SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
REFORMA PROTESTANTE
A Reforma Protestante ocorreu a
partir do século XVI e gerou uma
ruptura na Igreja Católica Romana,
dando origem às Igrejas Protestante.
MOTIVOS DA REFORMA PROTESTANTE
 Tenso o relacionamento entre os reis e a Igreja;
 O questionamento por parte dos Estados
Centralizados de o papa receber tributos feudais
provenientes das vastas extensões de terra
controladas pela Igreja em toda a Europa;
 Os membros do clero tinham amantes e filhos;
 Condenação da cobrança de juros pelos comerciantes
e banqueiros;
 A Igreja via no livre-arbítrio e nas boas obras o
caminho para a salvação;
 Vendiam relíquias falsificadas;
 Trocavam o perdão dos pecados por pagamento em
dinheiro.
PRINCIPAIS CAUSAS DA
REFORMA
Desenvolvimento do comércio e da
burguesia.
A Igreja condenava a acumulação de
riquezas e a livre empresa.
Os burgueses desejavam uma Igreja
que aprovasse a obtenção de lucros.
PRINCIPAIS CAUSAS DA
REFORMA
Formação dos Estados Nacionais: muitos reis
apoiavam a Reforma para se livrarem da
intervenção do papa nos negócios de seus
reinos.
Renascimento: Releitura dos textos do
Antigo e Novo Testamento. A idéia de Santo
Agostinho de Salvação pela fé.
PRINCIPAIS CAUSAS DA
REFORMA
Crise na Igreja Católica: apegada aos
bens materiais, a Igreja recorria a
práticas abusivas, como simonia
(comércio de objetos religiosos), a
venda de cargos eclesiásticos e a
venda de indulgências (passaporte
para o céu).
A Reforma de Martinho
Lutero
LUTERO
 Viveu na Alemanha, influenciado pela obra de
Santo Agostinho, construiu em 1517 uma
doutrina própria.
 1517 – Lutero afixou na porta da Catedral de
Wittenberg as 95 teses contra a venda de
indulgências.
LUTERO
 1520 – O Papa Leão X excomungou Lutero, e
ele queimou publicamente a bula de
excomunhão.
 1521: Lutero vai à Dieta de Worms defende-
se e é condenado.
 Refugia-se no Castelo de Wartburg, onde
começa Traduzir a Bíblia do latim para o
alemão.
PAZ DE AGSBURGO
 Carlos V ligou-se às forças católicas e houve um longo conflito armado entre
luteranos e católicos.
 Esse conflito prolongou-se até 1555, quando o imperador aceitou a existência das
Igrejas luteranas, assinando com os protestantes a Paz de AUGSBURGO,
concedendo a cada príncipe o direito de escolher as religião de seu principado.
 Reconhecia oficialmente a religião católica e luterana e que determinava que as
terras tomadas da igreja católica continuassem em poder dos príncipes;
 1530, a Confissão de AUGSBURGO fundamentou a doutrina luterana. Seu conteúdo
incluía:
• o princípio da salvação pela fé, rejeitando o tomismo;
• a livre leitura da Bíblia, vista como único dogma da nova religião (daí a importância
de tê-la traduzida para o idioma comum do povo);
• a supressão do clero regular, do celibato clerical e das imagens religiosas ícones);
• a manutenção de apenas dois sacramentos: batismo e eucaristia;
• a utilização do alemão, em lugar do latim, nos cultos religiosos;
• a negação da transubstanciação (trans formação do pão e vinho no corpo e sangue
de Cristo), aceitando-se a consubstanciação (pão e vinho representam o corpo de
Cristo);
• submissão da Igreja ao Estado.
A DOUTRINA LUTERANA
 Salvação pela fé;
 Livre interpretação da Bíblia;
 Abolição do Celibato eclesiástico e da
autoridade do Papa;
 Manteve dois sacramentos: Eucaristia e
Batismo.
A REFORMA DE CALVINO
 João Calvino (1509 – 1564) pregou a teoria da
predestinação, segundo a qual a salvação
resulta da vontade de Deus, que escolhe os
que devem ser salvos.
 O calvinismo afirmava que o eleito por Deus
poderia ser identificado pelo sucesso material
que alcançasse em vida, resultado de muito
trabalho e vida regrada.
PRINCIPAIS ASPECTOS DO
CALVINISMO:
 Pensamento burguês: defendendo o
empréstimo a juros condenados por católicos
e luteranos.
 Exaltou o trabalho.
 Religião predileta da burguesia.
 Desenvolveu-se nas regiões onde se expandia
o capitalismo.
A REFORMA ANGLICANA
 A revolução protestante na Inglaterra foi
liderada pelo próprio Rei Henrique VIII (1509 –
1547), da Dinastia do Tudor.
 Rompeu com o papado alegando problemas
pessoais: ele queria divorciar-se da esposa
Catarina de Aragão e casar-se com Ana
Bolena.
 O Papa não autorizou o divórcio.
A Reforma Anglicana
Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica,
publicando, pelo Parlamento Inglês, o Ato de
Supremacia, documento que confiscava os
bens da Igreja e ainda transformava Henrique
VIII no chefe supremo da Igreja na Inglaterra,
mais tarde denominada Anglicana.
CONTRA
-REFORMA
A Contra-Reforma
 Com o avanço das idéias protestantes, ganhou força
um amplo movimento de moralização do clero.
 E reorganização das estruturas administrativas da
Igreja Católica, que ficou conhecido como Contra-
Reforma.
 Um conjunto de medidas foram adotadas: Criação
da Companhia de Jesus (jesuítas)- expansão do
catolicismo; criação de escolas religiosas; Concílio de
Trento...
O Concílio de Trento
 Bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de
Trento ( Concílio de Trento – 1545-1563 ) com o
objetivo de traçar um plano de reação contra o
avanço das idéias protestantes.
 As mudanças referiam-se às práticas da Igreja
Católica e também à declaração de guerra aos
protestantes.
 Além da vigilância sobre os católicos.
No Concílio de Trento ficou
definido : 
 A salvação humana – depende da fé e das
boas obras.
 A fonte da fé – a Bíblia (melhor interpretada
pela Igreja) e a tradição religiosa.
 A missa e a presença de Cristo – a Igreja
reafirmou que no ato da eucaristia ocorria a
presença real de Jesus no pão e no vinho.
No Concílio de Trento ficou
definido : 
 Determinou ainda:
 - Retomada do Tribunal do Santo Ofício -
Inquisição : punir e condenar os acusados
de heresias.
 - Criação do Index Librorium
Proibitorium (Índice de Livros Proibidos) :
evitar a propagação de ideias contrárias à
Igreja Católica.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

