1) O documento descreve os presidentes da Primeira República Portuguesa e do Estado Novo, desde 1911 até 2006. 2) Manuel de Arriaga foi o primeiro presidente da República, eleito em 1911, mas teve que renunciar em 1915 devido à instabilidade política. 3) Teófilo Braga foi presidente interino entre 1915-1915. Bernardino Machado foi presidente de 1915 a 1917, também enfrentando um período turbulento.
O documento descreve o fortalecimento do poder régio em Portugal através da centralização do poder sob a autoridade do rei. Isso foi feito por meio da criação de leis gerais, da reestruturação da administração central e local, e da expansão dos papéis do rei na justiça, fiscalidade e defesa do reino.
1) O documento descreve os principais símbolos e figuras da Primeira República Portuguesa, incluindo a bandeira, o hino e figuras políticas como Manuel de Arriaga.
2) A bandeira nacional foi aprovada em 29 de novembro de 1910 e consiste em faixas verdes e vermelhas com um escudo azul no centro.
3) "A Portuguesa" tornou-se o hino nacional em 1910 e descreve os heróis de Portugal.
D. Sebastião foi o décimo sexto rei de Portugal, coroado aos 3 anos de idade e que assumiu o trono aos 14 anos. Ele morreu na Batalha de Alcácer Quibir tentando expandir o império português para o norte da África contra um exército mouro muito maior. Sua morte sem herdeiros levou a uma crise de sucessão em Portugal.
A Torre dos Clérigos é uma torre barroca de 75 metros de altura localizada no Porto, Portugal. Foi construída entre 1754-1763 e contém um carrilhão com 49 sinos, janelas com vistas panorâmicas da cidade, e escadas em espiral para os seus quatro andares. A torre é um marco arquitetônico proeminente no centro histórico do Porto.
Portugal tem três principais símbolos: a bandeira verde e vermelha com a esfera armilar no centro, o hino nacional "A Portuguesa" e o Presidente da República como chefe de estado.
O documento apresenta vários presságios relacionados à família Maia, indicando um destino trágico devido a uma relação incestuosa entre Carlos e Maria Eduarda. Os presságios incluem uma mancha de sangue, uma lenda sobre o Ramalhete, a escolha do nome Carlos Eduardo, lírios murchando, semelhança nos nomes e aparências, e uma visão na toca de uma cabeça degolada.
O documento discute dois poetas portugueses do século XX: Miguel Torga e José Régio. Fornece detalhes biográficos sobre cada um, incluindo suas obras principais e temas. Também apresenta e analisa dois poemas, um de cada poeta, discutindo suas estruturas internas e externas.
D. Sebastião foi o rei de Portugal de 1557 a 1578, que morreu na Batalha de Alcácer-Quibir aos 24 anos. Sua morte levou a muitas lendas de que retornaria um dia para governar Portugal novamente. Após sua morte, Filipe II da Espanha assumiu o trono português, levando a revoltas populares lideradas por falsos D. Sebastiãos.
O documento descreve o fortalecimento do poder régio em Portugal através da centralização do poder sob a autoridade do rei. Isso foi feito por meio da criação de leis gerais, da reestruturação da administração central e local, e da expansão dos papéis do rei na justiça, fiscalidade e defesa do reino.
1) O documento descreve os principais símbolos e figuras da Primeira República Portuguesa, incluindo a bandeira, o hino e figuras políticas como Manuel de Arriaga.
2) A bandeira nacional foi aprovada em 29 de novembro de 1910 e consiste em faixas verdes e vermelhas com um escudo azul no centro.
3) "A Portuguesa" tornou-se o hino nacional em 1910 e descreve os heróis de Portugal.
D. Sebastião foi o décimo sexto rei de Portugal, coroado aos 3 anos de idade e que assumiu o trono aos 14 anos. Ele morreu na Batalha de Alcácer Quibir tentando expandir o império português para o norte da África contra um exército mouro muito maior. Sua morte sem herdeiros levou a uma crise de sucessão em Portugal.
A Torre dos Clérigos é uma torre barroca de 75 metros de altura localizada no Porto, Portugal. Foi construída entre 1754-1763 e contém um carrilhão com 49 sinos, janelas com vistas panorâmicas da cidade, e escadas em espiral para os seus quatro andares. A torre é um marco arquitetônico proeminente no centro histórico do Porto.
Portugal tem três principais símbolos: a bandeira verde e vermelha com a esfera armilar no centro, o hino nacional "A Portuguesa" e o Presidente da República como chefe de estado.
O documento apresenta vários presságios relacionados à família Maia, indicando um destino trágico devido a uma relação incestuosa entre Carlos e Maria Eduarda. Os presságios incluem uma mancha de sangue, uma lenda sobre o Ramalhete, a escolha do nome Carlos Eduardo, lírios murchando, semelhança nos nomes e aparências, e uma visão na toca de uma cabeça degolada.
O documento discute dois poetas portugueses do século XX: Miguel Torga e José Régio. Fornece detalhes biográficos sobre cada um, incluindo suas obras principais e temas. Também apresenta e analisa dois poemas, um de cada poeta, discutindo suas estruturas internas e externas.
D. Sebastião foi o rei de Portugal de 1557 a 1578, que morreu na Batalha de Alcácer-Quibir aos 24 anos. Sua morte levou a muitas lendas de que retornaria um dia para governar Portugal novamente. Após sua morte, Filipe II da Espanha assumiu o trono português, levando a revoltas populares lideradas por falsos D. Sebastiãos.
Este documento discute os conceitos de métrica, rima e estrofe na poesia. Explica as normas de ritmo dos versos, incluindo o número de sílabas métricas e os padrões de acentuação. Também aborda os diferentes tipos de rima e suas combinações em estrofes, além de mencionar a emergência do verso livre com os modernistas.
O documento descreve diferentes recursos expressivos na linguagem, como repetição, comparação, enumeração, metáfora e onomatopeia, que tornam o texto mais belo e dão maior expressividade ao discurso.
A ópera de Wagner "Tristão e Isolda" é baseada na lenda medieval de amor entre Tristão, um órfão adotado pelo Rei Marco da Cornualha, e Isolda, que se apaixonam após beberem um filtro de amor destinado a Isolda se casar com o Rei Marco. No final, após muitos encontros secretos, o seu amor é descoberto mas eles são perdoados pelo Rei.
Viriato foi um líder guerreiro dos Lusitanos que lutou bravamente contra os Romanos no século II a.C. Um poema o descreve como a memória e o instinto que formaram a nação portuguesa, comparando-o à luz fria que precede o amanhecer. A análise do poema discute sua métrica, esquema rimático e uso de metáforas para reforçar o mito de Viriato.
As reformas pombalinas do ensino visavam modernizar o sistema educacional português de acordo com os ideais iluministas, criando novas escolas com métodos pedagógicos avançados e expandindo o acesso à educação para todas as classes sociais através da criação de centenas de escolas primárias. Pombal também reformou a Universidade de Coimbra para adotar currículos baseados em ciências experimentais e racionalismo.
A revolução republicana iniciou-se em Lisboa em 4 de Outubro de 1910, com uma revolta popular apoiada pelo exército e marinha contra a Monarquia. No dia 5 de Outubro foi proclamada a República e o rei D. Manuel II exilou-se. Foi criado um governo provisório liderado por Teófilo Braga e adotada a nova bandeira e hino. Em 1911 aprovou-se a Constituição que deu poder ao Parlamento e este elegeu Manuel de Arriaga como primeiro Presidente da República.
Este documento resume a Revolução Liberal Portuguesa de 1820 em três pontos:
1) A revolução teve início no Porto em 1820, liderada por associações secretas como o Sinédrio que defendiam ideias liberais;
2) Os revolucionários estabeleceram uma Junta Provisional e exigiram a convocação de Cortes para elaborar uma Constituição, defendendo a monarquia constitucional;
3) A Constituição de 1822 foi elaborada, estabelecendo um sistema parlamentar e liberdades individuais, mas
O poema descreve a figura heróica de Nun' Alvares Pereira, o Condestável de Portugal, que liderou a vitória contra os espanhóis na Batalha de Aljubarrota. A auréola que o circunda é representada pela espada Excalibur que lhe foi dada pelo Rei Artur, símbolo da independência e esperança de Portugal. O poema apela para que Portugal siga o exemplo heroico de Nun' Alvares Pereira erguendo a luz da sua espada.
Este documento descreve a dinâmica das bacias hidrográficas em Portugal, incluindo: 1) Como as redes hidrográficas são formadas por rios e seus afluentes e como identificar estas redes; 2) Como o caudal de um rio depende da precipitação na bacia hidrográfica; 3) As diferentes fases de desenvolvimento de um rio - fase jovem, adulta e idosa - e como isso molda o vale.
Portugal consolidou suas fronteiras atuais entre os séculos XII e XIII através da Reconquista contra os mouros e da disputa com Castela. A nobreza e o clero exerciam poderes senhoriais sobre a população rural nesta época, enquanto os concelhos desfrutavam de autonomia nas cidades e vilas.
Este documento descreve a queda da monarquia em Portugal e o estabelecimento da primeira república entre 1890-1926. As razões para a queda da monarquia incluem a pobreza generalizada, dívidas nacionais e humilhação do Ultimato Britânico de 1890. A república foi proclamada em 1910 após anos de agitação do Partido Republicano. A nova república trouxe mudanças como a separação entre igreja e estado e educação obrigatória, mas instabilidade política e econômica levaram ao estabe
O documento descreve o reinado de D. João V de Portugal no século XVIII. D. João V governou como um monarca absoluto e se tornou muito rico com a descoberta de ouro e diamantes no Brasil. Ele usou sua riqueza para patrocinar projetos arquitetônicos grandiosos e ostentar luxo na corte real, em contraste com a pobreza do povo português.
Esta tabela mostra as notas de testes de um aluno ao longo do ano letivo, com as melhores notas concentradas entre setembro e dezembro e maio e junho, e as piores notas entre janeiro e março.
