais e retratavam
grandes guerras e
batalhas).
Arquitetura
 Inspirou-se em diferentes estilos históricos,
o que motivou a sucessão dos revivalismos.
Numa primeira fase (ainda no séc. XVIII), os
arquitetos românticos inspiraram-se na
arquitetura medieval e, posteriormente,
recorreram a todos os estilos arquitetônicos
desde o renascentista ao neoclássico.
Expandiu-se um pouco por toda a Europa
até finais do século XIX.
O palácio de Westminster é a sede
do parlamento britânico em Londres.
Originalmente construído na Idade
Média, depois do último incêndio em
1834 que o destruiu .O arquiteto
Charles Barry juntamente com
August Pugin, reconstruíram o
palácio em estilo neogótico.
Charles Garnier, Ópera de Paris (1862)
mistura características neoclássicas e
neobarrocas, entre outras.
Escultura
 A escultura romântica não brilhou exatamente
pela sua originalidade, nem tão pouco pela
maestria de seus artistas. Do ponto de vista
funcional, a escultura romântica não se
afastou dos monumentos funerários, da
estátua equestre e da decoração arquitetônica,
num estilo indefinido a meio caminho entre o
classicismo e o barroco.
 François Rude - "A
Marselhesa" (ou "Partida
dos Voluntários de
1792"). É uma obra cheia
de energia e imortalizou o
artista. Ela exibe uma
figura da pátria-mãe com
asas, pedindo para que os
voluntários lutem pela
nação.
Eugène Delacroix Francisco Goya William
Turner
Theodore Géricault
John Constable
Características gerais da
pintura:
- Aproximação das formas barrocas;
- Composição em diagonal sugerindo
instabilidade e dinamismo ao
observador;
- Valorização das cores e do claro-
escuro.
- Dramaticidade .
Pintura
 Pintor espanhol ,
nomeado "Primeiro
Pintor da Câmara do
Rei", de Carlos IV;
 Contraiu uma doença
desconhecida,, ficando
temporariamente
paralítico, parcialmente
cego e totalmente
surdo;
 A alegria desapareceu
lentamente de suas
pinturas, as cores se
tornaram mais escuras
.GOYA
A MAJA NUA,1798-1800, ÓLEO SOBRE TELA 97 x
190 cm Goya
museu do Prado
A MAJA VESTIDA,1801-1803, ÓLEO SOBRE TELA 95 x
190 cm, Goya
museu do Prado
MISTÉRIO
 QUEM TERIA ENCOMENDADO AS
DUAS PINTURAS?
 EM QUE ÉPOCA FORA PINTADAS?
 É UMA DAMA OU UMA PROSTITUTA?
 DUQUESA DE ALBA?
AUTO-RETRATO NO
ATELIÊ
 CERCA DE 1790
 O CONCILIÁBULO
1797-1798 ÓLEO
SOBRE TELA
 BASEANDO-SE
EM CRENÇAS
POPULARES QUE
CONTAM QUE EM
REUNIÕES DE
BRUXAS SE
DEVORAM
CRIANÇAS
RAPTADAS
A FAMÍLIA DE CARLOS IV 188-1801
280 x 336 cm, MUSEU DO PRADO - MADRI
 Rainha Maria Luisa:
Os olhos vivazes,boca
apertada e o queixo
firme definem o
temperamento de quem
de fato detinha o poder.
 O rosto do rei: O
olhar vazio e
perdido,próprio do
caráter débil e
errante que custou
tão caro a Espanha.
O colosso
1808-1812,
óleo sobre tela
116 x 105 cm,
museu do Prado-Madri
O ASNO E A MULTIDÃO
 O GIGANTE
REPRESENTA
NAPOLEÃO QUE
DAVASTA A ESPANHA
OU O MEDÍOCRE
FERNANDO VII. O
ASNO QUE NÃO SE
CONTAGIA COM O
MEDO COLETIVO É O
POVO,QUE IGNORA A
GRAVIDADE DA
SITUAÇÃO.
CENAS DE INQUISIÇÃO 1812-1814 GOYA
Dois de maio em Madri, 1814 óleo sobre tela 266 x
345 cm, museu do Prado.
 EM DOIS DE MAIO DE 1808, ENTRE DEZ
HORAS E MEIO DIA, OS MADRILENHOS
LANÇARAM-SE CONTRA A OCUPAÇÃO
NAPOLEÔNICA.
 TRÊS DE MAIO EM MADRI:
 EMBORA OS DOIS QUADROS TENHAM
SIDO PINTADOS SEIS ANOS APÓS OS
EPISÓDIOS, GOYA OS PRESENCIOU.
TRÊS DE MAIO– 1808 (1814-1815)
Análise da obra
1-SACERDOTE DIANTE DA
MORTE.
 QUERIA DIZER
QUE HAVIA
ECLISIÁSTICOS NA
REBELIÃO DO
POVO.
2- A IMPOTÊNCIA.
 ROSTOS
AGONIADOS
3- OS QUE ESPERAM.
