2. A revolução científica e tecnológica veio para ficar.
Não era alguma coisa distante do dia-a-dia das
sociedades e dos homens.
Ela chegou nas suas casas de forma direta ou
indireta, assim como no seu trabalho ou nas suas
atividades de lazer. O mais importante era o ritmo
das descobertas e das inovações.
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14. Mudanças também no modo de se vestir e
pensar serão visíveis, principalmente em
relação a mulher:
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19. Durante as primeiras décadas da República, o
Sudeste do Brasil, impulsionado pela economia
cafeeira e pelos imigrantes, viveu um período de
crescente industrialização e urbanização.
Essa migração intensa tem seus reflexos no
agravamento dos problemas sociais da capital,
entre os quais, o desemprego, a prostituição e a
malandragem.
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22. A nova ordem republicana era resolver a questão
da população pobre, das casas velhas no centro da
cidade e das constantes epidemias (varíola e febre
amarela). Dentre as principais medidas estão:
Modernizar o porto;
Sanear a cidade;
Fazer a reforma urbana;
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24. No início do século XX a população do Rio de
Janeiro era pouco inferior a 1 milhão de habitantes.
Desses, a maioria era de negros remanescentes
dos escravos, ex-escravos, libertos e seus
descendentes.
Essa população, extremamente pobre, se
concentrava nos antigos casarões, localizados no
centro da cidade, nas áreas ao redor do porto.
25. Eram proibidos os rituais religiosos, cantorias e
danças, associadas pelas manifestações rítmicas
com as tradições negras e, portanto, com a
feitiçaria e imoralidade.
Para as autoridades, elas significavam uma ameaça
permanente à ordem, à segurança e à moralidade
pública.
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27. Em 1902, o Presidente Rodrigo Alves implantou um
programa de modernização e de saneamento no
RJ, custeado por empréstimos externos.
Para conduzir as reformas e modernizar o Rio, o
presidente nomeou governador da cidade Pereira
Passos que se inspirou na reforma urbana em Paris,
a capital da França.
28. A palavra da ordem é sintonizar-se com a Europa,
ou melhor, “civilizar-se” o mais rápido possível de
modo que o país pudesse, o quanto antes,
competir no mercado internacional.
Vale salientar que a sociedade brasileira, mesmo a
dos centros urbanos, não se modificou ou aceitou
as mudanças pacificamente e muito menos
rapidamente.
29. Entre as ações adotadas para a reforma do RJ,
estava a demolição de casebres, cortiços e
quiosques para a abertura da Avenida Central.
Os pobres e a classe média foram forçados a se
mudar para os morros. Um deles era o Morro da
Favela, nome que se generalizava para todas as
habitações mal acabadas e de baixa renda.
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35. A Revolta da Vacina foi uma revolta popular
ocorrida na cidade do Rio de Janeiro entre os dias
10 e 16 de novembro de 1904. Ocorreram vários
conflitos urbanos violentos entre populares e
forças do governo (policiais e militares).
36. Osvaldo Cruz, médico
sanitarista responsável
pela higienização do
Rio de Janeiro.
37. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada
de forma autoritária e violenta. Em alguns casos,
os agentes sanitários invadiam as casas e
vacinavam as pessoas à força, provocando
revoltas.
Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois
grande parte das pessoas não conhecia o que era
uma vacina e tinham medo de seus efeitos.
38. A revolta popular aumentava a cada dia,
impulsionada também pela crise econômica
(desemprego, inflação e alto custo de vida) e a
reforma urbana que retirou a população pobre do
centro da cidade, derrubando vários cortiços e
outros tipos de habitações mais simples.
As manifestações populares e conflitos espalham-
se pelas ruas da capital brasileira. Populares
destroem bondes, apedrejam prédios públicos e
espalham a desordem pela cidade.
39. O governo reprimiu o tumulto com rigor e
prendeu os revoltosos, sem qualquer direito
de defesa: embarcou a maioria em navios,
para o território do Acre.