O documento descreve a estrutura e elementos principais da peça Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. Cada ato contém uma exposição no início estabelecendo o contexto, um conflito central, e um desenlace no final. A ação segue a família de Manuel de Sousa Coutinho e explora temas como o destino, superstições e lealdades divididas.
O documento descreve a estrutura e simbologia da obra "A Mensagem", de Fernando Pessoa. A obra está dividida em três partes correspondentes a momentos do Império Português, iniciando com a fundação da nação e terminando com a morte da Pátria. O documento também discute a importância dos mitos e do Sebastianismo na obra, assim como o significado espiritual do Quinto Império defendido por Pessoa.
O documento descreve a história dos primeiros povos que habitaram a Península Ibérica, como os iberos, celtas e lusitanos, e os sucessivos povos que a invadiram, como os fenícios, cartagineses, romanos, visigodos e muçulmanos. Também resume a formação inicial do Reino de Portugal sob o reinado de D. Afonso Henriques e seus sucessores.
Intertextualidade entre Os Lusíadas e MensagemPaulo Vitorino
Este documento fornece um resumo da intertextualidade entre Os Lusíadas de Luís de Camões e A Mensagem de Fernando Pessoa. Ambas as obras celebram a história e os heróis de Portugal, embora de formas diferentes. Os Lusíadas apresenta um herói épico enquanto A Mensagem apresenta um herói mítico. Ambos os poetas expressam desencanto com o presente e apelo ao futuro de Portugal.
O documento explica as diferenças entre sílabas métricas e sílabas gramaticais na poesia, detalhando regras para contagem de sílabas métricas. Apresenta também a classificação dos versos de acordo com o número de sílabas métricas, desde monossílabos até versos com 13 sílabas ou mais, chamados de bárbaros.
Este documento discute conceitos estatísticos básicos, incluindo:
1) A estatística estuda características de uma população com base em dados coletados;
2) Conceitos como população, amostra, variáveis, e frequências são explicados;
3) Métodos de coleta de dados, organização em tabelas e gráficos, e análise são discutidos.
O documento discute três tipos de tempo no romance Memorial do Convento: o tempo da história, que cobre 28 anos de ações ficcionais e reais; o tempo do discurso, no qual o narrador não segue a ordem cronológica dos eventos; e o tempo histórico do início do século XVIII durante o reinado de D. João V.
O documento fornece informações biográficas sobre os presidentes da República Portuguesa desde Teófilo Braga até Cavaco Silva. Detalha as carreiras políticas e profissionais de cada presidente, incluindo seus estudos, cargos ocupados e períodos como chefe de Estado.
1) O documento descreve os primeiros povos que habitaram a Península Ibérica, incluindo os Iberos, Celtas, Romanos e Visigodos.
2) Fala sobre a formação de Portugal durante a Reconquista Cristã contra os muçulmanos, resultando na criação do Condado Portucalense.
3) Aborda brevemente a expansão de Portugal nos Descobrimentos.
Este documento discute os conceitos de métrica, rima e estrofe na poesia. Explica as normas de ritmo dos versos, incluindo o número de sílabas métricas e os padrões de acentuação. Também aborda os diferentes tipos de rima e suas combinações em estrofes, além de mencionar a emergência do verso livre com os modernistas.
O documento descreve diferentes recursos expressivos na linguagem, como repetição, comparação, enumeração, metáfora e onomatopeia, que tornam o texto mais belo e dão maior expressividade ao discurso.
A ópera de Wagner "Tristão e Isolda" é baseada na lenda medieval de amor entre Tristão, um órfão adotado pelo Rei Marco da Cornualha, e Isolda, que se apaixonam após beberem um filtro de amor destinado a Isolda se casar com o Rei Marco. No final, após muitos encontros secretos, o seu amor é descoberto mas eles são perdoados pelo Rei.
Viriato foi um líder guerreiro dos Lusitanos que lutou bravamente contra os Romanos no século II a.C. Um poema o descreve como a memória e o instinto que formaram a nação portuguesa, comparando-o à luz fria que precede o amanhecer. A análise do poema discute sua métrica, esquema rimático e uso de metáforas para reforçar o mito de Viriato.
As reformas pombalinas do ensino visavam modernizar o sistema educacional português de acordo com os ideais iluministas, criando novas escolas com métodos pedagógicos avançados e expandindo o acesso à educação para todas as classes sociais através da criação de centenas de escolas primárias. Pombal também reformou a Universidade de Coimbra para adotar currículos baseados em ciências experimentais e racionalismo.
A revolução republicana iniciou-se em Lisboa em 4 de Outubro de 1910, com uma revolta popular apoiada pelo exército e marinha contra a Monarquia. No dia 5 de Outubro foi proclamada a República e o rei D. Manuel II exilou-se. Foi criado um governo provisório liderado por Teófilo Braga e adotada a nova bandeira e hino. Em 1911 aprovou-se a Constituição que deu poder ao Parlamento e este elegeu Manuel de Arriaga como primeiro Presidente da República.
Este documento resume a Revolução Liberal Portuguesa de 1820 em três pontos:
1) A revolução teve início no Porto em 1820, liderada por associações secretas como o Sinédrio que defendiam ideias liberais;
2) Os revolucionários estabeleceram uma Junta Provisional e exigiram a convocação de Cortes para elaborar uma Constituição, defendendo a monarquia constitucional;
3) A Constituição de 1822 foi elaborada, estabelecendo um sistema parlamentar e liberdades individuais, mas
O poema descreve a figura heróica de Nun' Alvares Pereira, o Condestável de Portugal, que liderou a vitória contra os espanhóis na Batalha de Aljubarrota. A auréola que o circunda é representada pela espada Excalibur que lhe foi dada pelo Rei Artur, símbolo da independência e esperança de Portugal. O poema apela para que Portugal siga o exemplo heroico de Nun' Alvares Pereira erguendo a luz da sua espada.
Este documento descreve a dinâmica das bacias hidrográficas em Portugal, incluindo: 1) Como as redes hidrográficas são formadas por rios e seus afluentes e como identificar estas redes; 2) Como o caudal de um rio depende da precipitação na bacia hidrográfica; 3) As diferentes fases de desenvolvimento de um rio - fase jovem, adulta e idosa - e como isso molda o vale.
Portugal consolidou suas fronteiras atuais entre os séculos XII e XIII através da Reconquista contra os mouros e da disputa com Castela. A nobreza e o clero exerciam poderes senhoriais sobre a população rural nesta época, enquanto os concelhos desfrutavam de autonomia nas cidades e vilas.
Este documento descreve a queda da monarquia em Portugal e o estabelecimento da primeira república entre 1890-1926. As razões para a queda da monarquia incluem a pobreza generalizada, dívidas nacionais e humilhação do Ultimato Britânico de 1890. A república foi proclamada em 1910 após anos de agitação do Partido Republicano. A nova república trouxe mudanças como a separação entre igreja e estado e educação obrigatória, mas instabilidade política e econômica levaram ao estabe
O documento descreve o reinado de D. João V de Portugal no século XVIII. D. João V governou como um monarca absoluto e se tornou muito rico com a descoberta de ouro e diamantes no Brasil. Ele usou sua riqueza para patrocinar projetos arquitetônicos grandiosos e ostentar luxo na corte real, em contraste com a pobreza do povo português.
Esta tabela mostra as notas de testes de um aluno ao longo do ano letivo, com as melhores notas concentradas entre setembro e dezembro e maio e junho, e as piores notas entre janeiro e março.
O documento descreve a estrutura e elementos principais da peça Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. Cada ato contém uma exposição no início estabelecendo o contexto, um conflito central, e um desenlace no final. A ação segue a família de Manuel de Sousa Coutinho e explora temas como o destino, superstições e lealdades divididas.
O documento descreve a estrutura e simbologia da obra "A Mensagem", de Fernando Pessoa. A obra está dividida em três partes correspondentes a momentos do Império Português, iniciando com a fundação da nação e terminando com a morte da Pátria. O documento também discute a importância dos mitos e do Sebastianismo na obra, assim como o significado espiritual do Quinto Império defendido por Pessoa.
O documento descreve a história dos primeiros povos que habitaram a Península Ibérica, como os iberos, celtas e lusitanos, e os sucessivos povos que a invadiram, como os fenícios, cartagineses, romanos, visigodos e muçulmanos. Também resume a formação inicial do Reino de Portugal sob o reinado de D. Afonso Henriques e seus sucessores.
Intertextualidade entre Os Lusíadas e MensagemPaulo Vitorino
Este documento fornece um resumo da intertextualidade entre Os Lusíadas de Luís de Camões e A Mensagem de Fernando Pessoa. Ambas as obras celebram a história e os heróis de Portugal, embora de formas diferentes. Os Lusíadas apresenta um herói épico enquanto A Mensagem apresenta um herói mítico. Ambos os poetas expressam desencanto com o presente e apelo ao futuro de Portugal.
O documento explica as diferenças entre sílabas métricas e sílabas gramaticais na poesia, detalhando regras para contagem de sílabas métricas. Apresenta também a classificação dos versos de acordo com o número de sílabas métricas, desde monossílabos até versos com 13 sílabas ou mais, chamados de bárbaros.
Este documento discute conceitos estatísticos básicos, incluindo:
1) A estatística estuda características de uma população com base em dados coletados;
2) Conceitos como população, amostra, variáveis, e frequências são explicados;
3) Métodos de coleta de dados, organização em tabelas e gráficos, e análise são discutidos.
O documento discute três tipos de tempo no romance Memorial do Convento: o tempo da história, que cobre 28 anos de ações ficcionais e reais; o tempo do discurso, no qual o narrador não segue a ordem cronológica dos eventos; e o tempo histórico do início do século XVIII durante o reinado de D. João V.
