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UNIDADE: _____________
DATA: 18 / 04 / 2012
I ETAPA – AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LÍNGUA PORTUGUESA – 4.º ANO/EF
ALUNO(A): N.º: TURMA:
PROFESSOR(A): VALOR: 8,0 MÉDIA: 4,8 RESULTADO: %
TEXTO I
No primeiro dia de aula, eu sempre gosto de dar uma espiada de leve na sala dos
professores para ver se há caras novas. De modo que fui lá conferir. Vi que conhecia quase
todos os professores que estavam na sala. A única figurinha nova era a moça baixinha de
salto alto.
A baixinha era dona Furquim, a gente ficou sabendo disso logo depois. Ela tinha ar de
serenidade. Essa foi a impressão que me deu. Não fiquei olhando muito. O que me chamou
mais a atenção foi o tamanho dela. Um minguinho de gente. Mas não fiquei encarando
muito. Saí andando pelo corredor; ao primeiro companheiro que encontrei fui contando a
novidade: professora nova, gente!
Mais tarde a turma de nossa classe ia ver que tamanho
não é documento. Dona Furquim entrou na classe e a turma
estava na maior folia. Ela subiu no estrado. Foi quando alguns
até conversaram com mais gosto, mas eu já tinha passado um
zíper na boca e fiquei sério.
Dona Furquim tem um olhar... Quando ela joga o olhar sobre a classe, a algazarra sai
pela janela. E devagarzinho, como um sopro de vento, o silêncio senta-se nas carteiras. Foi
assim que aconteceu no primeiro dia de aula.
Dona Furquim permaneceu de pé, como um vaso. Que a gente se lembrava, a
maioria dos professores tinha sempre o mesmo estilo de começar a primeira aula do ano:
sentava-se; fazia chamada; logo mandava a gente tomar algumas notas. Dona Furquim
furou a regra. Sorrindo, mas sem abrir muito o sorriso, falou:
— Fui avisada de que esta é a classe mais animada da escola. Muito prazer!
Ninguém abriu o bico.
— Isso é muito bom. Nós vamos nos dar muito bem.
O pessoal não era bobo, percebeu o que ela queria dizer. Classe animada? A nossa
classe era bagunceira, isso sim. Por isso ficamos ressabiados.
Depois pediu que um a um todos disséssemos nossos nomes. Prestou atenção ao
nome de cada um, como se aquilo fosse mais importante que todos os boatos sobre nossa
classe.
Todos falamos nosso nomes.
Dona Furquim pegou um pedaço de giz, balançou a cabeça positivamente, disse:
— Engraçado. Aqui ninguém tem apelido? Muito bem. Isso é sinal de respeito.
Ah, essa foi demais! A turma caiu na maior gargalhada. Nem falamos os nossos
apelidos. Ela não iria gostar. Na classe, o único que não tinha apelido era o Fragoroso Neto,
o nome dele era esse mesmo. O pai tinha posto esse nome nele, e com um nome desse
quem vai querer apelido? A gente costumava chamar o Fragoroso de Neto. Neto daqui,
Neto dali. Era mais fácil.
Ela escreveu, no quadro, o nome dela. Tinha jeito de apelido, ao mesmo tempo
combinava com a fama que trazia atrás de si: que ela era a exigência em pessoa.
Muito amiga dos alunos, tal e coisa, mas com ela corpo mole não valia, a turma tinha
de aprender.
SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA
Mantenedora da PUC Minas e do
COLÉGIO SANTA MARIA
2
Foi no finzinho de aula, um pouco antes de tocar o sinal, a gente já estava
guardando os badulaques, que dona Furquim deu o principal recado e passou a receita de
seu modo de ser. Ela falou, com a maior calma:
— Muito bem. Vocês vão me fazer uma tarefa em
casa.
— Tarefa no primeiro dia de aula? Não houve um que não reclamasse.
— A partir de hoje, em todas as aulas, vocês me tragam um pequeno texto livre. Livre
não! Escrevam dez linhas sobre saúde, alimentação saudável ou qualidade de vida... Não é
necessário mais que dez linhas. Entenderam?
A classe inteira ficou encarando dona Furquim como se ela fosse a mulher maravilha.
DIAFÉRIA, Lourenço. O empinador de estrela. São Paulo: Moderna, 1994. (Adaptação)
01. a) Qual é o melhor significado dos verbos sublinhados nas frases? Risque-o nos
quadros de verbetes.
Ela estava tomando água do filtro. Quando ela joga o olhar sobre a classe, a
algazarra sai pela janela.
