SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 71
ALTA IDADE MÉDIA
As migrações dos bárbaros – sec. IV e
V
Grupos nômades de diferentes origens ultrapassaram as fronteiras do
enfraquecido Império Romano ( saques e ocupação).
Palavra bárbaro: ( grego  “gago” ou “balbuciante” – estrangeiros) /
(romanos  grupos que não partilhavam a cultura greco-romana e
viviam fora dos limites do império)
Obs.: a mistura dos bárbaros foi fator decisivo para a formação da
étnica, cultura, linguística, e religiosidade do Ocidente
Inicialmente o contato entre romanos e
bárbaros ( *Germanos), ocorreu de forma
relativamente pacífica. Germânicos
ocuparam postos de destaque, guarda
pessoal de imperadores e ocupavam
regiões da fronteira para proteção contra
invasores.
Séc. IV: aumento das migrações  resistência dos romanos  crescimento
da ameaça ( violência)
Invasores mais temíveis: OS HUNOS
Ano de 443: Átila era o rei dos Hunos,
um povo bárbaro, violento e ávido por
guerras e pilhagens.
Eram nômades (não tinham habitação fixa
e viviam a percorrer campos e florestas) e
excelentes produtores, domadores e
ginetes de cavalos, viviam em suas
carroças e também em barracas que
armavam nos caminhos que percorriam.
Prática do saque aos povos dominados, o
que lhes servia para ir espalhando o medo
em outras regiões e antecipar as rendição,
pois eram extremamente violentos e cruéis
com os inimigos
Incentivo ao
processo de
ruralização
( desde o séc.
III)  colonato
Ruralização e
fragmentação: do
poder politico romano:
contribuíram para o
formação dos reinos
bárbaros ( antes
território romano)
Desenvolvimento das instituições feudais,
características do período medieval.
A maioria dos povos bárbaros que
instalaram em território romano eram de
origem germânica.
98 d. C., obra Germânia, historiador
romano Tácito:
 Desconheciam o Estado e as cidades como organismos politico-
administrativos
 Vida social: centrava-se na tribo ou no clã ( laços de sangue)
 Base social: sippe ( comunidade de linhagem, que assegurava a proteção
das pessoas sob sua autoridade)
 Prestígio social: o guerreiro
 Economia: base agricultura e a pecuária ( grupo familiar, homens livres)
 Terras: particulares, cultivo coletivo, prática de caça, pesca e pilhagem.
 Domínio da metalurgia (motivado pela guerra)
 Cultura e religião: vinculados ao espirito guerreiro da sociedade; não possuíam
unidade religiosa nem templos; ritos religiosos ocorriam ao ar livre; existência
de sacríficos.
Séc. V: migrações maciças das tribos dos francos para o norte da Gália
Séc. V até séc. XV
Séc. VI ao VIII:
 Situação: fragmentação do império e a deterioração da civilização greco-romana
 Surgimento de um novo modelo de organização sociopolítica, com elementos:
Greco-romanos + tradições dos povos migrantes (bárbaros) + cultura cristã
Obs.: pensadores do séc.: XVII ( em virtude dessas características)
consideraram o período um retrocesso cultural, “idade das trevas”,
tempo no qual a humanidade foi subjugada pela ignorância e pelo
arbítrio da Inquisição.
(ideia rejeitada)
Em 481, um chefe franco, Clóvis, foi coroado rei, pertencente a dinastia merovíngia,
Avô Meroveu – filho do deus do marMeroveu – filho do deus do mar (lutou com os romanos contra os Hunos –
não foi recompensado)(pai ChildericoChilderico – ajudou os romanos contra os Visigodos e
outros Bárbaros - luxúria).
494: ClóvisClóvis dominava todo o norte da Gália, converte-se ao cristianismoconverte-se ao cristianismo
(aproximação com o Papa – apoio no projeto de unificar territórios), invadiu o sul
da Gália contra os Visigodos (507)
Consolidaram sua autoridade por meio
de práticas como a distribuição de terras
para o clero e a aristocracia de
guerreiros, favoreceram o processo de
ruralização
Final do séc. VII: enfraquecidos perlas sucessivas divisões dos domínios
francos entre os herdeiros de cada rei
A dinastia merovíngia entregou o poder efetivo a um grupo de
altos funcionário (prefeitos - mordomos- do palácio)
Destaque dos prefeitos – Carlos MartelCarlos Martel; venceu os árabes em 732, impedindo
que invadissem a França, o reino Franco
Batalha de Poitiers
e a
invasão islâmica
O filho de Carlos Martel, Pepino, o Breve, afastou o último soberano merovíngio
E foi coroado rei da França com o apoio do papa
Início da dinastia carolíngia ( seu
maios soberano Carlos Magno)
768: O filho de
Pepino, Carlos
Magno, assume o
poder
Doou terras a igreja,
Patrimônio de São
Pedro
774: derrotou os Lombardos , tornando rei deste povo.
Subjugou os saxões e os converteu ao cristianismo, dominou a região alemã
da Baviera; conquistou o reino dos avaros (Hungria) – hegemonia sobre muitos
Povos eslavo  o rei franco tornou-se o mais poderoso da cristandade ocidental
O rei franco se tornou um valioso aliado dos papas, uma vezO rei franco se tornou um valioso aliado dos papas, uma vez
que, unidos, o monarca e o pontífice tinham forças para seque, unidos, o monarca e o pontífice tinham forças para se
contrapor à influência política e religiosa de Constantinoplacontrapor à influência política e religiosa de Constantinopla
Sancionando a hegemonia do rei franco,
o papa Leão III o coroou imperador no
ano de 800, na cidade de Roma. Havia de
novo um Império do Ocidente, origem do
Saco Império Romano Germânico.
Ditado popular:
“se um franco é seu amigo, com certeza
não é seu vizinho”
Política voltada para o expansionismo
militar
Preocupou-se em preservar a cultura
greco-romana, investiu na
construção de escolas, criou um novo
sistema monetário e estimulou o
desenvolvimento das artes. Graças a
estes avanços, o período ficou
conhecido como
o Renascimento Carolíngio.
Administração territorial
Criou um sistema bem eficiente. As regiões foram divididas em
condados (administradas pelos condes). Para fiscalizar a atuação
dos condes, foi criado o cargo de missi dominici. Estes funcionários
eram os enviados do imperador para fiscalizar os territórios.
O império erguido na ponta da espada por Carlos Magno cairia por terra em
apenas uma geração. Um ano antes de morrer, ele indicou seu único filho
legítimo vivo, Luís, o Piedoso, como herdeiro do vasto império.
Luís, o piedoso:
•Procurou consolidar o império ( sociedade
ruralizada – terra como forma de pagamento)
• multiplicidade de povos – dificuldade para a
centralização
•Rebeldias dos filhos
Com a morte de Luís, em 840, o território foi dividido entre seus três
filhos. Carlos (xará do avô) ficou com a porção ocidental, que abrangia o
que hoje é parte da França e da Catalunha, na Espanha. Lotário ficou com
a terça parte central que hoje equivale à região ocidental da França e o
norte da Itália. E Luís ficou com o restante, (o quinhão ocidental da
Alemanha).
Fortalecimento da nobreza guerreira em sua regiões
Séc. IX e X : uma série de invasões; mouros – norte da
África e Espanha, Vikings – Sul da Escandinávia 
destruição, mortes, enfraquecimento da economia e
colapso da autoridade dos reis.
Causas:
Intensificação das migrações (insegurança política, incentivo a
descentralização)
 O nobres passaram a se julgar donos das terras
 Reconhecimento dos camponeses e trabalhadores livres do nobre como o
senhor local
 Expansão trabalho servil
 Fortalecimento do poder dos nobres e a consagração das relações de
Dependência e fidelidade no meio aristocrático
“um sistema de organização econômica,
social e política baseado nos vínculos de
homem a homem, no qual uma classe de
guerreiros especializados – os senhores
–, subordinados uns aos outros por uma
hierarquia de vínculos de dependência,
domina uma massa campesina que
explora a terra e lhes fornece com que
viver” 1
.
“Feudo” é sinônimo de
“benefício”. Significa um bem
ou direito cedido a alguém em
troca de fidelidade e várias
obrigações, em especial
militares
corveia
talha
banalidade
• Buscava
autossuficiência
• Mao de obra servil
• Sem visar a
produção de
excedentes
• Comércio local :
escambo – moeda
local
Incorporação do juramento de
fidelidade (base – onde se Firmavam
os laços feudais, estabelecidos os
Direitos e as obrigações – relação
Pessoa para pessoa
• Não existiam código de
leis de âmbito geral
• Predomínio do direito
consuetudinário: as
normal seguidas nos
feudos originavam-se de
usos e costumes
tradicionais de cada
povo
• Descentralização
política
• Sem mobilidade social
CLERO:
Séc. VI : ordens religiosas – monges copistas
Paróquias: org. centralizada, apoio a um poder político
fragmentado
Intermediário entre Deus e os Homens (difusão dos dogmas
– vida eterna)
Ambiente de “culpa”, medo e violência
Estar do lado da igreja: ganho de protetores
Crença na ajuda do dia-a-dia
Auxílios aos carentes
NOBREZA
Composta pela aristocracia
Detentores de terras e de poder político
Alta nobreza: príncipes, arquiduques,
duques, marqueses e condes
Pequena nobreza: viscondes, barões e
cavaleiros (glória).
CAMPONESES:
•Maioria da população
•Trabalho: coletivo, para produzir alimentos para a família
e para o senhor
•Não podia ser vendido
•Sujeitos a uma série de tributos, corveia, talha,
banalidade,
•Censo: por usar a terra
•Formariage: pagamento ao senhor na ocasião do seu
casamento
•Mão- morta: herança
•dízimo
•Presença dos vilões
1. (Espcex (Aman) 2014) “O feudalismo foi a forma de organização política, social e
econômica dominante na Europa Ocidental durante a Idade Média.”
(AZEVEDO & SERIACOPI, 2007)
Abaixo estão redigidas algumas afirmações:
I. Os servos da gleba viviam sob o domínio dos senhores feudais.
II. Declínio das atividades rurais e fortalecimento das atividades comerciais urbanas.
III. Sociedade rigidamente hierarquizada, mas com grande mobilidade entre as
classes.
IV. Poder político fragmentado entre senhores feudais e o rei.
V. Grandes senhores de terras e alto clero ocupavam o topo da sociedade.
Assinale a alternativa que lista unicamente características do feudalismo.
a) I, II e III.
b) II, III e V.
c) I, IV e V.
d) III, IV e V.
e) I, III e V.
Resposta:
 
