1. No século IV e V, grupos nômades como os hunos invadiram o enfraquecido Império Romano, saqueando seu território. 2. No século V, as tribos francas migraram para o norte da Gália e fundaram o Reino Franco sob o comando de Clóvis. 3. No século VIII, Carlos Magno expandiu o Reino Franco e foi coroado imperador pelo Papa, restaurando o Império Romano do Ocidente.
2. As migrações dos bárbaros – sec. IV e
V
Grupos nômades de diferentes origens ultrapassaram as fronteiras do
enfraquecido Império Romano ( saques e ocupação).
Palavra bárbaro: ( grego “gago” ou “balbuciante” – estrangeiros) /
(romanos grupos que não partilhavam a cultura greco-romana e
viviam fora dos limites do império)
Obs.: a mistura dos bárbaros foi fator decisivo para a formação da
étnica, cultura, linguística, e religiosidade do Ocidente
3. Inicialmente o contato entre romanos e
bárbaros ( *Germanos), ocorreu de forma
relativamente pacífica. Germânicos
ocuparam postos de destaque, guarda
pessoal de imperadores e ocupavam
regiões da fronteira para proteção contra
invasores.
4. Séc. IV: aumento das migrações resistência dos romanos crescimento
da ameaça ( violência)
8. Ano de 443: Átila era o rei dos Hunos,
um povo bárbaro, violento e ávido por
guerras e pilhagens.
Eram nômades (não tinham habitação fixa
e viviam a percorrer campos e florestas) e
excelentes produtores, domadores e
ginetes de cavalos, viviam em suas
carroças e também em barracas que
armavam nos caminhos que percorriam.
Prática do saque aos povos dominados, o
que lhes servia para ir espalhando o medo
em outras regiões e antecipar as rendição,
pois eram extremamente violentos e cruéis
com os inimigos
9. Incentivo ao
processo de
ruralização
( desde o séc.
III) colonato
Ruralização e
fragmentação: do
poder politico romano:
contribuíram para o
formação dos reinos
bárbaros ( antes
território romano)
Desenvolvimento das instituições feudais,
características do período medieval.
10. A maioria dos povos bárbaros que
instalaram em território romano eram de
origem germânica.
98 d. C., obra Germânia, historiador
romano Tácito:
Desconheciam o Estado e as cidades como organismos politico-
administrativos
Vida social: centrava-se na tribo ou no clã ( laços de sangue)
Base social: sippe ( comunidade de linhagem, que assegurava a proteção
das pessoas sob sua autoridade)
Prestígio social: o guerreiro
Economia: base agricultura e a pecuária ( grupo familiar, homens livres)
Terras: particulares, cultivo coletivo, prática de caça, pesca e pilhagem.
11. Domínio da metalurgia (motivado pela guerra)
Cultura e religião: vinculados ao espirito guerreiro da sociedade; não possuíam
unidade religiosa nem templos; ritos religiosos ocorriam ao ar livre; existência
de sacríficos.
12. Séc. V: migrações maciças das tribos dos francos para o norte da Gália
13. Séc. V até séc. XV
Séc. VI ao VIII:
Situação: fragmentação do império e a deterioração da civilização greco-romana
Surgimento de um novo modelo de organização sociopolítica, com elementos:
Greco-romanos + tradições dos povos migrantes (bárbaros) + cultura cristã
Obs.: pensadores do séc.: XVII ( em virtude dessas características)
consideraram o período um retrocesso cultural, “idade das trevas”,
tempo no qual a humanidade foi subjugada pela ignorância e pelo
arbítrio da Inquisição.
(ideia rejeitada)
14. Em 481, um chefe franco, Clóvis, foi coroado rei, pertencente a dinastia merovíngia,
Avô Meroveu – filho do deus do marMeroveu – filho do deus do mar (lutou com os romanos contra os Hunos –
não foi recompensado)(pai ChildericoChilderico – ajudou os romanos contra os Visigodos e
outros Bárbaros - luxúria).
