O texto descreve a festa em que um manequim de madeira é levado como convidado. Ele se comporta de forma imperturbável ao contrário dos outros convidados que começam a se descompor com o passar do tempo.
1. ESCOLA ESTADUAL JOAQUIM NUNES mesmo daquele convidado, aquele atencioso,
ROCHA de terno riscado, aquele, como é mesmo o
nome?
SIMULADO – 2º ANO (COLASSANTI, Marina. O leopardo é um animal delicado. Rio de
Janeiro: Rocco, 1998.)
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
01. O boneco adquire durante a festa aspectos
Leia o texto para responder às questões de 01 a da personalidade humana. Essa personificação
03. é construída com base:
Como é mesmo o nome? a) nas atitudes soberbas do boneco para com
Levou o manequim de madeira à festa os demais convidados da festa.
porque não tinha companhia e não queria ir b) na referência à sua amizade com os
sozinho. Gravata bordeaux, seda. Camisa anfitriões e com os demais convidados da festa.
pregueada, cambraia. Terno riscado, lã. Tudo c) na valorização de sua beleza física
de bom. Suas melhores roupas na madeira bem comparada com a dos demais convidados.
talhada, bem lixada, bem pintada, melhor corpo. d) nas características de diferentes tipos
Só as meias um pouco grossas, o que porém se humanos traduzidas nos julgamentos dos
denunciaria apenas se o manequim cruzasse as convidados.
pernas. Para o nariz firmemente obstruído, um e) na exaltação das fraquezas humanas
lenço no bolsinho. [...]. Sorridentes, os donos da demonstradas pelo manequim de madeira.
casa se declararam encantados por ele ter
trazido um amigo. 02. O texto tece uma crítica a um
― Os amigos dos nossos amigos são comportamento típico da sociedade atual. Que
nossos amigos ― disseram saboreando a comportamento é esse?
generosidade da sua atitude. E o apresentaram a) A supervalorização dos atributos intelectuais.
a outros convidados, amigos e amigos de b) O excesso de gentileza espontânea.
nossos amigos. Todos exibiam os dentes em c) A busca pelo consumismo exagerado.
amável sorriso. d) O desprezo pelas regras de etiqueta.
Recebeu o copo de uísque, sua senha. E e) A superficialidade das relações pessoais.
foi colocado no canto esquerdo da sala, entre a
porta e a cômoda inglesa, onde mais se 03. Na caracterização do manequim de
harmonizaria com a decoração. [...]. madeira, o termo “Só”, na linha 3, marca uma:
A própria dona da casa ocupou-se dele a) contradição entre seus gostos simplórios e os
na refrega de gentilezas. Trocou-lhe o copo gostos sofisticados do amigo.
ainda cheio e suado por outro de puras pedras e b) oposição entre o que ele é e o que ele foi
âmbar. Atirou-se à conversa sem preocupações preparado para aparentar ser.
de tema, cuidando apenas de mantê-lo c) negação da tarefa de acompanhar o amigo a
entretido. [...]. um evento social.
Um doutor enalteceu-lhe a modéstia. Um d) retomada de sua capacidade de adaptação a
senhor acusou-lhe a empáfia. E o jovem que o diferentes contextos sociais.
segurou pelo braço surpreendeu-se com sua e) dúvida quanto à escolha de um figurino que
rígida força viril. seja apropriado para a festa.
Nenhum suor na testa. Nenhum tremor
na mão. Sequer uma ponta de tédio. 04. A conversa entre Mafalda e seus amigos:
Imperturbável, o manequim de madeira varava a
festa em que os outros aos poucos se
descompunham.
Já não eram como tinham chegado. As
mechas escapavam, amoleciam os colarinhos,
secreções escorriam nas peles pegajosas. Só
os sorrisos se mantinham, agora descorados. a) revela a real dificuldade de entendimento
No relógio torneado do pulso rijo a festa entre posições que pareciam convergir.
estava em tempo de acabar. [...]. b) desvaloriza a diversidade social e cultural e a
Mais tarde, a dona da casa, tirando a capacidade de entendimento e respeito entre as
maquilagem na paz final do banheiro, dedos no pessoas.
pote de creme, comentava a festa com o c) expressa o predomínio de uma forma de
marido. pensar e a possibilidade de entendimento entre
― Gostei ― concluiu alastrando preto e posições divergentes.
vermelho no rosto em nova máscara ― gostei
2. d) ilustra a possibilidade de entendimento e de b) ... era talvez a mais atrevida criatura da
respeito entre as pessoas a partir do debate nossa raça ...
político de idéias. c) Era bonita, fresca, saía das mãos da
e) mostra a preponderância do ponto de vista natureza, cheia daquele feitiço, precário e
masculino nas discussões políticas para superar eterno, ...
divergências. d) Naquele tempo contava apenas uns quinze
ou dezesseis anos ...