[C]
[II] INCORRETA. As atividades rurais eram
a base da economia feudal;
[III] INCORRETA. Não havia praticamente
nenhuma mobilidade social no Feudalismo.
2. (Ufrgs 2014) Sobre o sistema feudal na Idade Média, é correto afirmar que
a) a economia é agrícola e pastoril, descentralizada e voltada para o mercado externo.
b) a sociedade estrutura-se como uma pirâmide, cuja base é formada pelos servos; o
meio, pela nobreza; e a parte superior, pelo clero.
c) a burguesia é a classe social econômica e politicamente mais poderosa.
d) a Igreja Católica consolida seu poder após o declínio do feudalismo.
e) a suserania e a vassalagem constituem-se em relações políticas entre os servos e
os membros do clero.
Resposta:
 
[B]
Somente a proposição [B] está correta. A sociedade europeia
durante a Idade Média, no contexto feudal, era estamental e havia
três ordens ou estamentos. Na base da pirâmide social havia o
servo que não possuía terra e, por isso, mantinha a sociedade
através de pesados impostos. O servo, através do seu trabalho,
fornecia a base material da sociedade. No meio da pirâmide estava
a nobreza possuidora de terras e títulos. Os nobres, os senhores
feudais, faziam a defesa da sociedade. No topo da pirâmide havia o
clero, a Igreja, a maior senhora feudal, que possuía muito poder e
interpretava o mundo amparado nas ideias cristãs. As demais
alternativas estão incorretas. A economia feudal era de subsistência
e não visava o mercado externo. A burguesia não fazia parte da
sociedade feudal. Ela surgiu no século XII, dando início a crise
feudal. Com o declínio do feudalismo, a Igreja foi gradativamente
perdendo poder. A relação de suserania e vassalagem ocorreu
entre os nobres e não entre servos e clero.
3. (Ufsj 2013) Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE características
do feudalismo medieval.
a) No regime feudal, os monarcas não possuíam poder absoluto e os principais
senhores aristocráticos tinham considerável autonomia política e econômica nas
regiões que controlavam.
b) No regime feudal, os monarcas possuíam poder absoluto e os principais senhores
aristocráticos eram obrigados a pagar pesados impostos ao Estado.
c) No regime feudal, era impossível a existência de monarcas e os principais senhores
aristocráticos governavam suas regiões sem prestar qualquer serviço a um superior.
d) No regime feudal, os monarcas eram eleitos pelos principais senhores
aristocráticos e pela burguesia das cidades medievais.
Resposta:
 