 GOYA MOSTRA
O GRUPO A
ESPERA DA
MORTE. O
RESTANTE
DAS PESSOAS
TIVERAM UM
ASPECTO
SURREALISTA.
4- LUZ E COR.
A MAIOR ILUMINAÇÃO RECAI SOBRE A FIGURA QUE ERGUE
OS BRAÇOS, É O CENTRO DAS ATENÇÕES DA OBRA COM
CORES MAIS ATRAENTES.
5- A BARBÁRIE
 O CADÁVER
SOBRE O
SANGUE, COM UM
BURACO NA
TESTA,A CABEÇA
MACHUCADA-É
UMA IMAGEM DE
TENSÃO, COM A
QUAL GOYA
PROTESTA
CONTRA A
BÁRBARIE
DAQUELES
TEMPOS.
O GUARDA SOL, 1777,
ÓLEO SOBRE TELA 104 x 152 cm,
MUSEU DO PADRO - Goya
 Saturno devorando seu
filho, 1819.
 Saturno, deus romano dos
camponeses,equivalente
ao Cronos grego,foi
advertido pelo oráculo de
que um de seus filhos o
destronaria. Júpiter
conseguiu escapar.
GRAVURAS
DA SÉRIE: OS CAPRICHOS.
O SONHO DA RAZÃO PRODUZ MONSTROS(ESQUERDA),
DEVOTA PROFECIA E TU QUE NÃO PODES(DIREITA)
Rei Fernando VII
Eugéne Delacroix
Auto retrato
A Liberdade guiando o povo, Delacroix
 A obra é uma visão romântica sobre a revolução francesa de
1830. Na altura, a França era governada pelo rei Carlos X, que
permaneceu no poder durante seis anos. Quando Carlos X
tentou abolir a liberdade de impressa e dissolver a recém eleita
assembleia, teve início a revolução. O rei é destronado, e Louis-
Philippe, um membro mais liberal da família real, assume o
poder. É o último rei francês, tendo abdicado em 1848.
 Eugène Delacroix não participou na revolução. Para realizar “A
Liberdade Guiando o Povo”, é provável que se tenha inspirado
em gravuras do conflito, especialmente no trabalho de Nicolas
Charlet.
 Delacroix pintou a obra rapidamente, em pouco mais de três
meses, e expôs a obra no Salão de 1831. O quadro perturbou
tanto os realistas quanto os revolucionários. Foi adquirida pelo
Estado por 3 mil francos, e devolvida ao artista, que a deixou na
casa de campo de uma tia sua. Durante muito tempo, evitou-se
expor “A Liberdade Guiando o Povo” publicamente. Foi apenas
em 1874 que o quadro foi adquirido pelo Louvre, e exposto com
honrarias.
Valoriza a mulher, o nacionalismo. Trata da Revolução de
1830, na França; que depôs o rei burguês.
 • A liberdade: representada como uma deusa clássica, sinônimo de
virtude e eternidade. No entanto, seus traços robustos são comuns ao
povo francês. Empunha uma arma moderna – um mosquete.
 • Os cadáveres: os mortos são membros da guarda de elite do rei. O
realismo dos cadáveres é inspirado em obras de Antoine-Jean Gros,
pintor que Delacroix admirava.
 • O homem sem calças: outro fator que torna a obra complexa e
ambígua é a presença deste cadáver desnudado, um homem
desprovido de sua dignidade. Suas roupas foram furtadas, e
provavelmente pelos revoltosos. Outros personagens do quadro
apresentam-se com objetos roubados dos cadáveres. Assim, mesmo
entre aqueles que lutam pela liberdade, há atitudes censuráveis.
Delacroix não se esforça para “higienizar” o conflito ou torna-lo mais
nobre. A guerra, em si, parece-lhe indigna.
 • As bandeiras: duas bandeiras , uma empunhada pela
liberdade, e outra sobre a Catedral de Notre Dame. A
bandeira tricolor foi utilizada na Revolução Francesa de
1789 e nas guerras de Napoleão. Após a derrota deste em
Waterloo, a bandeira não foi mais utilizada. O regresso
deste símbolo é carregado de emoção, como se o povo
reconquistasse o seu orgulho.
 • O campo de batalha: o centro da revolução de 1830 foi a
Ponte d ‘Arcole, e provavelmente este é o cenário da
pintura. Porém, nenhum posto de observação permite esta
vista de Notre Dame. Como outros pintores românticos,
Delacroix abdica de uma fidelidade literal aos fatos em prol
de um maior efeito dramático.
 • A composição: é uma composição clássica, piramidal, em
que a liberdade ocupa o vértice da pirâmide. O mosquete
com baioneta que a liberdade empunha cria uma linha
paralela com a arma segurada pela criança.
 • As cores: as cores vivas da bandeira auxiliam o
destaque para a mulher que simboliza a liberdade. Nota-
se que o vermelho da bandeira está sobre o céu azul, o
que o salienta ainda mais. As cores se repetem nas
roupas do trabalhador aos pés da liberdade. As vestes da
liberdade são pintadas em um tom mais claro do que
aqueles encontrados no restante da pintura, facilitando o
sentido de leitura.
