O documento discute a evolução do pensamento científico, desde a visão mecanicista cartesiana-newtoniana até visões mais interdisciplinares e complexas. A visão cartesiana fragmentou o mundo em partes desconectadas, enquanto novas abordagens reconhecem a interdependência dos fenômenos. Isso tem implicações para a educação, que deve cultivar uma visão mais holística e integrada do ser humano.
1. Interdisciplinaridade e
Tecnologias Educacionais
nas Ciências Humanas,
Linguagens e Códigos
Regina Trilho Otero Xavier
Interdisciplinaridade ee Tecnologias Educacionais nas Ciências Humanas, Linguagens e Códigos
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2. • O que é
interdisciplinaridade?
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3. Para Ivani Fazenda (1992, 1995)
Uma atitude de espírito.
Uma forma de permitir uma educação
mais permanente.
Uma forma de compreender e
modificar o mundo.
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4. Capra (1996):
A essência da interdisciplinaridade é
caracterizada por
uma visão de mundo integradora,
ecológica
que reconhece a interdependência
fundamental de todos os
fenômenos.
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5. Mas “o mundo” não foi
sempre, interdependente,
integrado????
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6. Quem o des-integrou?????
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7. Antes de 1500
Visão de mundo:
Orgânica;
Interdependência do fenômenos
materiais e espirituais;
Subordinação das necessidades
individuais às da coletividade.
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8. A partir dos séculos XVI e XVII ...
Mudanças revolucionárias na Física e
na Astronomia (Copérnico, Galileu e
Newton) – noção de mundo como
uma máquina.
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9. Conseqüências:
Grandes benefícios para o desenvolvimento
da ciência
MAS
Pesado ônus – perda para a humanidade em
termos de
sensibilidade,
valores,
sentimentos.
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10. Francis Bacon (1561 – 1626)
(lançou as bases do pensamento científico ocidental)
Para Bacon o objetivo da ciência é
dominar e controlar a natureza.
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11. Descartes (1596-1650)
(considerado o fundador da ciência moderna)
Propôs: o método analítico e dedutivo
– os pensamentos e problemas
devem ser decompostos em suas
partes componentes, numa ordem
lógica.
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12. Descartes
(continuação)
Ênfase exagerada levou a:
• Fragmentação das disciplinas;
• Fragmentação do pensamento;
• Reducionismo –
• crença em que todos os fenômenos,
mesmo os mais complexos podem ser
entendidos através da análise de suas
partes constituintes;
constituintes
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13. Isaac Newton (1642-1727)
O mundo é um sistema mecânico
que pode ser descrito de forma
objetiva sem necessidade de se fazer
menção ao observador.
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14. O sucesso do modelo mecanicista
de Newton (que se consolida com a
teoria da química atômica) faz com
que os princípios do seu método
sejam adotados por todas as
ciências,
inclusive as ciências humanas.
humanas
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15. Paradigma tradicional
(síntese)
Natureza, ser humano, plantas e animais –
máquina
O todo é compreendido a partir das partes
Verdade absoluta na ciência
Só se considera científico as coisas que
podem ser medidas e quantificadas
O homem é visto como separado da natureza
A natureza é vista como sendo obrigada a
servir ao homem.
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16. Visão mecanicista ou
visão cartesiana de mundo
Separa os indivíduos de seus
relacionamentos, não reconhecendo
a importância do contexto em que
estão inseridos.
Gerou
individualismo exagerado e
egocentrismo humano
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17. E na Educação?
A ênfase excessiva dada ao método
cartesiano levou à:
fragmentação do nosso pensamento;
unilateralidade de nossa visão;
direcionando a nossa educação para
valores fragmentados,
superespecialização,
processos de alienação:
MENTE TÉCNICA E CORAÇÃO VAZIO
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18. • Quais são as implicações do
pensamento cartesiano-newtoniano
em nossas vidas?
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19.
20. Atualmente
A Ecologia nos ensina que:
A humanidade não é o centro da vida no
planeta;
A terra inteira é parte do nosso corpo.