[A]
O feudalismo é considerado um sistema
descentralizado, tanto do ponto de vista
político como econômico. O Feudo era a
unidade básica e fundamental desse
sistema, com produção visando a
autossuficiência, e cada senhor feudal
(aristocrata) possuía autonomia política,
apesar da existência do rei.
A sociedade continuava dividida em três categorias – sustentação das relações
Sociais era fornecida pela religião cristã.
Na verdade, a ''Casa de Deus" estava mais ampla, com novos aposentos, e mais
bem cuidada:
única a cobrir todo o território cobrir todo o território e a obedecer a uma direção centralizada.
Das fileiras dos religiosos, que sabiam ler e- escrever em latim, haviam saído os
quadros administrativosquadros administrativos a serviço dos reis e da alta nobreza.
o mesmo tempo, os mosteiros haviam preservado, parte da herança cultural da
Antiguidade Clássica e serviam de centros de ensino para os leigos.
um novo tipo de instituição de ensino: a universidadea universidade. uma nova categoria
social, a dos intelectuais.
Benefícios para os senhores feudais
Surgiram avanços Surgiram avanços 
tecnológicostecnológicos
Surgiram avanços Surgiram avanços 
tecnológicostecnológicos
As consequências dessas inovações possibilitaram o 
aumento da produtividade agrícola, que favoreceu o 
crescimento populacional e permitiu a geração de 
excedente para um atividade comercial cada vez mais 
intensa. 
Vida econômica baseada na 
produção agrícola de 
subsistência, entretanto havia 
uma precária produção e 
circulação de bens entre 
domínios senhoriais 
(habitantes dos burgos).  
 Surgiram em pontos 
estratégicos dos feudos
 Permaneceram sobre o 
controle dos nobres – 
autonomia comprada (carta 
de franquia) 
 Com o crescimento da vida 
urbana o desenvolvimento 
econômico também acelerou
 Séc. XIII uso de antigas vilas 
romanas 
Houve a expansão das indústrias manufatureiras expansão das indústrias manufatureiras ( um conjunto das atividades que
participam da fabricação de produtos manufaturados a partir de matérias-primas)
MotivosMotivos: necessidades de vestuários e moradia e às exigências das constantes
Guerras. Construção e reformas de igrejas.
Estratégia: doações de burgueses para obras religiosa
Recompensa espiritual
Neutralizar a oposição do clero
Proibição da usura
( empréstimos)
Com o aparecimento de banqueiros, cambistas e usurários das mais variadas 
origens, ocorreu uma expansão de crédito, o que veio favorecer as atividades 
comercial e industrial, nitidamente urbanas
0  comércio  terrestre 0  comércio  terrestre  se  realizava  ora  em  mercados  locais  (comércio  de 
curta distância) ora em feiras periódicas ou fixas, as quais atraíam caravanas 
de mercadores de toda a Europa.
Desenvolveram-se  também  o  comércio 
marítimo  e  o  terrestre,  realizados  a 
curta ou longa distância
0  comércio  marítimo 0  comércio  marítimo  de  cabotagem  ou  navegação  costeira 
pode ser caracterizado como de curta distância, pois, na época, 
os  oceanos  permaneciam  praticamente  desconhecidos  dos 
navegadores.
 Nos domínios dos senhores, foram abolidas algumas obrigações servis 
e os camponeses , principalmente após o século XII, passaram a exigir 
pagamento em dinheiro ou em parte do excedente agrícola. 
Alguns  servos  conseguiram  obter  rendas  vendendo  seus 
excedentes  nos  mercados  locais,  enquanto  outros 
abandonaram  as  lavouras  e  se  especializaram  na  produção 
industrial e no comércio.
Nos burgos, desenvolveram-se as 
corporações de ofíciocorporações de ofício. . Responsáveis 
pela organização e distribuição de 
determinados produtos 
industrializados, essas associações 
típicas da sociedade medieval reuniam 
profissionais do mesmo ramo, desde os 
mestres de perícia reconhecida até os 
aprendizes
  Entre  as  atribuições  das  corporações  de  ofício  estava  a  de  evitar  a 
concorrência  entre  os  artesãos  locais  e  os  de  outras  cidades.  Para  tal, 
fixavam  o  preço  do  produto,  controlavam  a  qualidade  das  mercadorias,  a 
quantidade  de  matérias-primas  necessárias  à  indústria  e  os  salários  dos 
produtores.
já para a burguesia, riqueza
significava poupança epoupança e
investimentosinvestimentos adquiridos com
a administração de seus bens.
confronto entre as visões de mundo dos senhores feudais, por um lado, e dos
comerciantes e artesãos
. A riqueza, para um senhor
feudal, apesar de não estar
unicamente relacionada à
terra, se associava ao
número de seus vassalosnúmero de seus vassalos
diretos, só é, dependentesdiretos, só é, dependentes
e agregadose agregados que viviam
dentro de suas
propriedades.
Jerusalém, a Terra Santa, pertencia ao domínio árabe e
até o século XI eles permitiram as peregrinações cristãs à
Terra Santa. Mas no final do século XI, povos da Ásia
Central, os turcos, tomaram Jerusalém, proibiram o
acesso dos cristãos a Jerusalém.
Crescimento da população: no mundo feudal, apenas o primogênito herdava
os feudos, o que resultou em muitos homens para pouca terra. Os homens,
sem terra para tirar seu sustento, se lançaram na criminalidade, roubando,
saqueando e sequestrando
Mundo cristão se encontrava dividido: por não concordarem com
alguns dogmas da Igreja Romana (adoração a santos, cobrança de
indulgências, etc.), os católicos do Oriente fundaram a Igreja
Ortodoxa.
Consistiram em expedições guerreiras,
convocadas no século XI pelo papa
Urbano lI, estimuladas pelo papado com
objetivo de reconquistar da Terra Santa,
isto é, os locais da Palestina nos quais
Jesus viveu e que há séculos estavam
sob o domínio muçulmano.
Os que delas participavam
eram chamados de
cruzados; receberam da
Igreja de Roma uma
indulgência especifica, ou
seja, o perdão de seusperdão de seus
pecados caso partissempecados caso partissem
para a Terra Santa.para a Terra Santa.
Apesar de inferiorizados numericamente,
os participantes da Primeira Cruzada –Primeira Cruzada –
sem reissem reis (1096) conseguiram paralisar a
pressão muçulmana sobre os territórios
bizantinos e conquistar Jerusalém e outros
trechos da Síria e da Palestina.
Mas o êxito dos europeus teria curta
duração. Sob a liderança do sultão
Saladino, os muçulmanos derrotaram a
segunda cruzada, cruzados em 1187 e
reconquistaram Jerusalém. Os reinos
latinos ficaram reduzidos a alguns trechos
litorâneos da Palestina e da Síria.
A terceira cruzada (1189 – 1192),
conhecida como ‘”Cruzada dos Reis”,‘”Cruzada dos Reis”,
contou com a participação do rei inglês
Ricardo Coração de Leão, do rei francês
Filipe Augusto e do rei Frederico
Barbarruiva, do Sacro Império. Nessa
cruzada foi firmado um acordo de pazum acordo de paz
entre Ricardo e Saladinoentre Ricardo e Saladino, autorizando
os cristãos a fazerem peregrinações a
Jerusalém.
A quarta cruzada (1202 – 1204) foi
financiada pelos venezianos, interessados
nas relações comerciais. Saquearam
Constantinopla.
A oitava (1270) e última cruzada foi um
fracasso totalfracasso total. Os cristãos não criaram
raízes entre a população local e
sucumbiram.
.
A quinta (1217 – 1221), liderada por João
de Brienne, fracassou ao ficar isolada
pelas enchentes do Rio Nilo, no Egito
A sexta (1228 – 1229) ficou marcada pormarcada por
ter retomado Jerusalém, Belém e Nazaréter retomado Jerusalém, Belém e Nazaré,
cidades invadidas pelos turcos.
A sétima (1248 – 1250) foi comandada
pelo rei francês Luís IX e pretendia,pretendia,
novamente, tomar Jerusalém, mais umanovamente, tomar Jerusalém, mais uma
vez retomada pelos turcos.vez retomada pelos turcos.
O contato entre os cruzados e outras civilizaçõesO contato entre os cruzados e outras civilizações como os bizantinos e os
muçulmanos. Obras de ciência e filosofia greco-romana, desaparecidas na
Europa ocidental, voltaram a se tornar conhecidas a partir de sua tradução
para o árabe. E a influência cultural árabeE a influência cultural árabe se estendeu a muitos outros
campos, das táticas de combate à culinária, com a introdução das especiarias
e outros temperos orientais.
Favoreceram o enriquecimento dosFavoreceram o enriquecimento dos
comerciantescomerciantes que, aproveitando-se das
viagens, foram criando novas
oportunidades de comércio.
A crescente necessidade de transportar
os peregrinos propiciara novosnovos
investimentos na conspiração navalinvestimentos na conspiração naval e
na indústria de bens de consumo.
Oxalá (in sha allah ou inshallah, se Deus
quiser)
Enxaqueca ('xaqiqa', meia cabeça)
O fortalecimento
político e
econômico da
Igreja de Roma,
impulsionadora
das cruzadas'
Inicia os efeitos da Peste Negra,
introduzida na Europa por volta de
1348. Provavelmente de origem oriental,
a peste foi responsável pela morte de
milhares de pessoas. Acredita-se que
um quarto da população europeia tenha
sido dizimada (25 milhões), provocando
desorganização a produção e, com
isso, a fome generalizada.
Contexto: uma violenta crise, após um longo período de prosperidade.
 os europeus começaram a ver o mundo de um modo diferente, questionando a
ordem feudal. A mudança de mentalidadeA mudança de mentalidade contribuiu para profundas modificações
políticas, econômicas, sociais e culturais, que acabaram resultando no colapso de
muitas das estruturas do sistema em vigor.
Motivos:
( castigo divino aos pecados)
 A concentração urbana e a falta de higiene - Grande quantidade de lixo
ficava espalhada pelas cidades medievais e o esgoto corria pelas ruas,
contribuindo para a disseminação da doença
 As secas, a diminuição da produção agrícola (devido à morte e à fuga dos
camponeses para as cidades) e a fome agravaram ainda mais a situação
A escassez de mão-de-obra nos campos levou os senhores a tomar medidas
restritivas no sentido de dificultar, cada vez mais, a saída dos servos dos
feudos. Iniciou-se um processo de endurecimento nas relações entre senhores
e camponeses em diversas regiões da Europa.
A plebe rebelou-se contra a ordem feudal em levantes como as dos jornaleiros
em Flandres (1323-1328) e as revoltas camponesas (também conhecidas como
jacqueries ( movimentos sociais rurais franceses – jacque – o simples)
Tais movimentos ameaçaram a própria sobrevivência da nobreza e do
clero. Foram reprimidos com extrema ferocidade.
 Comércio internacionalComércio internacional: produtos orientais difundidos pelas cruzadas
alcançavam altos preços, em boa parte devido à existência de grande
número de intermediários entre o Oriente e as praças de comércio no
Ocidente.
 Cresciam as diferenças entre os ricos mercadores e os mestres dasdiferenças entre os ricos mercadores e os mestres das
corporaçõescorporações, que tentavam limitar o crescimento comercial, controlando
desde a etapa da produção das mercadorias até o preço final do produto.
A dos oprimidos do campo e da cidade foram as jacqueries
A da nobreza foram os conflitos dinásticos como a Guerra dos Cem Anos, por
exemplo, quando em 1340, ingleses e franceses iniciaram um longo período
de confronto alternado por tempos de combates e de tréguas em meio a
rebeliões camponesas e à mortandade causada pela peste.
O fortalecimento do poder dos reisO fortalecimento do poder dos reis para restabelecer a ordem e a abertura de
novos mercados. Para algumas nações, isso implicava uma política de expansãoexpansão
marítima.marítima. Esse projeto atraiu muita genteatraiu muita gente das cidades que não pertencia às
fileiras dos burgueses ricos, aventureiros que sonhavam em conhecer novas
terras, ver de perto as maravilhas descritas por Marco Polo e outros viajantes e,
ao mesmo tempo, fazer fortuna nessas regiões exóticas.
Guerra dos 100 Anos Quiz TV Escola.wmv