 • A luz: Delacroix dominava a técnica do chiaroscuro.
Estes fortes contrastes de luz e sombra conferem maior
dramaticidade à cena. Na paisagem, a luz do entardecer
se mistura a fumaça dos canhões, dissolvendo-se em um
brilho marcante.
 • A pincelada: as pinceladas de Delacroix são visíveis na
tela, o que contraria as regras acadêmicas que
determinam que a pincelada deve ser “invisível”.
Tomada de Constantinopla pelos cruzados, Delacroix
Museu do Louvre, Paris.Valorização da Idade Média
Mulheres de Argel, Delacroix
"...nem sempre a pintura precisa de um tema"
Delacroix
A barca de Dante, Delacroix
Valorização de temas da literatura/Idade Média
Turner
 Joseph Mallord William
Turner (Londres, 23 de
Abril de 1775 – Chelsea,
19 de Dezembro de 1851)
Auto retrato de Turner
 William Turner – pintura de paisagem; criava
cenas fantásticas, cheias de luz, movimento e
efeitos dramáticos. Estilo gradualmente abstrato,
cor inspirando seus sentimentos. Técnica suave e
detalhada, tons de amarelo não diluído, para obter
maior luminosidade. Temas: paisagens bucólicas
(campestres), navios, incêndios e turbulentas
tempestades; pintava a natureza crua (para ele o
tema era a cor). Considerado maior colorista de
seu tempo.
Chuva, vapor e velocidade
O NAVIO NEGREIRO 1840
 Navio Zong, que fazia o trajeto da África para a
Jamaica, em 1783. Uma doença espalhou-se
pelos porões do navio, e alguns escravos
corriam risco de morte. O seguro cobria mortes
no mar, mas não escravos vitimados por
doenças. Temendo perder dinheiro, o capitão
desce aos porões do navio e seleciona todos
os escravos com sintomas da doença. Joga-os
ao mar, acorrentados nos pulsos e nos pés,
para poder receber o dinheiro do seguro. São
132 escravos, homens, mulheres e crianças. O
mar do caribe está repleto de tubarões, e
muitos dos escravos são dilacerados. Os que
escapam dos tubarões morrem afogados.
 Este caso, ao ser descoberto, escandalizou a
sociedade inglesa da época,
O pintor , passou por uma
situação delicada na 72ª
mostra da Royal Academy
em 1840 ao expor a
obra Navio negreiro, que foi
duramente criticada e o
quadro que arrancou
gracejos da rainha Vitória
na mostra foi Tribunal do
Juri, de Edwin Landseer.
O pintor soube agradar a
rainha, que adorava
cachorros, com a tela que
trazia um poodle como
personagem.
CONSTABLE- Stonehenge, Victória and Albert
Museum – Londres.
CONSTABLE - O carro de feno, National Gallery –
Londres.
Géricault - O derby de Epson, Mus. do Louvre – Paris.
Géricault - A Balsa da Medusa, 1819.
REALISMO
AULA 03
PROFº BIM
“O REAL E O OBJETIVO”
A palavra realismo designa
uma maneira de agir, de
interpretar a realidade. Esse
comportamento caracteriza-se
pela objetividade, por uma
atitude racional das coisas e
pode ocorrer em qualquer
tempo da história.
 Entre 1850 e 1900 surge nas artes européias,
sobretudo na pintura francesa, uma nova
tendência estética chamada Realismo, que se
desenvolveu ao lado da crescente industrialização
das sociedades. O homem europeu, que tinha
aprendido a utilizar o conhecimento científico e a
técnica para interpretar e dominar a natureza,
convenceu-se de que precisava ser realista,
inclusive em suas criações artísticas, deixando de
lado as visões subjetivas e emotivas da
realidade.
HISTÓRICO
 Segunda metade do século XIX;
 O Realismo é utilizado na História da Arte para
designar representações objetivas, sendo
utilizado como sinônimo de naturalismo.
 Pretendia a observação mais livre da vida, sem
tantas idealizações.
 Ainda que não tenha conseguido realizar
completamente o seu projeto,foi sem dúvida o
ponto de partida ás revoluções artísticas que
mudaram o curso da arte no século XX.
Características
 Tratamento objetivo da realidade do ser
humano;
 Observação empírica da natureza;
 Esquece a subjetividade;
 Materialista (não retratava sentimentos);
 Representação da realidade com a
mesma objetividade com que um
cientista estuda um fenômeno da
natureza.
ARQUITETURA
 Os arquitetos e engenheiros procuram responder
adequadamente às novas necessidades
urbanas, criadas pela industrialização. As
cidades não exigem mais ricos palácios e
templos. Elas precisam de fábricas, estações,
ferroviárias, armazéns, lojas, bibliotecas,
escolas, hospitais e moradias, tanto para os
operários quanto para a nova burguesia.