O tempo e a historia
O tempo e a historiaO tempo e a historia
O tempo e a historia
 
A chegada dos europeus na áfrica
A chegada dos europeus  na áfricaA chegada dos europeus  na áfrica
A chegada dos europeus na áfrica
 
A verdade
A verdadeA verdade
A verdade
 
Presidente castelo branco
Presidente castelo brancoPresidente castelo branco
Presidente castelo branco
 
As primeiras civilizações
As primeiras civilizaçõesAs primeiras civilizações
As primeiras civilizações
 
Direitos humanos
Direitos humanosDireitos humanos
Direitos humanos
 
História do Socialismo Utópico e Científico
História do Socialismo Utópico e CientíficoHistória do Socialismo Utópico e Científico
História do Socialismo Utópico e Científico
 
JUDAÍSMO
JUDAÍSMOJUDAÍSMO
JUDAÍSMO
 
Islamismo
Islamismo Islamismo
Islamismo
 
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e NegativosIgreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
 
Slide crise de 1929
Slide crise de 1929Slide crise de 1929
Slide crise de 1929
 
Sistemas coloniais europeus – a américa colonial
Sistemas coloniais europeus – a américa colonialSistemas coloniais europeus – a américa colonial
Sistemas coloniais europeus – a américa colonial
 
O Feudalismo
O FeudalismoO Feudalismo
O Feudalismo
 
Ciencias humanas e suas tecnologias
Ciencias humanas e suas tecnologiasCiencias humanas e suas tecnologias
Ciencias humanas e suas tecnologias
 
renascimento cultural 7º ano
  renascimento cultural 7º ano  renascimento cultural 7º ano
renascimento cultural 7º ano
 
Conflitos no oriente médio
Conflitos no oriente médioConflitos no oriente médio
Conflitos no oriente médio
 
Reforma religiosa
Reforma religiosaReforma religiosa
Reforma religiosa
 
Marxismo e religiao
Marxismo e religiaoMarxismo e religiao
Marxismo e religiao
 
Islamismo (resumo)
Islamismo (resumo)Islamismo (resumo)
Islamismo (resumo)
 
