Este documento discute a relação entre democracia e relações internacionais. Primeiro, analisa visões clássicas sobre como regimes democráticos podem promover a paz entre Estados. Depois, discute como a globalização afeta a democracia e a soberania dos Estados-nação. Por fim, debate os desafios da representação e legitimidade em um sistema político transnacional e democrático global.
Para uma outra leitura da disputa pela construção democrática na américa latinaRafael Pinto
O documento discute os debates sobre a construção democrática na América Latina e apresenta ferramentas analíticas para estudar o processo de democratização. Apresenta insatisfações com teorias dominantes, como tratar a sociedade civil como ator unificado, e propõe analisar a heterogeneidade da sociedade civil e do Estado, os projetos políticos em disputa, e as trajetórias entre sociedade civil e política.
As contradições politicas do multiculturalism on02a03Cristina Bentes
Este artigo discute as contradições políticas do multiculturalismo e sua relação com a democracia. O multiculturalismo questiona os princípios democráticos tradicionais de liberdade e igualdade, que pressupõem a separação entre identidade privada e pública e a busca por uma linguagem institucional universal. O autor argumenta que a noção de igualdade democrática historicamente tratava as diferenças como desigualdades naturais a serem corrigidas, e não reconhecia plenamente a diversidade cultural.
Constituicao e concretizacao da democraciaThiago Almeida
O documento discute a democracia formal versus a democracia substancial no contexto dos direitos das coletividades e deveres minoritários no Brasil contemporâneo. A democracia formal é vista como promovendo apenas a legitimidade do modelo hegemônico capitalista, enquanto a democracia substancial busca igualdade social, econômica e participação cidadã nas decisões políticas. O documento argumenta que a democracia formal permite a manipulação do processo democrático em favor de interesses ilegítimos e a exclusão de minorias.
O documento discute a crise de legitimidade do Estado moderno e propõe a comunicação pública e a democracia deliberativa como modelos para reconfigurar as relações entre Estado e sociedade. Apresenta a governança pública e as redes de políticas públicas como novas formas de interação que envolvem diversos atores na definição e implementação de políticas, superando o modelo estatal centralizado.
O documento discute as condições necessárias para o estabelecimento de democracias estáveis na América Latina. Afirma que a região tem um legado histórico que dificulta o progresso democrático, como o patrimonialismo colonial e a desigual distribuição de terra. Argumenta que uma situação socioeconômica mais igualitária é um pressuposto para uma democracia estável, e que a democracia e a igualdade devem se desenvolver mutuamente.
Por um modelo agonístico de democracia Rafael Pinto
- Chantal Mouffe é uma cientista política belga que, juntamente com Ernesto Laclau, deu origem ao chamado pós-marxismo filosófico.
- Ela defende um modelo "agonístico" de democracia que aceita o pluralismo de valores e vê o conflito como constitutivo das relações sociais, em oposição às visões deliberativas que buscam eliminar o poder e o conflito da esfera pública.
- Segundo Mouffe, a lealdade à democracia não deve ser conquistada por
Este documento resume um livro que analisa as reformas educacionais na América Latina no final do século XX. O livro discute como essas reformas estão associadas à globalização econômica e às orientações neoliberais, bem como à influência de bancos internacionais. Vários artigos examinam esses temas e criticam a ênfase dada a mecanismos de mercado nas reformas, argumentando que isso pode aumentar a segregação educacional.
1. A utilidade da política segundo diferentes perspectivas: manutenção da ordem social e progresso econômico (liberal conservadora), conquista da justiça social e reversão da pobreza (liberal progressista), transformação da sociedade capitalista (igualitária e libertária).
2. A política deve ser pensada de forma ética, buscando a liberdade, igualdade e justiça.
3. A construção de uma sociedade politicamente consciente passa pela compreensão da pobreza como injustiça social decorrente dos fundamentos de um modo de produ
Para uma outra leitura da disputa pela construção democrática na américa latinaRafael Pinto
O documento discute os debates sobre a construção democrática na América Latina e apresenta ferramentas analíticas para estudar o processo de democratização. Apresenta insatisfações com teorias dominantes, como tratar a sociedade civil como ator unificado, e propõe analisar a heterogeneidade da sociedade civil e do Estado, os projetos políticos em disputa, e as trajetórias entre sociedade civil e política.
As contradições politicas do multiculturalism on02a03Cristina Bentes
Este artigo discute as contradições políticas do multiculturalismo e sua relação com a democracia. O multiculturalismo questiona os princípios democráticos tradicionais de liberdade e igualdade, que pressupõem a separação entre identidade privada e pública e a busca por uma linguagem institucional universal. O autor argumenta que a noção de igualdade democrática historicamente tratava as diferenças como desigualdades naturais a serem corrigidas, e não reconhecia plenamente a diversidade cultural.