05. Em relação à tira, marque V para as e) ... o indivíduo passa a outro indivíduo, para
afirmativas verdadeiras e F para as falsas. os fins secretos da criação.
7. (Enem 2005) Leia o texto e examine a
ilustração:
( ) No segundo quadrinho, Calvin declara-se
mais exigente que todo mundo, o que justifica
considerar-se, no primeiro quadrinho, diferente.
( ) A discordância de Haroldo à fala de Calvin é
percebida por sua postura corporal e por seu
silêncio no terceiro quadrinho.
( ) A fala de Calvin no último quadrinho revela
que ele entendeu perfeitamente o significado do
silêncio de Haroldo no quadrinho anterior.
( ) A explicação dada por Haroldo, no último
quadrinho, é ambígua pois revela a sua
descoberta da forte amizade o liga a Calvin.
Assinale a sequência correta.
a) V, V, F, F
b) V, F, V, F
c) V, F, F, V
d) F, V, V, V
e) F, F, V, V
Óbito do autor
6. (Enem 2001) No trecho abaixo, o narrador, (....) expirei às duas horas da tarde de uma
ao descrever a personagem, critica sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha
sutilmente um outro estilo da época: o bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e
romantismo. quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro,
“Naquele tempo contava apenas uns quinze ou possuía cerca de trezentos contos e fui
dezesseis anos; era talvez a mais atrevida acompanhado ao cemitério por onze amigos.
criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais Onze amigos! Verdade é que não houve cartas
voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a nem anúncios. Acresce que chovia − peneirava
primazia da beleza, entre as mocinhas do − uma chuvinha miúda, triste e constante, tão
tempo, porque isto não é romance, em que o constante e tão triste, que levou um daqueles
autor sobredoura a realidade e fecha os olhos fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa
às sardas e espinhas; mas também não digo idéia no discurso que proferiu à beira de minha
que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou cova: −”Vós, que o conhecestes, meus
espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos senhores, vós podeis dizer comigo que a
da natureza, cheia daquele feitiço, precário e natureza parece estar chorando a perda
eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, irreparável de um dos mais belos caracteres
para os fins secretos da criação.” que tem honrado a humanidade. Este ar
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens
Janeiro: Jackson,1957. escuras que cobrem o azul como um crepe
A frase do texto em que se percebe a crítica do funéreo, tudo isto é a dor crua e má que lhe rói
narrador ao romantismo está transcrita na à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso
alternativa: é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.”
a) ... o autor sobredoura a realidade e fecha os (....)
olhos às sardas e espinhas ... (Adaptado. Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás
Cubas. Ilustrado por Cândido Portinari. Rio de Janeiro: Cem
Bibliófilos do Brasil, 1943. p.1.)
3. Compare o texto de Machado de Assis com a
ilustração de Portinari. É correto afirmar que a Text: Saturday in the park
ilustração do pintor: There are many people in the park today.
a) apresenta detalhes ausentes na cena It´s a large and beautiful park near a lake.
descrita no texto verbal. There are some people doing exercises.
b) retrata fielmente a cena descrita por Some boys are playing football. Some others
Machado de Assis. are cycling around the lake. Some girls are
c) distorce a cena descrita no romance. cycling, too. Some others are listening to the
d) expressa um sentimento inadequado à radio. The children are playing with toys and
situação. speaking loudly. And me? What am I doing
e) contraria o que descreve Machado de Assis. here in the park? I am playing cards with my
friends and watching the people in the park.
08. (UMC -SP) Sobre o Realismo pode-se
afirmar: 11. Quantas pessoas há no parque hoje?
I. O Realismo e o Naturalismo são introduzidos a) Há 5 pessoas no parque.
em 1881 com as obras Memórias Póstumas de b) Há poucas pessoas no parque.
Brás Cubas e O Mulato. II. No Realismo há c) Há muitas pessoas no parque.
predomínio da vida concreta e exterior sobre a d) Não há ninguém no parque.
vida abstrata. e) É impossível saber.
III. O melhor da produção realista está na
poesia. 12. Como é o parque?
a) São corretas as afirmações II e III. a) O parque é pequeno.
b) Apenas a afirmação II é correta. b) O parque é feio.
c) As três afirmações são corretas. c) O parque é bonito.
d) São corretas as afirmações I e II. d) O parque é cheio de mato.
e) As três afirmações são incorretas. e) O parque não é interessante.
09. (USF-SP) Pode-se entender o Naturalismo 13. O que as pessoas não estão fazendo?
como uma particularização do Realismo que: a) Elas estão dançando.
a) Se volta para a natureza a fim de analisar- b) Elas estão jogando.
lhe os processos cíclicos de renovação. c) Elas estão andando de bicicleta.
b) Pretende expressar com naturalidade a vida d) Elas estão fazendo exercícios.
simples dos homens rústicos nas e) Elas estão escutando o rádio.
comunidades primitivas.
c) Defende a arte pela arte, isto é, 14. Quem está observando as pessoas?
desvinculada de compromissos com a a) Eu estou.
realidade social. b) Vocês estão.
d) Analisa as perversões sexuais, condenando- c) As crianças estão.
as em nome da moral religiosa. d) As meninas estão.
e) Estabelece um nexo de causa e efeito entre e) Você está.
alguns fatores sociológicos e biológicos e a
conduta dos personagens. 15. O que há perto do parque?
a) Uma padaria.
