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CURSO APROVAÇÃO                             CONTABILIDADE - RESUMO                     prof. Milton M. Ueta   1

                                          Principais Órgãos de uma S.A.

                 I - Assembléia Geral (art. 121 a 137)


                II - Conselho de Administração (art. 138 a 142)

                                             staff           IV - Conselho Fiscal (art. 161 a 165)

                 III - Diretoria (art. 143 a 160)


PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE
  Resolução CFC no 750/93
  Princípios Fundamentais de Contabilidade:
  I. da Entidade - reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial. O
        patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira.
  II. da Continuidade - a continuidade ou não da entidade, bem como sua vida estabelecida ou provável,
        deve ser considerada quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, qualitativas e
        quantitativas. Influencia no valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos
        passivos, especialmente quando a extinção da entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível.
  III. da Oportunidade - refere-se, simultaneamente, à tempestividade e integridade do registro das mutações
        patrimoniais, determinando que este seja feito no tempo certo e com a extensão correta,
        independentemente das causas que as originaram:
        • desde que, tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na
            hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência;
        • o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e
            monetários;
        • o registro deve ensejar o conhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da entidade,
            em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo
            decisório da gestão.
  IV. do Registro pelo Valor Original - os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores
        originais das transações com o mundo exterior, expressos em valor presente na moeda do País, que
        serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem
        agregações ou decomposições no interior da entidade.
  V. do Princípio da Atualização Monetária - os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional
        devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores
        dos componentes patrimoniais.
  VI. da Competência - as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período
        em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de
        recebimento ou pagamento.
  VII. da Prudência - determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior valor para
        os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das
        mutações patrimoniais que alteram o patrimônio líquido.

PATRIMÔNIO
  Patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações pertencentes a uma pessoa física ou jurídica.
  Gráfico Patrimonial
                     ATIVO     PASSIVO


         Bruto  {
       Patrimônio        Bens
                           e
                        Direitos
                                   Obrigações        }Capital de Terceiros (Cte)
                                                              +
                                   Patrimônio Líquido}Capital Próprio (CP)

                                                         Capital Total à disposição da Empresa (CTo)

               Equação Patrimonial: A = P + PL

   Sinônimos utilizados em provas
   • Ativo = Patrimônio Bruto = Capital Aplicado = Capital Investido
   • Passivo Exigível = Passivo = Capital de Terceiros = Capital Alheio
   • Patrimônio Líquido = Capital Próprio
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   Estados Patrimoniais
      Situação líquida patrimonial: SL = A – P
   a) SL > 0 ⇔ situação líquida positiva, ativa ou superavitária
      Caso particular: P = 0 (Situação Plena)
   b) SL = 0 ⇔ situação líquida nula ou compensada
   c) SL < 0 ⇔ situação líquida negativa, passiva, deficitária ou de Passivo a Descoberto
      Caso particular: A = 0 (Inexistência de Ativos)

CONTA
  Elementos essenciais de uma conta: título, data, histórico, valor debitado, valor creditado e saldo.
  Conta resumida (Razonete) ou Conta “T”
                     Título
       valor                         valor
     debitado   {                     }
                                  creditado
      saldo {

   Teorias das contas
                               Quadro Comparativo
            Contas                 Personalista    Materialista       Patrimonialista
                 Bens           Ag. Consignatários
      Ativo
                Direitos                            Integrais
                               Ag. Correspondentes                     Patrimoniais
     Passivo Obrigações
      Patrimônio Líquido
                                   Proprietários       Diferenciais
      Receitas/Despesas                                                De Resultado

   Plano de contas
   Segundo a legislação comercial, um plano de contas é dividido em 4 (quatro) Grandes Grupos, de acordo com
   a codificação:
                             X X XX XX

   Grande Grupo
   Grupo
   Subgrupo
   Conta

   De acordo com o nível de detalhamento de seu conteúdo, uma conta pode ser:
   • sintética – o título traz informações genéricas de seu conteúdo. Ex.: Banco conta Movimento.
   • analítica – o título traz informação mais detalhada (específica) de seu conteúdo. Ex.: Banco do Brasil S.A.

   Classificação das contas de acordo com a Lei das S.A.

                                           BALANÇO PATRIMONIAL
       CONTAS PATRIMONIAIS
                           ATIVO                                         PASSIVO
        Ativo Circulante                                Passivo Circulante
          Disponibilidades                                Obrigações (Exerc. Seguinte)
          Créditos
          Estoques                                      Passivo Não-Circulante
          Desp. Antecipadas                               Obrigações (Longo Prazo)

        Ativo Não-Circulante                  Patrimônio Líquido
          Ativo Realizável a Longo Prazo        Capital Social
          Investimentos                         (–) Capital a Integralizar
          Imobilizado                           Reserva de Capital
          Intangível                            (+/–)Ajustes de Avaliação Patrimonial
                                                Reserva de Lucros
                                                (–) Ações em Tesouraria
                                                (–) Prejuízos Acumulados
       CONTAS DE RESULTADO: Receitas, Despesas e Custos
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ESCRITURAÇÃO
  Livros Obrigatórios
  Lei 6.404/76 (Lei das S.A.):
  LIVROS SOCIAIS - Art. 100
  I - Registro de Ações Nominativas
  II - "Transferência de Ações Nominativas"
  III - "Registro de Partes Beneficiárias Nominativas" e "Transferência de Partes Beneficiárias
       Nominativas"
  IV - Atas das Assembléias Gerais;
  V - Presença dos Acionistas;
  VI - Atas das Reuniões do Conselho de Administração, se houver, e Atas das Reuniões de Diretoria;
  VII - Atas e Pareceres do Conselho Fiscal.

   Regimes de Escrituração
   Regime de Escrituração corresponde ao processo de reconhecimento das contas de resultado na escrituração
   da empresa.
   a) Regime de Caixa
   b) Regime de Competência
   c) Regime Misto (usado em Contabilidade Pública)

   Fatos Contábeis
      Classificação dos Fatos Contábeis:
   a) Fatos Permutativos
   b) Fatos Modificativos
   c) Fatos Mistos ou Compostos

   Métodos de Escrituração
   Método das Partidas Dobradas: a cada débito corresponde um crédito de igual valor e vice-versa.
                                    ATIVO            PASSIVO


                                  {                                         }
                                     Bens           Obrigações
               Aplicação dos                                                 Origens dos
                                      e
                 Recursos                                                      Recursos
                                   Direitos     Patrimônio Líquido


                                MECANISMO DO DÉBITO E DO CRÉDITO
                                                     Saldo                  Natureza
                                Contas
                                               aumenta     diminui          do saldo
                                        Ativo     D           C             devedor
                         Patrimoniais Passivo     C           D              credor
                                         PL       C           D              credor
                                       Receita    C           D              credor
                         De Resultado Despesa     D           C             devedor
                                        Custo     D           C             devedor

Lançamento contábil
Elementos essenciais de um lançamento: local e data, conta debitada, conta creditada, histórico e valor.

Regra prática para efetuar um lançamento:
1o) identificar as contas envolvidas e respectivos valores;
2o) classificá-las (Ativo, Passivo, PL, Receita, Despesa ou Custo);
3o) verificar o saldo (se aumenta ou diminui);
4o) aplicar o mecanismo do débito e do crédito.

Apuração do Resultado do Exercício (ARE)

     Fato                                               Balancete
                     Diário            Razão                              ARE            Demonstrações
    Contábil


OPERAÇÕES COM MERCADORIAS:

        RCM = V – CMV         e   CMV = Ei + C – Ef
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  Inventário Periódico
  a) conta Mista (ou Única)
        Merc
        Ei V
        C

     • como conta Patrimonial (o saldo final corresponde ao Ef)
     • como conta De Resultado (o saldo final corresponde ao RCM)

  b) com “Função Desdobrada” – neste caso, o Estoque, as Compras e as Vendas são contabilizadas em
     contas específicas; o mesmo acontecendo para o CMV e o RCM.