O documento fornece informações biográficas sobre os presidentes da República Portuguesa desde Teófilo Braga até Cavaco Silva. Detalha as carreiras políticas e profissionais de cada presidente, incluindo seus estudos, cargos ocupados e períodos como chefe de Estado.
1) O documento descreve os primeiros povos que habitaram a Península Ibérica, incluindo os Iberos, Celtas, Romanos e Visigodos.
2) Fala sobre a formação de Portugal durante a Reconquista Cristã contra os muçulmanos, resultando na criação do Condado Portucalense.
3) Aborda brevemente a expansão de Portugal nos Descobrimentos.
O documento fornece resumos biográficos de vários Presidentes da Primeira República Portuguesa, incluindo suas datas de nascimento e morte, origens familiares, educação e carreiras políticas.
Este documento lista os presidentes de Portugal de 1911 a 2006, incluindo suas datas de mandato. Começa com Manuel de Arriaga Brum da Silveira, que presidiu de 1911 a 1915, e termina com Aníbal Cavaco Silva, que presidiu de 2006 em diante. No total, lista 20 presidentes portugueses e seus respectivos períodos no cargo ao longo de quase um século.
A 1a República Portuguesa durou de 1910 a 1926 e teve oito presidentes. O primeiro foi Manuel de Arriaga de 1911 a 1915, seguido por Teófilo Braga em 1915 e Bernardino Machado de 1915 a 1917. Sidónio Pais foi presidente de 1917 a 1918. A 1a República terminou com a revolta militar de 28 de Maio de 1926 que instituiu uma ditadura militar.
O documento descreve vários aspectos da história de Portugal durante a 1a República, incluindo a proclamação da República em 1910, as expedições portuguesas na África no século XIX, a Conferência de Berlim que dividiu o continente africano, os presidentes da República entre 1911 e 1926, e as reformas educativas e sociais implementadas durante este período.
Manuel de Arriaga foi o primeiro presidente eleito da República Portuguesa, exercendo o cargo de 1911 a 1915. Foi um republicano convicto que participou nos movimentos que derrubaram a monarquia e estabeleceram a república em Portugal. Teve de se demitir do cargo em 1915 devido a instabilidade política e social no país.
Este documento discute como Portugal está comemorando o centenário da República em 2010, relembrando datas importantes como 5 de Outubro de 1910. Também menciona figuras históricas como Teófilo Braga e Manuel de Arriaga. Finalmente, descreve a história de Ilda Pulga, uma mulher do Alentejo que serviu de modelo para o busto da República criado por Simões de Almeida em 1910.
Este documento descreve a implantação da República em Portugal em 1910, substituindo a monarquia. Detalha os problemas da monarquia que levaram à revolta republicana e a proclamação da República em 5 de Outubro de 1910, trazendo mudanças como a bandeira e o hino nacionais. Também define o que é uma república e descreve os símbolos e cargos nacionais como o Presidente da República.
As pessoas faziam fila na porta de um armazém procurando por bens essenciais controlados pelo governo durante um período de escassez e especulação. Houve confrontos entre civis e forças policiais em 1912 em Lisboa durante disputas por pão. A foto mostra mulheres andando pelas ruas de Lisboa acompanhadas por um carregador, provavelmente um imigrante galego.
O documento descreve a crise da Monarquia em Portugal no final do século XIX e início do século XX, levando à implantação da Primeira República em 1910. A Monarquia enfrentou descontentamento popular, crise econômica e ascensão do Partido Republicano. A Revolução de 5 de Outubro de 1910 pôs fim à Monarquia e estabeleceu a Primeira República, porém esta enfrentou instabilidade política e oposição, culminando no golpe militar de 1928 que instaurou a Ditadura Militar
Caricaturas são desenhos que exageram características de pessoas reais de forma humorística. O documento descreve caricaturas de políticos da Primeira República Portuguesa, incluindo os presidentes Manuel de Arriaga, Teófilo Braga, Bernardino Machado, António José de Almeida, Sidónio Pais e Manuel Teixeira Gomes. O caricaturista português mais famoso da época foi Rafael Bordalo Pinheiro, criador do personagem Zé Povinho.
Portugal era governado por uma monarquia até 1910, com D. Carlos como rei. Seu reinado foi abalado por vários eventos como o Ultimato Inglês e a revolução republicana de 31 de janeiro de 1908 que levou à proclamação da República em 5 de outubro de 1910, forçando a família real ao exílio e inaugurando uma nova era republicana sob a liderança do primeiro presidente Dr. Manuel de Arriaga.
O documento descreve o período do governo provisório brasileiro após a proclamação da república em 1889, mencionando a separação entre igreja e estado, a concessão da cidadania brasileira aos imigrantes e a nomeação de governadores para as províncias.
Marcelo Caetano foi o último primeiro-ministro do Estado Novo em Portugal antes da Revolução dos Cravos em 1974. Ele tentou liberalizar o regime de Salazar através de reformas moderadas, mas enfrentou resistência e os movimentos de oposição continuaram a crescer, culminando na queda do regime autoritário.
Os portugueses colonizaram os arquipélagos da Madeira e dos Açores no século XV, sendo os primeiros a povoá-los. D. Henrique deu a nobres como "Capitães Donatários" o direito de administrar grandes extensões de terra nessas ilhas e cobrar impostos dos colonos. A agricultura tornou-se a principal atividade econômica, com a produção de cana-de-açúcar na Madeira e cereais nos Açores para exportação.
Este documento descreve a queda da monarquia em Portugal em 1910 e a implantação da república. Detalha como a república foi proclamada em 5 de outubro na cidade de Lisboa, levando a mudanças na bandeira, hino e moeda do país. Explica também que uma república é uma forma de governo onde um presidente é eleito pelo povo para liderar o país.
A prosperidade dos anos 20 levou a uma superprodução que não foi acompanhada pelo consumo, levando a falências de empresas e quedas nos preços e lucros. Isso culminou no Crash da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, quando o valor das ações despencou. As consequências foram graves, com bancos e empresas indo à falência devido a empréstimos não pagos, levando a um ciclo vicioso de desemprego, queda no consumo e mais falências, resultando na Grande Depressão global com fome, pobreza e desemp
Portugal tem quatro órgãos de soberania: o Presidente da República eleito para um mandato de 5 anos, a Assembleia da República como órgão legislativo composto por 230 deputados, o Governo responsável por governar o país, e os tribunais que resolvem litígios de forma vinculativa.
Os órgãos de soberania da república portuguesaJonathan Vieira
Os principais órgãos de soberania em Portugal são o presidente, o governo, a assembleia e os tribunais. A constituição determina a competência, formação, composição e funcionamento destes órgãos. Ela estabelece as normas fundamentais que organizam o estado e protegem os direitos dos cidadãos.
Este documento descreve brevemente as biografias e mandatos presidenciais de vários presidentes portugueses, desde o início da Primeira República em 1911 até 1918. Detalha os desafios políticos e sociais que enfrentaram, incluindo divisões partidárias, greves, e a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial.
O documento apresenta informações sobre os primeiros presidentes da 1a República Portuguesa, incluindo Manuel de Arriaga, o primeiro presidente, Teófilo Braga que assumiu interinamente após Arriaga, e Bernardino Machado que foi presidente por duas vezes.
1) O documento descreve a história do município de Oeiras, incluindo sua criação e extinção no século XIX.
2) Detalha as figuras importantes e os acontecimentos políticos da Primeira República Portuguesa, como a proclamação da república em 1910.
3) Fornece informações biográficas sobre políticos, escritores e outros atores que desempenharam papéis significativos no período da Primeira República.
1) O documento descreve a história do município de Oeiras, incluindo sua criação, extinção e recriação após a implantação da República Portuguesa.
2) Detalha as figuras importantes associadas ao período republicano em Portugal, como políticos, militares e artistas.
3) Fornece informações biográficas sobre estas figuras e seus papéis na Revolução de 1910 e no desenvolvimento da Primeira República Portuguesa.
Este documento descreve a história da Primeira República Portuguesa entre 1910 e 1926, incluindo:
- A cronologia de eventos importantes durante este período;
- Os presidentes e primeiros-ministros da República;
- Algumas das principais conquistas e ideais da República, como os direitos das mulheres;
- Os símbolos nacionais da República, como a bandeira e o hino.
A implantação da república- 5 de OutubroAndré Santos
A revolução republicana de 1910 no Portugal levou à queda da monarquia e à implantação da Primeira República Portuguesa. A revolta começou em 5 de outubro de 1910 em Lisboa e foi liderada por militares e membros da classe média e operários apoiados pelo Partido Republicano Português. Após a vitória, foi proclamada a república no País.
Bernardino Machado foi um político português da Primeira República. Nasceu no Rio de Janeiro em 1851 e tornou-se doutor em Matemática e Filosofia. Foi deputado, ministro e primeiro-ministro antes de ser eleito Presidente da República em 1915 e novamente em 1925. Sua presidência foi marcada por agitação social e revoluções que levaram ao fim da Primeira República em 1926.
O documento descreve a implantação da República em Portugal e em Amarante em particular. Resume os principais valores republicanos e figuras importantes como Almirante Cândido dos Reis, Dr. Miguel Bombarda e Tenente Machado dos Santos. Também detalha as mudanças de nomes de ruas em Amarante após a proclamação da República em 1910, incluindo a homenagem a figuras como Lago Cerqueira.
A Primeira República Portuguesa durou de 1910 a 1926 e foi marcada por instabilidade política com 7 parlamentos, 8 presidentes e 45 governos. A revolução de 5 de Outubro de 1910 pôs fim à monarquia e instaurou a república. Os principais presidentes foram Manuel de Arriaga, Teófilo Braga, Bernardino Machado e Sidónio Pais, que tentou estabelecer uma "República Nova" mais autoritária.
Este documento descreve um trabalho escolar sobre a história de Portugal da Primeira República à ditadura militar. Aborda o fim da monarquia, a implantação da república, as principais realizações republicanas e as causas da queda da Primeira República. Também fornece detalhes sobre personagens importantes da época e sobre o hino e a bandeira nacionais portugueses.