Em 1889, Gustavo Eiffel levanta, em Paris, a
Torre Eiffel, hoje logotipo da "Cidade Luz".
ESCULTURA
 Auguste Rodin - não se preocupou com a
idealização da realidade. Ao contrário,
procurou recriar os seres tais como eles são.
Além disso, os escultores preferiam os temas
contemporâneos, assumindo muitas vezes
uma intenção política em suas obras. Sua
característica principal é a fixação do
momento significativo de um gesto humano.
Obras destacadas: Balzac, Os Burgueses de
Calais, O Beijo e O Pensador.
OS BURGUESES DE CALAIS -
RODIN
 BALZAC - RODIN
O BEIJO- RODIN
 Originalmente chamado de O Poeta, a peça era
parte de uma comissão do Museu de Arte
Decorativa em Paris ,para criar um portal
monumental baseada na Divina Comédia de
Dante Alighieri. Cada uma das estátuas na peça
representavam um dos personagens principais do
poema épico. O Pensador originalmente
procurava retratar Dante em frente dos Portões do
Inferno, ponderando seu grande poema. A
escultura está nua porque Rodin queria uma
figura heroica à la Michelangelo para representar
o pensamento assim como a poesia.
Na pintura
 As obras retratavam cenas do
cotidiano das camadas mais pobres
da sociedade;
 O sentimento de tristeza expressado
através do uso de cores fortes;
CARACTERÍSTICAS DA
PINTURA
• Representação da realidade com a
mesma objetividade com que um cientista
estuda um fenômeno da natureza, ou seja
o pintor buscava representar o mundo de
maneira documental;
• Ao artista não cabe "melhorar"
artisticamente a natureza, pois a beleza
está na realidade tal qual ela é.
• Revelação dos aspectos mais
característicos e expressivos da realidade.
TEMAS DA PINTURA
• Pintura social denunciando as injustiças
e as imensas desigualdades entre a
miséria dos trabalhadores e a opulência
da burguesia. As pessoas das classes
menos favorecidas - o povo, em resumo -
tornaram-se assunto frequente da pintura
realista. Os artistas incorporavam a
rudeza, a vulgaridade dos tipos que
pintavam, elevando esses tipos à
categoria de heróis. Heróis que nada têm
a ver com os idealizados heróis da pintura
romântica.
Gustave Courbet : Francês, foi considerado o criador do
realismo social na pintura, retratou temas da vida cotidiana,classes
populares.
 Gustave Courbert retratado
por Nadar
Auto-retrato, Gustave Courbert
"Sou democrata, republicano, socialista, realista, amigo da
verdade e verdadeiro" (Courbet)
O ateliê do pintor 1854-1855
Mulheres peneirando trigo, Museu de Belas-Artes
Nantes
Auto-retrato com cão, Museu do Petit Palais — Paris
Jo, A Bela irlandesa; Museu Nacional de Estocolmo
O sono, Museu do Petit Palais, Paris
A Origem do Mundo, Museu d’Orsay
DEBORAH DE ROBERTİS - "Espelho de Origem"
 Reza a História que um diplomata turco, de nome
Khalil-Bey, de passagem por Paris encomendou a
Courbet para a sua coleção um quadro, que viria a ser
este. Khalil-Bey era um colecionador de arte erótica e
tinha já adquirido ao artista uma pintura denominada O
Sono ou Adormecidas, Pouco tempo depois Khalil-Bey
viu-se obrigado a vender diversas peças da sua
coleção para pagar dívidas de jogo. Escondida debaixo
de uma outra tela de aspecto mais pacífico, A Origem
do Mundo foi então comprada por um antiquário,
passando de mão em mão até ao seu último dono, o
célebre psicanalista francês Jacques Lacan. Após a
sua morte, a família doou-o ao Museu d'Orsay,
Jean-François Millet
JEAN-FRANÇOIS MILLET,AS ESPIGADEIRAS 1857
Honoré Daumier
Daumier, A lavadeira 1863 Foto de 1850

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O Romantismo na Arte e Literatura

  • 3.
  • 4. HISTÓRICO  Final do séc XVIII ,mas Historicamente situa-se entre 1820 e 1850.  O Romantismo está ligado a dois acontecimentos:  A Revolução Francesa e a Revolução Industrial, responsáveis pela formação da sociedade burguesa.  Depois da revolução francesa (1787-1789), seguiu-se uma época de rápidas e profundas mudanças sociais, políticas e culturais.
  • 5. Contexto histórico  Após a Revolução Francesa, o absolutismo entrou em crise, cedendo lugar ao liberalismo (doutrina fundamentada na crença da capacidade individual do homem). O progresso político, econômico e social da burguesia, preparou terreno para que surgisse um fenômeno cultural baseado na liberdade de criação , expressão e na supremacia do indivíduo, que não mais obedece a padrões pré-stabelecidos.  O individualismo tornou-se um valor básico da sociedade da época.  Foi nesse contexto que surgiu o Romantismo.  Absolutismo é uma teoria política que defende que alguém (em geral, um monarca) deve ter o poder absoluto, isto é,independente de outro órgão.