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

2013 tráfico negreiro
2013  tráfico negreiro2013  tráfico negreiro
2013 tráfico negreiroMARIANO C7S
 
Mesopotâmia - 6º Ano (2018)
Mesopotâmia - 6º Ano (2018)Mesopotâmia - 6º Ano (2018)
Mesopotâmia - 6º Ano (2018)Nefer19
 
Colonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-americaColonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-americaMarcos Oliveira
 
América portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasilAmérica portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasilDouglas Barraqui
 
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º anoAula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano7 de Setembro
 
Egito Antigo: Nilo, economia e sociedade
Egito Antigo: Nilo, economia e sociedadeEgito Antigo: Nilo, economia e sociedade
Egito Antigo: Nilo, economia e sociedadeCarlos Pinheiro
 
Formacao dos-estados-nacionais-absolutismo
Formacao dos-estados-nacionais-absolutismoFormacao dos-estados-nacionais-absolutismo
Formacao dos-estados-nacionais-absolutismoMarcio Cicchelli
 
6 ano - Esparta e Atenas
6 ano - Esparta e Atenas6 ano - Esparta e Atenas
6 ano - Esparta e AtenasJanaína Bindá
 
06. aula sobre idade média parte 2 império bizantino
06. aula sobre idade média parte 2 império bizantino06. aula sobre idade média parte 2 império bizantino
06. aula sobre idade média parte 2 império bizantinoDarlan Campos
 
E.U.A no século XIX.
E.U.A no século XIX.E.U.A no século XIX.
E.U.A no século XIX.Privada
 
A União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandêsA União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandêsRamiro Bicca
 
Civilizações Pré-Colombianas
Civilizações Pré-ColombianasCivilizações Pré-Colombianas
Civilizações Pré-ColombianasPaulo Alexandre
 
Escravidão indígena
Escravidão indígenaEscravidão indígena
Escravidão indígenaNara Oliveira
 

Mais procurados (20)

2013 tráfico negreiro
2013  tráfico negreiro2013  tráfico negreiro
2013 tráfico negreiro
 
Mesopotâmia - 6º Ano (2018)
Mesopotâmia - 6º Ano (2018)Mesopotâmia - 6º Ano (2018)
Mesopotâmia - 6º Ano (2018)
 
Colonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-americaColonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-america
 
América portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasilAmérica portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasil
 
Colonização do Brasil
Colonização do BrasilColonização do Brasil
Colonização do Brasil
 
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º anoAula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
 
A Idade Média
A Idade MédiaA Idade Média
A Idade Média
 
Egito Antigo: Nilo, economia e sociedade
Egito Antigo: Nilo, economia e sociedadeEgito Antigo: Nilo, economia e sociedade
Egito Antigo: Nilo, economia e sociedade
 
As Grandes Civilizações da América
As Grandes Civilizações da AméricaAs Grandes Civilizações da América
As Grandes Civilizações da América
 
As Grandes Navegações
As Grandes NavegaçõesAs Grandes Navegações
As Grandes Navegações
 
A Idade Média
A Idade MédiaA Idade Média
A Idade Média
 
Grecia Antiga
Grecia Antiga Grecia Antiga
Grecia Antiga
 
Formacao dos-estados-nacionais-absolutismo
Formacao dos-estados-nacionais-absolutismoFormacao dos-estados-nacionais-absolutismo
Formacao dos-estados-nacionais-absolutismo
 
O fim do Império Romano
O fim do Império RomanoO fim do Império Romano
O fim do Império Romano
 
6 ano - Esparta e Atenas
6 ano - Esparta e Atenas6 ano - Esparta e Atenas
6 ano - Esparta e Atenas
 
06. aula sobre idade média parte 2 império bizantino
06. aula sobre idade média parte 2 império bizantino06. aula sobre idade média parte 2 império bizantino
06. aula sobre idade média parte 2 império bizantino
 
E.U.A no século XIX.
E.U.A no século XIX.E.U.A no século XIX.
E.U.A no século XIX.
 