  Inventário Permanente
  O custo de cada venda pode ser determinado por um dos métodos a seguir:
  a) PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) ou FIFO (First In, First Out)
  b) UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai) ou LIFO (Last In, First Out)
  c) PMP (Preço Médio Ponderado), MPM (Média Ponderada Móvel) ou CMP (Custo Médio ponderado),
     também denominado de Preço Médio ou Custo Médio

                   FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – SISTEMA:
        Ano:            ENTRADAS                 SAÍDAS                            SALDO
          Data       Q   P.unit. P.Total   Q    P.unit. P.Total              Q    P.unit. P.Total
                           ESTOQUE INICIAL (Ei)


                                                      . . .

          CMV – CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS

  Notas:
  1a) O método UEPS não é aceito pela Legislação do Imposto de Renda.
  2a) Consumo de Mercadorias (ou Mercadorias Consumidas) representa o CMV.
  3a) Mercadorias disponíveis para venda representa o Estoque Inicial mais o valor das Compras.
  4a) Seja qual for o inventário utilizado, periódico ou permanente, o valor correspondente ao estoque existente
      no final do período-base deverá ser registrado em Livro Fiscal denominado Registro de Inventário.

  Tópicos adicionais: outros critérios de avaliação de estoques
  • PMF (Preço Médio Fixo) ou MPF (Média Ponderada Fixa)
  • Preço Específico:

              Venda = Custo + Despesas + Impostos + Lucro

FATOS QUE ALTERAM COMPRAS E VENDAS
  RCM = Vl – CMV
  Vl = Vb – Desc. Incond./Abat. – Dev./Canc.– Impostos s/ Vendas

  CMV = Ei + Cl – Ef
  Cl = Cb – Desc. Incond./Abat. – Dev./Canc. + Fretes/Seguros

  Vb ... Vendas Brutas (Receita Operacional Bruta), sem o IPI.
  Cb ... Compras Brutas, já excluídos os impostos Recuperáveis.

  Tributos incidentes sobre vendas: ICMS, PIS. COFINS. ISS. Etc.
     Lei no 9.718/98 – PIS/COFINS
     LEI No 10.637, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002 – PIS NÃO-CUMULATIVO
     Lei no 10.833/03: – COFINS NÃO-CUMULATIVO

  Impostos recuperáveis
  • ICMS. PIS e COFINS recuperáveis
    Base de cálculo: VB – Desc. Incond. Conc. – Devol. – Cancel.
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
                                             Balanço Patrimonial
                            Ativo                               Exerc. Atual        Exerc. Anterior
     Ativo Circulante
      Disponibilidades
      Créditos
      Estoques
      Despesas Antecipadas
     Ativo Não-Circulante
     Ativo Realizável a Longo Prazo
       Créditos
       Estoques
       Despesas Antecipadas
     Investimentos
       Participações Permanentes
       Demais Investimentos
     Imobilizado
       Bens de Uso
       Recursos Naturais
     Intangível
       Direitos de Propriedade
       Fundo de Comércio Adquirido

                         Passivo                                Exerc. Atual        Exerc. Anterior
    Passivo Circulante
    Obrigações (Curto Prazo)
    Passivo Não-Circulante
    Obrigações (Longo Prazo)
    Patrimônio Líquido
    Capital Social
    (–) Capital a Integralizar
    Reserva de Capital
    (+/–) Ajustes de Avaliação Patrimonial
    Reservas de Lucros
    (–) Ações em Tesouraria
    (–)Prejuízos Acumulados

                                Demonstração do Resultado do Exercício
                                                           Exerc. Atual            Exerc. Anterior
     1. Receita Operacional Bruta
     2. (–) Deduções
     3. (=) Receita Operacional Líquida
     4. (–) Custos
     5. (=) Resultado Operacional Bruto
     6. (–) Despesas Operacionais
             Despesas de Vendas
             Despesas Administrativas
             Despesas Gerais
             Despesas Financeiras Líquidas
     7. (+) Outras Receitas Operacionais
     8. (–) Outras Despesas Operacionais
     9. (=) Resultado Operacional Líquido
     10. (+/–) Outras Receitas/Despesas
     11. (=) Resultado do Exercício antes do IR
     12. (–) Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL)
     13. (–) Provisão para o Imposto de Renda (PIR)
     14. (=) Resultado do Exercício depois do IR
     15. (–) Participações
     16. (=) Resultado Líquido do Exercício (LLE)
        Lucro (ou Prejuízo) por Ação
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                             Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados
                                                            Exerc. Atual     Exerc. Anterior
     1. Saldo Inicial do Período
     2. (+) Ajustes de Exercícios Anteriores
     3. (+) Correção Monetária do Saldo Inicial
     4. (+) Reversão de Reservas
     5. (+) Resultado Líquido do Exercício
     6. (–) Destinação de Lucros Acumulados
        a) Reserva Legal
        b) Reserva Estatutária
        c) Reserva para Contingências
        d) Retenção de Lucros
        e) Reservas de Lucros a Realizar
        f) Dividendos Propostos
     7. (–) Lucros Incorporados ao Capital
     8. (=) Saldo Final
        Dividendo por ação

                             Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
                                                                                         Lucros ou        Total
             Elementos                 Capital               Reservas                    Prejuízos
                                       Social    Capital     Reavaliação   Lucros       Acumulados
  Saldo no Início do Período (+)
  (+) Ajustes de Períodos Anterior
  (+) Correção Monetária
  Saldo Inicial Ajustado e Corrigido
  Reversão de Reservas de Lucros
  Integralização do Cap. a Realizar
  Resultado Líquido do Exercício
  Formação de Reservas de:
  Lucros
  Capital
  Reavaliação
  Capitalização de:
  Reservas
  Lucros
  Dividendos ou Lucros Creditados
  Aumento do Cap. Soc. Efetuado
  pelos Sócios/Acionistas
  (+) Outras Mutações
  Saldo Final do Período (+)
                                                           Dividendos Creditados
                 Dividendo por Ação do Cap. Soc. =                                         DLPA
                                                             NA (no de Ações)

  Demonstração do Valor Adicionado
   Valor Adicionado
   1. Receitas (REC)
   2. (–) Insumos (Custos e Despesas)
   3. (=) Valor Adicionado Bruto (VAB)
   4. (–) Retenções (D/A/E)
   5. (=) Valor Adicionado Líquido (VAL)
   6. (+) Valor Recebido em Transferência (VRT)
   7. (=) Valor Adicionado Total a Distribuir (VAT)
   Distribuição do Valor Adicionado (DVA)
   1. Colaboradores
   2. Governo
   3. Agentes Financiadores
   4. Acionistas
   5. Retenção de Lucro / Prejuízo do Exercício
      Total
CURSO APROVAÇÃO                                 CONTABILIDADE                  prof. Milton M. Ueta        7

