2. Lado Conceptual
Teoria
Teoria celular
Princípios
Célula - É a unidade estrutural e funcional de todos os seres vivos. Para que seja possível
observar os seus componentes ao MOC, é necessário recorrer a diversas técnicas de
coloração, até porque , excetuando alguns plastos, os organelos não apresentam cor.
Bolbo da cebola (Allium Cepa)– É constituído por várias folhas carnudas e imbricadas
que se chamam túnicas. Cada túnica é recoberta por duas epidermes – uma na face
côncava e outra na face convexa - , sendo cada uma delas formada por uma única comada
de células, separadas por uma parede celular constituída por celulose incolor.
Parênquima da batata (Solanum Tuberosum) - É um tubérculo subterrâneo, muito
empregue na alimentação sendo constituído por células que formam um tecido – o
parênquima amiláceo, com forma arredondada, em que o citoplasma apresenta inúmeros
corpúsculos elípticos – os Amiloplastos – são organitos que têm como principal função o
armazenamento de uma substância de reserva – o amido, sob a forma de grãos de amido.
Encontram-se em células de certas raízes, caules, semente e frutos, tem origem em
proplastos e cloroplastos e podem apresentar vários aspetos (Fg .2)
3. Lado Conceptual
Coloração celular - As estruturas celulares apresentam um fraco contraste
óptico, pelo que a sua observação se torna muito difícil. Para ultrapassar este
problema recorre-se à coloração celular. Este processo vai permitir destacar
algumas estruturas celulares por contraste com as restantes, na medida em que
alguns componentes celulares têm a capacidade de absorver certos corantes,
enquanto que outros não.
Corantes vitais - A coloração pode se dar em material fixado ou em material vivo,
quando então é adequado o uso de corantes vitais (como o vermelho neutro),
que devido a baixa toxidade às células, não as mata, suspendendo os seus
processos, que são o objetivo deste tipo de coloração.
Célula vegetal - Têm algumas diferenças importantes, em relação às células
animais. As maiores diferenças são a existência de cloroplastos, parede celular e
vacúolos. Ao contrário das células animais, as vegetais não possuem centríolos.
4. Lado Conceptual
Solução de Vermelho Neutro – É um corante que, usado a baixa
concentração, penetra na célula sem a matar (corante vital), assim,
enquanto a célula se mantiver viva, o citoplasma e os organitos
permanecem incolores, introduzindo-se o corante no vacúolo.
Solução de Lugol – É um corante não vital que põe em evidência Conceitos
determinadas estruturas celulares.
Célula;
Água Iodada – Permite-nos uma melhor visualização do
Bolbo da Cebola;
citoplasma, e dos organelos citoplasmáticos.
Parênquima da
Batata;
Técnica do corte - Consiste em cortar o material biológico em
Amiloplastos;
finas camadas, susceptíveis de serem atravessadas por raios
Célula Vegetal;
luminosos.
Coloração Celular;
Técnica do esfregaço - Consiste em espalhar um fragmento de
Corantes Vitais;
tecido ou de uma colónia sobre uma lâmina de vidro, o que
Solução de Vermelho
provoca a dissociação de alguns elementos celulares e a sua
Neutro;
aderência ao vidro. (Fg.1)
Solução de Lugol;
Água Iodada
(Fg.1) – Técnica do Técnica do corte;
esfregaço Técnica do esfregaço;
5. Lado Processual
Procedimento
Atividade experimental nº1 Atividade experimental nº2
• Com uma pinça, descacar um • Cortar uma batata a meio e, com
fragmento da epiderme da face o auxílio de uma lâmina, retirar da
côncava de uma túnica da cebola. polpa da batata uma fina película.
• Com o auxílio de uma pipeta de • Com a ajuda da pinça colocar a
Pasteur colocar uma gota de água películas entre a lâmina e a lamela.
sobre uma lâmina. Utilizando como meio de
• Com a pinça, transferir o montagem a água.
fragmento da epiderme para a • Observar ao microscópio a
lâmina, e de seguida com a ajuda preparação, primeiro com a
de uma agulha de dissecção cobrir objetiva de menor ampliação e a
com uma lamela. seguir com a maior.