Constituicao e concretizacao da democraciaThiago Almeida
O documento discute a democracia formal versus a democracia substancial no contexto dos direitos das coletividades e deveres minoritários no Brasil contemporâneo. A democracia formal é vista como promovendo apenas a legitimidade do modelo hegemônico capitalista, enquanto a democracia substancial busca igualdade social, econômica e participação cidadã nas decisões políticas. O documento argumenta que a democracia formal permite a manipulação do processo democrático em favor de interesses ilegítimos e a exclusão de minorias.
O documento discute a crise de legitimidade do Estado moderno e propõe a comunicação pública e a democracia deliberativa como modelos para reconfigurar as relações entre Estado e sociedade. Apresenta a governança pública e as redes de políticas públicas como novas formas de interação que envolvem diversos atores na definição e implementação de políticas, superando o modelo estatal centralizado.
O documento discute as condições necessárias para o estabelecimento de democracias estáveis na América Latina. Afirma que a região tem um legado histórico que dificulta o progresso democrático, como o patrimonialismo colonial e a desigual distribuição de terra. Argumenta que uma situação socioeconômica mais igualitária é um pressuposto para uma democracia estável, e que a democracia e a igualdade devem se desenvolver mutuamente.
Por um modelo agonístico de democracia Rafael Pinto
- Chantal Mouffe é uma cientista política belga que, juntamente com Ernesto Laclau, deu origem ao chamado pós-marxismo filosófico.
- Ela defende um modelo "agonístico" de democracia que aceita o pluralismo de valores e vê o conflito como constitutivo das relações sociais, em oposição às visões deliberativas que buscam eliminar o poder e o conflito da esfera pública.
- Segundo Mouffe, a lealdade à democracia não deve ser conquistada por
Este documento resume um livro que analisa as reformas educacionais na América Latina no final do século XX. O livro discute como essas reformas estão associadas à globalização econômica e às orientações neoliberais, bem como à influência de bancos internacionais. Vários artigos examinam esses temas e criticam a ênfase dada a mecanismos de mercado nas reformas, argumentando que isso pode aumentar a segregação educacional.
1. A utilidade da política segundo diferentes perspectivas: manutenção da ordem social e progresso econômico (liberal conservadora), conquista da justiça social e reversão da pobreza (liberal progressista), transformação da sociedade capitalista (igualitária e libertária).
2. A política deve ser pensada de forma ética, buscando a liberdade, igualdade e justiça.
3. A construção de uma sociedade politicamente consciente passa pela compreensão da pobreza como injustiça social decorrente dos fundamentos de um modo de produ
O documento discute a humildade da inteligência humana diante das grandes questões sem resposta e a aceitação desta humilhação sem buscar refúgio na fé. O autor defende que continua sendo um homem com razão limitada, reconhecendo os limites do que sabe.
1) O documento discute como processos de democratização no Brasil tendem a incorporar práticas políticas "tradicionais" como clientelismo e patronagem, em vez de erradicá-las.
2) Analisa experiências de democratização da política municipal em três cidades administradas pelo PT entre 2001-2004, mostrando como atores locais percebem e negociam demandas de cidadania.
3) Sustenta que a democratização no Brasil está ligada à redução da pobreza e à implantação de uma rede pública de assistência social.
O documento discute a democracia deliberativa, sua origem e conceitos fundamentais. Apresenta Jürgen Habermas e John Rawls como contribuidores essenciais ao modelo deliberativo, que busca equilibrar os modelos republicano e liberal de democracia, resolvendo problemas de cada um. Explora também influências da ética do discurso na formulação do deliberacionismo.
Sociedade civil, participação e cidadania.de que estamos falandoAlvaro Gomes
1) O documento discute como o projeto neoliberal e o projeto democrático-participativo no Brasil resultaram em uma "confluência perversa", apesar de apontarem em direções opostas, pois ambos requerem uma sociedade civil ativa.
2) Isso criou um dilema para os atores da sociedade civil sobre qual projeto estão realmente fortalecendo ao participar dos espaços públicos.
3) O texto argumenta que é necessário analisar os diferentes projetos políticos em disputa e como eles deslocam os significados de noções
O enfrentamento da crise ética e moral do Brasil é a preliminar para que seja superada a crise econômica, que ameaça levar o país à bancarrota em 2020 quando a dívida pública interna corresponderá a 100% do PIB, seja vencida a crise social que apresenta 14 milhões de desempregados e se avoluma o índice de criminalidade que só não é superior aos de El Salvador, Guatemala e Venezuela, e seja eliminada a crise política que avança com o crescente divórcio entre o Estado e a Sociedade Civil que compromete a governabilidade.
