O documento discute as teorias e obras de importantes sociólogos brasileiros como Florestan Fernandes, Octávio Ianni e Darcy Ribeiro. Também aborda a pedagogia crítica de Paulo Freire e sua teoria da pedagogia da autonomia, que defendia a liberdade, inclusão social e participação consciente através da educação.
Florestan Fernandes foi um sociólogo e político brasileiro. Foi deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores, tendo participado da Assembleia Nacional Constituinte.
Nascimento: 22 de julho de 1920, São Paulo, São Paulo
Falecimento: 10 de agosto de 1995, São Paulo, São Paulo
Pais: Maria Fernandes
Formação: Universidade de São Paulo (1951)
Até o século XIX, ainda se discutia se as populações encontradas pelos europeus eram de fato humanas! Apesar de a bula Sublimis Deus, promulgada pelo papa Paulo III em 1537, estabelecer o direito à liberdade dos indígenas e a proibição de submetê-los à escravidão, na Espanha do século XVII ainda se discutia se os indígenas tinham ou não alma. A inclusão de todas as populações em uma única história humana teve como base a hierarquia evolutiva. A Antropologia, porém, não se satisfez com essa perspectiva e, desde o final do século XIX, passou a criticar a teoria do evolucionismo. O principal instrumento para fundamentar essa crítica foi o conceito de cultura.
Neste capítulo apresentamos uma visão panorâmica das interpretações do Brasil do final do século XIX e começo do século XX. Vamos analisar o conjunto de intérpretes mais significativos do Brasil dos anos 1930 e sua importância no processo de consolidação da sociologia brasileira; a questão racial, entendida a partir do legado da escravidão; o debate em torno das questões do subdesenvolvimento e da dependência econômica; e, por fim, uma exposição das teses que resgatam contemporaneamente a questão da desigualdade social, especialmente a precarização do trabalho e o trabalho informal.
Os principais representantes da sociologia no Brasil.
Geração de 30: Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda.
Segunda Geração: Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Paulo Freire.
A partir de meados do século XX, a Antropologia concentrou seu interesse nas populações marginalizadas das sociedades nacionais. No Brasil não foi diferente: a Antropologia construiu um acervo de conhecimento sobre populações indígenas, negras, camponesas, entre outras.
Ao contrário das antropologias norte-americana, inglesa e francesa, a antropologia brasileira preocupou-se basicamente em estudar o próprio país. Apenas muito recentemente os antropólogos brasileiros começaram a estudar a diferença em contextos fora do Brasil. Durante praticamente todo o século XX, o principal interesse foi explicar o Brasil, observando as populações marginalizadas do país e também as populações urbanas de classe média e as elites. Este capítulo começa com um breve histórico da Antropologia no Brasil para depois destacar os principais focos e temas da produção antropológica nacional.
Neste capítulo buscaremos entender um pouco desse processo. Vamos enumerar alguns conceitos fundamentais e situá-los no contexto histórico e social de sua produção. Veremos que esses conceitos respondem a diferentes situações históricas, a objetos de pesquisa que foram se transformando e a novas preocupações, geradas por mudanças sociais no mundo. Começaremos pela Antropologia inglesa e suas respostas críticas ao evolucionismo social. A seguir veremos como os franceses lidaram com as mesmas questões. Finalmente, vamos tratar de algumas das grandes mudanças ocorridas no mundo no fim do século XX.
Neste capítulo apresentamos as atuais tendências da Antropologia mundial. A tarefa é difícil, pois a Antropologia é hoje muito diversificada, e os lugares de produção do pensamento antropológico se multiplicaram.
Florestan Fernandes foi um sociólogo e político brasileiro. Foi deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores, tendo participado da Assembleia Nacional Constituinte.
Nascimento: 22 de julho de 1920, São Paulo, São Paulo
Falecimento: 10 de agosto de 1995, São Paulo, São Paulo
Pais: Maria Fernandes
Formação: Universidade de São Paulo (1951)
Até o século XIX, ainda se discutia se as populações encontradas pelos europeus eram de fato humanas! Apesar de a bula Sublimis Deus, promulgada pelo papa Paulo III em 1537, estabelecer o direito à liberdade dos indígenas e a proibição de submetê-los à escravidão, na Espanha do século XVII ainda se discutia se os indígenas tinham ou não alma. A inclusão de todas as populações em uma única história humana teve como base a hierarquia evolutiva. A Antropologia, porém, não se satisfez com essa perspectiva e, desde o final do século XIX, passou a criticar a teoria do evolucionismo. O principal instrumento para fundamentar essa crítica foi o conceito de cultura.
