O documento descreve o surgimento e expansão do Reino Franco no contexto do declínio do Império Romano. Os francos formaram o mais poderoso reino da Europa entre os séculos V-X, sob a liderança de Meroveu, Pepino, Carlos Martel e, principalmente, Carlos Magno, que unificou grande parte do continente e foi coroado imperador pelo Papa em 800. Após a morte de Carlos Magno em 814, seu império foi dividido e enfraquecido, dando origem aos reinos medievais da França e Alemanha.
3. 1.Crise no Império Romano:
o Desorganização política.
o Corrupção e crise moral.
o Crise no escravismo.
o Crise econômica.
o Caos social.
o Crise religiosa.
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13. 2. Invasões bárbaras:
Bárbaros
o Não romanos.
o Não falavam latim.
Grupos
o Hunos, vândalos, visigodos, hérulos,
burgúndios, francos, búlgaros, lombardos,
ostrogodos, etc.
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15. Avanço sobre Roma
o Fronteiras enfraquecidas.
o Atração por terras e riquezas.
o Guerra como meio de vida.
o Início: camponeses, soldados.
o Pressão dos hunos.
o 476: Tomada de Roma.
16. Europa ocidental bárbara:
o Fragmentação territorial.
o Ruralização da produção.
o Formação do Feudalismo.
Novas Culturas
o Francês, inglês, alemão.
o Miscigenação europeia.
o Influências nos costumes.
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18. 3. Bases estruturais:
A – Economia
o Agricultura itinerante.
o Pastoreio.
o Subsistência.
o Trocas naturais.
o Guerras e saques.
19. B – Política
o Divisão em tribos.
o Fragmentação política.
o Individualismo tribal.
Comitatus
o Fidelidade e obediência nas relações
entre guerreiros e o general (enviado
dos deuses) em tempos de guerra.
20. C – Sociedade
o Família: base da vida social.
o Patriarcal e monogâmica.
o Moral rígida: infidelidade da mulher,
guardiã da pureza, era punida.
o Castidade aos jovens.
o Educação para a guerra.
21. O pai exercia autoridade absoluta sobre esposa e filhos: a infidelidade
feminina era castigada com a morte e repúdio, já que a mulher era a
guardiã da pureza; as filhas, sempre tuteladas, passavam da autoridade
paterna para a do marido através da venda e em troca de um dote
(animais ou armas); os filhos encontravam-se, até os dez ou quinze anos,
sob a autoridade do pai e ocupados com tarefas domésticas e o cultivo
da terra, quando eram armados como guerreiros pelo seu pai para
integrarem a corte do chefe. O jovem continuava juridicamente na sua
família, responsável por suas faltas, dívidas e vingança. A mulher
participava intensamente da vida do marido. Quando do casamento, a
esposa tornava – se encarregada da transmissão ao filho do seu dote em
armas e animais e dava uma arma ao esposo para mostrar que estava
pronta a dividir o perigo da ocupação de guerreiro.
22. D – Direito consuetudinário
o Baseado nos costumes.
o Convivência, tradições.
o Transmissão oral.
Ordálio (Juízo de Deus)
o Água fervente, ferro em brasa, mutilação,
lançamento na água, etc.
o Duelo representava a vontade dos deuses.
23. E – Religião
o Mitológica e animista.
Deuses
o Thor: Deus do raio e trovão.
o Odin: Deus da guerra.
o Freya: Deusa do amor.
o Valkirias: Virgens guerreiras.
o Valhala: paraíso bárbaro.
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30. 4 – Bases do Feudalismo:
o Subsistência.
o Economia natural.
o Relações de fidelidade.
o Direito consuetudinário.
o Individualismo tribal.
o Fragmentação política.
36. OS FRANCOS FORMARAM O MAIS
PODEROSO REINO DA ALTA
IDADE MÉDIA; SEU DOMÍNIO
DUROU 500 ANOS, NUM
TERRITÓRIO QUE ABRANGIA
FRANÇA, ALEMANHA, BÉLGICA,
ITÁLIA E MAIS OITO PAÍSES
DA EUROPA. FREKKR SIGNIFICA
CORAJOSO E SEU REI MAIS
IMPORTANTE E CONHECIDO FOI
CARLOS MAGNO.
37. 5 – Merovíngios:
o Gália, atual França.
o Meroveu: líder lendário que, aliado de
Roma, combateu os hunos.
o Clóvis: amplos territórios.
o Convertido, uniu Estado e fé católica.
o Base do Reino Franco.
38. Fragmentação e crise
o Herdeiros dividiram território.
o Guerras abalaram o Império.
o Governo dos reis indolentes.
Majordomus
o Prefeitos do palácio passaram a
governar, ampliando seus poderes.
39. A – Pepino de Heristal
o Aliança com a Igreja Católica.
o Consolidação política.
B – Carlos Martel (732)
Batalha de Poitiers
o Deteve os muçulmanos.
o Protetor da Igreja, ampliou o poder
político.
40. C – Pepino, o breve (751):
o Apoio da Igreja.
o Afastou Childerico III.
o Venceu os lombardos.
o Doou terras à Igreja Católica, formando
o Patrimônio de São Pedro.
o Fundador da nova Dinastia: Carolíngia.
41. 6 – Carolíngios:
A – Carlos Magno (768):
o Imperador poderoso.
o Apoio da Igreja Católica.
Administração
o Ampliação de territórios.
o Condados: administração era conjunta
entre o bispo e o conde.
o Poderes: temporal e espiritual.
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43. Em 800, o Papa Leão III coroou
Carlos Magno como Imperador
Romano do Ocidente.
45. Missi Dominici
o Enviado do soberano.
o Fiscalizava e fazia justiça.
Capitulares
o Ordens obrigatórias.
o Leis imperiais: instruções, taxações,
regulamentos e determinações.
46. Renascimento Carolíngio
o Renascer das artes e letras.
o Superar decadência cultural.
o Patrocínio de mestres de outras regiões:
historiador, gramático, pedagogo, etc.
o Escola Palatina: resgate da cultura
clássica (greco – romana).
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48. B – Divisão do Império:
o Carlos Magno morto em 814.
o Luís, o Piedoso assume.
o Politicamente incompetente.
o Não conciliou fé com política.
o Os herdeiros disputavam os domínios
do Império.
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50. Suserania e vassalagem
o Doação de terras em troca de
obediência e fidelidade.
o Dotes, por bravura em batalhas ou
devido ao prestígio.
o A prática dividiu/enfraqueceu as bases
do Império.
51. Tratado de Verdun (843):
Divisão do Império
o Centro – Lotário.
o Ocidente – Carlos, o Calvo.
o Oriente – Luís, o Germânico.
Capetíngios – 987
o Hugo Capeto assumiu e pôs fim à
Dinastia Carolíngia.