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

a) Método Direto
                                                        b) Método Indireto
1. Ingressos (entradas de recursos)
a) das Operações                                        1. Origens dos Recursos
    Recebimento de clientes                             a) Das Operações
    (+) Recebimentos de empréstimos de curto prazo         (±) Resultado Líquido do Exercício
    (+) Dividendos recebidos de investimentos avaliados    (+) Depreciação, Amortização e Exaustão
        pelo custo                                         (±) Resultado da Equivalência Patrimonial
    (+) Ingresso de outros recursos                        (±) Variação Monetária (LP)
    (=) Recursos derivados das operações                   (+) Despesas c/ Provisões (LP)
                                                           (±) Realização de Resultados de Exercícios Futuros
b) dos Financiamentos                                      (=) Resultado Líquido Ajustado
    Integralização de capital                              (–) Aumentos Líquidos nas contas do AC (exceto
    (+) Ingresso de novos empréstimos obtidos                  Disponível)
    (+) Ingresso de outros recursos                        (+) Aumentos Líquido nas contas do PC
    (=) Recursos derivados dos Financiamentos
                                                        b) Dos Proprietários
c) dos Investimentos                                       Integralização de Capital
    Recebimentos por venda de bens permanentes             Ganhos efetivos de Reservas de Capital
    (+) Resgate de aplicações temporárias
    (+) Recebimento de empréstimos concedidos           c) De Terceiros (Não Circulante)
    (+) Ingresso de outros recursos                        Empréstimos Obtidos
    (=) Recursos derivados dos Investimentos               Financiamentos Obtidos
2. Saída de recursos                                   2. (–) Aplicações de Recursos
a) das Operações                                          Pagamento de dividendos
   Pagamentos a fornecedores                              Aquisição de participações societárias
   (+) Pagamento de despesas operacionais, inclusive      Aplicações no AP (imobilizado e diferido)
       despesas antecipadas                               Pagamento de empréstimos a longo prazo
   (+) Impostos e contribuições pagos                     Outros pagamentos
   (+) Outros pagamentos
   (=) Saídas referentes às operações                  3. (=) Variação Líquida do Disponível

b) dos Financiamentos                                  4. (+) Saldo Inicial do Disponível
   Pagamento de dividendos
   (+) Pagamento de empréstimos a longo prazo          5. (=) Saldo Final do Disponível
   (+) Outros pagamentos
   (=) Saídas referentes a financiamentos

c) dos Investimentos
   Aquisição de participações societárias
   (+) Aquisições de outros investimentos
   (+) Aquisições de imobilizados
   (+) Aquisições de intangíveis
   (+) Outros gastos
   (=) Saídas referentes a investimentos

3. (=) Variação líquida do disponível (1 – 2)

4. (+) Saldo inicial do disponível

5. (=) Saldo final do disponível
CURSO APROVAÇÃO                                    CONTABILIDADE                       prof. Milton M. Ueta          8

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
                                                              Rotação do Patrimônio Líquido
a) Índices de Liquidez                                         Giro do Patrimônio Líquido =         Vendas
                                                                                              Patrimônio Líquido
   Liquidez Imediata (Li) =      Disponível
                              Passivo Circulante            d) Índices de Lucratividade

                                                                                   Lucro Bruto
   Liquidez Seca (Ls) = Ativo - Estoques                       Margem Bruta =
                       Passivo Circulante                                        Vendas Líquidas


   Liquidez Corrente (Lc) = Ativo Circulante                   Margem Operaciona l = Lucro Operaciona l Líquido
                           Passivo Circulante                                            Vendas Líquidas

   Liquidez Geral (Lg) = AC + ARLP                             Margem Não - Operac. = Resultado Não - Operaciona l
                         PC + PELP                                                         Vendas Líquidas

b) Índices de endividamento (ou de estrutura)                                           LLE
                                                               Margem Líquida =
                                                                                   Vendas Líquidas
   Solvência Geral (Sg) =     Ativo Total
                            Passivo Exigível
                                                            e) Índices de Rentabilidade
                                    Passivo Exigíve
   Grau de Endividame nto (Ge) =                              Retorno Sobre o Investim. Op. = Mop x Gaop
                                      Ativo Total
                                                                  Mop ... Margem Operacional
                                  Passivo Exigível
   Participação do Cap. de Terc. =                                Gaop... Giro do Ativo Operacional
                                 Patrimônio Líquido
   Margem de Garantia = Patrimônio Líquido                     Retorno sobre o Ativo Total Médio =          LLE
                         Passivo Exigível                                                             AtivoTotal Médio

c) Prazos médios de rotação                                    Retorno sobre o Capital Realizado =           LLE
                                                                                                       Capital Realizado
   Prazo Médio de Rotação = 360 (dias)
                            Giro                                                              LLE
                                                               Retorno sobre o PL =
                                                                                       PL (Médio ou Inicial)
   Rotação dos Estoques
   Giro do Estoque =     CMV       (vezes)                                             LLE
                     Estoque Médio                             M líq x Gatm =
                                                                                Ativo Total Médio
                 Ei + E f
      Emédio =                                                    Mlíq ... Margem Líquida
                    2                                             Gatm... Giro do Ativo Total Médio

   Rotação de Duplicatas a Receber
   Giro das Duplicatas a Receber = Vendas a Prazo           f) Valor das Ações
                                     DRmédio
                                                              Ações sem Valor Nominal
   DRmédio é a média aritmética entre o saldo inicial e o                                          Capital Realizado
   saldo final das Duplicatas a Receber.                       Valor Capitalizado da Ação =
                                                                                              No. de Ações do Cap. Realiz.

   Rotação de Duplicatas a Pagar
                                                              Ações com Valor Nominal
   Giro das Duplicatas a Pagar = Compras a Prazo
                                    DPmédio                   Valor Nominal da Ação = Capital Subscrito
                                                                                     No. de Ações Emitidas
   Rotação do Ativo Operacional
                                                               Lucro por Ação =          Lucro Líquido
   Giro do Ativo Operac. = Vendas Líquidas                                        No. de Ações Integralizadas
                           Ativo Operaciona l

                                                                                       Preço de mercado das Ações
      Ativo Operacional = AC + Imobilizado                     Relação preço/lucro =
                                                                                              Lucro por Ação
   Rotação do Ativo Total Médio
   Giro do Ativo Total Médio = Vendas Líquidas
                               Ativo Total Médio
CURSO APROVAÇÃO                                CONTABILIDADE                       prof. Milton M. Ueta          9

DICAS DE CONTABILIDADE

Sociedades por Ações – são as sociedades que têm o capital dividido em ações. É o caso das Sociedades
Anônimas (ou Companhias) e das Sociedades em Comanditas por Ações (em desuso). As demais sociedades têm
o capital dividido em cotas.

TERMINOLOGIA:
•Capital Autorizado – o estatuto pode conter autorização para aumento de capital social independente de reforma
estatutária. Portanto, não deverá aparecer no Balanço Patrimonial, por se tratar apenas de um limite previsto no
estatuto. Logo, o valor do Capital Autorizado não faz parte do Patrimônio Líquido, e nem de qualquer outro grupo do
Balanço Patrimonial.
•Capital Social – é o capital da sociedade fixado no estatuto, que é dividida em ações.
•Capital Subscrito – representa o compromisso assumido pelos acionistas em contribuir para a formação do capital
social, que pode ser em dinheiro (no mínimo 10% do capital social, depositado em qualquer banco comercial) ou
qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro. Como a companhia só poderá ser constituída pela
subscrição, pelo menos por duas pessoas (acionistas), de todas as ações (100%) em que se divide o capital social,
conclui-se que: Capital Subscrito = Capital Social.
•Capital a Integralizar (ou Capital a Realizar) – parte do capital que os acionistas subscreveram, mas ainda não
colocaram à disposição da sociedade.
 •Capital Integralizado (ou Capital Realizado) – parte do capital que os acionistas subscreveram e já colocaram à
disposição da sociedade. É a diferença entre os valores absolutos do Capital Subscrito e do Capital a Integralizar.
•Capital de Giro = Ativo Circulante (AC).
•Capital Circulante Líquido (CCL) – também denominado Capital de Giro Líquido (CGL), é a diferença entre o Ativo
Circulante e o Passivo Circulante.
•Capital de Giro Próprio – é o valor do Capital Circulante Líquido, quando o mesmo for positivo.
•Capital de Giro de Terceiros – é o valor do Capital Circulante Líquido, quando o mesmo for negativo.
•Capital Próprio (ou Recursos Próprios) = Patrimônio Líquido (PL).
•Capital de Terceiros (Capital Alheio ou Recursos de Terceiros) = Passivo Exigível (PE).
•Capital de Total à Disposição da Empresa = PE + PL.
•Patrimônio Bruto (ou Capital Investido) = Ativo (Total).