PENSAMENTO ECOLÓGICO
INTERDISCIPLINAR
TRANSDISCIPLINAR
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21. Novas descobertas, novas
formas de pensar
Princípio da Incerteza (Heisenberg)
Princípio da Complementaridade
(Bohr)
Teoria das Estruturas Dissipativas
(Prigogine)
Teoria Autopoiética (Maturana e
Varela)
Teoria da Enação (Varela)
Pensamento Complexo (Morin)
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22. Novas formas de pensar
Os próprios progressos da Ciência
mostraram suas falhas anteriores e
estão nos levando a novas formas de
pensar:
Visão de mundo total, INTEGRADO;
Nova maneira de pensar a totalidade;
UM NOVO PARADIGMA PARA A
EDUCAÇÃO.
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23. Novas formas de organizar o
conhecimento científico
(ENGLOBANDO AS ANTERIORES TAMBÉM!)
Disciplinaridade
Interdisciplinaridade
Transdisciplinaridade
Inseparabilidade sujeito/objeto,
corpo/mente, educador/educando
Integração da experiência objetiva com a
subjetiva
Sentipensar e atuar
MORAES, 2008
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24. Transdisciplinaridade
Rompimento de barreiras
Destruição de fronteiras
Visão pluralista e multirreferencial
Diferentes níveis de realidade
Necessidade de uma pluralidade de
olhares e linguagens para
compreender a complexidade da
realidade.
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25. • Como ocorre o conhecimento?
– O entendimento que se tem da resposta a
esta questão, mesmo que de forma
inconsciente, vem determinando nossas
inconsciente
ações, sobretudo as ações educativas.
– Fernando Becker
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26. Relacionar:
a forma de pensar (e organizar) o
conhecimento
com
o comportamento humano (sobretudo as ações
educativas)
buscando
– explicitar os valores que estão na base das ações.
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27. Boaventura Santos
Busca esclarecer os valores que
presidem os modos de fazer ciência.
Duas concepções de conhecimento
(educação e de sociedade):
Paradigma dominante da ciência moderna,
Paradigma emergente (de um conhecimento
prudente para uma vida decente) ou
paradigma da solidariedade.
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28. Paradigma emergente
Moraes (1996) e Ramos (1996)
Deve ser capaz de gerar ambientes
de aprendizagem que:
compreendam o ser humano em sua
totalidade, com
seus diferentes estilos de
aprendizagem e
distintas formas de resolver problemas,
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29. Paradigma emergente
Moraes (1996) e Ramos (1996)
(continuação)
levando em consideração os
aspectos
físicos,
biológicos,
mentais,
psicológicos,
morais,
culturais e
sociais dos aprendizes.
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30. Paradigma emergente
(continuação)
- preocupação em formar indivíduos
autônomos, criativos, críticos,
cooperativos, solidários,
fraternos, mais integrados e
harmoniosos,isto é,
indivíduos intelectual e
humanamente competentes;
competentes
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31. Novos tempos, novos desafios
Cultura Digital
Atuações no ciberterritório
Novas habilidades
Novas linguagens
Novos códigos
Novos meios de expressão
Novos meios de publicação
Novas formas de tratar linguagens e
códigos
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32. Novos tempos, novos desafios
- A PARTIR DE 1990 – cultura digital
- grande interação entre os usuários
- novos canais de sociabilidade
- novos canais de expressão cultural e de
participação política
RECONFIGURAÇÃO DA VIDA COTIDIANA
DOS INDIVÍDUOS
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33. Novos tempos, novos desafios
Atuar no ciberterritório –
• nova cartografia
• novos sentidos e comportamentos
Surge um novo sujeito em um espaço que não é
privado, nem público, mas
coletivo e midiático.
(FERRARA, 2009)
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34. Novos tempos, novos desafios
acesso às informações
troca de informações
comunicações coletivas
(a instantaneidade de tudo isto)
São determinantes de novos tempos que
exigem novas habilidades
e
conduzem a novos comportamentos.
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35. E a EDUCAÇÃO?
A educação encontra-se confusa
– cenário de
– excesso de oferta de meios
» de informação,
» de expressão e
» de publicação
– consumos aligeirados incessantes,
– tendo que formar para um futuro que não
se sabe como será ...
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36. E a EDUCAÇÃO?