• Observar em pequena ampliação, • Com a objetiva de grande
na média e com a de maior ampliação, foca um grão de amido.
ampliação. • Repetir os passos usando como
• Repetir os passos anteriores meio de montagem a água iodada
usando como meio de montagem a ou a solução de Lugol
solução de Vermelho Neutro.
6. Lado Processual (Discussão/crítica/conclusão)
O objetivo da atividade experimental conhecer a constituição da célula
eucariótica vegetal ao M.C.O, possibilitar a identificação de diferentes estruturas celulares
da célula vegetal, e verificar que os diferentes corantes actuam de modo diferente sobre as
estruturas celulares. Comecei por preparar todo o material, para dar inicio à atividade,
seguidamente com ajuda de uma pinça descasquei um fragmento da epiderme da cebola
(técnica do corte) e com a ajuda de uma pipeta de Pasteur, deitei uma gota de água sobre
o fragmento. Depois coloquei a lamela segundo a técnica de montagem, com o auxílio de
uma agulha deixando cair lentamente, para impedir a formação de bolhas de ar e coloquei
na platina. Dei inicio à observação. Inicialmente observei com a pequena ampliação até a
maior. À medida que observava regulava os parafusos para obter uma melhor focagem da
imagem e do campo de observação, sempre registando os acontecimentos (em fotos).
Repeti os passos anteriores, utilizando desta vez como meio de montagem a solução de
vermelho neutro, pois a cebola apresenta um fraco contraste óptico, pelo que a sua
observação se tornou difícil, para isso recorri à coloração celular, isto permite destacar
algumas estruturas celulares. Usei o vermelho de neutro, este que é um corante vital, pois
apresenta uma baixa toxicidade às células, não as matando. Assim sendo, o vermelho
neutro é um corante que, usado em baixa concentração, penetra
na célula sem a matar (corante vital), introduzindo-se vacúolo, corando-o de vermelho.
Procedi á observação da preparação no M.O.C., utilizando a objetiva de
menor ampliação, seguida das restantes objetivas. Efetuei os registos necessários. Fiz o
esquema do que observei, e identifiquei as estruturas aí presentes. E assim dei como
terminada a minha 1º atividade experimental.
7. Lado Processual (Discussão/crítica/conclusão -> continuação)
Dei inicio à 2º atividade experimental desta vez com o parênquima da batata. Com o
auxílio de uma lâmina, retirei da polpa da batata uma fina película. Com a ajuda da pinça
coloquei a película entre a lâmina e a lamela, utilizando como meio de montagem a água.
Observei então com a primeira objetiva de menor ampliação e a seguir com a maior, fui
registando os acontecimentos (em fotos). Com isto repeti os passos anteriores usando
desta vez como meio de montagem a água iodada ou a solução de Lugol, neste caso foi a
água iodada. Seguidamente observei a preparação com a objetiva de maior ampliação, onde
foquei um grão de amido, devido à existência de amiloplastos que são organitos que têm
como principal função o armazenamento de uma substância de reserva – o amido, sob a
forma de grãos de amido. Encontram-se em células de certas raízes, caules, semente e
frutos, tem origem em proplastos e cloroplastos e podem apresentar vários aspetos. Dei por
terminada a minha 2º atividade experimental. Em suma poderei dizer que cada corante atua
de forma específica e divergente sobre a célula, logo deveremos ter em conta as estruturas
que se desejam observar e a partir de tal escolher o corante a utilizar, de forma a tornar o
trabalho simples e concreto. Assim sendo, posso dizer que a água iodada cora os
amiloplastos e a solução de vermelho neutro cora os vacúolos .
(Fg.2) – Exemplos de
vários grãos de amido
Grão simples da batata
(com hilo)
8. Lado Processual (Registos)
1 2 Legenda (Fg.4)
1 – Vacúolo
3 2 – Parede Celular
3 - Núcleo
Legenda (Fg.6)
1 – Gão de amido do
parênquima da batata
Fg..3 – Epiderme da Fg.4 – Epiderme da Cebola com a solução
cebola sem coloração; vermelho neutro
1
Fg.5 – Parênquima da batata Fg. 6 – Grãos de amido no parênquima da batata