Juarez cirino a criminologia crítica e a reforma da legislação penalKátia Figueiredo
1. A Criminologia Crítica estuda o crime como uma construção social resultante dos processos de criminalização e não como um fenômeno ontológico com causas determinísticas.
2. Ela analisa como a mídia influencia a percepção pública da criminalidade para legitimar políticas repressivas que na verdade servem para manter as desigualdades sociais.
3. Seu objetivo é reduzir o sistema penal e propor um Direito Penal Mínimo, visando a abolição do sistema penal, que na verdade funciona para garantir o poder das elites
O documento discute as teorias da justiça, liberdade e democracia. Apresenta a teoria da justiça como equidade de John Rawls, que defende que a justiça deve ser avaliada pelas estruturas básicas da sociedade e propõe dois princípios: igualdade de direitos fundamentais para todos e permissão de desigualdades econômicas apenas se beneficiarem os mais desfavorecidos. Também discute a relação entre justiça, liberdade e participação democrática.
Este artigo discute a relação entre a obra de Robert Dahl, Poliarquia, e as propostas de James Madison, Alexander Hamilton e outros para a Constituição dos EUA. Analisa como Dahl defende uma democracia responsiva aos cidadãos, em linha com os princípios republicanos e de participação popular da Constituição. Também destaca a influência do pluralismo político e do neoinstitucionalismo nas análises de Dahl.
1. O documento analisa o livro "O futuro da democracia - uma defesa das regras do jogo" de Norberto Bobbio, que discute os desafios atuais da democracia e a necessidade de seguir certas regras para seu funcionamento.
2. A democracia moderna enfrenta problemas como a dificuldade de participação popular apenas nas eleições, o surgimento de grupos de pressão e o poder invisível de elites sobre decisões políticas.
3. Embora necessária, a democracia representativa não atende perfeitamente
Democracia Digital e Participação: Um Estudo Sobre Iniciativas Civis No BrasilRodrigo Carreiro
1) O documento discute iniciativas civis que promovem participação política através da internet e se elas contribuem para ampliar o controle do cidadão sobre o Estado.
2) A literatura sobre sociedade civil e participação na teoria democrática é revisada, assim como potenciais novos canais de participação gerados pelas redes digitais.
3) Quatro iniciativas da sociedade civil são avaliadas qualitativamente considerando informações disponíveis, instrumentos de motivação para participar e canais para diálogo com esfer
1. O documento apresenta a biografia e pensamento do cientista político Robert Cox sobre civilizações;
2. Cox define civilização como um ajuste entre condições materiais e significados compartilhados, destacando dimensões como noção de tempo/espaço, individualismo/comunitarismo e espiritualidade;
3. Cox discute questões atuais sobre desenvolvimento de civilizações, como contradições internas e influências externas.
Democracia digital e sociedade civil: uma perspectiva do estado atual no BrasilRodrigo Carreiro
Este documento descreve iniciativas brasileiras de democracia digital promovidas pela sociedade civil. Foram catalogadas 23 iniciativas que oferecem informações e oportunidades de participação popular para promover a democracia digital. A maioria fornece informações gerais e transparência, e depende de organizações pré-internet, com pouca interação entre setores estatal e civil.
Democracia digital e participação: um estudo sobre iniciativas civis no BrasilRodrigo Carreiro
Artigo escrito por: Graça Penha Nascimento Rossetto, Maria Paula Almada e Rodrigo Carreiro. Publicado originalmente na Lumina, revista do Programa de Pós-graduação em Comunicação Universidade Federal de Juiz de Fora / UFJF.
Materialidades da comunicação e participação política na internet: potências ...Rodrigo Carreiro
O documento discute como a materialidade da internet influencia a participação política e o engajamento cívico, mencionando potenciais democráticos como superação de limites de tempo e espaço e oportunidades para vozes minoritárias, mas também aspectos limitadores como a necessidade de acesso e habilidades digitais.
Twitter e comunicação política: limites e possibilidadesRodrigo Carreiro
O documento discute o uso do Twitter para comunicação política no Brasil. Analisou estudos publicados entre 2009-2011 sobre o tema e identificou quase 40 trabalhos, a maioria relatando o uso do Twitter em eleições. O Twitter tem sido usado por políticos brasileiros para obter informações rápidas, envolver o público no processo político e promover suas campanhas.
Participação política local através da internet e os ganhos democráticos para...Rodrigo Carreiro
1. O documento discute a participação política local através da internet e os ganhos democráticos para os cidadãos, analisando exemplos de iniciativas de participação online no âmbito local.