TOMAR
 pegar algo de alguém;
 ir por um caminho ou seguir uma
direção;
 ingerir, engolir.
JOGAR
 participar de um jogo;
 lançar em alguma direção;
 arriscar em uma aposta ou jogo de
azar.
b) Escreva qual é o significado das expressões, em destaque, nas frases abaixo.
 No primeiro dia de aula, eu sempre gosto de dar uma espiada de leve na sala dos
professores.
 ... alguns conversaram com gosto, mas eu já tinha passado um zíper na boca.
02. a) A quem se referem as expressões numeradas no trecho abaixo? Responda
observando a numeração.
 A única figurinha nova, que estava na sala dos professores, era uma moça baixinha
1
de salto alto. E a gente ficou sabendo de quem se tratava logo depois.
2
1 2
b) Releia o 2.º parágrafo e transcreva dele as palavras que significam:
 tranquilidade, paz, suavidade:
 colega:
1
1,5
3
c) Fui avisada de que esta é a classe mais animada da escola. Muito prazer!
Na sua opinião, essa classe era realmente animada? Justifique.
03. a) Dona Furquim tem um olhar...
De acordo com o texto, o que significa essa afirmativa?
b) Em relação ao estilo da maioria dos professores começarem as
aulas, no primeiro dia, dona Furquim furou a regra.
Explique como isso aconteceu.
04. Faça o que se pede:
... professora nova, gente! Mais tarde a turma da classe ia ver que tamanho
não é documento.
a) Que características ou ações de Dona Furquim comprovam que ela era pequena no
tamanho, mas que era uma grande professora? Cite duas.


b) Dê um outro título ao texto lido e justifique a sua escolha.
1
1
4
05. Leia o texto.
TEXTO II
Era uma vez uma professora muito maluquinha.
Tinha estrelas no lugar do olhar. Seu riso era
solto, ria à toa. Ela era uma professora inimaginável.
Para os meninos, ela era uma artista de cinema.
Para as meninas, a fada madrinha. Para todos nós,
uma heroína de história em quadrinhos.
Quando ela entrou pela primeira vez na nossa
sala, ela fez assim: mandou cada um de nós escrever
o nome de um outro aluno por inteiro. “Grande
vantagem saber escrever o seu próprio nome” — ela
brincou.
Nas aulas seguintes, ela dividiu a turma em grupos e fez alguns desafios.
Nós adoramos. Eram caça-palavras, sinônimos, rimas...
Em vez de corrermos só atrás de bola, nós corríamos atrás de palavras.
Ela conquistou tão depressa todos nós!
ZIRALDO. Uma professora muito maluquinha. São Paulo: Ed. Melhoramentos, 2007.
Responda.
a) Existe relação entre os TEXTOS I e II? Justifique a sua resposta.
Era uma professora muito maluquinha.
 Essa professora era mesmo maluquinha? Dê a sua opinião e justifique-a.
b) Compare as professoras dos TEXTOS I e II. Complete o quadro com uma
semelhança e uma diferença entre elas.
SEMELHANÇA DIFERENÇA
c) Dona Furquim e a professora maluquinha tinham a mesma forma de sorrir.
De acordo com o texto, essa afirmativa é verdadeira? Justifique.
2
5
06. Leia o texto e faça o que se pede.
TEXTO III
A gente tem uma turma engraçada: Catapimba, Beto e o Batata.
Com o Batata aconteceu uma coisa engraçada. Pelo apelido dele
você já pode imaginar como ele era gorducho. Mas também vivia comendo o
dia inteiro tudo que a televisão anunciava. Acho que ele nem sabia se era
gostoso ou se era porcaria. Com isso foi engordando. Ficou uma bola.
Dona Mariquinhas, que é a mãe dele, vivia querendo que ele comesse
verdura, legumes e frutas.
Por causa disso, Carlinhos ganhou dos colegas de sala um montão de
apelidos: Bola, Bolinha, Bolão. Bolacha, gordo, e como eu já disse, Batata.
ROCHA, Ruth. No tempo em que a televisão mandava no Carlinhos. São Paulo: FTD, 2000.
a) Responda.
De acordo com o texto “Tamanho não é documento”, que atitude descrita no texto
acima, dona Furquim não aceitaria? Por quê?
Carlinhos agia corretamente ao se alimentar? Justifique.
b) A Campanha da Fraternidade desse ano tem como objetivo
mostrar a importância do cuidado com a saúde.
A obesidade, aumento de peso corporal, tem preocupado
médicos e pais de muitas crianças, pois com ela surgem outras doenças.