494: ClóvisClóvis dominava todo o norte da Gália, converte-se ao cristianismoconverte-se ao cristianismo
(aproximação com o Papa – apoio no projeto de unificar territórios), invadiu o sul
da Gália contra os Visigodos (507)
Consolidaram sua autoridade por meio
de práticas como a distribuição de terras
para o clero e a aristocracia de
guerreiros, favoreceram o processo de
ruralização
15. Final do séc. VII: enfraquecidos perlas sucessivas divisões dos domínios
francos entre os herdeiros de cada rei
A dinastia merovíngia entregou o poder efetivo a um grupo de
altos funcionário (prefeitos - mordomos- do palácio)
Destaque dos prefeitos – Carlos MartelCarlos Martel; venceu os árabes em 732, impedindo
que invadissem a França, o reino Franco
17. O filho de Carlos Martel, Pepino, o Breve, afastou o último soberano merovíngio
E foi coroado rei da França com o apoio do papa
Início da dinastia carolíngia ( seu
maios soberano Carlos Magno)
768: O filho de
Pepino, Carlos
Magno, assume o
poder
Doou terras a igreja,
Patrimônio de São
Pedro
18. 774: derrotou os Lombardos , tornando rei deste povo.
Subjugou os saxões e os converteu ao cristianismo, dominou a região alemã
da Baviera; conquistou o reino dos avaros (Hungria) – hegemonia sobre muitos
Povos eslavo o rei franco tornou-se o mais poderoso da cristandade ocidental
19.
20. O rei franco se tornou um valioso aliado dos papas, uma vezO rei franco se tornou um valioso aliado dos papas, uma vez
que, unidos, o monarca e o pontífice tinham forças para seque, unidos, o monarca e o pontífice tinham forças para se
contrapor à influência política e religiosa de Constantinoplacontrapor à influência política e religiosa de Constantinopla
Sancionando a hegemonia do rei franco,
o papa Leão III o coroou imperador no
ano de 800, na cidade de Roma. Havia de
novo um Império do Ocidente, origem do
Saco Império Romano Germânico.
23. Política voltada para o expansionismo
militar
Preocupou-se em preservar a cultura
greco-romana, investiu na
construção de escolas, criou um novo
sistema monetário e estimulou o
desenvolvimento das artes. Graças a
estes avanços, o período ficou
conhecido como
o Renascimento Carolíngio.
Administração territorial
Criou um sistema bem eficiente. As regiões foram divididas em
condados (administradas pelos condes). Para fiscalizar a atuação
dos condes, foi criado o cargo de missi dominici. Estes funcionários
eram os enviados do imperador para fiscalizar os territórios.
24. O império erguido na ponta da espada por Carlos Magno cairia por terra em
apenas uma geração. Um ano antes de morrer, ele indicou seu único filho
legítimo vivo, Luís, o Piedoso, como herdeiro do vasto império.
Luís, o piedoso:
•Procurou consolidar o império ( sociedade
ruralizada – terra como forma de pagamento)
• multiplicidade de povos – dificuldade para a
centralização
•Rebeldias dos filhos
25. Com a morte de Luís, em 840, o território foi dividido entre seus três
filhos. Carlos (xará do avô) ficou com a porção ocidental, que abrangia o
que hoje é parte da França e da Catalunha, na Espanha. Lotário ficou com
a terça parte central que hoje equivale à região ocidental da França e o
norte da Itália. E Luís ficou com o restante, (o quinhão ocidental da
Alemanha).
26. Fortalecimento da nobreza guerreira em sua regiões
Séc. IX e X : uma série de invasões; mouros – norte da
África e Espanha, Vikings – Sul da Escandinávia
destruição, mortes, enfraquecimento da economia e
colapso da autoridade dos reis.