A União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandêsA União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandês
 
Civilizações Pré-Colombianas
Civilizações Pré-ColombianasCivilizações Pré-Colombianas
Civilizações Pré-Colombianas
 
Escravidão indígena
Escravidão indígenaEscravidão indígena
Escravidão indígena
 

Semelhante a ALTA IDADE MÉDIA

1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europacattonia
 
Povos Bárbaros e Feudalismo
Povos Bárbaros e FeudalismoPovos Bárbaros e Feudalismo
Povos Bárbaros e FeudalismoREYSDS
 
Ceep resumo2ªfeudal brasilcolônia2011
Ceep resumo2ªfeudal brasilcolônia2011Ceep resumo2ªfeudal brasilcolônia2011
Ceep resumo2ªfeudal brasilcolônia2011andrecarlosocosta
 
Os Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. Medeiros
Os Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. MedeirosOs Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. Medeiros
Os Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. MedeirosJoão Medeiros
 
Feudalismo e crise
Feudalismo e criseFeudalismo e crise
Feudalismo e crisecattonia
 
3˚ano 6 a 8 a alta idade média
3˚ano 6 a 8 a alta idade média3˚ano 6 a 8 a alta idade média
3˚ano 6 a 8 a alta idade médiaKerol Brombal
 
A Civilização Feudal
A Civilização Feudal A Civilização Feudal
A Civilização Feudal Laguat
 
A Civilização Feudal
A Civilização Feudal A Civilização Feudal
A Civilização Feudal Laguat
 
A civilização Feudal
A civilização FeudalA civilização Feudal
A civilização FeudalLaguat
 
3˚ano 6 a 8 a alta idade média
3˚ano 6 a 8 a alta idade média3˚ano 6 a 8 a alta idade média
3˚ano 6 a 8 a alta idade médiaKerol Brombal
 
Revisão de conteúdo do 2º ano do ensino médio sobre o período da Idade Média
Revisão de conteúdo do 2º ano do ensino médio sobre o período da Idade MédiaRevisão de conteúdo do 2º ano do ensino médio sobre o período da Idade Média
Revisão de conteúdo do 2º ano do ensino médio sobre o período da Idade Médiacaldarte
 
A sociedade medieval parte 1
A sociedade medieval  parte 1A sociedade medieval  parte 1
A sociedade medieval parte 1Carla Teixeira
 
História medieval francos, bizantinos
História medieval   francos, bizantinosHistória medieval   francos, bizantinos
História medieval francos, bizantinospmarisa
 
Invasesbrbaraseformaodaeuropamoderna 111101132734-phpapp02
Invasesbrbaraseformaodaeuropamoderna 111101132734-phpapp02Invasesbrbaraseformaodaeuropamoderna 111101132734-phpapp02
Invasesbrbaraseformaodaeuropamoderna 111101132734-phpapp02Fatima Freitas
 
Invasões bárbaras e formação da europa moderna
Invasões bárbaras e formação da europa modernaInvasões bárbaras e formação da europa moderna
Invasões bárbaras e formação da europa modernaFatima Freitas
 

Semelhante a ALTA IDADE MÉDIA (20)

1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa
 
Povos Bárbaros e Feudalismo
Povos Bárbaros e FeudalismoPovos Bárbaros e Feudalismo
Povos Bárbaros e Feudalismo
 
Ceep resumo2ªfeudal brasilcolônia2011
Ceep resumo2ªfeudal brasilcolônia2011Ceep resumo2ªfeudal brasilcolônia2011
Ceep resumo2ªfeudal brasilcolônia2011
 
1° ano aula slide - feudalismo
1° ano   aula slide - feudalismo1° ano   aula slide - feudalismo
1° ano aula slide - feudalismo
 
1° ano - Idade Média Ocidental
1° ano  - Idade Média Ocidental1° ano  - Idade Média Ocidental
1° ano - Idade Média Ocidental
 
Os Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. Medeiros
Os Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. MedeirosOs Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. Medeiros
Os Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. Medeiros
 
Feudalismo e crise
Feudalismo e criseFeudalismo e crise
Feudalismo e crise
 
3° ano EM - Bizantinos e Francos.
3° ano EM - Bizantinos e Francos.3° ano EM - Bizantinos e Francos.
3° ano EM - Bizantinos e Francos.
 
Feudalismo ens médio
Feudalismo ens médioFeudalismo ens médio
Feudalismo ens médio
 
3˚ano 6 a 8 a alta idade média
3˚ano 6 a 8 a alta idade média3˚ano 6 a 8 a alta idade média
3˚ano 6 a 8 a alta idade média
 
A Civilização Feudal
A Civilização Feudal A Civilização Feudal
A Civilização Feudal
 
A Civilização Feudal
A Civilização Feudal A Civilização Feudal
A Civilização Feudal
 
A civilização Feudal
A civilização FeudalA civilização Feudal
A civilização Feudal
 
3˚ano 6 a 8 a alta idade média
3˚ano 6 a 8 a alta idade média3˚ano 6 a 8 a alta idade média
3˚ano 6 a 8 a alta idade média
 
Alta Idade Média
Alta Idade MédiaAlta Idade Média
Alta Idade Média
 
Revisão de conteúdo do 2º ano do ensino médio sobre o período da Idade Média
Revisão de conteúdo do 2º ano do ensino médio sobre o período da Idade MédiaRevisão de conteúdo do 2º ano do ensino médio sobre o período da Idade Média
Revisão de conteúdo do 2º ano do ensino médio sobre o período da Idade Média
 
A sociedade medieval parte 1
A sociedade medieval  parte 1A sociedade medieval  parte 1
A sociedade medieval parte 1
 
História medieval francos, bizantinos
História medieval   francos, bizantinosHistória medieval   francos, bizantinos
História medieval francos, bizantinos
 
Invasesbrbaraseformaodaeuropamoderna 111101132734-phpapp02
Invasesbrbaraseformaodaeuropamoderna 111101132734-phpapp02Invasesbrbaraseformaodaeuropamoderna 111101132734-phpapp02
Invasesbrbaraseformaodaeuropamoderna 111101132734-phpapp02
 
Invasões bárbaras e formação da europa moderna
Invasões bárbaras e formação da europa modernaInvasões bárbaras e formação da europa moderna
Invasões bárbaras e formação da europa moderna
 

Último

Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 

Último (20)

Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 

ALTA IDADE MÉDIA

  • 2. As migrações dos bárbaros – sec. IV e V Grupos nômades de diferentes origens ultrapassaram as fronteiras do enfraquecido Império Romano ( saques e ocupação). Palavra bárbaro: ( grego  “gago” ou “balbuciante” – estrangeiros) / (romanos  grupos que não partilhavam a cultura greco-romana e viviam fora dos limites do império) Obs.: a mistura dos bárbaros foi fator decisivo para a formação da étnica, cultura, linguística, e religiosidade do Ocidente
  • 3. Inicialmente o contato entre romanos e bárbaros ( *Germanos), ocorreu de forma relativamente pacífica. Germânicos ocuparam postos de destaque, guarda pessoal de imperadores e ocupavam regiões da fronteira para proteção contra invasores.
  • 4. Séc. IV: aumento das migrações  resistência dos romanos  crescimento da ameaça ( violência)
  • 5.
  • 6.
  • 8. Ano de 443: Átila era o rei dos Hunos, um povo bárbaro, violento e ávido por guerras e pilhagens. Eram nômades (não tinham habitação fixa e viviam a percorrer campos e florestas) e excelentes produtores, domadores e ginetes de cavalos, viviam em suas carroças e também em barracas que armavam nos caminhos que percorriam. Prática do saque aos povos dominados, o que lhes servia para ir espalhando o medo em outras regiões e antecipar as rendição, pois eram extremamente violentos e cruéis com os inimigos
  • 9. Incentivo ao processo de ruralização ( desde o séc. III)  colonato Ruralização e fragmentação: do poder politico romano: contribuíram para o formação dos reinos bárbaros ( antes território romano) Desenvolvimento das instituições feudais, características do período medieval.
  • 10. A maioria dos povos bárbaros que instalaram em território romano eram de origem germânica. 98 d. C., obra Germânia, historiador romano Tácito:  Desconheciam o Estado e as cidades como organismos politico- administrativos  Vida social: centrava-se na tribo ou no clã ( laços de sangue)  Base social: sippe ( comunidade de linhagem, que assegurava a proteção das pessoas sob sua autoridade)  Prestígio social: o guerreiro  Economia: base agricultura e a pecuária ( grupo familiar, homens livres)  Terras: particulares, cultivo coletivo, prática de caça, pesca e pilhagem.
  • 11.  Domínio da metalurgia (motivado pela guerra)  Cultura e religião: vinculados ao espirito guerreiro da sociedade; não possuíam unidade religiosa nem templos; ritos religiosos ocorriam ao ar livre; existência de sacríficos.
  • 12. Séc. V: migrações maciças das tribos dos francos para o norte da Gália
  • 13. Séc. V até séc. XV Séc. VI ao VIII:  Situação: fragmentação do império e a deterioração da civilização greco-romana  Surgimento de um novo modelo de organização sociopolítica, com elementos: Greco-romanos + tradições dos povos migrantes (bárbaros) + cultura cristã Obs.: pensadores do séc.: XVII ( em virtude dessas características) consideraram o período um retrocesso cultural, “idade das trevas”, tempo no qual a humanidade foi subjugada pela ignorância e pelo arbítrio da Inquisição. (ideia rejeitada)
  • 14. Em 481, um chefe franco, Clóvis, foi coroado rei, pertencente a dinastia merovíngia, Avô Meroveu – filho do deus do marMeroveu – filho do deus do mar (lutou com os romanos contra os Hunos – não foi recompensado)(pai ChildericoChilderico – ajudou os romanos contra os Visigodos e outros Bárbaros - luxúria). 494: ClóvisClóvis dominava todo o norte da Gália, converte-se ao cristianismoconverte-se ao cristianismo (aproximação com o Papa – apoio no projeto de unificar territórios), invadiu o sul da Gália contra os Visigodos (507) Consolidaram sua autoridade por meio de práticas como a distribuição de terras para o clero e a aristocracia de guerreiros, favoreceram o processo de ruralização
  • 15. Final do séc. VII: enfraquecidos perlas sucessivas divisões dos domínios francos entre os herdeiros de cada rei A dinastia merovíngia entregou o poder efetivo a um grupo de altos funcionário (prefeitos - mordomos- do palácio) Destaque dos prefeitos – Carlos MartelCarlos Martel; venceu os árabes em 732, impedindo que invadissem a França, o reino Franco
  • 16. Batalha de Poitiers e a invasão islâmica
  • 17. O filho de Carlos Martel, Pepino, o Breve, afastou o último soberano merovíngio E foi coroado rei da França com o apoio do papa Início da dinastia carolíngia ( seu maios soberano Carlos Magno) 768: O filho de Pepino, Carlos Magno, assume o poder Doou terras a igreja, Patrimônio de São Pedro
  • 18. 774: derrotou os Lombardos , tornando rei deste povo. Subjugou os saxões e os converteu ao cristianismo, dominou a região alemã da Baviera; conquistou o reino dos avaros (Hungria) – hegemonia sobre muitos Povos eslavo  o rei franco tornou-se o mais poderoso da cristandade ocidental
  • 19.
  • 20. O rei franco se tornou um valioso aliado dos papas, uma vezO rei franco se tornou um valioso aliado dos papas, uma vez que, unidos, o monarca e o pontífice tinham forças para seque, unidos, o monarca e o pontífice tinham forças para se contrapor à influência política e religiosa de Constantinoplacontrapor à influência política e religiosa de Constantinopla Sancionando a hegemonia do rei franco, o papa Leão III o coroou imperador no ano de 800, na cidade de Roma. Havia de novo um Império do Ocidente, origem do Saco Império Romano Germânico.
  • 21. Ditado popular: “se um franco é seu amigo, com certeza não é seu vizinho”
  • 22.
  • 23. Política voltada para o expansionismo militar Preocupou-se em preservar a cultura greco-romana, investiu na construção de escolas, criou um novo sistema monetário e estimulou o desenvolvimento das artes. Graças a estes avanços, o período ficou conhecido como o Renascimento Carolíngio. Administração territorial Criou um sistema bem eficiente. As regiões foram divididas em condados (administradas pelos condes). Para fiscalizar a atuação dos condes, foi criado o cargo de missi dominici. Estes funcionários eram os enviados do imperador para fiscalizar os territórios.
  • 24. O império erguido na ponta da espada por Carlos Magno cairia por terra em apenas uma geração. Um ano antes de morrer, ele indicou seu único filho legítimo vivo, Luís, o Piedoso, como herdeiro do vasto império. Luís, o piedoso: •Procurou consolidar o império ( sociedade ruralizada – terra como forma de pagamento) • multiplicidade de povos – dificuldade para a centralização •Rebeldias dos filhos
  • 25. Com a morte de Luís, em 840, o território foi dividido entre seus três filhos. Carlos (xará do avô) ficou com a porção ocidental, que abrangia o que hoje é parte da França e da Catalunha, na Espanha. Lotário ficou com a terça parte central que hoje equivale à região ocidental da França e o norte da Itália. E Luís ficou com o restante, (o quinhão ocidental da Alemanha).
  • 26. Fortalecimento da nobreza guerreira em sua regiões Séc. IX e X : uma série de invasões; mouros – norte da África e Espanha, Vikings – Sul da Escandinávia  destruição, mortes, enfraquecimento da economia e colapso da autoridade dos reis.
  • 27. Causas: Intensificação das migrações (insegurança política, incentivo a descentralização)  O nobres passaram a se julgar donos das terras  Reconhecimento dos camponeses e trabalhadores livres do nobre como o senhor local  Expansão trabalho servil  Fortalecimento do poder dos nobres e a consagração das relações de Dependência e fidelidade no meio aristocrático
  • 28. “um sistema de organização econômica, social e política baseado nos vínculos de homem a homem, no qual uma classe de guerreiros especializados – os senhores –, subordinados uns aos outros por uma hierarquia de vínculos de dependência, domina uma massa campesina que explora a terra e lhes fornece com que viver” 1 .