Escreva um parágrafo contendo dicas de como Carlinhos, você e outras crianças
devem fazer para evitar a obesidade e viver saudável.
ZICS/gmf
1,5
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  • 1. 1 UNIDADE: _____________ DATA: 18 / 04 / 2012 I ETAPA – AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LÍNGUA PORTUGUESA – 4.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR: 8,0 MÉDIA: 4,8 RESULTADO: % TEXTO I No primeiro dia de aula, eu sempre gosto de dar uma espiada de leve na sala dos professores para ver se há caras novas. De modo que fui lá conferir. Vi que conhecia quase todos os professores que estavam na sala. A única figurinha nova era a moça baixinha de salto alto. A baixinha era dona Furquim, a gente ficou sabendo disso logo depois. Ela tinha ar de serenidade. Essa foi a impressão que me deu. Não fiquei olhando muito. O que me chamou mais a atenção foi o tamanho dela. Um minguinho de gente. Mas não fiquei encarando muito. Saí andando pelo corredor; ao primeiro companheiro que encontrei fui contando a novidade: professora nova, gente! Mais tarde a turma de nossa classe ia ver que tamanho não é documento. Dona Furquim entrou na classe e a turma estava na maior folia. Ela subiu no estrado. Foi quando alguns até conversaram com mais gosto, mas eu já tinha passado um zíper na boca e fiquei sério. Dona Furquim tem um olhar... Quando ela joga o olhar sobre a classe, a algazarra sai pela janela. E devagarzinho, como um sopro de vento, o silêncio senta-se nas carteiras. Foi assim que aconteceu no primeiro dia de aula. Dona Furquim permaneceu de pé, como um vaso. Que a gente se lembrava, a maioria dos professores tinha sempre o mesmo estilo de começar a primeira aula do ano: sentava-se; fazia chamada; logo mandava a gente tomar algumas notas. Dona Furquim furou a regra. Sorrindo, mas sem abrir muito o sorriso, falou: — Fui avisada de que esta é a classe mais animada da escola. Muito prazer! Ninguém abriu o bico. — Isso é muito bom. Nós vamos nos dar muito bem. O pessoal não era bobo, percebeu o que ela queria dizer. Classe animada? A nossa classe era bagunceira, isso sim. Por isso ficamos ressabiados. Depois pediu que um a um todos disséssemos nossos nomes. Prestou atenção ao nome de cada um, como se aquilo fosse mais importante que todos os boatos sobre nossa classe. Todos falamos nosso nomes. Dona Furquim pegou um pedaço de giz, balançou a cabeça positivamente, disse: — Engraçado. Aqui ninguém tem apelido? Muito bem. Isso é sinal de respeito. Ah, essa foi demais! A turma caiu na maior gargalhada. Nem falamos os nossos apelidos. Ela não iria gostar. Na classe, o único que não tinha apelido era o Fragoroso Neto, o nome dele era esse mesmo. O pai tinha posto esse nome nele, e com um nome desse quem vai querer apelido? A gente costumava chamar o Fragoroso de Neto. Neto daqui, Neto dali. Era mais fácil. Ela escreveu, no quadro, o nome dela. Tinha jeito de apelido, ao mesmo tempo combinava com a fama que trazia atrás de si: que ela era a exigência em pessoa. Muito amiga dos alunos, tal e coisa, mas com ela corpo mole não valia, a turma tinha de aprender. SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA
  • 2. 2 Foi no finzinho de aula, um pouco antes de tocar o sinal, a gente já estava guardando os badulaques, que dona Furquim deu o principal recado e passou a receita de seu modo de ser. Ela falou, com a maior calma: — Muito bem. Vocês vão me fazer uma tarefa em casa. — Tarefa no primeiro dia de aula? Não houve um que não reclamasse. — A partir de hoje, em todas as aulas, vocês me tragam um pequeno texto livre. Livre não! Escrevam dez linhas sobre saúde, alimentação saudável ou qualidade de vida... Não é necessário mais que dez linhas. Entenderam? A classe inteira ficou encarando dona Furquim como se ela fosse a mulher maravilha. DIAFÉRIA, Lourenço. O empinador de estrela. São Paulo: Moderna, 1994. (Adaptação) 01. a) Qual é o melhor significado dos verbos sublinhados nas frases? Risque-o nos quadros de verbetes. Ela estava tomando água do filtro. Quando ela joga o olhar sobre a classe, a algazarra sai pela janela. TOMAR  pegar algo de alguém;  ir por um caminho ou seguir uma direção;  ingerir, engolir. JOGAR  participar de um jogo;  lançar em alguma direção;  arriscar em uma aposta ou jogo de azar. b) Escreva qual é o significado das expressões, em destaque, nas frases abaixo.  