Neste capítulo apresentamos uma visão panorâmica das interpretações do Brasil do final do século XIX e começo do século XX. Vamos analisar o conjunto de intérpretes mais significativos do Brasil dos anos 1930 e sua importância no processo de consolidação da sociologia brasileira; a questão racial, entendida a partir do legado da escravidão; o debate em torno das questões do subdesenvolvimento e da dependência econômica; e, por fim, uma exposição das teses que resgatam contemporaneamente a questão da desigualdade social, especialmente a precarização do trabalho e o trabalho informal.
Os principais representantes da sociologia no Brasil.
Geração de 30: Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda.
Segunda Geração: Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Paulo Freire.
A partir de meados do século XX, a Antropologia concentrou seu interesse nas populações marginalizadas das sociedades nacionais. No Brasil não foi diferente: a Antropologia construiu um acervo de conhecimento sobre populações indígenas, negras, camponesas, entre outras.
Ao contrário das antropologias norte-americana, inglesa e francesa, a antropologia brasileira preocupou-se basicamente em estudar o próprio país. Apenas muito recentemente os antropólogos brasileiros começaram a estudar a diferença em contextos fora do Brasil. Durante praticamente todo o século XX, o principal interesse foi explicar o Brasil, observando as populações marginalizadas do país e também as populações urbanas de classe média e as elites. Este capítulo começa com um breve histórico da Antropologia no Brasil para depois destacar os principais focos e temas da produção antropológica nacional.
Neste capítulo buscaremos entender um pouco desse processo. Vamos enumerar alguns conceitos fundamentais e situá-los no contexto histórico e social de sua produção. Veremos que esses conceitos respondem a diferentes situações históricas, a objetos de pesquisa que foram se transformando e a novas preocupações, geradas por mudanças sociais no mundo. Começaremos pela Antropologia inglesa e suas respostas críticas ao evolucionismo social. A seguir veremos como os franceses lidaram com as mesmas questões. Finalmente, vamos tratar de algumas das grandes mudanças ocorridas no mundo no fim do século XX.
Neste capítulo apresentamos as atuais tendências da Antropologia mundial. A tarefa é difícil, pois a Antropologia é hoje muito diversificada, e os lugares de produção do pensamento antropológico se multiplicaram.
O QUE É SOCIOLOGIA? A sociologia constitui um projeto intelectual tenso e contraditório, materializado da seguinte maneira:
Para uns ela representa uma poderosa arma a serviço dos interesses dominantes.
Para outros trata-se de uma teoria dos movimentos revolucionários.
Notas sobre BOGDAN, Robert e BIKLEN, Sari – “A Tradição da Investigação qualitativa em educação”, Investigação qualitativa em investigação, Porto: Porto Editora, 2006, ISBN: 978-972-0-34112-9, pp 19-46. Registo feito no âmbito da uc de Metodologia de Investigação em Contextos Online, mpel3, Universidade Aberta.
4. Sociólogo, político e professor;
(22 de jul. de 1990 - 10 de ago. de 1995);
Vicente a Florestan;
Três fases – vida pedagógica;
Etnias e Educação Pública.
6. Pedagogia tradicional;
Campanha em defesa da Escola Pública;
Pensamento democrático;
Educação de massa – mudanças sociais.
(Pensamento marxista)
7. Campanha em defesa da escola pública;
Assembleia constituinte;
Lei de Diretrizes e Bases da Educação;
“Cabe a cada ser humano construir o futuro
que deseja para si mesmo.”
8. "Afirmo que iniciei a minha aprendizagem
sociológica aos seis anos, quando precisei
ganhar a vida como se fosse um adulto e
penetrei, pelas vias da experiência
concreta, no conhecimento do que é a
convivência humana e a sociedade"
Florestan Fernandes
9.
10. Octávio era um membro Marxista;
Participou de Lutas contra o Estado Novo;
Engressou na Faculdade de São paulo, com o
curso de Filosofia e Ciencias e Letras;
Foi militante do Partido Comunista.
11. É um dos principais filosofos brasileiro, visto
que Octávio detém mais de 30 obras
publicadas.
