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 A revolução científica e tecnológica veio para ficar.
Não era alguma coisa distante do dia-a-dia das
sociedades e dos homens.
 Ela chegou nas suas casas de forma direta ou
indireta, assim como no seu trabalho ou nas suas
atividades de lazer. O mais importante era o ritmo
das descobertas e das inovações.
 Mudanças também no modo de se vestir e
pensar serão visíveis, principalmente em
relação a mulher:
 Durante as primeiras décadas da República, o
Sudeste do Brasil, impulsionado pela economia
cafeeira e pelos imigrantes, viveu um período de
crescente industrialização e urbanização.
 Essa migração intensa tem seus reflexos no
agravamento dos problemas sociais da capital,
entre os quais, o desemprego, a prostituição e a
malandragem.
 A nova ordem republicana era resolver a questão
da população pobre, das casas velhas no centro da
cidade e das constantes epidemias (varíola e febre
amarela). Dentre as principais medidas estão:
 Modernizar o porto;
 Sanear a cidade;
 Fazer a reforma urbana;
 No início do século XX a população do Rio de
Janeiro era pouco inferior a 1 milhão de habitantes.
Desses, a maioria era de negros remanescentes
dos escravos, ex-escravos, libertos e seus
descendentes.
 Essa população, extremamente pobre, se
concentrava nos antigos casarões, localizados no
centro da cidade, nas áreas ao redor do porto.
 Eram proibidos os rituais religiosos, cantorias e
danças, associadas pelas manifestações rítmicas
com as tradições negras e, portanto, com a
feitiçaria e imoralidade.
 Para as autoridades, elas significavam uma ameaça
permanente à ordem, à segurança e à moralidade
pública.
 Em 1902, o Presidente Rodrigo Alves implantou um
programa de modernização e de saneamento no
RJ, custeado por empréstimos externos.
 Para conduzir as reformas e modernizar o Rio, o
presidente nomeou governador da cidade Pereira
Passos que se inspirou na reforma urbana em Paris,
a capital da França.
 A palavra da ordem é sintonizar-se com a Europa,
ou melhor, “civilizar-se” o mais rápido possível de
modo que o país pudesse, o quanto antes,
competir no mercado internacional.
 Vale salientar que a sociedade brasileira, mesmo a
dos centros urbanos, não se modificou ou aceitou
as mudanças pacificamente e muito menos
rapidamente.
 Entre as ações adotadas para a reforma do RJ,
estava a demolição de casebres, cortiços e
quiosques para a abertura da Avenida Central.
 Os pobres e a classe média foram forçados a se
mudar para os morros. Um deles era o Morro da
Favela, nome que se generalizava para todas as
habitações mal acabadas e de baixa renda.
 A Revolta da Vacina foi uma revolta popular
ocorrida na cidade do Rio de Janeiro entre os dias
10 e 16 de novembro de 1904. Ocorreram vários
conflitos urbanos violentos entre populares e
forças do governo (policiais e militares).
 Osvaldo Cruz, médico
sanitarista responsável
pela higienização do
Rio de Janeiro.
 Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada
de forma autoritária e violenta. Em alguns casos,
os agentes sanitários invadiam as casas e
vacinavam as pessoas à força, provocando
revoltas.
 Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois
grande parte das pessoas não conhecia o que era
uma vacina e tinham medo de seus efeitos.
 A revolta popular aumentava a cada dia,
impulsionada também pela crise econômica
(desemprego, inflação e alto custo de vida) e a
reforma urbana que retirou a população pobre do
centro da cidade, derrubando vários cortiços e
outros tipos de habitações mais simples.
 As manifestações populares e conflitos espalham-
se pelas ruas da capital brasileira. Populares
destroem bondes, apedrejam prédios públicos e
espalham a desordem pela cidade.
 O governo reprimiu o tumulto com rigor e
prendeu os revoltosos, sem qualquer direito
de defesa: embarcou a maioria em navios,
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  • 1.
  • 2.  A revolução científica e tecnológica veio para ficar. Não era alguma coisa distante do dia-a-dia das sociedades e dos homens.  Ela chegou nas suas casas de forma direta ou indireta, assim como no seu trabalho ou nas suas atividades de lazer. O mais importante era o ritmo das descobertas e das inovações.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.  Mudanças também no modo de se vestir e pensar serão visíveis, principalmente em relação a mulher:
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.  Durante as primeiras décadas da República, o Sudeste do Brasil, impulsionado pela economia cafeeira e pelos imigrantes, viveu um período de crescente industrialização e urbanização.  Essa migração intensa tem seus reflexos no agravamento dos problemas sociais da capital, entre os quais, o desemprego, a prostituição e a malandragem.
  • 20.
  • 21.
  • 22.  A nova ordem republicana era resolver a questão da população pobre, das casas velhas no centro da cidade e das constantes epidemias (varíola e febre amarela). Dentre as principais medidas estão:  Modernizar o porto;  Sanear a cidade;  Fazer a reforma urbana;
  • 23.
  • 24.  No início do século XX a população do Rio de Janeiro era pouco inferior a 1 milhão de habitantes. Desses, a maioria era de negros remanescentes dos escravos, ex-escravos, libertos e seus descendentes.  Essa população, extremamente pobre, se concentrava nos antigos casarões, localizados no centro da cidade, nas áreas ao redor do porto.
  • 25.  Eram proibidos os rituais religiosos, cantorias e danças, associadas pelas manifestações rítmicas com as tradições negras e, portanto, com a feitiçaria e imoralidade.  Para as autoridades, elas significavam uma ameaça permanente à ordem, à segurança e à moralidade pública.
  • 26.
  • 27.  Em 1902, o Presidente Rodrigo Alves implantou um programa de modernização e de saneamento no RJ, custeado por empréstimos externos.  Para conduzir as reformas e modernizar o Rio, o presidente nomeou governador da cidade Pereira Passos que se inspirou na reforma urbana em Paris, a capital da França.
  • 28.  A palavra da ordem é sintonizar-se com a Europa, ou melhor, “civilizar-se” o mais rápido possível de modo que o país pudesse, o quanto antes, competir no mercado internacional.  Vale salientar que a sociedade brasileira, mesmo a dos centros urbanos, não se modificou ou aceitou as mudanças pacificamente e muito menos rapidamente.
  • 29.  Entre as ações adotadas para a reforma do RJ, estava a demolição de casebres, cortiços e quiosques para a abertura da Avenida Central.  Os pobres e a classe média foram forçados a se mudar para os morros. Um deles era o Morro da Favela, nome que se generalizava para todas as habitações mal acabadas e de baixa renda.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.  A Revolta da Vacina foi uma revolta popular ocorrida na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904. Ocorreram vários conflitos urbanos violentos entre populares e forças do governo (policiais e militares).
  • 36.  Osvaldo Cruz, médico sanitarista responsável pela higienização do Rio de Janeiro.
  • 37.  Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revoltas.  Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos.
  • 38.  A revolta popular aumentava a cada dia, impulsionada também pela crise econômica (desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma urbana que retirou a população pobre do centro da cidade, derrubando vários cortiços e outros tipos de habitações mais simples.  As manifestações populares e conflitos espalham- se pelas ruas da capital brasileira. Populares destroem bondes, apedrejam prédios públicos e espalham a desordem pela cidade.
  • 39.  O governo reprimiu o tumulto com rigor e prendeu os revoltosos, sem qualquer direito de defesa: embarcou a maioria em navios, para o território do Acre.