Teófilo Braga foi o primeiro presidente da República Portuguesa após a implantação da República em 1910. Manuel de Arriaga foi o segundo presidente, sucedendo a Braga. Bernardino Machado foi o terceiro presidente e também ocupou novamente o cargo como oitavo presidente.
Teófilo Braga foi o primeiro presidente da República Portuguesa após a implantação da República em 1910. Manuel de Arriaga foi o segundo presidente, sucedendo a Braga. Bernardino Machado foi o terceiro presidente e também ocupou novamente o cargo como oitavo presidente.
Teófilo Braga foi o primeiro presidente da República Portuguesa após a implantação da República em 1910. Manuel de Arriaga foi o segundo presidente, sucedendo a Braga. Bernardino Machado foi o terceiro presidente e também ocupou o cargo pela segunda vez como oitavo presidente.
Este documento apresenta resumos biográficos de seis figuras republicanas portuguesas: António José de Almeida, José Falcão, Bernardino Machado, Teófilo Braga, Pinheiro Chagas e Afonso Costa. Todos desempenharam papéis importantes na implantação e consolidação da República Portuguesa no início do século XX.
Cópia (2) de centenario da republicao versao para dvd impbibliomag
Este documento apresenta resumos biográficos de seis figuras republicanas portuguesas: António José de Almeida, José Falcão, Bernardino Machado, Teófilo Braga, Pinheiro Chagas e Afonso Costa. Todos desempenharam papéis importantes na implantação e consolidação da República Portuguesa no início do século XX.
Este documento resume as principais personalidades políticas e militares associadas à Primeira República Portuguesa como o Marquês de Soveral, João Franco, Manuel de Arriaga e Sidónio Pais. Também discute figuras como Afonso Costa, Gomes da Costa e António José de Almeida. Além disso, menciona outras personalidades notáveis durante este período como Sacadura Cabral, Gago Coutinho e Aquilino Ribeiro.
Este documento descreve aspectos da primeira República Portuguesa, incluindo ruas relacionadas e figuras públicas como Sidónio Pais, Teófilo Braga, António José de Almeida e João do Canto e Castro. Fornece detalhes biográficos sobre essas figuras e seu papel na implantação da república em 1910.
António de Oliveira Salazar foi um estadista e professor português que governou Portugal como ditador entre 1932 e 1968 através do Estado Novo. Ele saneou as finanças públicas portuguesas e implementou políticas nacionalistas e autoritárias, mantendo Portugal neutro durante a Segunda Guerra Mundial. No final de seu governo, Portugal enfrentou uma guerra colonial e Salazar sofreu um acidente que levou à sua remoção do poder.
A 1a República Portuguesa durou de 1910 a 1926 e foi marcada por instabilidade política e social. A Constituição de 1911 estabeleceu os poderes da República mas os governos eram frágeis, com 45 em 16 anos. A participação na 1a Guerra Mundial aumentou a inflação e descontentamento. Em 1926, um golpe militar pôs fim à República.
- A República enfrentou dificuldades políticas, econômicas e sociais, incluindo a não consagração do sufrágio universal, o agravamento da situação econômica durante a Primeira Guerra Mundial, e a mobilização do mundo rural contra a lei da separação entre Igreja e Estado.
- O golpe militar de 28 de maio de 1926, liderado pelo general Gomes da Costa em Braga, derrubou a Primeira República e instaurou uma ditadura militar em Portugal, reprimindo liberdades fundamentais atrav
This document summarizes the process of laicization of the state in Portugal after the establishment of the Portuguese Republic in 1910. Key points include: the separation of church and state, laws passed in 1910 to seize church property and expel religious orders like the Jesuits, and the formal Law of Separation of Church and State passed in 1911.
Durante a Primeira República Portuguesa, os governos republicanos realizaram importantes reformas no ensino, tornando-o gratuito e obrigatório. Criaram o ensino infantil e primário, expandiram o ensino secundário técnico e liceal, e fundaram novas universidades. Apesar disso, metade da população permaneceu analfabeta devido à falta de recursos financeiros.
Uma monarquia constitucional tem um rei como chefe de estado com poderes limitados pela constituição, enquanto uma monarquia absoluta tem um rei com poder total. Uma república elege um presidente como chefe de estado com mandato limitado no tempo.
A 1a República trouxe reformas importantes no ensino em Portugal, como tornar o ensino primário obrigatório e gratuito e criar novas escolas. No entanto, a instabilidade política impediu que as promessas de reforma fossem totalmente cumpridas. O ensino superior avançou pouco neste período, com a comunidade científica portuguesa ignorando a visita de Einstein em 1925.
A revolução republicana de 1910 no Portugal foi feita por homens e mulheres que lutaram por ideais patrióticos. Algumas mulheres notáveis que participaram foram Adelaide Cabete, Ana de Castro Osório e Carolina Beatriz Ângelo da Liga Republicana de Mulheres Portuguesas. Embora a República tenha concedido alguns direitos às mulheres, como educação e sufrágio limitado, ela não conferiu plenamente os direitos de cidadania pelos quais essas mulheres lutaram.
Manuel de Arriaga foi o primeiro Presidente da República Portuguesa. Nascido nos Açores, mudou-se para Coimbra onde estudou Direito e aderiu ao republicanismo, o que o levou a ter que sustentar os próprios estudos. Tornou-se uma figura de destaque do Partido Republicano Português, foi deputado e defensor da soberania popular. Foi eleito o primeiro Presidente da República em 1911.
Teófilo Braga nasceu em 1843 nos Açores. Foi um político e escritor português importante no estabelecimento da República Portuguesa em 1910, servindo como o primeiro Presidente do Governo Provisório e também como Presidente da República entre 1915-1916. Ele teve uma carreira como jornalista, professor universitário e autor prolífico antes de se envolver na política republicana.
Este documento descreve várias mulheres pioneiras na luta pelos direitos das mulheres em Portugal no século XX. Carolina Beatriz Ângelo foi a primeira mulher a votar nas eleições de 1912. A lei de 1913 definiu expressamente que apenas os homens poderiam votar. O direito de voto foi concedido às mulheres em 1931 e 1934 foram eleitas as primeiras mulheres para a Assembleia Nacional.
Este documento apresenta biografias de duas mulheres políticas portuguesas pós-Revolução dos Cravos de 1974: Maria de Lourdes Pintasilgo, a primeira mulher a se tornar primeira-ministra de Portugal, e Mariana Calhau Perdigão, a primeira mulher a se tornar governadora civil em Portugal. O documento fornece detalhes sobre as carreiras políticas de ambas e destaca suas contribuições significativas para a política portuguesa.
Durante a 1a República Portuguesa, os governos republicanos realizaram importantes reformas no ensino, como tornar o ensino primário obrigatório e gratuito, criar novas escolas técnicas e normais para professores, e fundar as universidades de Lisboa e Porto. As reformas melhoraram o acesso à educação e combateram o analfabetismo.
Durante a 1a República Portuguesa, os governos republicanos fizeram reformas importantes no ensino, como tornar o ensino primário obrigatório e gratuito e criar novas escolas técnicas. No entanto, as medidas não tiveram todo o sucesso esperado e mais da metade da população permaneceu analfabeta, devido à falta de recursos financeiros.
Este documento descreve as várias profissões e personagens típicas da Lisboa do passado, incluindo vendedores ambulantes, trabalhadores portuários e de serviços como o padeiro, o sapateiro, o carteiro e o coveiro.
1) O Império Romano expandiu-se através da conquista militar e da romanização das províncias, espalhando a cultura romana.
2) Uma extensa rede de estradas, colonos, legiões, a língua latina e o direito romano ajudaram a integrar os povos conquistados no Império.
3) A vida urbana floresceu, com casas luxuosas (domus) para ricos e prédios lotados (insula) para pobres, além de locais públicos como termas, fóruns e
1) A civilização romana desenvolveu-se em Roma, localizada na Península Itálica no Mediterrâneo.
2) Os romanos conquistaram vastas áreas da Europa, África e Ásia ao longo de três fases, estabelecendo o Império Romano.
3) Os romanos integravam os povos conquistados através da língua latina, estradas, leis e direitos como a cidadania.
Este documento descreve os principais acontecimentos políticos, sociais e culturais da 1a República Portuguesa entre 1910-1926. Inclui detalhes sobre as novas leis implementadas, como a separação entre igreja e estado e o direito ao divórcio, e o progresso na educação e saúde pública. Também discute as dificuldades econômicas do período e a agitação social que levou a muitas mudanças de governo.
O documento descreve como a República foi implantada antecipadamente no concelho da Moita em Portugal, em 4 de outubro de 1910, um dia antes da implantação oficial da República em todo o país. O povo da Moita, com forte sentimento republicano, substituiu a bandeira da monarquia pela bandeira republicana de forma ordeira e pacífica no dia 4. Nos dias seguintes, a população comemorou a implantação antecipada da República com iluminações, vivas e alegria.
O documento fornece informações sobre a Lusofonia, definindo-a como o conjunto político-cultural dos falantes de português e a divulgação da língua portuguesa no mundo. Ele lista os países e territórios onde existe Lusofonia e fornece detalhes sobre a cultura, literatura e música de cada um, incluindo países como Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e outros.
This document discusses the history and key concepts of the Portuguese constitution from 1822 to today. It summarizes the different constitutions Portugal has had, including the 1822 constitution, 1826 charter, 1911 republican constitution, 1933 constitution under Salazar, and the current 1976 constitution amended in 2005. It also defines key terms like republic, constitution, and plebiscite.
2. Presidentes da República Portuguesa
I República
Estado Novo
Democracia
1911 1915 1915 1917 1918 1919 1923 1925
1926 1926 1926 1951 1958
1974 1974 1976 1986 1996 2006
3. Manuel de
ArriagaFoi eleito em 24 de Agosto de 1911, proposto por António José de Almeida, chefe da
tendência evolucionista, contra o candidato mais directo, Bernardino Machado, proposto
pela tendência que no futuro irá dar origem ao Partido Democrático de Afonso Costa.