  • 29. “Feudo” é sinônimo de “benefício”. Significa um bem ou direito cedido a alguém em troca de fidelidade e várias obrigações, em especial militares corveia talha banalidade • Buscava autossuficiência • Mao de obra servil • Sem visar a produção de excedentes • Comércio local : escambo – moeda local
  • 30. Incorporação do juramento de fidelidade (base – onde se Firmavam os laços feudais, estabelecidos os Direitos e as obrigações – relação Pessoa para pessoa
  • 31.
  • 32. • Não existiam código de leis de âmbito geral • Predomínio do direito consuetudinário: as normal seguidas nos feudos originavam-se de usos e costumes tradicionais de cada povo • Descentralização política • Sem mobilidade social
  • 33.
  • 34.
  • 35. CLERO: Séc. VI : ordens religiosas – monges copistas Paróquias: org. centralizada, apoio a um poder político fragmentado Intermediário entre Deus e os Homens (difusão dos dogmas – vida eterna) Ambiente de “culpa”, medo e violência Estar do lado da igreja: ganho de protetores Crença na ajuda do dia-a-dia Auxílios aos carentes
  • 36. NOBREZA Composta pela aristocracia Detentores de terras e de poder político Alta nobreza: príncipes, arquiduques, duques, marqueses e condes Pequena nobreza: viscondes, barões e cavaleiros (glória).
  • 37. CAMPONESES: •Maioria da população •Trabalho: coletivo, para produzir alimentos para a família e para o senhor •Não podia ser vendido •Sujeitos a uma série de tributos, corveia, talha, banalidade, •Censo: por usar a terra •Formariage: pagamento ao senhor na ocasião do seu casamento •Mão- morta: herança •dízimo •Presença dos vilões
  • 38. 1. (Espcex (Aman) 2014) “O feudalismo foi a forma de organização política, social e econômica dominante na Europa Ocidental durante a Idade Média.” (AZEVEDO & SERIACOPI, 2007) Abaixo estão redigidas algumas afirmações: I. Os servos da gleba viviam sob o domínio dos senhores feudais. II. Declínio das atividades rurais e fortalecimento das atividades comerciais urbanas. III. Sociedade rigidamente hierarquizada, mas com grande mobilidade entre as classes. IV. Poder político fragmentado entre senhores feudais e o rei. V. Grandes senhores de terras e alto clero ocupavam o topo da sociedade. Assinale a alternativa que lista unicamente características do feudalismo. a) I, II e III. b) II, III e V. c) I, IV e V. d) III, IV e V. e) I, III e V.
  • 39. Resposta:   [C] [II] INCORRETA. As atividades rurais eram a base da economia feudal; [III] INCORRETA. Não havia praticamente nenhuma mobilidade social no Feudalismo.
  • 40. 2. (Ufrgs 2014) Sobre o sistema feudal na Idade Média, é correto afirmar que a) a economia é agrícola e pastoril, descentralizada e voltada para o mercado externo. b) a sociedade estrutura-se como uma pirâmide, cuja base é formada pelos servos; o meio, pela nobreza; e a parte superior, pelo clero. c) a burguesia é a classe social econômica e politicamente mais poderosa. d) a Igreja Católica consolida seu poder após o declínio do feudalismo. e) a suserania e a vassalagem constituem-se em relações políticas entre os servos e os membros do clero.
  • 41. Resposta:   [B] Somente a proposição [B] está correta. A sociedade europeia durante a Idade Média, no contexto feudal, era estamental e havia três ordens ou estamentos. Na base da pirâmide social havia o servo que não possuía terra e, por isso, mantinha a sociedade através de pesados impostos. O servo, através do seu trabalho, fornecia a base material da sociedade. No meio da pirâmide estava a nobreza possuidora de terras e títulos. Os nobres, os senhores feudais, faziam a defesa da sociedade. No topo da pirâmide havia o clero, a Igreja, a maior senhora feudal, que possuía muito poder e interpretava o mundo amparado nas ideias cristãs. As demais alternativas estão incorretas. A economia feudal era de subsistência e não visava o mercado externo. A burguesia não fazia parte da sociedade feudal. Ela surgiu no século XII, dando início a crise feudal. Com o declínio do feudalismo, a Igreja foi gradativamente perdendo poder. A relação de suserania e vassalagem ocorreu entre os nobres e não entre servos e clero.
  • 42. 3. (Ufsj 2013) Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE características do feudalismo medieval. a) No regime feudal, os monarcas não possuíam poder absoluto e os principais senhores aristocráticos tinham considerável autonomia política e econômica nas regiões que controlavam. b) No regime feudal, os monarcas possuíam poder absoluto e os principais senhores aristocráticos eram obrigados a pagar pesados impostos ao Estado. c) No regime feudal, era impossível a existência de monarcas e os principais senhores aristocráticos governavam suas regiões sem prestar qualquer serviço a um superior. d) No regime feudal, os monarcas eram eleitos pelos principais senhores aristocráticos e pela burguesia das cidades medievais.
  • 43. Resposta:   [A] O feudalismo é considerado um sistema descentralizado, tanto do ponto de vista político como econômico. O Feudo era a unidade básica e fundamental desse sistema, com produção visando a autossuficiência, e cada senhor feudal (aristocrata) possuía autonomia política, apesar da existência do rei.
  • 44.
  • 45. A sociedade continuava dividida em três categorias – sustentação das relações Sociais era fornecida pela religião cristã. Na verdade, a ''Casa de Deus" estava mais ampla, com novos aposentos, e mais bem cuidada: única a cobrir todo o território cobrir todo o território e a obedecer a uma direção centralizada. Das fileiras dos religiosos, que sabiam ler e- escrever em latim, haviam saído os quadros administrativosquadros administrativos a serviço dos reis e da alta nobreza. o mesmo tempo, os mosteiros haviam preservado, parte da herança cultural da Antiguidade Clássica e serviam de centros de ensino para os leigos. um novo tipo de instituição de ensino: a universidadea universidade. uma nova categoria social, a dos intelectuais. Benefícios para os senhores feudais
  • 49.  Surgiram em pontos  estratégicos dos feudos  Permaneceram sobre o  controle dos nobres –  autonomia comprada (carta  de franquia)   Com o crescimento da vida  urbana o desenvolvimento  econômico também acelerou  Séc. XIII uso de antigas vilas  romanas 
  • 50. Houve a expansão das indústrias manufatureiras expansão das indústrias manufatureiras ( um conjunto das atividades que participam da fabricação de produtos manufaturados a partir de matérias-primas) MotivosMotivos: necessidades de vestuários e moradia e às exigências das constantes Guerras. Construção e reformas de igrejas. Estratégia: doações de burgueses para obras religiosa Recompensa espiritual Neutralizar a oposição do clero Proibição da usura ( empréstimos)
  • 52. 0  comércio  terrestre 0  comércio  terrestre  se  realizava  ora  em  mercados  locais  (comércio  de  curta distância) ora em feiras periódicas ou fixas, as quais atraíam caravanas  de mercadores de toda a Europa. Desenvolveram-se  também  o  comércio  marítimo  e  o  terrestre,  realizados  a  curta ou longa distância 0  comércio  marítimo 0  comércio  marítimo  de  cabotagem  ou  navegação  costeira  pode ser caracterizado como de curta distância, pois, na época,  os  oceanos  permaneciam  praticamente  desconhecidos  dos  navegadores.
  • 53.  Nos domínios dos senhores, foram abolidas algumas obrigações servis  e os camponeses , principalmente após o século XII, passaram a exigir  pagamento em dinheiro ou em parte do excedente agrícola.  Alguns  servos  conseguiram  obter  rendas  vendendo  seus  excedentes  nos  mercados  locais,  enquanto  outros  abandonaram  as  lavouras  e  se  especializaram  na  produção  industrial e no comércio.
  • 54. Nos burgos, desenvolveram-se as  corporações de ofíciocorporações de ofício. . Responsáveis  pela organização e distribuição de  determinados produtos  industrializados, essas associações  típicas da sociedade medieval reuniam  profissionais do mesmo ramo, desde os  mestres de perícia reconhecida até os  aprendizes   Entre  as  atribuições  das  corporações  de  ofício  estava  a  de  evitar  a  concorrência  entre  os  artesãos  locais  e  os  de  outras  cidades.  Para  tal,  fixavam  o  preço  do  produto,  controlavam  a  qualidade  das  mercadorias,  a  quantidade  de  matérias-primas  necessárias  à  indústria  e  os  salários  dos  produtores.