DIREITOS (Ativo)
•Aluguéis a Vencer = Aluguéis Passivos a Vencer (a Apropiar) = Aluguéis Pagos Antecipadamente
•Seguros a Vencer = Prêmio de Seguros a Vencer (a Apropiar) = Seguros Pagos Antecipadamente
•Salários a Vencer = Salários Passivos a Vencer (a Apropiar) = Salários Pagos Antecipadamente
•Juros a Vencer = Juros Passivos a Vencer (a Apropiar ) = Juros Pagos Antecipadamente
•Despesas Antecipadas em Geral
•Adiantamento a Empregados
•Adiantamento a Fornecedores
•Créditos de Funcionamento
•Créditos de Financiamento
•Empréstimos Concedidos
•Financiamentos Concedidos
•Duplicatas Emitidas
•Notas Promissórias Aceitas
•Notas Promissórias Emitidas por Terceiros
•Débitos de Controladas
•Débitos de Coligadas

OBRIGAÇÕES (Passivo)
•Aluguéis a Pagar
•Aluguéis Ativos a Vencer (a Apropiar) = Receita de Aluguéis a Vencer (a Apropiar)
•Receitas Antecipadas em Geral
•Seguros a Pagar
•Salários a Pagar
•Dividendos a Pagar
•Debêntures a Pagar = Debêntures Emitidas
•Provisão para Férias
•Provisão para 13o Salário
•Provisão para o Imposto de Renda
•Contribuições Sociais a Recolher
•Impostos a Recolher
•Encargos Sociais a Recolher
•Adiantamento de Clientes
CURSO APROVAÇÃO                             CONTABILIDADE                        prof. Milton M. Ueta   10

•Débitos de Funcionamento
•Débitos de Financiamento
•Empréstimos Obtidos
•Financiamentos Obtidos
•Duplicatas Aceitas
•Duplicatas Emitidas por Terceiros
•Notas Promissórias Emitidas
•Impostos Atrasados
•Créditos de Coligadas
•Créditos de Controladas

DESPESAS
•Aluguéis = Aluguéis Passivos = Despesa de Aluguéis = Aluguéis Pagos
•Seguros = Prêmio de Seguros = Seguros Passivos = Seguros Contratados = Seguros Pagos
•Salários = Salários Passivos = Despesa com Salários = Salários Pagos
•Impostos e Taxas
•Encargos de Depreciação = Depreciação = Despesas de Depreciação
•Encargos de Amortização = Amortização = Despesas de Amortização
•Encargos de Exaustão = Exaustão = Despesas de Exaustão
•Descontos Concedidos = Descontos Condicionais Concedidos (Despesas Financeiras)
•Perda por Equivalência Patrimonial (Outras Despesas Operacionais)
•Perda com Variação Percentual de Participações (Despesa Não-Operacional)
•Variações Monetárias (ou Cambiais) Passivas (Outras Despesas Operacionais)
•Despesas com Provisões em Geral

RECEITAS
•Aluguéis Ativos = Receita de Aluguéis = Aluguéis Recebidos (Outras Receitas Operacionais)
•Juros Ativos = Receita de Juros
•Descontos Obtidos =Descontos Condicionais Obtidos (Receitas Financeiras)
•Subvenções para Custeio
•Ganho por Equivalência Patrimonial (Outras Receitas Operacionais)
•Ganho com Variação Percentual de Participações (Receita Não-Operacional)
•Variações Monetárias (ou Cambiais) Ativas (Outras Receitas Operacionais)
•Reversão de Provisões em Geral
•Reversão da Reserva de Reavaliação



SITES PARA CONSULTAS
Conselho Federal de Contabilidade (CFC): www.cfc.org.br
Comissão de Valores Mobiliários (CVM): www.cvm.gov.br


BIBLIOGRAFIA
1. IUDÍCIBUS, S de, MARTINS, E. & GELBCKE, E. R., (FIPECAFI) Manual de contabilidade das sociedades por
ações. São Paulo, Atlas.

2. NEVES, S. das, VICECONTI, P. E. V., Contabilidade Básica. São Paulo, Frase.

3. NEVES, S. das, VICECONTI, P. E. V., Contabilidade Avançada. São Paulo, Frase.
CURSO APROVAÇÃO                             CONTABILIDADE                 prof. Milton M. Ueta   11


                                        BALANÇO PATRIMONIAL

  CONTAS PATRIMONIAIS

                          ATIVO                                         PASSIVO

  Ativo Circulante                                   Passivo Circulante
  Caixa                                              Duplicatas a Pagar (Fornecedores)
  Bancos c/ Movimento                                Contas a Pagar
  Aplicações de Liquidez Imediata                    Impostos a Pagar (a Recolher)
  Duplicatas a Receber (Clientes)                    Salários a Pagar
  (–) Duplicatas Descontadas                         Títulos a Pagar
  (–) Provisões p/ Devedores Duvidosos               Dividendos a Pagar
  Adiantamentos a Fornecedores                       Empréstimos a Pagar
  Adiantamentos a Empregados                         (–) Juros a Transcorrer
  Impostos a Recuperar                               Encargos Sociais a Pagar
  Contas a Receber                                   Provisão para Férias
  Estoques                                           Provisão para 13o Salário
  (–) Prov. p/ Aj. do Estoque ao Valor de Mercado    Provisão p/ Imposto de Renda
  Aluguéis a Vencer
  Seguros a Vencer                                   Passivo Não-Circulante
  Juros a Vencer                                     Financiamentos a Pagar
                                                     Títulos a Pagar
  Ativo Não-Circulante                               Encargos sociais a Pagar
                                                     Debêntures a Resgatar
  Ativo Realizável a Longo Prazo                     (–) Deságio na Emissão de Debêntures
  Duplicatas a Receber (Clientes)                    Receitas de Exercícios Futuros
  (–) Provisões p/ Devedores Duvidosos               (–) Custos ou Despesas
  Adiantamento a Diretores
  Empréstimos a Coligadas
  Contas a Receber                                   PATRIMÔNIO LÍQUIDO
  Estoques                                           Capital Social
  (–) Prov. p/ Aj. do Estoque ao Valor de Mercado    (–) Capital a Integralizar (a Realizar)
  Seguros a Vencer                                   Reservas de Capital
  Encargos Financeiros a Vencer                      – Ágio na Emissão de Ações
                                                     – Alienação das Partes Beneficiárias
  Investimentos                                      – Alienação de Bônus de Subscrição
  Participações Societárias                          – Reserva da CM do Cap. Realizado
  (–) Prov. p/ Perdas Prováveis em Investimentos     (+/–) Ajustes de Avaliação Patrimonial
  Imóveis p/ Renda                                   Reservas de Lucros
                                                     – Reserva Legal
  Imobilizado                                        – Reserva Estatutária
  Terrenos                                           – Reserva para Contingências
  Imóveis de Uso                                     – Reserva de Incentivos Fiscais
  Máquinas e Equipamentos                            – Retenção de Lucros
  Móveis e Utensílios                                – Reservas de Lucros a Realizar
  Veículos                                           (–) Ações em Tesouraria
  Instalações                                        (–) Prejuízos Acumulados
  (–) Depreciação Acumulada
  Recursos Naturais
  (–) Exaustão Acumulada

  Intangível
  Marcas e Patentes
  Fundo de Comércio
  (–) Amortização Acumulada
CURSO APROVAÇÃO                                CONTABILIDADE                 prof. Milton M. Ueta        12