Assiste-se na época à divisão efectiva das forças Republicanas. De 27 a 30 de Outubro de
1911, reúne-se, em Lisboa, o Congresso do Partido republicano em que é eleita a lista de
confiança de Afonso Costa, passando o partido a denominar-se Partido Democrático. Em 24
de Fevereiro de 1912, por discordar da nova linha política seguida pela nova direcção,
António José de Almeida funda o Partido Evolucionista, e dois dias depois, Brito Camacho,
o Partido União Republicana, divisão que, no entanto, pouco adiantará para a resolução das
contradições deste período deveras conturbado. O início da Primeira Grande Guerra vem
agravar ainda mais a situação, dando origem à polémica entre guerristas e antiguerristas.
O Ministério de Victor Hugo de Azevedo Coutinho, alcunhado de Os Miseráveis, que vigora
entre 12 de Dezembro de 1914 e 25 de Janeiro de 1915, não vem alterar em nada a situação,
acabando por ser demitido na sequência dos acontecimentos provocados pelo "Movimento
das Espadas", de âmbito militar, onde se destacaram o capitão Martins de Lima e o
comandante Machado Santos.
O Presidente Manuel de Arriaga tenta inutilmente chamar as forças republicanas à razão,
envidando esforços no sentido de se conseguir um entendimento entre os principais
dirigentes partidários. Goradas estas diligências, não dispondo de quaisquer poderes que lhe
possibilitassem arbitrar os diferendos e impor as soluções adequadas e pressionado pelos
meios militares, vai então convidar o general Pimenta de Castro para formar governo que é
empossado em 23 de Janeiro de 1915.
O encerramento do Parlamento e a amnistia de Paiva Couceiro vão transformar em certezas
as desconfianças que os sectores republicanos tinham acerca daquele militar, desde o
governo de João Chagas onde ocupara a pasta da Guerra e evidenciara uma atitude
permissiva face às tentativas monárquicas de Couceiro. A revolta não se fez esperar. Em 13
de Maio do mesmo ano, sectores da Armada chefiados por Leote do Rego e José de Freitas
Ribeiro demitem o Governo que é substituído pelo do Dr. José de Castro, que inicia as suas
funções em 17 do mesmo mês.
O Presidente é obrigado a resignar em 26 de Maio de 1915, saindo do Palácio de Belém
escoltado por forças da Guarda Republicana. Iníci
4. Teófilo
BragaNasceu a 24 de Fevereiro de 1843, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, no
arquipélago dos Açores, filho de Joaquim Manuel Fernandes Braga, oficial do exército
miguelista e posteriormente professor de Matemática e Filosofia, e de D. Maria José da
Câmara Albuquerque, ambos descendentes de aristocratas, o primeiro descendente
presumível de D. João V e a segunda talvez de D. Afonso III. A mãe morre, quando Teófilo
tinha 3 anos de idade, e a sua morte e a má relação futura com a madrasta, com quem seu
pai casa dois anos depois, vão marcar decisivamente o seu temperamento fechado e
agreste.
Em 1868, casou com Maria do Carmo Xavier de quem teve três filhos. Tanto a sua esposa
como os filhos faleceram muito jovens. Faleceu no seu gabinete de trabalho em 28 de
Janeiro de 1924.
Foi eleito na sessão do Congresso de 29 de Maio de 1915, obtendo 98 votos a favor,
contra 1 voto do Dr. Duarte Leite Pereira da Silva e 3 votos em branco. Presidente de
transição, face à demissão de Manuel de Arriaga, cumprirá o mandato até ao dia 5 de
Outubro do mesmo ano, sendo substituído por Bernardino Machado.
Após o mandato, Teófilo Braga, sozinho e solitário, em consequência da morte dos seus
familiares mais chegados, dedicou-se quase em exclusivo à sua actividade de escritor.
A obra literária de Teófilo Braga é imensa e portanto impossível de a enumerar
exaustivamente num documento resumo, como este pretende ser. Não queremos é deixar
de mencionar alguns exemplos, quanto mais não seja para ilustrar a diversidade das áreas
sobre que se debruçou. Assim, Folhas Verdes, de 1859, Stella Matutína, de 1863, Visão dos
Tempos e Tempestades Sonoras, de 1864, A Ondina do Lago, de 1866, Torrentes, em 1869,
Miragens Seculares de 1884, representam incursões no campo da poesia. Ainda neste
campo escreve a História da Poesia Popular Portuguesa, em 1867, abrangendo o
Romanceiro Geral e Cancioneiro Popular e A Floresta de Vários Romances de 1868.
Iníci
5. Bernardino
Machado
Foi eleito na sessão especial do Congresso, realizada em 6 de Agosto de 1915, dois meses
(60 dias) antes do termo do período presidencial anterior, por imposição do artigo 38.º da
Constituição de 1911. Tomou posse do cargo, jurando fidelidade à Constituição da
República, pelas 14h40, na sessão do Congresso de 5 de Outubro de 1915.
Durante a vigência do seu mandato empossou os dois governos de Afonso Costa, que
legislaram desde 29 de Novembro de 1915 a 15 de Março de 1916, o primeiro, e de 25 de
Abril de 1917 a 8 de Dezembro do mesmo ano, o segundo, e o de António José de Almeida
que conduziu o executivo chamado de "União Sagrada", entre 15 de Março de 1916 e 25
de Abril de 1917. No entanto, estes não conseguem parar a contestação social,
sucedendo-se as greves e as manifestações contra os governos, nomeadamente, as de
Janeiro de 1916, as dos agricultores de Outubro do mesmo ano, as de 19, 20 e 21 de Maio
de 1917, que culminam com os vinte e dois mortos na cidade do Porto, no dia 22 do
mesmo mês, e conduzem ao estado de sítio de 12 de Julho. Toda esta situação se tinha
agravado como consequência do desenvolvimento dos acontecimentos referentes à
Grande Guerra de 1914-1918. A Alemanha tinha declarado guerra a Portugal, em 9 de
Março de 1916, na sequência da apreensão dos navios mercantes alemães. Os sectores
guerristas rejubilaram, o País tinha entrado formalmente no conflito.
Em 9 de Junho desse mesmo ano, Afonso Costa parte para Paris para participar na
Conferência dos Aliados. Em 22 de Julho, constitui-se em Tancos o Corpo Expedicionário
Português, comandado pelo general Norton de Matos. Em 30 de Janeiro de 1917, parte
para França a primeira brigada, comandada pelo coronel Gomes da Costa e, em 23 de
Fevereiro, o segundo contingente.
Em Outubro, é o próprio Bernardino Machado que efectua uma visita aos militares em
França, alargando, posteriormente, essa visita a Inglaterra.
É neste ambiente altamente conturbado que Manuel de Arriaga morre em 5 de Março de
1917, que a 13 de Maio e de Outubro se sucedem as aparições de Fátima e, em 20 de
Outubro, se funda o Partido Centrista Republicano, amante da disciplina, da lei e da ordem
nem que fosse à custa da liberdade.
O País estava maduro para a revolta e esta não se fez esperar. Em 5 de Dezembro, Sidónio
Pais, à frente de uma junta militar, vai dissolver o Congresso e destituir o Presidente da
República. Afonso Costa é preso e Bernardino Machado obrigado a abandonar o País.
Ia começar a aventura sidonista. Iníci
6. Sidónio Pais
Nasceu em Caminha, distrito de Viana do Castelo, no dia 1 de Maio de 1872, filho de
Sidónio Alberto Pais e de Rita da Silva Cardoso Pais. Morreu vítima de um atentado, na
Estação do Rossio, em 14 de Dezembro de 1918.
Em 1888, inicia a carreira militar, entrando para a Escola do Exército e para a arma de
Artilharia. É promovido a alferes em 1892, a tenente em 1895, e a capitão em 1906.
Paralelamente àquela, desenvolve uma outra, a de professor universitário, frequentando a
Universidade de Coimbra e licenciando-se em Matemáticas em 1898. É nomeado
professor catedrático da cadeira de Cálculo Diferencial e Integral daquele estabelecimento
de ensino superior e aceite como professor da Escola Industrial Brotero da qual virá a ser
director em 1911.
Sidónio Pais modifica a lei eleitoral, sem sequer se dar ao trabalho de consultar o
Congresso e é eleito Presidente da República por sufrágio directo dos cidadãos eleitores,
obtendo, em 28 de Abril de 1918, 470 831 votos. Foi proclamado em 9 de Maio do mesmo
ano.
Durante o seu senado, são dignos de realce os seguintes factos:
- Em Fevereiro, é alterada a lei da separação entre a Igreja e o Estado;
- Em Março, é declarado o sufrágio universal;
- Em Abril, as tropas portuguesas são derrotadas na batalha de La Lys;
- Em Julho, são reatadas as relações com a Santa Sé.
Passado o estado de graça, sucedem-se as greves, as contestações, e as tentativas de pôr
fim ao regime sidonista. Em resposta, este decreta o estado de emergência em 13 de
Outubro. Consegue recuperar momentaneamente o controlo da situação, mas o
movimento de 5 de Dezembro estava ferido de morte. Nem a assinatura do armistício, em
11 de Novembro, nem a mensagem afectuosa do rei Jorge V de Inglaterra correspondente
ao acto vem melhorar a situação. Em 5 de Dezembro, Sidónio sofre um primeiro atentado,
durante a cerimónia da condecoração dos sobreviventes do Augusto de Castilho, do qual
consegue escapar ileso. Não conseguiu escapar ao segundo, levado a cabo por José Júlio
da Costa que o abateu a tiro, na Estação do Rossio, em 14 de Dezembro de 1918. Iníci
7. Canto e
CastroJoão do Canto e Castro Silva Antunes é eleito Presidente da República Portuguesa na
sessão do Congresso de 16 de Dezembro de 1918, segundo os princípios parlamentares
estabelecidos pela Constituição de 1911. Após a chamada para o primeiro escrutínio, em
que respondem 134 congressistas, os representantes monárquicos saem da sala, entrando
na urna somente 125 votos. Dado que eram necessários 131 para poder haver quórum,
procedeu-se a novo escrutínio, agora com a presença de 138 votantes. No primeiro, Canto
e Castro obteve 121 votos, José Relvas 1, Basílio Teles 1, Garcia Rosado 1, e uma lista em
branco. No segundo, Canto e Castro obteve 137 votos e só uma lista branca.
