3. Introdução
O presente trabalho teve como objectivo simular dois tipos de erupções vulcânicas
e de distinguir as respectivas características.
Uma erupção vulcânica é a libertação para o exterior de materiais vindos do
interior do vulcão, podendo eles ser líquidos, sólidos ou gasosos. As aberturas
por onde são lançados esses produtos fazem parte dos vulcões. A acumulação
dos materiais emitidos por um vulcão forma muitas vezes, uma elevação do cone
vulcânico, que em certos casos apresenta alturas elevadas. Um cone vulcânico
não é senão a parte superficial de um aparelho que se estende em profundidade.
O tipo de erupção é condicionado pela composição e pela temperatura do
magma, o que determina diferentes graus de viscosidade do magma, a actividade
pode ser explosiva ou efusiva.
A actividade efusiva é uma actividade vulcânica em que o magma é fluido ou
pouco viscosa. A lava tem facilidade de subir ate a chaminé, rapidamente,
libertando os gases à medida que vai subindo. A lava escorre da cratera ainda
fluida e forma rios ou mantos de lava. O cone que se forma é largo, baixo e
formado por lava solidificada.
A actividade explosiva é uma actividade onde o magma é viscoso e tem
dificuldade em subir na chaminé lentamente podendo solidificar no seu interior.
Os gases acumulados libertam-se de uma só vez dando origem a fortes explosões,
acompanhadas pela libertação de gases e piroclastos. Por vezes, a actividade
explosiva forma nuvens ardentes que se deslocam ao longo dos flancos,
destruindo toda a sua paisagem e pode formar também uma estrutura
arredondada que impede a libertação de gases (doma).
A actividade vulcânica também pode ser mista, onde se alternam períodos de
actividade explosiva com outros de actividade efusiva. Os cones são constituídos
por camadas alternadas de lava e piroclastos.
4. Material e Procedimento
I.
Material:
Bicarbonato de sódio
Detergente de máquina de lavar roupa
Corantes alimentares de cor vermelha e de cor amarela
Vinagre
Tina de vidro
Garrafa de plástico pequena
Gobelé
Colher de sopa
Colher de café
Areia molhada
Procedimento:
1. Deita dentro da garrafa duas colheres de sopa de
bicarbonato de sódio, duas colheres de sopa de detergente,
uma colher de café de corante alimentar de cor vermelha e
outra de cor amarela.
2. Coloca a garrafa no centro do alguidar de plástico e, com
areia molhada, molda um “cone vulcânico” à sua volta.
3. Mede quatro a cinco colheres de sopa de vinagre para
dentro do gobelé.
4. Despeja o vinagre do gobelé dentro da garrafa.
5. Observa e regista os resultados obtidos.
5. Material e Procedimento
I.
Material:
Dicromato de amónio
Enxofre
Fósforos
Fita de magnésio
Duas espátulas
Canivete
Modelo de cone vulcânico em gesso
Forma metálica
Procedimento:
1.
Coloca a fita de magnésio no interior da forma metálica,
deixando de fora cerca de 3cm. Em seguida, raspa com um canivete a
ponta da fita, para facilitar a sua inflamação
2.
Mantém a fita de magnésio na vertical e, com a espátula, enche
cerca de metade da forma metálica com dicromato de amónio. Coloca
seis cabeças de fósforos sobre esta substância.
3.
Coloca a forma metálica na “cratera” do modelo do cone
vulcânico, de forma a ficar o seu bordo ao nível daquela abertura.
4.
Certifica-te que não existe objectos próximos da montagem e
escurece a sala.
5.
Com muito cuidado, acende a fita de magnésio e afasta-te da
montagem
6.
Observa e regista os resultados obtidos.
6. Resultados
1.
A espuma (lava) que estava a sair era fluida, estava a subir
pela”chaminé”. Á medida que estava a subir estava a libertar gases. A
espuma (lava) estava a escorrer pelo cone abaixo, gradualmente.
A espuma (lava) que estava a sair formou um rio de lava.
2. As chamas (lava) que estavam a ser projectadas para o ar
eram viscosas e difíceis de movimentar. Ao longo da erupção
continuarão a sair fumos.
As chamas não escorregaram ao longo do cone.
7. Conclusão
Nesta actividade foi possível ver a simulação de dois tipos de
erupções. Na primeira erupção concluímos que simulamos
uma erupção efusiva, pelo facto da lava ser fluida e de subir
facilmente pela chaminé, formando um rio de lava no
exterior.
Na segunda erupção concluímos que simulamos uma erupção
explosiva, pelo facto das chamas serem viscosas e difíceis de
movimentar e ao longo da erupção saírem fumos e as chamas
não escorregarem ao longo do cone.
Pela actividade feita conseguimos distinguir os dois tipos de
erupções.
A actividade experimental da simulação de vulcões realizou-se
com sucesso.
Bibliografia
Silva, Amparo Dias da; Santos, Maria Ermelinda;
Mesquita, Almira Fernandes; Baldaia, Ludovina; Félix,
José – Planeta Vivo, Ciências Naturais 7º Ano; Porto
Editora; Porto; 2006
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