                                             CONTAS DE RESULTADO

RECEITAS                                                 DESPESAS

Receitas Operacionais                                    Despesas Operacionais
– Vendas de Mercadorias                                  Despesas de Vendas
– Vendas de Produtos                                     – Salários
– Receitas de Serviços Prestados                         – Encargos Sociais
Outras Receitas Operacionais                             – Fretes e/ou Seguros sobre Vendas
– Juros Ativos                                           – Propaganda e Publicidade
– Descontos Condicionais Obtidos                         – Comissões sobre Vendas
– Rendimentos de Aplicações Financeiras                  – Fretes e/ou Seguros sobre Vendas
– Aluguéis Ativos                                        – Despesas com Créditos Incobráveis
Receitas Financeiras                                     – Depreciação, Amortização e Exaustão
– Dividendos Recebidos                                   – Arrendamento Mercantil (Leasing)
– Ganhos por Equivalência Patrimonial                    – Água, Luz e Telefone
– Reversão da Prov. p/ Dev. Duvidosos                    – Devolução de Períodos Anteriores
– Variações Monetárias Ativas                            – Viagens e Estadias
                                                         – Impressos e Materiais de Escritório
Outras Receitas
– Vendas do Ativo Permanente                             Despesas Administrativas
– Rev. da Prov. p/ Perdas Prov. em Invest.               – Salários Passivos
– Ganhos c/ Var. Percentual de Part. Soc.                – Encargos Sociais
                                                         – Honorários de Diretoria
                                                         – Aluguéis
                                                         – Depreciação, Amortização e Exaustão
                                                         – Água, Luz e Telefone
CUSTOS                                                   – Impostos e Taxas
– Custo das Mercadorias Vendidas                         – Despesas com Seguros
– Custo dos Produtos Vendidos
– Custo de Serviços Prestados                            Despesas Gerais
– Outros Custos                                          – Água, Luz e Telefone
                                                         – Aluguéis

                                                         Despesas Financeiras
                                                         – Juros Passivos
                                                         – Despesas de Títulos de Crédito
                                                         – Descontos Condicionais Concedidos

                                                         Outras Despesas Operacionais
                                                         – Perdas com Participação Societária
                                                         – Variações Monetárias Passivas

                                                         Outra Despesas
                                                         – Custo do Ativo Permanente Vendido
Obs.: a perfeita subdivisão das despesas                 – Despesa com Provisão p/ Perdas Prováveis na
operacionais    pelos   respectivos    subgrupos           Realiz. de Investimentos
depende do grau de organização da empresa. Por           – Perdas c/ Var. Percentual de Part. Soc.
exemplo: se a empresa estabelecer um
minuncioso critério de rateio, a depreciação dos
bens utilizados pelo departamento de vendas e
pelo setor administrativo são classificadas,
respectivamente, como despesas de vendas e
despesas administrativas. Mesmo na falta de um
critério, toda a depreciação deverá compor as
despesas operacionais, porém como integrante do
subgrupo denominado despesas administrativas
ou despesas gerais.

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Principais conceitos de contabilidade