Ao longo dos seus 294 dias de mandato, irá empossar os governos de Tamagnini Barbosa,
que pouco durará mais do que um mês, a que se seguirá o de José Relvas, de 27 de Janeiro
a 30 de Março de 1919. O de Domingos Pereira, que, muito embora marque o regresso da
"República Velha", só vigora desde aquela última data até 29 de Junho. Por último, o do
coronel Sá Cardoso, saído das eleições de 11 de Maio que deram a vitória ao Partido
Democrático, terá uma vida mais longa, isto é, desde os últimos dias de Junho até 21 de
Janeiro de 1920.
Durante o período presidencial, Canto e Castro não teve tarefa fácil. A agitação política e
social, herdada do sidonismo, não abrandou, muito antes pelo contrário. No mês de
Janeiro de 1919, as forças monárquicas chefiadas por Paiva Couceiro vão proclamar o
regresso do regime monárquico, no Porto e em Lisboa. O núcleo de Monsanto é
desbaratado em poucos dias, mas a "monarquia do Norte" só será vencida cerca de um
mês depois.
Após um período de grande agitação das camadas laborais, Canto e Castro tenta renunciar
ao seu mandato, apresentando um documento para o efeito na sessão do Congresso de 3
de Junho de 1919. As intervenções de António Maria da Silva, António José de Almeida,
Costa Júnior, Jacinto Nunes e Domingos Leite Pereira, fazem-no desistir do seu propósito.
Até ao fim do seu mandato, em 5 de Outubro de 1919, merecem realce a visita do
Presidente do Brasil, Epitácio Pessoa, em 7 de Junho por três dias, o tratado de paz de
Versalhes assinado, em 28 de Junho, por Afonso Costa pela parte portuguesa, a criação da
Confederação Geral de Trabalhadores em 13 de Setembro, e o aparecimento do Partido
Republicano Liberal, resultante da fusão dos partidos Evolucionista e Unionista.
Iníci
8. António José
de Almeida
O Dr. António José de Almeida foi eleito Presidente da República na sessão do Congresso
de 6 de Agosto de 1919, ao fim do terceiro escrutínio.
Durante o período presidencial, os momentos de felicidade vividos aquando das visitas a
Portugal dos reis da Bélgica e do príncipe do Mónaco, da viagem de Gago Coutinho e
Sacadura Cabral e sobretudo do momento alto da visita do Presidente português ao Brasil,
entre 17 de Agosto e 27 de Setembro de 1922, integrada nas comemorações do
centenário daquele jovem país, não conseguem fazer esquecer o clima de grande
perturbação global que se vive na sociedade portuguesa. Como grande pano de fundo, a
epidemia de tifo, que só no ano de 1919 provoca mais de 2000 vítimas.
No tecido social, as greves constituem a palavra de ordem. Dos trabalhadores dos
telefones e da indústria corticeira, em Janeiro de 1920. Em Março, ferroviários, correios e
telégrafos e tabacos. Em Setembro, novamente os ferroviários. Em Janeiro de 1921, greve
geral dos trabalhadores da Imprensa que irá durar cerca de quatro meses. Em Fevereiro
de 1922, Carris e conservas de peixe de Setúbal e, em Agosto do mesmo ano, greve geral
contra a carestia de vida, seguidas de tantas outras levadas a cabo ao longo do ano de
1923.
Como exemplo de actos de rebeldia revolucionária, os acontecimentos de 19 de Outubro
de 1922 constituem marco frisante, com o final dramático das mortes de António Granjo,
chefe do Governo, Machado Santos e Carlos da Maia. As eleições sucedem-se: Maio de
1919, Julho de 1921 e Janeiro de 1922.
Os governos, por último. Não contando com o de Sá Cardoso, que continuou até 21 de
Janeiro de 1920, António José de Almeida vai dar posse a dezasseis chefes de governo.
Só entre 21 de Janeiro de 1920 e 2 de Março de 1921, sucedem-se sete. Domingos Pereira,
António Maria Baptista, José Ramos Preto, António Maria da Silva, António Granjo, Álvaro
de Castro e Liberato Pinto.
No ano de 1921, vai investir mais seis. Bernardino Machado, Barros Queirós, António
Granjo, Manuel Maria Coelho, Maia Pinto e Cunha Leal. O ano de 1922 será reservado
para três governos de António Maria da Silva, conseguindo-se uma certa acalmia.
No meio desta barafunda, a que o desentendimento que grassa entre as individualidades
que constituem a classe política não é alheio, sente-se uma cada vez maior aceitação à
presença dos militares na acção governativa, prenúncio dos acontecimentos do 28 de
Maio. Iníci
9. Teixeira Gomes
Nasceu a 27 de Maio de 1860, em Vila Nova de Portimão. Era filho de José Libânio Gomes
e de Maria da Glória Teixeira Gomes.
Além de proprietário abastado, o pai dedicava-se ao comércio de frutos secos em larga
escala, sendo um homem muito viajado, instruído em França, onde assistiu à revolução de
1848, advogava princípios republicanos, chegando a ser cônsul da Bélgica no Algarve.
Manuel Teixeira Gomes foi eleito Presidente Da República na sessão do Congresso de 6 de
Agosto de 1923, após um acto eleitoral muito renhido, em que o resultado final só foi
conhecido ao fim do terceiro escrutínio.
De início, com o objectivo de se inteirar dos problemas, pede a António Maria da Silva
para prosseguir no Governo, ao mesmo tempo que convida Afonso Costa. Depois deste
ter, finalmente, declinado o convite, recomeçou a dança dos executivos.
O de Ginestal Machado dura um mês e três dias, o de Álvaro de Castro, seis meses e
dezanove dias, quatro meses e onze dias o de Alfredo Rodrigues Gaspar, que terminará a
22 de Novembro de 1924, abrindo uma crise geral que só terminará com a queda da I
República. Os dois meses e vinte e três dias de José Domingos dos Santos, os quatro meses
e meio de Vitorino Guimarães, os trinta e um dias de António Maria da Silva, e os quatro
meses e meio de Domingos Pereira, só vêm confirmar o ambiente de perturbação
existente.
Perante o quadro de efervescência política, social e militar, se nos lembrarmos das greves
e das tentativas de tomada do poder, de que são exemplo os acontecimentos militares de
18 de Abril de 1925, Teixeira Gomes sentindo, por um lado, que as forças republicanas
estão cada vez mais isoladas e desunidas, e, por outro, que não dispõe de poderes para
poder intervir no quadro legal imposto pela Constituição, resigna do seu mandato, em 11
de Dezembro de 1925.
Em 17 de Dezembro, embarca no paquete grego Zeus, não regressando mais em vida a
Portugal. Iníci
10. Bernardino
Machado
Bernardino Machado ocupa o 3.º e 8.º lugares de mais alto magistrado da Nação, sendo
eleito por duas vezes Presidente da República. Não chegou a cumprir nenhum deles até
final, abortados que foram, o primeiro pelo movimento de Sidónio Pais e o segundo pelo
movimento militar do 28 de Maio de 1926.
Após a renúncia de Manuel Teixeira Gomes, Bernardino Machado foi novamente eleito
Presidente da República, em 11 de Dezembro de 1925.
As tentativas de golpe militar sucedem-se. Em Fevereiro de 1926, o de Martins Júnior e
Lacerda de Almeida. Os convites a Gomes da Costa já vêm do princípio do ano. Adivinhava-
se o golpe militar que se concretizou em 28 de Maio de 1926.
Iníci
11. Mendes
Cabeçadas
Nasceu em Loulé a 19 de Agosto de 1883 e morreu em Lisboa a 11 de Junho de 1965.
Oficial de Marinha. Maçon. Teve papel importante no 5 de Outubro de 1910, revoltando o
Adamastor.
Deputado (1911 e 1915).
Aquando do 28 de Maio estava ligado há vários anos à oposição ao Partido Democrático,
então no Governo. Chefia a conspiração em Lisboa. Obteve do Presidente Bernardino
Machado a chefia do Governo (31.5.1926), assumindo também quase todas as pastas; e
recebe, nesse mesmo dia, a renúncia deste à chefia do Estado, que passa a acumular,
enquanto chefe do Ministério.
A sua perspectiva seria a de um golpe anti Ministério e anti Partido Democrático,
reformista, mas que não poria em causa o essencial do regime constitucional vigente. O
afastamento expedito (17.6.1926) deste aparente primeiro homem forte da Ditadura, que
de facto nunca teve força para exercer minimamente os poderes - nomeadamente
presidenciais - que supostamente tinha, e o triunfo a curto prazo de Carmona, marcaram a
vitória da perspectiva republicana autoritária e conservadora.
Desde então, passou para as fileiras da oposição: esteve envolvido em conspirações
militares (e.g. 1946 e 1947), e o seu último gesto político significativo foi ser um dos três
primeiros subscritores do Programa para a Democratização da República (1961).