Além disso:
– convivência de professores e alunos -
formados de maneiras tão distintas:
– tendo desenvolvido habilidades muito
diferentes nas formas de
– tratar as informações,
– se comunicar,
– trabalhar
– momentos de lazer
(Viver)
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37. • Homo Zappiens (Ween, 2009)
• Nativos digitais (Prensky, 2001)
• Geração Digital (Tapscott, 1999)
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38. Aluno – pode ser (certamente
será) um Homo zappiens
Zappiens – de zapear (ficar trocando de canais)
- Geração que nasceu
com o mouse e o
controle remoto nas
mãos (de 1990 para cá)
(Ween, 2009)
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39. Homo Zappiens
Nativos digitais
Geração C
Descobriram o mundo por meio de uma
grande variedade de recursos
tecnológicos:
muitos canais de televisão,
jogos de computador,
video games,
iPods,
sites,
Wikis,
blogs,
telefones celulares ...
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40. Homo Zappiens
Nativos digitais
Geração C
Estes recursos permitiram:
controle sobre o fluxo de informações,
mesclar comunidades virtuais e reais,
comunicarem-se e
colaborarem em rede,
de acordo com suas
necessidades.
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41. Homo Zappiens
Nativos digitais
Geração C
Aprenderam a interpretar imagens antes de
aprender a ler.
Possuem habilidades icônicas:
Telas coloridas
Imagens múltiplas
Som e movimento
Ícones piscantes
Hiperlinks
E até textos...
As estratégias para encontrar informação nesse
mundo multimídia
são diferentes
das que os imigrantes digitais foram ensinados.
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42. Homo Zappiens
Nativos digitais
Geração C
Novas habilidades cognitivas? Fátima Régis
(2010)
TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO,
ENTRETENIMENTO E COMPETÊNCIAS
COGNITIVAS NA CIBERCULTURA
O que as crianças aprendem e a maneira como
aprendem, depende, em grande parte, dos
objetos que são colocados em suas mãos.
FRIEDRICH FROEBEL (Educador alemão e criador do Kindergarten)
42
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43. Homo Zappiens
Nativos digitais
Geração C
Novas habilidades cognitivas?
novas competências cognitivas estão sendo
desenvolvidas nas práticas comunicativas do
entretenimento contemporâneo
cibertextuais,
lógicas,
criativas,
sensoriais e
sociais.
(RÉGIS, 2010)
(estão sendo desenvolvidas FORA DA ESCOLA)
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44. Homo Zappiens
Nativos digitais
Geração C
novas competências cognitivas -
Cibertextuais -
as mídias digitais demandam um esforço diferente (envolvem
habilidades sensoriais e lógicas)
lógicas
os hipertextos estimulam a conexão de diferentes produtos
culturais
os processos de leitura requerem a participação do
leitor na construção da própria obra, gerando
produção e associação de conteúdo, de forma
conteúdo
completamente diferente do que ocorre em relação à
leitura linear.
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45. Homo Zappiens
Nativos digitais
Geração C
novas competências cognitivas -
Lógicas -
Hipertextos, (google...) - estímulo a habilidades mentais
tradicionalmente ligadas à lógica e resolução de
problemas:
tomada de decisão,
análise e reconhecimento de padrões
atividades associativas
orientação espacial.
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46. Homo Zappiens
Nativos digitais
Geração C
novas competências cognitivas -
Criativas -
Necessárias quando
se participa de atividades colaborativas na
rede
intervenção nos produtos na rede Internet
criação de obras inéditas,
seja pela criação por meio de mixagens
(blogs, redes de relacionamento - chamada
Web 2.0)
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47. Homo Zappiens
Nativos digitais
Geração C
• novas competências cognitivas -
• Sensoriais -
• Necessárias quando é preciso reunir
• vários meios simultaneamente e combinar linguagens
e textualidades distintas,
• despertando diversos sentidos e
• desafiando capacidades
sensoriais,
–
– perceptivas,
– táteis
– de atenção seletiva e
– de percepção seletiva
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48. Homo Zappiens
Nativos digitais
Geração C
novas competências cognitivas -
Sociais –
possibilitam processos de colaboração entre
indivíduos reunidos em comunidades virtuais,
listas de discussão, blogs
com finalidades de busca, produção e partilha de
informações adicionais sobre seus produtos culturais
favoritos.
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49. Comunicação e Educação
Relação entre comunicação e
educação –
relação estratégica, estrutural
definidora das relações
que existirão no ambiente
educacional
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50. Entender o mundo hoje –
-compreensão de várias
linguagens
- expressão (publicação)
- em várias linguagens e
- em vários suportes (mídias).