Direitos humanos
Direitos humanosDireitos humanos
Direitos humanos
 

Destaque

Unidad 2 el hombre un_ser en relacion
Unidad 2 el hombre un_ser en relacionUnidad 2 el hombre un_ser en relacion
Unidad 2 el hombre un_ser en relacionMarina Valdez
 
Reforma e Contra-Reforma da Igreja Católica
Reforma e Contra-Reforma da Igreja CatólicaReforma e Contra-Reforma da Igreja Católica
Reforma e Contra-Reforma da Igreja CatólicaCatarina Sousa
 
Formação da Europa feudal
Formação da Europa feudalFormação da Europa feudal
Formação da Europa feudalRenata Telha
 
Formação da europa feudal
Formação da europa feudalFormação da europa feudal
Formação da europa feudalJosé Gomes
 
6 aula 16 a chegada dos portugueses ao brasil
6   aula 16 a chegada dos portugueses ao brasil6   aula 16 a chegada dos portugueses ao brasil
6 aula 16 a chegada dos portugueses ao brasilprofdu
 
6 aula 8 a formação dos estados nacionais modernos
6   aula 8 a formação dos estados nacionais modernos6   aula 8 a formação dos estados nacionais modernos
6 aula 8 a formação dos estados nacionais modernosprofdu
 
6 aula 10 renascimento
6   aula 10 renascimento6   aula 10 renascimento
6 aula 10 renascimentoprofdu
 
6 aula 4 religiosidade, cultura e arte na idade média
6   aula 4 religiosidade, cultura e arte na idade média6   aula 4 religiosidade, cultura e arte na idade média
6 aula 4 religiosidade, cultura e arte na idade médiaprofdu
 
6 aula 7 a crise no feudalismo
6   aula 7 a crise no feudalismo6   aula 7 a crise no feudalismo
6 aula 7 a crise no feudalismoprofdu
 
6 aula 11 reformas religiosas
6   aula 11 reformas religiosas6   aula 11 reformas religiosas
6 aula 11 reformas religiosasprofdu
 
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudalCrise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudalDouglas Barraqui
 
A formação do império feudal 7º anos
A formação do império feudal   7º anosA formação do império feudal   7º anos
A formação do império feudal 7º anosÍris Ferreira
 
O Feudalismo Prof Medeiros 2015
O Feudalismo Prof Medeiros 2015O Feudalismo Prof Medeiros 2015
O Feudalismo Prof Medeiros 2015João Medeiros
 

Destaque (20)

Unidad 2 el hombre un_ser en relacion
Unidad 2 el hombre un_ser en relacionUnidad 2 el hombre un_ser en relacion
Unidad 2 el hombre un_ser en relacion
 
Catolicismo
CatolicismoCatolicismo
Catolicismo
 
Bioetica e a fe crista
Bioetica e a fe cristaBioetica e a fe crista
Bioetica e a fe crista
 
Reforma e Contra-Reforma da Igreja Católica
Reforma e Contra-Reforma da Igreja CatólicaReforma e Contra-Reforma da Igreja Católica
Reforma e Contra-Reforma da Igreja Católica
 
Revisão de História - 7º Ano
Revisão de História - 7º AnoRevisão de História - 7º Ano
Revisão de História - 7º Ano
 
Revisão do conteúdo do 7º ano.
Revisão do conteúdo do 7º ano.Revisão do conteúdo do 7º ano.
Revisão do conteúdo do 7º ano.
 
Formação da Europa feudal
Formação da Europa feudalFormação da Europa feudal
Formação da Europa feudal
 
Formação da europa feudal
Formação da europa feudalFormação da europa feudal
Formação da europa feudal
 
A Crise do Feudalismo
A Crise do FeudalismoA Crise do Feudalismo
A Crise do Feudalismo
 
6 aula 16 a chegada dos portugueses ao brasil
6   aula 16 a chegada dos portugueses ao brasil6   aula 16 a chegada dos portugueses ao brasil
6 aula 16 a chegada dos portugueses ao brasil
 
6 aula 8 a formação dos estados nacionais modernos
6   aula 8 a formação dos estados nacionais modernos6   aula 8 a formação dos estados nacionais modernos
6 aula 8 a formação dos estados nacionais modernos
 
6 aula 10 renascimento
6   aula 10 renascimento6   aula 10 renascimento
6 aula 10 renascimento
 
6 aula 4 religiosidade, cultura e arte na idade média
6   aula 4 religiosidade, cultura e arte na idade média6   aula 4 religiosidade, cultura e arte na idade média
6 aula 4 religiosidade, cultura e arte na idade média
 