27. Causas:
Intensificação das migrações (insegurança política, incentivo a
descentralização)
O nobres passaram a se julgar donos das terras
Reconhecimento dos camponeses e trabalhadores livres do nobre como o
senhor local
Expansão trabalho servil
Fortalecimento do poder dos nobres e a consagração das relações de
Dependência e fidelidade no meio aristocrático
28. “um sistema de organização econômica,
social e política baseado nos vínculos de
homem a homem, no qual uma classe de
guerreiros especializados – os senhores
–, subordinados uns aos outros por uma
hierarquia de vínculos de dependência,
domina uma massa campesina que
explora a terra e lhes fornece com que
viver” 1
.
29. “Feudo” é sinônimo de
“benefício”. Significa um bem
ou direito cedido a alguém em
troca de fidelidade e várias
obrigações, em especial
militares
corveia
talha
banalidade
• Buscava
autossuficiência
• Mao de obra servil
• Sem visar a
produção de
excedentes
• Comércio local :
escambo – moeda
local
30. Incorporação do juramento de
fidelidade (base – onde se Firmavam
os laços feudais, estabelecidos os
Direitos e as obrigações – relação
Pessoa para pessoa
31.
32. • Não existiam código de
leis de âmbito geral
• Predomínio do direito
consuetudinário: as
normal seguidas nos
feudos originavam-se de
usos e costumes
tradicionais de cada
povo
• Descentralização
política
• Sem mobilidade social
33.
34.
35. CLERO:
Séc. VI : ordens religiosas – monges copistas
Paróquias: org. centralizada, apoio a um poder político
fragmentado
Intermediário entre Deus e os Homens (difusão dos dogmas
– vida eterna)
Ambiente de “culpa”, medo e violência
Estar do lado da igreja: ganho de protetores
Crença na ajuda do dia-a-dia
Auxílios aos carentes
36. NOBREZA
Composta pela aristocracia
Detentores de terras e de poder político
Alta nobreza: príncipes, arquiduques,
duques, marqueses e condes
Pequena nobreza: viscondes, barões e
cavaleiros (glória).
37. CAMPONESES:
•Maioria da população
•Trabalho: coletivo, para produzir alimentos para a família
e para o senhor
•Não podia ser vendido
•Sujeitos a uma série de tributos, corveia, talha,
banalidade,
•Censo: por usar a terra
•Formariage: pagamento ao senhor na ocasião do seu
casamento
•Mão- morta: herança
•dízimo
•Presença dos vilões
38. 1. (Espcex (Aman) 2014) “O feudalismo foi a forma de organização política, social e
econômica dominante na Europa Ocidental durante a Idade Média.”
(AZEVEDO & SERIACOPI, 2007)
Abaixo estão redigidas algumas afirmações:
I. Os servos da gleba viviam sob o domínio dos senhores feudais.
II. Declínio das atividades rurais e fortalecimento das atividades comerciais urbanas.
III. Sociedade rigidamente hierarquizada, mas com grande mobilidade entre as
classes.
IV. Poder político fragmentado entre senhores feudais e o rei.
V. Grandes senhores de terras e alto clero ocupavam o topo da sociedade.
Assinale a alternativa que lista unicamente características do feudalismo.
a) I, II e III.
b) II, III e V.
c) I, IV e V.
d) III, IV e V.
e) I, III e V.
39. Resposta:
[C]
[II] INCORRETA. As atividades rurais eram
a base da economia feudal;
[III] INCORRETA. Não havia praticamente
nenhuma mobilidade social no Feudalismo.
40. 2. (Ufrgs 2014) Sobre o sistema feudal na Idade Média, é correto afirmar que
a) a economia é agrícola e pastoril, descentralizada e voltada para o mercado externo.
b) a sociedade estrutura-se como uma pirâmide, cuja base é formada pelos servos; o
meio, pela nobreza; e a parte superior, pelo clero.
c) a burguesia é a classe social econômica e politicamente mais poderosa.
d) a Igreja Católica consolida seu poder após o declínio do feudalismo.
e) a suserania e a vassalagem constituem-se em relações políticas entre os servos e
os membros do clero.