  • 1. CURSO APROVAÇÃO CONTABILIDADE - RESUMO prof. Milton M. Ueta 1 Principais Órgãos de uma S.A. I - Assembléia Geral (art. 121 a 137) II - Conselho de Administração (art. 138 a 142) staff IV - Conselho Fiscal (art. 161 a 165) III - Diretoria (art. 143 a 160) PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE Resolução CFC no 750/93 Princípios Fundamentais de Contabilidade: I. da Entidade - reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial. O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. II. da Continuidade - a continuidade ou não da entidade, bem como sua vida estabelecida ou provável, deve ser considerada quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, qualitativas e quantitativas. Influencia no valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível. III. da Oportunidade - refere-se, simultaneamente, à tempestividade e integridade do registro das mutações patrimoniais, determinando que este seja feito no tempo certo e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram: • desde que, tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência; • o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários; • o registro deve ensejar o conhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da entidade, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão. IV. do Registro pelo Valor Original - os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos em valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da entidade. V. do Princípio da Atualização Monetária - os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. VI. da Competência - as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. VII. da Prudência - determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior valor para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alteram o patrimônio líquido. PATRIMÔNIO Patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações pertencentes a uma pessoa física ou jurídica. Gráfico Patrimonial ATIVO PASSIVO Bruto { Patrimônio Bens e Direitos Obrigações }Capital de Terceiros (Cte) + Patrimônio Líquido}Capital Próprio (CP) Capital Total à disposição da Empresa (CTo) Equação Patrimonial: A = P + PL Sinônimos utilizados em provas • Ativo = Patrimônio Bruto = Capital Aplicado = Capital Investido • Passivo Exigível = Passivo = Capital de Terceiros = Capital Alheio • Patrimônio Líquido = Capital Próprio
  • 2. CURSO APROVAÇÃO CONTABILIDADE - RESUMO prof. Milton M. Ueta 2 Estados Patrimoniais Situação líquida patrimonial: SL = A – P a) SL > 0 ⇔ situação líquida positiva, ativa ou superavitária Caso particular: P = 0 (Situação Plena) b) SL = 0 ⇔ situação líquida nula ou compensada c) SL < 0 ⇔ situação líquida negativa, passiva, deficitária ou de Passivo a Descoberto Caso particular: A = 0 (Inexistência de Ativos) CONTA Elementos essenciais de uma conta: título, data, histórico, valor debitado, valor creditado e saldo. Conta resumida (Razonete) ou Conta “T” Título valor valor debitado { } creditado saldo { Teorias das contas Quadro Comparativo Contas Personalista Materialista Patrimonialista Bens Ag. Consignatários Ativo Direitos Integrais Ag. Correspondentes Patrimoniais Passivo Obrigações Patrimônio Líquido Proprietários Diferenciais Receitas/Despesas De Resultado Plano de contas Segundo a legislação comercial, um plano de contas é dividido em 4 (quatro) Grandes Grupos, de acordo com a codificação: X X XX XX Grande Grupo Grupo Subgrupo Conta De acordo com o nível de detalhamento de seu conteúdo, uma conta pode ser: • sintética – o título traz informações genéricas de seu conteúdo. Ex.: Banco conta Movimento. • analítica – o título traz informação mais detalhada (específica) de seu conteúdo. Ex.: Banco do Brasil S.A. Classificação das contas de acordo com a Lei das S.A. BALANÇO PATRIMONIAL CONTAS PATRIMONIAIS ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Passivo Circulante Disponibilidades Obrigações (Exerc. Seguinte) Créditos Estoques Passivo Não-Circulante Desp. Antecipadas Obrigações (Longo Prazo) Ativo Não-Circulante Patrimônio Líquido Ativo Realizável a Longo Prazo Capital Social Investimentos (–) Capital a Integralizar Imobilizado Reserva de Capital Intangível (+/–)Ajustes de Avaliação Patrimonial Reserva de Lucros (–) Ações em Tesouraria (–) Prejuízos Acumulados CONTAS DE RESULTADO: Receitas, Despesas e Custos
  • 3. CURSO APROVAÇÃO CONTABILIDADE - RESUMO prof. Milton M. Ueta 3 ESCRITURAÇÃO Livros Obrigatórios Lei 6.404/76 (Lei das S.A.): LIVROS SOCIAIS - Art. 100 I - Registro de Ações Nominativas II - "Transferência de Ações Nominativas" III - "Registro de Partes Beneficiárias Nominativas" e "Transferência de Partes Beneficiárias Nominativas" IV - Atas das Assembléias Gerais; V - Presença dos Acionistas; VI - Atas das Reuniões do Conselho de Administração, se houver, e Atas das Reuniões de Diretoria; VII - Atas e Pareceres do Conselho Fiscal. Regimes de Escrituração Regime de Escrituração corresponde ao processo de reconhecimento das contas de resultado na escrituração da empresa. a) Regime de Caixa b) Regime de Competência c) Regime Misto (usado em Contabilidade Pública) Fatos Contábeis Classificação dos Fatos Contábeis: a) Fatos Permutativos b) Fatos Modificativos c) Fatos Mistos ou Compostos Métodos de Escrituração Método das Partidas Dobradas: a cada débito corresponde um crédito de igual valor e vice-versa. ATIVO PASSIVO { } Bens Obrigações Aplicação dos Origens dos e Recursos Recursos Direitos Patrimônio Líquido MECANISMO DO DÉBITO E DO CRÉDITO Saldo Natureza Contas aumenta diminui do saldo Ativo D C devedor Patrimoniais Passivo C D credor PL C D credor Receita C D credor De Resultado Despesa D C devedor Custo D C devedor Lançamento contábil Elementos essenciais de um lançamento: local e data, conta debitada, conta creditada, histórico e valor. Regra prática para efetuar um lançamento: 1o) identificar as contas envolvidas e respectivos valores; 2o) classificá-las (Ativo, Passivo, PL, Receita, Despesa ou Custo); 3o) verificar o saldo (se aumenta ou diminui); 4o) aplicar o mecanismo do débito e do crédito. Apuração do Resultado do Exercício (ARE) Fato Balancete Diário Razão ARE Demonstrações Contábil OPERAÇÕES COM MERCADORIAS: RCM = V – CMV e CMV = Ei + C – Ef
  • 4. CURSO APROVAÇÃO CONTABILIDADE prof. Milton M. Ueta 4 Inventário Periódico a) conta Mista (ou Única) Merc Ei V C • como conta Patrimonial (o saldo final corresponde ao Ef) • como conta De Resultado (o saldo final corresponde ao RCM) b) com “Função Desdobrada” – neste caso, o Estoque, as Compras e as Vendas são contabilizadas em contas específicas; o mesmo acontecendo para o CMV e o RCM. Inventário Permanente O custo de cada venda pode ser determinado por um dos métodos a seguir: a) PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) ou FIFO (First In, First Out) b) UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai) ou LIFO (Last In, First Out) c) PMP (Preço Médio Ponderado), MPM (Média Ponderada Móvel) ou CMP (Custo Médio ponderado), também denominado de Preço Médio ou Custo Médio FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – SISTEMA: Ano: ENTRADAS SAÍDAS SALDO Data Q P.unit. P.Total Q P.unit. P.Total Q P.unit. P.Total ESTOQUE INICIAL (Ei) . . . CMV – CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS Notas: 1a) O método UEPS não é aceito pela Legislação do Imposto de Renda. 2a) Consumo de Mercadorias (ou Mercadorias Consumidas) representa o CMV. 3a) Mercadorias disponíveis para venda representa o Estoque Inicial mais o valor das Compras. 4a) Seja qual for o inventário utilizado, periódico ou permanente, o valor correspondente ao estoque existente no final do período-base deverá ser registrado em Livro Fiscal denominado Registro de Inventário. Tópicos adicionais: outros critérios de avaliação de estoques • PMF (Preço Médio Fixo) ou MPF (Média Ponderada Fixa) • Preço Específico: Venda = Custo + Despesas + Impostos + Lucro FATOS QUE ALTERAM COMPRAS E VENDAS RCM = Vl – CMV Vl = Vb – Desc. Incond./Abat. – Dev./Canc.– Impostos s/ Vendas CMV = Ei + Cl – Ef Cl = Cb – Desc. Incond./Abat. – Dev./Canc. + Fretes/Seguros Vb ... Vendas Brutas (Receita Operacional Bruta), sem o IPI. Cb ... Compras Brutas, já excluídos os impostos Recuperáveis. Tributos incidentes sobre vendas: ICMS, PIS. COFINS. ISS. Etc. Lei no 9.718/98 – PIS/COFINS LEI No 10.637, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002 – PIS NÃO-CUMULATIVO Lei no 10.833/03: – COFINS NÃO-CUMULATIVO Impostos recuperáveis • ICMS. PIS e COFINS recuperáveis Base de cálculo: VB – Desc. Incond. Conc. – Devol. – Cancel.