  • 6. Oposição ao Neoclassicismo: Que reviveu os princípios estéticos da Antiguidade clássica. O Romantismo procurou se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão.
  • 7. Características 1) Fantasia, subjetivismo; 2) Sentimento, sonho; 3) Paixão; 4) Imaginação ; 5) A natureza antes pano de fundo das cenas aristocráticas ganha importância. 6) Também nacionalismo e idealização da mulher.
  • 8. Literatura  O Romantismo surge na literatura quando os escritores trocam o mecenato aristocrático pelo editor, precisando assim cativar um público leitor. Esse público estará entre os pequenos burgueses, que não compreende os valores literários clássicos e aprecia mais a emoção que a sutileza e o requinte. Goethe, Schiller, Lord George Byron, Charles Dickens, Jean Jacques Rousseau.  A HISTÓRIA DE TRISTÃO E ISOLDA E SUA TRAIÇÃO AO REI MARCO, DA CORNUÁLIA
  • 9. Nacionalismo, historicismo e medievalismo:  Exaltação dos valores e os heróis nacionais, ambientando seu passado histórico, principalmente o período medieval (alguns românticos se interessavam pela origem de seu povo, de sua língua e de seu próprio país. Na Europa, eles acharam no cavaleiro fiel à pátria um ótimo modo de retratar as culturas de seu país. Esses poemas, ou romances de cavalaria, se passam em eras medievais e retratavam grandes guerras e batalhas).
  • 10. Arquitetura  Inspirou-se em diferentes estilos históricos, o que motivou a sucessão dos revivalismos. Numa primeira fase (ainda no séc. XVIII), os arquitetos românticos inspiraram-se na arquitetura medieval e, posteriormente, recorreram a todos os estilos arquitetônicos desde o renascentista ao neoclássico. Expandiu-se um pouco por toda a Europa até finais do século XIX.
  • 11. O palácio de Westminster é a sede do parlamento britânico em Londres. Originalmente construído na Idade Média, depois do último incêndio em 1834 que o destruiu .O arquiteto Charles Barry juntamente com August Pugin, reconstruíram o palácio em estilo neogótico.
  • 12.
  • 13. Charles Garnier, Ópera de Paris (1862) mistura características neoclássicas e neobarrocas, entre outras.
  • 14. Escultura  A escultura romântica não brilhou exatamente pela sua originalidade, nem tão pouco pela maestria de seus artistas. Do ponto de vista funcional, a escultura romântica não se afastou dos monumentos funerários, da estátua equestre e da decoração arquitetônica, num estilo indefinido a meio caminho entre o classicismo e o barroco.
  • 15.  François Rude - "A Marselhesa" (ou "Partida dos Voluntários de 1792"). É uma obra cheia de energia e imortalizou o artista. Ela exibe uma figura da pátria-mãe com asas, pedindo para que os voluntários lutem pela nação.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Eugène Delacroix Francisco Goya William Turner Theodore Géricault John Constable
  • 19. Características gerais da pintura: - Aproximação das formas barrocas; - Composição em diagonal sugerindo instabilidade e dinamismo ao observador; - Valorização das cores e do claro- escuro. - Dramaticidade .
  • 20. Pintura  Pintor espanhol , nomeado "Primeiro Pintor da Câmara do Rei", de Carlos IV;  Contraiu uma doença desconhecida,, ficando temporariamente paralítico, parcialmente cego e totalmente surdo;  A alegria desapareceu lentamente de suas pinturas, as cores se tornaram mais escuras .GOYA
  • 21. A MAJA NUA,1798-1800, ÓLEO SOBRE TELA 97 x 190 cm Goya museu do Prado
  • 22. A MAJA VESTIDA,1801-1803, ÓLEO SOBRE TELA 95 x 190 cm, Goya museu do Prado
  • 23. MISTÉRIO  QUEM TERIA ENCOMENDADO AS DUAS PINTURAS?  EM QUE ÉPOCA FORA PINTADAS?  É UMA DAMA OU UMA PROSTITUTA?  DUQUESA DE ALBA?
  • 24.
  • 26.  O CONCILIÁBULO 1797-1798 ÓLEO SOBRE TELA  BASEANDO-SE EM CRENÇAS POPULARES QUE CONTAM QUE EM REUNIÕES DE BRUXAS SE DEVORAM CRIANÇAS RAPTADAS
  • 27. A FAMÍLIA DE CARLOS IV 188-1801 280 x 336 cm, MUSEU DO PRADO - MADRI
  • 28.  Rainha Maria Luisa: Os olhos vivazes,boca apertada e o queixo firme definem o temperamento de quem de fato detinha o poder.  O rosto do rei: O olhar vazio e perdido,próprio do caráter débil e errante que custou tão caro a Espanha.