41. Resposta:
[B]
Somente a proposição [B] está correta. A sociedade europeia
durante a Idade Média, no contexto feudal, era estamental e havia
três ordens ou estamentos. Na base da pirâmide social havia o
servo que não possuía terra e, por isso, mantinha a sociedade
através de pesados impostos. O servo, através do seu trabalho,
fornecia a base material da sociedade. No meio da pirâmide estava
a nobreza possuidora de terras e títulos. Os nobres, os senhores
feudais, faziam a defesa da sociedade. No topo da pirâmide havia o
clero, a Igreja, a maior senhora feudal, que possuía muito poder e
interpretava o mundo amparado nas ideias cristãs. As demais
alternativas estão incorretas. A economia feudal era de subsistência
e não visava o mercado externo. A burguesia não fazia parte da
sociedade feudal. Ela surgiu no século XII, dando início a crise
feudal. Com o declínio do feudalismo, a Igreja foi gradativamente
perdendo poder. A relação de suserania e vassalagem ocorreu
entre os nobres e não entre servos e clero.
42. 3. (Ufsj 2013) Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE características
do feudalismo medieval.
a) No regime feudal, os monarcas não possuíam poder absoluto e os principais
senhores aristocráticos tinham considerável autonomia política e econômica nas
regiões que controlavam.
b) No regime feudal, os monarcas possuíam poder absoluto e os principais senhores
aristocráticos eram obrigados a pagar pesados impostos ao Estado.
c) No regime feudal, era impossível a existência de monarcas e os principais senhores
aristocráticos governavam suas regiões sem prestar qualquer serviço a um superior.
d) No regime feudal, os monarcas eram eleitos pelos principais senhores
aristocráticos e pela burguesia das cidades medievais.
43. Resposta:
[A]
O feudalismo é considerado um sistema
descentralizado, tanto do ponto de vista
político como econômico. O Feudo era a
unidade básica e fundamental desse
sistema, com produção visando a
autossuficiência, e cada senhor feudal
(aristocrata) possuía autonomia política,
apesar da existência do rei.
44.
45. A sociedade continuava dividida em três categorias – sustentação das relações
Sociais era fornecida pela religião cristã.
Na verdade, a ''Casa de Deus" estava mais ampla, com novos aposentos, e mais
bem cuidada:
única a cobrir todo o território cobrir todo o território e a obedecer a uma direção centralizada.
Das fileiras dos religiosos, que sabiam ler e- escrever em latim, haviam saído os
quadros administrativosquadros administrativos a serviço dos reis e da alta nobreza.
o mesmo tempo, os mosteiros haviam preservado, parte da herança cultural da
Antiguidade Clássica e serviam de centros de ensino para os leigos.
um novo tipo de instituição de ensino: a universidadea universidade. uma nova categoria
social, a dos intelectuais.
Benefícios para os senhores feudais
50. Houve a expansão das indústrias manufatureiras expansão das indústrias manufatureiras ( um conjunto das atividades que
participam da fabricação de produtos manufaturados a partir de matérias-primas)
MotivosMotivos: necessidades de vestuários e moradia e às exigências das constantes
Guerras. Construção e reformas de igrejas.
Estratégia: doações de burgueses para obras religiosa
Recompensa espiritual
Neutralizar a oposição do clero
Proibição da usura
( empréstimos)
52. 0 comércio terrestre 0 comércio terrestre se realizava ora em mercados locais (comércio de
curta distância) ora em feiras periódicas ou fixas, as quais atraíam caravanas
de mercadores de toda a Europa.
Desenvolveram-se também o comércio
marítimo e o terrestre, realizados a
curta ou longa distância
0 comércio marítimo 0 comércio marítimo de cabotagem ou navegação costeira
pode ser caracterizado como de curta distância, pois, na época,
os oceanos permaneciam praticamente desconhecidos dos
navegadores.