2. Aborda teorias da democracia como liberalismo, democracia participativa e deliberativa para fundamentar a análise e desenvolve uma tipologia de ferramentas de participação política local online.
3. Apresenta um estudo de caso sobre os ganhos democráticos obtidos por usuários do site Cidade Democrática, em quatro
O documento discute conceitos fundamentais sobre Estado, democracia e regime de governo. Primeiro, define Estado como o conjunto de instituições que regem a sociedade através da ordem jurídica. Segundo, explica que democracia é o regime no qual o povo exerce soberania através do voto, podendo ser direta ou representativa. Terceiro, diferencia formas de governo (república ou monarquia) de regimes de governo (democrático, autoritário ou totalitário).
O documento discute as formas de poder nas organizações, incluindo autoridade formal, poder coercitivo, poder de recompensa e poder de competência. Também aborda os três fatores que definem a potência do poder: necessidade/urgência, escassez e insubstituibilidade. Por fim, resume brevemente a visão de Aristóteles sobre política e cidade-estado.
A democracia está em crise? O documento discute conceitos de democracia e liberdade e analisa a situação da democracia no Brasil, apontando desafios como a crise da representatividade política revelada pelos protestos de 2013 e a necessidade de mais diálogo entre representantes e sociedade.
O documento discute a humildade da inteligência humana diante das grandes questões sem resposta e a aceitação desta humilhação sem buscar refúgio na fé. O autor defende que continua sendo um homem com razão limitada, reconhecendo os limites do que sabe.
1) O documento discute como processos de democratização no Brasil tendem a incorporar práticas políticas "tradicionais" como clientelismo e patronagem, em vez de erradicá-las.
2) Analisa experiências de democratização da política municipal em três cidades administradas pelo PT entre 2001-2004, mostrando como atores locais percebem e negociam demandas de cidadania.
3) Sustenta que a democratização no Brasil está ligada à redução da pobreza e à implantação de uma rede pública de assistência social.
O documento discute a democracia deliberativa, sua origem e conceitos fundamentais. Apresenta Jürgen Habermas e John Rawls como contribuidores essenciais ao modelo deliberativo, que busca equilibrar os modelos republicano e liberal de democracia, resolvendo problemas de cada um. Explora também influências da ética do discurso na formulação do deliberacionismo.
Sociedade civil, participação e cidadania.de que estamos falandoAlvaro Gomes
1) O documento discute como o projeto neoliberal e o projeto democrático-participativo no Brasil resultaram em uma "confluência perversa", apesar de apontarem em direções opostas, pois ambos requerem uma sociedade civil ativa.
2) Isso criou um dilema para os atores da sociedade civil sobre qual projeto estão realmente fortalecendo ao participar dos espaços públicos.
3) O texto argumenta que é necessário analisar os diferentes projetos políticos em disputa e como eles deslocam os significados de noções
O enfrentamento da crise ética e moral do Brasil é a preliminar para que seja superada a crise econômica, que ameaça levar o país à bancarrota em 2020 quando a dívida pública interna corresponderá a 100% do PIB, seja vencida a crise social que apresenta 14 milhões de desempregados e se avoluma o índice de criminalidade que só não é superior aos de El Salvador, Guatemala e Venezuela, e seja eliminada a crise política que avança com o crescente divórcio entre o Estado e a Sociedade Civil que compromete a governabilidade.
Juarez cirino a criminologia crítica e a reforma da legislação penalKátia Figueiredo
1. A Criminologia Crítica estuda o crime como uma construção social resultante dos processos de criminalização e não como um fenômeno ontológico com causas determinísticas.
2. Ela analisa como a mídia influencia a percepção pública da criminalidade para legitimar políticas repressivas que na verdade servem para manter as desigualdades sociais.
3. Seu objetivo é reduzir o sistema penal e propor um Direito Penal Mínimo, visando a abolição do sistema penal, que na verdade funciona para garantir o poder das elites
O documento discute as teorias da justiça, liberdade e democracia. Apresenta a teoria da justiça como equidade de John Rawls, que defende que a justiça deve ser avaliada pelas estruturas básicas da sociedade e propõe dois princípios: igualdade de direitos fundamentais para todos e permissão de desigualdades econômicas apenas se beneficiarem os mais desfavorecidos. Também discute a relação entre justiça, liberdade e participação democrática.
Este artigo discute a relação entre a obra de Robert Dahl, Poliarquia, e as propostas de James Madison, Alexander Hamilton e outros para a Constituição dos EUA. Analisa como Dahl defende uma democracia responsiva aos cidadãos, em linha com os princípios republicanos e de participação popular da Constituição. Também destaca a influência do pluralismo político e do neoinstitucionalismo nas análises de Dahl.