6 aula 7 a crise no feudalismo
6   aula 7 a crise no feudalismo6   aula 7 a crise no feudalismo
6 aula 7 a crise no feudalismo
 
6 aula 11 reformas religiosas
6   aula 11 reformas religiosas6   aula 11 reformas religiosas
6 aula 11 reformas religiosas
 
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudalCrise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
 
A formação do império feudal 7º anos
A formação do império feudal   7º anosA formação do império feudal   7º anos
A formação do império feudal 7º anos
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
O Feudalismo Prof Medeiros 2015
O Feudalismo Prof Medeiros 2015O Feudalismo Prof Medeiros 2015
O Feudalismo Prof Medeiros 2015
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 

Semelhante a Cpm his 2 ano - reforma e contra reforma

As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3adalbertovha
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestantejosepinho
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformarakeloliveiraborges
 
Reformas religiosas 2010
Reformas religiosas 2010Reformas religiosas 2010
Reformas religiosas 2010BriefCase
 
18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reformaAjudar Pessoas
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reformaMaida Marciano
 
Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Gustavo Cuin
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdfVítor Santos
 
As reformas religiosas do séc.XVI e sua implicações atuais.
As reformas religiosas do séc.XVI e sua implicações atuais.As reformas religiosas do séc.XVI e sua implicações atuais.
As reformas religiosas do séc.XVI e sua implicações atuais.Jose Ribamar Santos
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaFatima Freitas
 

Semelhante a Cpm his 2 ano - reforma e contra reforma (20)

Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
 
1º ano - Reforma Religiosa
1º ano - Reforma Religiosa1º ano - Reforma Religiosa
1º ano - Reforma Religiosa
 
Reforma Protestante
Reforma Protestante Reforma Protestante
Reforma Protestante
 
A reforma aula
A reforma aulaA reforma aula
A reforma aula
 
As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
Aula  reforma e contra-reforma religiosa2Aula  reforma e contra-reforma religiosa2
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
 
Polo centro reforma religiosa - ppt
Polo centro   reforma religiosa - pptPolo centro   reforma religiosa - ppt
Polo centro reforma religiosa - ppt
 
Reformas religiosas 2010
Reformas religiosas 2010Reformas religiosas 2010
Reformas religiosas 2010
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma   Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
05 reforma protestante
05   reforma protestante05   reforma protestante
05 reforma protestante
 
18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
 
Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)
 
Reforma e contrarreforma1
Reforma e contrarreforma1Reforma e contrarreforma1
Reforma e contrarreforma1
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
 
As reformas religiosas do séc.XVI e sua implicações atuais.
As reformas religiosas do séc.XVI e sua implicações atuais.As reformas religiosas do séc.XVI e sua implicações atuais.
As reformas religiosas do séc.XVI e sua implicações atuais.
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reforma
 

Mais de Jakson Raphael Pereira Barbosa

Cpm 3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana
Cpm   3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana Cpm   3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana
Cpm 3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana Jakson Raphael Pereira Barbosa
 

Mais de Jakson Raphael Pereira Barbosa (20)

Cpm geo - bacias hidrográficas 00
Cpm   geo - bacias hidrográficas 00Cpm   geo - bacias hidrográficas 00
Cpm geo - bacias hidrográficas 00
 
Csc geo - áfrica socioeconômico
Csc   geo - áfrica socioeconômicoCsc   geo - áfrica socioeconômico
Csc geo - áfrica socioeconômico
 
Csc geo - áfrica aspectos físicos e naturais
Csc   geo - áfrica aspectos físicos e naturaisCsc   geo - áfrica aspectos físicos e naturais
Csc geo - áfrica aspectos físicos e naturais
 
Cpm geo - minérios
Cpm   geo - minériosCpm   geo - minérios
Cpm geo - minérios
 
Cpm geo - 2 ano - fontes de energia 03
Cpm   geo -  2 ano - fontes de energia 03Cpm   geo -  2 ano - fontes de energia 03
Cpm geo - 2 ano - fontes de energia 03
 
Cpm 3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana
Cpm   3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana Cpm   3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana
Cpm 3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana
 
Biomas mundo e brasil
Biomas    mundo e brasilBiomas    mundo e brasil
Biomas mundo e brasil
 
Csc 4 bim - geo - oriente médio - texto de apoio
Csc   4 bim - geo - oriente médio - texto de apoioCsc   4 bim - geo - oriente médio - texto de apoio
Csc 4 bim - geo - oriente médio - texto de apoio
 