55. já para a burguesia, riqueza
significava poupança epoupança e
investimentosinvestimentos adquiridos com
a administração de seus bens.
confronto entre as visões de mundo dos senhores feudais, por um lado, e dos
comerciantes e artesãos
. A riqueza, para um senhor
feudal, apesar de não estar
unicamente relacionada à
terra, se associava ao
número de seus vassalosnúmero de seus vassalos
diretos, só é, dependentesdiretos, só é, dependentes
e agregadose agregados que viviam
dentro de suas
propriedades.
56. Jerusalém, a Terra Santa, pertencia ao domínio árabe e
até o século XI eles permitiram as peregrinações cristãs à
Terra Santa. Mas no final do século XI, povos da Ásia
Central, os turcos, tomaram Jerusalém, proibiram o
acesso dos cristãos a Jerusalém.
Crescimento da população: no mundo feudal, apenas o primogênito herdava
os feudos, o que resultou em muitos homens para pouca terra. Os homens,
sem terra para tirar seu sustento, se lançaram na criminalidade, roubando,
saqueando e sequestrando
Mundo cristão se encontrava dividido: por não concordarem com
alguns dogmas da Igreja Romana (adoração a santos, cobrança de
indulgências, etc.), os católicos do Oriente fundaram a Igreja
Ortodoxa.
57. Consistiram em expedições guerreiras,
convocadas no século XI pelo papa
Urbano lI, estimuladas pelo papado com
objetivo de reconquistar da Terra Santa,
isto é, os locais da Palestina nos quais
Jesus viveu e que há séculos estavam
sob o domínio muçulmano.
58.
59. Os que delas participavam
eram chamados de
cruzados; receberam da
Igreja de Roma uma
indulgência especifica, ou
seja, o perdão de seusperdão de seus
pecados caso partissempecados caso partissem
para a Terra Santa.para a Terra Santa.
Apesar de inferiorizados numericamente,
os participantes da Primeira Cruzada –Primeira Cruzada –
sem reissem reis (1096) conseguiram paralisar a
pressão muçulmana sobre os territórios
bizantinos e conquistar Jerusalém e outros
trechos da Síria e da Palestina.
60. Mas o êxito dos europeus teria curta
duração. Sob a liderança do sultão
Saladino, os muçulmanos derrotaram a
segunda cruzada, cruzados em 1187 e
reconquistaram Jerusalém. Os reinos
latinos ficaram reduzidos a alguns trechos
litorâneos da Palestina e da Síria.
A terceira cruzada (1189 – 1192),
conhecida como ‘”Cruzada dos Reis”,‘”Cruzada dos Reis”,
contou com a participação do rei inglês
Ricardo Coração de Leão, do rei francês
Filipe Augusto e do rei Frederico
Barbarruiva, do Sacro Império. Nessa
cruzada foi firmado um acordo de pazum acordo de paz
entre Ricardo e Saladinoentre Ricardo e Saladino, autorizando
os cristãos a fazerem peregrinações a
Jerusalém.
61. A quarta cruzada (1202 – 1204) foi
financiada pelos venezianos, interessados
nas relações comerciais. Saquearam
Constantinopla.
62. A oitava (1270) e última cruzada foi um
fracasso totalfracasso total. Os cristãos não criaram
raízes entre a população local e
sucumbiram.
.
A quinta (1217 – 1221), liderada por João
de Brienne, fracassou ao ficar isolada
pelas enchentes do Rio Nilo, no Egito
A sexta (1228 – 1229) ficou marcada pormarcada por
ter retomado Jerusalém, Belém e Nazaréter retomado Jerusalém, Belém e Nazaré,
cidades invadidas pelos turcos.
A sétima (1248 – 1250) foi comandada
pelo rei francês Luís IX e pretendia,pretendia,
novamente, tomar Jerusalém, mais umanovamente, tomar Jerusalém, mais uma
vez retomada pelos turcos.vez retomada pelos turcos.