  • 29. O colosso 1808-1812, óleo sobre tela 116 x 105 cm, museu do Prado-Madri
  • 30. O ASNO E A MULTIDÃO  O GIGANTE REPRESENTA NAPOLEÃO QUE DAVASTA A ESPANHA OU O MEDÍOCRE FERNANDO VII. O ASNO QUE NÃO SE CONTAGIA COM O MEDO COLETIVO É O POVO,QUE IGNORA A GRAVIDADE DA SITUAÇÃO.
  • 31. CENAS DE INQUISIÇÃO 1812-1814 GOYA
  • 32. Dois de maio em Madri, 1814 óleo sobre tela 266 x 345 cm, museu do Prado.
  • 33.  EM DOIS DE MAIO DE 1808, ENTRE DEZ HORAS E MEIO DIA, OS MADRILENHOS LANÇARAM-SE CONTRA A OCUPAÇÃO NAPOLEÔNICA.  TRÊS DE MAIO EM MADRI:  EMBORA OS DOIS QUADROS TENHAM SIDO PINTADOS SEIS ANOS APÓS OS EPISÓDIOS, GOYA OS PRESENCIOU.
  • 34. TRÊS DE MAIO– 1808 (1814-1815)
  • 35. Análise da obra 1-SACERDOTE DIANTE DA MORTE.  QUERIA DIZER QUE HAVIA ECLISIÁSTICOS NA REBELIÃO DO POVO.
  • 36. 2- A IMPOTÊNCIA.  ROSTOS AGONIADOS
  • 37. 3- OS QUE ESPERAM.  GOYA MOSTRA O GRUPO A ESPERA DA MORTE. O RESTANTE DAS PESSOAS TIVERAM UM ASPECTO SURREALISTA.
  • 38. 4- LUZ E COR. A MAIOR ILUMINAÇÃO RECAI SOBRE A FIGURA QUE ERGUE OS BRAÇOS, É O CENTRO DAS ATENÇÕES DA OBRA COM CORES MAIS ATRAENTES.
  • 39. 5- A BARBÁRIE  O CADÁVER SOBRE O SANGUE, COM UM BURACO NA TESTA,A CABEÇA MACHUCADA-É UMA IMAGEM DE TENSÃO, COM A QUAL GOYA PROTESTA CONTRA A BÁRBARIE DAQUELES TEMPOS.
  • 40. O GUARDA SOL, 1777, ÓLEO SOBRE TELA 104 x 152 cm, MUSEU DO PADRO - Goya
  • 41.  Saturno devorando seu filho, 1819.  Saturno, deus romano dos camponeses,equivalente ao Cronos grego,foi advertido pelo oráculo de que um de seus filhos o destronaria. Júpiter conseguiu escapar.
  • 43.
  • 44. DA SÉRIE: OS CAPRICHOS. O SONHO DA RAZÃO PRODUZ MONSTROS(ESQUERDA), DEVOTA PROFECIA E TU QUE NÃO PODES(DIREITA)
  • 47. A Liberdade guiando o povo, Delacroix
  • 48.
  • 49.  A obra é uma visão romântica sobre a revolução francesa de 1830. Na altura, a França era governada pelo rei Carlos X, que permaneceu no poder durante seis anos. Quando Carlos X tentou abolir a liberdade de impressa e dissolver a recém eleita assembleia, teve início a revolução. O rei é destronado, e Louis- Philippe, um membro mais liberal da família real, assume o poder. É o último rei francês, tendo abdicado em 1848.  Eugène Delacroix não participou na revolução. Para realizar “A Liberdade Guiando o Povo”, é provável que se tenha inspirado em gravuras do conflito, especialmente no trabalho de Nicolas Charlet.  Delacroix pintou a obra rapidamente, em pouco mais de três meses, e expôs a obra no Salão de 1831. O quadro perturbou tanto os realistas quanto os revolucionários. Foi adquirida pelo Estado por 3 mil francos, e devolvida ao artista, que a deixou na casa de campo de uma tia sua. Durante muito tempo, evitou-se expor “A Liberdade Guiando o Povo” publicamente. Foi apenas em 1874 que o quadro foi adquirido pelo Louvre, e exposto com honrarias.
  • 50. Valoriza a mulher, o nacionalismo. Trata da Revolução de 1830, na França; que depôs o rei burguês.  • A liberdade: representada como uma deusa clássica, sinônimo de virtude e eternidade. No entanto, seus traços robustos são comuns ao povo francês. Empunha uma arma moderna – um mosquete.  • Os cadáveres: os mortos são membros da guarda de elite do rei. O realismo dos cadáveres é inspirado em obras de Antoine-Jean Gros, pintor que Delacroix admirava.  • O homem sem calças: outro fator que torna a obra complexa e ambígua é a presença deste cadáver desnudado, um homem desprovido de sua dignidade. Suas roupas foram furtadas, e provavelmente pelos revoltosos. Outros personagens do quadro apresentam-se com objetos roubados dos cadáveres. Assim, mesmo entre aqueles que lutam pela liberdade, há atitudes censuráveis. Delacroix não se esforça para “higienizar” o conflito ou torna-lo mais nobre. A guerra, em si, parece-lhe indigna.
