2. INÍCIO DA REVOLTA DA VACINA
• Na passagem do século XIX para o XX, houve grande crescimento da população
urbana no Brasil. Esse crescimento, no entanto, não foi acompanhado de
investimentos em infraestrutura.
• Na metade do século XIX, a cidade do Rio de Janeiro era considerada uma das
mais insalubres do mundo.
• Essa situação prejudicava as iniciativas comerciais e a entrada de investimentos
estrangeiros.
• Assim, o governo planejou uma reforma que envolvia várias obras públicas, com
o objetivo de modernizar e de revitalizar a cidade, que era capital do Brasil
3. O BOTA-ABAIXO
• Em 1902, o paulista Francisco de Paula Rodrigues Alves foi eleito presidente do
Brasil.
• Nesse mesmo ano, foi realizada uma série de reformas na cidade do Rio de
Janeiro, começando pelo porto, o ponto de chegada e de partida de viajantes de
vários lugares do Brasil e do mundo.
• Para acelerar o prefeito do Rio de janeiro o prefeito que era engenheiro o
famoso Francisco Pereira Passos. Pereira .
• As reformas urbanas ocorreram de forma tão radical no centro da cidade
que eram chamadas pela imprensa de Bota-Abaixo, em referência à quantidade
de edifícios e de outras estruturas demolidas durante o processo
• Entre os edifícios centrais que foram demolidos, estavam diversos cortiços que
eram habitados . Após a demolição, muitas dessas pessoas ficaram sem ter
onde morar.
4. FORMAÇÃO DAS FAVELAS
• A revolta urbana desencadeou o
aumento dos subúrbios no Rio de
Janeiro
• AS favelas na cidade maravilhosa
começou a se formar no final do
século XIX após abolição as
moradias no morros se
intensificaram na revolta da vacina
.
5. POPULAÇÃO
• Entre 1890 e 1930, a população da
• cidade mais que dobrou O fator decisivo de
migrantes nacionais e estrangeiros .
• Os fluxos imigratórios que envolveram o
Brasil na Primeira República foram os mais
expressivos do período que se estende do
século XIX ao XX: entre 1889 e 1930
ingressaram no país mais de 3,5 milhões de
estrangeiros, o que corresponde a 65%
6. A MODERNIZAÇÃO DA CIDADE
• As reformas feitas na capital federal serviram
de referência para os planos de remodelação
urbana de outras cidades brasileiras. Nelas, a
elite podia circular pelas praças, jardins e
bulevares recém-criados ou reformados, ir ao
cinema, requentar confeitarias e cafés e se
atualizar sobre a vida cultural europeia.
• Além do embelezamento arquitetônico,
alegava-se que um dos objetivos da reforma da
• capital era combater as epidemias de febre
amarela, peste bubônica e varíola, que
matavam milhares de pessoas todos os anos
• Urbanização
7. A VACINA
• Em junho de 1904, o governo
retomou uma antiga lei que tornava
. Oswaldo Cruz convenceu o
Congresso a aprovar uma lei que
determinava a vacinação
obrigatória contra a varíola.
• Essa medida, aparentemente
sensata diante do volume de mortes
causadas pela doença produziu
uma crise social em razão do método
usado para aplicá-la.
8. A POLITICAGEM
• O Rio de janeiro cidade de um país recém
republicano alguns políticos inconformados
com a situação do contexto político do
Brasil espalharam panfletos na cidade
alegando que a vacina poderia matar as
pessoas .
• Nós temos que levar em consideração a
maior parte da população era analfabeta
estava nas mãos de coronéis , esses
homens intitulados contra o governo alegou
pra as pessoas a tentativa do governo era
tentar restabelecer a monarquia .
9. VIOLÊNCIA
• A agitação começou em 10 de
novembro e se estendeu por pelo
menos seis dias. Movida pela
incompreensão generalizada, a
população destruiu meios de
transporte, depredou edifícios e
atacou agentes de saúde.
10. OFENSIVA DO GOVERNO
• O governo reagiu com violência:
decretou estado de sítio,
suspendeu os direitos
constitucionais prendeu centenas
de pessoas. Ao final da revolta
trinta pessoas morreram, 945
foram presas, 110 ficaram feridas
454 foram deportadas para o
recém-incorporado estado do Acre.