No primeiro dia de aula, eu sempre gosto de dar uma espiada de leve na sala dos professores.  ... alguns conversaram com gosto, mas eu já tinha passado um zíper na boca. 02. a) A quem se referem as expressões numeradas no trecho abaixo? Responda observando a numeração.  A única figurinha nova, que estava na sala dos professores, era uma moça baixinha 1 de salto alto. E a gente ficou sabendo de quem se tratava logo depois. 2 1 2 b) Releia o 2.º parágrafo e transcreva dele as palavras que significam:  tranquilidade, paz, suavidade:  colega: 1 1,5
  • 3. 3 c) Fui avisada de que esta é a classe mais animada da escola. Muito prazer! Na sua opinião, essa classe era realmente animada? Justifique. 03. a) Dona Furquim tem um olhar... De acordo com o texto, o que significa essa afirmativa? b) Em relação ao estilo da maioria dos professores começarem as aulas, no primeiro dia, dona Furquim furou a regra. Explique como isso aconteceu. 04. Faça o que se pede: ... professora nova, gente! Mais tarde a turma da classe ia ver que tamanho não é documento. a) Que características ou ações de Dona Furquim comprovam que ela era pequena no tamanho, mas que era uma grande professora? Cite duas.   b) Dê um outro título ao texto lido e justifique a sua escolha. 1 1
  • 4. 4 05. Leia o texto. TEXTO II Era uma vez uma professora muito maluquinha. Tinha estrelas no lugar do olhar. Seu riso era solto, ria à toa. Ela era uma professora inimaginável. Para os meninos, ela era uma artista de cinema. Para as meninas, a fada madrinha. Para todos nós, uma heroína de história em quadrinhos. Quando ela entrou pela primeira vez na nossa sala, ela fez assim: mandou cada um de nós escrever o nome de um outro aluno por inteiro. “Grande vantagem saber escrever o seu próprio nome” — ela brincou. Nas aulas seguintes, ela dividiu a turma em grupos e fez alguns desafios. Nós adoramos. Eram caça-palavras, sinônimos, rimas... Em vez de corrermos só atrás de bola, nós corríamos atrás de palavras. Ela conquistou tão depressa todos nós! ZIRALDO. Uma professora muito maluquinha. São Paulo: Ed. Melhoramentos, 2007. Responda. a) Existe relação entre os TEXTOS I e II? Justifique a sua resposta. Era uma professora muito maluquinha.  Essa professora era mesmo maluquinha? Dê a sua opinião e justifique-a. b) Compare as professoras dos TEXTOS I e II. Complete o quadro com uma semelhança e uma diferença entre elas. SEMELHANÇA DIFERENÇA c) Dona Furquim e a professora maluquinha tinham a mesma forma de sorrir. De acordo com o texto, essa afirmativa é verdadeira? Justifique. 2
  • 5. 5 06. Leia o texto e faça o que se pede. TEXTO III A gente tem uma turma engraçada: Catapimba, Beto e o Batata. Com o Batata aconteceu uma coisa engraçada. Pelo apelido dele você já pode imaginar como ele era gorducho. Mas também vivia comendo o dia inteiro tudo que a televisão anunciava. Acho que ele nem sabia se era gostoso ou se era porcaria. Com isso foi engordando. Ficou uma bola. Dona Mariquinhas, que é a mãe dele, vivia querendo que ele comesse verdura, legumes e frutas. Por causa disso, Carlinhos ganhou dos colegas de sala um montão de apelidos: Bola, Bolinha, Bolão. Bolacha, gordo, e como eu já disse, Batata. ROCHA, Ruth. No tempo em que a televisão mandava no Carlinhos. São Paulo: FTD, 2000. a) Responda. De acordo com o texto “Tamanho não é documento”, que atitude descrita no texto acima, dona Furquim não aceitaria? Por quê? Carlinhos agia corretamente ao se alimentar? Justifique. b) A Campanha da Fraternidade desse ano tem como objetivo mostrar a importância do cuidado com a saúde. A obesidade, aumento de peso corporal, tem preocupado médicos e pais de muitas crianças, pois com ela surgem outras doenças. Escreva um parágrafo contendo dicas de como Carlinhos, você e outras crianças devem fazer para evitar a obesidade e viver saudável. ZICS/gmf 1,5 Dicas