10. (UFPA) Os personagens realistas- b) Um lago.
naturalistas têm seus destinos marcados pelo c) Um campo de futebol.
determinismo. Identifica-se esse determinismo: d) Uma bicicletaria.
a) Pela preocupação dos autores em criar e) Uma piscina.
personagens perfeitos, sem defeitos físicos
ou morais. Como surgio la costumbre de pintarse las uñas?
b) Pelas forças atávicas e/ou sociais que
condicionam a conduta dessas criaturas. Las primeras uñas pintadas surgieron en
c) Por ser fruto, especificamente, da China, alrededor del año 300 aC.. Los colores
imaginação e da fantasia dos autores. del esmalte estaban relacionados con la
d) Por se notar a preocupação dos autores de posición social del individuo hombre o mujer.
voltarem para o passado ou para o futuro ao Durante la dinastia Chou, en el siglo VII a C.,
criarem seus personagens. solamente los miembros de la familia real
e) Por representarem a tentativa dos autores podían usar una pasta dorada o plateada en las
nacionais de reabilitar uma faculdade uñas. Los colores reales cambiarían más tarde
perdida do homem: o senso crítico. para el rojo o el negro.
4. Por el año 30 a C. las uñas pintadas eran MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
también moda entre los egipcios, que
submergían los dedos en tintura de hena (planta 21. Construa a matriz B = [bij ] 3 x 3, tal que bij
de origen indú). = (i + j ) , então B 11 + B 32 é:
2
Mujeres de las clases menos privilegiadas sólo a) 21 b) 0 c) 27
estaban autorizadas a pintar a las uñas con d) 29 e) - 25
tonos claros. Desobedecer esa orden daba
punición severa - a veces hasta muerte. 22. Resolvendo as equações:
Los primeros esmaltes eran hechos con una
X −1 1 3 8 2
mezcla de goma arábica, cera de abeja, clara 3 + y 0 = 6 5
de huevo y gelatina. 5
Hoy el esmatle es una variación de la encontramos para valores de X e Y,
pintura usada en automóviles. "En occidente respectivamente:
antes da la década del 20, se acostumbraba a a) 4,3 b) 1,7 c) 14,2
pasar aceite en las uñas y después lustrarlas, d) 8,5 e) 7,3
hábito que indicaba status". Afirma Mitsuko 23. (FAAP – SP) Dadas as matrizes A =
Shitara, profesora de História de la Moda en la 3 2 1 1
facultad de Santa Marcelina. 7 5 e B = −1 1 , calculando A
16. Según el texto, tanto en China como en ⋅ B + A −1 obtém – se:
Egipto el tono de esmalte diferenciaba: 3 4 6 3
a) b)
a) Hombre de mujeres 5 6
− 5 15
b) Personas de distintos estratos sociales
c) Negros de blancos 6 4 1 2
c) d)
d) Individuos de diferentes nacionalidades
3 16
2 4
e) Jóvenes de viejos.
− 4 7
17. Por lo que leímos entendemos que el e)
reinado de Cleopatra fue: 10 3
a) Un ejemplo de libertades individuales
b) Un centro de moda internacinal 24. Calculando a tangente dos arcos cujas
c) Un nepotismo sanguinário π
medidas são: tgs π, tgs , encontramos
d) Triste por falta de colores 4
e) Posterior a Cristo. respectivamente:
a) 1,0 b) 4,3 c) 2,1
18. Cómo te parece que seria Cleopatra: d) 0,1 e) 5,7
a) Proecupada con sus semejantes 2 −1
b) Respetuosa con los gustos ajenos 25. (FAAP – SP) Dada a matriz A= ,
1 −1
c) Generosa
d) Muy estudiosa escreva a matriz B, tal que Α ⋅ Β = Ι , sendo Ι
e) Extremamente vaidosa. 1 0
= e B . A = Ι então B é:
0 1
19. Las palabras COSTUMBRE, MIEL, 1 −1 3 1
SANGRE, NARIZ Y COLOR pertenecen: a) b)
− 2
1 0 2
a) A géneros distintos
b) Al mismo género y son femeninas
0 3 0 1
c) Al mismo género y son masculinas c) d)
d) Las tres primeras son femeninas 4 8
1 0
e) Las dos últimas son femeninas
4 5
e)
20. El medio de locomoción de las brujas son: − 3 2
a) Un cepillo
b) Una basura
c) Una escoba
d) Un ómnibus
e) Un caballo.