1. O documento analisa o livro "O futuro da democracia - uma defesa das regras do jogo" de Norberto Bobbio, que discute os desafios atuais da democracia e a necessidade de seguir certas regras para seu funcionamento.
2. A democracia moderna enfrenta problemas como a dificuldade de participação popular apenas nas eleições, o surgimento de grupos de pressão e o poder invisível de elites sobre decisões políticas.
3. Embora necessária, a democracia representativa não atende perfeitamente
Democracia Digital e Participação: Um Estudo Sobre Iniciativas Civis No BrasilRodrigo Carreiro
1) O documento discute iniciativas civis que promovem participação política através da internet e se elas contribuem para ampliar o controle do cidadão sobre o Estado.
2) A literatura sobre sociedade civil e participação na teoria democrática é revisada, assim como potenciais novos canais de participação gerados pelas redes digitais.
3) Quatro iniciativas da sociedade civil são avaliadas qualitativamente considerando informações disponíveis, instrumentos de motivação para participar e canais para diálogo com esfer
1. O documento apresenta a biografia e pensamento do cientista político Robert Cox sobre civilizações;
2. Cox define civilização como um ajuste entre condições materiais e significados compartilhados, destacando dimensões como noção de tempo/espaço, individualismo/comunitarismo e espiritualidade;
3. Cox discute questões atuais sobre desenvolvimento de civilizações, como contradições internas e influências externas.
Democracia digital e sociedade civil: uma perspectiva do estado atual no BrasilRodrigo Carreiro
Este documento descreve iniciativas brasileiras de democracia digital promovidas pela sociedade civil. Foram catalogadas 23 iniciativas que oferecem informações e oportunidades de participação popular para promover a democracia digital. A maioria fornece informações gerais e transparência, e depende de organizações pré-internet, com pouca interação entre setores estatal e civil.
Democracia digital e participação: um estudo sobre iniciativas civis no BrasilRodrigo Carreiro
Artigo escrito por: Graça Penha Nascimento Rossetto, Maria Paula Almada e Rodrigo Carreiro. Publicado originalmente na Lumina, revista do Programa de Pós-graduação em Comunicação Universidade Federal de Juiz de Fora / UFJF.
Materialidades da comunicação e participação política na internet: potências ...Rodrigo Carreiro
O documento discute como a materialidade da internet influencia a participação política e o engajamento cívico, mencionando potenciais democráticos como superação de limites de tempo e espaço e oportunidades para vozes minoritárias, mas também aspectos limitadores como a necessidade de acesso e habilidades digitais.
Twitter e comunicação política: limites e possibilidadesRodrigo Carreiro
O documento discute o uso do Twitter para comunicação política no Brasil. Analisou estudos publicados entre 2009-2011 sobre o tema e identificou quase 40 trabalhos, a maioria relatando o uso do Twitter em eleições. O Twitter tem sido usado por políticos brasileiros para obter informações rápidas, envolver o público no processo político e promover suas campanhas.
Participação política local através da internet e os ganhos democráticos para...Rodrigo Carreiro
1. O documento discute a participação política local através da internet e os ganhos democráticos para os cidadãos, analisando exemplos de iniciativas de participação online no âmbito local.
2. Aborda teorias da democracia como liberalismo, democracia participativa e deliberativa para fundamentar a análise e desenvolve uma tipologia de ferramentas de participação política local online.
3. Apresenta um estudo de caso sobre os ganhos democráticos obtidos por usuários do site Cidade Democrática, em quatro
O documento discute conceitos fundamentais sobre Estado, democracia e regime de governo. Primeiro, define Estado como o conjunto de instituições que regem a sociedade através da ordem jurídica. Segundo, explica que democracia é o regime no qual o povo exerce soberania através do voto, podendo ser direta ou representativa. Terceiro, diferencia formas de governo (república ou monarquia) de regimes de governo (democrático, autoritário ou totalitário).
O documento discute as formas de poder nas organizações, incluindo autoridade formal, poder coercitivo, poder de recompensa e poder de competência. Também aborda os três fatores que definem a potência do poder: necessidade/urgência, escassez e insubstituibilidade. Por fim, resume brevemente a visão de Aristóteles sobre política e cidade-estado.
A democracia está em crise? O documento discute conceitos de democracia e liberdade e analisa a situação da democracia no Brasil, apontando desafios como a crise da representatividade política revelada pelos protestos de 2013 e a necessidade de mais diálogo entre representantes e sociedade.