Era um pensador Marxista, porém dialogava
facilmente com outras correntes d pensamento.
12. No início de sua carreira dedicou-se a questões
étnicas, raciais;
Escreveu a Obra Imperialismo e Cultura;
E logo com a crise redigio a obra Revolução e
Cultura.
13. Finalmente nos anos 90, com a ascensão do
Capitalismo Ianni passou a dedicar maior parte
de seu esforço no tema Globalização
14. Octávio escreveu essa obra com o intuído
analisar a sociologia do mundo, onde teve como
principais sub temas a Economia do mundo e a
Racionalização do mundo.
15.
16. Nasceu em 26 de outubro de 1992 em Montes
Claros (MG);
Mudou-se para o Rio para estudar medicina;
Transferiu-se para São Paulo para estudar
ciências sociais na Escola de Sociologia e
política;
indígenas no Mato Grosso e na Amazônia.
17. Colaborou para criação do parque indígena
Xingu e museu do índio;
Foi professor de Etnologia na universidade do
Brasil (Rio de Janeiro);
Ministro da educação e cultura do Rio de
Janeiro em 1957;
Ministro da casa civil;
Golpe militar de 1964 – foi exilado.
18. Viveu em vários países da América Latina,
repassando e defendendo a reforma universitária;
Nesse tempo escreveu grande parte de sua obra
“antropologia da civilização”;
Propõe uma teoria explicativa das causas do
desenvolvimento desigual dos povos americanos;
Retorna ao Brasil em 1976;
19. Eleito vice-governador do Rio em 1982;
CIEP;
Integrou a Academia Brasileira de Letras em
1992.
Fundação Darcy Ribeiro;
Morreu em 1977 aos 74 anos vítima de câncer.
21. Costumes indígenas foram importantes para o
desenvolvimento da nossa sociedade;
Três teorias ajudariam a entender o povo
brasileiro:
Teoria da base empírica das classes sociais
“Havendo lutas de classes, existiriam blocos
antagonistas embuçados a identificar e
caracterizar” (Povos socialmente e
economicamente opostos, mais pobres
preservam sua cultura)
22. Tipologias das formas de exercícios do poder e
da militância política; (repressão dos costumes)
Teoria da cultura, capaz de dar conta das
nossas realidades (por conta das influências de
um sistema as sociedades vão mudando e se
moldando a esse sistema, exemplo:
capitalismo)
Uniu todas para formar uma teoria inédita.
23.
24. A teoria da Pedagogia da Autonomia: a Dialética da
Educação, a Consciência e seus níveis e a Conscientização.
25. PAULO REGLUS NEVES FREIRE
9 de setembro de 1921
2 de maio de 1997
OBRAS
Educação: prática da liberdade (1967)
Pedagogia do oprimido (1968)
Pedagogia da esperança (1992)
Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à
prática educativa (1997)
26. Liberdade e inclusão social
Emergir e influenciar a participação consciente
e critica do povo.
Coerência com seu pensamento sobre a
importância de a liberdade e a “autonomia”
habitarem o pensar e o existir dos sujeitos.
27. INFLUÊNCIA
Pobreza, falta de investimento tanto no aspecto
econômico, tanto cultural, e educacional;
Regime Militar;
Contraposição ao sistema de ensino aplicado
no século XIX.
28. Implantar a inovação na educação;
Bases em três colunas
◦ A Dialética da Educação,
◦ A Consciência e seus níveis,
◦ A Conscientização.
29. Experimentação da liberdade
Criar e recriar seus novos contextos;
Quebrar a “domesticação” ;
Liberdade e postura crítica.
31. “Sobrevivência biológica”
Regiões desurbanizadas
Demitidos da vida e não compromissados em
sua essência e com sua existência.
32. O “homem renasce criticamente”;
Visão mais ampla
◦ espiritualidade e historicidade.
Resolução de problemas;
Gosto pela polemica.
33. Profunda criticidade e interpretação de
problemas;
Esforço massificado pela humanização do
homem.
34. Produção de saberes
Desenvolver a consciência real sobre as
relações que o oprimem.
Luta de classes.
35. Confrontar a realidade em busca de respostas e
desafios; e esta, só seria alcançada por meio da
dialética e a evolução da consciência em 3
níveis, e por fim a conscientização.
36. Beatriz T. N 05;
Ellen C. N 12;
Nathália V. N 22;
Taiane S. N 26;
Sociologia - 3 B