63. O contato entre os cruzados e outras civilizaçõesO contato entre os cruzados e outras civilizações como os bizantinos e os
muçulmanos. Obras de ciência e filosofia greco-romana, desaparecidas na
Europa ocidental, voltaram a se tornar conhecidas a partir de sua tradução
para o árabe. E a influência cultural árabeE a influência cultural árabe se estendeu a muitos outros
campos, das táticas de combate à culinária, com a introdução das especiarias
e outros temperos orientais.
Favoreceram o enriquecimento dosFavoreceram o enriquecimento dos
comerciantescomerciantes que, aproveitando-se das
viagens, foram criando novas
oportunidades de comércio.
A crescente necessidade de transportar
os peregrinos propiciara novosnovos
investimentos na conspiração navalinvestimentos na conspiração naval e
na indústria de bens de consumo.
Oxalá (in sha allah ou inshallah, se Deus
quiser)
Enxaqueca ('xaqiqa', meia cabeça)
O fortalecimento
político e
econômico da
Igreja de Roma,
impulsionadora
das cruzadas'
64. Inicia os efeitos da Peste Negra,
introduzida na Europa por volta de
1348. Provavelmente de origem oriental,
a peste foi responsável pela morte de
milhares de pessoas. Acredita-se que
um quarto da população europeia tenha
sido dizimada (25 milhões), provocando
desorganização a produção e, com
isso, a fome generalizada.
Contexto: uma violenta crise, após um longo período de prosperidade.
os europeus começaram a ver o mundo de um modo diferente, questionando a
ordem feudal. A mudança de mentalidadeA mudança de mentalidade contribuiu para profundas modificações
políticas, econômicas, sociais e culturais, que acabaram resultando no colapso de
muitas das estruturas do sistema em vigor.
65.
66. Motivos:
( castigo divino aos pecados)
A concentração urbana e a falta de higiene - Grande quantidade de lixo
ficava espalhada pelas cidades medievais e o esgoto corria pelas ruas,
contribuindo para a disseminação da doença
As secas, a diminuição da produção agrícola (devido à morte e à fuga dos
camponeses para as cidades) e a fome agravaram ainda mais a situação
67. A escassez de mão-de-obra nos campos levou os senhores a tomar medidas
restritivas no sentido de dificultar, cada vez mais, a saída dos servos dos
feudos. Iniciou-se um processo de endurecimento nas relações entre senhores
e camponeses em diversas regiões da Europa.
68. A plebe rebelou-se contra a ordem feudal em levantes como as dos jornaleiros
em Flandres (1323-1328) e as revoltas camponesas (também conhecidas como
jacqueries ( movimentos sociais rurais franceses – jacque – o simples)
Tais movimentos ameaçaram a própria sobrevivência da nobreza e do
clero. Foram reprimidos com extrema ferocidade.
69. Comércio internacionalComércio internacional: produtos orientais difundidos pelas cruzadas
alcançavam altos preços, em boa parte devido à existência de grande
número de intermediários entre o Oriente e as praças de comércio no
Ocidente.
Cresciam as diferenças entre os ricos mercadores e os mestres dasdiferenças entre os ricos mercadores e os mestres das
corporaçõescorporações, que tentavam limitar o crescimento comercial, controlando
desde a etapa da produção das mercadorias até o preço final do produto.
70. A dos oprimidos do campo e da cidade foram as jacqueries
A da nobreza foram os conflitos dinásticos como a Guerra dos Cem Anos, por
exemplo, quando em 1340, ingleses e franceses iniciaram um longo período
de confronto alternado por tempos de combates e de tréguas em meio a
rebeliões camponesas e à mortandade causada pela peste.
71. O fortalecimento do poder dos reisO fortalecimento do poder dos reis para restabelecer a ordem e a abertura de
novos mercados. Para algumas nações, isso implicava uma política de expansãoexpansão
marítima.marítima. Esse projeto atraiu muita genteatraiu muita gente das cidades que não pertencia às
fileiras dos burgueses ricos, aventureiros que sonhavam em conhecer novas
terras, ver de perto as maravilhas descritas por Marco Polo e outros viajantes e,
ao mesmo tempo, fazer fortuna nessas regiões exóticas.
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