  • 5. CURSO APROVAÇÃO CONTABILIDADE prof. Milton M. Ueta 5 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanço Patrimonial Ativo Exerc. Atual Exerc. Anterior Ativo Circulante Disponibilidades Créditos Estoques Despesas Antecipadas Ativo Não-Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos Estoques Despesas Antecipadas Investimentos Participações Permanentes Demais Investimentos Imobilizado Bens de Uso Recursos Naturais Intangível Direitos de Propriedade Fundo de Comércio Adquirido Passivo Exerc. Atual Exerc. Anterior Passivo Circulante Obrigações (Curto Prazo) Passivo Não-Circulante Obrigações (Longo Prazo) Patrimônio Líquido Capital Social (–) Capital a Integralizar Reserva de Capital (+/–) Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros (–) Ações em Tesouraria (–)Prejuízos Acumulados Demonstração do Resultado do Exercício Exerc. Atual Exerc. Anterior 1. Receita Operacional Bruta 2. (–) Deduções 3. (=) Receita Operacional Líquida 4. (–) Custos 5. (=) Resultado Operacional Bruto 6. (–) Despesas Operacionais Despesas de Vendas Despesas Administrativas Despesas Gerais Despesas Financeiras Líquidas 7. (+) Outras Receitas Operacionais 8. (–) Outras Despesas Operacionais 9. (=) Resultado Operacional Líquido 10. (+/–) Outras Receitas/Despesas 11. (=) Resultado do Exercício antes do IR 12. (–) Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL) 13. (–) Provisão para o Imposto de Renda (PIR) 14. (=) Resultado do Exercício depois do IR 15. (–) Participações 16. (=) Resultado Líquido do Exercício (LLE) Lucro (ou Prejuízo) por Ação
  • 6. CURSO APROVAÇÃO CONTABILIDADE prof. Milton M. Ueta 6 Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados Exerc. Atual Exerc. Anterior 1. Saldo Inicial do Período 2. (+) Ajustes de Exercícios Anteriores 3. (+) Correção Monetária do Saldo Inicial 4. (+) Reversão de Reservas 5. (+) Resultado Líquido do Exercício 6. (–) Destinação de Lucros Acumulados a) Reserva Legal b) Reserva Estatutária c) Reserva para Contingências d) Retenção de Lucros e) Reservas de Lucros a Realizar f) Dividendos Propostos 7. (–) Lucros Incorporados ao Capital 8. (=) Saldo Final Dividendo por ação Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Lucros ou Total Elementos Capital Reservas Prejuízos Social Capital Reavaliação Lucros Acumulados Saldo no Início do Período (+) (+) Ajustes de Períodos Anterior (+) Correção Monetária Saldo Inicial Ajustado e Corrigido Reversão de Reservas de Lucros Integralização do Cap. a Realizar Resultado Líquido do Exercício Formação de Reservas de: Lucros Capital Reavaliação Capitalização de: Reservas Lucros Dividendos ou Lucros Creditados Aumento do Cap. Soc. Efetuado pelos Sócios/Acionistas (+) Outras Mutações Saldo Final do Período (+) Dividendos Creditados Dividendo por Ação do Cap. Soc. = DLPA NA (no de Ações) Demonstração do Valor Adicionado Valor Adicionado 1. Receitas (REC) 2. (–) Insumos (Custos e Despesas) 3. (=) Valor Adicionado Bruto (VAB) 4. (–) Retenções (D/A/E) 5. (=) Valor Adicionado Líquido (VAL) 6. (+) Valor Recebido em Transferência (VRT) 7. (=) Valor Adicionado Total a Distribuir (VAT) Distribuição do Valor Adicionado (DVA) 1. Colaboradores 2. Governo 3. Agentes Financiadores 4. Acionistas 5. Retenção de Lucro / Prejuízo do Exercício Total
  • 7. CURSO APROVAÇÃO CONTABILIDADE prof. Milton M. Ueta 7 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA a) Método Direto b) Método Indireto 1. Ingressos (entradas de recursos) a) das Operações 1. Origens dos Recursos Recebimento de clientes a) Das Operações (+) Recebimentos de empréstimos de curto prazo (±) Resultado Líquido do Exercício (+) Dividendos recebidos de investimentos avaliados (+) Depreciação, Amortização e Exaustão pelo custo (±) Resultado da Equivalência Patrimonial (+) Ingresso de outros recursos (±) Variação Monetária (LP) (=) Recursos derivados das operações (+) Despesas c/ Provisões (LP) (±) Realização de Resultados de Exercícios Futuros b) dos Financiamentos (=) Resultado Líquido Ajustado Integralização de capital (–) Aumentos Líquidos nas contas do AC (exceto (+) Ingresso de novos empréstimos obtidos Disponível) (+) Ingresso de outros recursos (+) Aumentos Líquido nas contas do PC (=) Recursos derivados dos Financiamentos b) Dos Proprietários c) dos Investimentos Integralização de Capital Recebimentos por venda de bens permanentes Ganhos efetivos de Reservas de Capital (+) Resgate de aplicações temporárias (+) Recebimento de empréstimos concedidos c) De Terceiros (Não Circulante) (+) Ingresso de outros recursos Empréstimos Obtidos (=) Recursos derivados dos Investimentos Financiamentos Obtidos 2. Saída de recursos 2. (–) Aplicações de Recursos a) das Operações Pagamento de dividendos Pagamentos a fornecedores Aquisição de participações societárias (+) Pagamento de despesas operacionais, inclusive Aplicações no AP (imobilizado e diferido) despesas antecipadas Pagamento de empréstimos a longo prazo (+) Impostos e contribuições pagos Outros pagamentos (+) Outros pagamentos (=) Saídas referentes às operações 3. (=) Variação Líquida do Disponível b) dos Financiamentos 4. (+) Saldo Inicial do Disponível Pagamento de dividendos (+) Pagamento de empréstimos a longo prazo 5. (=) Saldo Final do Disponível (+) Outros pagamentos (=) Saídas referentes a financiamentos c) dos Investimentos Aquisição de participações societárias (+) Aquisições de outros investimentos (+) Aquisições de imobilizados (+) Aquisições de intangíveis (+) Outros gastos (=) Saídas referentes a investimentos 3. (=) Variação líquida do disponível (1 – 2) 4. (+) Saldo inicial do disponível 5. (=) Saldo final do disponível
  • 8. CURSO APROVAÇÃO CONTABILIDADE prof. Milton M. Ueta 8 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Rotação do Patrimônio Líquido a) Índices de Liquidez Giro do Patrimônio Líquido = Vendas Patrimônio Líquido Liquidez Imediata (Li) = Disponível Passivo Circulante d) Índices de Lucratividade Lucro Bruto Liquidez Seca (Ls) = Ativo - Estoques Margem Bruta = Passivo Circulante Vendas Líquidas Liquidez Corrente (Lc) = Ativo Circulante Margem Operaciona l = Lucro Operaciona l Líquido Passivo Circulante Vendas Líquidas Liquidez Geral (Lg) = AC + ARLP Margem Não - Operac. = Resultado Não - Operaciona l PC + PELP Vendas Líquidas b) Índices de endividamento (ou de estrutura) LLE Margem Líquida = Vendas Líquidas Solvência Geral (Sg) = Ativo Total Passivo Exigível e) Índices de Rentabilidade Passivo Exigíve Grau de Endividame nto (Ge) = Retorno Sobre o Investim. Op. = Mop x Gaop Ativo Total Mop ... Margem Operacional Passivo Exigível Participação do Cap. de Terc. = Gaop... Giro do Ativo Operacional Patrimônio Líquido Margem de Garantia = Patrimônio Líquido Retorno sobre o Ativo Total Médio = LLE Passivo Exigível AtivoTotal Médio c) Prazos médios de rotação Retorno sobre o Capital Realizado = LLE Capital Realizado Prazo Médio de Rotação = 360 (dias) Giro LLE Retorno sobre o PL = PL (Médio ou Inicial) Rotação dos Estoques Giro do Estoque = CMV (vezes) LLE Estoque Médio M líq x Gatm = Ativo Total Médio Ei + E f Emédio = Mlíq ... Margem Líquida 2 Gatm... Giro do Ativo Total Médio Rotação de Duplicatas a Receber Giro das Duplicatas a Receber = Vendas a Prazo f) Valor das Ações DRmédio Ações sem Valor Nominal DRmédio é a média aritmética entre o saldo inicial e o Capital Realizado saldo final das Duplicatas a Receber. Valor Capitalizado da Ação = No. de Ações do Cap. Realiz. Rotação de Duplicatas a Pagar Ações com Valor Nominal Giro das Duplicatas a Pagar = Compras a Prazo DPmédio Valor Nominal da Ação = Capital Subscrito No. de Ações Emitidas Rotação do Ativo Operacional Lucro por Ação = Lucro Líquido Giro do Ativo Operac. = Vendas Líquidas No. de Ações Integralizadas Ativo Operaciona l Preço de mercado das Ações Ativo Operacional = AC + Imobilizado Relação preço/lucro = Lucro por Ação Rotação do Ativo Total Médio Giro do Ativo Total Médio = Vendas Líquidas Ativo Total Médio