O documento discute como o poder geopolítico é exercido através de organizações políticas nacionais. Aborda a natureza e manifestações do poder, como o poder nacional influencia a modernização das sociedades, e como a política e a guerra são usadas para projetar o poder nacional.
Síntese: por uma democracia de alta intensidadeLívia Willborn
Este capítulo discute as perspectivas políticas para reconstruir uma teoria crítica multiculturalista. Analisa os modelos de democracia dos anos 1960 e como entraram em crise, levando ao surgimento de uma "democracia de baixa intensidade". Defende que é preciso criar uma "democracia de alta intensidade" através da articulação entre democracia representativa e participativa, pressionando os governos por meio dos movimentos sociais.
Os Défictes de Representação e a DemocraciaThiago Paulino
O documento discute experiências de democracia participativa em diferentes países. Apresenta dois tipos de experiências: (1) organizações da sociedade civil que surgiram na ausência do Estado, como na Índia e África do Sul; (2) participação ligada a governos de esquerda, como em Kerala (Índia) e Porto Alegre. A autora argumenta que essas experiências visam complementar, não substituir, a democracia representativa.
O documento discute os valores sociais e políticos essenciais para a democracia, como a liberdade, igualdade, responsabilidade pessoal e consciência social. Também aborda diferentes tendências políticas como liberalismo, socialismo e pluralismo versus unicismo, bem como conceitos como humanismo e totalitarismo.
Este documento analisa a atuação subjacente dos grupos de interesses na política e no poder no Brasil. Discute como as elites detentoras do poder historicamente dominaram as massas de variadas formas, e como atualmente utilizam técnicas sofisticadas de manipulação linguística e midiática para manter as condições ideais de dominação. Também examina a origem do patrimonialismo no Brasil e como os grupos de interesses se formaram dentro deste contexto histórico para promover seus próprios interesses através do Estado.
1) O documento discute três imagens principais das relações internacionais: a anarquia internacional, a comunidade internacional e a sociedade internacional.
2) A imagem da anarquia internacional enfatiza o estado de natureza entre os estados e a importância do poder e da sobrevivência.
3) A imagem da comunidade internacional argumenta que existem normas e princípios globais que se sobrepõem aos estados e que os humanos pertencem a uma comunidade global.
4) A imagem da sociedade internacional defende
O documento discute o analfabetismo democrático na sociedade, onde poucas pessoas aprendem sobre democracia de forma adequada. A democracia pode ser entendida em dois sentidos - fraco, como um sistema de governo, e forte, como um modo de vida. Embora a democracia tenha avançado globalmente, ainda há pouca compreensão de seus princípios fundamentais como a aceitação do outro e o diálogo.
O documento discute os conceitos de democracia e totalitarismo, e como a polarização política, as notícias falsas e a concentração de poder podem representar riscos para a democracia, levando a uma transição lenta para regimes autoritários.
O documento discute a teoria minimalista da democracia de Joseph Schumpeter, que via a democracia como um método para escolha de governantes através de eleições competitivas, em vez de um sistema para expressar a vontade popular. Schumpeter criticou a ideia de que os eleitores têm preferências coletivas claras ou que políticos representam os interesses do público. Sua teoria influenciou o pluralismo democrático e a visão econômica da democracia como um "mercado político".
1ª Série_democracia contemporãnea aula 32.pptxCelimaraTiski
O documento discute os conceitos de democracia direta, representativa, parlamentarismo e presidencialismo. Ele explica que a democracia direta é quando todos os cidadãos participam diretamente das decisões políticas, enquanto a democracia representativa envolve a eleição de representantes. O documento também diferencia entre sistemas parlamentaristas, onde o primeiro-ministro é escolhido pelo parlamento, e presidencialistas, onde o presidente é eleito diretamente pelo povo.
Instituto de ciências sociais Democracia e ditadura por BobbioJoão Cardoso
O documento discute a evolução do conceito de democracia na teoria política clássica e moderna, desde sua definição inicial como uma das formas de governo até as distinções entre democracia formal e substancial. Aborda autores como Platão, Aristóteles, Kelsen e a democracia representativa dos modernos.
Democracia e Ditadura: Extraído de BobbioJoão Cardoso
O documento discute a evolução do conceito de democracia na teoria política clássica e moderna, desde sua definição inicial como uma das formas de governo até as distinções entre democracia formal e substancial. Aborda autores como Platão, Aristóteles, Kelsen e a democracia representativa dos modernos.
Este documento discute os perigos da demagogia e do populismo para a democracia. Afirma que a democracia não tem proteção eficaz contra discurso enganoso e promessas vazias feitas apenas para ganhar votos. Também argumenta que a vontade da maioria não deve estar acima das instituições democráticas, e que líderes populistas usam a democracia para enfraquecê-la ao corromper suas instituições.