Iníci
12. Gomes da Costa
Até 1915, esteve quase ininterruptamente na Índia e em África - Moçambique, Angola,
São Tomé. Aí conquistou o prestígio que a I República procurou utilizar, ao nomeá-lo
comandante da 1ª divisão do CEP (Corpo Expedicionário Português). A campanha da
Flandres, não beliscou, pelo contrário, reforçou esse prestígio. Como quase todos os
africanistas, tinha pouca ou nenhuma simpatia pelo republicanismo e - imprudência típica
nele - não fez segredo de que acreditava que se fosse ele a comandar as forças
governamentais, outro teria sido o resultado do 4-5 de Outubro de 1910; também típico e
generalizado o facto de não se ter demitido com a instauração da República, que, por sua
vez, tem de contemporizar com estes oficiais prestigiosos. Mesmo quando no início dos
anos 20 - parece que motivado por problemas financeiros, além de razões políticas e de
temperamento - se envolve em conspirações, a solução preferida pelo Governo foi enviá-
lo ao Ultramar, como inspector militar (1922-1924). De regresso à Metrópole, filia-se no
Partido Republicano Radical, dirigido por Cunha Leal, de oposição de direita ao PRP
(Partido Republicano Português)-Partido Democrático.
Convidado à última hora por Sinel de Cordes para chefiar o golpe que se preparava, foi
bem sucedido, in extremis, a 28 de Maio de 1926, quando já contemplava a fuga e o exílio.
Marcha então de Braga para Lisboa, onde entra triunfalmente, a cavalo, à frente das
forças revoltosas (6.6.1926). Afasta Mendes Cabeçadas, assume deste a presidência do
Ministério e, ainda que de forma não explícita, a chefia do Estado. No entanto, a sua
passagem por ambas as posições (17.6 a 9.7.1926) foi pouco menos transitória que a do
seu antecessor. Foi afastado por Carmona e Sinel de Cordes, devido à sua incapacidade
para gerir os delicados equilíbrios da nova situação: tendo demitido Carmona e outros
ministros (7.7.1926) e, perante a pressão de diversas unidades militares, recusado recuar,
foi declarado deposto. Manteve, no entanto, o seu prestígio. Daí ter-lhe sido proposto
afastar-se apenas da chefia do Governo, mas manter-se na Presidência da República, o
que recusou. Foi então preso e deportado para os Açores (11.7.1926), para evitar que
cristalizassem descontentamentos em torno de si. Ainda aí, Carmona fê-lo marechal - o
que se repetirá com frequência entre os ex-presidentes militares. Autorizado a regressar -
o que fez (Setembro de 1927) - quando a situação foi considerada suficientemente
estabilizada; e para evitar o risco de que morresse - mártir - nos Açores. Segundo Salazar,
manteve longas conversas com ele em 1928. Faleceu pobre e desiludido.
Iníci
13. ÓscarCarmona
Nasceu em Lisboa em 1869. Morreu em Lisboa, a 18 de Abril de 1951.
Pais: Inácio Maria Machado de Morais Carmona (general do Exército); Maria Inês de
Fragoso Corte-Real.
Cônjuge: Maria do Carmo Ferreira da Silva.
Formação: Colégio Militar (1882-1888); Escola do Exército (1889-1892).
Profissão: oficial de Cavalaria - aspirante (1892), alferes (1894), capitão (1910), major
(1910), tenente-coronel (1916), coronel (1919), general (1922); marechal (1947).
Cargos: membro da Comissão de Reforma do Exército (1911); instrutor da Escola Central
de Oficiais (1913-1914); director da Escola Prática de Cavalaria de Torres Novas (1918-
1922); comandante da IVª Divisão - Évora (1922-1925); ministro da Guerra (1923);
presidente do Ministério (1926-1928); ministro dos Negócios Estrangeiros (1926).
Era o Presidente da República, implicitamente, como presidente do Ministério, desde
9.7.1926, já que não existia presidente; foi nomeado, interinamente, por decreto, para o
cargo a 16.11.1926; foi eleito, por sufrágio directo, presidente (25.3.1928); e
sucessivamente reeleito sem opositor (17.2.1935, 8.2.1942, 13.2.1949), no entanto nesta
última data, a oposição chegou a apresentar a candidatura do general Norton de Matos,
que se retirou antes da votação. Foi portanto Presidente de 16.11.1926 a 18.4.1951.
Iníci
14. Craveiro Lopes
Nasceu em Lisboa a 12 de Abril de 1894, e faleceu também em Lisboa a 2 de Setembro de
1964.
Filho de João Carlos Craveiro Lopes e de Júlia Clotilde Cristiano Craveiro Lopes. Uma
família de tradição militar. O pai foi combatente na Flandres e prisioneiro em La Lys,
durante a I Grande Guerra, militar do regime do Estado Novo, exerceu funções de
governador-geral da Índia e de comandante da l.ª Região Militar. Casou com Berta Ribeiro
Artur.
Disputou a campanha eleitoral indicado pela União Nacional.
Pela oposição democrática e republicana concorreu o almirante Quintão Meireles.
Pelo Partido Comunista apresentou-se o professor Ruy Luís Gomes. Este último foi
considerado sem idoneidade, portanto não elegível, pelo Supremo Tribunal, ao abrigo da
Lei n.º 2048, de 11 de Junho de 1951, que introduziu novas alterações ao texto
constitucional de 1933.
O almirante Quintão Meireles desistiu. Foi forçado a retirar a sua candidatura na véspera
das eleições.
Não houve pois opositores à eleição, tendo Craveiro Lopes ganho com cerca de 80 % dos
votos feitos.
Iníci
15. Américo Tomás
Nasceu em Lisboa, a 19 de Novembro de 1894, e faleceu a 18 de Setembro de 1987, em
Cascais.
Em 1944, é chamado para ocupar o cargo de ministro da Marinha, cargo que irá ocupar
até 1958. Neste cargo tentou reabilitar a Marinha de Guerra recorrendo ao apoio da NATO
e impulsionou o desenvolvimento da Marinha Mercante.
É nomeado, em 1958, como candidato pela União Nacional, para disputar as eleições
contra o general Humberto Delgado, candidato da oposição, já que Arlindo Vicente,
candidato pelo PCP, tinha desistido no seguimento do "Pacto de Cacilhas".
A 8 de Junho de 1958, enquanto decorre o acto eleitoral, é publicado um decreto-lei
proibindo a oposição de inspeccionar o funcionamento das assembleias de voto. Os
números oficiais fornecidos pelo Governo dão apenas 24% no Continente e Ilhas, 31,7%
em Angola e 30% em Moçambique ao general Delgado. Os totais oficiais apurados deram
cerca de 75% dos votos expressos a Américo Tomás e 25% ao general Humberto Delgado,
o que corresponde a 758 998 votos e 236 528 votos, respectivamente, para cada um dos
candidatos. É eleito o candidato da União Nacional, Américo Tomás.
A 29 de Agosto de 1959 é alterado o texto constitucional, através da Lei n.º 2100.
A Lei prevê que o supremo magistrado da Nação passe a ser eleito por um colégio eleitoral
restrito de 602 membros. Esses membros são os deputados da Assembleia Nacional,
membros da Câmara Corporativa, representantes das estruturas administrativas dos
territórios ultramarinos e representantes das câmaras municipais. O Colégio Eleitoral é o
resultado das eleições de 1958. Foi criado para evitar situações problemáticas para o
regime, como a hipótese de vir a ser eleito um candidato da oposição.
Américo Tomás será reeleito para o cargo, em 1965 e 1972, por colégio eleitoral.
Ocupará o cargo de 9 de Agosto de 1958 até 25 de Abril de 1974, altura em que é
demitido.
Iníci
16. António de
Spinola
Nasceu a 11 de Abril de 1910, em Estremoz, no Alto Alentejo, e faleceu em Lisboa a 13 de
Agosto de 1996.
Em Novembro de 1973, é convidado por Marcelo Caetano, numa tentativa de o colocar no
regime, para ocupar a pasta de ministro do Ultramar, cargo que não aceita. A 17 de
Janeiro de 1974, é nomeado para vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, por
sugestão de Costa Gomes, cargo de que é demitido em Março, por se ter recusado a
participar na manifestação de apoio ao Governo e à sua política.
A 25 de Abril de 1974, como representante do MFA(Movimento das Forças Armadas),
aceita do Presidente do Conselho, Marcelo Caetano, a rendição do Governo, o que na
prática significa uma transmissão de poderes.
Com a instituição da Junta de Salvação Nacional, órgão que passou a deter as atribuições
dos órgãos fundamentais do Estado, a que presidia, é escolhido pelos seus membros para
o exercício das funções de Presidente da República.
Ocupará a Presidência da República a 15 de Maio de 1974, cargo que irá exercer até 30 de
Setembro de 1974, altura em que renuncia e é substituído pelo general Costa Gomes.
Iníci
17. Costa Gomes
Nasceu em Chaves a 30 de Junho de 1914, tendo falecido em 31 de Julho de 2001.
Em 1970, exerceu as funções de comandante da Região Militar de Angola, onde procedeu
à remodelação do comando-chefe e é o impulsionador da ideia de entendimento militar
com a UNITA (União para a Independência Total de Angola), entendimento este quebrado
em 1972, por erros não imputáveis ao seu comando. É nomeado para exercer o cargo de
chefe do Estado-Maior das Forças Armadas a 12 de Setembro de 1972, em substituição do
general Venâncio Deslandes.
É exonerado do cargo em Março de 1974 , pouco antes do 25 de Abril, por se ter recusado
à prestação de lealdade ao governo de Marcelo Caetano.
Foi um dos sete militares que compuseram a Junta de Salvação Nacional, em Abril de
1974, após o golpe de estado que derrubou o regime do Estado Novo.
De 25 de Abril a 30 de Setembro de 1974 exerceu as funções de chefe do Estado-Maior
General das Forças Armadas com prerrogativas de primeiro-ministro.
Assume a Presidência da República por indicação da Junta de Salvação Nacional, devido à
demissão do general Spínola a 30 de Setembro de 1974.
Ocupará o cargo de Presidente da República até 27 de Junho de 1976, altura em que se
realizaram as eleições que levaram à Suprema Magistratura da Nação o general Ramalho
Eanes.