  • 51.  • As bandeiras: duas bandeiras , uma empunhada pela liberdade, e outra sobre a Catedral de Notre Dame. A bandeira tricolor foi utilizada na Revolução Francesa de 1789 e nas guerras de Napoleão. Após a derrota deste em Waterloo, a bandeira não foi mais utilizada. O regresso deste símbolo é carregado de emoção, como se o povo reconquistasse o seu orgulho.  • O campo de batalha: o centro da revolução de 1830 foi a Ponte d ‘Arcole, e provavelmente este é o cenário da pintura. Porém, nenhum posto de observação permite esta vista de Notre Dame. Como outros pintores românticos, Delacroix abdica de uma fidelidade literal aos fatos em prol de um maior efeito dramático.  • A composição: é uma composição clássica, piramidal, em que a liberdade ocupa o vértice da pirâmide. O mosquete com baioneta que a liberdade empunha cria uma linha paralela com a arma segurada pela criança.
  • 52.  • As cores: as cores vivas da bandeira auxiliam o destaque para a mulher que simboliza a liberdade. Nota- se que o vermelho da bandeira está sobre o céu azul, o que o salienta ainda mais. As cores se repetem nas roupas do trabalhador aos pés da liberdade. As vestes da liberdade são pintadas em um tom mais claro do que aqueles encontrados no restante da pintura, facilitando o sentido de leitura.  • A luz: Delacroix dominava a técnica do chiaroscuro. Estes fortes contrastes de luz e sombra conferem maior dramaticidade à cena. Na paisagem, a luz do entardecer se mistura a fumaça dos canhões, dissolvendo-se em um brilho marcante.  • A pincelada: as pinceladas de Delacroix são visíveis na tela, o que contraria as regras acadêmicas que determinam que a pincelada deve ser “invisível”.
  • 53. Tomada de Constantinopla pelos cruzados, Delacroix Museu do Louvre, Paris.Valorização da Idade Média
  • 54. Mulheres de Argel, Delacroix "...nem sempre a pintura precisa de um tema" Delacroix
  • 55. A barca de Dante, Delacroix Valorização de temas da literatura/Idade Média
  • 56. Turner  Joseph Mallord William Turner (Londres, 23 de Abril de 1775 – Chelsea, 19 de Dezembro de 1851) Auto retrato de Turner
  • 57.  William Turner – pintura de paisagem; criava cenas fantásticas, cheias de luz, movimento e efeitos dramáticos. Estilo gradualmente abstrato, cor inspirando seus sentimentos. Técnica suave e detalhada, tons de amarelo não diluído, para obter maior luminosidade. Temas: paisagens bucólicas (campestres), navios, incêndios e turbulentas tempestades; pintava a natureza crua (para ele o tema era a cor). Considerado maior colorista de seu tempo.
  • 58.
  • 59.
  • 60. Chuva, vapor e velocidade
  • 62.  Navio Zong, que fazia o trajeto da África para a Jamaica, em 1783. Uma doença espalhou-se pelos porões do navio, e alguns escravos corriam risco de morte. O seguro cobria mortes no mar, mas não escravos vitimados por doenças. Temendo perder dinheiro, o capitão desce aos porões do navio e seleciona todos os escravos com sintomas da doença. Joga-os ao mar, acorrentados nos pulsos e nos pés, para poder receber o dinheiro do seguro. São 132 escravos, homens, mulheres e crianças. O mar do caribe está repleto de tubarões, e muitos dos escravos são dilacerados. Os que escapam dos tubarões morrem afogados.  Este caso, ao ser descoberto, escandalizou a sociedade inglesa da época,
  • 63. O pintor , passou por uma situação delicada na 72ª mostra da Royal Academy em 1840 ao expor a obra Navio negreiro, que foi duramente criticada e o quadro que arrancou gracejos da rainha Vitória na mostra foi Tribunal do Juri, de Edwin Landseer. O pintor soube agradar a rainha, que adorava cachorros, com a tela que trazia um poodle como personagem.
  • 64. CONSTABLE- Stonehenge, Victória and Albert Museum – Londres.
  • 65. CONSTABLE - O carro de feno, National Gallery – Londres.
  • 66. Géricault - O derby de Epson, Mus. do Louvre – Paris.
  • 67. Géricault - A Balsa da Medusa, 1819.
  • 68. REALISMO AULA 03 PROFº BIM “O REAL E O OBJETIVO”
  • 69. A palavra realismo designa uma maneira de agir, de interpretar a realidade. Esse comportamento caracteriza-se pela objetividade, por uma atitude racional das coisas e pode ocorrer em qualquer tempo da história.
  • 70.  Entre 1850 e 1900 surge nas artes européias, sobretudo na pintura francesa, uma nova tendência estética chamada Realismo, que se desenvolveu ao lado da crescente industrialização das sociedades. O homem europeu, que tinha aprendido a utilizar o conhecimento científico e a técnica para interpretar e dominar a natureza, convenceu-se de que precisava ser realista, inclusive em suas criações artísticas, deixando de lado as visões subjetivas e emotivas da realidade.