Este documento discute a importância da participação política para o fortalecimento da democracia e da cidadania. Em 3 frases:
1) A participação política é essencial para que os cidadãos influenciem as decisões políticas e para a construção de uma cultura democrática.
2) No entanto, fatores como a falta de educação política e de confiança nas instituições têm levado à baixa participação e ao afastamento dos cidadãos da política.
3) Defende-se o desenvolvimento de uma cultura política de participação para que os cidad
1) O documento discute os conceitos de política pública e política social no contexto da política e da cidadania.
2) A política pública visa concretizar direitos sociais conquistados pela sociedade, como saúde, educação e assistência social.
3) Há três gerações de direitos humanos: civis e políticos, econômicos e sociais, e difusos relacionados à solidariedade global.
Semelhante a DEMOCRACIA COSMOPOLITA VERSUS POLÍTICA INTERNACIONAL (20)
DEMOCRACIA COSMOPOLITA VERSUS POLÍTICA INTERNACIONAL
1. DEMOCRACIA COSMOPOLITA VERSUS POLÍTICA
INTERNACIONAL
Rafael Duarte Villa
Ana Paula Baltasar Tostes
Possui graduação em Ciência Política - Universidad de los
Andes (Venezuela-1988), mestrado em Ciência Política pela
Universidade de São Paulo (1992) doutorado em Ciência
Política pela Universidade de São Paulo (1997), livre docência
pela Universidade de São Paulo (2007) e pós-doutorado pela
Columbia University (EUA-2008). Atualmente é professor
associado da Universidade de São Paulo - no departamento
de Ciência Política (DCP-USP) e no Instituto de Relacões
Internacionais (IRI-USP). O pesquisador tem producão e
pesquisa na Ciência Política, com ênfase nas Relações
Internacionais, Bilaterais e Multilaterais, atuando
principalmente nos seguintes temas: relacões internacionais e
política externa da América Latina, política de Seguranca dos
Estados Unidos para a América do Sul e questões normativas
de relacões internacionais, especialmente no tema
relacionado com atores não-estatais.
2. Tema: Democratização do sistema internacional
É possível deduzir o funcionamento do sistema de Estados de princípios e práticas próprias das
democracias nos Estados nacionais? Qual é o lócus territorial apropriado para a ideia de democracia
como prática transnacional?
Neo-idealistas (Michael Doyle) X projeto de hegemonia global estadunidense: tem declarado o fim
das ideologias, tendo a globalização da ideia democrática como ponto final das doutrinas políticas
(Fukuyama) X efeitos da globalização e na institucionalização de um sistema democrático global de
governança (Dahl, Held e Falk).
Análise focada no 3º grupo.
O objetivo: mostrar e tencionar os desconfortos, hipóteses fortes e teses otimistas e/ou pessimistas
que perpassam os vínculos entre o modelo westphaliano internacional de soberania, a
democratização do sistema internacional e a sociedade civil internacional.
Artigo dividido em 5 partes:
1ª Democracia e relações internacionais na visão clássica.
2ª Relações entre globalização e democracia.
3ª A democracia (transnacional) e a representação
4ª A democracia, a territorialidade e a soberania.
5ª Democracia, relações internacionais e sociedade civil
Conclusão
3. Democracia e relações internacionais na visão clássica
Universalismo ou idealismo clássico kantiano: regime republicano democrático condição para ordem de
direito internacional ou paz perpétua. (ausência de conflito entre democracias)
Realistas; natureza humana e conflito X Idealistas: paz democrática em duas versões: versão monádica e
versão diádica.
Corroborar ou refutar a paz democrática pelo viés teórico e empírico - interdependência econômica e da
confiança mútua, a partir das normas e mecanismos políticos compartilhados: comunidade pluralista de
segurança (EUA, Canadá e UE no topo).
Estudo das Relações Internacionais: Ameaça de Guerra (realismo) e Democracia (idealismo).
No plano doméstico, naturalmente, o liberalismo clássico aparece como sendo mais adequado, por se
apoiar na defesa de direitos individuais, da propriedade privada e em um sistema de governo
representativo.
Preocupações democráticas:
1º Bentham e de Wilson acrescentam o poder da opinião pública sobre os assuntos internacionais – entre
idealistas a prevalência da razão (esvaziado com as grandes guerras); entre realistas – interferência da
opinião pública é prejudicial, pois está sujeita a paixões.
2º Incapacidade de falar em uma só voz prejudicaria as negociações internacionais. (refutado por Putnam:
teoria da barganha).