  • 9. CURSO APROVAÇÃO CONTABILIDADE prof. Milton M. Ueta 9 DICAS DE CONTABILIDADE Sociedades por Ações – são as sociedades que têm o capital dividido em ações. É o caso das Sociedades Anônimas (ou Companhias) e das Sociedades em Comanditas por Ações (em desuso). As demais sociedades têm o capital dividido em cotas. TERMINOLOGIA: •Capital Autorizado – o estatuto pode conter autorização para aumento de capital social independente de reforma estatutária. Portanto, não deverá aparecer no Balanço Patrimonial, por se tratar apenas de um limite previsto no estatuto. Logo, o valor do Capital Autorizado não faz parte do Patrimônio Líquido, e nem de qualquer outro grupo do Balanço Patrimonial. •Capital Social – é o capital da sociedade fixado no estatuto, que é dividida em ações. •Capital Subscrito – representa o compromisso assumido pelos acionistas em contribuir para a formação do capital social, que pode ser em dinheiro (no mínimo 10% do capital social, depositado em qualquer banco comercial) ou qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro. Como a companhia só poderá ser constituída pela subscrição, pelo menos por duas pessoas (acionistas), de todas as ações (100%) em que se divide o capital social, conclui-se que: Capital Subscrito = Capital Social. •Capital a Integralizar (ou Capital a Realizar) – parte do capital que os acionistas subscreveram, mas ainda não colocaram à disposição da sociedade. •Capital Integralizado (ou Capital Realizado) – parte do capital que os acionistas subscreveram e já colocaram à disposição da sociedade. É a diferença entre os valores absolutos do Capital Subscrito e do Capital a Integralizar. •Capital de Giro = Ativo Circulante (AC). •Capital Circulante Líquido (CCL) – também denominado Capital de Giro Líquido (CGL), é a diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. •Capital de Giro Próprio – é o valor do Capital Circulante Líquido, quando o mesmo for positivo. •Capital de Giro de Terceiros – é o valor do Capital Circulante Líquido, quando o mesmo for negativo. •Capital Próprio (ou Recursos Próprios) = Patrimônio Líquido (PL). •Capital de Terceiros (Capital Alheio ou Recursos de Terceiros) = Passivo Exigível (PE). •Capital de Total à Disposição da Empresa = PE + PL. •Patrimônio Bruto (ou Capital Investido) = Ativo (Total). DIREITOS (Ativo) •Aluguéis a Vencer = Aluguéis Passivos a Vencer (a Apropiar) = Aluguéis Pagos Antecipadamente •Seguros a Vencer = Prêmio de Seguros a Vencer (a Apropiar) = Seguros Pagos Antecipadamente •Salários a Vencer = Salários Passivos a Vencer (a Apropiar) = Salários Pagos Antecipadamente •Juros a Vencer = Juros Passivos a Vencer (a Apropiar ) = Juros Pagos Antecipadamente •Despesas Antecipadas em Geral •Adiantamento a Empregados •Adiantamento a Fornecedores •Créditos de Funcionamento •Créditos de Financiamento •Empréstimos Concedidos •Financiamentos Concedidos •Duplicatas Emitidas •Notas Promissórias Aceitas •Notas Promissórias Emitidas por Terceiros •Débitos de Controladas •Débitos de Coligadas OBRIGAÇÕES (Passivo) •Aluguéis a Pagar •Aluguéis Ativos a Vencer (a Apropiar) = Receita de Aluguéis a Vencer (a Apropiar) •Receitas Antecipadas em Geral •Seguros a Pagar •Salários a Pagar •Dividendos a Pagar •Debêntures a Pagar = Debêntures Emitidas •Provisão para Férias •Provisão para 13o Salário •Provisão para o Imposto de Renda •Contribuições Sociais a Recolher •Impostos a Recolher •Encargos Sociais a Recolher •Adiantamento de Clientes
  • 10. CURSO APROVAÇÃO CONTABILIDADE prof. Milton M. Ueta 10 •Débitos de Funcionamento •Débitos de Financiamento •Empréstimos Obtidos •Financiamentos Obtidos •Duplicatas Aceitas •Duplicatas Emitidas por Terceiros •Notas Promissórias Emitidas •Impostos Atrasados •Créditos de Coligadas •Créditos de Controladas DESPESAS •Aluguéis = Aluguéis Passivos = Despesa de Aluguéis = Aluguéis Pagos •Seguros = Prêmio de Seguros = Seguros Passivos = Seguros Contratados = Seguros Pagos •Salários = Salários Passivos = Despesa com Salários = Salários Pagos •Impostos e Taxas •Encargos de Depreciação = Depreciação = Despesas de Depreciação •Encargos de Amortização = Amortização = Despesas de Amortização •Encargos de Exaustão = Exaustão = Despesas de Exaustão •Descontos Concedidos = Descontos Condicionais Concedidos (Despesas Financeiras) •Perda por Equivalência Patrimonial (Outras Despesas Operacionais) •Perda com Variação Percentual de Participações (Despesa Não-Operacional) •Variações Monetárias (ou Cambiais) Passivas (Outras Despesas Operacionais) •Despesas com Provisões em Geral RECEITAS •Aluguéis Ativos = Receita de Aluguéis = Aluguéis Recebidos (Outras Receitas Operacionais) •Juros Ativos = Receita de Juros •Descontos Obtidos =Descontos Condicionais Obtidos (Receitas Financeiras) •Subvenções para Custeio •Ganho por Equivalência Patrimonial (Outras Receitas Operacionais) •Ganho com Variação Percentual de Participações (Receita Não-Operacional) •Variações Monetárias (ou Cambiais) Ativas (Outras Receitas Operacionais) •Reversão de Provisões em Geral •Reversão da Reserva de Reavaliação SITES PARA CONSULTAS Conselho Federal de Contabilidade (CFC): www.cfc.org.br Comissão de Valores Mobiliários (CVM): www.cvm.gov.br BIBLIOGRAFIA 1. IUDÍCIBUS, S de, MARTINS, E. & GELBCKE, E. R., (FIPECAFI) Manual de contabilidade das sociedades por ações. São Paulo, Atlas. 2. NEVES, S. das, VICECONTI, P. E. V., Contabilidade Básica. São Paulo, Frase. 3. NEVES, S. das, VICECONTI, P. E. V., Contabilidade Avançada. São Paulo, Frase.
  • 11. CURSO APROVAÇÃO CONTABILIDADE prof. Milton M. Ueta 11 BALANÇO PATRIMONIAL CONTAS PATRIMONIAIS ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Passivo Circulante Caixa Duplicatas a Pagar (Fornecedores) Bancos c/ Movimento Contas a Pagar Aplicações de Liquidez Imediata Impostos a Pagar (a Recolher) Duplicatas a Receber (Clientes) Salários a Pagar (–) Duplicatas Descontadas Títulos a Pagar (–) Provisões p/ Devedores Duvidosos Dividendos a Pagar Adiantamentos a Fornecedores Empréstimos a Pagar Adiantamentos a Empregados (–) Juros a Transcorrer Impostos a Recuperar Encargos Sociais a Pagar Contas a Receber Provisão para Férias Estoques Provisão para 13o Salário (–) Prov. p/ Aj. do Estoque ao Valor de Mercado Provisão p/ Imposto de Renda Aluguéis a Vencer Seguros a Vencer Passivo Não-Circulante Juros a Vencer Financiamentos a Pagar Títulos a Pagar Ativo Não-Circulante Encargos sociais a Pagar Debêntures a Resgatar Ativo Realizável a Longo Prazo (–) Deságio na Emissão de Debêntures Duplicatas a Receber (Clientes) Receitas de Exercícios Futuros (–) Provisões p/ Devedores Duvidosos (–) Custos ou Despesas Adiantamento a Diretores Empréstimos a Coligadas Contas a Receber PATRIMÔNIO LÍQUIDO Estoques Capital Social (–) Prov. p/ Aj. do Estoque ao Valor de Mercado (–) Capital a Integralizar (a Realizar) Seguros a Vencer Reservas de Capital Encargos Financeiros a Vencer – Ágio na Emissão de Ações – Alienação das Partes Beneficiárias Investimentos – Alienação de Bônus de Subscrição Participações Societárias – Reserva da CM do Cap. Realizado (–) Prov. p/ Perdas Prováveis em Investimentos (+/–) Ajustes de Avaliação Patrimonial Imóveis p/ Renda Reservas de Lucros – Reserva Legal Imobilizado – Reserva Estatutária Terrenos – Reserva para Contingências Imóveis de Uso – Reserva de Incentivos Fiscais Máquinas e Equipamentos – Retenção de Lucros Móveis e Utensílios – Reservas de Lucros a Realizar Veículos (–) Ações em Tesouraria Instalações (–) Prejuízos Acumulados (–) Depreciação Acumulada Recursos Naturais (–) Exaustão Acumulada Intangível Marcas e Patentes Fundo de Comércio (–) Amortização Acumulada
  • 12. CURSO APROVAÇÃO CONTABILIDADE prof. Milton M. Ueta 12 CONTAS DE RESULTADO RECEITAS DESPESAS Receitas Operacionais Despesas Operacionais – Vendas de Mercadorias Despesas de Vendas – Vendas de Produtos – Salários – Receitas de Serviços Prestados – Encargos Sociais Outras Receitas Operacionais – Fretes e/ou Seguros sobre Vendas – Juros Ativos – Propaganda e Publicidade – Descontos Condicionais Obtidos – Comissões sobre Vendas – Rendimentos de Aplicações Financeiras – Fretes e/ou Seguros sobre Vendas – Aluguéis Ativos – Despesas com Créditos Incobráveis Receitas Financeiras – Depreciação, Amortização e Exaustão – Dividendos Recebidos – Arrendamento Mercantil (Leasing) – Ganhos por Equivalência Patrimonial – Água, Luz e Telefone – Reversão da Prov. p/ Dev. Duvidosos – Devolução de Períodos Anteriores – Variações Monetárias Ativas – Viagens e Estadias – Impressos e Materiais de Escritório Outras Receitas – Vendas do Ativo Permanente Despesas Administrativas – Rev. da Prov. p/ Perdas Prov. em Invest. – Salários Passivos – Ganhos c/ Var. Percentual de Part. Soc. – Encargos Sociais – Honorários de Diretoria – Aluguéis – Depreciação, Amortização e Exaustão – Água, Luz e Telefone CUSTOS – Impostos e Taxas – Custo das Mercadorias Vendidas – Despesas com Seguros – Custo dos Produtos Vendidos – Custo de Serviços Prestados Despesas Gerais – Outros Custos – Água, Luz e Telefone – Aluguéis Despesas Financeiras – Juros Passivos – Despesas de Títulos de Crédito – Descontos Condicionais Concedidos Outras Despesas Operacionais – Perdas com Participação Societária – Variações Monetárias Passivas Outra Despesas – Custo do Ativo Permanente Vendido Obs.: a perfeita subdivisão das despesas – Despesa com Provisão p/ Perdas Prováveis na operacionais pelos respectivos subgrupos Realiz. de Investimentos depende do grau de organização da empresa. Por – Perdas c/ Var. Percentual de Part. Soc. exemplo: se a empresa estabelecer um minuncioso critério de rateio, a depreciação dos bens utilizados pelo departamento de vendas e pelo setor administrativo são classificadas, respectivamente, como despesas de vendas e despesas administrativas. Mesmo na falta de um critério, toda a depreciação deverá compor as despesas operacionais, porém como integrante do subgrupo denominado despesas administrativas ou despesas gerais.