  • 71. HISTÓRICO  Segunda metade do século XIX;  O Realismo é utilizado na História da Arte para designar representações objetivas, sendo utilizado como sinônimo de naturalismo.  Pretendia a observação mais livre da vida, sem tantas idealizações.  Ainda que não tenha conseguido realizar completamente o seu projeto,foi sem dúvida o ponto de partida ás revoluções artísticas que mudaram o curso da arte no século XX.
  • 72. Características  Tratamento objetivo da realidade do ser humano;  Observação empírica da natureza;  Esquece a subjetividade;  Materialista (não retratava sentimentos);  Representação da realidade com a mesma objetividade com que um cientista estuda um fenômeno da natureza.
  • 73. ARQUITETURA  Os arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem mais ricos palácios e templos. Elas precisam de fábricas, estações, ferroviárias, armazéns, lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e moradias, tanto para os operários quanto para a nova burguesia. Em 1889, Gustavo Eiffel levanta, em Paris, a Torre Eiffel, hoje logotipo da "Cidade Luz".
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77. ESCULTURA  Auguste Rodin - não se preocupou com a idealização da realidade. Ao contrário, procurou recriar os seres tais como eles são. Além disso, os escultores preferiam os temas contemporâneos, assumindo muitas vezes uma intenção política em suas obras. Sua característica principal é a fixação do momento significativo de um gesto humano. Obras destacadas: Balzac, Os Burgueses de Calais, O Beijo e O Pensador.
  • 78. OS BURGUESES DE CALAIS - RODIN
  • 79.  BALZAC - RODIN
  • 81.
  • 82.
  • 83.
  • 84.  Originalmente chamado de O Poeta, a peça era parte de uma comissão do Museu de Arte Decorativa em Paris ,para criar um portal monumental baseada na Divina Comédia de Dante Alighieri. Cada uma das estátuas na peça representavam um dos personagens principais do poema épico. O Pensador originalmente procurava retratar Dante em frente dos Portões do Inferno, ponderando seu grande poema. A escultura está nua porque Rodin queria uma figura heroica à la Michelangelo para representar o pensamento assim como a poesia.
  • 85. Na pintura  As obras retratavam cenas do cotidiano das camadas mais pobres da sociedade;  O sentimento de tristeza expressado através do uso de cores fortes;
  • 86. CARACTERÍSTICAS DA PINTURA • Representação da realidade com a mesma objetividade com que um cientista estuda um fenômeno da natureza, ou seja o pintor buscava representar o mundo de maneira documental; • Ao artista não cabe "melhorar" artisticamente a natureza, pois a beleza está na realidade tal qual ela é. • Revelação dos aspectos mais característicos e expressivos da realidade.
  • 87. TEMAS DA PINTURA • Pintura social denunciando as injustiças e as imensas desigualdades entre a miséria dos trabalhadores e a opulência da burguesia. As pessoas das classes menos favorecidas - o povo, em resumo - tornaram-se assunto frequente da pintura realista. Os artistas incorporavam a rudeza, a vulgaridade dos tipos que pintavam, elevando esses tipos à categoria de heróis. Heróis que nada têm a ver com os idealizados heróis da pintura romântica.
  • 88. Gustave Courbet : Francês, foi considerado o criador do realismo social na pintura, retratou temas da vida cotidiana,classes populares.  Gustave Courbert retratado por Nadar Auto-retrato, Gustave Courbert "Sou democrata, republicano, socialista, realista, amigo da verdade e verdadeiro" (Courbet)
  • 89. O ateliê do pintor 1854-1855
  • 90. Mulheres peneirando trigo, Museu de Belas-Artes Nantes
  • 91.
  • 92. Auto-retrato com cão, Museu do Petit Palais — Paris
  • 93. Jo, A Bela irlandesa; Museu Nacional de Estocolmo
  • 94. O sono, Museu do Petit Palais, Paris
  • 95. A Origem do Mundo, Museu d’Orsay
  • 96. DEBORAH DE ROBERTİS - "Espelho de Origem"
  • 97.  Reza a História que um diplomata turco, de nome Khalil-Bey, de passagem por Paris encomendou a Courbet para a sua coleção um quadro, que viria a ser este. Khalil-Bey era um colecionador de arte erótica e tinha já adquirido ao artista uma pintura denominada O Sono ou Adormecidas, Pouco tempo depois Khalil-Bey viu-se obrigado a vender diversas peças da sua coleção para pagar dívidas de jogo. Escondida debaixo de uma outra tela de aspecto mais pacífico, A Origem do Mundo foi então comprada por um antiquário, passando de mão em mão até ao seu último dono, o célebre psicanalista francês Jacques Lacan. Após a sua morte, a família doou-o ao Museu d'Orsay,
  • 100. Honoré Daumier Daumier, A lavadeira 1863 Foto de 1850