Iníci
18. Ramalho EanesPrimeiro mandato eleito à primeira volta a 27.6.1976 (61,59% - 2 967 137 votos). Reeleito
para um segundo mandato à primeira volta a 7.12.1980 (56,44% - 3 262 520 votos).
Foi da geração de oficiais que, tendo iniciado a carreira nos finais dos anos 50, veio fazer
toda a guerra colonial e, em 1974, já com postos intermédios - majores, tenentes-coronéis
- vão assumir a chefia do movimento de contestação às alterações à carreira militar,
efectuadas por Marcelo Caetano e ao Congresso dos Combatentes (1973) e do Movimento
das Forças Armadas que resulta da radicalização e politização desses objectivos iniciais. Em
25.4.1974, está em Angola, pelo que não participa nas operações militares que derrubam
o Estado Novo, mas foi imediatamente chamado a Lisboa (durante a sua comissão na
Guiné tinha estabelecido relações com Spínola e Otelo - seu companheiro de camarata -
tendo exercido sob as ordens do primeiro.
O seu primeiro mandato foi marcado pela questão militar, onde, tal como Costa Gomes,
aos poderes de comandante-chefe das Forças Armadas, enquanto Presidente da
República, se juntavam os de Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, e ainda os de
por inerência presidir ao Conselho da Revolução. Acentuou sempre que a missão das
Forças Armadas, era tão-só assegurar que as escolhas legítimas em eleições livres fossem
respeitadas. A sua actuação foi no sentido de restabelecer a hierarquia e a disciplina e de
impor o retorno aos quartéis. Neste aspecto essencial da normalização, o seu sucesso foi
total e decisivo.
Uma das componentes fundamentais das suas iniciativas externas, foi a relação com os
países da NATO, que deram mostras do seu apoio às iniciativas do Presidente Eanes no
sentido acima descrito. E, num contexto ideológico nacional ainda muito esquerdizado,
mesmo entre os moderados, as relações com países "não-alinhados" (e.g. Jugoslávia de
Tito, com o qual parece ter tido real empatia) (1977 e 1979). Não menos empatia revela
com os líderes das antigas colónias, com as quais considera prioritário conseguir
normalizar as relações: viagens à Guiné (1978, 1979 e 1982,), Cabo Verde (1978 e 1980),
São Tomé (1979) e Moçambique (1980). Angola foi excepção (só 1982) devido aos
problemas existentes (guerra civil; golpe de Nito Alves). Recorreu, por isso, à mediação de
Luís Cabral, na Cimeira de Bissau (Junho de 1978). As relações com a nova Espanha do rei
Juan Carlos I, mereceram-lhe também atenção (visitas em 1977 e 1978).
A sua actuação, a nível de política interna, foi bem mais difícil e controversa. A sua ideia da
Presidência como um poder arbitral mas que podia e devia criticar publicamente o
Governo e os diversos partidos, esperando assim corrigir a actuação destes, foi vista pelos
líderes partidários como um desafio à sua autoridade.
Iníci
19. Mário Soares
Nasceu em Lisboa a 7 de Dezembro de 1924.
A 26.1.1986 na 1.ª volta das eleições presidenciais Mário Soares obtém 25,43% (1 443 683
votos), face aos 46,31% (2 629 597 votos) de Freitas do Amaral, 20,88% (1 185 867 votos)
de Salgado Zenha e 7,38% (418 961 votos) de Lurdes Pintassilgo.
Mário Soares é eleito (51,18% - 3 010 756 votos) à 2.ª volta a 16.2.1986, derrotando
Freitas do Amaral (48,82% - 2 872 064 votos).
Foi reeleito a 13.1.1991 (70,35% - 3,459 521 votos). Os candidatos derrotados foram
Basílio Horta (14,16% - 696.379 votos), Carlos Carvalhas (12,92% - 635 373 votos), e Carlos
Marques (2,57% - 26 581 votos).
Foi Presidente da República de 9 de Março de 1986 a 9 de Março de 1996.
Os seus dois mandatos foram marcados pela chamada coabitação, i.e: um presidente
socialista, um governo PSD; ou, mais concretamente, pela relação política do Presidente
Mário Soares, com o primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva (1985-1995). Este fora o
responsável pela queda do “bloco central" e um apoio fundamental de Freitas do Amaral,
o que pareceria pouco auspicioso para o bom funcionamento dessa relação. No entanto,
quando (3.4.1987) o governo minoritário de Cavaco Silva cai, Soares apercebendo-se da
popularidade deste, e sem simpatia por um governo coligando o PS com o PRD (Partido
Renovador Democrático), que lhe parecia frágil e podendo motivar acusações de falta de
isenção, convocou eleições antecipadas (28.4.1987), que dão ao PSD (Partido Social
Democrata), a primeira de duas maiorias absolutas no Parlamento. Durante esse XI
Governo Constitucional, nem Cavaco nem Soares parecem desejar, numa conjuntura
muito favorável, envolver-se em conflitos. A estabilidade era importante na perspectiva de
eleições que quer um quer outro iriam enfrentar. O Presidente Soares, desencadeia a
iniciativa inovadora das "Presidências Abertas", transferindo simbolicamente o poder
presidencial para capitais de distrito de norte a sul, com enorme sucesso mediático e
popular e em que se destaca a sua empatia com as populações e os media, o que leva
alguns a criticá-las como sendo uma espécie de campanha eleitoral contínua. Esta primeira
fase da coabitação - relativamente pacífica - mereceu o apoio da maioria do eleitorado, o
que foi notório, na nova maioria absoluta do PSD nas legislativas de 1991 e na vitória
esmagadora de Soares apoiado pelo próprio PSD nas presidenciais de Janeiro de 1991.
Iníci
20. Jorge Sampaio
Desde a infância, fez estudos musicais e, por imperativo da carreira do pai, passou largo
tempo nos EUA e na Inglaterra, experiência que o marcou muito. Frequentou os estudos
secundários nos liceus Pedro Nunes e Passos Manuel.
Após a Revolução do 25 de Abril de 1974, é um dos principais impulsionadores da criação
do Movimento de Esquerda Socialista (MES), do qual se desvincula, todavia, logo no
congresso fundador em Dezembro do mesmo ano, por discordância de fundo com a
orientação ideológica aí definida.
No ano de 1989, é eleito Secretário-Geral do Partido Socialista, cargo que exerce até 1991,
e é designado, pela Assembleia da República, como membro do Conselho de Estado.
Em 1989, decide concorrer à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, cargo para o qual
é, então, eleito e depois reeleito, em 1993. Esta candidatura assumiu, na altura, um
grande significado político e contribuiu para dar às eleições autárquicas um relevo
nacional. Como Presidente da Câmara de Lisboa e à frente de uma equipa, afirmou uma
visão estratégica, com recurso a novas concepções e métodos de planeamento, gestão,
integração e desenvolvimento urbanístico.
Em 1995, Jorge Sampaio apresenta a sua candidatura às eleições presidenciais. Recebe o
apoio de inúmeras personalidades, independentes e de outras áreas políticas, com
destaque na vida política, cultural, económica e social, e do Partido Socialista. Em 14 de
Janeiro de 1996, é eleito, à primeira volta. Foi investido no cargo de Presidente da
República, no dia 9 de Março de 1996, prestando juramento solene. Cumpriu o seu
primeiro mandato exercendo uma magistratura de iniciativa na linha do seu compromisso
eleitoral. Apresentou-se de novo e voltou a ser eleito à primeira volta, em 14 de Janeiro de
2001, para um novo mandato.
Jorge Sampaio manteve, ao longo dos anos, uma constante intervenção político-cultural,
nomeadamente através da presença assídua em jornais e revistas (Seara Nova, O Tempo e
o Modo, República, Jornal Novo, Opção, Expresso, O Jornal, Diário de Notícias e Público,
entre outros).
Em 2000, publica o livro Quero Dizer-vos, em que expõe a sua visão actualizada dos
desafios que se põem à sociedade portuguesa. As suas intervenções presidenciais têm sido
reunidas nos livros Portugueses I, II, III, IV, V e VI.
Iníci
21. Cavaco Silva
Aníbal Cavaco Silva tomou posse como 19º Presidente da República Portuguesa em 9 de
Março de 2006. Fora eleito, à primeira volta, no escrutínio presidencial de 22 de Janeiro,
ao qual se apresentou com uma candidatura pessoal e independente.
Afirmando que os desafios que Portugal enfrenta exigem uma magistratura presidencial
que favoreça consensos alargados em torno dos grandes objectivos nacionais, o Prof.
Aníbal Cavaco Silva iniciou o seu mandato defendendo a promoção de uma estabilidade
dinâmica no sistema político democrático e uma cooperação estratégica entre os vários
poderes.
Aníbal Cavaco Silva é licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências
Económicas e Financeiras, Lisboa, e doutorado em Economia pela Universidade de York,
Reino Unido. Foi docente do ISCEF, Professor Catedrático da Faculdade de Economia da
Universidade Nova de Lisboa e, quando foi eleito Presidente da República, era Professor
Catedrático na Universidade Católica Portuguesa.
Foi investigador da Fundação Calouste Gulbenkian e dirigiu o Gabinete de Estudos do
Banco de Portugal, instituição à qual regressou posteriormente como consultor. Exerceu o
cargo de ministro das Finanças e do Plano em 1980-81, no governo do primeiro-ministro
Francisco Sá Carneiro, e foi presidente do Conselho Nacional do Plano entre 1981 e 1984.
Presidiu ao Partido Social Democrata (PSD) entre Maio de 1985 e Fevereiro de 1995.
O Presidente Cavaco Silva é Doutor Honoris Causa pelas Universidades de York (Reino
Unido), La Coruña (Espanha), Goa (Índia), León (Espanha) e Heriot-Watt (Edimburgo,
Escócia), membro da Real Academia de Ciências Morais e Políticas de Espanha, do Clube
de Madrid para a Transição e Consolidação Democrática e da Global Leadership
Foundation. Iníci