  • 55. já para a burguesia, riqueza significava poupança epoupança e investimentosinvestimentos adquiridos com a administração de seus bens. confronto entre as visões de mundo dos senhores feudais, por um lado, e dos comerciantes e artesãos . A riqueza, para um senhor feudal, apesar de não estar unicamente relacionada à terra, se associava ao número de seus vassalosnúmero de seus vassalos diretos, só é, dependentesdiretos, só é, dependentes e agregadose agregados que viviam dentro de suas propriedades.
  • 56. Jerusalém, a Terra Santa, pertencia ao domínio árabe e até o século XI eles permitiram as peregrinações cristãs à Terra Santa. Mas no final do século XI, povos da Ásia Central, os turcos, tomaram Jerusalém, proibiram o acesso dos cristãos a Jerusalém. Crescimento da população: no mundo feudal, apenas o primogênito herdava os feudos, o que resultou em muitos homens para pouca terra. Os homens, sem terra para tirar seu sustento, se lançaram na criminalidade, roubando, saqueando e sequestrando Mundo cristão se encontrava dividido: por não concordarem com alguns dogmas da Igreja Romana (adoração a santos, cobrança de indulgências, etc.), os católicos do Oriente fundaram a Igreja Ortodoxa.
  • 57. Consistiram em expedições guerreiras, convocadas no século XI pelo papa Urbano lI, estimuladas pelo papado com objetivo de reconquistar da Terra Santa, isto é, os locais da Palestina nos quais Jesus viveu e que há séculos estavam sob o domínio muçulmano.
  • 58.
  • 59. Os que delas participavam eram chamados de cruzados; receberam da Igreja de Roma uma indulgência especifica, ou seja, o perdão de seusperdão de seus pecados caso partissempecados caso partissem para a Terra Santa.para a Terra Santa. Apesar de inferiorizados numericamente, os participantes da Primeira Cruzada –Primeira Cruzada – sem reissem reis (1096) conseguiram paralisar a pressão muçulmana sobre os territórios bizantinos e conquistar Jerusalém e outros trechos da Síria e da Palestina.
  • 60. Mas o êxito dos europeus teria curta duração. Sob a liderança do sultão Saladino, os muçulmanos derrotaram a segunda cruzada, cruzados em 1187 e reconquistaram Jerusalém. Os reinos latinos ficaram reduzidos a alguns trechos litorâneos da Palestina e da Síria. A terceira cruzada (1189 – 1192), conhecida como ‘”Cruzada dos Reis”,‘”Cruzada dos Reis”, contou com a participação do rei inglês Ricardo Coração de Leão, do rei francês Filipe Augusto e do rei Frederico Barbarruiva, do Sacro Império. Nessa cruzada foi firmado um acordo de pazum acordo de paz entre Ricardo e Saladinoentre Ricardo e Saladino, autorizando os cristãos a fazerem peregrinações a Jerusalém.
  • 61. A quarta cruzada (1202 – 1204) foi financiada pelos venezianos, interessados nas relações comerciais. Saquearam Constantinopla.
  • 62. A oitava (1270) e última cruzada foi um fracasso totalfracasso total. Os cristãos não criaram raízes entre a população local e sucumbiram. . A quinta (1217 – 1221), liderada por João de Brienne, fracassou ao ficar isolada pelas enchentes do Rio Nilo, no Egito A sexta (1228 – 1229) ficou marcada pormarcada por ter retomado Jerusalém, Belém e Nazaréter retomado Jerusalém, Belém e Nazaré, cidades invadidas pelos turcos. A sétima (1248 – 1250) foi comandada pelo rei francês Luís IX e pretendia,pretendia, novamente, tomar Jerusalém, mais umanovamente, tomar Jerusalém, mais uma vez retomada pelos turcos.vez retomada pelos turcos.
  • 63. O contato entre os cruzados e outras civilizaçõesO contato entre os cruzados e outras civilizações como os bizantinos e os muçulmanos. Obras de ciência e filosofia greco-romana, desaparecidas na Europa ocidental, voltaram a se tornar conhecidas a partir de sua tradução para o árabe. E a influência cultural árabeE a influência cultural árabe se estendeu a muitos outros campos, das táticas de combate à culinária, com a introdução das especiarias e outros temperos orientais. Favoreceram o enriquecimento dosFavoreceram o enriquecimento dos comerciantescomerciantes que, aproveitando-se das viagens, foram criando novas oportunidades de comércio. A crescente necessidade de transportar os peregrinos propiciara novosnovos investimentos na conspiração navalinvestimentos na conspiração naval e na indústria de bens de consumo. Oxalá (in sha allah ou inshallah, se Deus quiser) Enxaqueca ('xaqiqa', meia cabeça) O fortalecimento político e econômico da Igreja de Roma, impulsionadora das cruzadas'
  • 64. Inicia os efeitos da Peste Negra, introduzida na Europa por volta de 1348. Provavelmente de origem oriental, a peste foi responsável pela morte de milhares de pessoas. Acredita-se que um quarto da população europeia tenha sido dizimada (25 milhões), provocando desorganização a produção e, com isso, a fome generalizada. Contexto: uma violenta crise, após um longo período de prosperidade.  os europeus começaram a ver o mundo de um modo diferente, questionando a ordem feudal. A mudança de mentalidadeA mudança de mentalidade contribuiu para profundas modificações políticas, econômicas, sociais e culturais, que acabaram resultando no colapso de muitas das estruturas do sistema em vigor.
  • 65.
  • 66. Motivos: ( castigo divino aos pecados)  A concentração urbana e a falta de higiene - Grande quantidade de lixo ficava espalhada pelas cidades medievais e o esgoto corria pelas ruas, contribuindo para a disseminação da doença  As secas, a diminuição da produção agrícola (devido à morte e à fuga dos camponeses para as cidades) e a fome agravaram ainda mais a situação
  • 67. A escassez de mão-de-obra nos campos levou os senhores a tomar medidas restritivas no sentido de dificultar, cada vez mais, a saída dos servos dos feudos. Iniciou-se um processo de endurecimento nas relações entre senhores e camponeses em diversas regiões da Europa.
  • 68. A plebe rebelou-se contra a ordem feudal em levantes como as dos jornaleiros em Flandres (1323-1328) e as revoltas camponesas (também conhecidas como jacqueries ( movimentos sociais rurais franceses – jacque – o simples) Tais movimentos ameaçaram a própria sobrevivência da nobreza e do clero. Foram reprimidos com extrema ferocidade.
  • 69.  Comércio internacionalComércio internacional: produtos orientais difundidos pelas cruzadas alcançavam altos preços, em boa parte devido à existência de grande número de intermediários entre o Oriente e as praças de comércio no Ocidente.  Cresciam as diferenças entre os ricos mercadores e os mestres dasdiferenças entre os ricos mercadores e os mestres das corporaçõescorporações, que tentavam limitar o crescimento comercial, controlando desde a etapa da produção das mercadorias até o preço final do produto.
  • 70. A dos oprimidos do campo e da cidade foram as jacqueries A da nobreza foram os conflitos dinásticos como a Guerra dos Cem Anos, por exemplo, quando em 1340, ingleses e franceses iniciaram um longo período de confronto alternado por tempos de combates e de tréguas em meio a rebeliões camponesas e à mortandade causada pela peste.
  • 71. O fortalecimento do poder dos reisO fortalecimento do poder dos reis para restabelecer a ordem e a abertura de novos mercados. Para algumas nações, isso implicava uma política de expansãoexpansão marítima.marítima. Esse projeto atraiu muita genteatraiu muita gente das cidades que não pertencia às fileiras dos burgueses ricos, aventureiros que sonhavam em conhecer novas terras, ver de perto as maravilhas descritas por Marco Polo e outros viajantes e, ao mesmo tempo, fazer fortuna nessas regiões exóticas. Guerra dos 100 Anos Quiz TV Escola.wmv