FANTIN (2008)
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51. Educadores
Ação muito mais
complexa
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52. Educadores - Imigrantes
digitais:
– Mais centrada em caracteres semânticos
– Aprenderam a ler só em preto e branco e
de forma linear e estática
– Aprenderam a fazer uma coisa de cada vez
e em silêncio
– Tudo tinha que ser ensinado
– Comportamento passivo para a
aprendizagem - valorizado.
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53. Educadores
Aprendizagem
mais fundamentada no paradigma
tradicional
na organização do conhecimento em
disciplinas (estanques)
Na divisão do todo em partes (sem ou
com pouco conhecimento das relações
entre as partes propriamente ditas e
entre o todo e as partes)
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54. APRENDIZAGEM
- Teia de dimensões:
- Afetiva
- Sensorial
- Simbólica
- Estética
- Formal
- Não-formal
- Informal
- Não circunscrita ao tempo/espaço
- FANTIN (2008)
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55. Uso de Tecnologias Educativas permite
formas de participação ativa dos educandos
• em processos interativos,
• em diversas linguagens,
• em diversos suportes,
• independente de tempo e local.
FANTIN (2008)
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56. Saber relacionado aos conteúdos (SIM!!!)
Saber fazer
Saber sentir e ser – sentipensar
que envolve sensibilidade,
escuta sensível,
fala sensível e
muito querer bem
– na construção de si,
– do outro e
– do coletivo
Educadores:
Saber complexo, inter e transdisciplinar
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57. • Sensibilidade,
• amorosidade
• compreensão de contextos
coletivos e individuais.
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58. Questão primeira:
Jamais tecnológica!
HUMANA
OBRIGADA!
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59. Referências
BASTOS, J. A. A educação tecnológica: conceitos, características e
perspectivas, in A Educação e Tecnologia. Tecnologia e Interação. Curitiba:
CEFET/PR, 1998.
CHAGAS, M. M. A disseminação do conhecimento tecnológico e a aquisição de novos
conhecimentos por parte dos trabalhadores de uma indústria reestruturada produtivamente: um
estudo de caso. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Centro
Federal de Educação Tecnológica do Paraná. Curitiba, 2002.
FANTIN, Mônica. Liga, Roda, Clica.Campinas, SP: Papirus, 2008.
GAMA, Ruy, Tecnologia e o Trabalho na História. São Paulo: Studio Nobel, 1986.
MEDEIROS, Zulmira; VENTURA, Paulo Cezar. O conceito Cultura Tecnológica e um estudo
no meio educacional . Disponível em
http://www.portal.fae.ufmg.br/seer/index.php/ensaio/article/viewFile/133/183. Acesso em 14 de
agosto de 2011.
REIS, Junias. O conceito de tecnologia educacional para alunos do ensino médio e superior.
Disponível em
http://alb.com.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais17/txtcompletos/sem16/COLE_932.pdf.
Acesso em 14 de agosto de 2011.
ROCHA NETO, Ivan. Tecnologias Sociais. Disponível em
http://ieham.org/html/docs/Tecnologias_Sociais_Conceitos_e_perspectivas.pdf. Acesso em 14 de
agosto de 2011.
Tickton, S. To improve learning: an evaluation of instructional technology. New York, Bowkwer,
1970.
..............
LEMOS, JAMBEIRO estão no Livro: A cibercultura e seu espelho. Disponível em (
http://abciber.org/publicacoes/livro1/a_cibercultura_e_seu_espelho.pdf) – não deixem de ler
algumas partes desse livro – FANTÁSTICO!!!
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60. Para saber mais:
Não deixe de acessar :
- Livro: A cibercultura e seu espelho. Disponível em
(http://abciber.org/publicacoes/livro1/a_cibercultura_e_seu_espelho.
pdf)
- E o material: "Cibercultura: o que muda na Educação". Programa
TV
Escola. http://www.tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/boletins.asp e no
You Tube
1º Programa http://www.youtube.com/watch?v=AoR8Bfo4pG4>
2º Programa http://www.youtube.com/watch?v=c-NreGRqHuw
3º Programa http://www.youtube.com/watch?v=qDUDYrRS8Eo
4º Programa http://www.youtube.com/watch?v=AIA1ncR3T4Y
5º Programa http://www.youtube.com/watch?v=NSOQFkoZ3RY
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