Geografia mundial
Geografia mundialGeografia mundial
Geografia mundial
 
Cpm his2ano-colonizaodaamricaespanhola-160414035722
Cpm his2ano-colonizaodaamricaespanhola-160414035722Cpm his2ano-colonizaodaamricaespanhola-160414035722
Cpm his2ano-colonizaodaamricaespanhola-160414035722
 
Cpm his 1 ano - antiguidade oriental 01
Cpm   his 1 ano - antiguidade oriental 01Cpm   his 1 ano - antiguidade oriental 01
Cpm his 1 ano - antiguidade oriental 01
 
Cpm his 2 ano - colonização da américa espanhola
Cpm   his 2 ano - colonização da américa espanholaCpm   his 2 ano - colonização da américa espanhola
Cpm his 2 ano - colonização da américa espanhola
 
Geografia cartografia
Geografia   cartografiaGeografia   cartografia
Geografia cartografia
 
Csc geo - industrialização jap aus
Csc   geo - industrialização jap ausCsc   geo - industrialização jap aus
Csc geo - industrialização jap aus
 
Cpm his 2 ano - grandes navegações
Cpm   his 2 ano - grandes navegaçõesCpm   his 2 ano - grandes navegações
Cpm his 2 ano - grandes navegações
 
Csc geo - industrialização eur eua-can - final
Csc   geo - industrialização eur eua-can - finalCsc   geo - industrialização eur eua-can - final
Csc geo - industrialização eur eua-can - final
 
Cpm his - 2 an0 - av grandes navegações
Cpm   his - 2 an0 - av grandes navegaçõesCpm   his - 2 an0 - av grandes navegações
Cpm his - 2 an0 - av grandes navegações
 
CSC - geo - industrialização eur_eua
CSC - geo - industrialização eur_euaCSC - geo - industrialização eur_eua
CSC - geo - industrialização eur_eua
 
Obj geo - socialismo e capitalismo
Obj   geo - socialismo e capitalismoObj   geo - socialismo e capitalismo
Obj geo - socialismo e capitalismo
 
Obj geografia - industrialização brasileira 01
Obj   geografia - industrialização brasileira 01Obj   geografia - industrialização brasileira 01
Obj geografia - industrialização brasileira 01
 