3º Relação entre o público interno das democracias e a responsabilidade institucional (institutional
accountability) – “custos de audiência”, tendência ao status quo, dificultando tanto a escalada de conflitos
armados, como a assinatura de acordos de paz e de consolidação de fronteiras.
Difícil relação entre Estados democráticos e sistema internacional democrático – exemplos EUA e AL,
URSS descolonização e estados satélites.
4. Globalização versus democracia
Held: reflexão normativa sobre a interação e integração de três fatores: sistemas políticos nacionais
democráticos, globalização e governança internacional. Falhas na Democracia Liberal (participação política,
as formas de controle democrático e o escopo democrático do decision-making), problemas em conceitos
nucleares da democracia como legitimidade e consenso, onde é difícil estabelecer congruência entre
decision-making político e os cidadãos-eleitores, como também na ideia de que o consentimento legitima os
governos e o sistema estatal.
Uma nova agenda e uma ressignificação do conceito de democracia com a demanda de Estados da AL e
África que reivindicam um “governo do povo” e o impacto da ordem global nas associações democráticas,
que estão sendo desenhadas a partir de novas formulas de participação.
R
evisão do papel do Estado e da Sociedade Civil em um momento de “intensificação da globalização” das
interconexões entre povos, Estados e mercado.
“crise da soberania” ou “crise do Estado” - o problema teórico (ou normativo), o problema político (ou
institucional) e o problema legal (ou jurídico): é preciso reconhecer que há múltiplas faces da crise do
estabelecimento e da organização do poder político diante das transformações mundiais.
5. A democracia (transnacional) e a representação
Para Dahl a democracia contemporânea tem um novo dilema relacionado à “mudança de escala” e aos
problemas da democracia transnacional: controle democrático X preferências coletivas. O alargamento das
fronteiras políticas implica em mudanças substantivas para a realização da democracia contemporânea.
Mudança de Escala: democracia direta – democracia representativa – democracia transnacional. Por isso é
preciso se repensar os mecanismos de participação na democracia contemporânea – não mais direta, não
mais nacional representativa, mas transnacional. A democracia de dimensões transnacionais requer um novo
aparato institucional.
A democracia, a territorialidade e a soberania
A soberania circunscrita ao território estatal e o Tratado de Westphalia reconhece reciprocamente a soberania
interna e externa dos Estados. Igualdade soberana e indiferente entre Estados é uma réplica da igualdade
liberal entre cidadãos. Entretanto assim como na ordem interna, no espaço internacional, a igualdade não é
uma garantia.
A exclusão de intervenção externa seria a principal característica do modelo de “ordem internacional”,
entretanto a constante violação, praticada por Estados soberanos democráticos, colocou em questão a ordem
de Westphalia e a sua efetiva institucionalização e questionamentos à crise de soberania (Pag. 90).
Territorialidade X fronteiras políticas = problema para a democracia.
“Intensificação da globalização” - desestabilização de alguns fundamentos da ordem de Westphalia,
desvinculação da territorialidade e crise de paradigmas estruturantes da democracia liberal (pags. 92 e 93).
Reavaliar a ideia de governo e legitimidade, criar novos espaços de participação política, deslocar a soberania
das fronteiras físicas paras as “fronteiras funcionais”.
6. Democracia, relações internacionais e sociedade civil
Pensar a democracia liberal em âmbito transnacional (Held), e pensar conceitos centrais como legitimidade e
representação da sociedade civil global: “quem são os constituintes da sociedade civil internacional? Como
atuação pode ser considerada legítima? A quem remete sua representação? Como pode ser feita sua
accountability?” – “a legitimidade parece ser atingida pela ação e não pelo procedimento que investe
autoridade antes da ação” “desde que seus resultados sejam notoriamente reconhecidos como legítimos”
Conclusão
- Relevância ainda do Estado.
- Falta de critérios de legitimidade e regras próprias da SCG.
- SCG pressiona por participação politica nas decisões institucionais do Estado forçando o modelo
representativo convencional.
- Dificuldade da SCG de aceitar as responsabilidades e accontability de sua participação.
- Ao invés de solidariedade, um movimento de “desfiliação universal e de filiação particularista”.
Objeções teóricas à ideia de democracia cosmopolita: é necessário a democracia estar enraizada em
comunidades de fato; reificação da sociedade civil, falso esvaziamento da importância do Estado e esfera
pública global ainda incapaz de dar conta da democratização para além do Estado; subestimação do lugar
estratégico da soberania estatal face aos objetivos da democracia cosmopolita.
É preciso questionar a legitimidade do sistema estatal, como também a legitimidade de quem o questiona.