Último

Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 

Cpm his 2 ano - reforma e contra reforma

  • 1.
  • 2. REFORMA PROTESTANTE A Reforma Protestante ocorreu a partir do século XVI e gerou uma ruptura na Igreja Católica Romana, dando origem às Igrejas Protestante.
  • 3. MOTIVOS DA REFORMA PROTESTANTE  Tenso o relacionamento entre os reis e a Igreja;  O questionamento por parte dos Estados Centralizados de o papa receber tributos feudais provenientes das vastas extensões de terra controladas pela Igreja em toda a Europa;  Os membros do clero tinham amantes e filhos;  Condenação da cobrança de juros pelos comerciantes e banqueiros;  A Igreja via no livre-arbítrio e nas boas obras o caminho para a salvação;  Vendiam relíquias falsificadas;  Trocavam o perdão dos pecados por pagamento em dinheiro.
  • 4. PRINCIPAIS CAUSAS DA REFORMA Desenvolvimento do comércio e da burguesia. A Igreja condenava a acumulação de riquezas e a livre empresa. Os burgueses desejavam uma Igreja que aprovasse a obtenção de lucros.
  • 5. PRINCIPAIS CAUSAS DA REFORMA Formação dos Estados Nacionais: muitos reis apoiavam a Reforma para se livrarem da intervenção do papa nos negócios de seus reinos. Renascimento: Releitura dos textos do Antigo e Novo Testamento. A idéia de Santo Agostinho de Salvação pela fé.
  • 6. PRINCIPAIS CAUSAS DA REFORMA Crise na Igreja Católica: apegada aos bens materiais, a Igreja recorria a práticas abusivas, como simonia (comércio de objetos religiosos), a venda de cargos eclesiásticos e a venda de indulgências (passaporte para o céu).
  • 7. A Reforma de Martinho Lutero
  • 8. LUTERO  Viveu na Alemanha, influenciado pela obra de Santo Agostinho, construiu em 1517 uma doutrina própria.  1517 – Lutero afixou na porta da Catedral de Wittenberg as 95 teses contra a venda de indulgências.
  • 9. LUTERO  1520 – O Papa Leão X excomungou Lutero, e ele queimou publicamente a bula de excomunhão.  1521: Lutero vai à Dieta de Worms defende- se e é condenado.  Refugia-se no Castelo de Wartburg, onde começa Traduzir a Bíblia do latim para o alemão.
  • 10. PAZ DE AGSBURGO  Carlos V ligou-se às forças católicas e houve um longo conflito armado entre luteranos e católicos.  Esse conflito prolongou-se até 1555, quando o imperador aceitou a existência das Igrejas luteranas, assinando com os protestantes a Paz de AUGSBURGO, concedendo a cada príncipe o direito de escolher as religião de seu principado.  Reconhecia oficialmente a religião católica e luterana e que determinava que as terras tomadas da igreja católica continuassem em poder dos príncipes;  1530, a Confissão de AUGSBURGO fundamentou a doutrina luterana. Seu conteúdo incluía: • o princípio da salvação pela fé, rejeitando o tomismo; • a livre leitura da Bíblia, vista como único dogma da nova religião (daí a importância de tê-la traduzida para o idioma comum do povo); • a supressão do clero regular, do celibato clerical e das imagens religiosas ícones); • a manutenção de apenas dois sacramentos: batismo e eucaristia; • a utilização do alemão, em lugar do latim, nos cultos religiosos; • a negação da transubstanciação (trans formação do pão e vinho no corpo e sangue de Cristo), aceitando-se a consubstanciação (pão e vinho representam o corpo de Cristo); • submissão da Igreja ao Estado.
  • 11. A DOUTRINA LUTERANA  Salvação pela fé;  Livre interpretação da Bíblia;  Abolição do Celibato eclesiástico e da autoridade do Papa;  Manteve dois sacramentos: Eucaristia e Batismo.
  • 12. A REFORMA DE CALVINO  João Calvino (1509 – 1564) pregou a teoria da predestinação, segundo a qual a salvação resulta da vontade de Deus, que escolhe os que devem ser salvos.  O calvinismo afirmava que o eleito por Deus poderia ser identificado pelo sucesso material que alcançasse em vida, resultado de muito trabalho e vida regrada.
  • 13.
  • 14. PRINCIPAIS ASPECTOS DO CALVINISMO:  Pensamento burguês: defendendo o empréstimo a juros condenados por católicos e luteranos.  Exaltou o trabalho.  Religião predileta da burguesia.  Desenvolveu-se nas regiões onde se expandia o capitalismo.
  • 15. A REFORMA ANGLICANA  A revolução protestante na Inglaterra foi liderada pelo próprio Rei Henrique VIII (1509 – 1547), da Dinastia do Tudor.  Rompeu com o papado alegando problemas pessoais: ele queria divorciar-se da esposa Catarina de Aragão e casar-se com Ana Bolena.  O Papa não autorizou o divórcio.
  • 16.
  • 17. A Reforma Anglicana Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica, publicando, pelo Parlamento Inglês, o Ato de Supremacia, documento que confiscava os bens da Igreja e ainda transformava Henrique VIII no chefe supremo da Igreja na Inglaterra, mais tarde denominada Anglicana.
  • 18.
  • 20. A Contra-Reforma  Com o avanço das idéias protestantes, ganhou força um amplo movimento de moralização do clero.  E reorganização das estruturas administrativas da Igreja Católica, que ficou conhecido como Contra- Reforma.  Um conjunto de medidas foram adotadas: Criação da Companhia de Jesus (jesuítas)- expansão do catolicismo; criação de escolas religiosas; Concílio de Trento...
  • 21. O Concílio de Trento  Bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento ( Concílio de Trento – 1545-1563 ) com o objetivo de traçar um plano de reação contra o avanço das idéias protestantes.  As mudanças referiam-se às práticas da Igreja Católica e também à declaração de guerra aos protestantes.  Além da vigilância sobre os católicos.
  • 22. No Concílio de Trento ficou definido :   A salvação humana – depende da fé e das boas obras.  A fonte da fé – a Bíblia (melhor interpretada pela Igreja) e a tradição religiosa.  A missa e a presença de Cristo – a Igreja reafirmou que no ato da eucaristia ocorria a presença real de Jesus no pão e no vinho.
  • 23. No Concílio de Trento ficou definido :   Determinou ainda:  - Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição : punir e condenar os acusados de heresias.  - Criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros Proibidos) : evitar a propagação de ideias contrárias à Igreja Católica.